Guia CH3

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GUIA CH3 UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA COM OS 13 COM OS 13 COM OS 13 COM OS 13 MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO BLOG CH3 BLOG CH3 BLOG CH3 BLOG CH3 BRIGA DE ANÕES, ENXUGAR GELO, FESTAS INFANTIS UM GUIA PARA A VIDA

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Uma compilação dos melhores Guias CH3 já publicados no http://chtres.blogspot.com

Transcript of Guia CH3

Page 1: Guia CH3

GUIA CH3 UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA UMA COLETÂNEA

COM OS 13 COM OS 13 COM OS 13 COM OS 13 MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS MELHORES GUIAS JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO JÁ PUBLICAS NO

BLOG CH3BLOG CH3BLOG CH3BLOG CH3

BRIGA DE ANÕES, ENXUGAR GELO, FESTAS INFANTIS

UM GUIA PARA

A VIDA

Page 2: Guia CH3

Página 2 GUIA CH3

Editorial

UM GUIA PARA A VIDA TODA

Lembro-me muito bem como foi que o primeiro guia CH3 surgiu. Estava conversando com o elemento X, nosso guia espiritual e se-gurança particular, que não gosta de ser iden-tificado. Ele nos contou sua incrível experiên-cia no dia anterior. Havia presenciado pela janela do ônibus em que estava, uma briga de anões. Sim, anões brigando no meio da rua. Ele lamentava não ter tido a possibili-dade de filmar o incidente. E uma questão foi levantada: como seria possível apartar uma briga de anões. O sujeito que tivesse coragem para tal ato, estaria sujeito a golpes baixos, mesmo que involuntários. Era uma questão de altura. Nessa época o blog ainda estava em seu começo. Era uma coisa incipiente, sem regularidade. E a história dos anões foi a cha-ve para a criação do Guia CH3.

Desde então vários Guias CH3 foram publicados, abordando os mais insólitos te-mas. Sejam temas sérios, ou temas, digamos, exóticos. Eles são a síntese da identidade do blog. Se você quiser ter uma idéia do espírito do CH3, certamente você encontrará lendo esses guias. Nessa semana em que completamos quatro anos de existência, nada melhor do que compilar os melhores textos. E ainda num exótico formato de jornal. Somos nós que fa-zemos aniversário, mas vocês é que ganham o presente. Adoramos clichês. São 13 textos que podem te acompa-nhar durante uma vida. Te salvar em momen-tos delicados. O que fazer quando você tiver que ler um livro, conquistar um homem, elimi-nar o mosquito da dengue ou se tornar um super-herói? Você encontrará as respostas nesse guia. Dê uma oportunidade a si próprio e melhore sua vida pessoal, profissional, soci-al e amorosa. Que façam um bom proveito e dêem descarga no final.

Não trate este guia como uma piada. Ele poderá salvar a sua vida. Às vezes, só damos valor as coisas, quando perdemos a oportunidade.

Expediente

CH3 NEWS é uma publicação experi-mental do Blog CH3 na internet.

Redação: Guilherme.

Gressana

Tackleberry

Edição: Guilherme.

Diagramação: Guilherme.

Revisão: Cão Leproso.

Palpiteiro: Guilerme Original.

Fotografias: Internet.

Estagiário: Garoto Fabinho.

Mecenas: Jorginho de Ogum.

Repórter especial: Hanz.

Mestre Gourmet: Marcão.

Líder Político: Alfredo Chagas.

http://chtres.blogspot.com

CH3: mais que um blog, um estilo de vida.

No momento, nós não temos índice. Lamentamos informar. Ligue mais tarde. Tu Tu Tu

Índice

Page 3: Guia CH3

Volume 1, edição 1

Como apartar uma briga de anões

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Sem dúvida, é uma situ-ação inusitada, mas pode ocor-rer. Todos nós estamos sujeitos a isso. O stress da modernida-de, o trânsito, a violência sendo passada na TV, tudo corrobora (op. Cit, corrobora não é uma doença venérea) para isso. A briga de anões pode ser um momento único em nossa vi-das. Pode até ser algo comum para as pessoas que moram no Vietnã, mas não aqui no Brasil. Mas aí, acontece. Os a-nões tão passando na rua, um olha pro outro e rola aquele cli-ma de rivalidade. Saibam que um anão não gosta de conviver com outro. Uma vez que se é anão, você quer pelo menos todas as atenções para você. Você é um anão, tem uma vida ruim e está calor. Pelo menos você tem atenção, essa é a ló-gica. Agora se nem atenção vo-cê tiver ai convenhamos, é foda (ô, psit, foda pode transmitir doenças venéreas, mas corro-bora não é uma delas, talvez seja gonorréia). E agora, como você a-ge? O mais normal é que você morra de rir, pegue sua câmera digital, filme tudo e depois colo-

que no youtube. Mas uma pes-soa humana talvez devesse a-partar a briga. Afinal Deus criou (ops, shit, Deus criou as doen-ças venéreas, entre elas a go-norréia, mas deus se venera enfim) as pessoas para se ama-rem e ter filhos se não usarem camisinha. Platão costumava a dizer “Dêem sorvete a quem sente calor”, mas isso não vem ao caso. Voltemos aos anões. Uma briga de anões costuma ser marcada por golpes baixos, mas não tão baixos assim. Anões são limpos, tomam banho e não se atingem abaixo da linha da cintura, até porque eles não al-cançam. O primeiro cuidado a se tomar é notificar se eles não portam armas, como pistolas, metralhadoras ou saxofones desafinados (Ópio City, há quem venere, mas não o Julio Verne). Se os anões não estive-rem armados, você deve então se dirigir a eles, de preferência fazendo uso daquelas caneleiras velhas e da coquilha que você tem escondida embaixo de al-gumas cuecas (Octopus’s Gar-den, faixa número 5 do Abbey

Road). Ao chegar de encontro com os anões, a prática mais comum é aplicar um telefone, ou levar a cabeça de um anão em direção à cabeça de outro anão. Eisten normalmente reco-mendava um ângulo de 49 graus, mas tudo é relativo. De qualquer maneira leve um es-quadro e camisinhas, muitas camisinhas. Depois que os anões es-tiverem detidos... a escolha é sua, você pode tanto os besun-tar em óleo de fígado de baca-lhau (Pussy cat, alguns prefe-rem essências de florais, de Ba-ch. Mozart costumava a recla-mar), ou se quiser pode os mer-gulhar em óleo quente e vender como se fosse um prato vietna-mita famoso. Há relatos de a-nões que acordam em banhei-ras de gelo, mas o CH3 costuma ser contra o gelo, principalmen-te o de padaria. Mas o mais importante (Putz, do inglês; important) é pedir para um amigo gravar to-da a sua ação e depois colocar no youtube. Afinal, não é todo dia que se separa uma briga de anões vestidos de gandulas.

