Grupo de Materiais de Construção Departamento de ...mica_e_Estrutura_Materia.pdf · suas...
Transcript of Grupo de Materiais de Construção Departamento de ...mica_e_Estrutura_Materia.pdf · suas...
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
1
Estrutura atômica e molecular dos materiais
PROF. JOSÉ FREITAS PROFa. NAYARA S. KLEINADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR
Disciplina:TC 030 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Química e propriedades da água
Prof. Marcelo Medeiros
2
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Química:
Ciência que estuda as substâncias, suas propriedades,suas composições e suas transformações.
Matéria:É tudo que tem massa e ocupa espaço.
Constituída por partículas muito pequenas chamadas moléculas,cuja ordem de grandeza é de 10-10 cm.
1 cm3 de água (H2O) contém 33 X 1021 moléculas
Definições
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
3
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Substâncias:
Compostas apenas de um tipo de moléculas.
Substância simples formada por um único tipo deconstituinte.Exemplos:
Metal ferro - Fe2
Gás oxigênio - O2.
Substância composta formada por mais de um tipo deconstituinte.Exemplos:
Água pura - H2OSal comum - NaCl
Substâncias e misturas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
4
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
ESTRUTURA ATÔMICASubstâncias e misturas
Granito - grãos de quartzo branco, mica preta e feldspato rosa e outrosminérios.
Outras misturas requerem outros métodos de verificação.
Misturas:
Consiste em duas ou mais substâncias misturadas.
Algumas podem ser identificadas visualmente.
Exemplo:
Prof. Marcelo Medeiros
5
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Leite – a olho nu só se vê um líquido branco.Com microscópio observa-se partículas brancas e constata que é umamistura.
Água salgada – Não se vê de forma alguma o sal (íons) dissolvido.É necessário evaporar a água para observar o sal.
ESTRUTURA ATÔMICASubstâncias e misturas
Prof. Marcelo Medeiros
6
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
A matéria pode existir em três estados:
• Sólido - Mantém volume e forma.
• Líquido - Mantém volume, adquire a forma do recipiente.
• Gás - Não mantém volume nem forma, varia com orecipiente.
Estados da matéria
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
2
Prof. Marcelo Medeiros
7
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Gases e líquidos têm a capacidade de fluir, são chamados de fluídos.
Sólidos – moléculas, muito próximas, mantém posição por atração ecoesão.
Estado cristalino -> Disposição geométrica regular das moléculas.
Corpo cristalizado é anisotrópico, propriedades variam segundo adireção em que são medidas.
Estado amorfo -> Disposição irregular das moléculas.
Obs.: Líquido pode ser obtido a partir de um sólido, pela diminuição dasforças de atração ou de coesão.
Obs.: Gás é obtido pela supressão das forças atração ou de coesão.
ESTRUTURA ATÔMICAEstados da matéria
Prof. Marcelo Medeiros
8
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Sólidos –
ESTRUTURA ATÔMICAEstados da matéria
Prof. Marcelo Medeiros
9
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Mistura homogênea - apresenta apenas uma fase = SOLUÇÃOExemplos: água salgada, gasolina, ar, etc.
Apresenta-se em qualquer dos três estados, sólida, líquida ou gasosa.
Os componentes de uma solução podem ser separados por processosfísicos, sem o uso de reações químicas.
Misturas homogêneas e heterogêneas:
Misturas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
10
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Distinção entre solução e substância pura: pela medida da temperaturanas mudanças de estado.
Substância pura = água = ferve a temperatura constante.
Pto. de ebulição de solução varia com a concentração dos componentes:
Exemplo: água salgada, quanto maior for a % de sal dissolvido, maior seráo ponto de ebulição.
Mistura de líquidos apresenta diferentes temperaturas de ebulição, umapara cada líquido. Pode-se separa-los pela destilação.Exemplo: Petróleo.
Misturas homogêneas e heterogêneas:Misturas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
11
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáSoluções e misturas:
Misturas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
12
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Átomos
Moléculas
Substâncias
Solução Mistura heterogênea
MatériaSólidoLíquidoGás
Dos átomos a matéria:Lembrando...
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
3
Prof. Marcelo Medeiros
13
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Podem ser físicas ou químicas.
Transformações físicas não alteram a identidade das substâncias
Exemplos:
Chumbo fundido (derretido) continua sendo chumbo.
Água gelada, gelo, continua sendo água, agora no estado sólido.
Um pedaço de ferro pode ser retorcido e continua sendo ferro.
As transformações da matéria:
Transformações
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
14
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Transformações químicas:
São mais significativas do que as transformações físicas.
Substâncias são destruídas e novas são formadas.
Exemplo de transformação ou reação química:
Ferro exposto à água:
Ferro reage com o oxigênio e a água aparecendo a ferrugem.
A ferrugem é uma substância nova = o óxido de ferro
Reagentes = substâncias iniciais (ferro, oxigênio e água)
Produtos = novas substâncias formadas (óxido de ferro)
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Prof. Marcelo Medeiros
15
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Primeira lei - A.L. Lavoisier, em 1774
Lei da conservação da massa:
A soma das massas dos produtos é igual a soma das massas dosreagentes.
Não há destruição, nem criação de matéria, apenas transformação.
