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1 Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2015 GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2015GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE

GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE

PNUDPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento

03, 04, 05 e 06 de junho de 2015São Paulo

[email protected]

(11) 3662-7262

GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE

CONSELHO DE CURADORES

PresidenteSra. Celita Procopio de Carvalho

IntegrantesDr. Benjamin Augusto Baracchini Bueno

Dr. Octávio Plínio Botelho do AmaralDr. José Antonio de Seixas Pereira Neto

Sra. Maria Christina Farah Nassif FioravantiEmbaixador Paulo Tarso Flecha de Lima

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-PresidenteDr. Antonio Bias Bueno Guillon

ASSESSORIA DA DIRETORIA

Assessor Administrativo e FinanceiroSr. Tomio Ogassavara

Assessor de Assuntos AcadêmicosProf. Rogério Massaro Suriani

Diretor do Conselho de EnsinoProf. Victor Mirshawka

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ORGANIZADORES

SecretariadoVictor Dias Grinberg – Secretário-Geral Acadêmico

José Victor Rosa Vilches – Secretário-Geral Administrativo

STAFF ADMINISTRATIVO

André de Melo Reis Bueno Filho – Diretor FinanceiroHenrique Tilelli de Almeida Anacleto – Diretor de Estrutura

Julia Pereira Borges – Diretora de Comunicação

STAFF ACADÊMICO

Agência Internacional de Energia AtômicaRaquel Pereira Silva Dell’Agli

Taís Duarte GreccoIsabela de Oliveira Maia

Assembleia Geral das Nações UnidasLeticia Astolfi Santana

Madalena Rodrigues DerziCarolina Andreosi

Rachel Naddeo GomesGabriele Sampaio

Comitê de ImprensaJulia Pereira Borges

Priscila Tiemo Lopes KawakamiVictoria Junqueira F. Ribeiro

Conselho de Direitos HumanosJúlio César Bardini Cuginotti

Bethânia KopkeCarolina de Faveri Siqueira

Conselho EuropeuThayná Mesquita de AbreuYann Lucas Siqueira SeveroVictoria Fontes Rodrigues

Corte Internacional de JustiçaLuana Assunção Teodoro Souza

Marcela da Costa ValenteNatália Brazinski de Andrade

Gabriella Caterina Longobrado

Counter-Terrorism CommitteeGuilherme de Pinho Vieira Silva

Renato Gonzales Raposo de MelloMatheus D`Agostino Martins

Gabinete RussoThaís Mingoti DutraRafael Facuri Villela

Thiago Godoy

Organização Internacional do TrabalhoGabriela Lotaif

Manoela Meirelles V. de Azevedo

Organização Mundial da SaúdeGuiliano Guidi Braga

Maiara Mayumi Ribeiro ShimoteRayanne C. Morales

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Bárbara Ilana Molitor PeriniFernanda Alves de Oliveira

Jéssica Tozatti

Terceiro SetorFernanda Cardoso de Oliveira

Bruno RossettoCarolina Comitre

União das Nações Sul-AmericanasGiovanni de Oliveira Furlani

Heitor P. FelippeMarcos Vinícius Alexandre Santos

United Nations Security CouncilRenan Yukio Nakano

Gabriella Lemos BrackmanLuiza Oliveira Damasceno

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Aos senhores delegados e professores,

Sejam bem-vindos ao XI Fórum FAAP de Desenvolvimento Estudantil, realizado pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). É com muito prazer que apresentamos esse ano o comitê do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que terá como foco discutir o futuro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Esperamos que aproveitem esse ano tudo o que o XI Fórum FAAP tem a oferecer, e esperamos que os senhores adquiram experiências para o futuro que desejam seguir. Dedicamos um ano todo para pro-porcionar um comitê de qualidade, e é com muita alegria que agradecemos todos por estarem fazendo parte da nossa história.

Lembramos que estaremos a disposição antes do evento para tirar qualquer dúvida que possa surgir sobre o comitê ou relacionado ao guia de estudos. Em breve entraremos em contato com os senhores. Nos vemos em junho!

Atenciosamente,

Bárbara IlanaFernanda OliveiraJéssica Tozatti

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HISTÓRICO DO COMITÊ

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento (PNUD) foi criado em 1965 por meio de re-solução do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). Inicialmente, seu objetivo era o de coordenar as ações do Programa das Nações Unidas de Assistência Técnica e do Fundo Especial das Na-ções Unidas, criados em 1949 e 1958, respectivamen-te. O comitê como conhecemos hoje foi estabelecido em 1971 por meio de uma resolução da Assembleia Geral, que prescreveu a fusão desses dois programas. 

O aumento da preocupação com o desenvolvimento se deu aos poucos. Além da reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial e da atenção que pe-diam os países recém-independentes para incluir seu desenvolvimento na agenda internacional, nas déca-das de 40 e 50 foi também notável a necessidade dos países em desenvolvimento de se industrializarem – constatação que deu início a apoios e cooperação dos Estados em algumas áreas do desenvolvimento econômico. Esse processo fez com que as Nações Uni-das declarassem que a década de 60 seria a “Década do Desenvolvimento”, que teve como objetivo redu-zir a desigualdade entre países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos. Apesar de muitos países terem prosperado economicamente, na condição de vida das pessoas no geral não houve melhorias, o que levou todos a crer que, além do auxílio financeiro, a “falta de recursos humanos adequados” também atravancava o desenvolvimento – fato que deu espa-ço para a criação, entre outros programas, do Progra-ma das Nações Unidas para o Desenvolvimento. 

A década de 70 foi nomeada como a “Segunda Dé-cada do Desenvolvimento”, desenvolvendo não só a economia, mas condições sociais como educação e saúde. Nesses anos deu-se início a pesquisas de estratégias de desenvolvimento, que tinham em co-mum a ideia de que era preciso “atender as neces-sidades humanas básicas, gerar empregos e reduzir

a pobreza”. Em 1973, tirando vantagem da Crise do Petróleo, os países menos desenvolvidos apro-veitaram o momento em que, pela primeira vez, conseguiram influenciar países mais desenvolvidos para exigir algumas mudanças na economia mun-dial, que foram debatidas em fóruns e nas Nações Unidas, mas que, no entanto, não promoveram o impacto e resultados esperados pelos países menos desenvolvidos. Mais adiante, nos anos 80, a crise da dívida deu espaço para a promoção das influências neoliberais e, mais uma vez, a ONU teve um papel marginal, sem ser capaz de apresentar uma agenda para lidar com as novas questões trazidas pela crise.  

A fim de participar mais ativamente do desenvolvi-mento e das mudanças socioeconômicas no cenário mundial e de rebater as críticas de que o PNUD era um comitê sem estratégias definidas para o desenvol-vimento, o Programa, no início da década de 90, con-centrou-se em definir um perfil para si, passando por diversas reformas. Foi em meados dessa década que o PNUD introduziu o conceito de Desenvolvimento Humano – que se baseia na ideia de que para estimar o avanço na qualidade de vida de uma sociedade é preciso olhar além do desenvolvimento econômico e considerar também as dimensões sociais, culturais e políticas. Foi com base nesse conceito que foi criado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e os Re-latórios de Desenvolvimento Humano (RDH), publi-cados anualmente desde então pelo Fundo. 