Por Guilherme Nunca esqueça das suas coquilhas

A eterna rivalidade entre dois anões pode provocar cenas de selvageria. Previna-se

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O silencio da chuvosa madrugada cuiaba-na foi rompido por um carro prateado que pas-sava em alta velocidade pelas apertadas ruas do centro da cidade. Mas bem, o que isso importa? O nosso assunto aqui é gelo. Sim, gelo. Aquele gelado e de preferência que não seja o de pada-ria. Este, nós aqui já afirmamos, e voltamos a reiterar que somos absolutamente contra. Mas ali está a pedra de gelo. Imaginem-na, com toda a imaginação que foi colocada dentro de sua cabeça. Pois bem, nas CNTP ela derrete. Sim, derrete, não adianta nem dizer que você está no Pólo Norte, Urso Polar, que hoje em dia o gelo derrete ai também que eu to sabendo. Aliás, nada contra que o gelo derreta, porque isso é normal. Se a H²O quer ser li-quida, sólida, gasosa, ela que se decida. Quem somos nós para repreender suas preferên-cias sexuais? Mas o chato (não, não é aquele) é que enquanto o gelo derrete, ele fica molha-do. Certo, isso pode ser in-teressante caso você esteja querendo seduzir uma pessoa, mas é deveras irritante quando vo-cê acorda em uma banheira cheia de gelo. Tudo bem perder os rins, mas perder os rins molhado é que não é legal. Então, o gelo está ali derretendo, e ai? Bem, tome nota ma frendas¹. Primeiro vá para seu quarto sozinho. Não, não. Não se anime pensando que você ira sodomizar as pedras de gelo. Mas, claro, leve o gelo para o seu quarto. Se ele não quiser ir, pa-gue uma Ice antes. Dependendo da sua situação financeira você pode tentar o vinho Dom Bosco, mas, os teóricos não observaram resultados efi-cazes. Enfim, certifique-se que no seu quarto será possível encontrar toalhas. Boas toalhas, nada de panos de prato ou perfex. Ai então, fi-nalmente leve o gelo para o seu quarto. Corren-do para que o gelo não derreta. Por mais que correndo a temperatura corporal aumente e isso facilite o derretimento do gelo. Questão difícil. Mas, observando o vetor v1, creio que seja me-

lhor fazer isso correndo. Caso as dúvidas persis-tam, consulte seus livros de física primeiro. E ah sim, ligue o ar condicionado do seu quarto. Se seu quarto não tiver ar condicionado, a experi-ência poderá fracassar miseravelmente. Agora vem enfim o processo. Ao chegar ao seu quarto o gelo já estará molhado. Não se anime com isso, não vá tirando a roupa, e pre-parando a câmera digital. Você está ali para se-car a pedra rapaz. Então, envolva o gelo na toa-lha e aperte bem. Movimente as mãos em senti-dos contrários. Mantenha a concentração, e evi-te ereções. Em cerca de 14 minutos o gelo esta-rá completamente seco e a toalha molhada. Su-as mãos... Frias.

Outra maneira é a ten-tativa de fritar gelo. Não, isso não significa que você vai le-var o gelo pra rave. É o tradi-cional gelo frito. Pegue uma frigideira e leve ao fogo por cerca de 3 minutos e 28 se-gundos. Nem um segundo a mais, nem um segundo a me-nos. Nada de passar manteiga ou gordura na frigideira. Evite pensamentos pecaminosos nessa hora. Jogue o gelo na frigideira e em poucos segun-dos ele estará seco². Ou en-

tão, jogue logo o maldito gelo na maldita fo-gueira. Porra. Ainda assim restará a incrível dúvida, aliás, a certeza de que o gelo não molhado, não existe. O que antes era o gelo virou apenas o ar que respiramos asperamente. Então, logo che-gamos à conclusão de que passamos o dia intei-ro envolvidos e respirando gelo não molhado. Portanto esse manual é mais do que uma tarefa prazerosa, é uma tática de sobrevivência. Aliás, sobrevivência muito mais difícil caso você tenha acordado sem os rins. ¹CANTONA, Eric em “You only play beautiful music if you know how to play in an orchestra! (ou “Iu onpay bitifiu miusic if you nótchopay ina orchestah!”)” ²Não confundir com gelo seco. Uma vez que gelo seco é gelo seco enquanto gelo seco é gelo seco. Um deles é de CO². Enfim, gelo no seco arde.

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Como enxugar gelo

GUIA CH3

Por Guilherme

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Volume 1, edição 1

Em primeiro lugar, a ver-dade está no álcool, então se contenha na bebida e pronto. Se você não for um babaca de nas-cimento vai se comportar muito bem, nosso guia para você ter-mina aqui. Pode ir para a festa. Mas se você, na condição de reles mortal, escória da hu-manidade, não resiste e enche a cara, enfia o pé na jaca, chama Hugo a noite toda, já ta na mer-da né, então leia o resto do gui-a, quem sabe ajuda. - Muito cuidado com as bulinadas que você dá na festa, no caso das mulheres casadas pode gerar um pequeno conflito, se for sua cunhada ou sobrinha pior ainda. - Nada de colocar gorje-tas no decote das garçonetes, deixe isso para um local mais apropriado. - Em hipótese alguma contrate strippers para sair do bolo, se o aniversário for de um moleque ele vai gostar, o pai

dele também, mas a mãe vai ver um problema. - Os garçons não são GoGoBoys (isso vale para aque-les viados velhos que soltam a franga quando bebem um pou-co). - A piscina de bolinha é para as crianças! Não para você ficar brincando, muito menos nu! - Antes de jogar o ani-versariante na piscina, certifi-que-se da profundidade da mesma e veja de ele saiba na-dar, se não é bom que tenha na festa alguém treinamento em resgate na água e técnicas de ressuscitação. - Guerra de comida só funciona bem em refeitórios de colégios em filmes norte-americanos, então sossegue. - Sexo com balões é ex-pressamente proibido! Se você for um looner que não se con-trola, pegue alguns balões dis-cretamente e faça seja lá o que você gosta se fazer no banhei-ro, mas cuidado com o barulho,

e não fique gemendo! Seu do-ente! - Não apague as velas do aniversariante, isso realmen-te não é engraçado, e nunca, nunca enfie a cara dele no bolo. Pode ser engraçado, mas o as-pecto do bolo ficará nojento, ninguém mais vai querer co-mer. - Não mije na pia, cagar nem pensar. - Aquele chapeuzinho em cone não é tapa-sexo, então tire da cabeça a idéia de correr por aí só com ele e meias. - Finalmente, sabemos que é uma tentação muito grande mas não fique no meio das crianças na hora de estou-rar o balão com doces. Você pode levar uma cotovelada nas bolas. Se você quer se livrar definitivamente das festas in-fantis, faça ao contrário tudo o que estiver no guia, mas tenha na consciência que você vai perder os salgadinhos.

Como não se comportar em uma festa infantil

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Sábado à noite, a mulherada na rua, você pronto para aquela balada certo? ERRADO! Você vai ter que ir naquela festa de 2 anos do pentelho do seu sobrinho. Se você for casado pior ain-da, esqueça as baladas de uma vez por todas e prepare sua agenda para as festinhas de aniversário dos filhos de irmãos, amigos e colegas de trabalho. CH3 sabe que essas festas são um saco, e que nesses momentos de tédio o instinto nos recor-da do ritual supremo de nossa masculinidade: assistir ao futebol com os amigos, esparramado no sofá com uma cerveja na mão. Para que você não caia na tentação de voltar ao seu comportamento natu-ral de selvageria, elaboramos um guia de como não se comportar em festas infantis.