Exemplo:
Queima de papel - decompõe em gases e cinzas.A massa do papel é igual à massa das cinzas e dos gases produzidosna decomposição (queima).
Leis das transformações químicas:
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Prof. Marcelo Medeiros
16
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Segunda:
Lei das proporções definidas:
A composição de um composto é fixa em massa.
Exemplo:
Cloreto de sódio- 39,44% da massa total é sódio e 60,66% é cloro.
Água- 11,19% de hidrogênio e 88,91% de oxigênio.
Leis das transformações químicas:
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Prof. Marcelo Medeiros
17
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Termo bastante usado e de difícil definição.
Energia é a habilidade ou capacidade de produzir trabalho(transformação).
Formas: mecânica, elétrica, calor, nuclear, química e radiante.
Trabalho mecânico é realizado quando um objeto é movimentado contrauma força de oposição.
Exemplo:
Ao levantarmos um objeto, realizamos trabalho sobre o objeto, porque odeslocamos contra a força de oposição da gravidade.
Energia
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Prof. Marcelo Medeiros
18
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
É a energia que um corpo possui devido a seu movimento ou posição.
Energia cinética: (Ek) - É a energia de movimento.Depende da massa do corpo (m) e de sua velocidade (v).
T = Ek = ½ mv2
Energia potencial: (Ep)Depende da posição do objeto, e não do seu movimento.Corpo ganha energia potencial quando é levantado contra a força dagravidade.
V = Ep = W. h
Energia mecânica
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
4
Prof. Marcelo Medeiros
19
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Energia pode ser transformada de uma forma para outra forma, não podeser destruída e nem criada.
ESTRUTURA ATÔMICA
Energia mecânica
TransformaçõesProf. Marcelo Medeiros
20
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Calor - energia transferida de um corpo mais quente para um mais frio.
Temperatura - medida da energia cinética média das partículas de umcorpo.
Quando o calor é transferido para um corpo: a energia cinética médiade suas partículas aumenta, estas movem-se mais rápido e atemperatura aumenta.
Calor e temperatura:
ESTRUTURA ATÔMICATransformações
Prof. Marcelo Medeiros
21
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Calor - energia transferida de um corpo mais quente para um mais frio.
Temperatura - medida da energia cinética média das partículas de umcorpo.
Quando o calor é transferido p/ um corpo: a energia cinética média desuas partículas aumenta, estas movem-se mais rápido e a temperaturaaumenta.
Obs.: Algumas vezes a transferência de calor para um corpo nãoaumenta a sua temperatura.
Exemplo:Adição de calor ao gelo a 0ºC, não causa aumento de temperatura.O gelo forma água líquida a 0ºC. A energia na água líquida é maior doque a do gelo, a 0ºC.
Calor e temperatura:
ESTRUTURA ATÔMICATransformações Estrutura Atômica
ESTRUTURA ATÔMICA
A estrutura de um material pode ser dividida em 4 níveis:
• Estrutura atômica• Arranjo atômico• Microestrutura• Macroestrutura
No âmbito da engenharia, os estudos em níveis micro e macroestruturais (propriedades) são os mais importantes.
Porém, é importante retroceder à estrutura dos átomos e seus arranjos, pois estas influenciam de maneira significativa as propriedades físicas e o comportamento mecânico dos materiais.
Estrutura eletrônica do átomo
Natureza da ligação atômica
Características micro e macroestruturais
(Propriedades)
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Modelo simplificado do átomo: modelo planetário, com núcleo no centro e
elétrons orbitando a seu redor
Átomos são partículas submicroscópicas de que toda a matéria é composta.
Elétrons: partículas carregadas negativamente, com carga igual a 1,6x10-19 C.
Prótons: partículas carregadas positivamente, com carga numericamente igual à do elétron, porém de sinal contrário.
Núcleo: prótons + nêutrons
Os elétrons se mantêm ligados ao núcleo por atração eletrostática, já que estes têm cargas de sinais opostos.
Prof. Marcelo Medeiros
24
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
O núcleo é composto por: prótons positivos e nêutrons.Estas últimos equilibram as forças de repulsão dos prótons.
TABELA PERIÓDICA
Átomo
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
1
Prof. Marcelo Medeiros
25
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Constantes do núcleo:
Número de prótons ZDetermina o número atômico, 1 (hidrogênio) a 92 (urânio),Indica igualmente a carga e o número de elétrons.
Número de massa AIndica a soma de partículas prótons + nêutrons = massa atômica.
Cada elemento tem um número atômico específico.
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Átomo
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Núcleo: prótons + nêutrons
Massa atômica: majoritariamente concentrada no núcleo, já que a massa do elétron é aproximadamente 1/1836 g, ou 0,0005 g, menor que a massa do próton ou nêutron.
Número atômico: indica o número de prótons (ou elétrons) em cada átomo.
Número atômico Z
Massa atômica A
Núcleo de urânio composto de 238 partículas, das quais: 92 prótons e (238 - 92) = 146 nêutrons
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
28
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Classificação Periódica dos ElementosÁtomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
29
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Átomo:
Hidrogênio (H) é o mais simples dos elementos.Núcleo de 1 próton e 1 elétron.
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
30
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Átomo:
Segundo mais simples: hélio (He)2 prótons e 2 elétrons.
