GRUPO OPERATIVO PARA GESTANTES: Uma ótica na qualidade de vida

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UNIVERSIDADE CEUMA COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DE SAÚDE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL EMANUELLE FERREIRA MELO GRUPO OPERATIVO PARA GESTANTES: Uma ótica na qualidade de vida SÃO LUIS 2013

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O grupo operativo para gestantes promove suporte biopsicossocial durante o período gestacional, que é composto por inúmeras mudanças. Este grupo traz um momento para amenizar essas alterações, promovendo qualidade de vida gestacional. O objetivo desta pesquisa foi analisar a qualidade de vida das mulheres grávidas, antes e depois de participarem do grupo operativo para gestantes. Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo exploratória e descritiva, a qual utilizou como instrumento para coleta de dados o questionário da WHOQOL-BREF, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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UNIVERSIDADE CEUMA

COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DE SAÚDE

CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

EMANUELLE FERREIRA MELO

GRUPO OPERATIVO PARA GESTANTES: Uma ótica na qualidade de vida

SÃO LUIS

2013

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EMANUELLE FERREIRA MELO

GRUPO OPERATIVO PARA GESTANTES: Uma ótica na qualidade de vida

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como requisito parcial à obtenção do título Bacharel, em Terapia Ocupacional, da Coordenadoria Geral de Saúde, da Universidade Ceuma

Orientadora: Especialista em Gerontologia Thaís Andrés Mendonça

SÃO LUIS

2013

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RESUMO

O grupo operativo para gestantes promove suporte biopsicossocial durante o período

gestacional, que é composto por inúmeras mudanças. Este grupo traz um momento para

amenizar essas alterações, promovendo qualidade de vida gestacional. O objetivo desta

pesquisa foi analisar a qualidade de vida das mulheres grávidas, antes e depois de

participarem do grupo operativo para gestantes. Trata-se de uma pesquisa quantitativa

do tipo exploratória e descritiva, a qual utilizou como instrumento para coleta de dados

o questionário da WHOQOL-BREF, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde

(OMS). Os sujeitos do estudo foram uma amostra de 20 gestantes que participaram do

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo do Centro de Referência de

Assistência Social – CRAS – Vicente Fialho, do município de São Luís, no estado do

Maranhão. Foram avaliadas 100% das gestantes. O quadro comparativo demonstrou

que, na qualidade de vida geral, obteve-se melhora satisfatória de 25%. No domínio

físico o aumento benéfico foi de 25%; o domínio psicológico aumentou 15%

proveitosamente; no domínio das relações sociais 15% desenvolveram positivamente; e

o domínio do meio ambiente elevou em 30% o nível de satisfação, apesar do déficit de

10% da presença delas no segundo questionário. Portanto, o estudo mostra que o grupo

operativo promove a melhora na qualidade de vida gestacional através de atividades que

amenizam os fatores que as influenciam diretamente.

Palavras-chave: Qualidade de vida; gestante; grupo operativo.

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ABSTRACT

The operative group for pregnant fosters support biopsychosocial during

pregnancy which is composed of numerous changes. This brings a moment to

ameliorate these changes, promoting quality of life pregnancy. The aim of this

study was to analyze the quality of life of pregnant women before and after

participating in the operative group for pregnant women. This is a quantitative

research of the exploratory and descriptive, which used as a tool to collect data

from the WHOQOL-BREF questionnaire, developed by the World Health

Organization (WHO). The study subjects were a sample of 20 pregnant women

who attended the service Harmony and Strengthening the Bond Reference

Center of Social-CRAS Vicente Fialho, the city of São Luis in Maranhão. We

evaluated 100% of pregnant women, in which the comparative table shows that

the overall quality of life was obtained satisfactory improvement of 25% in the

physical domain the beneficial increase was 25%, the psychological domain

increased by 15% fruitfully in the field of social relations have developed

positively and 15% mastery of the environment increased 30% in the level of

satisfaction despite the deficit of 10% of the presence of them in the second

questionnaire. So the study shows that the operative group promotes improved

quality of life through activities that gestational alleviate the factors that

influence them directly.

Keywords: Quality of life; pregnant; operative group.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 Comparativo de qualidade de vida geral.................................... 15

Gráfico 2 Comparativo do domínio físico.................................................... 16

Gráfico 3 Comparativo do domínio psicológico........................................... 17

Gráfico 4 Comparativo do domínio relações sociais................................... 18

Gráfico 5 Comparativo do domínio meio ambiente..................................... 19

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIVD´S Atividades Instrumentais da Vida Diária

AVD´S Atividades da Vida Diária.