O IDH nasceu com o objetivo de se contrapor ao PIB (Produto Interno Bruto) – indicador de desen-volvimento que considera apenas a dimensão eco-nômica – e de aprimorar a “perspectiva sobre o de-senvolvimento humano”. Atualmente esse índice é calculado a partir da expectativa de vida (saúde), acesso ao conhecimento (educação) e o padrão de vida (renda). Os RDHs são feitos de modo claro e objetivo para que não só governos mas também todos os outros possam compreender as análises feitas sobre assuntos relevantes na agenda interna-

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cional e questões políticas e participar das soluções dos problemas propostos, uma vez que a premissa da criação do RHD é de que as pessoas são a verda-deira riqueza da nação e seu objetivo é conscienti-zar a população sobre o desenvolvimento humano. 

Uma década depois, nos anos 2000, o PNUD assu-miu também a responsabilidade de alcançar os Ob-jetivos de Desenvolvimento do Milênio (os ODMs) – conjunto de oito metas que pretendem reduzir a pobreza pela metade até 2015 e tornar o mun-do um lugar melhor para se viver – ajudando e coordenando as ações das nações focando-se em promover a governança democrática, redução da pobreza, prevenção de crises e recuperação, desen-volvimento sustentável e prevenção de HIV/AIDS.  

Atualmente o PNUD é reconhecido como o maior fundo de desenvolvimento, tendo como missão ajudar os países em seus esforços para alcançar o desenvolvimento humano e para tanto trabalha em parceria com governos, iniciativa privada e indivíduos, criando programas de erradicação da pobreza, empoderamento das mulheres e prote-ção dos direitos humanos, visando sempre fortale-cer a cooperação internacional.  

HISTÓRICO DO PROBLEMA

Visando combater a extrema pobreza e outros ma-les da sociedade, em setembro do ano de 2000 em Nova York - Estados Unidos, 191 Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), além de 147 Chefes de Estado, firmaram um acordo que deveria ser cumprido dentro do prazo de 15 anos, e que posteriormente seria conhecido como os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Esses objetivos visam promover o desenvolvimen-to de países que sofrem diversos problemas e as-sim, ajudar a combatê-los.  

Os objetivos são: 1. Redução da pobreza;2. Atingir o ensino básico universal;3. Igualdade entre os sexos e a autonomia das

mulheres;4. Reduzir a mortalidade infantil;5. Melhorar a saúde materna;6. Combater o HIV/Aids, malária e outras doenças;7. Garantir a sustentabilidade ambiental;8. Estabelecer uma parceria mundial para o

desenvolvimento.

Os países deveriam cumprir esses objetivos através de políticas de medidas que correspondam às neces-sidades apresentadas em cada região, e que sejam aplicadas com uma participação efetiva do estado.

Considerado o mais importante compromisso inter-nacional em prol do desenvolvimento e do fim da pobreza e fome no mundo, a declaração utilizou como base princípios de direitos humanos, além de direto ao desenvolvimento – Direito ao Desenvolvi-mento (Resolução 41/123 de 1986, da Assembleia Ge-ral da ONU). A cada ano que passa devem ser feitos Relatórios Nacionais de Acompanhamento dos ODM por cada nação, mostrando o progresso da mesma.  

Acelerando o progresso do cumprimento desses objetivos, no ano de 2010 as nações se reuniram novamente para analisar o andamento dessas metas, e criaram medidas que acelerariam ainda mais o processo. Foi assegurado que valores como liberdade, igualdade, solidariedade, tolerância, respeito pela natureza e responsabilidade comum fossem transformados em ações, frisando sempre as metas estabelecidas.

Além disso, todas as nações deveriam se unir e, em conjunto, ajudar outros países que se encontram em dificuldade no âmbito internacional para chegarem a um objetivo final. Este ano o comitê do Programa

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das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) tem como foco a revisão e o desenvolvimento de novos objetivos do milênio, que deverão ser cum-pridos nos próximos 15 anos, tendo em vista que o prazo para o cumprimento dos objetivos anteriores acaba no ano de 2015. O PNUD atua hoje com pro-jetos que contribuem para o progresso dos ODM.  

Vale ressaltar que é essencial não só o Estado estar disposto a cumprir as metas, como também a popu-lação de cada país, que possui um papel fundamen-tal na estrutura de uma nação. Caberá aos senhores delegados a revisão de todos os Objetivos do Milênio estabelecidos no ano de 2000, visando tanto o cum-primento dos mesmos quando a relevância para os dias atuais. Porém, o comitê terá como foco o desen-volvimento de novas metas que serão adotadas nos próximos anos, onde as mesmas poderão permane-cer iguais ou poderão também ser modificadas.  

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

A Organização das Nações Unidas (ONU) criou no ano de 2000 oito metas que seriam conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e que deveriam ser cumpridas até o ano de 2015. O planejamento visava incentivar as nações a se em-penharem na melhoria das condições de vida para a população. Para uma melhor compreensão do que são essas metas, iremos explicar cada uma delas para que seja do entendimento de todos o que deverá ser feito, e qual foi o intuito da criação da meta.

Objetivo 1. Acabar com a fome e a miséria

O primeiro objetivo do milênio tem como princi-pais metas: reduzir, até 2015, pela metade o nú-mero de pessoas que vivem na extrema pobreza e que passam fome e – criada posteriormente numa revisão dos objetivos que foi realizada na segun-

da metade da década de 2000 – garantir trabalho para todos, incluindo mulheres e jovens.

São consideradas em estado de extrema pobreza as pessoas que tem de viver com menos de US$ PPC 1,25 por dia, que somam US$ PPC 38,00 por mês. Em reais esses valores correspondiam, em 2012, a R$ 2,36 e R$ 71,75. Os PPC (Paridade de Poder de Compra) são uma taxa de conversão que indica quantos reais são necessários para comprar um mesmo produto que seria comprado por US$ 1,00; são sempre calculados pelo Banco Mundial.

Até 2008, o número de pessoas vivendo nessas condições baixou de 47% para 24% da população mundial, porém há ainda cerca de 850 milhões de pessoas que passam fome e vivem com menos de US$ 1,00. O fato que preocupa muitos que analisam a evolução desses objetivos é que a grande maioria dessas pessoas esta concentrada em alguns pou-cos países, especialmente os em desenvolvimento, como a Índia (que representa 32,9% da população que vive nessas condições) e a China (12,8%); além disso há ainda uma enorme preocupação com as crianças – uma em cada sete ainda vive desnutrida.