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
2
Prof. Marcelo Medeiros
31
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáÁtomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Camadas ou níveis quânticos onde os elétrons se distribuem
Os elétrons se distribuem ao redor do núcleo em camadas (K, L, M, N, O, P, Q), definindo níveis crescentes de energia.
Assim, elétrons que pertencem ao nível quântico K pertencem ao primeiro nível quântico (n =1), de menor energia em relação aos demais níveis.
Posições energéticas dos elétrons dentro de um nível: subníveis (s, p, d, f).
Número máximo de elétrons:s: 2; p: 6; d:10; f: 14
Prof. Marcelo Medeiros
32
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáÁtomo
ESTRUTURA ATÔMICA
O fato de os elétrons estarem em um mesmo nível quântico, a rigor não significa dizer que eles estão em um mesmo nível energético; trata-se de uma simplificação. Na verdade, há que se detalharem as posições energéticas dos elétrons dentro de um nível, o que é possível por meio de uma estrutura hierarquizada em termos de subníveis.
Posições energéticas dos elétrons dentro de um nível:
subníveis (s, p, d, f)
Número máximo de elétrons:s: 2; p: 6; d:10; f: 14
Prof. Marcelo Medeiros
33
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáÁtomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Distribuição dos elétrons nos níveis e subníveis quânticos:
Estrutura eletrônica do NaNotação eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s1
Diagrama de Linus Pauling
Prof. Marcelo Medeiros
34
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Para o restante dos elementos da tabela periódica, é possível identificar o número de elétrons da camada de valência através da representação da distribuição eletrônica.
Valência do átomo
Diagrama de Linus Pauling
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
35
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
EXEMPLO 1:Fe: nº atômico 26Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
A última camada representada: 4 (4s)Assim, o elemento Ferro possui 2 elétrons (4s2) em sua camada de valência.
Diagrama de Linus Pauling
Átomo
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
36
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáÁtomo
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
3
Prof. Marcelo Medeiros
37
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Em muitas substâncias, os átomos são agrupados em agregadosde dois átomos ou mais.
Tal agregado de átomos é chamado de molécula.
Em uma molécula, os átomos componentes permanecem unidospor forças chamadas ligações químicas.
Molécula = composto de partículas de 2 ou mais átomosquimicamente ligados um ao outro.
Obs.: Gases, as moléculas estão afastadas.
Moléculas
ESTRUTURA ATÔMICA
H2ONaCl
Prof. Marcelo Medeiros
38
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Átomos com a camada periférica completa: gasesraros ou inertes
• São muito estáveis.
• Estabilidade permanente - átomo contenha 8elétrons na última camada (2 no caso do hélio).
Ligações atômicas
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
• As propriedades químicas dos átomos são função daúltima camada de elétrons.
Prof. Marcelo Medeiros
39
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Maioria das substâncias é composta por diversoselementos formando um composto químico estável.
• O tipo de ligação química entre os elementos édeterminado pelos elétrons do nível de valência, quedefinem a afinidade química dos elementos.
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligações atômicasProf. Marcelo Medeiros
40
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Metais são elementos eletropositivos � Liberamfacilmente os elétrons da camada periférica.
• Metalóides (não metais) são eletronegativos � Têmtendência a completar a sua última camada periférica.
• O número de elétrons cedido pelos metais = númeroabsorvido pelos metalóides, define o número de ligaçõesou valências.
• Mono, bi, tri, valentes = 1, 2, 3, ... valências.
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligações atômicas
Prof. Marcelo Medeiros
41
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• As ligações entre os átomos, podem ocorrer por:
�Abandono de elétrons, de um átomo em benefício deoutro (metal para metalóide).
�Utilização em comum de elétrons periféricos paracompletar a última camada (metalóide para metalóide);ligação por covalência, estável e frequente nos materiaisplásticos.
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligações atômicasProf. Marcelo Medeiros
42
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• A valência do átomo está relacionada com a habilidade do átomopara entrar em combinação química com outros elementos,sendo frequentemente determinada pelo número de elétrons nacamada mais externa (chamada de camada de valência)
• Em geral, os átomos tendem a buscar um arranjo altamenteestável (8 elétrons na camada de valência).
• Átomos de baixa valência (=> 3) --> perde elétrons
• Átomos de valência 5 a 7 --> receber elétrons
• Átomos de valência 4 --> compartilham elétrons
VALÊNCIA DO ÁTOMO
ESTRUTURA ATÔMICA
Valência
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
4
Valência
ESTRUTURA ATÔMICA
Determina o tipo de ligação química que o átomo desenvolverá
São os elétrons da camada de valência que influenciam a maioria das propriedades dos materiais de interesse para a engenharia:
• Estabelecem a natureza das ligações interatômicas;• Resistência;• Condutividade elétrica;• Propriedades óticas.
VALÊNCIA DO ÁTOMO
Prof. Marcelo Medeiros
44
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Átomos ligam entre si por valência/covalência.
Ligação de valência: Ligação entre dois átomos é conseguidaatravés da sobreposição de dois orbitrais atômicossemipreenchidos. Sobreposição refere-se a uma porçãodestas orbitais atômicas que ocupam o mesmo espaço.
LIGAÇÃO ENTRE AS MOLÉCULASValência
ESTRUTURA ATÔMICA
• São influenciadas pela temperatura, pressão, camposelétricos ou magnéticos, esforços mecânicos, etc.
