Materiais Dentários - 08-08-13 - Propriedades dos Materiais Odontológicos
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Química dos materiaisE
Propriedades da águaMateriais I - (TC-030)
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DEFINIÇÕES
Química:
Ciência que estuda as substâncias, suas propriedades,suas composições e suas transformações.
Matéria:
É tudo que tem massa e ocupa espaço.
Constituída por partículas muito pequenas chamadas moléculas,cuja ordem de grandeza é de 1 Â (10-10 cm).
1 cm3 de água (H2O) contém 33 X 1021 moléculas
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Substâncias e misturas
Substâncias:
Compostas apenas de um tipo de moléculas ou átomos.
Substância simples constituída por um único tipo deátomo.Exemplos:
Metal ferro - Fe2
Gás oxigênio - O2.
Substância composta constituída por mais de um tipo deátomo.Exemplos:
Água pura - H2OSal comum - NaCl
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Substâncias e misturasMisturas:
Consiste em duas ou mais substâncias misturadas.
Algumas podem ser identificadas visualmente.
Exemplo:Granito - grãos de quartzo branco, mica preta e feldspato rosa e outrosminérios.
Outras misturas requerem outros métodos de verificação.
Exemplos:
Leite – a olho nu só se vê um líquido branco.Com microscópio observa-se partículas brancas e constata-se que éuma mistura.
Água salgada – Não se vê o sal (íons) dissolvido.É necessário evaporar a água para observar o sal.
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Estados da matéria:
A matéria pode existir em três estados:
• Sólido - Mantém volume e forma.
• Líquido - Mantém volume, adquire a forma do recipiente.
• Gás - Não mantém volume nem forma, varia c/ o recipiente.
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Estados da matéria:
Gases e líquidos têm a capacidade de fluir, são chamadosde fluídos.
Sólidos – moléculas, muito próximas, mantém posição poratração e coesão.
Estado cristalino: Disposição geométrica regular dasmoléculas -
Corpo cristalizado é anisotrópico.
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Estados da matéria:
Sólidos
Disposição irregular das moléculas - estado amorfo.
- Líquido pode ser obtido a partir de um sólido, peladiminuição das forças de atração ou de coesão.
- Gás é obtido pela supressão das forças de atração ou decoesão.
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Estados da matéria:
Sólidos
Material Cristalino Material amorfo
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Misturas homogêneas e heterogêneas:
Mistura homogênea - apresenta apenas uma fase = SOLUÇÃOExemplos: água salgada, gasolina, ar, etc.
Apresenta-se em qualquer dos três estados: sólida, líquida ou gasosa.
Os componentes de uma solução podem ser separados por processos
físicos, sem o uso de reações químicas.
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Misturas homogêneas e heterogêneas:
Qual a diferença entre uma solução homogênea euma substância pura?
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Misturas homogêneas e heterogêneas:
Substância pura = água = ferve a temperatura constante.
Pto. de ebulição de solução varia c/ concentração doscomponentes:
Exemplo 1: (água salgada) - quanto maior a % de saldissolvido, maior será o ponto de ebulição.
(Mistura de líquidos) - apresenta diferentes temperaturas deebulição, uma p/ cada líquido. Pode-se separa-los peladestilação.Exemplo 2: Petróleo.
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Soluções e misturas:
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Dos átomos a matéria:
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As transformações da matéria:
Podem ser físicas ou químicas.
Transformações físicas não alteram a identidade dassubstâncias.
Exemplos:• Chumbo fundido (derretido) continua sendo chumbo.
• Água gelada, gelo, continua sendo água, agora no estadosólido.
• Um pedaço de ferro pode ser retorcido e continua sendoferro.
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As transformações da matéria:
Transformações químicas:
Substâncias são destruídas e novas são formadas.
Exemplo de transformação ou reação química:
Ferro exposto à água:
- Reage com o oxigênio e a água aparecendo a“ferrugem”.
“ferrugem” = substância nova (óxidos e hidróxidos deferro).
Reagentes = substâncias iniciais. (ferro, oxigênio e água)
Produtos = novas substâncias formadas. (óxidos e hidróxidosde ferro)
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Leis das transformações químicas:
Primeira lei - A.L. Lavoisier, em 1774
Lei da conservação da massa:
A soma das massas dos produtos é igual a soma dasmassas dos reagentes.
Não há destruição, nem criação de matéria, apenastransformação.
Exemplo:Queima de papel - decompõe em gases e cinzas.Massa do papel = massa das cinzas + massa dos gasesproduzidos na decomposição (queima).
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Leis das transformações químicas:
Segunda:
Lei das proporções definidas:Mais importante propriedade de um composto, suacomposição fixa em massa.
Exemplo:
Cloreto de sódio- 39,44% da massa total é sódio e 60,66%é cloro.
Água- 11,19% de hidrogênio e 88,91% de oxigênio.
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Energia:
Termo bastante usado e de difícil definição.
Energia é a habilidade ou capacidade de produzir trabalho(transformação).
Formas: mecânica, elétrica, calor, nuclear, química e radiante.
