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Pequeno-Almoço/Debate no hotel Tiara Atlantic Park Porto Economia paralela e crise criam dificuldades sem precedentes ao pós-venda automóvel Nº257 9 720972 000037 01445 Quebra de janeiro a abril nos ligeiros de passageiros foi de 46,8% Vendas de novos em Portugal caem há 16 meses Grupo JAP abre concessionário Volkswagen em Vila Real Ensaio – Toyota Yaris 1.4 D4D GARRA URBANA Peugeot 208 já nos concessionários

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Pequeno-Almoço/Debate no hotel Tiara Atlantic Park Porto

Economia paralela e crise criam difi culdades sem precedentes ao pós-venda automóvel

Nº257

9 720972 000037

0 1 4 4 5

Quebra de janeiro a abril nos ligeiros de passageiros foi de 46,8%

Vendas de novos em Portugal caem há 16 meses

Grupo JAP abre concessionário Volkswagen em Vila Real

Ensaio – Toyota Yaris 1.4 D4DGARRA URBANA

Peugeot 208 já nos concessionários

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CERTA

Oficina

Centro Especializado em Reparação Tecnológica Automóvel

Franchising para os associados da ARAN.

Soutilhoauto - Reparações Auto, Lda.

Auto Ismael, Lda.

Auto Líder - Agostinho Alfredo Magalhães, Lda.

Francisco António Santos Gaspar

Ramiro & Ramiro, Lda.

“As 5 primeiras Oficinas Certas”

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sexta-feira, 18 de maio 2012 III

ARAN ao lado dos associadosSem surpresa, a ARAN está

extremamente preocupada com a situação do setor. Não só é a crise económica como se sabe, como também não se vislumbra qualquer iniciativa por parte das entidades governamentais, em tomar medidas viradas para um setor que é responsável por muitos empregos e grande fatia da receita fiscal arrecadada pelo Estado.

Uma coisa é no entanto certa! Tal como sempre o fez, a Associação vai fazer os possíveis por ajudar os associados. Temos em curso um ambicioso projeto que revelaremos brevemente e que irá certamente auxiliar os associados a aumentar a sua atividade. O objetivo é ajudar o setor, em todas as suas áreas, a minorar as dificuldades por que passa.

O papel de “coitadinho” não serve para aqueles que querem e têm, face aos seus compromissos, de sobreviver. É necessário e imprescindível ir em frente!

Nas vendas, face ao forte decréscimo na venda de automóveis novos, é nosso entendimento que os associados deveriam apostar nas viaturas usadas com preço até sete mil euros. Quando não há cão, caça-se com gato e, pelas informações que nos chegam, vai havendo ainda procura de viaturas naquela faixa de preço. O projeto da ARAN, Usado CERTO, já tem várias dezenas de candidaturas de associados.

Nas oficinas de cada vez mais a fidelização dos clientes é importante. Seria bom que o projeto do franchising Oficina CERTA praticamente sem custos e exclusivo dos associados da ARAN, vingasse e contasse com muita aderência. Ainda em relação ao pós-venda, estou em condições de avançar que a ARAN vai relançar, em outros moldes, o crédito à reparação.

Tanto na venda como no pós-venda, mostrar ao cliente qualidade, transparência e credibilidade, ao menor preço possível, vai continuar ser a tónica da ARAN.

Na área dos reboques, a ARAN tem levado a cabo várias iniciativas junto da Assembleia da República e do Governo, para que este setor seja considerado prioritário e de interesse público, junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados (por causa da utilização de GPS) e esperamos posições da Autoridade da Concorrência. O tema dos GPS é mais complexo do que nos foi dado a entender numa primeira fase, mas é um assunto que não descuraremos. Para nós, os associados são um todo e não um pequeno grupo. Defenderemos sempre aquilo em que acreditamos e pelo bem comum. Irá ser apresentada brevemente uma iniciativa parlamentar pelo Partido Comunista Português, relativo à atividade dos reboques, para defesa deste setor face ao que nós pensamos de uma eventual posição dominante de algumas entidades sobre os nossos associados.

Editorial

ANTÓNIO TEIXEIRA LOPESPresidente da direcção

da ARAN

A diminuição das viaturas em circulação vai levar uma quebra na procura das oficinas, naquela que representa a maior ameaça para as empresas que se inserem neste setor de atividade. É importante que os operadores de mercado tenham capacidade para se adequarem a uma nova realidade muito mais exigente, refere Pedro Pereira, administrador da garagem da Lapa.

Vida Económica – Quais as principais ameaças para o vosso setor de atividade e quais as soluções possíveis?

Pedro Pereira – A principal ameaça é a diminuição das viaturas em circulação. Outra ameaça é o desespero daqueles que nunca se preocuparam em investir nos seus recursos físicos e agora, perante um mercado mais apertado e exigente, fazem a última tentativa para sobreviver. E estra-gam o seu próprio negócio e o dos outros ao venderem sem margem, ao oferecerem serviços – já de pouca ou nenhuma quali-dade – ou mesmo pneus usados. A solução para a primeira ameaça é termos condições para sermos escolhidos por uma clientela cada vez mais escassa e exigente. Para a se-

gunda ameaça a solução é uma questão de tempo. Tempo e capacidade para aguentar esse desespero, pois só vão ficar as empresas que tenham padrões de qualidade acima da média, que tenham diversidade de produto e possam continuar a transmitir ao cliente a segurança que eles pretendem.

VE – Como se posiciona a vossa em-presa no mercado?

PP – A Garagem da Lapa foi criada em 1955 e começou por ser uma pequena em-presa familiar no centro do Porto, que se dedicava essencialmente à atividade de me-cânica, estação de serviço, pneus e combus-tíveis. Em 1980 adquiriu as instalações da Praça da República, aderindo ao First Stop. Criou, deste modo, um espaço exclusivo para a secção de pneus. Em 2009 adquiriu instalações na Maia, junto ao aeroporto, fornecendo, atualmente, as principais em-presas de “rent-a-car” que se encontram nas imediações. Nestas instalações propor-cionamos aos clientes serviços de pneus, mecânica, estação de serviço e lavagem de estofos. A par destas atividades, a Garagem da Lapa tem desenvolvido o seu setor de pronto-socorro, com nove viaturas pesadas de reboque e um jipe de desempanagem. Contamos com quase quatro dezenas de colaboradores.

VE – Como carateriza a atual situação do comércio de pneus?

PP – Estamos no meio de uma crise

económica aliada a preços de combustí-veis altíssimos, o que afeta a circulação das viaturas e, por arrasto, a diminuição do consumo de pneus. A descida da venda de automóveis ligeiros também não é um bom sinal para o negócio num futuro próximo.No entanto, quem consome procura qua-lidade e, neste momento, o mercado está a cair na tentação de fornecer produtos com menos qualidade a preços mais baixos. Pen-so ser uma estratégia errada, tanto no curto como no médio prazos.

VE – Quais as oportunidades que exis-tem para este setor?

PP – Existem mais ameaças que oportu-nidades hoje em dia. A oportunidade pren-de-se em criar condições físicas em termos de conforto e instalações, de modo a poder-mos competir com os concessionários e os novos conceitos que vão proliferando. Em termos de qualidade de serviço, seremossempre vistos como os melhores pelo nosso “know-how” de vários anos de experiência.

VE – Qual o futuro das casas de pneus tradicionais?

PP- Continuaremos a ser os especialistas, desde que não paremos no tempo e façamos os investimentos necessários para tornar asnossas casas cada vez melhores. Iremos tersempre os melhores recursos humanos e equipamentos, mas nem sempre os melho-res preços. Será o mercado a regular que vai levar vantagem.

A SIVA nomeou a JAP Blue (grupo JAP) como concessionário para a zona de Vila Real/Penafiel. O espaço, com uma área de quatro mil m2, representa um investi-mento de um milhão de euros, conjugan-do as tradicionais áreas comerciais com os serviços que lhe estão associados, como o financiamento, seguros e assistência após-venda. A JAP Blue de Vila Real conta com mais de 35 colaboradores, disponibilizando serviços como a comercialização de viaturas novas Volkswagen, veículos usados, segu-ros, financiamento, rent-a-car, após-venda, peças, pneus, serviço de colisão e serviços rápidos.

“As novas instalações da Volkswagen funcionam em horário alargado, atenden-do aos parâmetros de excelência da marca, tendo sido dotadas de elevados meios tec-nológicos, capazes de assegurar um serviço de elevada qualidade”, indica um comuni-cado da SIVA. José Duarte, diretor-geral da

Volkswagen na estrutura SIVA, destacou o conceito e funcionalidade do novo espaço. “[Foi] pensado para o futuro mas adaptado

ao presente, orientado para o cliente e paraas novas exigências da mobilidade que já antecipámos”, considera.

DE ACORDO COM PEDRO PEREIRA, ADMINISTRADOR DA GARAGEM DA LAPA

Operadores têm de se adequar a condições de mercado muito mais exigentes

Grupo JAP abre concessionário Volkswagen em Vila Real

Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Director: António Teixeira Lopes | Redacção: Aquiles Pinto, Fátima Neto, Bárbara Coutinho, Maria Manuel Lopes, Nelly Valkanova, Tânia Mota, Ricardo Ferraz, Rui Rei, Sérgio Moreira e Sónia Guerra | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão, José Barbosa e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica | Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

Ficha técnica

O novo espaço resulta de um investimento de um milhão de euros.

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Além da crise, há outro fator importante a “gripar” o motor da atividade de reparação automóvel, quer por oficinas de marca, quer de reparadores multimarca: os operadores paralelos. Também conhecidos como “biscateiros”, fazem concorrência desleal aos operadores legalizados ao não cumprirem com as obrigações fiscais, de segurança social e ambientais, avisam os representantes do setor presentes no Pequeno-Almoço/Debate “Vida Económica”/ARAN no Tiara Atlantic Park Porto com o tema “o papel do pós-venda no setor automóvel português”.AQUILES [email protected]

A crise que afeta a economia do nosso país e o aumento de opera-dores paralelos estão a criar difi-culdades nunca vividas pelo pós-venda automóvel em Portugal, de acordo com os seis intervenientes no Pequeno-Almoço/Debate pro-movido pela “Vida Económica” e pela ARAN no Tiara Atlantic Park Porto dedicado ao tema “o papel do pós-venda no setor automó-vel português”. O presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, aponta como fator primeiro para o atual “cenário dramático” para o setor a falta de dinheiro que afeta as famílias. “Recentemente, havia

menos dinheiro. Atualmente, não há dinheiro”, atira o responsável associativo.

“É preciso notar que os fun-cionários públicos e os reforma-dos, que têm um peso grande na economia nacional, ficaram sem subsídios de férias e de Natal e era com esses subsídios que as pessoas conseguiam suportar alguns extras, como por exemplo as férias ou a revisão do carro. Mesmo que te-nham algum dinheiro disponível, as pessoas estão receosas de gastar as poupanças, pois não sabem o que o futuro lhes reserva. E nada perspetiva que possa haver melho-rias. Aliás, existem contradições do Governo na questão da reposição dos subsídios, era 2013, depois 2015, agora 2018, o que mostra que não há certezas de nada. A não ser que haja um volte-face, a nível

europeu, corremos o risco de não morrer do mal, morrer da cura”, avisou Teixeira Lopes.

O líder da ARAN realça ainda a concorrência que rotula de des-leal da economia subterrânea. “Há casos de pequenas empresas que fecham, mas não fecham. Isto é, deixam de pagar os custos ambien-tais, não liquidam IVA, portanto, passam a trabalhar à margem da lei e fazem uma concorrência desleal àqueles que tentam sobreviver pa-gando os seus impostos”.

Teixeira Lopes defende que esses casos sejam seguidos pelas autori-dades, embora saliente haver neste fenómeno “uma questão social que importa que seja vista pelo Gover-no” nessas empresas que continu-am a laborar à porta fechada. “O que iriam fazer essas pessoas com 50 e 60 anos? Roubar? Ou o Go-

verno pensa e discute com as asso-ciações cenários de resolução dessas situações ou vamos encontrar cada vez mais uma economia subterrâ-nea que desincentiva e destrói todos aqueles que ainda hoje querem tra-balhar, como as pessoas que estão nesta mesa”, referiu.