• O estado físico que os materiais se apresentam, éconsequência das forças de atração entre os átomos eas moléculas que o constituem.
Prof. Marcelo Medeiros
45
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
LIGAÇÕES ATÔMICASProf. Marcelo Medeiros
46
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
46
• É a mais simples. Se explica pelo aparecimento de forçascoulombianas (recebendo e doando elétrons).
• Ocorre uma atração entre íons de carga elétrica contrária(íons positivos- cátions e íons negativos-ânions), motivadapelas forças coulombianas.
• A atração dá-se em todas as direções.
IÔNICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
47
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
47
IÔNICA Busca pelo arranjo estável (8 elétrons)
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
48
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
48
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
5
Prof. Marcelo Medeiros
49
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Al2O3 - metal com não-metal(óxido de alumínio)
PbI - metal com não-metal(iodeto de chumbo)
FeS - metal com não-metal(sulfeto de ferro)
Outros Exemplos:
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
50
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
50
IÔNICA
Quando um átomo forte (grande eletronegatividade) se liga a umátomo fraco (baixa eletronegatividade), há transferênciadefinitiva de elétrons do + fraco para o + forte.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Eletronegatividade ou caráter ametálico: propriedade periódica que mede a tendência de um átomo em ganhar elétrons.
Variação da eletronegatividade na tabela periódica
Obs.: Ao se retirar um elétron de um átomo, este deixa de ser neutro, pelo desequilíbrio entre seu número de prótons e de elétrons: ÍONS.
Cátion +
Ânion -
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• A ligação iônica é não-direcional, e o requisito principal que um material iônico sempre satisfaz é o da neutralidade elétrica: n° + = n° -
Cloreto de césio (CsCl)
Cloreto de sódio (NaCl)
Cl
Cs
Cl
Na
Nº de coordenação
do Cl = 6
Nº de coordenação
do Cl = 8
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• A ligação iônica é não-direcional, e o requisito principal que um material iônico sempre satisfaz é o da neutralidade elétrica: n° + = n° -
Exemplo: os íons de sódio ficam envolvidos por íons de cloro; estes, por sua vez, ficam envolvidos por íons de sódio, com atração igual em todas as direções.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• Os materiais iônicos possuem, em geral, condutividade elétrica baixa: a transferência de cargas elétricas é dada pelo movimento de íons inteiros, os quais não se movem tão facilmente como os elétrons.
MaterialEnergia de
Ligação (eV)
Temperatura de
fusão (°C)
Cloreto de césio
(CsCl)3,4 646
Óxido de magnésio
(MgO)20,4 2900
• Baixa condutividade térmica;
• Temperatura de fusão e resistência aumenta com a energia de ligação
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
6
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• Solubilidade em água (maioria);
Perturbação no balanço
elétrico que mantém os
átomos fortemente ligados
Não há planos de
escorregamento preferencial
• Densidade média a alta;
• Quando submetidos a esforços mecânicos que ultrapassam suacapacidade resistente, normalmente apresentam comportamento frágil,isto é, apresentam-se pouco dúcteis, com baixas deformações até aruptura.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• Condutividade elétrica quando fundidos ou dissolvidos em água;
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
• Solubilidade em água (maioria);
• Condutividade elétrica quando fundidos ou dissolvidos em água;
• Quando submetidos a esforços mecânicos que ultrapassam sua capacidade resistente, normalmente apresentam comportamento frágil, isto é, apresentam-se pouco dúcteis, com baixas deformações até a ruptura.
Perturbação no balanço elétrico que mantém os átomos fortemente
ligados
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos iônicos:
Exemplo na engenharia:
Carbonato de cálcio: CaCO3
Carbonato de cálcio
Prof. Marcelo Medeiros
59
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
60
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• A ligação dá-se por meio de uma aproximação muito intensa entredois elementos químicos que vão se ligar, de maneira que algunselétrons da última camada de valência de um dos átomos circundamo núcleo do outro átomo e vice-versa.
Os elementos não perdem nem ganham elétrons, mas sim oscompartilham.
Composto covalente:Substância composta cujos componentes não apresentam cargaelétrica e interagem entre si direcionalmente.
COVALENTE
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Elétrons “pertencem” a eletrosfera dos dois átomos ligados, ao mesmo tempo).
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
7
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Em busca de alcançar o arranjo estável de
8 elétrons na camada de valência, os átomos não
perdem nem ganham elétrons, mas sim os
compartilham.
COVALENTE
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Formação dos compostos covalentes:
Molécula de oxigênio, O2
Molécula de metano, CH4
Por isso, os compostos covalentes são substância cujos componentes não apresentam carga elétrica e interagem entre si direcionalmente.
COVALENTE
Prof. Marcelo Medeiros
63
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
63
• A força de ligação covalente é evidenciada no diamante,constituído inteiramente por carbono.
COVALENTE
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
64
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• O carbono tem 4 elétrons na camada de valência,compartilhando-os com 4 átomos de carbono adjacentes,formando um reticulado tridimensional todo ligado por parescovalentes;
• Desta forma, cada átomo de carbono está ligadocovalentemente a outros quatro átomos de carbono, originandouma estrutura rígida a três dimensões.