Trabalho mecânico é realizado quando um objeto é movimentado contrauma força de oposição.
Exemplo:Ao levantarmos um objeto, realizamos trabalho sobre o objeto, porque odeslocamos contra a força de oposição da gravidade.
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Energia mecânica:
É a energia que um corpo possui devido a seu movimento ou posição.
Energia cinética: (Ek) - É a energia de movimento.Depende da massa do corpo (m) e de sua velocidade (v).
Ek = ½ mv2
Energia potencial: (Ep)Depende da posição do objeto, e não do seu movimento.Corpo ganha energia potencial quando é levantado contra a força dagravidade.
A energia potencial do corpo (Ep) depende da distância (d) movida pelocorpo e da força de oposição (F) ao seu movimento.
Ep = F. d
Energia pode ser transformada de uma forma para outra forma, não podeser destruída e nem criada.
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Calor e temperatura:
Calor - energia transferida de um corpo mais quente para um mais frio.
Temperatura - medida da energia cinética média das partículas de umcorpo.
Quando o calor é transferido p/ um corpo: a energia cinética média desuas partículas aumenta, estas movem-se mais rápido e a temperaturaaumenta.
Algumas vezes a transferência de calor para um corpo não aumenta asua temperatura.
Exemplo:Adição de calor ao gelo a 0ºC, não causa aumento de temperatura.O gelo forma água líquida a 0ºC. A energia na água líquida é maior doque a do gelo, a 0ºC.
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Átomo:
Menor elemento das moléculas.Partículas submicroscópicas de que toda a matéria écomposta.
92 elementos naturais + elementos artificiais (criados pelafísica nuclear)
O átomo é formado por:
Núcleo - positivo.Elétrons - satélites negativos.Distribuídos camadas K, L, M, N, O, P, Q - em volta donúcleo, definindo níveis decrescentes de energia.
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Átomo:
O núcleo contém prótons.Todos os núcleos mais pesados que o hidrogêniopossuem nêutrons.• Prótons e nêutrons = maior parte da massa do átomo.• Prótons e nêutrons = partículas de mesma massa.• Próton possui carga positiva e o nêutron é eletricamenteneutro.• Número de cargas elétricas positivas no núcleo =número de cargas elétricas negativas (elétrons).• Elétron é mais leve, tem cerca de 1/1.836 da massa dopróton.
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Átomo:
1913- Niels Bohr - (Prêmio Nobel de Física de 1922)Núcleo rodeado por elétrons em órbitas, semelhante aosplanetas em redor do Sol.
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Os átomos:
O número de cargas positivas no núcleo de um átomo ésempre igual ao número de elétrons circundantes =número atômico do elemento.
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Os átomos:
Hidrogênio (H) é o mais simples dos elementos.Núcleo de 1 próton e 1 elétron.
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Os átomos:
Segundo mais simples: hélio (He)2 prótons e 2 elétrons.
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Átomo:
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Átomo:
O núcleo = prótons positivos e nêutrons.Estes últimos equilibram as forças de repulsão dos prótons.
Constantes do núcleo:
Número de prótons ZDetermina o número atômico, 1 (hidrogênio) a 92 (urânio),Indica igualmente a carga e o número de elétrons.
Número de massa AIndica a soma de partículas prótons + nêutrons = massa atômica.
Cada elemento tem um número atômico específico.
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Átomo:
Simbolizadas da seguinte maneira:
Núcleo de urânio composto de 238 partículas92 prótons e (238 - 92) = 146 nêutrons.
Número de prótons Z
Número de massa A
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Elementos químicos:Não-metais
Hidrogênio (H), Carbono (C), Nitrogênio ou azoto (N), Oxigênio (O),
Flúor (F), Fósforo (P), Enxofre (S), Cloro (Cl), Selénio (Se), Bromo (Br),
Iodo (I) e Antimônio (At)
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Elementos químicos:
Gases nobres
Hélio (He), Néonio (Ne), Argônio (A), Criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e
Radônio (Rn)
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Metais alcalinos - Grupo 1 (I A)
Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K), Rubídio (Rb), Césio (Cs) e Frâncio (Fr)
Elementos químicos:
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Metais alcalino-terrosos - Grupo 2 (II A)
Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e
Rádio (Ra)
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Elementos de transição
Titânio (Ti), Vanádio (V), Cromo (Cr), Manganês (Mn), Ferro (Fe),
Cobalto (Co), Níquel (Ni) e Cobre (Cu)
Zircônio (Zr), Nióbio (Nb), Molibdênio (Mo), Tecnécio (Tc), Rutênio (Ru),
Ródio (Rh), Paládio (Pd) e Prata (Ag)
Háfnio (Hf), Tantálio (Ta), Tungstênio (W), Rênio (Re), Ósmio (Os), Irídio
(Ir), Platina (Pt) e Ouro (Au)
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Elementos de transição
Elementos químicos:
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Metais representativos
Alumínio (Al), Gálio (Ga), Indio (In), Estanho (Sn), Titânio (Ti),
Chumbo (Pb) e Bismuto (Bi)
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Metalóides
Boro (B), Silício (Si), Germânio (Ge), Arsênico (As), Antimônio (Sb),
Telúrio (Te) e Polônio (Po)
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As moléculas:
Em muitas substâncias, os átomos são agrupados em
agregados de dois átomos ou mais.