CNS Conselho Nacional de Saúde

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

OMS Organização Mundial de Saúde

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo

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1 INTRODUÇÃO

Muitos acontecimentos ocorrem a partir do momento em que se confirma a

gravidez até o nascimento. Em média, são 40 semanas de emoções, dúvidas, apreensões,

expectativas, entre outros sentimentos. Apesar da gestação e do parto serem

considerados eventos fisiológicos, há diversas alterações físicas, hormonais e

emocionais que requerem cuidados por parte destas mulheres e de suas famílias. Ou

seja, o período gravídico demanda suporte não somente do aspecto biológico, por meio

do pré-natal, mas também de outros subjetivos, visto que essa situação necessita de

plenitude e bem-estar (VIÇOSA, 1997).

Durante a gestação, o corpo feminino sofre lentas e profundas mudanças

que podem gerar ansiedade e medo para quem as vive. Por isso, saber de antemão o que

se passará em seu interior, o que será natural ou não e como proceder em cada

momento, dará para elas maior segurança, confiança em si e, consequentemente, maior

sensação de tranquilidade (SATORI, 2004).

Essas transformações abrangem da mulher grávida ao casal, além de

também poderem modificar a rotina de parentes e/ou amigos mais próximos. Isso irá

exigir adaptações de todos os envolvidos a um novo contexto de vida nos âmbitos

pessoal, familiar e sociocultural. Desta forma, a gestante precisa dispor de um ambiente

para refletir sobre a situação atual vivida, suas dúvidas e sentimentos. Assim, é de

grande valia a sua inserção em um grupo operativo que se colocará à disposição destas

famílias como facilitador capaz de oferecer suporte a essa etapa da vida (PÓVOA et al,

2012).

O grupo operativo foi criado por um médico psiquiatra e psicanalista de

origem suíça, Enrique Pichon-Rivière, que se utilizou de teorias psicanalíticas de

Melanie Klein e dinâmicas de grupos de Kurt Lewin para definir-se em um conjunto de

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pessoas com objetivos em comum. Ele sistematizou os objetivos em três campos:

institucionais, comunitários e terapêuticos. Porém, todos estes campos usam o mesmo

método, que é o de ensino-aprendizagem, ou seja, do mesmo modo que aprendem,

ensinam também (ZIMERMAN, 1997).

De acordo com Lima (2009, p.7),

O Grupo Operativo configura-se como um método de intervenção, organização e resolução de problemas grupais, sendo que, em qualquer de seus múltiplos campos de aplicação, possibilitam a identificação dos obstáculos que o grupo esteja enfrentando. Nesse enfoque, vale ressaltar que não se trata de curar, mas de resolver os obstáculos que impedem o desenvolvimento do indivíduo, ajudando-o a descobrir condições próprias para solucionar as dificuldades e problemas.

Nesta mesma obra, Lima (2009) relata que o grupo operativo somente

acontece quando há uma quantidade considerável de pessoas que se reúnem pra

desempenhar uma tarefa pré-determinada. Esta deve ser com atividades estruturadas por

um coordenador ou seus componentes, conforme um tema definido que seja relacionado

ao contexto do grupo para, assim, ajudá-los a desempenhar melhor o papel de agentes

do ensino-aprendizagem. Nesse sentido, as oficinas se constituem em um método que

contribui significativamente para que haja melhores resultados no trabalho coletivo.

É a partir destas oficinas que os componentes de desempenho irão se

manifestar, dando prosseguimento ao raciocínio sobre a situação vivenciada pelas

gestantes, expandindo seus horizontes através de ações que favoreçam o ser curioso,

questionador, criativo, reflexivo e adaptável para que elas possam analisar pontos de

vista, solucionar e compartilhar, viabilizando a construção do conhecimento de si

mesmo, seus atos e do mundo (DIAS, 2006).

Neste mesmo contexto, Lima (2009) afirma que a convivência entre os

participantes de uma oficina terapêutica evidencia elementos racionais e emocionais,

expõe suas diferenças, revela medos e fantasias, favorece a troca de informação,

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possibilita adquirir novas habilidades, potencializa outras e aciona atitudes conscientes e

inconscientes. As atividades desenvolvidas irão promover o pensar, sentir e agir antes

da tomada de qualquer decisão, favorecendo a busca de mudança no comportamento das

grávidas.