COVALENTE
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
65
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• O grafite, como o diamante, é constituído por estruturas cristalinas de
átomos de carbono, apenas diferindo no formato de estrutura que se
apresentam. No grafite os átomos de carbono ligam-se a outros três,
formando camadas (daí a potencialidade deste material para deslizar).
COVALENTE
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
66
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Elevada dureza (10 na
escala Mohs) e elevada
temperatura (3.300ºC) para
sua dissociação atômica.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
COVALENTE
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
8
Prof. Marcelo Medeiros
67
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
O2 - não-metal com não-metal(oxigênio molecular)
CO2 - não-metal com não-metal (dióxido de carbono)
H2O - não-metal com não-metal(água)
CH4 - não-metal com não-metal(metano)
Exemplos:
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
COVALENTE
Prof. Marcelo Medeiros
68
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Propriedades físicas dos compostos covalentes:
• Embora as ligações covalentes sejam muito fortes, materiais ligados dessa maneira são, em geral, pouco dúcteis;
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos covalentes:
• A ligação covalente é fortemente direcional;• Embora as ligações covalentes sejam muito fortes (para romper ligações
covalentes: altas temperatura e altas voltagens), materiais ligados dessa maneira são, em geral, pouco dúcteis;
Isso ocorre porque não se consegue facilmente alterar a posição relativa entre os átomos (o que propicia ductilidade ao material).
• Apresentam, em geral, baixa condutividade elétrica.
Isso ocorre porque não se consegue promover o transporte de carga elétrica via movimento de elétrons sem a ruptura das ligações covalentes (o que propicia condutividade elétrica).
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos covalentes:
Exemplo na engenharia:
Vidros: se estilhaçam;Polímeros: não são bons condutores elétricos;Aditivos: cadeias lineares que aderem à superfície das partículas de cimento.
COVALENTE
Prof. Marcelo Medeiros
71
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
71
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
72
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
72
• Átomos com poucos elétrons de valência podemperdê-los com facilidade � formação de uma “nuvem”de elétrons ao redor dos átomos.
• Os demais são firmemente ligados ao núcleo.
• Com a perda dos elétrons da última camada devalência, os átomos metálicos remanescentes tornam-se íons positivos.
• Com a saída dos elétrons da última camada, há umdesbalanceamento elétrico, tendo o núcleo uma maiorquantidade de cargas positivas do que a eletrosfera denegativas.
METÁLICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
9
Prof. Marcelo Medeiros
73
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
73
Os elétrons de valência passam então a não estar maisassociados com algum átomo em particular; ao contrário,move-se livremente dentro da nuvem eletrônica, estandoassociado com vários núcleos de átomos.
Dessa forma, o núcleo dos átomos carregadospositivamente permanecem juntos formando uma rede deátomos, pela atração mútua que existe entre esses núcleos(positivos) e a nuvem eletrônica (negativa).
METÁLICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
74
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
74
METÁLICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
75
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
75
Estruturas formadas por íons positivos e elétrons “livres”que fazem o papel de íons negativos aparecendo forçaselétricas coulombianas de atração.
A ligação metálica pode ser considerada como uma atraçãoentre íons positivos e elétrons livres.
Exemplo : cobre
METÁLICA
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICAProf. Marcelo Medeiros
76
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos metálicos:
• A ligação metálica é não-direcional, pois os átomos “presos” na nuvem eletrônica não são fixados em uma única posição;
Aço para concreto armado: estricção antes da ruptura
• Possuem densidade elevada, que é resultado das suas estruturas compactas;
• Em geral, apresentam boa ductilidade: sob tensão, quando os átomos são forçados a mudar a relação que têm entre si, simplesmente a direção da ligação é alterada, ao invés de haver quebra ou ruptura da ligação;
Prof. Marcelo Medeiros
77
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Propriedades físicas dos compostos metálicos:
Por que metais são dúcteis e maleáveis?
Prof. Marcelo Medeiros
78
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Exemplo na engenharia:
Aço para concreto armado: estricção antes da ruptura
Propriedades físicas dos compostos metálicos:
• Tenacidade: resistência à fissuras;
• Encruáveis: deformações internas que aumentam a resistência do material;
• Ativos quimicamente.
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
10
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Os elétrons livres dão aos metais sua elevada condutibilidade elétrica e térmica.
Metais: substâncias simples, formados por um único elemento.
Ligas metálicas: materiais com propriedades metálicas que contêm dois ou mais elementos químicos sendo que pelo menos um deles é metal.
Exemplo na engenharia:
Aço para concreto armado.
Armadura de aço para concreto armado
O aço é uma liga metálicaformada essencialmente por ferro e carbono, com percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%.
Prof. Marcelo Medeiros
80
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
80
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
81
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• É uma ligação secundária fraca, mas que também contribuipara a atração interatômica.
• São forças de atração que não envolvem cargas individuaisou transferência de elétrons.
• O centro de carga positiva não coincide com o centro decarga negativa, originando o dipolo.
81
Moléculas polares:
FORÇAS DE VAN DER WAALSLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
+ - + -
Prof. Marcelo Medeiros
82
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Dipolos elétricos: consequência da assimetria da molécula.
• Existem entre todos os íons e átomos de um sólido, maspodem estar obscurecidas pelas ligações fortes presentes.