Tal agregado de átomos é chamado de molécula.
Em uma molécula, os átomos componentes permanecemunidos por forças chamadas ligações químicas.
Molécula = composto de partículas de 2 ou mais átomosquimicamente ligados um ao outro.
Gases, as moléculas estão afastadas.
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As ligações atômicas:
Átomos com a camada periférica completa: gases raros ou inertes
São muito estáveis.
Estabilidade permanente - 8 elétrons na últimacamada (2 no caso do hélio).
Alguns minerais (Ex.: ouro) são compostos por apenas um elemento.
Maioria das substâncias é composta por diversos elementosformando um composto químico estável.
As propriedades químicas dos átomos são função da última camadade elétrons.
O tipo de ligação química entre os elementos é determinado peloselétrons do nível de valência, que definem a afinidade química doselementos.
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As ligações atômicas:
Metais são elementos eletropositivos.Liberam facilmente os elétrons da camada periférica.
Metalóides são eletronegativos.Têm tendência a completar a sua última camada periférica.
O número de elétrons cedido pelos metais define o número de ligaçõesou valências.
Mono, bi, tri, valentes = 1, 2, 3, ... valências.
As ligações entre os átomos, podem ocorrer por:
Abandono de elétrons, de um átomo em benefício de outro.(metal para metalóide).
Utilização em comum de elétrons periféricos para completar a últimacamada (metalóide para metalóide); ligação por covalência, estávele freqüente nos materiais plásticos.
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A coesão entre as moléculas:
Átomos ligam entre si por valência ou covalência.
Moléculas atraem entre si pelas forças de coesão polares.
Devidas à distribuição desigual das cargas positivas e negativasna molécula.
As forças de coesão determinam as propriedades físicas e químicasdos materiais.
São influenciadas pela temperatura, pressão, campos elétricosou magnéticos, esforços mecânicos, etc.
O estado físico que os materiais se apresentam, é conseqüência dasforças de atração entre os átomos e as moléculas que o constituem.
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As ligações atômicas:
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
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Ligação iônica:
É a mais simples. Se explica pelo aparecimento de forçascoulombianas (recebendo e doando elétrons).
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Ligação iônica:
Se tirarmos um elétron de um átomo, ele deixa de ser neutro, pelo desequilíbrio entre seu número de prótons e de elétrons.
Composto iônico é uma substância composta cujoscomponentes ou grupo de componentes apresentamcargas elétricas.
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Ligação iônica:
Quando um átomo forte (com grande eletronegatividade) se liga a um átomo fraco (com baixa eletronegatividade), há transferência definitiva de elétron do mais fraco para o mais forte.
Fracos
Forte
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Ligação iônica:
Exemplo:Na+ e o Cl- se unem, formando o NaCl, cloreto de sódio ousal de cozinha, sólido.
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Al2O3 - metal com não-metal(óxido de alumínio)
PbI - metal com não-metal(iodeto de chumbo)
FeS - metal com não-metal(sulfeto de ferro)
Ligação iônica:
Outros Exemplos:
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Ligação covalente:
Aproximação intensa entre dois elementos químicos quevão se ligar (alguns elétrons da última camada devalência de um dos átomos circundam o núcleo do outroátomo e vice-versa).
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Ligação covalente:
Os elementos não perdem nem ganham elétrons, massim os compartilham.
Composto covalente:Substância composta cujos componentes nãoapresentam carga elétrica e interagem entre sidirecionalmente.
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Ligação covalente:
A força de ligação covalente é evidenciada no diamante,constituído inteiramente por carbono.
Elevada dureza (10 na escala Mohs) e elevadatemperatura (3.300ºC) para sua dissociação atômica.
O átomo de carbono tem 4 elétrons na camada de
valência, que são compartilhados com 4 átomos
adjacentes, forma reticulado tridimensional todo ligado porpares covalentes.
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Ligação covalente:
Molécula de oxigênio O2 Molécula de metano CH4
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O2 - não-metal com não metal(oxigênio molecular)
CO2 - não-metal com não-metal (dióxido de carbono)
H2O - não-metal com não-metal(água)
CH4 - não-metal com não-metal(metano)
Ligação Covalente:
Exemplos:
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Ligação metálica:
Átomos com poucos elétrons de valência podem perde-los com facilidade.
Os demais são firmemente ligados ao núcleo.
Fracos
Forte
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Cu – 29 elétronsFe
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Ligação metálica:
Com a perda dos elétrons da última camada de valência,os átomos metálicos remanescentes tornam-se íonspositivos.
Com a saída dos elétrons da última camada, há umdesbalanceamento elétrico, tendo o núcleo uma maiorquantidade de cargas positivas do que a eletrosfera decargas negativas.
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Ligação metálica:
Estruturas formadas por íons positivos e elétrons “livres”que fazem o papel de íons negativos aparecendo forçaselétricas coulombianas de atração.