“O IVA é quase um quarto da mão de obra. Se aí acrescentarmos a concorrência de peças usadas importadas, o cenário é pior. So-bre este tema, deixo um alerta: os negócios são lícitos, mas será que o circuito de impostos está todo certo como nas peças novas? Se não, é mais uma concorrência des-leal”, acrescentou o presidente da ARAN, recordando outra despesa que os operadores paralelos evitam, os custos ambientais, que numa pequena oficina “são no mínimo de 500 euros por mês”.

Casas de peças não pedem NIF

Artur Vieira, sócio-gerente da Soutilhoauto, de Braga, aponta o dedo às empresas de peças como contribuinte para o florescer da economia paralela no setor auto-móvel ao não pedirem o NIF aos compradores. “Há muita gente a trabalhar à noite e ao fim de se-mana, à porta fechada, sem pagar impostos. Um das principais cau-sas para isso é as casas de peças venderem material sem número de contribuinte. Se fosse pedido, haveria mais controlo. Se fosse obrigatório as vendas serem feitas contra número de contribuinte, seria diferente. Esta já é um ‘guerra’ antiga nossa. As oficinas pagam as suas obrigações e quem trabalha à porta fechada, é tudo lucro”, disse.

INDICAM OS PRESENTES NO PEQUENO-ALMOÇO/DEBATE PROMOVIDO PELA “VIDA ECONÓMICA” E PELA ARAN NO TIARA ATLANTIC PARK PORTO

Economia paralela e crise criam di sem precedentes ao pós-venda au

sexta-feira, 18 de maio 2012IV

Os operadores presentes no debate reclamam um fiscalização das autoridades aos “biscateiros”.

António Teixeira LopesARAN

“Era com os subsídios de férias e de Natal, que as pessoas conseguiam suportar alguns extras, como por exemplo as férias ou a revisão do carro”.

Artur VieiraSoutilhoauto

“Há muita gente a trabalhar à porta fechada sem pagar impostos. Uma das causas é as casas de peças venderem material sem número de contribuinte.

Carlos PereiraCampo Lindo

“Há muitas pessoas que andam de automóvel que não têm dinheiro para andar de autocarro, mas continuam a andar de automóvel”.

João Carlos OliveiraJoão Carlos Oliveira, Lda

“Alguns gabinetes [de peritagem], para terem serviço, prometem às companhias que baixam X milhões de euros e vêm de fita métrica”.

Afonso FerreiraAuto Sete Fontes

“Há o problema adicional da concorrência que temos das companhia de seguros, que tentam desviar-nos trabalho, mentindo aos clientes”.

Pedro CerqueiraAuto Estrela S. Vitor

“Os táxis cada vez trabalham menos. Logo, não há milagres, se o carro não anda, não vai precisar de manutenção”.

INTERVENIENTES

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ficuldades tomóvel

sexta-feira, 18 de maio 2012 V

A relação entre as companhias de seguros e as oficinas, proble-ma antigo no setor, está a evo-luir, de acordo com o presidente da ARAN, para quem “as coisas não estão perfeitas, mas o ótimo é inimigo do bom”. “Se olharmos friamente para o cenário de há meia dúzia de anos atrás, a evo-lução foi grande. O cenário não está perfeito e a lei do mais forte existe, pelo que neste momento as seguradoras estarão a tirar provei-tos da crise, pois algumas oficinas, algumas de grandes grupos, estão a subordinar-se-lhes, oferecendo um preço de mão de obra inferiores às oficinas multimarca, quiçá abaixo de custo”, esclareceu António Tei-xeira Lopes.

“Ainda recentemente me fala-ram de mão de obra abaixo dos 30 euros na cidade do Porto. São sempre os poderosos a tirar provei-tos destas situações. Mas também não podemos culpar ninguém por ter objetivos de lucros”, acrescen-tou o dirigente associativo. “O que está mal são as empresas que ao atravessar uma crise vão logo ao mais fácil: umas baixam o preço da mão de obra, oferecendo-se de mão beijada, e outras, ao contrá-rio, aumentam o preço da mão de obra para valores tais que ninguém aceita”, reconhece, por outro lado, Teixeira Lopes.

O presidente da ARAN salienta a importância de os empresários olharam para o futuro. “É preciso que as pessoas tenham consciência de empresários e vejam não só o dia de hoje, mas também o dia de amanhã. O saldo é de momento, o importante é reduzir o desper-dício na empresa. Aliás, falou-se aqui nos tempários, é obvio que as reparações têm de ser feita num determinado tempo. Há muitas empresas que não têm softwares de orçamento e outras têm, mas não sabem usá-los, ficando nas mãos dos peritos das seguradoras”, avisou.

Carlos Pereira, da Campo Lin-do, recordou “que antigamente os peritos eram profissionais da peritagem e hoje não”, pelo que é “preciso saber argumentar mui-to bem”. Afonso Ferreira levou à conversa a utilização da fita mé-trica para medir os danos nas via-turas. “Desconhecem que duas amolgadelas iguais, muitas vezes não se desempenam da mesma forma”, refere o empresário, com a concordância de Carlos Pereira. “A qualidade de um guarda-lama ou de um capot não é igual por todo, é mais macio à frente do que atrás, para amortecer o choque”, disse o responsável pela empresa.

Gabinetes de peritagens postos em causa

António Teixeira Lopes recor-dou, a este propósito, “que a maior parte dos problemas das oficinas não são com as seguradoras dire-tamente, mas com os gabinetes de peritagens”, que são subcontrata-dos pelas primeiras. “São pessoas

com formação académica, massem experiência prática. Em re-lação a esses gabinetes, importa dizer que à mulher de César nãobasta ser séria, tem de parecer. E alguns gabinetes de peritagem dei-xam a desejar. Não concebo queperitos deixem nas oficinas reco-mendação para as peças serem ad-quiridos em determinado lado ouque as oficinas recebam chamadas de determinadas casas de peçaspouco depois do perito sair de lá”,afirma o presidente da ARAN.

As média de despesas das segu-radoras com reparações de viaturas sinistradas e a concorrência que háno mercado de gabinetes de peri-tagens, segundo Afonso Ferreira. “Para conseguirem mais trabalho, prometem que conseguem baixar custos às seguradoras, muitas vezes prejudicando as oficinas”, defendeo responsável pela Auto Sete Fon-te.

João Carlos Oliveira avisa que“a concorrência entre os gabinetesé que está a matar” o setor ofici-nal. “Alguns gabinetes, para terem serviço, prometem às companhiasque baixam X milhões de euros e vêm de fita métrica. A uma deter-minada companhia, uma dessas empresas prometeu baixar os cus-tos em dois milhões de euros porano”, referiu.

Este empresário do distrito deBraga aponta, também, críticas aos softwares de orçamentação de reparação. “As companhias já eramdonas dos programas, pelo que há conflito de interesses. Tenho pro-curado estar em todas as forma-ções dos programas para estar den-tro do que acontece”, indicou João Carlos Oliveira, que garante que,“ao longo dos anos, os programas têm sido adulterados em funçõesdos preços médios que as compa-nhias querem atingir”. “Posso di-zer-lhe que o preço médio de IDS [indemnização direta ao segurado]está em 750 euros e há o objetivode baixar para 700 euros. Quan-do saiu o IDS, há 20 anos, o valormédio andava na casa dos 150 a 170 contos, ou seja, 750 a 850euros. Agora, façam a comparação com os custos [de produção] que as oficinas têm hoje. E os peritos são obrigados a atingir as médias,pressionando para a utilização dematerial mais barato e de menoshoras”, acusa o empresário.

Neste particular, as oficinas têm a vida mais menos dificultada, se-gundo Carlos Pereira. “A pressãoque nós sentimos é quase só sobre os preços. Em termos de horas, como somos representantes de marca, não nos podem dizer que algo tem de ser feito num tempodiferente do definido pela fábrica.Além disso, trabalhamos muito com automóveis recentes e nestesveículos não é proposta tanta co-locação de material equivalente.No entanto, em carros mais velhosisso já aconteceu e já sucedeu aspeças não cumprirem os requisi-tos necessários”, explicou aquelesresponsável pelo concessionário daRenault e da Dacia.

DEDO É, AGORA, APONTADO AOS GABINETES DE PERITAGEM

“Situação com seguradoras evoluiu”

O sócio-gerente da Auto Sete Fontes, Afonso Ferreira, junta à cri-se e à economia paralela a postura de algumas companhias de seguros. “Derivado da conjuntura económi-ca do país, quase todas as oficinas estão a sentir dificuldades. Com o problema adicional da concorrên-cia que temos das companhia de seguros, que tentam desviar-nos trabalho, mentindo aos clientes, dizendo aos clientes que lá é que dão garantias e fazem tudo e mais alguma coisa. Isso parece que não, mas tem-nos prejudicando. A nossa luta é fidelizar o cliente e é a razão por que a mim não têm desviado grande trabalho”, afirmou.

Ainda sobre os operadores clan-destinos, Teixeira Lopes disse que “a ARAN tem feito uma grande pres-são” juntos dos sucessivos governos por causa da venda de lubrificantes, filtros e baterias nos supermercados. “Não vou dizer que não possam vender óleo, mas quantidades mais pequenas. Lá porque põem um cartaz a informar que o comprador tem de respeitar os preceitos legais, isso é teoria, todos sabemos que os óleos usados vão, muitas vezes, pa-rar à sarjeta ou à sanita”, avisa.

Autoridades devem controlar fenómeno

João Carlos Oliveira, da ofici-na com o mesmo nome, também lamenta que as empresas de peças vendam peças a pessoas não coleta-das, mas acrescenta ser importante que os concessionários de marca atuem. “As pessoas procuram o mais económico, que, por vezes, não é o melhor serviço. Quando têm um veículo com mais anos é mais massa menos massa, mas quando o carro é mais recente já procuram um ‘biscateiro’ mais qua-lificado. E qual é? É o empregado da marca. Quem teria que agir seria o representante da marca, pois in-vestiu nesse funcionário, mas ele vai pôr aqueles conhecimentos ao seu próprio serviço”, disse.

Afonso Ferreira defende que esse controlo “é um bocado complexo de fazer”. “Todas as empresas, de marca ou não, têm biscateiros. E ou o patrão o apanha e despede-o por justa causa ou o Estado cria mecanismos de fiscalização”, referiu o empresário bracarense.

“Numa Conferência ARAN, na Póvoa de Varzim, tive de evitar que um grupo de empresários linchasse um elemento das forças da ordem,

porque disse que não fiscalizava os supermercados porque tinham muitos empregados e não podia afrontá-los e porque as forças do SEPNA [Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, da GNR] não tinham possibilidade de atuar, fora das horas de trabalho ou ao fim de semana. Isto foi reconheci-do pelas forças policiais”, atalhou o presidente da ARAN. “Uns estão a pagar para sobreviver e para quem não trabalha”, refere.

“Nas marcas, alguns empregados chegam a levar equipamentos de diagnóstico da empresa”, lembra António Teixeira Lopes. “A propó-sito desses equipamentos, também seria importante que fiscalizassem as máquinas de diagnóstico que se vendem pela Internet”, avisou, por seu turno, Pedro Cerqueira, da Auto Estrela de S. Vítor. “A maior parte desses operadores paralelos têm máquinas que são cópias das originais e que custam muito me-nos e não garantem a mesma fiabi-lidade”, acusou o empresário.

Em relação às faturas, Teixeira Lopes disse que a ARAN já enviou “há algum tempo” ao Ministério das Finanças uma carta a pedir um esclarecimento sobre a fatura-ção das seguradoras ao cliente final (sem passar pelas oficinas), questio-nando “se poderá ou não constituir fuga ao fisco”, pois, quando a in-demnização é direta ao lesado, não há pagamento de IVA. “Passados alguns meses, ainda não tivemos resposta”, disse Teixeira Lopes.

