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GRUPO DE ANÁLISE E USO DO FOGO Manual Operacional 2010 CADERNO I - DISPOSITIVO E PROCEDIMENTOS _________________ AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL DIRECÇÃO DE UNIDADE DE DEFESA DA FLORESTA

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CADERNO I - DISPOSITIVO E PROCEDIMENTOS

_________________

AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL DIRECÇÃO DE UNIDADE DE DEFESA DA FLORESTA

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CONTEÚDO

CADERNO I – DISPOSITIVO E PROCEDIMENTOS

1. MISSÃO ...................................................................................................................................... 5 2. OBJECTIVOS .............................................................................................................................. 5 3. ENQUADRAMENTO .................................................................................................................. 6

3.1. Estruturação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios ........... 6 3.2. Fases de Perigo .......................................................................................................... 7

4. PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO ........................................................................................... 8 4.1. Requisição das equipas .......................................................................................... 8 4.2. Activação das equipas ............................................................................................. 9 4.3. Informação da activação ao técnico CPE local ............................................. 9 4.4. Entrada e saída de actuação dos elementos das equipas ........................ 9 4.5. Princípios de actuação .......................................................................................... 10 4.6. Procedimentos de actuação ............................................................................... 11 4.7. Estados de disponibilidade................................................................................. 13 4.8. Elementos GAUF ...................................................................................................... 15 4.8.1. GAUF’s PERMANENTES ....................................................................................... 15 4.8.1. GAUF’s COOPERANTES ........................................................................................ 16

5. MONITORIZAÇÃO AÉREA FLORESTAL (MAF) .................................................................. 18 5.1. Acções previstas ...................................................................................................... 18 5.2. Base funcional de acção ....................................................................................... 19 5.3. Rotas estabelecidas e horário de voo ............................................................. 20

6. INFORMAÇÃO MEREOROLÓGICA ......................................................................................... 22 6.1. Acções previstas ...................................................................................................... 22 6.2. Base funcional de acção ....................................................................................... 22

7. LISTA DE ACRÓNIMOS ........................................................................................................... 23 8. POSTOS E DISTINTIVOS ......................................................................................................... 25

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1. MISSÃO

Garantir apoio técnico à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), nos

diferentes níveis das estruturas de coordenação operacional, em incêndios

florestais com potencial de grande incêndio ou com potencial de dano elevado,

na fase de ataque ampliado e no apoio à gestão do fogo, na protecção florestal.

2. OBJECTIVOS

Apoiar o Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) e os

Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) na identificação

dos incêndios florestais com potencial de grande incêndio ou

compotencial de dano elevado, e na activação de equipas terrestres do

Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) ou dos meios aéreos do

programa de Monitorização Aérea Florestal (MAF);

Apoiar o Comandante de Operações e Socorro (COS) na identificação de

pontos críticos, de oportunidades de intervenção e no delineamento das

melhores estratégias de supressão de incêndios florestais;

Apoiar o COS na organização da recolha e interpretação de informações e

das previsões meteorológicas regionais e locais;

Planear e executar operações de fogo de supressão;

Apoio na definição, coordenação e execução de outras técnicas de

supressão;

Apoio à decisão na gestão do fogo.

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3. ENQUADRAMENTO

3.1. Estruturação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios

O DECIF encontra-se estruturado nas seguintes componentes:

A - Estrutura direcção política:

1. A nível nacional:

O Ministro da Administração Interna;

2. A nível distrital:

O Governador Civil;

3. A nível municipal:

O Presidente da Câmara Municipal.

B - Estrutura de coordenação política:

1. A nível nacional:

A Comissão Nacional de Protecção Civil;

2. A nível distrital:

A Comissão Distrital de Protecção Civil;

3. A nível municipal:

A Comissão Municipal de Protecção Civil.

C - Estrutura de coordenação institucional:

1. A nível nacional:

O Centro de Coordenação Operacional Nacional;

2. A nível distrital:

O Centro de Coordenação Operacional Distrital;

3. A nível municipal:

A Comissão Municipal de Protecção Civil.

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D - Estrutura de coordenação operacional:

1. A nível nacional:

O Comando Nacional de Operações de Socorro;

2. A nível distrital:

O Comando Distrital de Operações de Socorro;

3. A nível municipal:

O Comandante Operacional Municipal;

4. A nível da área de actuação do corpo de bombeiros:

O Comandante do Corpo de Bombeiros;

5. A nível do teatro de operações:

O Comandante das Operações de Socorro.

3.2. Fases de Perigo

As fases de perigo comportam níveis diferenciados de organização e

funcionamento tendo em conta parâmetros previsíveis da evolução da

perigosidade e das vulnerabilidades do território, definindo-se os seguintes

períodos:

Fase ALFA De 01 de Janeiro a 14 de Maio

Fase BRAVO De 15 de Maio a 30 de Junho

Fase CHARLIE De 01 de Julho a 30 de Setembro

Fase DELTA De 01 de Outubro a 31 de Outubro

Fase ECHO De 01 de Novembro a 31 de Dezembro

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4. PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO

4.1. Requisição das equipas

As equipas GAUF são requisitadas através do Comando Nacional de Operações e

Socorro (CNOS).

A activação é solicitada ao coordenador GAUF, António Salgueiro.

O CNOS informa posteriormente a sua estrutura de comando.

A identificação da necessidade de utilização das equipas GAUF poderá ser feita

pelo CNOS, pelo Comandantes Distritais de Operações e Socorro (CODIS),

pelos COS), pelos técnicos de ligação da AFN, ou pelos elementos GAUF,

passando a requisição, em qualquer uma dessas situações, pelo CNOS.

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4.2. Activação das equipas

Efectuadas pelo coordenador em função da localização dos elementos, do

tempo de chegada à ocorrência, do potencial do incêndio e da organização da

equipa.