A ligação metálica pode ser considerada como umaatração entre íons positivos e elétrons livres.
Exemplo : cobre
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Ligação metálica:
Os elétrons livres dão aos metais sua elevadacondutibilidade elétrica e térmica.
“Nuvem” de elétrons absorve a energia luminosa, torna osmetais opacos.
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Ligação metálica:
Metal:É uma substância simples, cujos constituintes são ospróprios componentes e interagem entre si não-direcionalmente.
Composto metálico:Substância composta, cujos componentes nãoapresentam carga elétrica e interagem entre si não-direcionalmente.
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Forças de van der Waals:
É uma ligação secundária fraca, mas que também contribuipara a atração interatômica.
Em geral se originam de dipolos elétricos, sãoconseqüência da assimetria da molécula.
+ - + -
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Forças de van der Waals:
O centro de carga positiva não coincide com o centro decarga negativa, originando o dipolo.
São forças de atração que não envolvem cargasindividuais ou transferência de elétrons.
Existem entre todos os íons e átomos de um sólido, maspodem estar obscurecidas pelas ligações fortes presentes.
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Forças de van der Waals:
(a) nas moléculas assimétricas ocorre um desbalanceamento elétricodenominado polarização.
(b) Este desbalanceamento produz um dipolo elétrico com umaextremidade positiva e outra negativa.
(c) Os dipolos resultantes originam forças de atração secundáriasentre as moléculas. A extremidade positiva de um dipolo é atraídapela negativa de outro.
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Forças de van der Waals:
Pontes de hidrogênio:
É um caso particular de atração por moléculas polares, emque a carga positiva do núcleo do átomo de hidrogênio deuma molécula é atraída pelos elétrons de valência deátomos de moléculas adjacentes.
Exemplo: água
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Microestrutura da matéria - Arranjos atômicos:
Os arranjos das estruturas moleculares, que formam amicroestrutura da matéria são diferentes a cada fase ouestado.
Sólidos = as moléculas estão muito próximas, mantêm-seno lugar pelas forças de atração e coesão.
Pode-se obter um líquido a partir de um sólido, peladiminuição das forças de atração ou de coesão.
Um gás é obtido pela supressão da quase totalidade dasforças de atração ou de coesão.
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Microestrutura da matéria - Arranjos atômicos:
Material
Cristalino
Não-cristalino ou amorfo
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Microestrutura da matéria - Arranjos atômicos:
Cristalinos:Arranjo dos átomos se repete ou que é periódico aolongo de grandes distâncias.
Ex: metais; materiais cerâmicos
Não cristalino ou Amorfo:Disposição irregular das moléculas, sem forma simétrica.
Ex: Vidro; materiais cerâmicos; cinza de casca de arroz;sílica ativa; escória de alto forno
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Estrutura cristalina:
Muitos materiais de interesse à construção civil tem arranjosatômicos com repetições nas três direções.
Exemplos:- As superfícies externas planas dos cristais de pedras preciosase quartzo são manifestações dos arranjos cristalinos internos.
- Sal de cozinha forma cubos devido a estrutura cristalina doNaCl.- MgO tem estrutura cristalina cúbica.- Ca(OH)2 forma prismas hexagonais.
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Sal de cozinha, esferas verdes são os átomos de
cloro (Cl-) e as esferas cinzas os átomos de sódio (Na+)
Cristais de produtos de cimento Portland hidratado
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Micrografias de MEV mostrando as estruturas hexagonais dos cristais de Ca(OH)2222 (ou estruturas C-H)
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Micrografia eletrônica (MEV) de cimento Portland hidratado
mostrando os cristais de etringita e monossulfato hidratado.
(Mehta e Monteiro, 1994)
Estrutura cristalina:
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Todos os cristais têm reticulado cristalino, que obedece a uma das14 formas geométricas possíveis. (reticulados de Bravais)
Cada grupo espacial tem uma capacidade maior ou menor deadaptar-se às solicitações externas a que seja submetido.
A visualização e a identificação do reticulado cristalino é possívelatravés de microscopia eletrônica.
MEV – Microscópio Eletrônico de Varredura
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Estrutura cristalina:
Ca(OH)2222 (Wikipedia)
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Estrutura cristalina:
AÇO(Wikipedia)
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Os metais são compostos por aglomerados de cristais, formando uma estrutura granular perfeitamente visível.
Metalografias mostrando os grãos de cristais de um aço manganês (esquerda) e liga zinco-níquel (direita).
Estrutura cristalina:
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O arranjo cristalino é a forma de organização da matériade mínima energia.
Estado cristalino é o mais estável p/ qual todo processo detransformação tende.
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Polimorfismo:
Alguns metais ou não-metais podem ter mais do que umaestrutura cristalina.
Exemplo:Carbono
• Grafita – condições ambientes• Diamante – em condições extremamente elevadas depressão e temperatura
Estrutura cristalina:
Grafita Diamante
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Estrutura cristalina:
Polimorfismo:
Exemplo:Carbono
• Grafita – condições ambientes• Diamante – em condições extremamente elevadas depressão e temperatura
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Sólidos amorfos (ou vítrea):
Não apresentam ordem estrutural em um estado normal.