Por Tackleberry

Page 6: Guia CH3

Hoje e o dia Internacional da Mulher. Sabe né, é uma dessas bes-teiras que a nossa sociedade moder-na inventa. Devia existir o dia do homem, do hermafrodita, e da Inde-pendência do Brasil. Se é que isso já não existe, não sei.

Mas enfim, vocês já percebe-ram como é que as mulheres são retratadas pelas mídias na internet? Como são os portais destinados ao sexo feminino, no Terra, UOL, IG e etc.? Tá você sabe como é, então não vou falar nada. Ah, você não sabe? Então, esses sites são feitos para mulheres idiotas, frágeis e inse-guras. Você deve até ter pensado “mas existe uma mulher que não seja, frágil, insegura?” Bem, não sei. Mas, então, antes de prosse-guirem na leitura deste guia, vocês deveriam dar uma olhada nos textos publicados no portal Terra Mulher, no estilo de “hábitos que o homem adora”. Pronto? Então, vamos pros-seguir.

Então, esqueçam tudo o que foi dito ali. Ou, quase tudo, porque talvez uma coisa aqui ou ali até seja aproveitável. Mas, seguindo essas dicas, as mulheres irão conquistar no máximo fãs de Coldplay. Porque, francamente, “Fazer com que ele se sinta um herói”, “Usar as roupas de-le”, “apelidos carinhosos”. Uma ver-gonha. Nós até admitimos que o tex-to de como Conquistar um homem em 20 dias, é uma perola do humor. Mas, agora no CH3 nós ensinaremos vocês, mulheres, a conquistar um homem de verdade em oito dias, utilizando frases certeiras que real-mente fazem um homem se apaixo-nar. Escutaram? Estou falando de homens, e não de fãs de Coldplay ou metrossexuais.

Primeiro Dia: Dia de prepa-rações. Compre roupas sen-suais e comece a entender as leis do futebol. Segundo Dia: Começamos por um sábado. Se você for gostosa, não precisa de oito dias. Basta apenas este. Che-gue ao homem que você quer e fale: “Olá. Eu quero fazer sexo com você hoje, amanhã e durante o resto do ano to-do. E eu moro sozinha, va-mos até lá em casa?”. Pronto, o homem estará conquistado. Terceiro Dia: Um domingo, fale com ele “olha, não tá passando nenhum jogo de futebol? Adoro Futebol”. Se você torcer pelo mesmo time que ele, ele já estará lhe pe-dindo em casamento. Quarto Dia: Enquanto esti-verem conversando, dê um jeito de falar “Sabe, eu nunca tive TPM na minha vida”. Ele vai marcar o casamento no dia seguinte. Quinto Dia: Usando apenas lingerie, chegue até ele e fale “Olha, quer que eu traga mais cerveja?”. Mas atenção, se você for gostosa, não fale isso. Ele vai te abandonar di-zendo “isso é sacanagem, mulheres assim não existem de verdade”. Enfim, ele vai achar que é uma pegadinha do Mallandro. Sexto Dia: Quarta-feira, dia de aproveitar a promoção e ir ao cinema, mostrando que você não irá dar muitas des-pesas para ele. Chegando lá diga “Ah, eu não quero ver

P.S. Eu Te Amo! Vamos ver é Rambo!”. A essa altura, ele já terá comprado as alianças. Sétimo Dia: Chame ele para ir jogar sinuca e diga “Olha, minhas amigas tão querendo fazer uma competição de luta no gel amanhã lá em casa, você vai ser o único especta-dor”. Oitavo Dia: Neste dia, vocês já estarão se casando. Não há duvida. Este método é infalí-vel. Sim, sabemos que os Fãs de Coldplay vão aparecer a-qui, dizendo que “não gente, isto é errado! Nós homens também temos sentimentos”. E que as feministas vão apa-recer nos criticando por colo-car a mulher apenas como um produto de consumo. Mas nós não nos importamos. Os fãs de Coldplay já tem os seus textos e as feministas nunca vão conseguir conquis-tar um homem mesmo. Por-que elas são feias

E você pode estar pensando "Mas este texto não é para uma mulher idiota e insegura?". Sim, mas oras, você acha que uma mulher que não seja idiota, insegura e frágil vai se interessar por saber como Conquistar um homem?

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Como conquistar um homem

GUIA CH3

Por Guilherme

Reações

“Este guia REALMENTE faz muito mais sentido”.

“Vou começar hoje mesmo o teste do texto. Pelo menos já conheço as regras do futebol. Valeu. Isso sim é jornalismo de serviço de qualidade.

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Volume 1, edição 1

A qualquer momento você pode estar lendo algo. Neste exato momento você es-tá lendo. Sim, eu sei que você está. Mas, ler algo na internet é muito diferente de ler um livro. Ler um livro é uma arte, que poucos brasileiros conhecem. Não é uma técnica tão difícil quanto a de ler um jornal, mas, ler um livro pode ser deveras complicado.

Primeiro deixemos claro que falamos de livro mesmo. Nada de Paulo Coelho ou auto-ajuda. Isso porque nem quere-mos entrar no mérito da auto-ajuda através de um livro escri-to por terceiros, mas, estes ob-jetos que se travestem de livros na verdade não são livros. São apenas várias folhas dispostas de uma maneira que lembram a aparência de um livro. Mas não são. Não caiam nessa. Voltemos, vamos ensi-nar como se deve ler um livro. Vamos lá. Primeiro você deve ter um livro. Sugerimos alguma

coisa de Machado de Assis, ou um livro de crônicas do Veríssi-mo. Se quiser um manual de alfabetização pode também, só que vai ser ainda mais demora-do. Mas sugerimos algum dos livros da Editora CH3.

Então, pegue o livro com suas mãos. Observe a capa, leia o seu título. A capa, caso você não saiba é aquilo que fica na frente do livro. Feito de um pa-pel mais grosso. Abra o livro. Não, não, na abra na metade, apenas vire a capa e observe a primeira página. Normalmente você encontrará o nome do livro de novo. Vá virando as páginas e encontre o índice e os dados para catalogação, que são vá-rias letras pequenas e números. Passe por essas páginas todas até chegar ao prefácio, ou introdução, ou ao começo do livro. Vamos ao começo do li-vro. Normalmente o livro come-ça através de um capítulo. Co-mo identificá-lo? Bem, em cima da página deve estar escrito “1” ou “I” ou algum título mesmo. Então faça o seguinte:

1) Comece a ler a primeira li-nha. Ler no caso é juntar as si-labas que são letras juntas. 2) Ao chegar ao fim da linha, vá para a linha de baixo e comece a lê-la também. No fim, passe para a linha de baixo, repita o processo até o fim da página. 3) Ao chegar à última linha da página, comece a ler a página ao lado, assim como você fez na que acabou de ler. 4) Ao terminar a nova página, não leia a página ao lado, vire a página, e comece a ler a se-

guinte. Ah sim, claro, as pági-nas são viradas da direita para a esquerda. Se você não sabe o que é esquerda e o que é direi-ta, vai ser muito mais complica-do de entender. 5) Repita esses passos até che-gar ao fim do livro. Quando isso acontecer, feche o livro, e guar-de-o em uma prateleira. 6) Caso tenha gostado do livro, coloque no Orkut, e quem sabe, até entre na comunidade da o-bra ou do autor. Comunidades de livros Não costumam a ter muitos membros. Observação: Em alguns mo-mentos você poderá encontrar longos espaços em branco ao fim de cada capítulo. Esses es-paços não devem ser lidos.