A partir destas percepções, para que o grupo operativo para gestantes

desenvolva uma função terapêutica, faz-se necessária a participação efetiva dos

membros, de modo a proporcionar integração delas por mútuas representações internas

e a identificação dos obstáculos como reconhecimento de oportunidades para superá-

los. Essa ultrapassagem por parte delas engloba a qualidade de vida gestacional

(VIÇOSA, 1997).

Atualmente, a qualidade de vida é relativa e compreende necessidades

humanas fundamentais, tais como materiais, espirituais e de saúde. Isso faz com que o

indivíduo adquira novas atitudes em sua existência, culturalmente, em seu sistema de

princípios e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Em

outras palavras, baseia-se na compreensão do significado que cada um atribui a

experiências vividas (ROCHA, 2008).

Logo, a qualidade de vida tem seus conceitos mais amplos envolvendo

diferentes domínios do indivíduo. No gestar, abrange mais a combinação de inúmeros

outros fatores, alcançando desde os aspectos biológico-funcionais até socioculturais. Ou

seja, uma gravidez bem sucedida pode ser entendida como uma combinação equilibrada

dos aspectos físicos, biológicos, funcionais, produtivos e sociais (BRAGA, et al, 2011).

Como a terapia ocupacional compreende o ser biopsicossocial, para este

profissional, a qualidade de vida direciona seu olhar para o cotidiano do sujeito, para as

atividades que produz, suas possibilidades e percepção de si e dos outros que o rodeiam,

tornando o indivíduo capaz e produtivo. Dessa forma, o atendimento a gestantes atuará

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principalmente na reorganização desse momento passageiro de transformações em seus

diversos aspectos (NEISTADT et al, 2002).

Consequentemente, a terapia ocupacional no grupo operativo para gestantes

utiliza-se de atividades, como as oficinas, para proporcionar a essas mulheres o

entendimento do seu estado corrente, reestruturando o seu cotidiano e preparando-as

para os processos de gravidez, parto e maternidade, favorecendo, deste modo, a

qualidade de vida gestacional (VIÇOSA, 1997).

O referido tema originou-se do interesse em aproveitar a experiência

vivenciada pela autora durante suas gestações, somado ao convívio voluntário com o

grupo operativo para gestantes desenvolvido no Centro de Referência de Assistência

Social (CRAS) – Vicente Fialho. Para aprofundar os conhecimentos acerca da atuação

do terapeuta ocupacional a esse público-alvo, foi realizada a análise de dados colhidos

por meio do questionário WHOQOL-BREF aplicado com todas as participantes do

grupo operativo.

Frente ao exposto, o objetivo desta pesquisa foi analisar a qualidade de vida

das mulheres grávidas, antes e depois de compartilharem do grupo operativo para

gestantes inserido no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS –

Vicente Fialho, durante o período de cinco meses do corrente ano.

Destaca-se a relevância do tema pesquisado como uma forma de conhecer

quais os fatores que diretamente influenciam os aspectos físicos, psicológicos, de

relações sociais e do meio ambiente das gestantes. Foram correlacionadas as literaturas

ao grupo investigado, na intenção de poder servir como referência de estudos para esta

situação especial vivenciada somente por mulheres.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a qualidade de vida das mulheres grávidas, antes e depois de

participarem do grupo operativo para gestantes, inserido no Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos do CRAS – Vicente Fialho.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

➢ Avaliar a qualidade de vida das gestantes para serem identificados os fatores que as

influenciam diretamente na sua qualidade de vida, antes de iniciarem suas atividades no

grupo operativo;

➢ Planejar oficinas que promovam qualidade de vida às grávidas que participam do grupo

operativo, conforme os aspectos identificados;

➢ Comparar a qualidade de vida das gestantes antes e depois de participarem das

atividades do grupo operativo.

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3 METODOLOGIA

3.1 Delineamento de estudo

Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza quantitativa, caráter

exploratório e modalidade descritiva, com respaldo bibliográfico, envolvendo a coleta

de dados dos questionários (WHOQOL-BREF) aplicados antes de as grávidas

ingressarem no grupo operativo e depois de o finalizarem, em um determinado local.