“Há pessoas de automóvel sem dinheiro para autocarro”

Carlos Pereira, sócio-gerente da Campo Lindo, histórico concessio-nário oficial Renault e Dacia, recor-dou as dificuldade por que também passa o pós-venda os distribuidores das marcas. “Falta capital aos con-cessionários para funcionarem. Os bancos praticamente desistiram de apostar no automóvel. Além dis-so, hoje falta trabalho nas oficinas porque também falta dinheiro aos clientes. No entanto, é a última coi-sa que quer largar. Há muitas pes-soas que andam de automóvel que não têm dinheiro para andar de au-tocarro, mas continuam a andar de automóvel, e quando chega a altura das revisões já há pessoas a poupar em órgãos de segurança”, referiu, avisando que as inspeções nem sempre “funcionam como deviam funcionar”.

Em relação ao controlo dos ope-radores paralelos, o responsável pela empresa do Porto afirmou ser difícil aos concessionários de marca con-trolarem esse fenómeno. “A pessoa, quando sai da sua hora de trabalho é livre. Todos os empregados sabem que são sujeitos a processos no caso de serem apanhados. Portanto, um patrão de uma concessão não tem tempo para fazer esse controlo”, re-feriu aquele responsável pela Cam-po Lindo.

Em relação à possibilidade de esses “biscateiros” serem mais bara-tos, Carlos Pereira disse que “não há milagres” no setor automóvel. “Se há peças mais baratas, é porque têm menos qualidade. A peça de origem é mais cara, mas tem mais qualida-de. Já fiz um teste com um filtro de óleo original e um da concorrência – da concorrência barata, pois tam-bém há concorrência boa. Enquan-to o original tinha três patamares de filtragem, o da concorrência tinha um. E por fora eram iguais”, avisa.

“O cliente, por vezes, vai ao bara-to, mas sai-lhe caro”, acrescentando que isso também acontece na com-paração entre os concessionários e as oficinas fora da rede. “Por vezes, temos ferramentas específicas que nos permitem fazer a operação em menos tempo. Depois, somos obri-gados pela fábrica a cumprir o tem-po estipulado para cada a operação e mesmo que percamos mais tem-po, o cliente só paga o estipulado”, afirmou o sócio-gerente da Campo Lindo. “Eu tenho o Data [um sof-tware] e reconheço que isso é, em alguns casos, assim”, referiu Afonso Ferreira.

Embora não pertença à rede ofi-cial, a Auto Estrela de S. Vítor é reconhecida por trabalhar especial-mente com veículos da Mercedes. Esse facto não impede a empresa de sentir os efeitos do momento da economia. “A crise está generalizada e não é o tipo de carro que muda isso. A crise toca a todas as pessoas e a pessoa que anda de Mercedes ou BMW nem sempre tem muitas posses”, explicou Pedro Cerqueira.

Além disso, defende a mesma fonte, a concorrência é numerosa. “Há muitas oficinas independen-tes especializadas em Mercedes do Porto, deve ser das marcas em que há, fora da rede oficial, mais empresas especializadas”, refere. A Auto Estrela de S. Vítor trabalha muito com taxistas, um mercado que também sofre, segundo Pe-dro Cerqueira. “Os táxis cada vez trabalham menos, cada vez fazem menos km. Temos alguns clientes que se queixam que estão na pra-ça o dia todo sem fazer nenhuma corrida. Logo, não há milagres, se o carro não anda, não vai precisar de manutenção”, afirma a mesma fonte.

“Mesmo que tenham algum dinheiro disponível, as pessoas estão receosas de gastar as poupanças, pois não sabem o que o futuro lhes reserva. E nada perspetiva que possa haver melhorias”.

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NOVO PROTOCOLO DE SEGUROS ARAN – AXA

sexta-feira, 18 de maio 2012VI

AQUILES [email protected]

As vendas de ligeiros de passageiros caí-ram 41,7% em abril face ao mês homólogo do ano passado, para 8400 unidades. Abril de 2012 foi já o 16º mês consecutivo em que o mercado nacional cai. Em termos acumulados, no primeiro quadrimestre as vendas de automóveis ligeiros de passagei-ros atingiram as 31 932 unidades, o que significa uma forte quebra de 46,8% face ao mesmo período de 2011.

Por marcas, a Renault voltou ao topo da tabela dos mais vendidos no fim de abril, após ter perdido a crónica liderança no pri-meiro trimestre para a Volkswagen (agora segunda marca mais vendida). A Renault matriculou 3409 unidades, menos 51,3% do que em igual período do ano passado, enquanto a Volkswagen registou 3175 via-turas, numa descida de 43,8%. O pódio era fechado no fim do quadrimestre pela Peugeot, com 2779 carros, menos 45,3% que em 2011.

Destaque no ranking de ligeiros de pas-sageiros para o quarto lugar assegurado pela BMW. Aliás, no “top” dez as marcas com desempenho menos negativo foram as “premium” alemãs, com a BMW a per-der 27,7%, a Audi 19,9% e a Mercedes 20,9%, bem abaixo dos 46,8% de descida do mercado. Este desempenho destas mar-cas “atirou” com marcas como a Toyota (11º) ou a Nissan (12º) para fora do “top” dez dos ligeiros de passageiros.

Quebra nos comerciais ainda mais forte

No que se refere ao mercado dos veículos comerciais ligeiros a quebra foi ainda mais forte. Na análise isolada de abril, registou-se a uma queda de 63,1% face ao mês ho-mólogo de 2011, para 1029 veículos, e no acumulado dos primeiros quatro meses do ano a descida foi de 55,1%, para 5167 matrículas. Além da situação económica,

o forte agravamento fiscal que algumas categorias deste segmento no início de 2012.

Por fim, referência aos pesados. Este seg-mento matriculou 110 unidades (-69,6%) em abril e 689 no quadrimestre (-51,1%).

A Opel mantém a tradição de mais de uma década e realiza amanhã (sábado, 19 de maio) um dia especial dedicado a to-dos os clientes Opel. Nessa data, a marca e os seus reparadores autorizados oferecerão uma verificação gratuita do estado de fun-cionamento de todos os Opel. No âmbito desta iniciativa, que já vai no seu 14º ano consecutivo e que tem contado em todas as edições com a adesão de milhares de pro-prietários de veículos da marca em Portu-gal, a Opel convida todos os seus clientes a realizarem um “check-up” gratuito aos seus automóveis de passageiros e comer-

ciais numa das 89 oficinas pertencentes aos reparadores autorizados Opel aderen-tes à iniciativa. Os clientes Opel usufruirão também de 20% de desconto para peças substituídas em reparações efetuadas no âmbito do Dia do Cliente e um vale de 25% de desconto a ser utilizado na mu-dança de óleo seguinte.

Com o objetivo de garantir a máxima segurança e maior fiabilidade a todos os Opel que circulam nas estradas portugue-sas, o “check-up” gratuito é rápido e com-pleto, sendo realizado de acordo com uma matriz de diagnóstico com 53 pontos de

verificação. Esta matriz contempla, entre outros, a verificação dos níveis de todos os fluidos, bem como do estado dos travões, dos pneus, da iluminação, da suspensão, da direção, da bateria, do sistema de refri-geração, da correia do alternador, da bom-ba de água e do sistema de escape.

QUEBRA DE JANEIRO A ABRIL NOS LIGEIROS DE PASSAGEIROS FOI DE 46,8%

Vendas de automóveis em queda há 16 meses

Opel promove Dia do Cliente amanhã

Vendas globais da Nissan com recordo no ano fiscal

As vendas globais da Nissan aumentaram 15% no ano fiscal terminado a 31 de mar-ço (o ano fiscal no Japão situa-se entre abril e março) para 4 880 779 unidades. Segundo a marca, aquele valor representa um recorde absoluto para o período de abril a março.

A Nissan vendeu 655 364 unidades no Ja-pão, um aumento de 9,2% comparativamen-te ao mesmo período do ano anterior, apesar dos efeitos do terramoto. Isto deveu-se ao aumento da procura dos modelos abrangidos pelo programa governamental de subsídios para veículos ecológicos.

A quota de mercado subiu 0,8 pontos per-centuais, comparativamente ao mesmo perí-odo do ano anterior, para 13,8%. Os registos de automóveis da Nissan (excluindo os mini-veículos, segmento popular no Japão), desde abril de 2011 até março de 2012, aumenta-ram 9,7% em relação ao ano anterior, para 503 214 unidades, principalmente devido ao aumento da procura dos modelos Serena, Juke e Lafesta Highway Star.

As vendas domésticas de miniveículos au-mentaram 7,5%, comparativamente ao mes-mo período do ano anterior, para 152.150 unidades, principalmente devido ao aumento da procura do Moco.

As vendas fora do Japão aumentaram 15,9% comparativamente ao mesmo período do ano anterior, para 4 225 415 unidades, re-presentando um recorde absoluto para o perí-odo de abril a março. As vendas aumentaram nos EUA, Europa, China e noutras regiões. Na China, as vendas aumentaram 19,0% comparativamente ao mesmo período do ano anterior, para 1283 679 unidades, represen-tando, de igual modo, um recorde absoluto para o período de abril a março.

Volkswagen perdeu a liderançaJANEIRO A ABRIL

Unidades % % no Mercado2012 2011 Var. 2012 2011

Renault 3.409 7.002 -51,3 10,68 11,67 Volkswagen 3.175 5.654 -43,8 9,94 9,42 Peugeot 2.779 5.078 -45,3 8,70 8,46 BMW 2.099 2.905 -27,7 6,57 4,84 Audi 2.011 2.512 -19,9 6,30 4,19 Opel 1.981 4.384 -54,8 6,20 7,31 Ford 1.898 4.152 -54,3 5,94 6,92 Mercedes 1.799 2.274 -20,9 5,63 3,79 Fiat 1.633 2.886 -43,4 5,11 4,81 Citroën 1.554 3.712 -58,1 4,87 6,19Fonte: ACAP

A iniciativa vai no seu 14º ano consecutivo.

A Renault (na foto o Twingo) voltou ao topo da tabela dos mais vendidos no fim de abril.

Mil unidades Leaf

na Noruega em seis meses

A Nissan vendeu mil Leaf na Noruega em apenas seis meses, obtendo em fevereiro deste ano cerca de 2% do total

do mercado automóvel. Segundo a marca, este volume demonstra “o impacto que podem ter incentivos abrangentes e o desenvolvimento de infraestruturas de carregamento”. A Noruega possui o nível mais elevado da Europa de apoio a automóveis elétricos: sem IVA, sem imposto automóvel, estacionamento gratuito, isenção de algumas portagens e possibilidade de utilizar as vias destinadas a transporte público em Oslo. A infraestrutura de carregamento em Oslo atinge neste momento perto de 3500 pontos de carregamento públicos, muitos dos quais de utilização gratuita.

A ARAN assinou um novo protocolo para seguros com a AXA Portugal com condições muito vantajosas e exclusivas para os associados da ARAN. Os seguros abrangidos são:• Acidentes de trabalho (por conta

de outrem e conta própria) – seguro obrigatório

• Automóvel • Garagista• Veículos em trânsito• Multirriscos (edifício e recheio),

cobertura adicional RC Exploração• Responsabilidade civil (geral)• Acidentes pessoais (riscos profis-

sionais e extraprofissionais)

• Reboques As condições comerciais deste protocolo permitem uma diminuição significativa de custos das empresas com seguros.Foi verificado, através de simulações de seguros para várias empresas associadas, que só no seguro de acidentes de trabalho a diferença entre os valores pagos com

seguro “fora do protocolo” e o seguro através do Protocolo com a AXA permite o pagamento da quota da ARAN.

Para mais informações contactar a ARANTel.: 22 509 10 53 Fax: 22 509 06 46Mail: [email protected]

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O empregador e o trabalha-dor podem fazer cessar o contra-to de trabalho por acordo, que deve constar de documento es-crito assinado por ambas as par-tes, ficando cada uma delas com um exemplar. O documento deve mencionar expressamente a data da celebração do acordo e a de início da produção dos respetivos efeitos. Se no acor-do as partes estabelecerem uma compensação pecuniária global para o trabalhador, presume-se que esta inclui todos os créditos vencidos à data da cessação do contrato de trabalho e/ou exigí-veis em virtude desta.