Como ler um livro

Página 7

Por Guilherme

Robinho aprendeu a ler aqui.

Justin Bieber: “Livros? O que são livros? Não sei, não conheço. Na América nós

não utilizamos essa palavra.

Page 8: Guia CH3

É um fato. Alguma vez você já recebeu alguma visita indesejada. Seja um parente chato no feriado, aquele conhe-cido que pediu pra ficar um fim de semana na sua casa, ou até mesmo aquele amigo mala que falou “a gente podia ir lá almoçar na sua casa hoje né”. Infeliz-mente, nós fomos educados e nunca dizemos “não, tá loco!”. E aí lá vamos receber o cara chato em casa. E o pior, também pela nossa educação, acabamos por tratar a pessoa bem. E aí vem o risco de ele gostar e continuar voltando a sua casa. Então, você tem que ficar usando aquelas desculpas de “ahhh hoje não dá, tenho que levar minha vó na missa” ou pe-gar o irmão na aula de inglês, ou ir ao dentista. Então elaboramos esse guia de atitudes, que po-dem até ser consideradas indeli-cadas, mas, que são muito úteis para que essas visitas sejam ú-nicas, literalmente. Uma das primeiras coisas a se fazer é preparar o ambi-ente, caso a visita venha dormir na sua casa. Prepare o quarto. Coloque fotos de porcos, se o visitante for judeu. Fotos do Té-vez são assustadoras de qual-quer jeito. Coloque candelabros na cabeceira. Também disponibi-lize revistas. Playboys, revistas de jardinagem e edições antigas da Marie Claire. Se o quarto tiver uma TV com controle remoto, coloque um aviso “Nunca, em situação alguma, aperte o botão vermelho”. O botão vermelho costuma a ser o de liga/desliga. Se o controle não tiver botão vermelho, não tem problema. O banheiro é o local mais íntimo da casa. E já é constran-gedor o suficiente para uma visi-ta utilizar o banheiro alheio. Pes-quisas apontam que as pessoas só não viajam mais, por medo de usar outros toaletes. Reforce

esse medo. Na porta do ba-nheiro coloque um aviso “Cuidado com o degrau”, ou “Cuidado com o sapo na priva-da”, ou ainda “Cuidado com a descarga”. Também coloque um daqueles adesivos de “Sorria, você está sendo filmado” em frente à privada. Entre os vidros de xampu, coloque algumas la-tas de ervilha, leite condensan-do, vaselina e graxa automotiva. Se você for levar a pes-soa até a sua casa, aterrorize-a durante a carona. Logo que a pessoa entrar diga “coloca o cinto. Você vai precisar”. Deixe o carro morrer algumas vezes. Pergunte se a pessoa tem segu-ro de vida. Pergunte também “O pedal da direita que é o acelera-dor né?”. Há também o convívio dentro da casa. Uma boa tática de intimidação é colocar vídeos pornôs passando na TV da sala. Você também pode acor-dar as 6 da manhã, e começar a escutar Dead Kennedys, no últi-mo volume do som. Dedique uma atenção especial a hora da refeição. Prin-cipalmente se o seu amigo chato resolveu só ir almoçar na sua casa. A primeira coisa a fazer, é inventar um ritual. Bata os pés no chão, diga palavras de ordem, faça orações. Lamba o prato. Ligue também a TV num desses programas sanguinolen-tos. Outra coisa a fazer, é co-meçar a rir na hora que a pes-soa for comer. Mais ou menos assim: Observe a pessoa co-mendo. Na hora que ela estiver levando o garfo até a boca, se-gure o riso. A pessoa irá parar. Quando ela repetir o fato, volte a rir. Na hora em que ela engolir a comida, comece a gargalhar murmurando “ele comeu, ele comeu”. Se a pessoa perguntar o que foi, diga que não é nada. Mexa na comida da pes-

soa. Coloque o dedo no suco, jogue sal no feijão, experimente a comida da pessoa. Também jogue coisas no prato dela. Guardanapos, enfim. Se nada disso funcionar, vá ao extremo, e jogue pedaços de carne mastigada no prato. A essa altura, 90% das pessoas já teriam ido embora da sua casa. Mas, se isso não fun-cionar, você terá que começar a apelar. Tentar táticas de cons-trangimento supremo. Sente-se somente de cuecas na mesa. Faça comentários e perguntas constrangedoras. “Cara, tive uma caganeira ontem”. “Ah, mas que coceira no saco”. Leve a visita para passe-ar na cidade. Mas leve a pontos exóticos. “Veja só, esse é um poste legal”. “Acho esse buraco muito bacana, se pudesse pas-sava o dia inteiro aqui”. Ou a um ponto de ônibus e diga “pra mim, esse ponto de ônibus é lindo, o mais bonito da cidade”. O último passo é atra-palhar o sono da pessoa. Fin-ja que é sonâmbulo. Bata na porta dele a noite e se esconda. Faça isso por diversas vezes. Se depois disso tudo, a pessoa não for embora da sua casa, ou ainda querer voltar... Ai amigo, você terá que apelar para coisas proibidas pela convenção de genebra. Ande pela casa nu e besuntado em geléia de mocotó, tire fotos da pessoa no banheiro e coloque no seu Orkut. Balance a mesa enquanto a pessoa estiver co-mendo. Jogue sal na bebida, água sanitária na comida. En-fim. Libere a maldade dentro de você. Se então, nada disso der certo. Desista. Nunca mais a-tenda os telefones dos seus pa-rentes, e sempre diga para o seu amigo chato, que você jejua durante o almoço.

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Como se livrar de visitas indesejadas

GUIA CH3

Por Guilherme

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Volume 1, edição 1

1) Na hora que for inventar um nome pra um produto, olhe a seu redor. Pegue as primeiras letras ou sílabas de cada coisa que você ver e forme uma palavra com elas. Se precisar, modifi-que alguma coisa no resultado final.

2) Logomarcas simples estão fazendo mais su-cesso nos dias de hoje. Pegue uma fonte fina, digite o nome da marca, coloque um símbolo simples (um círculo, um quadrado), jogue um efeito e pronto! Você tem uma logo convincente e vai receber uma boa grana por ela!

3) Nos seus vt's, coloque o máximo de referên-cias a filmes que você conseguir.

4) Para roteiros de spots (rádio), pense num anúncio das Organizações Tabajara. Aplique o mesmo princípio ao produto de seu cliente.

5) No final das contas, uma gostosa sempre resolve qualquer problema. Procure sempre colocar gostosas nos roteiros para vt. O público masculino vai ficar atraído e o público feminino vai querer ser como ela. Funciona com qualquer tipo de produto.

6) Tenha um banco de imagens gigantesco. Quando você precisar criar algum anúncio, con-sulte-o. Invente alguma conexão entre uma das

imagens e o produto anunciado. Ou seja, você vai fazer o processo inverso. Primeiro a imagem, depois a idéia. Tem funcionado com algumas a-gências por aí...

7) Está sem idéias? Dê uma olhadinha no que já foi feito. Não se trata de copiar, mas sim de buscar referências! Por isso que publicitário tem mania de ficar catando flyer por aí.

8) Compre os juízes das premiações em publi-cidade que sua agência participar. Depois, faça milhares de outdoors dizendo que sua agência ganhou X prêmios.

9) Pra ter mais lucro, corte alguns gastos na agência, tais como cafezinho, ar condicionado, salário dos estagiários, etc.

10) Invente tendências bizarras. Washington Olivetto colocou os suspensórios na moda de no-vo. Quando você já for reconhecido, seja excên-trico. Use mullet, vista-se de mendigo, cueca por cima das calças, orelhas de Mickey, qualquer coi-sa vale. Enfim, apesar do publicitário não ser aquele popstar que certa vez se tinha idéia, seguindo esse guia, ao menos você vai ter sucesso.

Como ser um publicitário de sucesso

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Por Gressana

Por muitos anos, a profissão do publicitário foi glamouri-zada, graças a Washington Olivetto, Duda Mendonça, Roberto Justus, entre outros. Quando aplicada à prática, todos vêem que as coisas são diferentes, que a maioria dos clientes não sabe o que quer, acha que entende tudo do que você faz, pede tudo na última hora e no fim das contas você acaba fazendo tudo nas coxas. Isso sem falar nos corel-men das gráficas, mo-leques espinhentos que disputam nosso mercado e são respon-sáveis pela maioria dos abortos artísticos que vemos por aí. Bom, para driblar tudo isso, publicamos aqui um guia para se tornar um publicitário de sucesso. Seguindo esse guia, você estará pronto para o mercado. Pode até colocar esse guia no curriculum.

Page 10: Guia CH3

Quarta lição: não ganhe nada por isso. Essa é a mais dura das li-ções. Você gastou grana pra fazer seu uniforme, vai perder tempo que podia estar ganhando dinheiro para combater o crime, vai arriscar sua vida centenas de vezes e não vai receber um puto por isso. E pra que você faz isso en-tão? Porque "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Você que quis ganhar os super-poderes. Agora se vira. Se você ga-nhou sem querer, se vira também. Ser super-herói não é mole mesmo. Encerramos aqui mais um lendário guia CH3. Não esqueça de assistir Watchmen no cinema, que deturpa praticamente tudo que você sabe sobre super-heróis. E lembrem-se, vencedores não usam drogas!

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Como ser um super-herói

GUIA CH3

O tema de hoje é fantástico, espetacular e outros adjetivos superlativos. Ensinaremos a vocês como se tornar um super-herói. Vemos que essa década foi dominada por super-seres nos nossos cinemas. Então compreendemos que, se algum de vocês quiser imitar e sair por aí combatendo o crime, que faça direito. Siga este guia antes de pendurar uma capa no pescoço e tentar voar do alto do seu pré-dio. Lembre-se, ninguém pode ver você sair do seu prédio. Jogue-se de um prédio que não seja sua morada.

Por Gressana

Primeira lição: conseguindo seus poderes. Antes de mais nada, para ser um vigilante você precisa ter poderes. Não é necessário que eles sejam super-poderes, como é o caso do Batman, cujo poder é ser um multi-milionário que pode comprar as bugigangas que quiser. Mas claro, ele sabe lutar tam-bém. O Homem de Ferro também não tem poderes, mas ele é outro multi-milionário que construiu uma armadura foderosa com seus recursos. Ou seja, se você não puder adquirir super-poderes, ser rico ajuda muito. Mas digamos que você é um pobretão, como vai fazer pra se virar? Existem várias opções: -Seja picado/mordido por um inseto ou outra criatura re-pugnante geneticamente modificada. Você vai receber as mesmas habilidades dela, só que proporcionais ao tamanho do seu corpo. Prefira aranhas, abelhas e escorpiões, são mais legais do que libé-lulas e vaga-lumes, por exemplo. Mas tenha certeza que o animal é geneticamente modificado ou foi exposto à radiação. Normalmente você encontra em laboratórios científicos que fazem pesquisas so-bre isso. Claro, você pode tentar ser picado por animais que encon-trar por aí, mas vai correr um risco muito alto. -Seja exposto à radiação: A radiação, ao contrário do que dizem, não mata. Se você é exposto a ela, você ganha habilidades extraordinárias. Dirija-se imediatamente a Angra dos Reis, ou a qualquer teste nuclear para conseguir seus super-poderes. -Descubra se você na verdade é um mutante. Essa chance é mínima, pois se você fosse mutante, ia ter percebido por alguma deformidade em seu corpo e a habilidade de fazer coisas bizarras. Mas tente um exame de DNA, quem sabe você não tem um gene latente.

Segunda lição: construindo sua imagem. Ok, você já ganhou seus poderes. Agora preci-sa mostrar ao mundo quem você é: -Primeiro, pense em um codinome. Ele tem que ser impactante e bacana. Alguns são óbvios. Por exem-plo, o Homem-Aranha tem poderes de aranha. Veja do que provém os seus poderes e batize a si mesmo com Homem-___________, ou Capitão ___________, ou Super-___________. Cuidado pra não gerar nomes es-crotos, como Homem-Cachorro, Super-Boi, etc. Você ainda pode adotar nomes escabrosos, como O Satânico, O Devorador, etc. Cuidado com nomes tipo Violador, podem te colocar na cadeia. -Seu uniforme é importantíssimo. Fabrique um sabiamente. Cores gritantes já não mais estão na moda. Hoje em dia o que pega bem é couro preto. Ou spandex discreto. Evite coisas que atochem no seu toba ou pren-dam seus cocos. E prefira algo que não dê muita cocei-ra. -Sinceramente, eu não sei como os heróis con-seguem seus uniformes sem revelar quem são. Todos devem ser alfaiates incríveis, imagino. Se você não é, se vira e procure um que não vá desconfiar de nada. -Evite parceiros mirins. Sério mesmo, só vai ser pior pra você. Ande sozinho. Você vai ser taxado de homossexual até a morte. E se seu parceiro for menor de idade, pior, você vai ser visto como pederasta. Procu-re trabalhar sozinho, na boa.

Terceira lição: arrume alguns super-vilões. Não adianta nada você ser um super-herói fantástico se não tiver um nêmeses. O que seria do Batman sem o Coringa, do Ho-mem-Aranha sem o Duende Ver-de, do Super-Homem sem o Lex Luthor? Você não quer ficar en-frentando bandidinhos pela vida inteira, quer? Pois é. Faça com que al-gum maníaco culpe você por uma tragédia que ocorreu a ele. Isso pode ser um pouco difícil, pois você tem que manter o status de herói. Vai dar trabalho, mas faça. E não deixe que ele des-cubre sua identidade secreta. Oh, sim, pois você precisa que sua identidade seja secreta, porque se descobrirem que você é, seu inimi-go mortal vai atacar sua família e todos que você quer proteger. Além disso, se todos soubessem que você é, qual é a graça de usar um uniforme bacaba?