Objetivo 2. Educação básica de qualidade para todos

O segundo objetivo tem como meta garantir que to-das as crianças, sejam meninos ou meninas, tenham acesso a um estudo primário de qualidade. A educa-ção primária é estabelecida pelo ISCED (International Standard Classification of Education) e corresponde, no Brasil, do 1º ao 6º ano do ensino fundamental

Segundo relatórios das Nações Unidas, não será pos-sível alcançar a meta até 2015. Nos primeiros anos as nações se empenharam em garantir que todas as crianças estivessem estudando, especialmente em regiões em desenvolvimento, reduzindo o número de pessoas fora da escola de 100 milhões em 2000

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para 60 milhóes em 2007. Após esse grande passo o problema pareceu ficar de lado e, de 2007 para 2012 foram colocadas na escola apenas 2 milhões de crianças. Dessas 58 milhões de crianças que seguem sem escola, 50% vive em áreas de conflito e não têm boas condições de vida – fato que aumenta em três vezes em relação a crianças mais ricas a chance de não estar na escola. Ainda comparando as crianças mais pobre com as mais ricas, meninas são ainda mais privadas da chance de estudar, principalmente nas zonas rurais, onde são colocadas para trabalhar muito mais cedo do que meninas que vivem nas ci-dades. Crianças com problemas de aprendizagem ou outro que dificulte para elas o acompanhamento numa escola regular também acabam ficando sem escola, pois os países não são preparados para ensi-nar elas uma vez que precisam de mais atenção.

Apesar da estagnação que ocorreu em 2007 e da perspectiva de não alcançar a meta, houve sim uma grande evolução. Ainda que muitas crianças ainda estejam sem estudar, muitas conseguiram, e inclusive a escolaridade dos adultos melhorou.

Objetivo3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher

O terceiro objetivo visa, primeiramente, a igualdade dos gêneros no acesso a educação. No ensino pri-mário essa meta foi quase toda alcançada, havendo somente alguns países que não a atingiram – alguns onde há mais meninas e outros onde há mais meni-nos estudando. Na educação secundária a diferença já é muito maior; em grande parte da Ásia foi atingi-do o “equilíbrio” entre os gêneros, com exceção de países como Palestina e Afeganistão. Na Oceania, parte da Ásia e África-subsaariana a participação das mulheres ainda é menor, enquanto na América Latina e no Caribe são elas quem tem maior parti-cipação. Na educação terciária existem disparidades em todas as regiões, sendo mais difícil encontrar pa-íses onde se encontra essa equivalência.

No mercado de trabalho a participação das mulhe-res também vem aumentando – representam, se-gundo o relatório das Nações Unidas de 2013, 40% dos assalariados do setor não-agrícola; ocupam três vezes mais que os homens os cargos de meio-perío-do, que ajudam na produtividade do trabalho e dão condições mais flexíveis para a mulher trabalhar. Por outro lado apenas 59,5% das mulheres acimada de 15 anos trabalham, contra 80,9% dos homens. Quanto a participação política, ainda há também muito para ser alcançado; a representação política tem crescido aos poucos. É necessário que os parti-dos políticos deem mais espaço para as mulheres e a promoção do fim da violência contra a mulher.

Objetivo4. Reduzir a mortalidade infantil

Essa meta tem uma estratégia global para reduzir a dois terços o número de mortalidade na infância quando comparado ao nível de 1990, e para isso, leva em conta três medidores: a taxa de mortali-dade na infância (para menores de 5 anos), a taxa de mortalidade infantil (para menores de 1 ano) e a proporção de crianças até 1 ano que foram va-cinadas contra sarampo. Dessa maneira, é impor-tante ressaltar que o primeiro indicador expressa o número de óbitos nessa faixa etária para cada mil nascidos, fazendo assim, uma estimativa do ris-co de morte nos cinco primeiros anos.

De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvol-

vimento do Milênio 2013, elaborado pela Organização

das Nações Unidas (ONU), a taxa mundial de mortali-

dade na infância caiu 47% em 22 anos. Entre 1990 e

2012, o índice passou de 90 para 48 mortes por mil

nascidos vivos. Ainda que essa evolução signifique que

17 mil crianças deixaram de morrer a cada dia, muito

ainda deve ser feito para atingir a meta global de 75%

de redução na taxa. Só no ano de 2012, 6,6 milhões

de crianças menores de 5 anos morreram ao redor do

mundo por doenças evitáveis. (PNUD, 2014)

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Desse modo, pode-se perceber que a probabilida-de de uma criança morrer antes dos cinco anos foi quase cortada pela metade ao longo das duas últi-mas décadas, mas para que esse número continue a crescer, há muita coisa para fazer ainda, e uma boa iniciativa é apartir de um maior cuidado com o aleitamento materno.

Assim, pode-se perceber a direta relação entre esse cuidado especial com a sáude física, mental e psíquica da criança, que promovem uma estraté-gia para diminuição de óbitos infantis. Foi compro-vado que os cuidados iniciais com o leite materno podem gerar uma diminuição de 13% de mortes até os cinco primeiros anos de vida.

Além disso, o Relatório dos Objetivos de Desenvol-vimento do Milênio de 2013, a Organização das Na-ções Unidas mostra uma grande ineficácia de muitos países em relação a registros de estastísticas vitais, ou seja, registro de nascimento e morte, e isso pode ser um problema dentro do desenvolvimento da meta, pois não se tem total conhecimento do pro-blema e não é possível estimar seu tamanho. Então, em função disso, para aprimorar os objetivos quan-to à mortalidade infantil, a ONU estimula todos os países a aprimorarem tais sistemas de informação.

E não deve esquecer-se de medidas que mostrem a importância do reconhecimento do aleitamento ma-terno, como a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em 1990 que protege e apoia a amamenta-ção, melhorias nas condições sanitárias e sociais, e mu-danças demográficas, que são responsáveis por parte do sucesso da quarta meta, e ações e serviços de sáu-de relacionados ao pré-natal, ao parto, ao puerpério e em relação ao sarampo, que é grande responsável por mortes no primeiro ano de vida da criança.

Objetivo5. Melhorar a saúde materna

O quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM 5) é a melhoria na saúde materna, e para isso, tem duas metas globais para serem atingidas até 2015: a redução da mortalidade materna a três quartos do que era em 1990 e a universalização do acesso à saúde sexual e reprodutiva.

Porém, de acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2013, quando se fala a respeito da redução ocorrida desde 1990, o mundo não alcançará ambas as metas até 2015:

Nos países em desenvolvimento, a mortalidade ma-

terna caiu de 440 para 240 óbitos por 100 mil nasci-

dos vivos, uma redução de 45% entre 1990 e 2010.

Na América Latina, que apresenta uma situação con-

sideravelmente melhor, o percentual de queda foi se-

melhante, passando de 130 para 72 óbitos maternos

a cada 100 mil nascidos vivos. A meta B também não

será alcançada, pois a percentagem de partos aten-

didos por profissionais de saúde treinados – um dos

seus principais indicadores – era de aproximadamente

66% no mundo em desenvolvimento em 2011, e ape-

nas 51% das gestantes realizavam ao menos quatro

consultas de pré-natal. (Ibid, ibidem)

Sendo assim, o principal indicador da primeira meta do ODM 5 é a razão de mortalidade materna (RRM). O motivo de números tão elevados se dá em conta das causas obstétricas diretas, como complicações que surgem durante a gravidez, parto ou puerpé-rio e resultantes de intervenções, omissões, trata-mento incorreto ou de eventos associados a qual-quer um desses fatores apresentados. E o segundo indicador dessa mesma meta, é a percentagem de partos que são realizados em ambientes propícios, como hospitais ou estabelecimento da saúde.