82
Moléculas polares:
FORÇAS DE VAN DER WAALSLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
+ - + -
Prof. Marcelo Medeiros
83
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
(a) nas moléculas assimétricas ocorre um desbalanceamento elétricodenominado polarização.(b) Este desbalanceamento produz um dipolo elétrico com umaextremidade positiva e outra negativa.(c) Os dipolos resultantes originam forças de atração secundárias entreas moléculas. A extremidade positiva de um dipolo é atraída pelanegativa de outro.
83
Ácido fluorídrico
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
FORÇAS DE VAN DER WAALS
Prof. Marcelo Medeiros
84
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
84
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
11
Prof. Marcelo Medeiros
85
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
85
Dipolos induzidos:
-Moléculas inicialmente simétricas, que, por alguma razão,sofrem uma polarização momentânea;
-Mesmo mecanismo descrito para moléculas polares;
Decorrente do movimento ao acaso dos elétrons e da vibração atômica (são os chamados: efeitos
de dispersão).
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
FORÇAS DE VAN DER WAALS
Prof. Marcelo Medeiros
86
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
86
Ligações primárias (fortes):
• Ligação iônica;
• Ligação covalente;
• Ligação metálica.
Ligações secundárias – forças de van der Walls:
• Moléculas polares;
• Dipolos induzidos;
• Pontes de hidrogênio.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Prof. Marcelo Medeiros
87
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Pontes de hidrogênio:
É um caso particular de atração por moléculas polares, emque a carga positiva do núcleo do átomo de hidrogênio deuma molécula é atraída pelos elétrons de valência deátomos de moléculas adjacentes.
Exemplo: água
87
Atração entre o núcleo “exposto” de hidrogênio de uma molécula pelos
elétrons não compartilhados do oxigênio da molécula
adjacente.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
FORÇAS DE VAN DER WAALSLigações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Forças de Van der Waals:
Pontes de hidrogênio:
É a mais forte dentre as ligações secundárias.
Tem efeito no comportamento da água: tensão superficial, viscosidade e fenômenos de sorção, em geral.
fenômenos decorrentes da interação de substâncias no interior ou na superfície de outras
Prof. Marcelo Medeiros
89
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
89
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
FORÇAS DE VAN DER WAALS
Exemplo na engenharia:
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Exemplo na engenharia:
Aditivos químicos plastificantes e superplastificantes.
Antes Depois
Aglomeração e dispersão das partículas de cimento em argamassas e concretos
Cadeias de aditivos envolvem as partículas de cimento, conferindo a estas cargas -
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
12
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Exemplo na engenharia:
Aditivos químicos plastificantes e superplastificantes.
Slump test: concreto convencional e concreto auto-adensável, CAA-
O uso de aditivo superplastificante faz com que os aglomerados de partículas de cimento sejam separados, liberando a água presente em seu interior. Esta
água livre, fica então disponível para fluidificar o concreto fresco.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Ligação Energia de ligação (kJ/mol)
Iônica 625 – 1550
Covalente 520 – 1250
Metálica 100 – 800
Forças de Van der Waals < 40
Fonte: ASKELAND, 1990
Energia de ligação: energia mínima requerida para criar ou quebrar a ligação.
A força que une um ou mais átomos, ou moléculas, depende do tipo deligação e dos elementos envolvidos, estando relacionada com o espaçointeratômico.
Ex. de propriedade dos materiais afetada: módulo de elasticidade (capacidadede deformação, no regime elástico).
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
• Doação de elétrons
• Ligação não direcional
• Ligação de força elevada (625 a 1550 kj/mol)Iônica
• Compartilhamento de elétrons
• Ligação direcional com ângulos bem definidos
• Grande faixa de energia de ligação (520 a 1250 kj/mol)
Covalente
• Nuvem eletrônica compartilhada por átomos
• Ligação não direcional
• Força de ligação intermediária (100 a 800 kj/mol)Metálica
• Atração eletroestática de cargas elétricas
• Ligação relativamente fraca (< 40 kj/mol)
• Ligação pela criação de dipolos.
Forças de van de Waals
Cerâmicas e vidros: duros e frágeis
Baixa condutividade térmica e elétrica
Semicondutores:Baixa ductilidade e
condutividade elétrica
Polímeros:Em geral pouco dúcteis e
pobres condutores elétricos; quando com
ligações secundárias, tem a ductilidade aumentada,
porém queda de resistência e de ponto de
fusão.
Metais:Elevada ductilidade e
condutividade elétrica e térmica
Muitos materiais apresentam ligações mistas...
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Características dos principais materiais:
Fonte: SHACKELFORD, 2010
MateriaisTipo de ligação predominante
Informações gerais
Metais Metálica
Metais apresentam elevada ductilidade e condutividade elétrica e térmica: os elétrons livres transferem com facilidade carga elétrica e energia térmica.
Cerâmicos e vidros
Iônica, ou emconjunto com
ligações covalentes
Cerâmicas em geral são duras e frágeis, com baixa ductilidade e baixas condutividades elétrica e térmica: não existem elétrons livres, e ligações iônicas e covalentes têm alta energia de ligação.
Polímeros
Covalente, mas às vezes existem
ligações secundárias entre cadeias
Polímeros podem ser pouco dúcteis e, em geral, são pobres condutores elétricos. Se existirem ligações secundárias, podem ter sua ductilidade bastante aumentada, com quedas de resistência e do ponto de fusão.