Alguns materiais podem mudar de estrutura cristalina paraamorfa e vice-versa.
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Pode ser obtido pelo resfriamento rápido, não dandotempo para a ordenação dos cristais e formação daestrutura simétrica.
Ex: Cimento – Argila + Calcário + calor = cimento(amorfo e reativo)
Sólidos amorfos (ou vítrea):
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Nos materiais amorfos, na solidificação, reduz-se a
capacidade de mobilidade das moléculas, antes que elas
se arranjem em posições mais cristalinas.
Sólidos amorfos (ou vítrea):
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83
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Vidro comumPolicarbonato
Materiais amorfos podem existir em estados "borrachosos" e estados "vítreos".
Sólidos amorfos (ou vítrea):
Prof. Marcelo Medeiros
84
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Basalto
Sílica ativa ou microssílica (adição p/ obter Concreto de Alto Desempenho - CAD)
Sólidos amorfos (ou vítrea):
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15
Prof. Marcelo Medeiros
85
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Propriedades físico-químicas da água:
Água – Conceitos gerais:
É o estado líquido do composto hidrogênio e oxigênio: H2O.
1804, Gay-Lussac e A. Von Humboldt:
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86
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• Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos.
• Menos de 3% está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície (água subterrânea).
Propriedades físico-químicas da água:
Água – Dados gerais:
• Cerca de 1% está diretamente disponível ao homem e aos outros organismos, sob a forma de lagos e rios, ou como umidade presente no solo, na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos.
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87
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SOLVENTE UNIVERSAL
Propriedades físico-químicas da água:
Água – Dados gerais:
• Componente principal da matéria viva.
• Constitui de 50% a 90% da massa dos organismos vivos.
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88
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Propriedades físico-químicas da água:
Água – Dados gerais:
Resumindo:
A água é muito importante para as propriedades químicas e físicas dos materiais
Nem sempre para o bem!!!
Responsável por manifestações patológicas no concreto
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89
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Nada disso ocorreria sem água
Foto: M. Medeiros (2006) - SP
Prof. Marcelo Medeiros
90
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Nada disso ocorreria sem água
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16
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91
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Nada disso ocorreria sem água
Foto: M. Medeiros (2003) - RJ
Prof. Marcelo Medeiros
92
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Universidade Federal do Paraná
Foto: M. Medeiros (2010) - SP
Nada disso ocorreria sem água
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93
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Propriedades físico-químicas da água:
Calor específico:
Define a variação térmica de uma dada massa de uma substância aoreceber determinada quantidade de calor.
Unidade:
SI J/kg.K (Joule por Kilograma Kelvin).
cal/g.°C (Caloria por Grama Grau Celsius).
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94
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Propriedades físico-químicas da água:
Calor específico:
O calor específico da água é muito alto, fazendo com que a águaatue de forma importante no equilíbrio da temperatura dos sistemas,impedindo mudanças bruscas de temperatura.
Calor específico = cCapacidade térmica de um corpo = CMassa do corpo = m m
Cc=
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95
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Propriedades físico-químicas da água:
Calor específico:
É possível determinar a partir da quantidade de calor cedida a umcorpo, da variação térmica resultante e da massa desse corpo.
Quanto maior o calor específico de uma substância, menores variações de temperatura ela experimenta.
Tm
Qc
∆=
Calor específico = c Quantidade de energia = QVariação de temperatura = ∆TMassa do corpo = m
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96
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Propriedades físico-químicas da água:
Calor específico:
O calor específico da água é o número de calorias necessáriaspara elevar 1 grama de água de 14,5°C para 15,5°C.
É o valor mais alto entre os solventes comuns.
H2O – 1,0 cal/g oCÁlcool – 0,58 cal/g oC
Água atua como importante fator de termorregulação.
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17
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97
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Calor específico - Aplicações na engenharia:Grandes massas de concreto:
A hidratação do cimento Portland é exotérmica.
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98
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Grandes massas de concreto:
Grandes massas de concreto, como barragens geram enormesquantidades de calor.
A concentração e dispersão deste calor é lenta e complexa, levando aformação de gradientes de temperaturas.
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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99
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Calor específico - Aplicações na engenharia:Grandes massas de concreto:
Modelo termo-químico-mecânico da
fase construtiva de barragem de usina
hidrelétrica.
(E. M. R. Fairbairn, F. L. B. Ribeiro, R. D. Tolêdo-F.)
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100
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Grandes massas de concreto:
O que ocorre quando o concreto aquece?
Calor específico - Aplicações na engenharia:
Prof. Marcelo Medeiros
101
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Grandes massas de concreto:
E quando esfria?
Calor específico - Aplicações na engenharia:
Prof. Marcelo Medeiros
102
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Grandes massas de concreto:
E se o concreto aquecer e depois esfriar?
Surgimento de tensões internas!!!
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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18
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103
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Grandes massas de concreto:
Qual a conseqüência disso?
A estrutura pode fissurar seriamente!!!