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E quanto à segunda meta do quinto objetivo, o primeiro indicador é a taxa de prevalência do uso do anticoncepcional e o segundo é a taxa de fe-cundidade das adolescentes, que tem uma relação direta com o primeiro.

Então desse modo, pode-se concluir que para redu-zir a taxa de morte materna, deve-se associar uma maior atenção qualificada ao parto e à assistên-cia de emergência e também ao acesso a serviços de atenção pré-natal e de planejamento familiar. E em relação aos cuidados oncológicos, a fim de diagnosticar precocemente um câncer de mama ou de colo uterino. Além disso, também vale destacar um incentivo às campanhas de vacinação gratuitas contra o HPV nas escolas e nos postos de saúde.

Objetivo 6. Combater o HIV/AIDS, malária e outras doenças

Para o sexto Objetivo de Desenvolvimento do Mi-lênio (ODM 6) as nações precisam alcançar três metas específicas: interromper a propagação do HIV/aids e diminuir sua incidência até 2015; uni-versalizar o acesso ao tratamento do HIV/aids até 2010 e reduzir a incidência da malária e outras do-enças, como a tuberculose, até 2015.

O Relatório ODM de 2013 considera que o mundo

não conseguiu alcançar a meta B de universalizar até

2010 o tratamento de pacientes com HIV/aids. Em

2011, nos países em desenvolvimento, a terapia che-

gava a apenas 55% das pessoas que necessitavam. A

ONU reconhece, no entanto, a expansão do acesso ao

tratamento nos últimos anos e salienta que a univer-

salização é possível, desde que haja disposição políti-

ca para promovê-la. Os dados do Relatório também

mostram que a meta A já foi alcançada. Nos países

em desenvolvimento, de 2001 a 2011, o número de

novas infecções anuais por HIV para cada 100 pessoas

de 15 a 49 anos caiu de 0,09 para 0,06. Apesar da

redução significativa da disseminação da doença, a

ONU alerta para a infecção de 2,5 milhões de pessoas

todos os anos. (Ibid, ibidem)

Para a primeira meta, entre pessoas de 15 a 49 anos a propagação do HIV/aids deve diminuir e deve ocorrer a inverção da tendência atual, deve--se estimular o uso do preservativo em práticas se-xuais de alto risco para homens e mulheres, tem que ter um aumento na porcetagem da população de 15 a 24 anos que tenha conhecimento adequa-do e integral sobre a doença.

No caso do acesso ao tratamento para todas as pessoas que necessitem, deve-se levar em conta a porcentagem de portadores da doença com in-fecção avançada que já possuem acesso a medica-mento, como o site oficial do PNUD mostra:

O acesso à terapia antirretroviral (ART) para as pes-

soas infectadas pelo HIV tem aumentado dramatica-

mente. ART salvou 6,6 milhões de vidas desde 1995.

Expandindo sua cobertura pode salvar muitos mais.

Além disso, o conhecimento sobre o HIV entre os jo-

vens precisa ser melhorado para impedir a propaga-

ção da doença. (Ibid, ibidem)

E finalmente, para a terceira meta, devem-se es-tudar as taxas de prevalência e de mortalidade ligadas à malária, a porcentagem de crianças me-nores de cinco anos que dormem protegidos por mosqueteiros com inseticida, a porcetagem de crianças menores de cinco anos com febre que são tratados com medicamentos adequados contra malária, as taxas de prevalência e de mortalidade ligadas à tuberculose, e por fim, a proporção de casos de tuberculose detectados e curados no âm-bito de tratamentos de curta duração sob vigilân-cia direta. Quanto a tuberculose e outras doenças, estimular pesquisas relacionadas à população de cada país e como está sendo afetada.

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Objetivo7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

A meta de número 7 dos Objetivos de Desenvolvimen-to do Milênio tem como foco promover o desenvolvi-mento sustentável, reduzir a perda da biodiversidade biológica e reduzir pela metade, até o ano de 2015, a proporção da população sem acesso à água potável e esgotamento sanitário. É evidente que o problema que o mundo enfrenta atualmente sobre o desmata-mento e a perda da biodiversidade, sendo alimentado pelo aquecimento global, assombra qualquer nação.

O propósito da criação dessa meta foi promover uma melhora desse problema para que futuras gerações não sofram tanto do impacto que ela poderá causar se nada for feito. A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e gerações futuras e é o elo entre todos os organimos existentes na terra. O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmos-fera e os seres humanos e, atualmente, utilizamos 25% a mais de recursos que o planeta é capaz de fornecer1.

O acesso à água é outro fator preocupante, pois no mundo só existem 3% de água doce potável para o ser humano, e a perda desse acesso já é um proble-ma real para diversas nações do globo. A escasses de água no mndo é agravada em virtudade da de-siguldade social e da falta de manjeo e usos susten-táveis dos recursos naturais. A questão é que atu-almente a população enfrenta um grave problema em relação a falta de água, pois 1 bilhão e 200 mi-lhões de pessoas (35% da população mundial) não tem acesso a água tratada, enquanto 1 bilhão e 800 milhões (43% da população mundial) nao possuem servicos adequados de saneamento básico2.

O desenvolvimento da meta possui como foco al-gumas ações básicas do dia-a-dia, mas que são de extrema importância, como fazer campanhas de uso racional de água e energia, plantar árvores nas ruas, implementar coletas seletivas nas escolas e nas comunidades, contribuir com a limpeza da cidade, reaproveitar a água já utilizada, economi-zar e participar do incentivo que é essencial para a população de uma nação3.

Objetivo 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

A meta de número 8 tem como objetivo avançar no desenvolvimento de um sistema comercial fi-nanceiro não discriminatório; tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimen-to; formular e executar estratégias que ofereçam aos jovens um trabalho digno e produtivo; tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial de comunicação e de informações4.

Cada país possui o seu Índice de Desenvolvimento (IDH), que é a referência mundial para avaliar o de-senvolvimento humano a longo prazo. Ele vai de 0 a 1, e é feito a partir de três variáveis: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente. Também existem algumas sugestões para resolver o problema de países menos desen-volvidos, que precisam de uma melhora na quali-dade de vida. Para isso, é necessário promover o interesse da população para promover o desenvol-vimento do país, além de divulgar, organizar ideias para dar continuidade a iniciativa. É fundamental também exercer o seu papel de cidadão e partici-par de ações que promovam o desenvolvimento, para assim alcançar o objetivo do milênio.

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PANORAMA

Alemanha

É um dos países que está passando por dificuldades para conseguir colaborar com as metas do milênio. Assim, o governo alemão, que se comprometeu a destinar, até 2015, 0,7% do seu Produto Interno Bruto para ajudar a atingir as metas do desenvolvi-mento do milênio, diz que esse percentual não é um compromisso, mas uma meta acertada com outros países europeus. (SCHOSSLER, Alexandre. DW. 2014)

“Não é uma promessa, mas um objetivo comum. Não conseguiremos atingir o objetivo intermediário de 0,51%. Em 2009 chegamos a 0,36%. Estávamos num bom ritmo de recuperação, mas aí veio a crise eco-nômica”, disse Manfred Konukiewitz, do Ministério alemão da Ajuda ao Desenvolvimento. (Ibid, ibidem.)