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Volume 1, edição 1

Você sabe, a dengue está aí fazendo várias vítimas. 76% de to-dos os jornais só falam em besteiras como fumacê, mosquiteira e tal. A verdade é que a chuva já está aca-bando, e assim, logo a dengue vai embora. Mas, aproveitando a onda e etc, o CH3 vai ensinar a você co-mo acabar de vez com o maldito mosquito da dengue.

1) O primeiro passo é perceber aonde o mosquito está. Você sabe, ele está sempre por perto da água parada. Se você fosse minimamente decente teria acabado com a água parada e o mosquito não estaria ali. Mas como você é um preguiçoso inconseqüente, você deixou a água parada, e conseqüentemente o mosquito se criou.

2) Observe como o mosquito age. Veja que horas ele sai pra trabalhar, se volta pra casa no almoço, se tem mulher e filhos. Anote tudo em fo-lhas de papel. Faça relatórios. Se você for engenheiro, poderá juntar todos esses dados no seu computa-dor. E então decidir o que fazer com ele.

3) Elabore um plano. Hora de utili-zar todos os dados que você reco-lheu até agora. Saiba que cada mosquito tem seu hábito. Por isso é preciso pensar um pouco. O que eu sei que é difícil. Se você tivesse pensado em cuidar do seu quintal antes, não precisaria desse trabalho todo agora.

4) Hora de matar o mosquito. Es-colha a maneira certa de fazer isso. E não se esqueça de dizer uma fra-se malvada de filme de ação como “você é a doença e eu sou a cura” – “sabe quando você encontra um problema na vida? Eu sou ele”.

Apêndice – formas de matar o mosquito Você leu esses passos e aposto que está pensando em como vai fazer pra matar o tal do mosquito. Veja nossas sugestões. Bala – isso mesmo. Pegue um revolver e meta bala no mosquito. Não vai so-brar nada dele depois. Agora, se no seu plano há algo sobre usar uma pessoa como Isca, esqueça essa maneira, sério. Tapa ou veneno – não vou falar sobre isso. Você é um homem uma menini-nha? Matar mosquitos com tapas? Francamente, sua moça. Faca – esfaqueie o mosquito. Capture o mosquito – crie uma armadilha para capturar o mosquito. Mosquitos são atraídos por gás carbônico. Você pode produzi-lo respirando, abrindo uma lata de refrigerante, ou deixando gelo seco exposto ao ambiente. Aproveite e faça um show de rock. Depois que você capturar o mosquito você pode eletrocutá-lo, colocar ele na forca, ou apedrejar ele. Se quiser, torture-o antes. Mas saiba que a ONU pode intervir na sua casa se você fizer isso. E não se esqueça de esconder o cadáver do mosquito. Queime-o, en-terre-o, jogue-o no rio. Você que sabe.

Como eliminar o mosquito da dengue

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Por Guilherme

Reações

“Outra maneira de matar o mosquito é utilizar uma daquelas armadilhas de desenho animado”

“Gostei da parte dos mosquitos serem atraídos por gás carbônico! Acho que vou fazer um show de rock!

“Nunca min dechei levar por uma materia gosada como asua, + coma ja estava nu fim ,resolvi acavar nao como o mosquito, e sim acabar de ler, afinal ja que perdi tanto tempo, porque não ler + um pouco ,e concluir de ler a sua istoria. danilo

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O futebol é um jogo composto por 11 jogadores, uma bola, um trio de arbitragem, 17 regras e pessoas assis-tindo. Uma parte desses espectadores o faz no próprio está-dio. Mas existem ainda mais pessoas que assistem ao jogo pela televisão. Seja por preguiça, por distância, medo, su-perstição ou comodidade. E para essas pessoas que assistem ao jogo no seu doce lar outras figuras se fazem essenciais ao jogo: a equipe da televisão. Especialmente o narrador, o comentarista e depois os repórteres de campo. O repórter é um pobre coita-do que de vez em quando traz informações como “vai mexer a Campinense” ou “o Zagallo está pedindo pro Romário cair pela esquerda”. As figuras mais visadas são o narrador e o

repórter. Vamos esquecer o narrador e nos concentrar no comentarista. Existem dois tipos básicos de comentaristas, o comentarista de jogo e o comentarista de arbitragem. O co-mentarista de arbitragem é uma infeliz criação da Rede Glo-bo. Consiste em um ex-árbitro que depois de assistir a joga-da quarenta vezes critica o árbitro por ter errado. Sendo que: 1) o comentarista no tempo de árbitro errava muito; 2) qual-quer pessoa que assiste o jogo tem condição de julgar se o juiz acertou ou errou. Esse post ira ensinar você a ser comentarista do jogo. Siga as dicas.

Como se tornar um comentarista de futebol

GUIA CH3

Por Guilherme

“Comentarista de futebol não é uma função que se baseie em velhos cli-chês e costumes preguiçosos” – Anônimo Crítico Viadinho.

Apêndice: breve guia para comentar a Copa Libertadores da América Se você for comentar a Libertadores al-guns outros comentários fáceis podem ser feitos: - Qualquer torcida de qualquer time pres-siona o adversário: “Próximo jogo é lá em Caracas (Medellín, Bogotá, Lima, Assun-ção, Santiago, Buenos Aires) onde a torci-da pressiona muito. - Qualquer jogo da Bolívia pra cima é disputado na altitude. Na altitude de La Paz, Lima, Quito ou Maracaíbo. - Todos os times argentinos, uruguaios, paraguaios e chilenos são e violentos. - Todos os times peruanos, colombianos, equatorianos e venezuelanos são inconse-qüentes e frágeis na defesa, mas perigo-sos no ataque. - Qualquer time estrangeiro tem: um go-leiro esquisito que solta bolas; um za-gueiro violento; um camisa 10 super ha-bilidoso; um atacante marrento; e um jogador que é a arma secreta que entra no segundo tempo. - A arbitragem deixa a carnificina ocorrer em campo. Deixa os adversários enrola-rem a partida, mas punem só os brasilei-ros.

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Ache que no nordeste tudo é festa Se você for comentar o jogo de um time paulista/carioca no Nordeste, comente como o povo baiano é feliz, da festa dos pernambucanos e que lá é sempre assim. Imagine que lá tudo é festa. Imagine que os cearenses nem se importam em ga-nhar o jogo, eles são felizes por natureza

Formação Existem duas formações possíveis para ser comentarista de futebol. Uma é ser ex-jogador de futebol. A outra é ser jor-nalista. O ex-jogador de futebol tem a vantagem de poder falar várias besteiras em nome da sua experiência. Faça o espectador de idiota Utilize termos difíceis, ou explique situa-ções difíceis que o espectador não vai perceber, mas para não achar que é bur-ro, vai concordar com você. Fale das duas linhas de quatro do Toledo, do posi-cionamento em linha da zaga do Operário ou de como o centroavante do CRB caí para o lado abrindo espaço na defesa adversária.

Aposte que o espectador é um idiota Se o Brasil estiver empatando com a Bolívia diga “mas essa é a melhor Bolívia dos últimos tempos”. Os espectadores vão achar que você realmente acompa-nha o futebol boliviano nos últimos tem-pos. Também nos jogos do Brasil contra as outras seleções diga qualquer coisa sobre os jogadores do adversário. “O Iniesta é um dos volantes mais faltosos do mundo” ou “o que o Ibrahimovic per-de de gols lá na Itália não está no papel”. Torça para que quem esteja assistindo os jogos realmente nunca tenha visto um jogo de campeonatos europeus.