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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104
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Grandes massas de concreto:
O que fazer?
Calor específico - Aplicações na engenharia:
Prof. Marcelo Medeiros
105
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Grandes massas de concreto:
Pré-resfriamento
Pós-resfriamento
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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106
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Pós-resfriamento
Utiliza-se do alto calor específico da água, por meio de tubulaçõesmetálicas instaladas preliminarmente dentro das estruturas, bombeia-seágua resfriada.
A grande capacidade térmica da água retira o calor de dentro doconcreto.
Grandes massas de concreto:
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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107
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Instalações para resfriamento e
bombeamento da água
Tubulação para circulação de água gelada
Esquema de tubulações para
circulação de água
(José Marques Filho)
(José Marques Filho)
Grandes massas de concreto:
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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108
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Pré-resfriamento – Com a finalidade de minimizar o aumento detemperatura do concreto, utiliza-se resfriar os materiais dos quais eleé produzido, imediatamente antes da mistura.
Refrigera-se a água a temperaturas abaixo de 5oC.
Calor específico - Aplicações na engenharia:
Grandes massas de concreto:
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109
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Pré-resfriamento
Pode-se também refrigerar os agregados e o concreto com nitrogêniolíquido. As rochas tem menor calor específico do que a água.
Estas operações também geram um retardo nas reações dehidratação do cimento.
Pré-resfriamento do concreto com
nitrogênio líquido
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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110
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Pré e Pós-resfriamento de grandes massas de concreto:
Central de produção de concreto de Tucuruí
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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111
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Pré-resfriamento de grandes massas de concreto:
Central de produção de concreto de Itaipú
Calor específico - Aplicações na engenharia:
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112
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Propriedades físico-químicas da água:
Solventes são substâncias capazes de dissolver coisas -estado físico da dissolução.
Dissolução de água e sal de cozinha:
- a água é o solvente porque dispersa no seu seio o sal
A água tem poder de dissolução muito grande.
Poder de dissolução:
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113
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Propriedades físico-químicas da água:
Propriedade importante:
• Muitas reações químicas, como a hidratação do cimentoPortland, ocorrem em solução.
• A água é importante meio de transporte de substâncias dentro efora dos materiais sólidos.
Poder de dissolução:
H2O = SOLVENTE UNIVERSAL
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114
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A água solubiliza agentes agressivos ao concreto como ácidos,sulfatos e outros.
Com estes agentes dissolvidos, ela penetra nos poros doconcreto.
Degradação do concreto
O que acontece?
Propriedades físico-químicas da água:
Poder de dissolução:
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20
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115
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Propriedades físico-químicas da água:
Meio de transporte:
Transporta substâncias dentro ou fora dos materiais sólidos,levando agentes agressivos para dentro dos materiais sólidos earrastando os resíduos para fora.
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116
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Ca(OH)2 + Na2SO4 10H2O CaSO4.2H2O + 2NaOH + 8H2O
Ataque de sulfatos:
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Agentes agressivos reagem com o hidróxido de cálcio da pasta de
cimento endurecida, gerando uma reação expansiva.
Ataque por sulfato de sódio:
Gesso
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117
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Sulfato de cálcio:
4CaO.Al2O3.19H2O + 3(CaSO4.2H2O) + 16 H2O 3CaO.Al2O3.3CaSO4.31H2O + Ca(OH)2
Aluminato Gesso etringita
Ataque de sulfatos:
Agentes agressivos reagem com o hidróxido de cálcio da pasta de
cimento endurecida, gerando uma reação expansiva.
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Prof. Marcelo Medeiros
118
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Deterioração do concreto por ataque de sulfatos:
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Estrutura de concreto atacada por sulfatos
(Joana S. Coutinho)(Joana S. Coutinho)
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119
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Deterioração do concreto – dissolução por água pura:
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Barragem do Voçoroca:Barragem de gravidade com altura 21 m por 152 m de comprimento, encontrando-
se com aproximadamente 40 anos de idade na época.
(José Marques Filho - COPEL)
Acúmulo de material percolado nas juntas de concretagem
Prof. Marcelo Medeiros
120
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Deterioração do concreto – dissolução por água pura:
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Barragem do Voçoroca:
(José Marques Filho - COPEL)
Detalhe da porosidade e junta de concretagem
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121
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Deterioração do concreto – dissolução por água pura:
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
(José Marques Filho - COPEL)
Aparecimento do agregado do concreto
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122
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Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
Prédio da FAU-USP
Marcelo Medeiros
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123
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Lixiviação de estruturas de concreto:
Água da chuva penetra dentro do concreto por seus poros.
No interior a água solubiliza o hidróxido de cálcio Ca(OH)2, quecorresponde a 30 % da pasta de cimento hidratada.
O Ca(OH)2 vem p/ superfície carregado pela água.
Em contato com o ar, o Ca(OH)2 reage com o gás carbônico CO2.
Poder de dissolução - Aplicações na engenharia:
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124
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Propriedades físico-químicas da água:
Eflorescências:
Pinturas: Tinta aplicada sobre o reboco úmido ou com infiltrações e/ou vazamentos.