Cessação do acordo de revo-gação: o trabalhador pode fazer cessar o acordo de revogação do contrato de trabalho mediante comunicação escrita dirigida ao empregador até ao 7º dia seguinte ao da data da respetiva celebração. A cessação do acor-do de revogação apenas é eficaz se, em simultâneo com a comu-nicação, o trabalhador entregar ou puser à disposição do empre-gador a totalidade do montante das compensações pecuniárias pagas em cumprimento do acordo efetuado.

Nos casos em que o acordo de

revogação do contrato de traba-lho seja devidamente assinado e as assinaturas tenham sido objeto de reconhecimento no-tarial presencial, o trabalhador fica impedido de fazer cessar o acordo de revogação do contra-to então celebrado.

Denúncia do contrato de trabalho pelo trabalhador

O trabalhador pode denun-ciar o contrato de trabalho in-dependentemente de justa cau-sa, mediante comunicação ao empregador, por escrito, com a antecedência mínima de 30 ou 60 dias, conforme o con-trato tenha durado até 2 anos ou mais de dois anos, respeti-vamente.

No caso de contrato de traba-lho a termo, o trabalhador pode também denunciar o contrato, desde que o comunique ao em-pregador com uma antecedên-cia de 30 ou 15 dias, consoante a duração do contrato seja de pelo menos 6 meses ou inferior, respetivamente.

Se o trabalhador não cumprir total ou parcialmente o prazo de aviso prévio, deve pagar ao em-pregador uma indemnização de valor igual à retribuição base e

diuturnidades correspondentes ao período em falta, sem preju-ízo de indemnização por danos causados pela inobservância do prazo de aviso prévio ou de obrigação assumida em pacto de permanência.

O trabalhador pode revogar a denúncia do contrato de tra-balho, desde que a assinatura constante da comunicação não tenha sido alvo de reconheci-mento notarial presencial, até ao 7º dia seguinte à data em que a comunicação chegar à posse do empregador, através de comunicação escrita a este dirigida.

Abandono do trabalhoConsidera-se abandono do

trabalho a ausência do trabalha-dor do serviço acompanhada de factos que com toda a proba-bilidade revelam a intenção de não o retomar.

O abandono ao trabalho presume-se no caso de a ausên-cia do trabalhador do serviço se prolongar pelo menos durante 10 dias úteis seguidos, sem que o empregador seja informado do motivo da ausência.

O abandono ao trabalho deve ser comunicado ao trabalhador,

por carta registada com aviso de receção para a última morada conhecida do trabalhador.

Em caso de abandono, o trabalhador deve indemnizar o empregador pelo incumpri-mento do aviso prévio, con-soante o tipo e duração do contrato celebrado. Ou seja, a indemnização corresponde à retribuição base e diuturnidades do período em falta, consoante a duração do contrato.

Documentos a entregar ao trabalhador em caso de cessação do contrato de trabalho

Cessando o contrato de tra-balho, o empregador deve en-tregar ao trabalhador:

• Um certificado de traba-lho, indicando as datas de admissão e de cessação, bem como o cargo ou cargos de-sempenhados;• Outros documentos des-tinados a fins oficiais, de-signadamente os previstos na legislação de Segurança Social – declaração de de-semprego;

O certificado de trabalho só pode conter outras referências a pedido do trabalhador.

Revogação do contrato de trabalho

sexta-feira, 18 de maio 2012 VII

Suspensão

do direito à

pensão por velhice

antecipada

Desde 6 de abril de 2012 que seencontra suspensa a possibilidadede requerer a suspensão por velhice antes dos 65 anos.

De acordo com o Decreto-Lei nº 85-A/2012, de 5 de abril, o au-mento continuado da esperançamédia de vida da população portu-guesa coloca problemas de susten-tabilidade financeira ao Sistema de Segurança Social.

Em sede do regime de flexibiliza-ção da idade de pensão de velhice,mais concretamente no âmbito dapensão antecipada, existem aspetos que não incentivam o prolonga-mento da vida ativa e que, por isso,de acordo com o mesmo diploma, terão de ser corrigidos.

Esta medida de suspensão estarávigente durante a execução do Pro-grama de Assistência Económica eFinanceira.

Contudo, os pedidos apresenta-dos até ao dia 5 de abril de 2012 serão apreciados à luz da legislação anterior. Também os desemprega-dos de longa duração podem con-tinuar a aceder à pensão por ve-lhice antecipadamente, ao abrigo do regime próprio de proteção nodesemprego.

� ���������� ���������������������Qual é a duração da licença parental inicial?A licença parental inicial tem a duração de 120, 150 ou 180 dias consecutivos. No caso de nasci-mentos múltiplos, acresce um período de 30 dias por cada gémeo além do primeiro.

Como podem a mãe e o pai trabalhadores ter direito a 180 dias de licença parental inicial?A licença parental inicial de 150 dias consecuti-vos pode ter a duração de 180 dias consecutivos, se a mãe e o pai gozarem cada um, em exclusivo, pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório pela mãe de seis semanas. No caso de nascimentos múltiplos, acresce um período de 30 dias por cada gémeo além do primeiro.

Como são pagos os 120 dias de licença parental inicial?Os 120 dias de licença parental inicial são pagos a 100%.

Como são pagos os 150 dias de licença parental inicial?Os 150 dias de licença parental inicial são pagos a 80%, mas se a mãe e o pai gozarem cada um, em exclusivo, pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos, o montante é igual a 100%.

Como são pagos os 180 dias de licença parental inicial?Os 180 dias de licença parental inicial são pagos a 83 %.

Qual é a duração da licença parental inicial exclusiva da mãe?A licença parental inicial exclusiva da mãe, de gozo obrigatório, é de seis semanas consecutivas a seguir ao parto, pagas a 100%. Contudo, a mãe pode também gozar até 30 dias da licença parental inicial antes do parto, pagos a 100%.

Qual é a duração da licença parental inicial exclusiva do pai?A licença parental inicial exclusiva do pai tem a duração total de 20 dias úteis, dos quais 10 são de gozo obrigatório e os outros 10 de gozo facultativo. Os 10 dias úteis obrigatórios devem ser gozados nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho, sen-do os primeiros 5 dias gozados de modo consecu-tivo, imediatamente a seguir ao nascimento. Os 10 dias úteis facultativos podem ser gozados após os primeiros 10 dias obrigatórios, de modo consecu-tivo ou interpolado, em simultâneo com a licença

parental inicial por parte da mãe. No caso de nas-cimentos múltiplos, a esta licença acrescem 2 dias úteis por cada gémeo além do primeiro.

A licença parental inicial exclusiva do pai é paga?Sim, é paga a 100 %.

Após o gozo da licença parental inicial exclusiva do pai, este tem direito a partilhar com a mãe a restante licença parental inicial?Sim. Depois do gozo obrigatório pela mãe de seis semanas de licença a seguir ao parto, a restante licença parental inicial pode ser partilhada, desde que ambos informem, por escrito, as respetivas en-tidades empregadoras até 7 dias após o parto.

O que é a licença parental complementar?A licença parental complementar é o direito de o pai e a mãe trabalhadores prestarem assistência a filho ou adotado com idade não superior a seis anos. Esta licença depende de informação por escrito ao empregador, com 30 dias de antecedência, e pode ser gozada numa de quatro modalidades de forma consecutiva ou até três períodos interpolados:• Licença parental alargada por três meses;• Trabalho a tempo parcial durante 12 meses, a meio tempo;• Períodos intercalados de licença parental alarga-da e de trabalho a tempo parcial, iguais a 3 meses de ausência;• Ausências interpoladas ao trabalho, desde que previstas em instrumento de regulamentação cole-tivo de trabalho.A licença parental complementar do pai e da mãe é paga?Sim, é paga a 25 %, na modalidade de licença pa-rental alargada, desde que gozada imediatamente após o pagamento da licença parental inicial ou imediatamente após o pagamento da licença pa-rental alargada já gozada por um dos progenitores.

Quais são os direitos da mãe e do pai trabalhadores relativamente à amamentação ou aleitação?No caso da amamentação, que tem de ser com-provada pelo médico, a mãe tem direito à dispensa diária do trabalho por dois períodos distintos com a duração máxima de uma hora cada um, sem perda de remuneração ou de quaisquer regalias, durante todo o tempo que durar a amamentação, salvo se outro regime for acordado com a entidade emprega-dora. No caso de nascimentos múltiplos, a dispen-sa é acrescida de mais 30 minutos por cada gémeo além do primeiro.

Se a mãe trabalhar a tempo parcial, a dispensa é reduzida na proporção do respetivo período normal de trabalho, não podendo ser inferior a 30 minutos.No caso da aleitação, a mãe ou o pai trabalhadores têm direito, por decisão conjunta, à dispensa do trabalho por dois períodos distintos com a duração máxima de uma hora cada um, sem perda de re-muneração ou de quaisquer regalias, até a criança perfazer um ano, salvo se outro regime for acordado com a entidade empregadora. No caso de nasci-mentos múltiplos, a dispensa é acrescida de mais 30 minutos por cada gémeo além do primeiro.Se qualquer dos progenitores trabalhar a tempo parcial, a dispensa diária para aleitação é reduzida na proporção do respetivo período normal de traba-lho, não podendo ser inferior a 30 minutos.

Quais são os direitos da mãe e do pai trabalhadores em caso de doença durante a licença parental e a licença parental complementar, em quaisquer das suas modalidades, a licença por adoção, a licença para assistência a filho e a licença para assistência a filho com deficiência ou doença crónica?A mãe e o pai trabalhadores têm direito à sus-pensão destas licenças se informarem a entidade empregadora e apresentarem atestado médico comprovativo.

A mãe e o pai trabalhadores estão protegidos no despedimento?A trabalhadora grávida, em gozo de licença pa-rental inicial ou que amamente o filho e o pai trabalhador, durante a licença parental inicial, têm direito à proteção no despedimento, sendo obrigatória a solicitação de parecer prévio pela en-tidade empregadora à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, que o deverá emitir em 30 dias.

Quais são os direitos dos trabalhadores independentes?Os trabalhadores independentes têm os mesmos direitos do que os trabalhadores por conta de ou-trem, designadamente o direito à partilha da licen-ça parental inicial. No que respeita aos subsídios, só não têm direito ao subsídio para assistência a filho e ao subsídio para assistência a neto.

Os beneficiários do subsídio de desemprego têm direito à licença parental em qualquer das modalidades?Sim, têm direito à licença parental em qualquer das modalidades, bem como à partilha da mesma com o outro progenitor, à semelhança dos restantes trabalhadores.

Reembolso IRS – Nota Informativa ATA

A Autoridade Tributária e Aduaneira divulgou no seu site uma nota informativa sobre os reembolsos de IRS referente as declarações de rendimento de 2011.

À semelhança do que sucedeu em anos anteriores, o reembolso é processado mais cedo para quem entrega a declaração de rendimentos pela internet, porquanto tais declarações são tratadas de forma prioritária em relação as declarações entregues em papel.

Contudo, avisa a Autoridade Tributária e Aduanei-ra, por motivos relacionados com as normas intro-duzidas no CIRS pela Lei de Orçamento de Estado para 2011 (Lei nº 55-A/2010 de 31 de dezembro), passaram a existir, ao nível das deduções à coleta, três situações de limites diferenciados em função dos esca-lões de rendimento dos contribuintes, pelo que, para grande parte dos casos, passou a ser necessário efetuar até quatro liquidações por declaração para proceder ao apuramento do imposto devido por cada agregado familiar.

A necessidade de proceder a estas liquidações múlti-plas resulta da aplicação das normas a seguir referidas:

• Limitação das deduções relativas a despesas de saúde, educação, lares e habitação (nº 7 do artigo 78º do CIRS);• Limitação dos benefícios fiscais (nº 2 do artigo 88º CIRS)• Majoração das despesas com imóveis (nº 7 do artigo 85º do CIRS).