Para as atividades terapêuticas ocupacionais, realizou-se um roteiro de

atividades (ANEXO A), no qual foi descrito cada tema trabalhado nas oficinas

terapêuticas efetuadas com o grupo operativo para gestantes. Lembrando que coube

respeitar a intersetorialidade entre SUS e SUAS.

A investigação desenvolveu-se com o grupo operativo para gestantes do

CRAS – Vicente Fialho, com sede na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão,

situado na Rua da Praça, nº 03, quadra 06, bairro Cohajoli, durante o período de janeiro

a junho do corrente ano.

A técnica de referência responsável pelo grupo foi uma Psicóloga, que

recebeu suporte da Assistente Social e de dois estagiários de Serviço Social. Nesse

período da pesquisa, o grupo dispôs, então, de seis pessoas, incluindo a autora desta

pesquisa e sua supervisora/orientadora.

Este tipo de estudo preconiza a avaliação e análise da qualidade de vida das

grávidas em dois momentos: no primeiro trimestre gestacional, antes da sua inserção no

proposto grupo operativo; e no terceiro trimestre, após o término do referido grupo.

Estes instantes foram escolhidos por serem os mais peculiares à situação vivenciada por

estas mulheres, visto que compreendem as fases de maiores transformações

biopsicossociais, as quais influenciam bastante a qualidade de vida delas.

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É importante salientar que o critério utilizado para este trabalho foi de

intervenção com o grupo operativo para gestantes no intervalo pré-estabelecido de cinco

meses – período suficiente para que o grupo possa promover mudanças significativas na

condição biopsicossocial e melhorias na qualidade de vida das gestantes.

3.2 Participantes

Fazem parte do presente estudo 20 grávidas que, para participarem deste

grupo operativo, devem estar cadastradas no CRAS, ter o Número de Inscrição Social

(NIS) e estar inseridas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, sendo

elas primíparas e/ou multíparas.

O critério para participação desta pesquisa foi: estar gestante; ter

desimpedimento para colaborar voluntariamente; e ter habilidades para comunicação e

compreensão requeridas pelo instrumento aplicado. Permitiu-se também a participação

de um acompanhante, de escolha pessoal, que estivesse interessado em participar do

grupo.

Todos deveriam ter disponibilidade uma vez por semana, impreterivelmente

nas terças-feiras, no turno matutino, das 08:00 às 9:30, durante o período de 15 de

janeiro a 25 de junho de 2013, com duração total de cinco meses.

3.3 Instrumento de pesquisa

O instrumento utilizado para a realização do estudo foi o questionário

WHOQOL-BREF (ANEXO B), modelo proposto pela Organização Mundial de Saúde

(OMS) para avaliar a qualidade de vida.

Esta é uma ferramenta que pode ser aplicada tanto para populações

saudáveis como para populações acometidas por agravos e doenças crônicas. É uma

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avaliação fechada que valoriza a percepção individual da pessoa, podendo mostrar a

qualidade de vida em diversos grupos e situações.

WHOQOL-BREF é composta por 26 questões objetivas. A primeira refere-

se à qualidade de vida geral; a segunda, à satisfação com a própria saúde; e as outras 24

estão divididas em domínios (físico, psicológico, de relações sociais e do meio

ambiente). Cada domínio está subdividido em facetas, que estão mescladas no

questionário, conforme indicado abaixo:

➢ Domínio físico: dor, desconforto, energia, fadiga, sono, repouso, mobilidade, atividades

da vida cotidiana, dependência de medicação ou tratamentos e capacidade de trabalho;

➢ Domínio psicológico: pensar, aprender, memória, concentração, autoestima, imagem

corporal, aparência, espiritualidade, sentimentos positivos e negativos;

➢ Domínio de relações sociais: relações pessoais, suporte social e atividade sexual;

➢ Domínio do meio ambiente: proteção, ambiente no lar, recursos financeiros, cuidados de

saúde e sociais, oportunidades de adquirir novas informações, habilidades, lazer,

ambiente físico e transporte.

Os questionários tiveram seus escores calculados e mensurados de acordo

com os domínios, para que os resultados obtidos fossem esquematizados em gráficos e,

por fim, analisados e discutidos.

3.4 Coletas de dados

Antes de iniciar o grupo operativo para gestantes, foi aplicado o

questionário WHOQOL-BREF para que fossem postos em gráficos e analisados os seus

dados. A finalidade foi avaliar a qualidade de vida e identificar os fatores que a

influenciam diretamente.

