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Serviços 4ª feira—18h00 Reunião de 4ª feira Domingo—10h00 Escola Dominical adultos e jovens Domingo—11h00 Culto de Louvor a Deus Escola Dominical crianças Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24) Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº1/2016 | MARÇO 2016 A HISTÓRIA DE UM PEQUENO FILHO DE DEUS AMARGURA I - DICAS MULHERES DE ESPERANÇA A MARAVILHOSA CONVERSÃO DE LEVI OS PRIMEIROS GRUPOS PROTESTANTES Bíblia PAG. 5 Mulheres PAG. 4 Cristãos e o Mundo PAG. 7 Crescer na fé PAGs. 2 e 3 Último culto no templo atual No dia 6 de fevereiro teve lugar, no salão da paróquia de Santo António de Nova Oeiras, o I En- contro Cristão da Grande Lisboa, com o tema «ADN - Amor de Deus em Nós». A nossa comuni- dade esteve representada pelo nosso pastor Luís de Matos (na organização) e pelo casal Doris e Carlos Pereira. Cristãos evangélicos e católicos- romanos de mais de uma dezena de proveniências, louvaram o nome do Senhor juntos sem pre- conceitos. Os cerca de 350 participantes foram guiados no louvor por Jau- me Pradas e a sua convidada – Paula Teixeira, Jovens de São Julião e Paulo Raposo e a sua convidada – Ana Paula Navarro.; e na Palavra de Deus ministrada pelo Pastor Jónatas Figueiredo (Igreja Baptista do Estoril) e pa- dre Nuno Westwood (pároco lo- cal). Todos foram desafiados a doar bens alimentares não perecíveis a ser entregues à Comunidade Vida e Paz e ao Serve The City, organi- zações que trabalham na cidade de Lisboa em prol dos que passam necessidade. O evento é uma iniciativa de um grupo de cristãos de diferentes sensibilidades, que sentiram a necessidade de mostrar que pos- suem o mesmo ADN. Ou seja, que aquilo que os une é a fé em Jesus Cristo e o amor de Deus. Para mais informações visitar: www.encontrocristaopt.pt Foi com uma enorme alegria que vimos o início do Projecto Neemias, em janeiro presente. Este é um Projecto que vai muito além das meras obras no edifício. Durante o ano de 2015 a missão da Igreja foi repensada. Tornou-se claro que a Igreja Lisbonense estava a ser desafiada para levar o nome de Deus para a cidade de Lisboa. Nesse sentido nasceu um Projecto que pretende dar acolhimento a estudantes universitários. Também se reformulará o salão de culto de forma a torná-lo mais acolhedor e o salão social. Na presente data é possível dizer que a primeira fase da obra está concluída, ou seja, o salão social, remodelado quase na sua totalidade, já acolhe a Igreja e está disponível para que a sociedade que nos rodeia o use também. Esta é uma missão que precisa das orações de todos, mas, também, do apoio financeiro essencial em todas as obras. Deus deu uma visão à Igreja e a liderança assumiu-a com pleno compromisso. Não só ela, mas grande parte da membresia que tem suportado de variadíssimas formas o Projecto. A todos agradecemos a dedicação e lealdade. Porém, que não desanimar na reta final. Apesar de termos todo o dinheiro necessário para a obra, não nos podemos esquecer que parte desse dinheiro é emprestado e terá de ser devolvido. Para mais informações consultar www.igrejalisbonense.org/a-nossa -igreja/campanhas/ IEL no I Encontro Cristão À semelhança de anos anteriores, a Igreja Evangélica Lisbonense vai estar aberta a todos os que quise- rem acompanhar a caminhada da Semana Santa. No Domingo de Ramos, dia 20 de março, o pastor Luís de Matos vai trazer o estudo com base em Zacarias 9:9-17: «o futuro Rei de Sião». Entre segun- da-feira e quinta-feira, às 19h, os presbíteros regentes serão res- ponsáveis pela partilha da Palavra baseados no evangelho de Lucas. O culminar da semana santa será na sexta-feira, às 11 horas, com uma celebração voltada para a recordação do sofrimento do nos- so Senhor, baseada em Isaías 53: «O Servo sofredor». Domingo de Páscoa, 27 de março, às 11h a comunidade volta a reunir-se para celebrar a ressurreição do Senhor. Semana Santa em comunidade ACONTECEU ACONTECEU Série de Pregações «A histório do Homem-Deus», Evangelho de Lucas Pastor Luís de Matos e Conselho Presbiteral Versão vídeo em igrejalisbonense.org VAI ACONTECER Grão de Trigo boletim informativo 21 de fevereiro 2016

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Serviços

4ª feira—18h00 Reunião de 4ª feira Domingo—10h00

Escola Dominical adultos e jovens Domingo—11h00

Culto de Louvor a Deus Escola Dominical crianças

Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24)

Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº1/2016 | MARÇO 2016

A HISTÓRIA DE UM

PEQUENO FILHO

DE DEUS

AMARGURA I

-

DICAS MULHERES

DE ESPERANÇA

A MARAVILHOSA

CONVERSÃO DE

LEVI

OS PRIMEIROS

GRUPOS

PROTESTANTES

Bíblia PAG. 5 Mulheres PAG. 4 Cristãos e o Mundo PAG. 7 Crescer na fé PAGs. 2 e 3

Último culto no templo atual No dia 6 de fevereiro teve lugar, no salão da paróquia de Santo António de Nova Oeiras, o I En-contro Cristão da Grande Lisboa, com o tema «ADN - Amor de Deus em Nós». A nossa comuni-dade esteve representada pelo nosso pastor Luís de Matos (na organização) e pelo casal Doris e Carlos Pereira.

Cristãos evangélicos e católicos-romanos de mais de uma dezena de proveniências, louvaram o nome do Senhor juntos sem pre-conceitos.

Os cerca de 350 participantes foram guiados no louvor por Jau-me Pradas e a sua convidada – Paula Teixeira, Jovens de São Julião e Paulo Raposo e a sua convidada – Ana Paula Navarro.;

e na Palavra de Deus ministrada pelo Pastor Jónatas Figueiredo (Igreja Baptista do Estoril) e pa-dre Nuno Westwood (pároco lo-cal).

Todos foram desafiados a doar bens alimentares não perecíveis a ser entregues à Comunidade Vida e Paz e ao Serve The City, organi-zações que trabalham na cidade de Lisboa em prol dos que passam necessidade.