Até 2015, é preciso acelerar o ritmo dos esforços, afirmou Peter Krämer, representante da UNICEF na Alemanha. Segundo ele, os países mais poderosos, ou seja, os do G8 e G20 devem reconhecer a serie-dade do problema e ver que também há vantagens para eles no cumprimento das metas. E, além disso, ele calcula que a Alemanha precise disponibilizar mais 1,5 bilhão de euros anuais para que as metas de educação sejam alcançadas. (Ibid, ibidem.)

Angola

Quanto ao cumprimento das metas de combate à fome estabelecida no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), que devem ser atingidos até 2015 a Angola se destaca como uma exceção positi-va. Nos últimos dois anos, o país diminuiu em 21% o número de pessoas que sofrem de desnutrição, se-gundo o estudo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A respeito do

avanço desse e de países vizinhos, o diretor-geral da FAO diz que: “Isso mostra que, mesmo em situações adversas, quando temos políticas para promover o desenvolvimento agrícola - especialmente dos pe-quenos agricultores, como foi feito em Gana - elas dão resultados imediatos na redução do número de famintos. (BELINCANTA, R.; CAULYT,F. DW. 2012).

Armênia

Pobreza tem sido um assunto de grande desenvol-vimento na Arménia por algum tempo, em especial entre o ano da independência (1988) e 1999. No início dos anos 90, a incidência de pobreza era estimada em mais ou menos 55%, enquanto a incidência de pesso-as muito pobres era de 23%. Desde 1999 a recupera-ção da economia fez com que houvesse um declínio na incidência de pobreza para 35% e do segundo tó-pico para 6,4% em 2004. Desse modo, com a ajuda das Metas do Bélgica luta contra poluição ambiental. (GROENEWOLD, G.; SCHOORL, J. – UNHCR., sem data)

Bélgica

Apenas cinco países doadores atingiram ou ultra-passaram a meta da ONU relativa à ajuda pública, a Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega e Suécia. Porém, o ano de 2010 foi o marco para países membros do Comitê de Ajuda ao Desenvol-vimento da Organização de Cooperação e Desen-volvimento Econômicos pertencentes à União Eu-ropeia. Esses países haviam concordado em atingir um total de 0,56% de PNB, e entre eles, a Bélgica apresentou 0,7% de Ajuda Pública ao Desenvolvi-mento (APD) (ONU, 2010).

Além disso, apesar de possuir grande desempenho em algumas metas, o órgão inter-regional do meio ambiente da Bélgica declarou estado de alerta, de-vido ao alto nível de poluição ambiental no país. (IN-DEPENDENT EUROPEAN DAILY EXPRESS, 2013)

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Brasil

Esse país atingiu excelentes resultados e aparece como um líder em muitas áreas. O Brasil não se des-taca somente pelo compromisso em atingir os Ob-jetivos do Milênio, mas também pelo seu empenho em apoiar outros países. Em algumas áreas, definiu para si mesmo compromissos mais ambiciosos que os das Metas do Milênio. (POIRIER, M. 2014)

Nesse sentido, o Brasil segue na vanguarda do de-bate sobre o Complexo Produtivo da Saúde, setor esse, que emprega 10% dos trabalhadores e se responsabiliza por 8% do PIB. (Ibid, ibidem)

O Brasil alcançou metas como a redução da popula-ção urbana sem acesso a água, porém, em relação à população rural, os níveis de cobertura ainda são muito deficitários. As metas de redução da pobreza extrema e da fome já foram alcançadas e superadas pelo Brasil, que criou metas próprias, mais ousadas do que as da ONU, para esse objetivo específico. “Gran-de parte do atingimento das metas é resultante de políticas públicas do Brasil, que não foram criadas por acaso, tais como políticas sociais e econômicas que, por meio da estabilidade, favoreceram os pobres. Os programas de transferência de renda foram funda-mentais no combate à fome e à pobreza extrema”, disse Jorge Abrahão. (UNICEF BRASIL, Sem data)

O diretor enfatizou que embora os objetivos da ONU e do Brasil tenham sido alcançados em re-lação à fome e à pobreza extrema, persistem dis-paridades regionais que precisam ser combatidas. Em relação à educação, alguns objetivos, como a redução da razão na inclusão de meninos/meninas no ensino fundamental, foi alcançada, porém é preciso elevar o nível do ensino público. “O Brasil se propôs uma meta mais ousada para a inclusão na educação para todos, mas ainda há uma de-ficiência no processo escolar, onde as falhas são muitas”, afirmou o diretor do Ipea. (Ibid, ibidem)

Bulgária

A Bulgária é um país de renda média, que passou por uma grave crise na década de 1990. Desde que co-meçou o processo de adesão à União Europeia em 2000, tornando-se membro da UE em 2007, o Go-verno búlgaro aprovou a Abordagem Eurostat para medir a pobreza em termos relativos: as pessoas com rendimentos abaixo de 60% da renda média são con-sideradas “extremamente pobres” (ao contrário de pobreza absoluta, definida pela linha de pobreza de US $ 1 ou US $ 2 por dia). Esta abordagem também é consistente com os critérios da UE. Em 2001, o ren-dimento médio mensal por pessoa na Bulgária foi de 91 euros e a proporção de pessoas com rendimentos inferiores a 55 euros foi de 15%. Assim, os objetivos para 2015 são aumentar o rendimento médio men-sal de € 91,00 a € 280,00, mantendo a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza para não mais do que 15%. Além disso, uma meta adicional é reduzir o desemprego juvenil de 35% em 2001 para 25% em 2015 e desemprego de longa duração de 9,6% para 7% até 2015. (MCLEOD, D. ,tradução nossa, 2007)

Canadá

Desde setembro de 2000, os 189 países membros da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) assinaram a Declaração do Milênio, apenas três países das Américas conseguiram cumprir as me-tas chamados de Desenvolvimento do Milênio Metas (ODM) levantou a ser cumprida em um prazo não su-perior a 2015, para “libertar nossos companheiros ho-mens, mulheres e crianças das condições abjetas e de-sumanas da pobreza extrema”(SAPONOTÍCIAS, 2012). Dentre esses poucos países encontra-se o Canadá.