Ligações atômicas
ESTRUTURA ATÔMICA
Exercícios:1) Explique por que os materiais ligados de maneira covalente são em geralmenos densos que os materiais ligados ionicamente ou por meio de ligaçõesmetálicas?Resposta: Ligações covalentes são de natureza direcional (formam ângulosbem definidos), a qual dificulta uma maior compactação dos átomos e resultaem estruturas moleculares menos densas em geral.
2) Identifique o tipo de ligação predominante nas substâncias 1, 2 e 3:
Substância Propriedades
1Baixa solubilidade
em água
Mal condutor de
eletricidadeAmetal +ametal
sólido a
25 °C
2Alta solubilidade
em água
bom condutor de
eletricidade
quando fundido
elevado ponto
de fusão
Densidade
média a
alta
3Mal condutor
térmicoBaixa densidade
baixo ponto de
ebuliçãogás a 25°C
Resposta: 1 – Covalente, 2 – Iônica, 3 - Covalente
Prof. Marcelo Medeiros
96
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
96
ESTRUTURA DA MATÉRIA
Introdução
ARRANJOS ATÔMICOS
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
13
Prof. Marcelo Medeiros
97
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Os arranjos das estruturas moleculares, que formam a microestruturada matéria, são diferentes a cada fase ou estado.
• Sólidos = as moléculas estão muito próximas, mantêm-se no lugarpelas forças de atração e coesão.
• Pode-se obter um líquido a partir de um sólido, pela diminuição dasforças de atração ou de coesão.
• Um gás é obtido pela supressão da quase totalidade das forças deatração ou de coesão.
97MICROESTRUTURA DA MATÉRIA - ARRANJOS ATÔMICOS:
Introdução
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
98
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáIntrodução
ARRANJOS ATÔMICOS
Estrutura molecular:
As moléculas se atraem por forças de coesãopolares, devidas à distribuição desigual das cargaspositivas e negativas na molécula (dipolos elétricos).
As forças de coesão determinam as propriedadesfísicas e químicas dos materiais, sendo influenciadaspela temperatura, pressão, campos elétricos oumagnéticos, esforços mecânicos, etc.
Prof. Marcelo Medeiros
99
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáIntrodução
ARRANJOS ATÔMICOS
Estrutura molecular:
Logo, o estado físico que os materiais seapresentam é consequência das forças de atraçãoentre os átomos e as moléculas que o constituem.
Nos materiais sólidos, os arranjos atômicos irãodefinir comportamentos importantes, podendoser: estrutura cristalina ou amorfa.
Prof. Marcelo Medeiros
100
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
100
Introdução
ARRANJOS ATÔMICOS
Exemplo do ferro
Prof. Marcelo Medeiros
101
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Material
Cristalino
Não-cristalino ou amorfo
Microestrutura
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
102
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Cristalinos:Arranjo dos átomos se repete ou que é periódico aolongo de grandes distâncias.
Ex: metais; materiais cerâmicos
Não cristalino ou Amorfo:Disposição irregular das moléculas, sem forma simétrica.
Ex: Vidro; materiais cerâmicos; cinza de casca de arroz;sílica ativa; escória de alto forno
ARRANJOS ATÔMICOS
Microestrutura
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
14
Prof. Marcelo Medeiros
103
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Arranjo atômico dos sólidos:
Estrutura cristalina Estrutura amorfa
ARRANJOS ATÔMICOS
MicroestruturaProf. Marcelo Medeiros
104
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Sólidos com estrutura cristalina apresentam disposição geométrica regulardos átomos. Ex.: metais, materiais cerâmicos.
Corpo cristalizado é anisotrópico.
Anisotropia: variação de propriedades físicas de um cristal segundo a direção em que se determina.
Em determinadas direções formam-se faces, noutras arestas e noutras vértices.
Prof. Marcelo Medeiros
105
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Mica: planos de clivagem Calcita: planos de clivagem
Halita: planos de clivagem
Exemplo: um cristal de mica ou gesso pode separar-se em porções paralelas entre si e segundo um só plano. Esta propriedade que se designa clivagemrevela que as forças de coesão do plano que se separam são muito fortes, enquanto as perpendiculares às mesmas são fracas.A clivagem é característica da estrutura cristalina e pode ser utilizada para a identificação de um mineral.
Quando o valor de propriedade física é igual em todas as direções, o cristal é
isotrópico para essa propriedade.
Prof. Marcelo Medeiros
106
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Sal de cozinha, esferas verdes são os átomos de
cloro (Cl-) e as esferas cinzas os átomos de sódio (Na+)
Cristais de produtos de cimento Portland hidratado
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Prof. Marcelo Medeiros
107
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
• Todos os cristais têm reticulado cristalino, que obedece a umadas 14 formas geométricas possíveis.
• Cada grupo espacial tem uma capacidade maior ou menor deadaptar-se às solicitações externas a que seja submetido.
• A visualização e a identificação do reticulado cristalino é possívelatravés de microscopia eletrônica.