Eflorescências através de tinta
acrílica.
Aplicações na engenharia - Meio de transporte
Manchas esbranquiçadasque surgem na superfíciedevido ao carreamento demateriais, dissolvidos dosubstrato emboço/reboco, etrazidos pela água para asuperfície.
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125
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Propriedades físico-químicas da água:
Eflorescências:
Eflorescências através de tijolos
cerâmicos
Aplicações na engenharia - Meio de transporte
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126
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Propriedades físico-químicas da água:
Eflorescências:
Aplicações na engenharia - Meio de transporte
Pelas juntas de alvenarias de blocos de concreto
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127
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Propriedades físico-químicas da água:
Tensão superficial:
A superfície livre dos líquidos em equilíbrio se comporta comouma membrana tensa (esticada).
Entre as moléculas que constitui a matéria (sólidos e líquidos)existem forças de interação de origem elétrica.
Tensão superficial surge graças à essas forças.
Essas forças adquirem valores altos quando a distância entreas moléculas é cerca de 10-6 cm (líquidos e principalmentenos sólidos).
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128
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Propriedades físico-químicas da água:
No interior do líquido:
Cada uma é cercada e atraída por outras moléculas.
Se as forças que atuam nesta molécula forem somadasvetorialmente, obteremos uma força resultante média nula.
Tensão superficial:
Molécula na superfície
Molécula no interior
Gás
Líquido
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129
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Propriedades físico-químicas da água:
Na superfície do líquido:
Existe uma força resultante dirigida para o interior do líquido.
As moléculas da superfície são mantidas ligadas ao restante damassa, pelas forças de interação elétrica.
Tensão superficial:
Molécula na superfície
Molécula no interior
Gás
Líquido
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130
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Propriedades físico-químicas da água:
Tensão superficial:
Água tem grande tensãosuperficial.
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131
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Propriedades físico-químicas da água:
Tensão superficial:
Moléculas com cargas aderem fortemente às moléculas de água, o quepermite a estabilidade coloidal das pastas de aglomerantes como a cal,gesso e cimento Portland.
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132
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Efeito de aditivos Plastificantes (outra forma de tensoativo)
Aditivos Plastificantes:
+
- +
++-
-
-
--
- -
-
+
++
+
+++
+
++
- -
-
--
--
-
-+
+
++
+
++
+-
- --+
-
-++
++
++
+
+++
+
+
+-
-
-
- -
- - -
+-
-
- --
-
-
- -
-
--
-
--
-
-+
+
+
-
-
Sem aditivo Com aditivo
Formado por moléculas hidrófilas
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133
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Finalidade:
Aumentar a plasticidade por diminuir o atrito entre os grãos de cimento e agregados.
Aditivos Plastificantes:
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134
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Propriedades físico-químicas da água:
Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Os aditivos incorporadores de ar (IAR) são compostos tensoativosiônicos que reduzem a tensão superficial da água.
Moléculas do aditivo
(Mehta/Monteiro)
Aditivos Incorporadores de ar:
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135
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Mecanismo: Hidrofugam as partículas de cimento
Incorporam ar a massa de concreto em pequenas bolhas (0,1 a 0,8 mmde diâmetro).
Moléculas do aditivo
(Mehta/Monteiro)
Aditivos Incorporadores de ar:
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136
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Efeitos colaterais:
Podem retardar a pega do cimento:
> Fluidez> Incorporam ar< Capilaridade
Aditivos Incorporadores de ar:
Derivados de óleos vegetais
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137
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Propriedades físico-químicas da água:
Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Finalidade:
Aumentar a resistência do concreto ao gelo-degelo, as bolhas com ar funcionando como “espaço de escape” para os cristais de gelo, quando da solidificação da água absorvida pelo concreto.
(Mehta/Monteiro)(Mehta/Monteiro)
Aditivos Incorporadores de ar:
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138
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Incorporação de ar, pequenas bolhas funcionam como
“válvula de escape” p/ crescimento de volume do gelo.
Mehta & Monteiro, 2008
Gelo
Pasta de
cimento
Vazio
Tensoativos ou Incorporadores de ar - IAR
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139
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Tensão superficial:
Efeitos do gelo-degelo sobre o concreto:
Obras hidráulicas
(José Marques Filho)
Aditivos Incorporadores de ar:
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140
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Revisando:
Sólidos = moléculas muito próximas, mantêm-se no lugarpelas forças de atração e coesão.
Líquidos = Moléculas um pouco mais próximas, forças deatração e coesão um pouco menores.
Gás = Quase não tem força de atração e coesão entre asmoléculas.
Propriedades físico-químicas da água:
Capilaridade:
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141
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Propriedades físico-químicas da água:
Capilaridade:
Líquidos podem fluir, suas partículas se movem independentemente,
mas não tanto como as de um gás.
Forças de coesão, agem entre as partículas do líquido.
Entre partículas do líquido e do material em que estão encostados
existe uma força de adesão.
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142
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Propriedades físico-químicas da água:
Capilaridade:
O efeito das forças de adesão e coesão = capilaridade (conseqüência
da tensão superficial).