Após este primeiro momento, definiram-se os temas e traçaram-se as

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atividades correlacionadas a eles, as quais seriam aplicadas durante as oficinas

(ANEXO C). Desse modo, por fim, foi dado início ao grupo operativo para gestantes.

Conforme o planejado, as oficinas ofereceram atividades laborativas,

artesanais e lúdicas voltadas à melhoria dos aspectos que necessitavam ser identificados

no primeiro questionário aplicado. Ao término de cada atividade, eram feitas analogias

ao referente tema proposto.

Depois de cinco meses realizando atividades com o grupo operativo para

gestantes, aplicou-se o segundo questionário para comparar a qualidade de vida das

gestantes em relação ao primeiro, na intenção de identificar se houveram ou não

alterações mediante a sua participação no grupo.

É importante ressaltar que, para realização deste artigo científico, as

gestantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO D),

viabilizando a execução deste estudo e mantendo os princípios éticos e legais para com

os envolvidos nela, respeitando a resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do

Conselho Nacional de Saúde (CNS).

4 RESULTADOS/DISCUSSÃO

O estudo foi realizado com 100% das gestantes cadastradas no CRAS que

participariam do grupo operativo destinado a elas para análise da qualidade de vida

deste público-alvo. Foram colhidos dados baseados na aplicação do questionário

WHOQOL-BREF.

É importante salientar que, no segundo questionário, houve uma variável de

10% relacionadas a não participação de algumas gestantes no segundo questionário

aplicado. Isso se deve pelo fato de estarem hospitalizadas por terem entrado em trabalho

de parto antes do tempo previsto. No entanto, como elas participaram da primeira

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avaliação e das oficinas realizadas pelo grupo operativo, elas entraram na contabilização

dos dados e serão postas como variáveis, de acordo com O GRUPO WHOQOL (1995).

O gráfico (GRAF.1) abaixo demonstra a comparação entre o primeiro e

segundo questionário em relação à qualidade de vida geral.

GRÁFICO 1 – Comparação evolutiva da qualidade de vida geral entre o primeiro e segundo

questionário (Fonte: autoria própria)

No gráfico acima mostrou-se que, na qualidade de vida geral, após aplicação

do primeiro questionário, 50% das pesquisadas estavam insatisfeitas, 50% satisfeitas e

0% não participaram. No segundo questionário, 15% estiveram insatisfeitas, 75%

satisfeitas e 10% não participaram. Assim, certificou-se que as gestantes participantes

do grupo operativo obtiveram um progresso de 25%, apesar da variável de não

participação de 10%.

Segundo Castro (2010), ao inserir gestantes em grupos operativos, o nível

de satisfação aumenta. Póvoa et al (2012) afirmam que, ao realizar atividade com

gestantes, a qualidade de vida melhora. De acordo com Batista et al (2003), ao iniciar

uma prática de atividade orientada durante a gravidez, há benefícios amenizando a

ansiedade gestacional e, consequentemente, promovendo boa qualidade de vida. Porém,

Moreira (2009) aprofunda-se dizendo que a variação da satisfação depende dos

domínios afetados, já que perguntar sobre qualidade de vida é uma questão subjetiva e

pessoal para cada indivíduo.

O gráfico (GRAF.2) a seguir demonstra uma comparação entre o primeiro e

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segundo questionário no domínio físico.

GRÁFICO 2 – Comparação evolutiva do domínio físico entre o primeiro e segundo questionário (Fonte: autoria própria)

No gráfico acima observou-se que, no domínio físico, após aplicação do

primeiro questionário, 85% das gestantes estavam insatisfeitas, 15% satisfeitas e 0%

não participaram. No segundo questionário, 60% estiveram insatisfeitas, 30% satisfeitas

e 10% não participaram. Assim, constatou-se que aquelas participantes do grupo

operativo obtiveram um progresso de 25%, apesar da variável de não participação de

10%.

Castro (2010) afirma em sua pesquisa que o alto índice de insatisfação

resulta em uma imediata mudança no cotidiano da gestante, já que está diretamente

relacionado com as atividades da vida diária, dependência de medicação ou tratamento e

capacidade de trabalho, ou seja, as Atividades da Vida Diária (AVD´S), Atividades

Instrumentais da Vida Diária (AIVD´S) e Atividades Ocupacionais. Rocha (2008)

acrescenta ao mencionar que a falta de um emprego fixo pode ser considerado como um

fator de limitação para a qualidade de vida.