MEV – Microscópio Eletrônico de Varredura
107
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
108
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Ca(OH)2
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
15
Prof. Marcelo Medeiros
109
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Aço
Quartzo: areia
Prof. Marcelo Medeiros
110
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Estrutura cristalina do hidróxido de cálcio, ou cal hidratada
Micrografia de MEV mostrando as estruturas hexagonais dos cristais de Ca(OH)2, hidróxido de cálcio
Prof. Marcelo Medeiros
111
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Estrutura cristalina dos produtos de hidratação do cimento Portland
Micrografia MEV do cimento Portland hidratado, mostrando os cristais de etringita (agulhas) e monossulfato
hidratado (placas)
Prof. Marcelo Medeiros
112
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Os metais são compostos por aglomerados de cristais, formando uma estrutura granular perfeitamente visível.
Grãos de cristais de um aço manganês (esquerda) e liga zinco-níquel (direita).
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Prof. Marcelo Medeiros
113
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Cristais de zinco oxidado visíveis na superfície de um poste de aço galvanizado. Variações nas tonalidades de cinza são decorrentes das diferentes orientações
dos cristais.
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
114
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
O arranjo cristalino é a forma de organização da matériade mínima energia.
Estado cristalino é o mais estável para o qual todoprocesso de transformação tende.
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
16
Prof. Marcelo Medeiros
115
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura amorfa
ARRANJOS ATÔMICOS
Erupções vulcânicas produzem condições ideais para a formação de
cinzas com estrutura amorfa
Os sólidos com estrutura amorfa são obtidos pelo resfriamento rápido, nãodando tempo para que a ordenação dos cristais e a formação da estruturacristalina ocorra.
Nos materiais amorfos, reduz-se a capacidade de mobilidade das moléculasdurante a solidificação rápida, de modo que estas moléculas não têmtempo de se arranjarem em estruturas cristalinas.
Adições minerais de origem vulcânica: resultante das erupções
Prof. Marcelo Medeiros
116
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Exemplo:
Argila + Calcário + calor = Cimento
(amorfo e reativo)
Sólidos amorfo
ARRANJOS ATÔMICOS
Prof. Marcelo Medeiros
117
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Vidro comumPolicarbonato
Materiais amorfos podem existir em estados "borrachosos" e estados "vítreos".
Sólidos amorfo
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
118
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Sílica ativa ou microssílica (adição p/ obter Concreto de
Alto Desempenho - CAD)
Sólidos amorfo
ARRANJOS ATÔMICOS
Prof. Marcelo Medeiros
119
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Não apresentam ordem estrutural em um estado normal.
É possível alguns materiais poder mudar de estruturacristalina para amorfa e vice-versa?
Sólidos amorfos (ou vítrea):
Sólidos amorfo
ARRANJOS ATÔMICOSProf. Marcelo Medeiros
120
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
Polimorfismo:
Alguns metais ou não-metais podem ter mais do que umaestrutura cristalina.
Exemplo: Carbono
• Grafita – condições ambientes• Diamante – em condições extremamente elevadas depressão e temperatura
Grafita Diamante
Estrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Grupo de Materiais de ConstruçãoDepartamento de Construção CivilUniversidade Federal do Paraná
Direitos Reservados UFPR
17
Prof. Marcelo Medeiros
121
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Polimorfismo:
O processo Caleramimetiza as formações
geológicas de carbonato de cálcio encontradas na natureza, sendo aplicado
como cimento.
Informações: http://www.calera.com/
Prof. Marcelo Medeiros
122
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Polimorfismo:
O CaCO3, carbonato de cálcio, apresenta três polimorfos:
• Calcita• Aragonita• Vaterita
Calcita
Aragonita
Prof. Marcelo Medeiros
123
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura cristalina
ARRANJOS ATÔMICOS
Processo Calera:
Consiste em produzir a vaterita, estável na ausência de água.Quando água e aditivos são adicionados, a vaterita se dissolve e se recristaliza como aragonita, sendo este material de alta resistência.
Prof. Marcelo Medeiros
124
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáEstrutura amorfa
ARRANJOS ATÔMICOS
Estrutura cristalina Estrutura amorfa
A estrutura cristalina é a forma de organização da matéria de mínimaenergia, sendo o arranjo molecular mais estável, para o qual todo processode transformação tende.
• Estrutura cristalina → material estável• Estrutura amorfa → material rea\vo
Adições minerais para concreto
Sílica ativa: elevada reatividade
Prof. Marcelo Medeiros
125
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná1, 2, 3 TESTANDO…
TC 030 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Estrutura atômica e molecular dos materiais
1) Porque as partículas de cimento sofrem aglomeração?
2) Porque os metais são bons condutores de eletricidade?
3) Os primeiros concretos produzidos e aplicados em estruturas, segundoregistros históricos, utilizaram cinzas vulcânicas como material ligante.Porque estas cinzas apresentam elevada reatividade, justificando seu usocomo materiais cimentantes?
PROF. JOSÉ FREITAS PROFa. NAYARA S. KLEINADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR
Prof. Marcelo Medeiros
126
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do ParanáOBRIGADA PELA ATENÇÃO!
TC 030 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Estrutura atômica e molecular dos materiais
CASCUDO, O. Estrutura atômica e molecular dos materiais. Materiais deconstrução e princípios de ciência e engenharia de materiais, capítulo 6, editadopor G. Isaia. São Paulo: IBRACON, 2010.
PROF. JOSÉ FREITAS PROFa. NAYARA S. KLEINADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR