Guia de orientacao_para_varejo_contratacao_de_projeto

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Guia de Orientacao para oVarejo: Contratacao de Projeto ˜ ˜

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Guia de Orientacaopara oVarejo:Contratacao de Projeto

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Tel/Fax: 0012 3456-7890E-mail: [email protected]

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Fotos da Capa: Lojas Nicoboco, Nosso Bairro, Gabriela Calçados, Drogaband, Construdecor, Planet Ice Cream.Fotógrafos: A6 Design + Arquitetura, Carlos Kipnis, Daniel Renault, Nelson Kon.

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Prezado Colega Varejista,

É com grande satisfação que passamos às suas mãos este primeiro

volume de nosso Guia.

O mercado atual já não permite amadorismo.

Todos segmentos sofrem o efeito de uma concorrência cada vez maior,

e só os profissionais sobrevivem. Ao mesmo tempo, nunca fomos

tão bombardeados de informações!

É virtualmente impossível administrar nosso negócio e ao mesmo

tempo nos manter informados sobre tantos assuntos, que, muitas vezes,

são realmente importantes para o desenvolvimento do próprio negócio.

Portanto, é necessário nos cercar de profissionais especializados em

suas áreas e de fontes confiáveis de informação que nos ajudarão

a ser bem sucedidos em nossa atividade principal.

É exatamente este o objetivo da ABIESV ao elaborar este Guia.

Queremos compartilhar com nossos clientes os muitos anos

de conhecimento acumulado pelos melhores profissionais

do mercado de equipamentos e serviços para varejo. Por que?

Porque seu sucesso é o nosso! A cada loja que se abre ou se expande,

nosso mercado se amplia, o cliente exige mais qualidade, empregos

são criados, tecnologias se desenvolvem e mais profissionalismo

é necessário em todas as pontas da cadeia de vendas.

Assim, em nome da ABIESV e seus associados, desejo um bom uso

destas informações, que organizamos especialmente para você,

e nossos votos de muito sucesso.

Marcos AndradePresidente da Abiesv

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1.O QUE E A ABIESV?

A Abiesv – Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços parao Varejo - é uma associação criada em 4 de dezembro de 2003 por um grupode fornecedores de equipamentos e serviços para o varejo. Atualmente, reúnecerca de 50 empresas representativas em sua área de atuação, incluindofabricantes de gôndolas, móveis em geral, softwares de automação, manequinse sistemas de telefonia, além de escritórios de arquitetura, design, visualmerchandising e consultoria de marcas.Os associados da Abiesv fornecem para grandes ícones do varejo brasileiro,como Lojas Americanas, Grupo Pão de Açúcar, C&A, Renner e Riachuelo, alémde redes de franquias como Mc Donald’s e centenas de lojistas independentespelo país.Para mais informações, acesse o site www.abiesv.org.br

2.POR QUE CONTRATAR UM PROJETO?

Muitas vezes o lojista tem problemas ao iniciar um novo projeto, o que nãoé de se estranhar porque, afinal, o seu negócio envolve construção e/oureforma, mas não é esta sua principal atividade.

Uma das grandes vantagens de se contratar e dedicar tempo ao projetoé a economia que se tem como resultado. Sempre é bom lembrar que projetoe planejamento significam economia na obra. Com um projeto bem elaboradopara a sua loja, você faz uma concorrência entre empresas executoras, avaliapreços e currículos, negocia, e como resultado tem o projeto ideal para o seunegócio, com o menor custo, e sem surpresas no decorrer da obra.Você vai ter maior lucro com um resultado melhor.

Mas o maior diferencial em contratar um projeto de um Arquiteto de Varejoé que ele vai encantar o cliente. Vai criar uma atmosfera promotora de vendas,fazendo com que o produto brilhe e interaja com o cliente. Resumindo, sua lojavai ser mais atraente, encantadora e vendedora.

3.POR QUE CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO?

Será que alguém discorda de que, em uma loja bem projetada as pessoasapreciam melhor a mercadoria, se dispõem a passar mais tempo, comprammais e retornam mais freqüentemente?

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Não, está claro que a loja, junto com a vitrine e o sistema de exposição internade produtos, é a ferramenta de marketing mais poderosa dos lojistas na batalhapela sua sobrevivência.

Por que então lojas interessantes acabam sendo quase que uma exceção namaioria dos shoppings? Por que será que tantos lojistas adiam a decisãode reformar a loja?

Aí começam as situações específicas do varejo.

Uma loja deve ser concebida para chamar a atenção de um determinadosegmento de público. Deve atrair, interessar, convidar a entrar, induziro relacionamento cliente x produto e principalmente, promover vendas.

Para atingir este objetivo, a imagem projetada pela loja deve deixar claro parao consumidor a sua proposta, seu posicionamento de moda, comportamentoe estilo de vida, sua faixa de preço, o nível do serviço prestado, critérios deprestígio, exclusividade, etc.

A Loja como Canal de Comunicação

O projeto deve ser desenvolvido estrategicamente para refletir e enfatizar estascaracterísticas, emocionando o consumidor e criando laços afetivos entre elee o ambiente de varejo. A loja deve comunicar-se com o cliente e este processo de comunicação se dáa partir do projeto, da decoração interna, da definição de equipamentos

"O Empório Chiappetta, quando decidiu expandir suas lojas,procurou uma empresa com visão atualizada das necessidades

do Varejo, que conseguisse transmitir na montagem da lojaos valores que a marca, com quase 100 anos,

criou com seus consumidores ao longo do tempo.A KN Associados mostrou suas competências em todas as etapas, daidéia até as chaves para iniciar a operação da loja, e hoje, é nossa

parceira credenciada para a implantação da rede de franquias."

Eduardo Chiappetta, Empório Chiappetta

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"O motivo que levou a Nicoboco a trabalhar com a A6 Design +Arquitetura foi muito simples. Para obter um bom resultado de

vendas, temos que oferecer aos clientes um ambiente adequadopara que ele se sinta à vontade, tendo produtos variados

e bem expostos graças ao bom projeto de arquitetura e à boacomunicação visual. Além disso oferecer um bom atendimentono setor 'extra vendas'. A A6 realizou todos os nossos pedidos,

transformando nossa loja em um mini shopping center. E, desde já,agradecemos à A6, não só pelo bom trabalho realizado,

mas também pelo resultado rapidamente alcançado."

David Youssef - sócio diretor da Nicoboco, indústria e rede de lojas

de Surfwear e Streetwear

de parede, solo e da vitrine. E todos esses trabalhos devem ser executadospor especialistas.

É preciso lembrar que a maioria das decisões de compra são tomadas dentroda loja e que portanto a sua imagem é uma das ferramentas de marketing maispoderosas que o lojista tem a seu favor. É um importante diferencial competitivoem um cenário tão concorrido e profissionalizado como o de hoje.

Viabilizando Sonhos

O projeto deve atender aos critérios e normas de exposição e apresentaçãode produtos, visual merchandising, logística, abastecimento e ainda, favorecero sistema de atendimento, caixa e pacote característico de cada cadeia.

Deve respeitar e facilitar determinados procedimentos de manutenção,segurança e operação, ser facilmente replicável e rapidamente executado,de modo a incentivar o processo de expansão das redes.

O projeto, portanto, também é um fator decisivo nos custos de implantação,operação e manutenção da loja. Como as margens de lucro do varejo tem sereduzido, estas questões passam a ser cada vez mais consideradas.Conhecer e especificar fornecedores e prestadores de serviço adequados,identificados com o segmento e conhecedores das dificuldades, exigências

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e características do trabalho é igualmente importante. Também é dever doarquiteto de varejo manter um relacionamento forte e constante com estesegmento especializado do mercado.

Existem algumas diferenças entre escritórios de Arquitetos de Varejo, no quediz respeito à gama de serviços que oferecem e ao projeto de arquitetura em siPodem oferecer também, por exemplo, projeto de visual merchandising oude comunicação visual, acompanhar ou tocar a obra, e assim por diante.

O mercado hoje não admite amadorismos. É necessário contratar um profissionalcom conhecimento específico da área, com expertize e know-how em varejo.Se você tem um problema cardíaco, você procura um cardiologista, não umclínico geral. O mesmo acontece em relação a contratação de um advogadode um engenheiro: todas as carreiras se especializam cada vez mais.

O Arquiteto de Varejo tem história na área. Muitos começaram trabalhando paraou dentro de grandes redes. Buscam incessantemente conhecimento, viajando,visitando, comparando, buscando informações, tendências, novas tecnologias.Importante ressaltar que são de Varejo: transitam por todos os segmentos,podendo desenvolver projetos tanto de uma loja de calçados, como deperfumaria, como de comida, etc.A experiência e conhecimento do Arquiteto de Varejo proporciona um customenor na obra, resultando em uma loja vendedora e vencedora.

4.COMO CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO?

É muito importante que qualquer organização de varejo leve em consideraçãoestes aspectos ao contratar um escritório de arquitetura, evitando escolhergeneralistas e, optando por um dos que tenha se especializado neste fascinantesegmento.

Participam da ABIESV vários escritórios que tem esta vocação, que se dedicamhá anos a seguir o comportamento do consumidor e a compreender comosomar talento e criatividade a questões técnicas e operacionais.

Profissionais que optaram por focar sua atividade no varejo, convivendo no diaa dia com seus clientes e com os clientes dos seus clientes. Encostandoa “barriga no balcão”, ouvindo e procurando compreender as solicitaçõesdas equipes de venda.Use os serviços da associação para identificá-los, consulte seus currículos ecomprove a competência dos profissionais através de seus clientes.

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Você descobrirá que, mais do que parceiros dos lojistas, os arquitetos varejistassão co-responsáveis pelo sucesso comercial dos projetos que executam.

5.O QUE E UM PROJETO DE VAREJO?

O projeto de varejo é um projeto de arquitetura e deve ser baseado em dadosdo negócio. É um projeto baseado em fatores ‘científicos’, não em gosto,nem em palpites.

O conceito do projeto (partido arquitetônico) é definido a partir da análisedos seguintes itens:• Produto vendido;• Público-alvo;• Localização;• História da empresa;• Briefing, o mais completo e detalhado possível, elaborado pelas pessoas quecuidam do marketing da empresa ou pelo proprietário, enfim, quem conheceprofundamente a empresa e o negócio;• Imagem a ser transmitida ao cliente;• Metas / objetivos;• Verba disponível.

6.QUAL O PRAZO IDEAL PARA A CONTRATACAODE UM ARQUITETO DE VAREJO?

Deve ser analisado conforme a complexidade do projeto. O prazo normal parauma loja padrão de Shopping Center, de 80 m2, incluindo aprovação, é cercade 60 dias. A obra leva em média de 30 a 45 dias, considerando emissão depedidos de piso, luminárias e mobiliário. Ou seja, o processo todo consomeem torno de 90 dias. Assim como o profissional competente deve respeitara data de inauguração, é aconselhável que o lojista respeite esta necessidadede tempo.

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7.COMO DEVE SER DESENVOLVIDO UM PROJETOARQUITETONICO DE VAREJO?

O projeto arquitetônico é desenvolvido conforme as etapas a seguir:

1. Definição do Partido Arquitetônico/ConceitoA partir da análise dos dados descritos acima, é definido o conceito quenorteará o projeto.

2. Estudo PreliminarO Estudo apresenta o projeto em linhas gerais para aprovação do cliente.Apresenta a idéia, sem aprofundar detalhes técnicos, dimensões, etc.É composto por:• Levantamento cadastral: levantamento do edifício, ou seja, desenhos commedidas mostrando como ele é hoje. Deve ser feito por profissional competente.É composto por implantação, plantas, cortes e fachadas com dimensõesprecisas, documentando a real configuração atual do imóvel.• Proposta de Layout da loja (planta mostrando a distribuição dos expositoresde produto, localização do caixa, etc.);• Vistas das paredes ou perspectivas do interior da loja;• Vista ou perspectiva da fachada da loja.

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3. AnteprojetoUma vez aprovado o estudo, é desenvolvido o anteprojeto para aprovação docliente. Nesta etapa tudo é dimensionado e detalhado, todos os materiais e acaba-mentos são propostos. O Anteprojeto é apresentado, também, aos projetistasque forem necessários: estrutural (se houver um mezzanino, por exemplo),elétricohidráulico, luminotécnico, ar condicionado, bombeiro (equipamentos de emer-gência), paisagismo, visual merchandising, comunicação visual, vitrinismo, etc.

Em alguns casos, os projetos complementares podem ser desenvolvidospela própria construtora, uma vez que possua os engenheiros competentese experiência na área.

É composto por:• Implantação; em lojas de rua, mostra a localização da construção no terreno,estacionamento se houver, acessos, etc;• Layout da área de vendas;• Planta de paginação do piso;• Planta de forros e iluminação;• Cortes mostrando as vistas de todas as paredes da área de vendas;• Fachadas;• Planta, cortes e vistas dos expositores e mobiliários especiais em geral;• Planta, cortes e vistas das áreas de apoio, depósito, administração, sanitários,etc.O Anteprojeto também é encaminhado para aprovação dos órgãos competentes.Dá origem ao projeto para a prefeitura ou é entregue às administraçõesdos shoppings.

4. Projeto ExecutivoAprovado o Anteprojeto, os projetos complementares são revisados ecomplementados, para garantir a perfeita harmonia e integridade de todosos componentes. Isto garante que a obra seja realizada com o mínimo decontratempos e imprevistos.O Projeto Executivo é composto pelas mesmas pranchas (folhas / desenhos)apresentadas no Anteprojeto, só que mais detalhado.Inclui também as pranchas e cadernos dos projetos complementares.

O Projeto Executivo é encaminhado para a concorrência de execução.Normalmente é entregue à três empresas em cada área (construtoras,fornecedoras de equipamentos, etc.), especialistas em obras de varejo.Isto garante uma negociação justa e transparente, uma vez que é baseada emum único projeto, sem variações. Selecionadas as empresas, elas devem sercontratadas nesta fase, para certificar uma entrega planejada, com qualidadee sem atrasos.

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A obra só deve ser iniciada com o término do Projeto Executivo. Com tudodefinido, temos economia material e de tempo, resultando em vantagens parao cliente e empresa executora.Certifique-se que a empresa autora do projeto recolheu a ART (Anotação deResposabilidade Técnica) junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia).

Projetos SimplificadosConforme as características e necessidades do cliente, o projeto arquitetônicopode ser simplificado para que o cliente receba o que precisa e o arquitetoreceba sua justa remuneração.Esta definição pode ser negociada na contratação do arquiteto: o EstudoPreliminar pode incluir apenas layout e uma perspectiva interna, por exemplo.

INFORMACOES IMPORTANTES

1. Avaliando o investimento em um projeto

Um bom projeto envolve muitas horas de trabalho de profissionais especializa-dos, portanto, desconfie de um projeto muito barato. Um bom médico, dentista,advogado, etc. tem seu valor. Mas imagine que, um bom projeto, pode trazerótimos resultados comerciais, racionalizar espaços que custam muito caro, alémde permitir que a obra corra sem sobressaltos e com um prazo menor. Um bomprojeto tem um custo, mas tem como um de seus objetivos reduzir os gastosde obra.Amortize tudo isso no tempo, e veja se não vale a pena. O bom projeto podeaumentar em 30% suas vendas, fixa a imagem da sua marca, encanta e faz seucliente retornar. Converse com quem já trabalhou com um arquiteto de varejo.

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”Achamos importantíssimo usarmos serviços de um profissionalqualificado, como é o caso da Tecno Design. É fundamental para

que consigamos alcançar nossos objetivos, pois somente umarquiteto de varejo dará as informações corretas de layout da loja,

serviços prestados ao cliente, como departamentos e serviçosde informação da loja além, do visual estético de alto padrão”.

Artur Pinheiro, Supermercado Nazaré

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2. Como transmitir minhas idéias ao arquiteto

Você já tentou consultar um especialista? Peça currículo, visite lojas executadaspelo escritório e lembre-se de que, contratar um bom arquiteto, não significaque você vá deixar tudo a seu critério. Organize um roteiro claro a respeito dassuas expectativas em relação à loja. Descreva a suas linhas de produto, deserviços, enfim, seu negócio e público- alvo. Entregue tudo por escrito e confirase a loja projetada atende aos seus requisitos. Se você não está entendendo oprojeto, pergunte. Se não está contente com o projeto, peça uma nova alternativa.

3. Necessidade de conter os custos

Não economize além do necessário. Lembre-se de que, a qualidade dos materiaise da mão de obra empregada na execução da loja, refletirão diretamente napercepção de qualidade e exclusividade dos produtos nela comercializados.Um bom design pode substituir detalhes rebuscados e desnecessários,mas mesmo soluções simples precisam ser muito bem acabadas.

4. A manutenção da vitrine e do Visual Merchandising é importante

Se alguém te disse que ia ser fácil, mentiu. É cada vez mais complicado agradara um público cada vez mais informado e exigente, em um ambiente de crescentecompetitividade. Será preciso oferecer mais e melhores diferenciais competitivos.Você tem freqüentado super e hipermercados ultimamente?Tem visto o progresso das suas instalações?Lembre-se que, um projeto ótimo há quatro anos, hoje pode estar com o seuprazo de validade vencido. Isso mesmo. Da mesma forma que você não comeriaum pote de iogurte velho, as pessoas passam a evitar uma loja que foiultrapassada pela evolução do tempo, da moda e da concorrência.

Coragem! Se você (ou o seu público) não está contente com a sua loja, partapara outra. Da mesma forma que uma boa loja ajuda a levantar a sua marca,uma loja desatualizada afunda a sua imagem, ou o que resta dela.

5. Concorrência leal

A Abiesv desencoraja, firmemente, seus associados a participarem deconcorrências que envolvam a apresentação de idéias ou conceitos sem quehaja uma remuneração adequada. Os escritórios não-vencedores sãopenalizados duramente pela perda de tempo investido, e o ganhador não ganhanada, além da justa remuneração pelo seu trabalho.

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“No início da rede, o desenho das lojas eram feitos com bases eminformações coletadas em viagens ou adaptações de nossas lojas

já existentes, idéias que eram passadas as construtoras. Na verdade,não dávamos a importância que damos hoje ao Design de cada loja.

Quando pensamos em ampliar a rede, buscamos um escritório dearquitetura (Maurício Queiroz Arquitetura) que fosse

especializado em varejo, e desde então temos trabalhado assim.No inicio dos trabalhos, foi feita uma pesquisa para identificar

precisamente a faixa etária, poder aquisitivo, hábitos de consumo,etc, e trabalhamos com um projeto piloto prevendo

adaptações para cada loja.Pudemos adequar custos, fabricação em serie e um melhor controle

de qualidade com a padronização, o que resultou também numaredução do custo por metro quadrado. Recentemente desenvolvemos

um novo projeto piloto, feito especificamente para novas lojassituadas em regiões com com público alvo diferenciado

do das lojas já existentes.”

Nelson Kaufman , Jóias Vivara

A concorrência para contratação de um Arquiteto de Varejo normalmente éconduzida da seguinte forma:

• contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo; • marca-se uma reunião com cada um para apresentação de currículo, portfólio,características e método de trabalho;• cliente explica o escopo do trabalho;• os escritórios enviam seu custo para desenvolver o trabalho;• cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando seu currículo,portfólio, características, método de trabalho e preço.

Algumas empresas preferem conduzir uma concorrência de preço e conceito.Neste caso:

• contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo;

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• marca-se uma reunião com cada um onde este apresenta seu portfólioe método de trabalho; • cliente explica o escopo do trabalho e apresenta um briefing detalhado paradesenvolvimento do Conceito de Projeto ou Estudo Preliminar;• fixa-se um prazo e um fee (a ser pago a cada um dos escritórios participantes)para a entrega do conceito/estudo juntamente com o custo de desenvolvimentodo projeto;• cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando a propostaapresentada, currículo e preço;• valor do fee da concorrência é descontado do valor total do projeto.

Lembramos que, o fato da concorrência ser remunerada não confere aoscontratantes direitos autorais sobre os trabalhos não- vencedores. Os escritóriosresponsáveis pelos projetos não selecionados, mesmo recebendo umacompensação pelo seu envolvimento, serão os únicos detentores de seusdireitos autorais, podendo reproduzi-los, total ou parcialmente, para outrosclientes, a seu critério. Os projetos que não forem selecionados deverão serdevolvidos o mais rápido p ossível aos respectivos escritórios, sem que sejamdivulgados ou apresentados ao escritório vencedor.

6. Serviços Complementares

Os seguintes serviços estão excluídos do escopo de trabalho do projetode arquitetura, podendo ser incorporados, caso solicitação dos contratantes,por valores a serem combinados:

• contratação e coordenação de projetos de luminotécnica, elétrica, hidráulica,ar condicionado e estrutura;• Planilhas descritivas e quantitativas de materiais, serviços de obra;• Planilhas descritivas e quantitativas de itens de Visual Merchandising,decoração e display;• Montagem e análise de pastas de concorrência;• Acompanhamento da execução da obra;• Criação ou produção de peças gráficas;• Definição e manualização do sistema de cartazeamento e precificação;• Montagem de vitrine ou do Visual Merchandising;• Treinamento da equipe para manutenção da vitrine ou do VisualMerchandising;• Paisagismo.

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GLOSSARIO

Briefing:É o conjunto de informações que o cliente dá ao arquiteto contandoo que ele quer do projeto. Conta a estória da empresa, o perfil do cliente,queproduto/ serviço vende e o que ela pretende com o novo projeto.