O evento é uma iniciativa de um grupo de cristãos de diferentes sensibilidades, que sentiram a necessidade de mostrar que pos-suem o mesmo ADN. Ou seja, que aquilo que os une é a fé em Jesus Cristo e o amor de Deus.

Para mais informações visitar: www.encontrocristaopt.pt

Foi com uma enorme alegria que vimos o início do Projecto Neemias, em janeiro presente. Este é um Projecto que vai muito além das meras obras no edifício. Durante o ano de 2015 a missão da Igreja foi repensada. Tornou-se claro que a Igreja Lisbonense estava a ser desafiada para levar o nome de Deus para a cidade de Lisboa. Nesse sentido nasceu um Projecto que pretende dar acolhimento a estudantes universitários. Também se reformulará o salão de culto de forma a torná-lo mais acolhedor e o salão social. Na presente data é possível dizer que a primeira fase da obra está concluída, ou seja, o salão social, remodelado quase na sua totalidade, já acolhe a Igreja e está disponível para que a

sociedade que nos rodeia o use também.

Esta é uma missão que precisa das orações de todos, mas, também, do apoio financeiro essencial em todas as obras. Deus deu uma visão à Igreja e a liderança assumiu-a com pleno compromisso. Não só ela, mas grande parte da membresia que tem suportado de variadíssimas formas o Projecto. A todos agradecemos a dedicação e lealdade. Porém, há que não desanimar na reta final. Apesar de termos todo o dinheiro necessário para a obra, não nos podemos esquecer que parte desse dinheiro é emprestado e terá de ser devolvido. Para mais informações consultar www.igrejalisbonense.org/a-nossa

-igreja/campanhas/

IEL no I Encontro Cristão

À semelhança de anos anteriores, a Igreja Evangélica Lisbonense vai estar aberta a todos os que quise-rem acompanhar a caminhada da Semana Santa. No Domingo de Ramos, dia 20 de março, o pastor Luís de Matos vai trazer o estudo com base em Zacarias 9:9-17: «o futuro Rei de Sião». Entre segun-da-feira e quinta-feira, às 19h, os presbíteros regentes serão res-

ponsáveis pela partilha da Palavra baseados no evangelho de Lucas. O culminar da semana santa será na sexta-feira, às 11 horas, com uma celebração voltada para a recordação do sofrimento do nos-so Senhor, baseada em Isaías 53: «O Servo sofredor». Domingo de Páscoa, 27 de março, às 11h a comunidade volta a reunir-se para celebrar a ressurreição do Senhor.

Semana Santa em comunidade

ACONTECEU ACONTECEU

Série de Pregações

«A histório do Homem-Deus», Evangelho de Lucas

Pastor Luís de Matos e Conselho Presbiteral Versão vídeo em igrejalisbonense.org

VAI ACONTECER

Grão de Trigo boletim informativo

21 de fevereiro 2016

chamamos, tantas vezes, santida-de. Quando a santidade não vai de mãos dadas com a humildade, normalmente, o que possuímos é a arrogância. Essa arrogância que levou a multidão a gritar: «Crucifica-o! Crucifica-o».

Mas claro que todos nós dizemos: «Jamais. Eu não sou assim, eu defenderia Jesus até à cruz!». Pois bem, vou contar-vos uma história. Há pouco mais de 2000 anos, havia na palestina uma mulher, uma jovem mulher, chamada Maria, que querendo ou não casar (sabe Deus), se comprometeu com um homem de nome José. Porém, Deus interveio nesta relação e declarou que o filho que nasceria do ventre de Maria seria o Seu filho. E então este filho de Maria e José, que era primeiramente e desde sempre o Filho unigénito de Deus, que tinha o nome de Jesus, cresceu em estatura e sabedoria. Quando chegou à fase adulta da sua vida, Jesus começou a ensinar a Boa Notícia do Reino do Seu Pai. Então todos aplaudiram, todos ficaram felizes porque este ensino trazia cura e restauração; este

Porque eu sei que o meu Redentor

vive, e que por fim se levantará

sobre a terra. E depois de consu-

mida a minha pele, ainda em

minha carne verei a Deus (Job 19:25-26 ARC).

Quando chega o tempo de Páscoa é normal, entre os cristãos com-prometidos, haver uma verdadeira alegria que nos invade. É que não há nada mais emocionante do que celebrar a ressurreição de Jesus. Pelo menos é que o dizemos...

Mas será possível crer na ressur-reição se não vivemos por Cristo?

Hoje há milhões de cristãos espa-lhados pelo mundo, homens e mulheres, crianças e adultos, que afirmam crer em Jesus. Mas como é possível crer em Jesus se não O aceitarmos incondicionalmente como nosso Senhor?! Não acredi-to que seja possível.

O «eu» continua a falar muito alto. A vontade própria, o orgulho, o desejo, todos esses sentimentos que, quando não estão subjugados à vontade de Deus são dardos envenenados que corroem e des-troem pessoas, famílias, igrejas e

A História de um Pequeno Filho de Deus

qualquer possibilidade de teste-munho libertador, estão demasia-do presentes na vida dos crentes.

Claro que o próprio apóstolo Pau-lo afirmava que não fazia o bem que queria, mas, em vez disso, fazia o mal que não queria (Romanos 7:19). Mas, como em toda a Bíblia, não devemos limitar a nossa interpretação à proclama-ção de um versículo isolado. Logo a seguir o apóstolo afirma que essa realidade se deve à força que a «carne» tem sobre a sua vida, à força que os seus desejos têm sobre si, à força do pecado. Mas se esse pecado o leva à morte, quan-do se entrega a Cristo, é justifica-do para a vida (Romanos 8:10).

Ou seja, o problema não é se o cristão é pecador ou não. Lamento informar os cristãos mais distraí-dos, e peço a vossa atenção para isto - todo o cristão é pecador! O problema surge quando não há em nós a consciência do pecado que cometemos. É que essa cons-ciência é a voz do Espírito de Deus em nós. Quando não a ouvimos é muito provável que a estejamos a abafar com o nosso pecado a que

Andar segundo

a santidade

de Deus

Num mundo em que continua a haver tanto sofrimento é desafi-ante olhar para Jesus e ver como se aproximou de quem precisava. Como cristãos con-gregados numa Igreja temos a tendência de nos aproximar daqueles que são «iguais» a nós. Aproximamo-nos daqueles que falam como nós; daqueles que cantam como nós; daqueles que oram como nós; daqueles que se vestem como nós; da-queles que têm os mesmos interesses que nós. Atrever-me-ia a dizer que é humanamente genético que isso aconteça. Essa é a razão pela qual, tantas vezes, o pertencer a uma deno-minação, ou igreja local, está intimamente ligada à exclusão daqueles que não são como «nós». Porém, ao olhar para o Evangelho de Cristo podemos ver que nesta Páscoa temos um grande desafio pela frente. A nossa fé deve desafiar-nos a ir aos locais onde não gostaría-mos, à partida, de estar. A nos-sa fé deve desafiar-nos a levar Cristo onde somente há cruzes de solidão e tristeza. Esse cami-nho pode levar-nos até à pessoa que se senta bem ao nosso lado na Igreja, mas de quem nada sabemos; pode levar-nos ao nosso vizinho ou ao doente solitário; mas também nos pode levar ao nosso coração. Que nesta Páscoa o amor de Cristo na Cruz do Calvário te liberte da tua «santidade» para que possas ser inundado pela Santidade de Deus.

Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 02

«Eles levaram Jesus. E ele, carregando ele próprio a cruz, saiu em direção a um lugar chamado Caveira,

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O poder que em nós habita é o mesmo poder que ressuscitou Jesus dos mortos e eu não

conheço poder maior do que esse.

Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 03

Que em língua hebraica se diz Gólgota. Foi ali que o pregaram na cruz». (João 19:16b-18a)

joelhos em verdadeiro arrependi-mento.

Os pequenos Lázaros multiplicam-se de forma assustadora no mun-do que nos rodeia. Pequenas cri-anças com olhar vazio e sofredor. Mas também homens e mulheres feitos, que há muito deixaram de poder confiar na justiça da socie-dade. Temos de compreender que há uma grande diferença entre a «justiça» que a sociedade aplica e a «santidade» que Deus exige. Infelizmente validamos ambas como sendo intercambiáveis, uma vez que partimos do princípio que uma pessoa santa é uma pessoa justa (o que é verdade) e que uma pessoa justa é uma pessoa santa (aqui há variáveis que podem tornar falsa a afirmação). É que a primeira tem por base a retribui-ção segundo os méritos ou danos causados, enquanto a segunda tem por base a vontade de Deus. A primeira declara que, segundo as nossas falhas, somos pecadores, a segunda liberta-nos. A primeira molda a nossa mente de forma negativa, uma vez que cria no ser humano o medo da represália, a segunda faz com que o ser huma-no nasça de novo à luz de Cristo. A primeira coloca os pequenos filhos de Deus em instituições para serem curados sem influenci-arem com o seu aspecto, diria «menos humano», a sociedade, a segunda, a santidade que nos é exigida como cristãos, vai visitá-los para serem restaurados e na sua debilidade serem agentes de transformação do coração empe-

ensino trazia esperança e era li-bertador. Mas então os que, à primeira vista, mais afirmavam crer em Deus, começaram a sentir-se desconfortáveis. É que Jesus não parava de criticar a forma como atuavam, eles que eram tão santos. Jesus não parava de dizer que a forma como viviam a reli-gião era de tal forma manipulado-ra que afastava as pessoas de Deus, ele que eram tão dedicados. Jesus não parava de dizer que eram maus líderes do povo que não era seu, mas do Senhor, eles que agiam em nome de Deus… Dai até à cruz foi um caminho rápido, mas uma consequência lógica impulsionada pela defesa da sua «santidade» enquanto povo de Deus. E Jesus lá ficou, sozinho numa cruz.

Passado perto de 2000 anos deste abandono por parte de todos aqueles que o seguiam, há uma outra história que vos quero con-tar. Uma criança, com menos de um ano de idade está num hospi-tal. Vamos chamar a esta criança Lázaro, que significa, literalmen-te, «Deus auxilia». Esta criança está num hospital à beira da mor-te. Uma doença terminal está a fazer tantos estragos que a sua vida está extremamente frágil. Ao olhar nos seus olhos vemos dor e ao ver o seu corpo a definhar sen-timos que algo há de errado. Ele e a sua mãe encontram-se num quarto de hospital, sozinhos! Foi assim nos últimos 2 meses. Não há ninguém que grite: «Crucifica-o», mas parece que a santidade dos que creem também os aban-donou. Oro por ele, coloco-lhe a mão sobre a cabeça e não tenho qualquer dúvida, trocava toda a santidade que se professa nas igrejas por ver os cristãos a «proclamar o tempo favorável da parte do Senhor» (Lucas 4:18-19), àquela criança e àquela mãe. Também eles estão sós com a sua cruz, uma cruz pesada demais, que os destrói.

Sim, maldito pecado que levas a humanidade a ter de passar por estes momentos! Maldito sejas por termos de experimentar reali-dades tão difíceis e para as quais não temos respostas!

Vamos viver mais um período em que vamos lembrar a morte e a ressurreição de Jesus. Mas, a verdade, é que se não passarmos, verdadeiramente, a ter Jesus por Senhor, então esta Páscoa não fará nenhuma diferença na nossa vida. Preocupamo-nos tanto com os pormenores que deixamos de ver qual o verdadeiro sentido de sermos cristãos, ou seja, sermos iguais a Cristo. Preocupamo-nos com rituais, questões estéticas e

defesas pessoais de orgulho (nosso ou do próximo) que chega-mos mesmo a pensar que isso é ser cristão – defender o que sem-pre foi assim. Trocava tudo isso por ver cristãos a visitar pessoas que sofrem levando-lhes a mensa-gem libertadora do Reino de Deus.

Jesus não morreu para nos dar um nome. Jesus morreu porque a humanidade o rejeitou. Jesus morreu porque o pecado que em nós habita falou mais alto do que o amor de Deus por nós. Jesus morreu porque na nossa santida-de continuamos a gritar em todas as direções: «Crucifica-o». Cruci-fica-o porque não pensa como eu, crucifica-o porque não ora como eu, crucifica-o porque não fala como eu, crucifica-o porque vem para tirar o meu emprego, crucifi-ca-o porque…

Na realidade muito mudou, a nossa cosmovisão desta vida e da vida que há-de vir mudou comple-tamente. A visão cristã da ressur-reição não tem nenhuma compa-ração em nenhuma outra religião. É que ela é libertadora em todas as áreas da existência humana e somente ocorre uma vez. O pro-blema é que o nosso entendimen-to da ressurreição começou a ficar toldado pela nossa necessidade de estabelecer compromissos com os nossos desejos pessoais. Não so-mente aculturámos a fé em Cristo como a domesticámos para nos ser mais aprazível. E por isso o que nos ofende não é que o evan-gelho não chegue a uma cama de hospital onde um pequeno filho de Deus morre, mas que o tapete da entrada da Igreja esteja torto.

Ó quão cegos andamos longe do nosso salvador!

Nesta Páscoa há muitos filhos de Deus espalhados pelo mundo que esperam a manifestação dos discí-pulos de Jesus. É muito fácil ser cristão dentro das paredes da Igreja. É muito fácil ao domingo de manhã sairmos de casa e irmos para os templos que servem de base para o louvor que prestamos a Deus. É muito fácil durante uma, duas ou três horas por sema-na, colocar uma capa de santidade sobre o nosso «eu» mais real e falarmos «espiritualmente». O difícil é ser cristão o tempo intei-ro, é que não é possível vivermos todos os momentos da nossa vida a fazermos de conta que somos alguma coisa que não somos! Por isso, antes de puxarmos o lustre ao emblema da santidade que ostentamos na lapela do nosso casaco, com tanto, e por vezes desmedido orgulho, o que somos chamados a fazer é dobrarmos os

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dernido de toda a sociedade.

A solidão de Jesus na cruz do Calvário pode continuar a ser vista na solidão das cruzes que por essa cidade fora, por esse país fora, por esse mundo fora, conti-nua a ser carregada por todos aqueles que são rejeitados pela «santidade» daqueles que deviam agir como povo de Deus. Claro que arranjamos desculpas e aca-bamos por dizer que nós, na reali-dade, cuidamos daqueles que nos são próximos e que não podemos mudar o mundo. Mas, a verdade, é que podemos! A VERDADE É QUE PODEMOS MUDAR O MUNDO! O poder que em nós habita é o mesmo poder que res-suscitou Jesus dos mortos e eu não conheço poder maior do que esse. Por isso, se um dia nos atre-vermos a unir as nossas mentes e os nossos corações na proclama-ção do ano aceitável do Senhor, estou certo que o mundo será mudado! O nosso mundo e o mundo daqueles que nos rodeiam!

Cristo ressuscitou e a Sua glória chama-nos a ser testemunhas da ressurreição. Que nesta Páscoa, possamos deixar de agir como filhos de Deus que aguardam as maravilhas do Pai, mas passemos a agir como discípulos de Jesus na proclamação da liberdade que a Sua cruz oferece a todos aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador!

A Deus Seja Dada a Honra e a Glória Agora e Para Sempre!

Pastor Luís de Matos

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Mulheres / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 04

«Se o mundo vos tem ódio, fiquem a saber que me odiou primeiro a mim». (João 15:18)

cada pessoa e cada ofensa a Deus e perdoe. Pode mesmo dizer as palavras: eu perdoo….por ter-me desiludido e atraiçoado a minha amizade. Eu perdoo… pela injusti-ça que me foi infligida… etc.

Quando terminar a sua lista vai sentir-se livre da sua prisão de amargura. Compreenda que o seu perdão não vai transformar a pessoa que a ofendeu, mas vai mudá-la a si! Finalmente, poderá agradecer a Deus ter-lhe dado a capacidade de perdoar como Ele perdoa.

“O que poderia dizer à minha amiga? Dentro do meu coração elevei a Deus uma prece, pedindo-lhe que me desse sabedoria para poder encorajá-la. De repente, disse-lhe estas palavras: Amiga, quem me dera poder fazer algo para mudar a tua vida, mas não posso. Por isso vou pedir-te para seres tu a fazer. Lembras-te que na Palavra de Deus, no livro dos Salmos, o salmista que passava um mau bocado na sua vida disse estas palavras: Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu. Tu sabes que Jesus Cristo é esta rocha, de facto Ele é a rocha da nossa salvação. Ele é o único que pode ajudar-nos a viver acima das nossas circunstâncias e dores. Quero que subas a esta rocha e de lá, perspectives o teu problema com os olhos de Deus. Podes pedir-lhe um milagre de amor. Sabes, Deus ama quem não é amável, ama o indigno, o fraco, o desenco-rajado. O Seu amor é incondicio-

O nosso programa de rádio Mu-lheres de Esperança é um progra-ma de rádio feito por mulheres para mulheres! Nele gostamos de abordar assuntos que dizem res-peito à vida das mulheres como esposas, como mães, profissio-nais, sobre os seus gostos, amiza-des e dificuldades. E hoje gostáva-mos de abordar mais um tema de um dos nossos programas - "Amargura".

“Quando o telefone tocou e atendi a minha amiga, soube imediata-mente que algo estava muito erra-do. O marido estava sem trabalho há 3 anos. Tinha perdido uma posição de prestígio numa compa-nhia onde trabalhava há mais de 20 anos. Totalmente devastado, entrou numa profunda depressão e passava os dias a dormir, sem fazer nada. Nem tomava conta das suas necessidades mais básicas. A minha amiga arranjou um traba-lho numa tipografia, de modo a conseguir manter a sua família. Ela foi ficando cada vez mais pre-ocupada ao ver como o marido desistia de viver. Estava terrivel-mente magoada, sem perceber por que o marido reagia assim. Foi ficando cada vez mais zangada, mais irritada e ferida e, por fim, disse que já não conseguia aguen-tá-lo mais. Dizia ela do outro lado da linha: “Tenho o direito de de-sistir dele também porque a Bíblia diz que quem não trabalha não come. Por isso, não vou dar-lhe mais comida. Pode ser que isso o acorde e faça algum efeito. Diz-me

nal e é assim que Ele nos ama. Não posso garantir que as tuas circuns-tâncias irão mudar, mas Ele pode mudar o teu coração, mesmo nes-sas circunstâncias. Dá-lhe a tua amargura, a tua zanga, medo e ressentimento. Queres fazer isto? Do outro lado da linha telefónica o silêncio era profundo. Por fim ela disse: “Vou pensar nisso”.

Passaram meses sem um telefone-ma, sem saber nada dela. A minha amiga estava cega de amargura. Só conseguia ver a sua dor. É um estado de mente ressentido, que corrói o coração e que finalmente leva a pessoa não apenas a odiar outros, mas também a zangar-se com Deus. Bastante tempo depois, ligou-me. Contou-me como tinha ultrapassado o seu desespero. O resultado não é exatamente o que se podia esperar, mas ela obedeceu à Palavra de Deus e Ele deu-lhe a força para se elevar acima das suas circunstâncias.