Além disso, visando o alcance das Metas do Mi-lénio sobre saúde materna infantil, o governo do Canadá anunciou um apoio de 20 milhões de dóla-res para capacitação técnica do Ministério da Saú-de de Moçambique, com ajuda de quatro agên-

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cias da ONU. A respeito, o representante da ONU em Moçambique disse que “As ações de reforço e complementaridade incluirão a prevenção e o tra-tamento da malária, bem como o tratamento da má nutrição, através de melhor acesso ao pacote de nutrição básica e de campanhas para o aleita-mento exclusivo”. (HUFFPOST, 2013)

China

O sucesso estatístico do combate à pobreza se deve principalmente às profundas mudanças so-cioeconômicas experimentadas pela China nos úl-timos anos.  (MAST-KIRSCHINING, U. 2011)

Assim, o progresso global no combate à pobreza e à fome remonta, principalmente, ao fato de a po-pulosa China ter melhorado muito nesse setor – e basicamente em consequência de seu programa de desenvolvimento nacional. (WERKHAUSER, N. 2014)

Congo

A grande maioria das pessoas que vive com menos de 1,35 USD por dia pertencem a duas regiões: Sul da Ásia e África Subsaariana. Em 2010, quase dois terços da pobreza extrema encontravam-se nestes cinco países: Índia, China, Nigéria, Bangladesh e Congo, sendo que 5% encontravam-se na Repú-blica Democrática do Congo. (ONU, 2014)

Além disso, o ano de 2013 foi marcado pela conti-nuação de várias crises relacionadas com os refu-giados, resultando em números nunca vistos desde 1994. Os conflitos ocorridos durante o ano, como a na República Centro-Africana, na República De-mocrática do Congo, no Mali, na República Árabe Síria, e na zona fronteiriça entre o Sudão do Sul e o Sudão, entre outros, forçaram uma média de 32 000 pessoas por dia a abandonar as suas casas e a procurar proteção noutro lugar. (Ibid, Ibidem.)

Coreia do Sul

O país ganhou destaque entre 21 países em desen-volvimento com o recebimento do Prêmio Inter-nacional Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), criado para incentivar os países no cumpri-mento das metas do milênio, por ter realizado proje-tos de apoio à infância e combate à pobreza realiza-da em comunidades da Coréia do Sul. (CDES, 2007)

Cuba

O PNUD apoiou a resposta de Cuba ao HIV e AIDs desde 1998. Inicialmente, focado na obtenção de recursos para as atividades de educação comunitá-ria e centros de recursos de prevenção de HIV. Com o advento do Fundo Global, o PNUD assumiu o pa-pel de principal fornecedor de subsídios à Cuba no combate à tuberculose e HIV/AIDS. Estas bolsas de prevenção e tratamento do fundo, mobilização da comunidade e de apoio, e de programação com as principais populações afetadas. Tratamento anti--retroviral está atualmente disponível em 47 pon-tos de venda em toda Cuba, e 98% das pessoas que vivem com HIV recebem AR, significativamen-te maior do que a média para a região do Caribe (67%). Mais de um milhão de pessoas vulneráveis, incluindo jovens, mulheres, homossexuais, trans-gênicos e profissionais do sexo são alcançadas por programas baseados na comunidade a cada ano. A subvenção do Fundo Global de TB gerido pelo PNUD apoiou campanhas de conscientização e de prevenção entre comunidades em risco, incluindo as pessoas que vivem com o HIV, idosos, deficientes e doentes psiquiátricos; treinados profissionais de saúde para melhorar o diagnóstico e tratamento da TB; e reforçou a rede de laboratórios TB em todo o sistema nacional de saúde. (UNDP. Sem data).

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Equador

O Equador cumpriu oito dos 12 Objetivos do Milênio propostos pelas Nações Unidas em prol do desen-volvimento, outras três metas estão em processo e somente uma é um desafio para o país andino, infor-mou o representante no Equador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Die-go Zorrilla. (MIRANDO A AMÉRICA LATINA, 2014)

Segundo a declaração dos Objetivos do Milênio da ONU, o país sul-americano alcançou os desafios de erradicação da pobreza, erradicação da fome (desnu-trição), incremento de matrículas na educação básica, a eliminação das desigualdades entre sexos em todos os níveis de ensino. Também cumpriu com a redução da mortalidade de crianças menores de cinco anos, com o imperativo de evitar a propagação do vírus HIV (Sida/Aids), com a redução da incidência do impalu-dismo e tuberculose e com o acesso universal susten-tável a serviços de água e saneamento. (Ibidi, Ibidem)

As três metas em progresso respondem ao acesso universal à saúde reprodutiva, acesso a medica-mentos antirretrovirais e a alcançar um trabalho decente para todos. O desafio que o Equador de-verá alcançar até 2015 é a redução da mortalidade materna. (Ibid, Ibidem)

Estados Unidos

Devido à crise econômica de 2009 e a instabilida-de da economia americana nos últimos anos, os Estados Unidos – membro do acordo ODA (Official Development Aid), que prevê que cada país par-ticipante doe 0,7% do seu Produto Interno Bruto para países mais carentes – falhou em alcançar a meta proposta. No entanto o país foi fundamen-tal na materialização de outros projetos que in-centivam o progresso. Junto com o Departamento Britânico para Desenvolvimento, criou um novo

fundo – GIF, Fundo da Inovação Mundial – para empresas e ONGs a procurar “soluções inovadoras para os desafios globais do desenvolvimento”.

Etiópia

Com uma política que se concentrou na melhoria da qualidade de vida da população rural e alto comprometimento do governo em agir por essas pessoas, a Etiópia viu grandes mudanças em rela-ção a saúde em seu país. Por meio de treinamen-tos e equipamentos oferecidos pelo UNICEF e pela USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desen-volvimento Internacional), os etíopes construíram programas e promoveram a saúde nas regiões mais carentes. Assim foi possível identificar um grande avanço na redução da mortalidade infan-til, que caiu de cerca de 240 para 68 a cada mil nas-cidos vivos. Além da quarta meta, o país também avançou, ainda que pouco, na luta para melhorar a saúde das gestantes, tida como uma das piores do mundo – apenas 6% das mulheres grávidas tem acesso a cuidados médicos. O país ainda foi apon-tando em 2013 pelo diretor-geral da ONU para a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimen-tação e Agricultura) como uma das nações “a ca-minho de alcançar a meta do ODM1” de reduzir a extrema pobreza pela metade.

Federação Russa

Como um dos países mais ricos do mundo, a Rússia auxilia no progresso dos Objetivos do Milênio por meio de contribuições voluntárias a diversos pro-gramas das Nações Unidas e doações a países mais carentes, incentivando sempre discussões sobre a mudança de clima e combate a AIDS, malária e tu-berculose, dando foco ainda maior para programas contra a fome. Além dessas contribuições a Rússia se une ao restante dos países do grupo BRICS e a UNES-CO a fim de apoiar o progresso mundial da educaçã”.

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Fiji

A região do Pacífico é heterogênea no que se refe-re à busca dos Objetivos do Milênio. Ao passo que uma parte dos países alcançou diversas metas pro-postas, outros ainda estão no caminho para muitas e alguns que não estão nem perto de alcança-las. Fiji está entre as nações que progrediram. A partir de uma política que uniu estratégias para prevenir doenças infantis e serviço obstétrico de qualidade, a saúde das mulheres grávidas melhorou e a morta-lidade infantil, até 2012, havia caído de 28 para 18 a cada mil nascidos vivos. Além disso, Fiji elegeu em 2014 oito mulheres para ocupar assentos no parla-mento – dando as mulheres 16% da representativi-dade –, o que significa um grande passo, ainda que apenas inicial, no empoderamento das mulheres.