Faça uso dos clichês Use “o time está errando o último passe” quando o time não estiver chegando na área adversária. Nem precisa pensar que todo passe errado é o último. Também diga que o time tomou o gol na hora er-rada. Como se existisse uma boa hora para tomar gol.

Comente os fatores extra-campo Se o jogo estiver uma porcaria, fale de como a festa na arquibancada está boni-ta, de como o estádio está bonito, ou de como o dia está bonito. Vale falar até que o uniforme do Barueri está bonito. Só não diga que os jogadores são bonitos. Pode pegar mal no ambiente másculo do futebol.

Mostre convicção Não importe que o que você esteja falan-do seja uma enorme besteira. Mostre convicção nos sistemas que defende. Fale mal do sistema com três zagueiros. Faça isso em todos os jogos de times que jo-guem com três zagueiros. Não importa se esse time só ganhe jogos por goleada, e seja campeão todos anos. Explique que “esse esquema faz com que o time perca o meio de campo” e “tira talento da equi-pe”.

Seja simpático com todos Evite fazer críticas sérias a quem quer se seja, para manter uma relação boa. Se a torcida da Desportiva Capixaba invade o gramado e mata o juiz em todas as parti-das, não a critique. Se o Josiel perde dez gols que sua mãe faria, não diga que ele é ruim. Culpe apenas a má fase, e diga que vida de centroavante é assim. Quan-do te perguntarem se um jogador mere-ce ser convocado para a seleção, diga que sim. Não importa se é o Kaká, Júlio Baptista, Elano, Douglas, Hugo ou Jorge Preá. Todos deveriam estar lá. E jogando como titulares.

Apele para a polêmica Certo, se você se decidir por esse cami-nho, esqueça a dica de cima. Mas, diga que jogador tal é um mau caráter. Enxer-gue entradas violentas e desumanas du-rante a partida toda. Chame meio mundo de perna de pau. Interrompa opiniões contrárias com urros e brados retumban-tes.

Faça seu bairrismo parecer credibili-dade ou imparcialidade Você é carioca. Na rodada do campeona-to todos os times cariocas perdem por 6x0. Nas oito rodadas seguintes isso se repete. Até quando dois times cariocas se enfrentam, eles perdem. Mesmo assim, você não irá seguir a corrente paulista da imprensa que mete o pau nos times cari-ocas e destacará os valores das equipes do seu estado, que entre outras coisas é mais bonito. No final do campeonato escale uns cinco jogadores de times do seu estado, mesmo que todos tenham sido rebaixados. Fale que você não faz parte dessa ala paulista da imprensa, e vê os valores dos outros lugares. E que não é porque o time foi mal que não po-de ter tido bons valores.

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Volume 1, edição 1

Existe um momento em que o seu blog entra no vácuo. Os assuntos se esgotam, as pessoas param de comentar, você se sente sozinho postando. Nesse momento você tem duas opções. 1) largar mão de tudo; 2) salvar o seu blog. Largar a mão é mais fácil. Você para de postar e condena o seu blog a ser um túmulo aberto e inerte na internet. E você jamais irá conseguir ressuscitá-lo. Assim como organismos vivos, não existe vida após a morte na in-ternet. Salvar o seu blog é mui-to mais complicado. Irá exigir esforço, tempo e paciência. Al-gumas tarefas podem ser exe-cutadas. A primeira coisa é con-tinuar produzindo para o seu blog. Continue escrevendo. Para isso utilize alguns métodos. Aproveite as idéias antigas. Provavelmente você tem idéias de postagens que não foram a frente num primeiro momento e devem estar guardadas em al-gum lugar. Aproveite-as. Utilize alguma piada padrão para com-pletar o post. Talvez não fique absolutamente bom, mas você dificilmente conseguiria algo melhor. E assim, você salvou o blog. Aproveite textos de outros lugares. Aquela resenha bem humorada que você entregou na faculdade, um texto que vo-cê publicou em algum outro lu-gar. Arrume um detalhe ou ou-tro e poste no blog. Faça experiências. Publique posts diferentes. Se o blog é de humor, poste alguma reflexão

sobre o cotidiano não tão en-graçada. Publique um vídeo. Procure alternativas para a li-nha editorial padrão do blog. Mas não tão alternativas assim. Algo que seja próximo ao nor-mal. Assim você amplia os hori-zontes, dificulta uma morte fu-tura. E também ajuda a ampliar ainda mais os horizontes se isso for preciso um dia.

Mude o visual. Não trata de uma mudança total do visual. Arrume a lista dos links. Adicio-ne uma imagem qualquer na lateral. Arrume os marcadores. Faça coisas simples que tomem algum tempo. Isso irá te fazer sentir útil. Vai te motivar a se-guir com o blog, entende. Expanda. Crie uma conta no Twitter. Publique arquivos no Slide Share. Faça vídeos no youtube. Qualquer coisa dife-rente que vá te motivar tam-bém. Preste atenção em tudo. Nas

conversas. Nas notícias. Em qualquer lugar poderá estar a idéia para a sua postagem. O humor necessário pode estar desde a manchete da internet até a conversa que você viu no ponto de ônibus. Pense. É claro que você pensa o dia inteiro. Mas existem mo-mentos nos quais você pode

pensar sem nenhuma pressão. Enquanto está tomando banho, calçando as meias, ou na fila do caixa do supermercado. Nessa hora as idéias podem vir a sua cabeça. O normal é que depois você se esqueça delas. Mas ten-te se lembrar. Anote no celular, num papel. Os grandes posts acontecem de idéias surgidas no banho. Procedendo assim, você tem boas oportunidades de salvar o seu blog.

Como salvar seu blog

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Por Guilherme

Page 14: Guia CH3

Existem muitas maneiras de ga-nhar uma discussão com alguém. Trazer vários amigos seus, para que eles apóiem cada fala sua em detrimento do adversá-rio, estudar as mais modernas táticas psi-cológicas para destruir a alma do seu opo-nente com apenas um olhar, ou ainda, simplesmente, partir pra porrada pura e simples, desde que você seja mais forte e ágil. Mas existe uma maneira que é muito mais eficiente. É uma tática que po-de ter sua origem, ou talvez, um exemplo bem claro, nos debates políticos. Trata-se de citar obras inexistentes. Vá dizer que nos debates políticos, não é (ou, não era) um grande momento quando um dos can-didatos pega um calhamaço de papel de-baixo de sua mesa e dizia “tenho aqui provas irrefutáveis de que vossa excelên-cia excedeu os gastos!”. A tensão era cria-da no ambiente e o candidato do calhama-ço seria o claro vencedor do debate. Mas, vocês por algum acaso já vi-ram o conteúdo desse calhamaço se tor-nar público? Ou que a acusação feita pelo oponente repercutisse na imprensa nos dias seguintes? Não. O calhamaço estava ali apenas como uma figura simbólica de uma grave acusação. A verdade é: suas palavras e seus argumentos se tornam muito mais fortes se você se embasar em obras de tercei-ros, ou em figuras que demonstrem o que você quer dizer. Mas é muito difícil que você tenha um calhamaço de papel duran-te uma discussão sobre a existência de vidas em outros planetas. E você tam-bém corre o risco de que seu debatedor diga “me deixa ver isso”. E que ele encon-tre seu trabalho de psicologia da comuni-cação no meio daquela papelada. Então, nesse caso, o mais fácil a se fazer é citar obras de terceiros. Porque seu oponente jamais terá a coragem de negar o que foi dito por uma pessoa que teve o trabalho de escrever um livro sobre o assunto. E ele jamais terá como provar ali na hora que o autor não existe. Você ganhará a discussão e ainda poupará seus punhos. Uma maneira bem fácil é citar um documentário. Quer algo mais vago do