Portanto, Dias (2006) menciona que grupos operativos contribuem

diretamente para vivências ligadas à produtividade e novas configurações de papéis das

Atividades Ocupacionais, assim capacitando-as para o trabalho e facilitando atividades

da vida cotidiana. Póvoa et al (2012) demonstram em seus achados que este domínio

está ligado às Atividades Ocupacionais, havendo associação significativa entre

renda e qualidade de vida.

O gráfico (GRAF.3) abaixo demonstra a comparação entre o primeiro e

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segundo questionário no domínio psicológico.

GRÁFICO 3 – Comparação evolutiva do domínio psicológico entre o primeiro e segundo

questionário (Fonte: autoria própria)

No gráfico acima analisou-se o domínio psicológico. Após a aplicação do

primeiro questionário, 80% das gestantes estavam insatisfeitas, 20% satisfeitas e 0%

não participaram. No segundo questionário, 60% continuaram insatisfeitas, 30%

estiveram satisfeitas e 10% não participaram. Como resultado, verificou-se que ocorreu

um aumento de 20% beneficamente, apesar da variável de não participação de 10%.

Falcone et al (2005) afirmam que a alteração nos aspectos psicoemocionais

e cognitivos interferem na qualidade de vida e na aceitação da gestação, por isso, faz-se

necessária intervenção na autoestima, imagem corporal e sentimentos negativos. Castro

(2010) reforça o autor anterior ao confirmar em sua pesquisa que o domínio psicológico

interfere diretamente na vida daquelas que não planejam sua gestação, causando

desorganização em seu cotidiano, baixa autoestima e promovendo sentimentos

negativos.

Segundo Batista et al (2003), a participação de gestantes em grupos com

atividades modifica a percepção destas mulheres, que passam a reconhecer uma melhora

pessoalmente em seus aspectos físico e psicológico, tornando mais fácil a aceitação da

maternidade e suas atribuições. Campos et al (2003) reafirmam dizendo que, por

intermédio de grupos, é possível compreender os processos do gestar, parto e

maternidade, proporcionando maior autonomia e reduzindo sentimentos negativas por

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meio da reflexão sobre questões relacionadas a: aceitação da gestação, imagem corporal

e alterações cognitivas.

O gráfico (GRAF.4) abaixo demonstra a comparação entre o primeiro e

segundo questionário no domínio de relações sociais.

GRÁFICO 4 – Comparação evolutiva do domínio de relações sociais entre o primeiro e

segundo questionário (Fonte: autoria própria)

No domínio relações sociais, do gráfico acima, observou-se que, no primeiro

questionário, 55% estavam insatisfeitas, 45% sentiam-se satisfeitas e 0% não

participaram. Após a aplicação do segundo, 40% permaneciam insatisfeitas, 50%

satisfeitas e 10% não participaram. Notou-se, então, um aumento de 15% nesse domínio

beneficamente e 10% não participaram.

Póvoa et al (2012) dizem que este domínio é bastante relevante para avaliar

percepções subjetivas, como sexuais e espirituais. Segundo Sartori (2004), este é um

domínio bem peculiar para as gestantes, tanto nas questões familiares como pessoal e

social, podendo ser bastante prejudicado durante a gestação em virtude de,

fisiologicamente, elas enjoarem de algumas pessoas próximas, que as causam náuseas.

Dias (2006) diz que o grupo operativo serve como um suporte para trabalhar suas

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relações interpessoais. Rocha (2008) reafirma dizendo que o ser humano é socialmente

dependente de grupos de convivência, visto que, sem isso, a baixa satisfação está

associada aos piores níveis de qualidade de vida, sendo indicador de depressão.

O gráfico (GRAF.5) a seguir demonstra uma comparação entre o primeiro e

segundo questionário no domínio do meio ambiente.

GRÁFICO 5 – Comparação evolutiva do domínio do meio ambiente entre o primeiro e segundo questionário (Fonte: autoria própria)

No gráfico acima observa-se que, no domínio do meio ambiente, após

aplicação do primeiro questionário, 95% das gestantes estavam insatisfeitas, 5%

satisfeitas e 0% não participaram. No segundo questionário, 65% ainda continuam

insatisfeitas, 25% satisfeitas e 10% não participaram. Como resultado, verificou-se que

ocorreu um aumento de 30% beneficamente, apesar da variável de não participação de

10%.

Segundo Castro (2010), o resultado elevado de insatisfação neste domínio

mostra que há influência direta a má qualidade de vida da gestante, visto que, para que

elas possam executar suas AVD´s, AIVD´s, Atividades Ocupacionais e de Lazer, faz-se

necessário dispor de recursos financeiros e transporte. Póvoa et al (2012) acrescentam

dizendo que, para uma gestação saudável, é necessário realizar idas ao médico, passeios,

busca pelo enxoval do bebê, compras de supermercado, enfim, todo um contexto de

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desempenho que pode vir ou não a ser alterado de acordo com o público e seus recursos

financeiros.

Logo Braga et al (2011) e Rocha (2008) comungam confirmando que há

dificuldade em alterar este domínio, já que resultados elevados de insatisfação podem

revelar uma maior exigência quanto às condições de infraestrutura dos serviços

públicos, como saúde, educação e mobilidade urbana.

CONCLUSÃO

A gestação é um período de mudanças, expectativas e de espera de uma

nova vida, ocorrendo grandes transformações que precisam ter um olhar mais

cuidadoso. Desse modo, o grupo operativo para gestantes se mostra eficaz para

amenizar situações de medo e ansiedade durante o gestar, parto e maternidade, tanto

para as gestantes como para os familiares. Portanto, a terapia ocupacional se propõe

para, dentro de um grupo operativo para gestantes, fazer uso de oficinas como recurso

terapêutico na intenção de ajudar a reorganizar essa promissora etapa de vida das

gestantes, promovendo maior qualidade e proporcionando reflexões acerca de seus

papéis de mulher, esposa e mãe, facilitando a sua metamorfose.

Ao analisar os resultados da pesquisa, observou-se que, mediante a

comparação dos dois questionários, de 100% das participantes no grupo operativo para

gestantes, o nível de satisfação de qualidade de vida geral e de domínio físico

aumentaram em 25%, no psicológico elevou 20%, subiu 15% no domínio das relações

sociais e 30% no de meio ambiente.

Durante o percurso do trabalho, houve uma deficiência de 10% das

participantes no segundo questionário, em virtude de algumas não poderem estar

presentes na sua aplicação por causa do seu parto antecipado. Porém, ainda assim

constatou-se que houve um aumento significativo na satisfação das gestantes que

participaram do grupo operativo.

É importante ressaltar que, apesar de os domínios físico e do meio ambiente

terem aumentado siguinificativamente em seus escores comparativos, estes se

mostraram com influências negativas em virtude das limitações na mudança destes

aspectos.

Ou seja, existe uma certa dificuldade em modificar questões referentes a:

emprego fixo, capacidade de trabalho, recursos financeiros (renda), acesso ao transporte

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público, lazer e oportunidades de adquirir novas habilidades e informações. A qualidade

de vida não se refere somente a questões subjetivas, mas também aos recursos que as

pessoas possuem, tais como os serviços públicos oferecidos, assim como o contexto em

que elas estão inseridas.

Mesmo com todas essas limitações, o grupo operativo conseguiu, por meio

de oficinas, oferecer a elas a capacidade de adquirir novas habilidades e, assim,

modificar sua renda, amenizando alguns fatores que influenciaram diretamente na sua

qualidade de vida. Além disso, a utilização de atividades coordenadas focadas nas

mudanças de comportamento em relação ao processo de gestação, parto e maternidade,

também contribuíram para a promoção da qualidade de vida gestacional.

Assim, ao término de cada oficina, sobretudo na finalização do grupo, foi

possível captar manifestações de contentamento em relação ao conjunto das atividades

desenvolvidas, em especial às artesanais e de reciclagem. Foram essas atividades

laborativas que favoreceram o empreendedorismo das pesquisadas.

Houve também unanimidade no sentimento de satisfação delas por terem

participado do grupo, pois cada sessão representava a possibilidade de alívio dos

desconfortos físicos e emocionais que foram sendo externalizados, o que lhes

proporcionou tranquilidade e sensação de bem-estar.

Portanto, os resultados do presente estudo corroboraram com a afirmativa de

que o grupo operativo age como um recurso adequado para dar suporte a essas

mulheres, fazendo-as serem produtivas, de forma sutil, firme e prazerosa, durante sua

gestação. Foram resgatados nelas os aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais

de forma satisfatória, promovendo, assim, uma boa qualidade de vida gestacional.

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