Finlândia

A Finlândia faz parte do tratado entre diversos pa-íses que tem como finalidade contribuir, doando 0,7% de seu PIB, para o progresso dos Objetivos do Milênio. O país tem focado sua ajuda nos países africanos e tem chamado atenção para a necessi-dade de proteger o meio ambiente.

França

A França também faz parte do tratado ODA (Offi-cial Development Aid) assinado por diversos países. Sua maior participação é no norte da África – para onde vai mais da metade de suas contribuições. Além disso o país destina grande parte do dinheiro para programas para educação e meio ambiente.

Guatemala

Na América Latina e no Caribe no geral, houve um grande desenvolvimento dos Objetivos do Milênio, mas quando olhadas mais de perto essas regiões apresentam enormes disparidades. A Guatemala

mostrou evolução quanto a mortalidade infantil e a melhoria na saúde das gestantes em áreas ru-rais – o número de mulheres que fizeram partos em lugares adequados subiu de 22,3% para 42% e o número de crianças desnutridas caiu de 73% para 60%. Apesar dos avanços na área da saúde o país teve dificuldade em oferecer educação básica para todos, no empoderamento das mulheres e em ou-tros objetivos, o que acaba por ser uma barreira em conseguir cortar a pobreza extrema pela metade.

Holanda

A Holanda faz parte de um tratado entre diversos países que tem como fim destinar 0,7% do seu PIB para ajuda externa em atingir os Objetivos do Mi-lênio. De todos os países que se comprometeram, a Holanda é um dos cinco únicos que conseguiram alcançar a meta – junto com Dinamarca, Luxem-burgo, Noruega e Suécia.

Indonésia

A Indonésia ficou bem próxima de ou conseguiu al-cançar quase todas as metas propostas em 2000. O país atingiu a meta de educação básica para todos e a de empoderar as mulheres e promover igualda-de de gêneros. A taxa de mortalidade infantil caiu de 97 para 44 mortes a cada mil nascidos vivos; em relação a saúde materna não foram feitos muitos avanços. O acompanhamento pré-natal melhorou e é disponibilizado para mais mulheres, mas a taxa de mortes na hora do parto não alcançou a meta de esperada de reduzir de 390 para 102 a cada cem mil.

Irã

Comparando o processo de desenvolvimento des-de 1990, o país teve o segundo mais rápido desen-volvimento entre as nações. Nas áreas da educação, melhoria na saúde das gestantes e das crianças o Irã teve grandes avanços, levando educação tam-

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bém para meninas e mulheres. O problema nessas áreas é a falta de oportunidade de empregos e de representação das mulheres nas decisões. O país tem grandes chances de alcançar quase todos os ODM com exceção do sétimo – qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.

Irlanda

Assim como muitos outros países da União Europeia, a Irlanda comprometeu-se a doar 0,7% de seu Pro-duto Interno Bruto para o desenvolvimento dos Ob-jetivos do Milênio, dando maior apoio e assumindo a liderança no combate a AIDS e a fome. O país não alcançou até então a meta e doou 0,45% do seu PIB.

Lesoto

O país é reconhecido no mundo por estar entre os dez melhores em relação à equidade de gêneros; poucos sabem que, apesar de as mulheres terem consciência de que a educação é o fator fundamen-tal para que possam continuar com grande partici-pação no governo e no mercado, cada vez menos meninas tem ido à escola depois dos 13 anos. Isso acontece porque as mães e avós dessas meninas não tem dinheiro para bancar a escolar, que é paga depois dessa idade, e seus pais não estão presentes, pois cada vez mais homens morrem de AIDS. Quan-to a reduzir a pobreza extrema pela metade, a taxa de mortalidade infantil e melhorar a saúde das ges-tantes, o país ainda não tomou nenhuma medida que o colocasse perto de alcançar os objetivos.

Libéria

Conhecida oficialmente como República da Libéria, é localizada na África Ocidental e possui uma popu-lação de 3.955.000 milhões de habitantes. Seu IDH chega a 0,412, considerado baixo, que é considera-do baixo, e seu PIB é em torno de 2,9 bilhões de dó-lares. Ao analisarmos os Objetivos do Milênio, em

relação a 7a meta, o país enfrenta grandes proble-mas com o meio-ambiente, principalmente com a deflorestação, erosão dos solos e poluição da costa.

Marrocos

Oficialmente Reino de Marrocos, o país se locali-za no extremo noroeste da África e possui uma população estimada em 33.757.175 milhões de ha-bitantes, com um PIB em torno de 241,677 bilhões de dólares. A economia do país é uma das melho-res da África, e se esforça para manter um IDH de 0,617, considerado médio.

Relacionando a meta 1 e, consequentemente a meta 4, segundo relatórios da ONU, essa região do mun-do foi a única que apresentou um aumento entre os anos 1990 e de crianças abaixo do peso, onde se esti-mam que de 27 milhões chegou a 32 milhões. Mesmo assim, até o ano de 1990 a região vinha demonstran-do uma melhora no número de crianças desnutridas.

Montenegro

Montenegro se localiza no Sudeste da Europa, e está atualmente em uma negociação para se tornar parte da União Europeia. Com 684.736 mil habitan-tes, possui um PIB de 6,944 bilhões de dólares, e um IDH de 0,789, considerado elevado. O país enfrenta um grande problema relacionado a fome, onde se encaixa na quarta posição dos países que não atin-gem o mínimo de calorias necessárias para uma pes-soa, também fazem parte dessa lista a Albânia, Bós-nia- Herzegovina, Bulgária, Roménia, entre outros.

Nepal

Com 30.430.267 milhões de habitantes, o Nepal é conhecido por ser um país pobre, com IDH de 0,540, considerado baixo. É reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura por ser um país com grande acervo monu-

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mental e valor histórico. Seu PIB chega a 66,918 bi-lhões de dólares e suas fontes de crescimento se dão pela agricultura, construção civil e outros serviços.

Em relação a meta 3, o país vem demonstrando pro-gresso, porém há muito a ser feito. Até o ano de 2012, países do sul da Ásia desenvolveram uma educação primária de igualdade entre os gêneros. Porém, o Nepal ainda está para alcançar essa meta, pois é pos-sível ainda encontrar uma desigualdade por metade da população ainda favorecer o gênero feminino.

Nicarágua

Localizado na América Central, nos últimos anos a Nicarágua vêm mostrando um estável crescimento econômico e estabilidade política. Com 5.465.100 milhões de habitantes, possui um PIB estimado em 19,827 bilhões de dólares e um IDH de 0,614, considerado médio. O país conta com uma enorme diversidade biológica, onde o turismo tem uma grande importância.

A Nicarágua demonstrou e, continua demonstrando, grande progresso em relação a meta de número 3. Ao analisarmos em uma escala global, 57% das mu-lheres do país ocupam cargos ministeriais que antes não eram viáveis para esse gênero, onde os homens eram mais favorecidos.

Níger

Oficialmente República do Níger, é localizado na África Ocidental e possui 17.138.707 milhões de habitantes. É considerada a maior nação da África Ocidental, onde o Deserto de Saara ocupa mais de 80% do território. Com o IDH mais baixo do mun-do, de 0,337, sua economia foca no setor de sub-sistência e exportação de matérias prima, gerando um PIB de 17,666 bilhões de dólares.