Capilaridade: é a propriedade dos fluidos de subir ou descer em tubos
muito finos.
A capilaridade atua no sentido de puxar o líquido para cima, a altura
alcançada depende da tensão superficial e do raio do tubo capilar.
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143
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Propriedades físico-químicas da água:
Capilaridade:
Forças coesivas mais fortes que as adesivas.
Água subindo em tubo capilar
Forças adesivas líquido/vidro mais fortes que as forças coesivas dentro do líquido
Mercúrio
Água
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144
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Propriedades físico-químicas da água:
Capilaridade:
γ
ν
rh2
=
Lei de Jurin
Onde:h = alturaV = tensão superficial do líquidor = raios do capilarγ = massa específica da água
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145
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Capilaridade:
A umidade do solo sobe pela parede por falta de impermeabilizaçãoda viga de baldrame.
As eflorescências na parte inferior da parede causam adecomposição da pintura e do emboço.
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146
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Propriedades físico-químicas da água:
Aplicações na engenharia - Capilaridade:
Difícil solução.
Preventivamente deve-se aplicar uma tira de papelão alcatroado sobre o baldrame.
(José A. Freitas Jr.)
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147
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Propriedades físico-químicas da água:Aplicações na engenharia - Capilaridade:
Uma tira de papelão alcatroado (feltro asfáltico) sobre o baldrame,antes do erguimento das elevações, veda a interface parede xfundações, impedindo que a umidade suba por capilaridade e osurgimento de manifestações patológicas.
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148
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Propriedades físico-químicas da água:
Quando um concreto endurece e seca, a água presente nos poros saipara a atmosfera.
Esta saída origina pressões capilares, originando tensão superficialque “puxa” as paredes dos poros no sentido que estas se aproximem.
Retração em concreto
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149
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Propriedades físico-químicas da água:
O concreto perde volume ou sofre retração, fenômeno quepode originar fissuras.
Procedimentos de cura p/ minimizar retração:
Manter o concreto saturado com água, nos primeirosdias, p/ água não sair enquanto não alcança certaresistência mecânica.
O que fazer?
Retração em concreto
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150
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Propriedades físico-químicas da água:
Retração em concreto
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151
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Propriedades físico-químicas da água:
Fissuras por retração
Retração em concreto
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152
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Propriedades físico-químicas da água:
Sacos de aniagem encharcados
Retração em concreto
Procedimentos de Cura:
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153
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Propriedades físico-químicas da água:
Aplicação de filme de (0,1mm) polietileno
Retração em concreto
Procedimentos de Cura:
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Propriedades físico-químicas da água:
Aplicação de agente de cura sobre concreto fresco.
Procedimentos de Cura:
Retração em concreto
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Propriedades físico-químicas da água:
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156
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Propriedades físico-químicas da água:
Pressão de vapor:
“Umidade do ar”: Qualquer medida da quantidade devapor de água contida numa dada porção de atmosfera.
Pressão de vapor: É uma medida da tendência deevaporação de um líquido.
Depende das condições de temperatura
Líquido entra em ebulição quando sua pressão de vaporiguala-se à pressão atmosférica.
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Propriedades físico-químicas da água:
Pressão de vapor:
A pressão de vapor pode atuar de forma importante noâmbito das edificações.
Argamassas de cimento e concreto são materiais quecontém muita água
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Propriedades físico-químicas da água:
Bolhas em pinturas sobre alvenarias ou concreto:
A pressão de vapor surge dentro de argamassas ou concreto,decorrente da variação da temperatura ou da pressão atmosférica.
Pequenas quantidades de água contidas no interior destes materiais setransformam em vapor.
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Bolhas em pinturas
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159
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Propriedades físico-químicas da água:
Bolhas em pinturas sobre alvenarias ou concreto:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Bolhas em pinturas
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Propriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Incêndios levam a bruscas elevações da temperatura.
A água nos poros do concreto forma vapor, que cria tensões internaselevadas dentro das argamassas e do concreto.
A pressão de vapor dentro destes materiais leva ao “spalling” oulascamento.
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Sequência de incêndio em túnel. (Juçara Tanesi e Andréia Nince – TECHNE set./2002)
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161
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Propriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Eurotúnel após incêndio Lascamento (C. N. C.osta, A. D. Figueiredo e V. P. Silva; de ULM, 2000)
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Propriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Eurotúnel após incêndio
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Propriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Viaduto em SP, 1998
(Granato- BASF)
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164
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Propriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Viaduto em SP, 1998
(Granato- BASF)
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165
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáPropriedades físico-químicas da água:
Lascamento de concreto devido ao calor:
Aplicações na engenharia – Pressão de vapor:
Dano em lajes e vigas por queima de madeira em obra parada.
Reconstituição completa do concreto e armaduras.
Lixiviação do Ca(OH)2
Desintegração do concreto pelo fogo
(José A. Freitas Jr.) (José A. Freitas Jr.)
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Universidade Federal do Paraná
Referências bibliográficas:
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Materiais, Oswaldo Cascudo, IBRACON, 2007.