Gostava de deixar o resto da histó-ria para o nosso próximo tempo aqui, o final feliz desta história!

Deixe-me terminar com algumas palavras poderosas da Bíblia: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem nos poderá separar do Seu amor? Tribulação, persegui-ção, fome, nudez, perigo ou espa-da? Em todas estas coisas somos mais do que vencedores por Aque-le que nos amou, nem a morte… nos pode separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8)

Se entregar a Deus a sua amargura e lhe pedir força para atravessar a sua dor, Ele vai responder. Esta é uma promessa maravilhosa! Por isso, a minha oração por cada uma de nós, é que entreguemos a Deus a nossa amargura e nos firmemos na Rocha, Jesus Cristo e no Seu amor sem limite por nós.

Texto do programa de rádio, do Projecto Ana, Mulheres de Espe-rança, uma produção da RTM Portugal com Sarah Catarino e Sónia Simões

www.rtmportugal.org

www.facebook.com/projectoana

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Amargura I - Dicas Mulheres de Esperança

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o que hei-de fazer”.

O que se passava com esta mu-lher? Que sentimento é este que a está a afetar? Quem de nós já se sentiu magoada e traída pelos amigos e pessoas que ama de tal forma que parece que a raiva nos domina?

Este sentimento chama-se AMAR-GURA! Difícil de reconhecê-la e de nos livrarmos dela, e a amargu-ra pode afetar seriamente o nosso organismo com dores de cabeça, falta de apetite, nó no estomago e até dores nas costas. Mas há uma boa noticia, não temos de ficar reféns da amargura!

Na Bíblia, está escrito que deve-mos livrar-nos de toda a amargura e diz ainda como podemos fazer isto: “perdoando-nos uns aos outros, tal como em Cristo, Deus também nos perdoou”. A falta de perdão leva-nos a uma prisão de amargura. O perdão, liberta-nos!

Há um exercício simples que po-demos fazer:

Escreva num papel os nomes das pessoas que a têm ofendido.

Ao lado escreva o mal que foi feito contra si, por exemplo, rejeição, traição, injustiça.

Mais ao lado escreva como se sente em relação a cada uma des-sas ofensas. É importante que enfrente a sua dor e a sua mágoa.

Seguidamente, considere por que é correto perdoar essas pessoas…

Pegue na sua lista e apresente

O texto que vos convido a ler hoje é Lucas 5: 27-32, Jesus chama Levi, um cobrador de impostos, e este segue-o sem hesitar.

No tempo de Levi, os cobradores de impostos eram as pessoas mais odiadas pelo povo. Israel estava sujeito aos romanos e estes ti-nham empregados judeus para cobrar os impostos ao próprio povo e, como tal, eram considera-dos traidores. Levi era um deles. Só para termos uma ideia, cobra-dores de impostos eram equipara-dos aos ladrões e assassinos e não lhes era permitida a entrada no templo ou nas sinagogas. «pecaminosamente ricos e social-mente condenados ao ostracis-mo».

Diz o texto que Jesus saiu e viu um cobrador de impostos, cha-mado Levi, sentado no posto de cobrança. «Segue-me», disse-lhe. Levi deixou tudo, levantou-se e foi com Jesus. (v.27,28). Para se levantar tão prontamente, é pro-vável que Levi já tivesse escutado Jesus falar noutras alturas pelas ruas da Galileia, mas o que é im-portante notar é a ELEIÇÃO clara do mestre sobre o discípulo. É Jesus quem vai ter com Levi e não ao contrário. Mas para além da eleição, Levi experiencia uma chamada especial, direcionada, eficaz. Aquele género de chamada que o apóstolo Paulo refere em Romanos 8:30 Deus chamou aqueles que predestinou.

Se qualquer um de nós conseguir comparar a vida de pecado de Levi com a sua própria vida, vai perce-ber que seja o que for que estiver diante de nós, se Deus nos cha-mou no princípio, iremos receber a chamada eficaz e seguir a Cristo sem hesitação. Fomos eleitos, seremos chamados, basta estar-mos preparados para escutar Segue-me.

Levi, no seu ato sem hesitação, mostra um sinal de arrependi-mento claro, por isso foi totalmen-te transformado, convertido e

A maravilhosa conversão de Levi

arrependido. Esta é a reviravolta que a nossa vida necessita. É a mudança do espírito. É a ruptura com o passado e a aceitação de um novo caminho. Um ato de fé . A fé em Jesus que nos é pedida todos os dias. E não podemos falar só de um conhecimento inte-lectual de quem é o Messias e do que Ele fez, mas de um compro-misso de segui-lo toda a nossa vida. A fé em Jesus envolve um compromisso total com o Mestre.

Posteriormente deu em sua casa um grande banquete em honra de Jesus, em que tomaram parte muitos cobradores de impostos e outras pessoas. (v29) Este é o gesto de adoração de Levi. Quan-do sabemos que o nosso pecado foi totalmente perdoado e que recebemos o dom gratuito da vida eterna, devemos, como Levi, que-rer dar a Jesus a honra que mere-

Bíblia / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº8/2015 NOVEMBRO 2015 / 05

«Se eu quiser que ele viva até que eu volte, que tens tu com isso?. (João 20:22)

«Eu não vim para chamar os justos»

Os fariseus e os doutores da lei puseram-se então a criticar os discípulos de Jesus e perguntaram-lhes: «Por que é

que comem e bebem com os cobradores de impostos e pecadores?» Jesus então respondeu-lhes: «Não são os que

têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar os justos, mas sim os pecadores

para que se arrependam.» (Lucas 5:30-32)

A alegria de Levi com o gesto de Jesus fez com que fizesse uma festa e convidasse os seus conhecidos. Já que não havia possibilidade de fazer amigos entre os judeus devido à sua condição de cobrador de impostos, os únicos convi-dados que podia ter seriam outros cobradores de impostos. Ora, este cenário era complicado de entender para os fariseus do tempo de Jesus e por isso criticaram o Mestre.

Para os teólogos esta passagem de Lucas deixa claro que a conversão de Levi é reflexo dos passos de qualquer outro convertido: há um momento de alegria (v.29a), há uma momento de evangelização (v.29b), há um momento em que há crítica (v.30) e há um momento que desperta a preocupação nos pecadores (v.31-32).

Apesar das críticas dos fariseus, para Jesus estava claro que ali era o seu lugar. A analogia que faz com o doente que precisa de médico é uma tentativa de chegar aos fariseus sabendo que concordariam que os cobradores de impostos eram pecadores, logo espiritualmente doentes. Esta foi uma resposta com intensão de chegar aos corações frios e insensíveis dos fariseus. Depois Jesus volta a falar com a autoridade do encarnado de Deus, com uma afirmação cheia de ironia. Para os fariseus, eles próprios eram os justos, e só os justos receberiam o Reio dos céus.

Jesus veio para salvar aqueles que reconhecem que são pecadores e que precisam do Salvador. Jesus afastar-se-á daqueles que se consideram únicos e justos, sem necessidade de correção.

Peço-te que pares e avalies a tua vida, a tua conduta, o teu coração. Como está a tua vida? Como está a tua condição espiritual? Olhas para ti como um injusto que precisa do Salvador ou como o justo que já ganhou o reino dos Céus?

Eu não vim para chamar os justos, logo Ele não pode fazer nada por aqueles que se consideram justos e bons. Do-bra o teu joelho e entrega humildemente a tua vida ao Senhor. Reconhece a tua dependência e Ele estará a trabalhar na tua conversão a partir de agora. Ámen!

ce. Uma adoração que devemos partilhar com aqueles que ainda não O conhecem e assim evangeli-zar. A gratidão privada não muda vidas. Levi quis mudar a vida daqueles que lhe eram próximos. E tu o que fazes para mudar a tua vida? O que fazes para mudar a vida daqueles que amas e que não são discípulos do Mestre?

A vida de Levi transformou-se. Seguiu Jesus. Passou a ser Mateus («dom de Deus»), o evangelista , autor do primeiro evangelho da Bíblia que influenciou e mudou a vida de milhões.

Se te sentes perdido, marginaliza-do, odiado e desprezado, esta pode ser a tua história. Basta que te dês uma oportunidade para escutar Segue-me.

Alexandra de Matos

Presbítera regente

Reunião de agradecimento ao Timóteo e dedicação do

Miguel

No próximo dia 12 de março de 2016, sábado, pelas 17h30 terá lugar a reunião de agradecimeto pelos 18 anos de ministério com a Sociedade Bíblica Portuguesa do irmão Timóteo Cavaco e também a consagração ao ministério do irmão Miguel Jerónimo. A iniciativa terá lugar na Igreja do Nazareno em Lisboa, Av. Óscar Monteiro Torres, 44 A-B.

1 BÍBLIA POR MÊS

Programa da Sociedade Bíblica Portuguesa de distribuição global de Escrituras.

O lema é «há algo que precisamos mais do que tudo: Esperança. Sem esperança não conseguirão lutar contra as suas circunstâncias avassaladoras, nem sequer sobreviver. A Bíblia é fonte inesgotável de consolo e Esperança.»

Se querees ajudar contata para [email protected]

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Cultura cristã / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 06

«Também vocês hão-de dar testemunho de mim, porque estão comigo desde o princípio». (João 15:27)

Entre os dias 28 e 31 de março, no Seminário da Torre da Agui-lha, São Domingos de Rana, terá lugar a Conferência Fiel Portu-gal 2016, organizada pelo Ministério Fiel. Os oradores princi-pais serão Augustus Nicodemus, Joel Beeke, Mike McKinley e Mez McConnell.

O livro de Esdras começa com um decreto do Rei Ciro: “Quem entre vós for do seu povo, que Deus esteja com ele, suba para Jerusalém de Judá e reconstrua o templo do SENHOR, o Deus de Israel. Ele é o Deus que habita em Jerusalém.” (Ed 1.3). O próprio Deus, que havia movido o coração do rei para publicar este decreto, deixa claro quão importante é que a Casa do Se-nhor esteja em pleno funcionamento para que a Sua bênção se derrame entre o Seu povo.

Neste ano a organização convida a ti e a tua família a pensar no importante assunto da saúde da igreja em Portugal, na esperan-ça que o Senhor nos ajude a ter igrejas saudáveis, relevantes, e que proclamem o Verdadeiro Evangelho.

A Conferência Fiel visa promover a comunhão e edificação do povo de Deus e dos seus pastores e líderes, através da pregação da Palavra, e também permitir que os nossos leitores possam ouvir e interagir com os autores que temos publicado. Inscreva-se: http://fiel.in/Portugal-2016

FONTE: Ministério Fiel

Conferência Fiel Portugal 2016

Livro do mês O Vaso de Alabastro

A Letras d'Ouro tem enor-me prazer em convidá-lo (a) para o lançamento do livro «O Vaso de Alabastro», da autoria do Dr. Jorge Pinhei-ro, no dia 12 de Março, pelas 15h30, no auditório da Igreja Reviver, em Santo António dos Cavaleiros.

A obra será apresentada por Amílcar Ribeiro e Carlos Cardoso, havendo ainda a participação especial de Paulo Baguet.

«O Vaso de Alabastro» é uma coletânea de textos da autoria de Jorge Pinheiro, conheci-do também como tradutor de inúmeras obras de autores cris-tãos, dividida em três partes: Comunicações, Reflexões bíblicas e Quatro Odes para o Natal.

Segundo Amílcar Ribeiro, que assina o prefácio, «O Vaso de Alabastro constitui uma obra de grande utilidade (...)».

www.letrasdouro.com

CARTOON

O Reino de Deus, a Igreja, é um oásis no meio do deserto seco do mundo. Deus con-

vida aqueles que estão sedentos a vir tomar parte em Sua mesa farta.

Augustus Nicodemus Lopes

Pastor, professor e escritor paraibano. Fez seu curso de bacharel em teologia no Seminário Presbiteriano do Norte, em Recife. Depois, obteve o mestrado em Novo Testamento na África do Sul, na Universidade Cristã de Potchefstroom, ligada à Igreja Reformada.

É autor de diversos livros, entre eles "O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual", "A Bíblia e Sua Família", "O Culto Espiritual", "A Bíblia e Seus Intérpretes" e comentários sobre diversos livros da Bíblia. Foi chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie por dez anos.

Atualmente é pastor efetivo da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia.

Estão trocando o evangelho de Cristo por

um outro evangelho. Augustus Nicodemus

Cristãos e o Mundo / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 07

«… Por isso mesmo, quem me entregou a ti tem mais culpa diante de Deus do que tu». (João 19:11b)

O grupo de seguidores de Kalley que abandonou a Madeira após a perseguição de 1843 dispersou-se entre a ilha de Trindade, os Estados Unidos (Jacksonville e Springfield, Illinois) e o Brasil, onde Kalley se instalou depois de 1853 com a sua segunda esposa, a grande autora de hinos evangélicos em língua portuguesa Sarah Poulton Kalley (1825-1907).

No Rio de Janeiro, o médico e missionário foi o fundador da importante Igreja Evangélica Fluminense (congregacionalista), autor da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais

do Cristianismo (1876), que «ainda hoje constitui o padrão de doutrinas das Igrejas Con grega ci on a i s do B ra s i l e de Portugal» (TESTA, O Apóstolo da Madeira, n. 183, p. 154), e organizador da primeira coletânea da hinódia protestante em língua portuguesa, Salmos e Hinos (1.ª edição 1861), de longa vida entre protestantes portugueses e brasileiros e várias vezes reeditada e atualizada até aos nossos dias.

João Fernandes Dagama, um dos refugiados em Trindade e depois em Springfield, autor de Perseguição dos Calvinistas da Madeira

(1896), veio a ser, a partir de 1870, ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil; é um dos vários casos demonstrativos do sucesso que Kalley teve, apesar da perseguição, em lançar inúmeras sementes de evangelização no mundo de língua portuguesa. Na Madeira, permaneceu entretanto um pequeno grupo de fiéis protestantes, apoiados na capelania presbiteriana escocesa local – impedidos de constituírem uma congregação legalmente reconhecida, estes fiéis tinham de se juntar a um grupo formalmente estrangeiro (e, por isso, tolerado) para preservarem a sua vivência religiosa num ambiente então agreste.

A perseguição a Kalley, nas proporções que tomou, só é explicável pelo período de instabilidade que ainda vivia o regime liberal (o País ainda passou por uma guerra civil e uma intervenção militar estrangeira em 1846-47), só consolidado a partir de 1851 com o movimento

Os primeiros grupos protestantes Pilares da nossa fé

político-militar da “Regeneração”; essa instabilidade repercutia-se ainda mais nas regiões periféricas do Reino, como a Madeira, de mais difícil controle administrativo e militar. Tal dificuldade de controle terá conduzido as autoridades, de modo desastrado, a quererem pôr fim imediato a um fenómeno que percecionavam como potencial foco de tensão (a inação das autoridades britânicas é também explicável por esta razão e, provavelmente, pelo facto de Kalley pertencer a uma Igreja dissidente do presbiterianismo oficial escocês); por outro lado, a tolerância da capela lisboeta de Gómez y Togar (que será referida a seguir), na mesma época, parece confirmar o que aqui se diz, revelando-se as autoridades capazes de aceitar um grupo diferenciado numa área mais sujeita ao seu controle como era a da capital.

O proselitismo protestante foi, assim, impedido de se desenvolver, já que as autoridades consideraram então que essas ações extravasavam a tolerância e a liberdade de consciência previstas na Carta – era-se livre de ser protestante mas não de advogar publicamente o protestantismo. Esta situação explica a importância que os grupos bíblicos domésticos e de oração e a atividade da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. tiveram na preservação da vivência religiosa protestante e na capacidade que esta demonstrou de ir atraindo mais fiéis num ambiente em que se pretendia paralisar ou desencorajar todas as formas ostensivas de proselitismo.

Os grupos bíblicos e de oração possibilitavam a formação de redes religiosas em torno de encontros para leitura e comentário da Bíblia, realizados em casas particulares com um número reduzido de pessoas. Com existência, mesmo que muito limitada, na Madeira, em Lisboa e na zona da foz do Douro, estas redes permitiram a reprodução de uma vivência baseada na relação textual e refletida com a expressão religiosa cristã, contornando as limitações jurídicas existentes sem violarem a

legalidade.

O grupo de Gómez y Togar em Lisboa

Isto, porém, não impediu que algumas destas redes de crentes tentassem organizar-se; assim, na altura em que Kalley iniciara o seu trabalho missionário na Madeira, abriu em Lisboa, a 10 de Novembro de 1839, a Capela da Promulgação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual oficiava um refugiado espanhol, o cónego egresso da Catedral de Málaga, Vicente Gómez y Togar. Este estivera em Gibraltar, onde fora recebido na comunhão anglicana, e fez lavrar um auto (assinado por 31 pessoas) que testemunha a existência da primeira congregação protestante no território continental; funcionando até 1870, a capela de Gómez y Togar foi sendo tolerada pelas autoridades e passava certidões (de baptismos e casamentos) cuja validade parece ter sido reconhecida. Entre os membros da congregação vieram a estar o comerciante portuense Guilherme Pimentel e o advogado lisboeta Dr. João José da Graça (1838-1893), o qual organizou um hinário (1867) e escreveu o opúsculo Da existência de Deus (1877).

Estes dois nomes indiciam ligações com as referidas redes formadas a partir dos encontros bíblicos em casas particulares, sabendo-se que, após o encerramento da capela, alguns membros dispersos mantiveram cultos domésticos em Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Setúbal e Açores (MOREIRA, Vidas Convergentes, p. 146). Em 1849, apareceu uma tradução portuguesa de Eduardo de Moser da liturgia anglicana do Book of Common Prayer, que se destinaria a servir a este primeiro grupo de crentes; existiam, desde o século XVII, outras edições portuguesas feitas para serviço na Índia mas a nova edição era já resultado de um esforço missionário orientado para Portugal (neste caso da anglicana Society for the Promotion of Christian Knowledge).

Luís Aguiar Santos

Aumenta perseguição na Nigéria Nigéria (Mission Network News) - No último ano, a matança de cristãos aumentou no norte da Nigéria em 62%, de acordo com a associação ameri-cana Open Doors. Em 2015, a Open Doors registrou 4.028 mortes e 198 ataques a igrejas. Em 2014, havia 2.484 mortes e 108 igrejas atacadas.

Para melhor mostrar como a violência está a afetar o país, a Open Doors e Associação Cristã da Nigéria (CAN) divulgou o relatório "Esmagado, mas não derrotado: o impacto da violência persistente sobre a igreja no norte da Nigéria." "Embora o sul da Nigéria seja economicamente estável e goze de relativa paz, o norte da Nigéria é abalado por contínuos ataques direciona-dos de grupos violentos, há insegurança social e económica, e conflitos étnico-religiosos entre os vários grupos", diz o relatório. Uma grande parte da violência deve-se a ataques do Boko Haram. Mas o ministério também diz que a agressão é proveniente de muçulmanos Fulani e da elite política e religiosa muçulmana que domina o governo no norte da Nigéria, o que significa que, mesmo que o grupo terrorista Boko Haram seja derrotado, a perseguição aos cristãos persistirá. "Os cristãos do norte desejam viver em uma sociedade livre e justa, com igualdade de oportunidades para todos."

FONTE: Mission Network News

Notícias do Mundo Cristão

Curso on-line gratuito sobre religião A Universidade de Harvard criou um curso gratuito on-line sobre religião com o objetivo de aumentar a compreensão entre as várias religiões exis-tentes e tentar diminuir os conflitos religiosos que estão surgindo em todo o mundo.

O curso on-line oferece seis disciplinas, cada uma delas tem a duração de quatro semanas e irá tratar de forma específica das seguintes religiões: cristianismo, budismo, islamismo, hinduísmo e judaísmo.

A Harvard oferece o curso através da plataforma on-line EDX, que desde 2012 é utilizada para os cursos a distância dessa importante instituição de ensino com conceito internacional. A universidade acredita que mais de 50 mil pessoas irão se inscrever para este curso.

Quem desejar, pode cursar apenas uma disciplina. O curso é gratuito, mas a certificação é paga .

Para saber mais sobre o curso “Religiões através das Escrituras” entre em: www.edx.org/xseries/world-religions-through-scriptures.

FONTE: Gospel Prime

Notícias do Mundo Cristão

CalendárioCalendárioCalendárioCalendário

02/0302/0302/0302/03 – Momento de oração (17h30)

Reunião 4ªfeira (18h)

06/03 06/03 06/03 06/03 ---- Culto de Louvor a Deus (11h)

Ceia do Senhor

09/03 09/03 09/03 09/03 ---- Momento de oração (17h30)

Reunião 4ªfeira (18h)

13/0313/0313/0313/03 – Culto de Louvor a Deus (11h)

Reunião Conselho da Comunidade

(14h30)

16/03 16/03 16/03 16/03 ---- Momento de oração (17h30)

Reunião 4ªfeira (18h)

20/0320/0320/0320/03 – Culto de Louvor a Deus (11h)

Domingo de Ramos

21/03 21/03 21/03 21/03 ---- Culto Semana Santa (19h)

22/0322/0322/0322/03 – Culto Semana Santa (19h)

23/03 23/03 23/03 23/03 ---- Culto Semana Santa (19h)

24/03 24/03 24/03 24/03 ---- Culto Semana Santa (19h)

25/03 25/03 25/03 25/03 ---- Culto Sexta-feira Santa (11h)

27/0327/0327/0327/03 – Culto de Louvor a Deus (11h)

Domingo de Páscoa

30/03 30/03 30/03 30/03 ---- Momento de oração (17h30)

Reunião 4ªfeira (18h)

Apoio pastoral

Última / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº1/2016 MARÇO 2016 / 08

Confia no Senhor! Sê forte e corajoso e confia no Senhor! (Salmo 27:14)

FICHA TÉCNICA: Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) Rua Febo Moniz, 17-19, Anjos, 1150-152 Lisboa; Tel. 21 314 99 75; [email protected]; www.igrejalisbonense.org; www.facebook.com/igrejaevangelicaisbonense Como chegar: Metro Linha Verde (Anjos) * Carris 208, 708, 712, 726, 730 EQUIPA: Coordenação: Conselho Presbiteral; Editores: Pastor Luís de Matos, Luís Aguiar Santos, Alexandra de Matos. COLABORADORES: Pastor Pedro Brito; David Valente; Serve the City (Alfredo Abreu); Sociedade Bíblica Portuguesa (Timóteo Cavaco); Editora Letras d’Ouro (Pedro Miguel Martins); Aglow Aglow Portugal (Sarah Catarino); Projeto ANA-Mulheres de Esperança (Sónia Simões); Pobreza Zero (João Pedro Martins); Pastor João Pedro Robalo (CCVA Alvalade). GRAFISMO: Alexandra de Matos

a estrutura em que assenta a sua existência. É como se a sua pró-pria sobrevivência estivesse em causa. Perante esta realidade o ser humano tenta mudar tudo o que pode. Quando não consegue entra em estado de frustração. Daí até à depressão é um pequeno passo.

Infelizmente, quer nos momentos em que se tenta mudar tudo na vida, quer nos momentos em que a frustração toma conta, o que se pretende satisfazer são as necessi-dades pessoais. Desde já vos digo que, em teoria, a sobrevivência do «eu» não tem nada de mal, pode inclusivamente ser considerado genético. O problema surge quan-do não estamos capacitados para ir um pouco mais além de uma visão individualista e reducionista do conceito de vida.

Se a nossa visão de vida apenas se cinge à felicidade presente, sere-mos sempre infelizes. O apóstolo Paulo chega mesmo a afirmar que

Nos nossos dias é muito comum encontrar pessoas que vivem sozi-nhas. O desejo de muitos jovens é sair de casa e passar a viver de forma independente. O desejo de muitos adultos é manter esse estado de vida por muitos e bons

Viver sozinhos rodeados de pessoas anos. Ambas as situações são reflexo de um desejo de manter afastados certos tipos de compro-missos que estão inerentes a uma vida vivida em comunidade.

Porém, há aqueles que vivem sozinhos simplesmente porque não outra opção. Claro que pode-ria falar de quem está numa pri-são, numa cama de hospital, ou dos que não possuem um espaço a que possam chamar lar. Mas hoje falo-vos daqueles que aparente-mente possuem uma vida «normal», conceito cada vez mais difícil de definir, mas que vivem isolados de tudo e de todos. Estes são os casos que tendemos a igno-rar.

Hoje há milhares de pessoas que estariam dispostas a mudar total-mente a sua vida porque não são felizes. A felicidade é algo essenci-al para a estabilidade da vida do ser humano. Quando este não se sente feliz tende a questionar toda

nesse caso seremos os seres hu-manos mais miseráveis que pode-rão existir (1 Coríntios 15:19). A nossa verdadeira felicidade, assim como a plenitude da vida, tornar-se-á real quando a nossa esperan-ça em Cristo nos fizer olhar para a glória eterna de Deus como o maior galardão que poderemos alguma vez receber.

Se vives num estado de isolamen-to mesmo estando em comunida-de, convido-te a conheceres a única pessoa que poderá transfor-mar a tua vida de forma perma-nente – Jesus Cristo o Filho do Deus vivo.

Pastor Luís de Matos

Escritório Pastoral

3ª a 6ª feira

[email protected]

Tel.: 96 521 74 25

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