Em relação a meta de número 4, o Níger possui al-guns progressos, mas ainda enfrenta um tremen-do desafio pois a região, além de possuir a maior taxa de mortalidade do mundo, se localiza onde nas próximas décadas se espera que cresça a taxa de natalidade. Até 2012, uma a cada dez crianças não sobreviveram até o seu aniversário de 5 anos.

Noruega

Com 5.136.700 milhões de habitantes, a Noruega é considerada o melhor país do mundo em desen-volvimento humano e o melhor para se viver. Pos-sui um IDH de 0,944, considerado muito elevado. Seu PIB é de 282,174 bilhões de dólares A Noruega, também por ser conhecido como um país em de-senvolvimento, tem destaque na meta de número 8, que diz respeito ao desenvolvimento para todos.

Paquistão

A República Islâmica do Paquistão é considerado o sexto país mais populoso do mundo, com 182.490.721 milhões de habitantes. Com um IDH considerado bai-xo, de 0,537, e um PIB de 884,204 bilhões de dólares, o Paquistão possui uma economia semi-industrializa-da, além de uma agricultura bem integrada.

Em relação a meta de número 4, que é reduzir a mortalidade infantil, o país ainda enfrenta grandes problemas. Segundo relatório divulgado pela Orga-nização Mundial da Saúde em 2011, 6,9 milhões mor-reram no mundo, sendo que metade dessas mortes ocorreram em países como Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão e China.

Reino Unido

Atualmente o Reino Unido é conhecido por possuir a 7a maior economia mundial. Com 58.789.194 milhões

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de habitantes, o país possui influências econômicas, culturais e militares, e é redigido por um governo parlamentarista. Com uma área total de 244.820 km2, tem como PIB total 2,434 trilhões de dólares e um IDH de 0,892, considerado muito elevado. O Rei-no Unido atingiu a meta de número 8 em relação ao desenvolvimento, e continua crescendo desde então.

Suécia

A Suécia possui uma população que chega a 9.415.295 milhões de habitantes. Considerada o terceiro maior país da União Europeia, possui um IDH de 0,898, considerado muito elevado, e um PIB de 434,175 bilhões de dólares. A Suécia é membro fundador da ONU, além de também fazer parte da União Europeia desde 1995.

Em relação a meta de número 3, que diz respeito a igualdade entre os gêneros e a valorização da mulher, o país mostra grande desenvolvimento, sendo um dos que mais trabalham com o desen-volvimento da meta. Cerca de 39,7% das mulheres possuem um assento parlamentar.

Suíça

Oficialmente Confederação da Suíça, o país é uma república federal com mais de 8.014.000 milhões de habitantes. A Suíça é um dos países mais ricos do mundo, com um PIB que chega a 444,702 bi-lhões de dólares. Além disso, também é considera-do um dos melhores países para se viver, com um IDH de 0,917, considerado muito elevado. Vale lem-brar que o país é sede de várias organizações inter-nacionais, como o Fórum Econômico Mundial, Or-ganização Mundial do Comércio (OMC), o segundo maior escritório das Nações Unidas, entre outros.

No último relatório publicado da ONU sobre as me-tas do milênio, a Suíça afirmou que o progresso re-alizado nos últimos dez anos foi “misto”. Avanços

consideráveis foram alcançados na redução pela metade do número de pessoas que vivem com me-nos de um dólar por dia, na tentativa de garantir educação básica universal, na eliminação das dis-paridades entre sexos na educação primária e se-cundária e no acesso à água potável, explica Martin Dahinden, diretor da Agência Suíça para Desenvol-vimento e Cooperação (DDC, na sigla em francês).

Tanzânia

A Tanzânia é conhecida oficialmente como Repúbli-ca Unida da Tanzânia, e possui uma população de 40.213.162 milhões de habitantes. Se localiza na Áfri-ca Ocidental e é conhecida por ser a casa do Monte Kilimanjaro, destino popular entre os turistas. Possui um IDH em torno de 0,488, considerado baixo, e um PIB que chega a 39,262 milhões de dólares.

Sobre a meta número 1, o governo da Tanzânia esta-beleceu um sistema de vigilância global a pobreza, e usou as informações do ODM para melhorar sua estratégia de redução da mesma. O país aumentou também o investimento no setor da agricultura, a fim de combater a pobreza rural e garantir seguran-ça alimentar para a sua população. Já em relação a meta 2, o governo atingiu plenamente os requisitos básicos para uma educação primária e saúde básica.

DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL

O DPO deve ser entregue por toda delegação e versar sobre a visão do país acerca dos Objetivos do Milênio. Deve conter no documento o atual es-tágio do seu Estado em relação às metas, qual o maior problema que enfrenta, quais metas foram alcançadas e quais estão progredindo; dados esta-tísticos básicos como PIB (Produto Interno Bruto), IDH (Indíce de Desenvolvimento Humano), índice de pobreza, assim por diante, bem como quais eventuais conflitos ocorreram que impediram/

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foram obstáculos no desenvolvimento do país e quais programas e cooperações o ajudaram.

O DPO deve observar a formatação:

Margens: 2cm x 2cm x 2cm x 2cm

Fonte: Times New Roman, 12

Texto Justificado com Parágrafo 1,25 cm

Brasão do Comitê do lado Esquedo, Brasão de Ar-mas ou Emblema Nacional do Lado Direito, com o nome oficial do país, em caixa alta, centralizado, com o nome do comitê logo abaixo.

No final da página, no canto inferior direito, a as-sinatura e o cargo do delegado.

PONDERAÇÕES

O objetivo deste comitê é analisar o cumprimento das metas do milênio e desenvolver os novos objeti-vos que entrarão em vigor a partir do ano de 2015. Os delegados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) devem estar cientes da situação atual de seu país, para um debate mais di-nâmico e um maior desenvolvimento do comitê.

É de suma importância o conhecimento de to-das as metas e os objetivos que cada delegação pretende alcançar, porém o foco é a melhora na qualidade de vida de toda a população mundial, dito isso os senhores delegados precisarão ter em mente o principal objetivo do comitê. Lembrando que, em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou 8 objetivos que englobariam os princi-pais problemas mundiais, onde a mudança deveria ocorrer, dentro de cada nação, de uma rua, uma comunidade, uma cidade e um país.

Segundo dados do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio divulgados no ano de 2013, o mundo al-cançou a meta de reduzir a pobreza para a metade do nível que foi registrado em 1990, porém mais de 1,2 bilhão de pessoas ainda se encontram nessa si-tuação de extrema pobreza onde a cada 8 indivídu-os, pelo menos 1 não tem acesso a direitos básicos como alimentação e uma boa qualidade de vida.

O objetivo dos senhores delegados é, após analisar o cumprimento das antigas metas, desenvolver os no-vos objetivos para dar continuidade ao programa de desenvolvimento, e assim garantir uma melhoria na vida de toda a população mundial que enfrenta dia-riamente essas dificuldades, e que aguardam com a esperança de que um dia a situação irá se amenizar.

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