Comunicação Visual:Projeto que detalha elementos gráficos dentro da loja. Podem serdecorativos (como painéis fotográficos, por exemplo), informativos,promocionais ou de precificação.

Expertize:É uma área em que o profissional tem mais conhecimento e experiência.Por exemplo: se um arquiteto tem em seu currículo um grande númerode projetos de lojas, ele tem uma expertize em varejo.

Fee:Pagamento com valor fechado; preço.

Know-how:Grande conhecimento sobre um assunto.

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“Acho fundamental contratar um escritório de arquitetura voltadopara o varejo pois, hoje, as lojas estão cada vez mais sofisticadas

os clientes cada vez mais exigentes,e as mudanças no mundoocorrendo em alta velocidade e simultaneamente em muitos países

(globalização) Contratando um bom arquiteto voltado para o varejo, como é o casodo Roberto Bordin da Falzoni & Alves Lima, o varejista terá um ponto

de venda com uma beleza visual, que tenha identidade com o seupróprio negócio e ao mesmo tempo seja funcional.

Não basta apenas emocionar, tem que vender também.”

Alysson Ken Tanigawa, diretor de Marketing, Tani Jewels

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Layout:É a planta que mostra a distribuição dos ambientes e mobiliário,normalmente da área de vendas.

Levantamento Cadastral:Levantamento do edifício, ou seja, desenhos com medidas mostrandocomo ele é hoje. É composto por implantação, plantas, cortes e fachadascom dimensões precisas, documentando a real configuração do imóvel.

Mezzanino:Nas lojas em Shopping é o andar interno que se constrói, normalmentepara estoque. Em lojas de rua, pode ser um segundo piso aberto parao piso térreo.

Paisagismo:Tratamento interno e externo composto por vegetação e outroselementos complementares.

Partido Arquitetônico:É o conceito que dirige todo o projeto.

Perspectiva:Desenho que apresenta uma simulação de um aspecto do projeto em3 dimensões. Dá uma idéia melhor ao leigo de espaço e profundidade,em comparação a uma vista plana.

Ponto Focal:Ponto importante da loja, que queremos destacar. Pode ser uma pontade gôndola, uma área de promoção, um lançamento, o caixa, etc...

Projeto de Luminotécnica:Projeto da iluminação da loja, elaborado por profissionais especializadosno assunto. Este tipo de projeto não cria um ‘mar de lâmpadas’; eledireciona a iluminação, criando efeitos, atmosferas, destacando pontosfocais.

Público-alvo:É a clientela para quem você vende e quer vender.

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Visual Merchandising:Projeto que detalha a exposição do produto dentro da loja, mostrandoonde e como ele vai estar.

Vitrinismo:Projeto que detalha a exposição de produtos na vitrine da loja.

ABIESV- Diretoria

Diretor Presidente:Marcos Adriano Araújo de AndradeExpor - Manequins, displays e acessórios [email protected]

Diretor Administrativo e Financeiro:Júlio TakanoKawahara & Takano Arquitetura SC [email protected]

Diretor de Marketing e Tecnologia da Informação:Luiz Fernando Amaral LucasMeglio Consultoria, Marketing e Design [email protected]

Diretor jurídico:Fernando José Fernandes JuniorFernando José Fernandes Junior [email protected]

Diretor de relações internacionais:Guglielmo GafforiniMetalúrgica Ariam [email protected]

Diretor de expansão:Walter Bueno VazKawahara & Takano Arquitetura SC [email protected]

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GUIA DE ORIENTACAO PARA O VAREJO:CONTRATACAO DE PROJETO�

Coordenação:Patricia Baker UptonA6 Design + [email protected]

ASSOCIADOS ABIESV PARTICIPANTES:

Fabio ChiaroniMarcap [email protected]

Iara JateneA6 Design + [email protected]

José Antonio HenriqueCollange & Henrique Arquitetura e Construções [email protected]

Manoel Alves LimaFalzoni & Alves Lima Projetos para [email protected]

Naassom Ferreira RosaKN [email protected]

Solange Villanueva RenaultA6 Design + [email protected]

Vanderlei Nunes CollangeCollange & Henrique Arquitetura e Construções [email protected]

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AGRADECIMENTOS

Carlos CappattoProjetos by Arquitetos [email protected]

Denis Santinimd comunicação [email protected]

Gelse Montessomd comunicação [email protected]

Mauricio QueirozMauricio Queiroz [email protected]

Percio [email protected]

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