E refere ainda a nota informativa da Autoridade Tributária e Aduaneira que a existência de três situa-ções que determinam deduções diferentes em função do escalão de rendimentos, conjugada com a norma do nº 4 do artigo 78º, determina que a mesma decla-ração poderá ter de ser liquidada quatro vezes, para poder garantir que as deduções à coleta não deixam o sujeito passivo com um rendimento líquido menor do que aquele que ficaria se o seu rendimento coletá-vel correspondesse ao limite superior do escalão ime-diatamente inferior. Tal necessidade leva ao aumento do tempo médio da liquidação por declaração.

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A Lei-quadro das Contra-Ordenações Ambientais, ini-cialmente aprovada pela Lei n.º 50/2006, de 29 de agosto, foi alterada pela Lei n.º 89/2009, de 31 de agosto.

Destaca-se, nas alterações, uma redução substancial dos montantes das coimas aplicadas pela prática de factos que inte-gram a prática de uma determi-nada contra-ordenação.

As contra-ordenações classi-ficam-se como leves, graves e muito graves, dependendo da importância dos direitos e inte-resses que são violados.

Assim, os montantes redu-ziram no que respeita às con-tra-ordenações praticadas por pessoas singulares para mais de metade quer nos mínimos quer nos máximos legais, salvo nas contra-ordenações consideradas muito graves e que a redução apenas opera no limite mínimo.

As pessoas coletivas também verão os montantes das coimas que lhe vierem a ser imputadas, pelo desrespeito de disposições legais cuja consequência é a abertura de processo de contra-ordenação, ser reduzidos por

força da entrada em vigor das alterações.

Assim, passam a citar-se os montantes das coimas:

• Contra-ordenações leves – Pessoas coletivas:

- Negligência – mínimo 3000 �; máximo 13 000 � / anteriormente 9000� míni-mo e 13 000 � máximo.• Dolo – mínimo 6000 �; máximo 22 500 � / ante-riormente 16 000 � mínimo e 22 500 � máximo.

Contraordenações graves

• Negligência – mínimo 15 000 �; máximo 30 000 � / anteriormente 25 000� mí-nimo e 34 000 � máximo.• Dolo – mínimo 30 000 �; máximo 48 000 � / anterior-mente 42 000 � mínimo e 48 000 � máximo.

Contraordenações muito graves

• Negligência – mínimo 38 500 �; máximo 70 000 � /

anteriormente 60 000 � mí-nimo e 70 000 � máximo.• Dolo – mínimo 200 000 �; máximo 2 500 000 � / ante-riormente 500 000 � míni-mo e 2 500 000 � máximo.

Retira-se uma inovação da Lei 89/2009, por ter aditado o artigo 49º-A, que confere ago-ra a possibilidade de o arguido no prazo de 15 dias úteis após notificação para o exercício do direito de audiência e defesa,

requerer o pagamento da coi-ma relativa a contraordenações leves ou graves, caso em que a coima será reduzida em 25% no seu montante mínimo legal (montante este que é sempre considerado o mínimo nos ca-sos de negligência).

Para tal, deve o arguido de-monstrar que fez cessar o com-portamento ilícito e que não é reincidente, ou seja, que não foi alvo de quaisquer processos de

contra-ordenação ambiental.Relativamente à aplicabilida-

de das coimas, esclarece-se uma questão omissa, ou seja, ficou es-tabelecido no artigo 8º, n.º 1, já com as alterações, que as coimas podem ser aplicadas às pessoas coletivas, quer sejam públicas ou privadas, sendo que, de acordo com a versão originária da Lei 50/2006, apenas se dispunha que as coimas podiam ser aplica-das às pessoas coletivas (…).

Contra-ordenações ambientais

sexta-feira, 18 de maio 2012VIII

� ��������������RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

Lei nº 16/2012. DR º 79, Série I de 2012-04-20

Procede à sexta alteração ao Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 53/2004, de 18 de março, simplificando formalida-des e procedimenºs e instituindo o processo especial de revitalização.

FINANÇASPortaria nº 111/2012. DR º 83, Série I de 2012-04-27

Determina a estrutura nuclear da Direção-Geral da Ad-ministração e do Emprego Público, fixa o limite máximo de unidades orgânicas flexíveis do serviço, as compe-tências das respetivas unidades orgânicas nucleares e revoga a Portaria nº 350/2007, de 30 de março.

Portaria nº 113/2012. DR º 83, Série I de 2012-04-27

Determina a estrutura nuclear da Direção-Geral da Quali-ficação dos Trabalhadores em Funções Públicas, fixa o li-mite máximo de unidades orgânicas flexíveis do serviço, as competências das respetivas unidades orgânicas nu-cleares e revoga a Portaria nº 216/2011, de 31 de maio.

Portaria nº 118/2012. DR º 84, Série I de 2012-04-30

Determina a suspensão temporária da aplicação ao sis-tema bancário português de algumas regras previstas no Regulamento de Gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.

Lei nº 20/2012. DR º 93, Série I de 2012-05-14

Primeira alteração à Lei nº 64-B/2011, de 30 de de-zembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIALLei nº 17/2012. DR º 82, Série I de 2012-04-26

Estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território na-cional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional e transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 2008/6/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de fevereiro de 2008.

Portaria nº 122/2012. DR º 86, Série I de 2012-05-03

Procede à atualização anual das pensões de acidentes de trabalho.

Declaração de Retificação nº 23/2012. DR º 92, Série I de 2012-05-11

Retifica o Decreto-Lei nº 64/2012, de 15 de mar-ço, do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, que procede à alteração do regime jurídico de proteção no desemprego dos trabalhadores por conta de outrem, beneficiários do regime geral de segurança social, e à quarta alteração ao Decreto-Lei nº 220/2006, de 3 de novembro, publicado no Diário da República, 1.ª série, nº 54, de 15 de mar-ço de 2012.

Decreto-Lei nº 102/2012. DR º 92, Série I de 2012-05-11

Estabelece o regime do Fundo de Socorro Social.

CONCORRÊNCIALei nº 19/2012. DR º 89, Série I de 2012-05-08

Aprova o novo regime jurídico da concorrência, revogan-do as Leis nºs 18/2003, de 11 de junho, e 39/2006, de 25 de agosto, e procede à segunda alteração à Lei nº 2/99, de 13 de janeiro.

SAÚDEPortaria nº 137-A/2012. DR º 92, Suplemento, Série I de 2012-05-11

Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição de medicamenºs, os modelos de receita médica e as condições de dispensa de medicamenºs, bem como define as obrigações de informação a prestar aos utentes.

JURISPRUDÊNCIAAcórdão do Supremo Tribunal de Justiça nº 3/2012. DR º 77, Série I de 2012-04-18

Visando o recurso a impugnação da decisão sobre a matéria de facto, com reapreciação da prova grava-da, basta, para efeitos do disposto no artigo 412º, nº 3, alínea b), do CPP, a referência às concretas passagens/excertos das declarações que, no enten-dimento do recorrente, imponham decisão diversa da assumida, desde que transcritas, na ausência de consignação na ata do início e termo das declara-ções.

Acórdão do Tribunal Constitucional nº 179/2012. DR º 78, Série I de 2012-04-19

Pronuncia-se pela inconstitucionalidade das normas constantes do artigo 1º, nºs 1 e 2, e do artigo 2º do Decreto nº 37/XII, da Assembleia da República (crime de enriquecimento ilícito).

Proteção do trabalhador em caso de não pagamento pontual da retribuição

A falta de pagamento pontual da re-tribuição, por período de 15 dias sobre a data do vencimento, confere ao tra-balhador a possibilidade de suspender o contrato de trabalho.

Ora, a Lei 105/2009, de 14 de se-tembro, veio estabelecer medidas de proteção ao trabalhador nestes casos.

Assim, o trabalhador que suspen-da o contrato de trabalho com este fundamento tem direito a prestações de desemprego durante o período da suspensão do contrato de trabalho. As prestações de desemprego também po-dem ser atribuídas em relação ao pe-ríodo a que respeita a retribuição em mora, desde que o trabalhador assim o requeira e o empregador declare, a pe-dido do trabalhador, no prazo de cinco dias, o incumprimento da prestação naquele período. Mas, neste caso, o quantitativo do subsídio de desempre-go não pode ser superior a um subsídio por cada três retribuições mensais não recebidas

Estando pendente contra um traba-lhador com retribuições atrasadas por período superior a 15 dias, processo de execução fiscal, o mesmo suspende-se se o executado (trabalhador) provar que o não pagamento da quantia exe-quenda se deve á falta de pagamento pontual da retribuição. E a suspensão mantém-se até dois meses após a regu-larização das retribuições em dívida.

Por outro lado, se estiver pendente contra o trabalhador com contrato de trabalho suspenso por falta de paga-mento pontual da retribuição, venda,

judicial ou extrajudicial de imóvel que constitua a residência permanente do trabalhador e de outros bens impres-cindíveis à economia doméstica, jus-tificada por falta de pagamento de dí-vidas relacionadas com a aquisição de tais bens, suspende-se a venda quando o executado prove que o incumpri-mento se deve ao facto de a retribuição se encontrar atrasada.

A execução de sentença de despejo, motivada pela falta de pagamento das rendas, suspende-se quando o executa-do prove que tal falta de pagamento se deveu a ter retribuições em mora por período superior a 15 dias.

Neste caso, o pagamento das rendas será assegurado pelo Fundo de Socorro Social do Instituto de Gestão Financei-ra da Segurança Social, I.P., pois o tri-bunal notifica esta entidade da decisão que ordene a suspensão da execução da sentença de despejo, e ainda da iden-tidade do credor e do montante das prestações da renda em mora.

Se esta entidade não proceder ao pagamento, a suspensão da execução cessa oito dias após o recebimento pelo trabalhador das retribuições atrasadas.

Se o trabalhador não receber as retri-buições atrasadas, a suspensão da exe-cução cessa após um ano sobre o seu início, salvo se se provar que encontra pendente ação judicial destinada ao pagamento dessas retribuições. Neste último caso, a suspensão da instância cessa quando se verificar o pagamento coercivo das retribuições ou na data da impossibilidade desse pagamento.

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As empresas que se dedicam à ativi-dade de venda de peças usadas, conju-gada não raras vezes com instalações de desmantelamento de veículos em fim de vida (VFV), recorrem, muitas vezes, à importação de materiais ou resíduos provenientes de países da União Euro-peia.

As regras para estas transferências en-contram-se sujeitas ao cumprimento do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho, bem como ao cumprimen-to do Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de março, que assegura a execução e garante o cumprimento, na ordem jurídica inter-na, das obrigações decorrentes para o Es-tado Português do referido Regulamento.

Desta forma, para o movimento de veículos em fim de vida, o procedimento difere se se tratar de VFV contaminado ou descontaminado.

Assim, tratando-se de VFV contami-nado, há lugar a procedimento de no-tificação e consentimento prévio, com pagamento de taxas e realização de ga-rantia financeira, ao passo que, se for um movimento de VFV descontaminado, há apenas o dever geral de informação. De observar que estes procedimentos estão a cargo do expedidor, ou seja, da empre-sa que procede à exportação do resíduo. Caso seja uma empresa nacional a impor-tar VFV, o expedidor, estrangeiro, deverá proceder aos atos pertinentes e definidos na regulamentação comunitária junto da autoridade nacional de resíduos do seu país. Caso seja empresa nacional a proce-

der à exportação, esta deverá contactar a Agência Portuguesa do Ambiente.

Todavia, deve ainda notar-se a diferen-ça existente entre peças usadas e veículos em fim de vida, despoluídos ou não. De-vido à fronteira ténue existente entre a definição de “peça usada reutilizável” e de “resíduo”, houve a necessidade de escla-recer o procedimento a tomar para a im-portação / exportação de peças em segun-da mão entre diferentes países da União Europeia. Assim, os operadores licencia-dos para o desmantelamento de veículos em fim de vida e que pretendam exportar peças para países terceiros, deverão dar cumprimento aos seguintes critérios:

1. Apresentação de documento comprovativo das peças serem origi-nadas de um desmantelador de VFV licenciado;

2. Apresentação de fatura com des-criminação de todas as peças e respeti-vo preço, incluindo lista anexa exaus-tiva das peças;

3. As peças deverão estar esvaziadas de líquidos perigosos;

4. Deverá ser utilizado material ab-sorvente no fundo do contentor (ou outro meio de transporte);

5. Apresentação de declaração, sob compromisso de honra, em como as peças estão aptas a funcionar ou são passíveis de reparação.

Se o destinatário das peças usadas for uma empresa portuguesa (importação de peças), a documentação atrás referida ficará a cargo da empresa de origem (ex-portador).

Foi publicada no dia 23 de abril de 2012 a deliberação nº 585/2012 do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P.

O documento refere que os alvarás, as li-cenças, as autorizações e os certificados emi-tidos às empresas e demais operadores das atividades transportadoras e das atividades auxiliares e complementares dos transportes são de grande importância para conferirem segurança jurídica ao desempenho das suas atribuições e para clarificarem as suas obri-gações e direitos no sistema.

Ao longo de décadas, as extintas Dire-ções -Gerais de Transportes Terrestres e de Viação, e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I. P., foram fixando os diferentes modelos dos referidos títulos habilitantes do acesso à atividade e ao mer-cado, em consonância com os diplomas

legais aplicáveis e com as circunstâncias materiais e práticas administrativas de cada época.

Importa agora rever, atualizar, harmonizar e simplificar esses modelos dos títulos habi-litantes, assegurando a necessária unidade de imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios empregues.

Aproveita-se para unificar os procedi-mentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas, proporcio-nando a existência de uma numeração única dos títulos, conveniente para a ade-quada gestão dos sistemas de informação do IMTT, I. P., e para facilitar a atividade de fiscalização.

Assim são aprovados, como títulos habi-litantes das atividades, diversos novos mo-delos dos quais deixamos alguns exemplos.

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sexta-feira, 18 maio 2012 IX

O início do período de receção de dados para entrega do Relató-rio Único teve início no passado dia 2 de maio, prolongando-se até 15 de junho de 2012.

O Relatório Único, cujo mo-delo consta do Anexo à Portaria n.º 55/2010, de 21 de janeiro, é constituído pelo relatório pro-priamente dito e por vários ane-xos, que visam a apresentação de informação sobre a atividade social da empresa, por parte do empregador:

- Anexo A: Quadro de Pessoal;

- Anexo B: Fluxo de en-trada e saída de trabalhado-res;

- Anexo C: Relatório anu-al de formação contínua;

- Anexo D: Relatório anual de atividades do servi-ço de segurança e saúde;

- Anexo E: Greves;- Anexo F: Informação

sobre prestadores de servi-ços;

De seguida deixaremos algu-mas notas sobre os conteúdos a relevar em cada um dos anexos, de acordo com as informações constantes do manual de ins-

truções de preenchimento do Relatório Único.

ANEXO A – QUADRO DE PESSOAL

Devem entregar este Anexo todos os empregadores/entidades empregadoras ativas ou suspensas em algum período do mês de ou-tubro do ano de referência.

ANEXO B – FLUXO DE ENTRADA OU SAÍDA DE TRABALHADORES

Devem entregar este Anexo, todas as entidades empregadoras ativas ou suspensas em algum período do ano de referência do relatório, relativamente apenas aos trabalhadores por conta de outrem que entraram e/ou saí-ram da mesma nesse ano.

Não deve ser incluída a mobi-lidade interna, isto é, mudança de uma unidade local para outra, pertencente à mesma entidade.

Devem ser registados todos os inícios e/ou fins de contratos, quer sejam situações contínuas ou não.

ANEXO C – RELATÓRIO ANUAL DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

Devem entregar este Anexo,

todos os Empregadores/Enti-dades empregadoras ativas no período de referência do rela-tório.

ANEXO D – RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DO SERVIÇO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Devem entregar este Anexo todas as unidades locais ativas em algum período do ano de referência do relatório.

ANEXO E – GREVESDevem entregar este Anexo

todos os empregadores/enti-dades empregadoras ativas em algum período do ano de refe-rência do relatório.

Considera-se greve a absten-ção concertada da prestação de trabalho por parte de um gru-po de trabalhadores, tendo em vista a defesa ou promoção de determinados interesses.

ANEXO F – INFORMAÇÃO SOBRE PRESTADORES DE SERVIÇOS

Devem entregar este Anexo todos os empregadores/entidades empregadoras contratantes de prestação de serviços, ativas ou

suspensas em algum período do ano de referência do relatório.

De referir ainda que a reco-lha do Anexo F – Prestadores de Serviço – não será efetuada este ano.

Relativamente à informação a prestar no Anexo E - Greves, alertamos que a mesma deve ser efetuada para cada uma das uni-dades locais da Entidade e não

somente para a “sede da entida-de”.

Relembramos os Associados que esta informação tem cariz obrigatório, para as entidades com trabalhadores ao seu serviço.

Assim, empresas (ou empre-sários em nome individual) que não tenham trabalhadores ao seu serviço, não estão obrigados a efetuar a entrega do Relatório Único.

Relatório único – início de entrega de dados

Movimento transfronteiriço de resíduos

Novos Modelos do IMTT

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FORMAÇÃO À MEDIDA

DA SUA EMPRESAAposte em si! Aposte na sua

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CONTACTE A ARAN

A ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel informa que se encontra disponível para se deslocar às instalações dos seus associados aos sá-bados e durante a semana em horário pós-laboral para ministrar formação, desde que sejam formadas pelo menos turmas de 10 formandos. As ações po-dem também ser dadas nas instalações da ARAN.

Os principais cursos disponíveis são: Gestão Oficinal; Gestão Ambiental no Setor Automóvel; Implementação do Sis-tema de Gestão da Qualidade ISO9001l; Imagem e Comunicação – Marketing de Empresa; Inglês (Inicial; Intermédio; Co-mercial); Estratégias de Vendas; Condu-ção Defensiva, Económica e Ambiental; Atendimento de Excelência; Gestão do Tempo; Assertividade na Empresa; Ges-tão de Conflitos / Motivação Empresa-rial; Regras para o Exercício da Atividade de Pronto Socorro…

Os associados interessados devem contactar o Departamento de Recur-sos Humanos e Formação Profissional da ARAN.

sexta-feira, 18 de maio 2012X

De acordo com o Decreto- -Lei nº 56/2011 e regulamento (CE) nº 307/2008, só podem proceder a intervenções em sis-temas de ar condicionado, que contêm gases fluorados com efeito de estufa, instalados em veículos a motor, os técnicos detentores do atestado de for-

mação, obtido por frequência de curso realizado em entidades reconhecidas como Organis-mos de Atestação pela Agência Portuguesa do Ambiente.

A criação de organismos de atestação, prevista na lei, levou ao aparecimento de entidades com oferta formativa nesta área,

como é o caso do CEPRA – Centro de Formação Profissio-nal da Reparação Automóvel.

O curso para obtenção de Atestado de Formação de téc-nico para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor, que contenham gases fluorados

com efeito de estufa, tem dura-ção de 25 horas e o atestado de formação obtido após frequên-cia com aproveitamento do curso do CEPRA tem validade de 7 anos.

Para mais informações, con-tacte o Departamento de For-mação Profissional da ARAN.

Curso de atestação de técnicos para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor

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Emprego ARANAs empresas Associadas da ARAN usufruem deste espaço, de forma gratuita, para colocação de ofertas de emprego. Os

interessados deverão contactar o Departamento de Recursos Humanos enviando todos os requisitos referentes à contratação que pretendem efetuar.

OFERTAS DE EMPREGO:

• Referência 01/12 - Empresa do Ramo Automóvel sediada no Porto pretende recrutar: Mecânico Auto • Requisitos: - Experiência; - Idade entre os 35 e 40 anos.

Resposta a Departamento de Recursos Humanos ARAN 22 509 10 53

Apresentamos a equipa da ARAN

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O volume de negócios do grupo PSA – Peugeot Citroën no primeiro trimestre de 2012 foi de 14,3 mil milhões de euros, uma redução de 7% face ao período homólogo do ano passado. Este resultado teve como principal fator a re-dução do volume de negócios da divisão automóvel em 14% (para 9,7 mil milhões de euros): o mercado europeu caiu 8% em relação ao primeiro trimestre de 2011, que foi impulsio-nado pelo aumento de matrículas por via dos incentivos ao abate e pela manutenção da pressão sobre os preços. Tam-bém a empresa de logística Gefco (-4% para 935 milhões) perdeu, facto a que não será alheia a perda nas vendas de carros. Em sentido contrário, a produtora de componentes Faurecia (+8% para 4,3 mil milhões de euros) e o banco PSA Finance (6% para 496 milhões), cresceram.

Detalhemos a divisão automóvel da PSA, cuja aliança global com a GM está em marcha. O volume de negócios no primeiro trimestre do ano registou uma queda de 14% com os já referidos 9719 milhões de euros, contra 11 262 milhões em igual período do ano passado, este inflaciona-do pelas iniciativas de incentivo ao abate.

Europa e América Latina recuam

As vendas mundiais do grupo chegam às 790 100 unida-des, numa quebra de 14,2% (dos quais 691 500 veículos montados, uma baixa de 15,1%). Esta evolução explica-

se por um recuo na Europa e na América Latina, apenas parcialmente compensado pelo crescimento de volume na Rússia e na China.

O volume de negócios gerado pelas vendas de veículos no-vos chega, no primeiro trimestre de 2012, aos 6978 milhões de euros, contra 8399 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011. Esta quebra de 16,9% explica-se, segundo a PSA, por “uma forte baixa dos volumes de veículos construídos fora da China (-18,1%), refletindo a combinação geográfica desfavorável e a quebra da quota de mercado na Europa no 1º trimestre; um efeito preço negativo (-0,9%), numa pres-

são comercial semelhante à do segundo semestre de 2011, com enriquecimento adicional de produto; e outros efeitos(-1,4%), principalmente uma quebra do volume de negócios de peças separadas”.

Estes elementos desfavoráveis foram parcialmente com-pensados, de acordo com o construtor, “pela continuação da evolução favorável do mix de produtos de +3,3%, em cresci-mento comparado ao primeiro trimestre de 2011, já elevado eapoiado pelos últimos lançamentos (Citroën DS4, DS5, Peu-geot 508, SW, RXH, 3008 Hybrid4) e ao sucesso dos mode-los ‘premium’ que representam um total de 18% das vendas”.

Negócio automóvel “esbarrou” PSA no primeiro trimestre

A Total e a Renault renovaram o seu acordo de cooperação por mais três anos (2012-2014).

Aqueles que se trata do prolongamento de uma parceria com mais de 40 anos en-tre a marca de lubrificantes e combustíveis e o construtor automóvel assenta na pes-quisa e desenvolvimento de lubrificantes e combustíveis de alta tecnologia, na re-comendação exclusiva de lubrificantes Elf (marca da Total) através das redes Renault e Dacia em todo o mundo e no despor-to motorizado com a Renault Sport F1,

bem como no apoio tecnológico à Renault Sport Technologies.

“Esta cooperação tem como objetivo melhorar a competitividade técnica e am-biental, tanto nos veículos Renault como Dacia. O acordo enfatiza também o con-sistente envolvimento do grupo Total na oferta ao mercado de produtos inovadores e de vanguarda”, pode ler-se num comuni-cado enviado pela Cepsa, que tem, desde 2008, o exclusivo para Portugal dos lubri-ficantes e outros derivados do petróleo das marcas Total e Elf.

A Jaguar Land Rover (JLR) está aposta-da em desenvolver a divisão “Engineered to Order” (ETO), responsáveis diretos pela incorporação das edições especiais na gama, cujo objetivo é proporcionar a pos-sibilidade de uma gama de opções de per-sonalização, através das quais os proprietá-rios podem criar um veículo perfeitamente adaptado às suas preferências. O exemplo mais recente da ETO foi o Jaguar XJ Ulti-mate, apresentado no Salão Automóvel de Pequim, no mês passado.

O CEO da Jaguar Land Rover, Ralf Spe-th, explicou: “A divisão especializada ETO constitui o passo seguinte na evolução da JLR como empresa importante no ramo automóvel, que prioriza uma abordagem integral. Maximiza a excecional capacidade tecnológica da JLR e representa uma nova demonstração do seu desejo profundo de satisfazer os requisitos dos clientes”.

No seguimento do sucesso dos mode-los mais recentes saídos da fábrica ETO, o Range Rover Autobiography Ultima-te, edição limitada, e o XKR-S que, com

uma velocidade máxima de 300 km/h, é odesportivo de série mais potente e veloz desempre da marca, os especialistas da ETOconcentram hoje os seus esforços no au-mento da gama de produtos JLR.

Da mesma forma que o ultra luxuosoJaguar XJ Ultimate, a divisão ETO é tam-bém responsável pelo Range Rover EvoqueSpecial Edition, resultado da colaboraçãoentre a Land Rover e a britânica VictoriaBeckham.

A produção deste veículo, apenas dis-ponível sob encomenda especial, é prati-camente artesanal e utiliza uma pinturaexclusiva mate com toques em ouro rosa,será limitada a um máximo de 200 uni-dades em todo o mundo. Os designers eengenheiros da divisão ETO trabalharamem estreita colaboração com as equipas dedesenvolvimento de produto da JLR naconceção de futuros modelos caracteriza-dos por novos níveis de luxo, capacidadese prestações, nos quais serão ainda explora-das diferentes facetas das personalidades decada marca.

Renault e Total renovam parceria mundial

Jaguar Land Rover aposta nas versões personalizadas

A Hyundai registou um número recorde de vendas de automóveis novos na Euro-pa entre janeiro e março de 2012 – 114 571 unidades – traduzido numa recordista quota de mercado de 3,3% neste primeiro trimestre.

De acordo com os números revelados pela Associação dos Construtores Euro-peus de Automóveis, as vendas da Hyundai durante os primeiros três meses de 2012 representaram um aumento de 12,5% em relação a idêntico período de 2011. Já o

mercado europeu conheceu um recuo de 7,3% no primeiro trimestre deste ano.

A Hyundai comercializou 50 131 unida-des durante o mês de março em toda a Eu-ropa, mais um recorde que se traduz num aumento de 13,8% em relação a 2011, num mercado que emagreceu 6,6% nesse mesmo mês. A Hyundai há 39 meses con-secutivos que está em contraciclo com o mercado, desde janeiro de 2009. As vendas do i30, ix35 e ix20 – os três modelos pro-duzidos na fábrica da Hyundai em Nosovi-ce, República Checa – representaram mais de 50% das vendas europeias da Hyundai durante este primeiro trimestre.

“Os automóveis da Hyundai são dese-nhados, concebidos e produzidos na Eu-ropa para europeus e o nosso desempenho no primeiro trimestre demonstra muito bem que esta estratégia funciona. Outro modelo europeu, a nova geração i30, acaba de ser colocado à venda e esperamos que esta novidade nos conduza até uma quota de mercado de 3,5% no final de 2012”, referiu Allan Rushforth, vice-presidente e COO da Hyundai Motor Europe.

Vendas europeias da Hyundai batem recorde

sexta-feira, 18 de maio 2012 XI

O Range Rover Autobiography Ultimate é um dos modelos saídos da fábrica ETO.

A quebra nas vendas automóveis só não foi maior por causa da ofensiva de produto (na foto o Citroën DS5).

Com o novo i30, a Hyundai espera continuar a aumentar a quota na Europa.

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ENSAIO – MAZDA 5 SW

Na sombra do passado

sexta-feira, 18 de maio 2012XII

Mais comprido, mas também mais baixo do que antecessor, o utilitário urbano Toyota Yaris está mais desportivo do que na geração anterior. A grande novidade da terceira geração do modelo é, porém, o monitor tátil a cores Toyota Touch.AQUILES [email protected]

Já em Portugal, a terceira geração do Toyota Yaris não revoluciona face ao an-tecessor, mas não deixa de marcar a di-ferença. Desde logo pela grelha frontal, que o torna no primeiro modelo a revelar a frente da nova geração de veículos da Toyota. Outras diferenças dignas de nota são a linha de cintura mais elevada e a traseira com grupos óticos diferentes. No

interior, merece realce a passagem do qua-dro de instrumentos para trás do volante (esteve ao centro nas anteriores gerações) e, no tablier e portas, um acabamento transversal em plástico mole.

O comprimento total é agora de 3,885 mm, o que corresponde a um crescimento de 100 mm, continuando o Yaris abaixo dos quatro metros do segmento B atuais. A largura do mantém-se nos 1,695 mm, enquanto a altura foi reduzida em 20 mm para 1,510 mm, o que leva a um centro de gravidade mais baixo e um aspeto mais desportivo, um dos objetivos da marca com esta nova geração do modelo. Man-tém, portanto, a postura urbana, mas tem agora mais “garra”, Aliás, a distância en-tre eixos cresceu 50 mm (a plataforma é a mesma, mas foi melhorada). A bagageira cresceu 12 litros (para 286) e o espaço para pessoas também, tendo o engenhei-ros da Toyota recebido inspiração da tec-nologia do citadino iQ. Destaque para o

facto dos assentos da frente serem mais finos, tal como a tampa da bagageira.

O grande choque o novo Yaris face ao antecessor é tecnológico. Referimo-nos ao Toyota Touch. É um interface com moni-tor tátil a cores, que não está disponível no nível de equipamento de entrada, que integra o rádio, o leitor de CD/MP3, a conectividade Bluetooth para telemóveis

A primeira geração do monovolume Mazda 5 foi caso singular de sucesso em Portugal. Com uma habitabilidade generosa e sete lugares, o modelo tinha como grande argumento o motor diesel 2.0 com 143 cv posicionado a um pre-ço semelhante ao dos concorrentes com motor 1.5/1.6.

Na segunda geração, as forma retas de-ram lugar a linhas mais curvilíneas que aproximam o modelo de uma carrinha. No interior, há alguma evolução, estan-do o modelo menos nipónico. Quanto a resto, o espaço para carga e passageiros continua a ser o maior trunfo do mo-delo. Há, no entanto, uma grande dife-rença face ao antecessor: é que, após as

alterações à fiscalidade (que, de resto, o restyling à anterior geração do modelo já sofreu na “pele”), o motor 2.0 seria invi-ável em Portugal, recebendo o monovo-lume o motor 1.6 diesel de 115 cv.

Deve referir-se que, tendo em conta o diferencial de potência e cilindrada face ao 2 litros, o desempenho deste mo-tor não fica mal na “fotografia”, sendo apenas clara aquele diferença quando a exigência é muita. De resto, quando a utilização é normal, praticamente não se nota. Com a vantagem de este motor ser algo menos “guloso” (embora também não tanto quanto se possa supor à par-tida, vinque-se). Em termos de compor-tamento, com exceção para um “tremer”

O novo Yaris tem um aspeto mais desportivo.

As boas referências do anterior Mazda 5 mantêm-se.

Monovolume Dacia Lodgy chega em setembro

O Dacia Lodgy vai ser lançado em Portugal no próximo mês de setembro, anunciou a marca “low cost” da Renault. O monovolume de sete lugares é o quar-to modelo da gama da marca romena, a seguir ao Logan, ao Sandero e ao Duster.

Com um comprimento de 4,50 m, o modelo tem uma bagageira de 207 dm3 na configuração de sete lugares e 634 dm3 com cinco lugares. De acordo com a mar-ca, o modelo tem as dimensões de um mo-novolume do segmento C pelo preço de um monovolume de segmento B. A Dacia ainda não definiu os preços, mas garante que o preço de entrada abaixo da fasquia dos 15 mil euros. O Lodgy vai ser comer-cializado, numa fase inicial, com duas mo-torizações diesel: 1.5 dCi 90 e 1.5 dCi 110. O novo motor a gasolina 1.2 TCe 115 irá, mais tarde, completar a gama.

Embora a Dacia ponha tónica no preço, a marca não deixa de destacar o bem-estar a bordo do monovolume. “O Lodgy be-neficia de um novo design do interior que reforça a perceção de qualidade e dispõe de novos equipamentos, inéditos na Da-cia, tais como o sistema Média Nav inte-grado na consola, um sistema multimédia dotado de um ecrã tátil de sete polegadas, incluindo navegação, rádio, conetividade e telefone Bluetooth”, afirma a marca da Renault em comunicado.

Suzuki Swift com versão Sport

O novo Suzuki Swift recebeu a “apimen-tada” versão Sport. Disponível na carroça-ria de três portas, o novo Swift Sport tem um comprimento de 3,89 m, ou seja, é 12 cm mais longo do que o seu antecessor e quatro centímetros maior do que os deri-vativos convencionais da gama Swift, de-vido às diferentes configurações dos para-choques dianteiro e traseiro, ajudando a comunicar uma forte presença em estrada. O modelo tem, além disso, vias mais largas e uma distância entre eixos curta, combi-nada com uma suspensão traseira.

O motor 1.6 a gasolina tem agora 136 cv (mais 11) e 160 Nm de binário (mais 12), mas apresenta, segundo a marca, melho-res consumos (6,4 l/100 km conta 7 l/100 km). As emissões de CO2 são de 147 g/km. Proposto em Portugal por 20 800 eu-ros, o Suzuki Swift Sport tem na lista de equipamento sete airbags, ESP, bancos desportivos exclusivos, pedais em aço ino-xidável, vidros elétricos, volante em couro, controlo automático da climatização, crui-se control e um sistema áudio com rádio CD, entrada USB, kit mãos-livres Blue-tooth e, entre outros elementos, jantes de 17 polegadas.

O minidesportivo custa 20 800 euros.

Monovolume Dacia Lodgy.

ENSAIO – TOYOTA YARIS 1.4 D4D

Garra urbana

Yaris 1.4D Sport+Pack Techno+Navi

Cilindrada 1364 cc

Potência 90 cv

Velocidade máx. 175 km/h

Aceleração 0-100 km/h 10,8 s.

Combinado misto (l/100 km) 4,1l/100 km

Emissões CO2 (g/km) 108

Preço 20 627 euros

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Se o modelos híbridos têm o senão (para as emissões de CO2, muito valorizadas na Europa) de terem os motores elétricos associados a blocos a gasolina, a PSA lançou o primeiro sistema híbrido diesel de grande produção. Com tração integral e um potência conjunta de 200 cv, o Peugeot 3008 Hybrid4 é um desportivo verde.AQUILES [email protected]

Os automóveis híbridos (gasolina/elé-tricos) são, hoje, uma realidade do mer-cado automóvel mundial. Por outro lado, os motores diesel têm a vantagem de ter menores emissões de CO2, um indicador muito valorizado na Europa. Consciente desta realidade, a PSA lançou dois mode-los híbridos com um motor diesel e um elétrico, batizando o sistema de Hybrid4 (por ter tração integral). Associando um motor elétrico ao diesel 2.0 de 163 cv, o sistema totaliza 200 cv e está disponível no crossover Peugeot 3008 (que ensaiá-mos) e, mais recentemente, no Citroën DS5.

Escusado será dizer que estamos perante um verdadeiro desportivo. Aliás, se antes de conduzirmos o Peugeot 3008 Hybrid4 estávamos com os híbridos elétrico ga-

solina da Honda e da Toyota em mente, rapidamente nos recordámos dos híbri-dos da Lexus, os quais juntam à vertente ambiental o desportivismo sem “choque”. Com efeito, tal como nos luxuosos japone-ses, o trabalho conjunto do motor diesel edo elétrico no 3008 remetem os ocupantespara os arranques dos… aviões.

No caso do sistema Hybrid4, há a gran-de vantagem de poder “abusar” do pé doacelerador sem danificar muito o ambien-te e, sobretudo, não gastar muito gasóleo.Claro que não conseguimos cumprir os4 l/100 km anunciados pela marca (paraemissões de médias de 104 g/km de CO2), mas o computador de bordo não foi alémdos 6,1 l/100 km, valor invejável para um modelo com estas performances e dimen-sões exteriores. Proposto por 38 083 eu-ros pela Peugeot Portugal, o modelo é jáuma opção a ter em conta para clientes de viaturas a gasóleo no presente. Ouro sobreazul é se algum dia este sistema puder estarpresente em modelos e motores diesel demenores dimensões.

Já está em Portugal o Peugeot 208. Sem renegar os antecessores 206 e 207, o modelo revela uma imagem que marca a diferença face àqueles modelos. As opções técnicas fa-zem do modelo um automóvel leve (-110 kg em média do que o 207, com uma gama a partir de 975 kg), aerodinâmico (Cx de 0,29, SCx de 0,61) e muito compacto (-7 cm de comprimento, -1 cm de altura). Estes ganhos são acentuados por uma habitabilidade sen-sivelmente aumentada, com mais espaço nos lugares traseiros (+5 cm ao nível dos joelhos) e um compartimento de bagagens de maio-res dimensões (+15 dm3 de volume).

Com motores 1.0 VTi 68 cv, 1.2 VTi 82 cv, 1.4 VTi 95 cv, 1.6 VTi 120 cv e 1.6 THP 156 cv, a gasolina, e 1.4 HDi

e 1.6 e-HDi (92 ou 115 cv), a diesel, o modelo está disponível com carroçaria de três e cinco portas. Os motores a gasolinamontam caixa manual de cinco velocida-des (seis apenas no caso do THP) e os die-sel podem montar caixa manual de cinco marchas ou robotizada.

Quanto a preços, nos gasolina, o 1.0 varia entre 12 700 e 14 550 euros, o 1.2 entre 13 200 e 16 550 euros, o 1.4 entre 13 900 e 17 250 euros, o 1.6 VTi (só cinco portas) é proposto por 19 850 euros e o1.6 THP (só três portas) por 21 700 euros. Na oferta a gasóleo, o 1.4 HDi varia entre 15 750 e 19 100 euros, o 1.6 e-HDi 92entre 18 800 e 21 600 e o 1.6 e-HDi 115 entre 21 300 e 21 550 euros.

sexta-feira, 18 de maio 2012 XIII

(com possibilidade áudio streaming de música, além da uma entrada USB) e a in-formação do computador de bordo. Para-lelamente, o sistema incorpora câmara de estacionamento traseira.

O Toyota Touch pode ainda ser alvo de uma melhoria para Toyota Touch & Go, que inclui sistema de navegação, versão que estava disponível na unidade ensaia-da. Destaque para o facto de não só dar ao condutor a possibilidade de escolher entre o trajeto mais curto ou mais rápido, como também permitir que se opte pela rota com o menor impacto ambiental. Usan-do um telemóvel compatível com ligação à Internet, o sistema possibilita ainda (via Bluetooth) uma função de busca no Goo-

gle Local e Google Maps.

Comportamento aguerrido q.b.

Em termos de motorizações, a oferta mantém-se nos 1.0 de 69 cv e 1.33 com 99, a gasolina, e no diesel 1.4 D4-D 90 cv, embora com ligeiros “retoques” para bai-xar consumos e emissões de CO2. A “Vida Económica” ensaiou, justamente, este úl-timo motor e ficou agradavelmente sur-preendido com o conjunto. Com efeito, o modelo mantém o caráter útil do anteces-sor, mas tem agora uma vertente de arrojo mais vincada. Senhor de um comporta-mento bastante positivo em curva, é capaz de oferecer bastante emoção ao condutor.

Os manómetros estão agora junto ao volante.

Peugeot 208 já nos concessionários

O Peugeot 208 pode montar sete motores diferentes.

da suspensão traseira quando em pisos em mau estado, o comportamento faz jus aos pergaminhos de “quase-desporti-vo” do antecessor.AP

Mazda 5 SW Cilindrada 1560 cc

Potência conjunta 150 cv

Velocidade máx. 180 km/h

Aceleração 0-100 km/h 13,7 s.

Combinado misto (l/100 km) 5,2l/100 km

Emissões CO2 (g/km) 138

Preço 30 231 euros

ENSAIO – PEUGEOT 3008 HYBRID4

A resposta francesa

Peugeot 3008 Hybrid4 Cilindrada 1997 cc

Potência conjunta 200 cv

Velocidade máx. 191 km/h

Aceleração 0-100 km/h 8,5 s.

Combinado misto (l/100 km) 4l/100 km

Emissões CO2 (g/km) 104

Preço 38 083 euros

Esteticamente, o modelo não revolucionou face ao anterior.

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A Citroën conseguiu uma dobradinha no Rali da Argentina (que decorreu entre 26 e 29 de abril). Sébastien Loeb e Daniel Elena alcançaram a sétima vitória consecutiva na América do Sul (70ª da car-reira), terminando na frente dos seus companheiros de equipa Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen. Esta dobradinha permitiu à equipa e aos pilotos fazerem o pleno de pontos para o Campeonato do Mundo de Ralis.

Depois de dois dias muito longos, o menu da terceira etapa do Rali da Argentina anunciava-se igualmente preenchido. Às 8h00 os pilotos arran-cavam para a especial de Matadero/Ambul, a mais longa do Mundial de Ralis nos anos mais recentes. Percorridos em pouco menos de 40 minutos, os 65,74 km não colocaram problemas de maior às duplas da Citroën.

A ronda prosseguia com duas clássicas da prova sul-americana, Mina Clavero/Giulio Cesare e El Condor/Copina. Ligeiramente mais rápido que Sé-bastien Loeb, Mikko Hirvonen reduziu a diferença para apenas dois décimos de segundo após a 15ª classificativa. “Isto não vai mudar nada”, assegurava o finlandês no regresso à assistência na Villa Carlos Paz. “Eu não procurei de todo ser mais rápido, mas gerimos os pneus de maneira diferente e é isso que explica esta redução do tempo. Estou concentrado na Power Stage. Vou poupar verdadeiramente os pneus, para poder atacar nos últimos quatro qui-lómetros”, disse.

“Tudo correu bem para nós”, confirmava por seu lado Sébastien Loeb. “Não fizemos a melhor opção na escolha de pneus, mas acabou por não ter gran-des consequências. A especial longa foi... verdadei-ramente longa. Pensei que iria passar rapidamente, mas tive dificuldades em manter-me concentrado até ao final. A situação está sob controlo, vamos manter o ritmo até ao final”, referiu o francês.

Como previsto, Mikko perdeu um punhado de segundos nas duas especiais que antecederam a Po-wer Stage, que decorreu nos últimos km da mítica classificativa de El Condor. Aí o finlandês atacou e

conseguiu a segunda marca, o que lhe garantiu dois pontos de bónus para o mundial de pilotos. “Este resultado é perfeito para a equipa e os 20 pontos conseguidos este fim de semana permitem-me re-gressar ao terceiro lugar do campeonato”, afirmou Mikko.

“Estou igualmente satisfeito com o ritmo que imprimi até meio do dia de sábado. Continuam os meus progressos na adaptação ao DS3 WRC e es-pero poder discutir os próximos ralis”, acrescentou o piloto finlandês.

Loeb: “É bom regressar às vitórias”

Vencedor pela 70ª vez na sua carreira, Sébastien Loeb saboreou igualmente o sétimo triunfo na Ar-gentina. “É bom regressar às vitórias depois de ter-mos ficado em branco em Portugal. Tudo correu verdadeiramente bem este fim de semana, mesmo se as primeiras especiais não nos foram favoráveis. Mantivemos a calma e conseguimos depois ficar com o controlo da corrida. Gosto do Rali da Ar-gentina porque me corre bem e porque as especiais são sempre magníficas. É sempre uma alegria ga-nhar aqui”, disse Loeb.

“Com mais de 500 km cronometrados, este rali foi um verdadeiro desafio para as mecânicas. Os nossos DS3 WRC fizeram 5h34m de especiais sem conhecerem qualquer problema mecânico e este desempenho dá todo o crédito aos homens da Ci-troën Racing”, sublinhou Yves Matton, diretor da equipa. “Depois de não termos somado pontos em Portugal, fizemos o pleno aqui, o que é, natural-mente, uma boa operação para o Campeonato do Mundo. Felicitei as duas equipas, que souberam ser rápidas quando era necessário e controlar quando pedimos. Foi um fim de semana perfeito, que foi acompanhado por várias ações promocionais co-locadas de pé pela Citroën Argentina. A maneira como a filial explora todos os anos o envolvimento da marca no Mundial de Ralis é notável”, rematou Matton.

Renault-Nissan

fornece frota

“civil”

à Red BullA Red Bull Racing beneficia de um

maior número de veículos de apoio por parte do seu principal parceiro automó-vel para a época de 2012. Tirando par-tido da força da aliança Renault-Nissan, na última época foi criado um triunvira-to único com a Red Bull Racing, basea-do em ações de marketing de topo e em atividades relacionadas com a técnica da Fórmula 1. Os contratos para fornecer à Red Bull Racing veículos e serviços as-sociados foram prolongados para a épo-ca de 2012.

Enquanto o Renault V8 RS27 dá po-tência à Red Bull Racing nas pistas de F1, Sebastian Vettel continua a condu-zir o Infiniti FX 50S e Mark Webber e o piloto de reserva Sebastien Buemi sentam-se ao volante dos Infiniti M37S. Para auxiliar as necessidades de trans-porte da Red Bull Racing na sua fábri-ca em Milton Keynes, Reino Unido, e para todas as operações na Europa e por todo o mundo durante a época de 2012 da Fórmula 1, a unidade de negócio de veículos comerciais ligeiros da Nissan Motor Company incrementou o forne-cimento de uma frota de comerciais li-geiros. Composta por mais de 30 veícu-los, incluindo o NV200 e o NV400, os

veículos comerciais ligeiros da marca ja-ponesa tornam-se fornecedores oficiais da equipa Red Bull Racing para 2012.

Além disso, a Renault Trucks conti-nua a fornecer nove Renault Magnums, equipados com as mais recentes inova-ções tecnológicas para transportar os chassis RB8, os motores Renault RS27 e o equipamento da equipa de corridas durante a extensa época da F1. Adicio-nalmente, a Renault Trucks irá transpor-tar as instalações técnicas da Red Bull Racing para o paddock para auxiliar os engenheiros e técnicos em cada corrida.

Christian Horner, chefe de equipa da Red Bull Racing, comentou: “Com uma pressão tão grande e um ambiente tão desafiante como é a Fórmula 1, necessi-tamos de parceiros fiáveis e versáteis que cuidem de todas as nossas necessidades de transporte por todo o mundo. As viagens longas são uma parte integrante e essencial da Fórmula 1 e o transporte do nosso material, equipa e convidados constitui uma parte essencial do êxito das nossas operações”.

WRC

Nova dobradinha da Citroën na Argentina

WTCC

Monteiro com as melhores corridas da época

Tiago Monteiro terminou as duas corridas do WTCC que decorreu no fim de semana de 5 e 6 de maio na Hungria com dois quintos lugares, os melhores resultados alcançados esta época e que totalizam 20 pontos para as contas do campeonato. O piloto português já tinha conseguido uma boa qualificação e desta vez, tal como perspetivou, conseguiu a desforra dos azares nas corridas anteriores e protagonizou duas excelentes provas. Na primeira corrida largou da sétima posição da grelha e conseguiu “evitar os incidentes iniciais e isso foi muito importante”.” Daí em diante ataquei o que pude para assegurar a minha posição”, disse Monteiro. Na segunda prova ao início da tarde, a postura foi mais defensiva. “O arranque não foi tão brilhante mas segurei a quinta posição e as investidas dos meus adversários até ao final”, afirmou o piloto do Porto.O trabalho que Tiago Monteiro tem feito com a Sun Red para melhorar a performance do motor do seu Seat 1.6 turbo acabou por dar os seus frutos: “A minha filosofia é sempre a de não desistir. E enquanto não chega o novo motor Seat, empenhei-me para estar na luta. E finalmente isso aconteceu este fim de semana. Foram duas boas corridas com muitas lutas. Estou muito contente com estes resultados e só posso agradecer à Sun Red e à Seat pelo trabalho que desenvolveram. Dois quintos lugares foram os melhores resultados possíveis e que souberam a vitória”, concluiu. A próxima ronda do Campeonato decorre já este fim de semana (19 e 20 de maio), na Áustria.

sexta-feira, 18 de maio 2012XIV

Infiniti para os pilotos, comerciais Nissan e camiões Renault para a logística.

Monteiro foi quinto nas duas corridas húngaras.

“Tudo correu bem para nós”, disse Sébastien Loeb.

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