que um documentário? Hoje em dia tro-centos documentários são lançados por dia. E devem existir sobre os mais varia-dos assuntos. Imigração Búlgara da déca-da de 40, o sexo dos castores. Você pode ter visto esse documentário na internet, ter baixado ele de uma única fonte no Soulseek, ou ainda, ter visto de madruga-da no Discovery. “Mas, uma vez eu vi um documentário que dizia que existem fun-gos que se adaptaram a sobreviver na bei-ra de vulcões. Em uma condição inóspita. Poderia existir alguma forma de vida que se adaptasse em condições consideradas, para nós, adversas, em outros planetas”. Citar um livro também é bom. Diga que você leu o livro de um escritor francês, faz muito tempo, que você não se lembra direito o nome dele, mas que era algo co-mo Pierre Lovèrdam, e que ele dizia exata-mente isso que você está falando. Que a fragmentação da pós modernidade é resul-tado dos acontecimentos do pós guerra na Polônia. Um vídeo no youtube também é uma boa fonte. “Mas, to te dizendo. Tem no youtube o discurso do Obama falando que ele irá roubar a Amazônia dos brasilei-ros. E ele diz também que seu filme favori-to é o Pequeno Príncipe”. A pessoa irá pro-curar no youtube, e não irá achar. Mas ele pensará que a culpa é dele, por não ter capacidade de procurar direito. Uma entrevista em uma revista também. “O Fernando Henrique disse em uma entrevista para a revista Balacobaco, que a melhor coisa em ser presidente, é poder se besuntar na Granja Comary”. Existem, porém, citações que não devem ser feitas. Se você as fizer, elas po-derão te fazer perder a credibilidade. Falar que você recebeu por e-mail, informações de um homem que perdeu os dois rins e acordou em uma banheira de gelo. Não, não dá certo. Tente também evitar dizer que você leu isso em um blog, porque em blogs qualquer lunático pode escrever qualquer besteira que vem na cabeça dele. Geralmente as mentiras são facilmente i-dentificadas, mas infelizmente existem pessoas que tem dificuldade em interpre-tar. E existem lunáticos que escrever coi-sas absurdas, mesmo.

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Como citar obras inexistentes

GUIA CH3

Por Guilherme

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Volume 1, edição 1

1) A primeira coisa que você precisa ter é uma idéia. Para ter uma idéia você precisa pen-sar. Para você pensar você precisa ter um cérebro. Para ter um cérebro... bem, aí eu não sei. Eu conversava nessa parte da aula de biologia. A questão é que você pode ter todos esses pré-requisitos, mas mesmo assim morrer sem jamais ter tido uma idéia. O processo do surgimento de u-ma idéia pode ser considerado um milagre. Ou não. Você po-de ter ela a qualquer momento do seu dia. Mas, para se ter uma idéia... bem... preste a-tenção em tudo.

2) Depois você precisa de-senvolver essa idéia e como é que você a faz? Sim, escreven-do. Para isso, é de bom tom que você seja alfabetizado. Ge-ralmente funciona melhor se você escrever no computador. Mas você pode até escrever a mão. Uns dois textos do CH3 foram escritos a mão antes de serem digitados. Não me lem-bro quais eram. Mas aí é mais cansativo, e você pode acabar desistindo da idéia, se ler ela muito.

3) Pense em uma abertura. Essa abertura pode ser sim-plesmente explicativa sobre o texto. Ou pode não ter nada haver com o texto. Aliás, se

você quiser, vários parágrafos do texto poderiam ser sobre um assunto diferente. Eu poderia agora revelar que na verdade esse texto é uma análise sobre a obra de Machado de Assis.

4) Capitu. O que ela fez? Ela deu pra todo mundo? Seus o-lhos de ressaca significam que ela era alcoólatra?

5) A medida que o texto for desenvolvido, surgirão várias opções de trocadilhos. Por e-xemplo, o caso da ressaca. O trocadilho mais simples era o com a ressaca alcoólica. Mas você poderia ir no sentido origi-nal da ressaca do mar. E a par-tir disso criar algo muito maior. Esses trocadilhos também po-dem não ter nenhuma lógica.

6) Sempre que você quiser citar um dado, não se preocupe com a veracidade dele. Chute um número qualquer, de forma que ele seja o mais interessante possível. Eu poderia aqui dizer que 23% dos textos do CH3 contém informações desse tipo. Este não é um blog jornalístico na essência da palavra. A credi-bilidade não importa. Ou talvez, justamente pela credibilidade não importar, esse seja um blog jornalístico na essência da pala-vra.

7) Confunda o leitor com as suas dúvidas. Ainda não me lembro qual era o texto que eu escrevi a mão antes de digitar.

8) Certa vez um anônimo co-mentou o seguinte no blog, so-bre o texto de como se tornar um crítico de cinema: “Como é?! Trabalho de critico não é brincadeira, tampouco alguma função que se baseie em velhos clichês e costumes preguiçosos. No inicio até se deu bem, mas daí em diante transformou o texto numa piada sem graça e sem tamanho. Você é até bem humorado, mas não entende nada de ser critico de cinema, meu amigo.”

9) Sempre que você terminar o seu texto pense se um anôni-mo viadinho poderia dizer essas palavras para ele. Para esse texto no caso: “Como é?! Escre-ver para o CH3 não é brincadei-ra, tampouco alguma função que se baseie em velhos clichês e costumes preguiçosos”. Se isso for possível, o seu texto está muito bom.

10) Ah sim, os textos no ca-so eram a festa do cabide da teoria à prática. E também a dieta do chá de cogumelo.

Como escrever um texto do CH3

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Você entra no blog e lê um texto. Pensa: “queria fazer um texto do CH3. Como será pos-sível?”. Este guia irá te ensinar a ter resultados eficientes. Por Guilherme

Page 16: Guia CH3

O blog CH3 é um blog da internet. Internet, sabe? Isso signi-

fica que nós não somos nenhuma instituição filantrópica. Mas

também não significa que nós nademos em rios de dinheiro.

Mas, isso não quer dizer que nosso objetivo é apenas ter di-

nheiro. O que não excluí a possibilidade de que um dia a

gente queira dinheiro com o blog. Mas, não imaginem que

nós pensamos sobre esse assunto. Nesse mês de junho de

2010 o blog está completando 4 anos. Para comemorar, es-

tamos com uma nova edição da Semana CH3. Uma semana

anual em que o mundo para nos reverenciar. Bem, não sei

se o mundo faz isso, mas eles deveriam.

Uma coletânea com os 13 melhores guias já publicas

no blog ch3

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chtres.blogspot.com

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