4.3. Informação da activação ao técnico CPE local

4.3.1.1. O coordenador que procedeu à activação da equipa transmite via

SMS ao Chefe de Equipa de Coordenação da Defesa da Floresta da

Região (CECDF), que por sua vez informa o técnico CPE distrital,

ou;

4.3.1.2. O contacto com o técnico CPE e com o técnico do GTF será feito

pelo chefe de equipa;

4.4. Entrada e saída de actuação dos elementos das equipas

A actuação das equipas após activação deverá ser registada através da

unidade de reporte e localização automática (URLA). O registo para todas as

ocorrências deverá conter a mobilização, entrada e saída do teatro de

operações (TO).

O interruptor de Estado de Prontidão deverá ser usado apenas como

ferramenta para marcação de pontos no terreno.

Ao ligar e desligar três vezes consecutivas qualquer interruptor é

accionado um sinal SOS indicando a posição da viatura

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Figura. 1. URLA. Interruptores para registo de informação

de intervenção em incêndios florestais.

4.5. Princípios de actuação

A. Minimizar o risco na operação. Mais importante não fazer do que fazer

mal;

B. Promover participações conjuntas com diferentes intervenientes;

C. Priorizar manobras de fogo táctico em detrimento de manobras de

contra-fogo;

D. Realizar as actuações com a maior descrição possível;

E. Não colaborar em utilizações “Ad-hoc” indevidas de fogo e informar;

F. Registar informações e imagens das actuações.

OUTRAS EQUIPAS A TRABALHAR COM FOGO

Situação 1: Existência de equipas a trabalhar com fogo com conhecimento do

COS: Verificação in loco da actuação. Propor ao COS assumir o comando da

acção informando dos meios necessários. Se aceite intervir. Se não aceite,

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NÃO INTERVIR. Comunicar situação de não intervenção ao coordenador

GAUF.

Situação 2: Existência de equipas a trabalhar com fogo sem conhecimento

do COS: após identificação das equipas informar o COS. Se o COS der

instruções para a equipa GAUF assumir o comando da acção e esta considerar

a manobra conveniente, intervir. Caso contrário, a equipa GAUF informa a

coordenação GAUF e procederá conforme instruções.

4.6. Procedimentos de actuação

A. Apresentação no posto de comando operacional (PCO); identificação

do chefe de equipa e restantes elementos GAUF.

B. Instruções no posto de comando: solicitação de atribuição de canal

rádio; identificação de zonas sensíveis; proposta de zona prioritária ou

aconselhável de intervenção, atribuição de meios de apoio (pelo menos

1 VLCI), eventual distribuição de funções aos elementos GAUF;

C. Solicitar previsões meteorológicas no PCO ou CNOS;

D. Saída para RVIS, identificação de oportunidades, de tácticas e técnicas

de combate;

E. Sempre que identificada uma oportunidade comunicar ao COS.

Informar sobre a situação, manobras a efectuar e meios necessários

(para assegurar a intervenção e segurança da manobra):

Situação 1: Proposta de intervenção não aceite: continuar a

identificar novas oportunidades;

Situação 2: Proposta aceite mas inexistência de meios: intervir se

adequado;

Situação 3: Proposta aceite e disponibilidade de meios: intervir.

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O chefe de equipa GAUF é responsável pela gestão e acompanhamento das

equipas de apoio que actuam sob sua coordenação, em todas as intervenções,

mesmo as que não impliquem a utilização do fogo;

Se a segurança estiver garantida, as equipas de apoio poderão concluir uma

determinada manobra, enquanto a equipa GAUF continua a identificar novas

oportunidades, devendo tal facto ser obrigatoriamente comunicado ao PCO.

Sempre que a equipa GAUF não necessite da presença das equipas de apoio

que lhes foram atribuídas têm, obrigatoriamente, que comunicar ao COS

este facto, comunicando depois as orientações do COS.

F. Fazer RVIS, comunicar ao PCO a finalização da manobra. Apoio na

distribuição dos meios em função dos pontos críticos identificados e

assinalados, em coordenação com o PCO e o responsável do sector;

G. Continuar com a identificação de oportunidades e repetição de

procedimentos;

H. Final do incêndio. Apresentação no PCO e informação para o

coordenador GAUF via URLA.

Procedimentos complementares

I. Solicitar a intervenção da GNR, através do PCO, quando houver

necessidade de restringir o acesso de elementos exteriores ao TO à

zona de manobras;

J. Impedimento de realização de manobras por oposição dos

proprietários: Informar ao COS e aguardar pela sua decisão;

K. Período de descanso: descanso obrigatório ao final de 16 horas na

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ocorrência e por período não inferior a 8 horas;

L. Comunicação social: remeter os elementos da comunicação social

para o COS.

Em todas as activações diurnas deve ser solicitado o apoio do avião GAUF, ou

de outro avião ao aeroclube da Monitorização Aérea Florestal mais próximo

da área, para RVIS, recolha de imagens, caracterização do incêndio,

identificação de pontos críticos e de prioridades de intervenção. O voo deverá

sempre que possível ser acompanhado por um dos elementos GAUF.

4.7. Estados de disponibilidade

Prontidão Estado em que os elementos estão de alerta, podendo

no entanto continuar com a sua actividade normal,

tendo como tempo de resposta máximo de 30 minutos

à chamada.

Pré-

posicionamento *

Posicionamento de equipas em função das condições

meteorológicas e do potencial de ocorrência de

incêndios; Coordenação GAUF informa telefonicamente

o CODIS local e envia e-mail para o elemento da AFN de

ligação ao CNOS com a composição da equipa,

contactos, período de posicionamento previsto e zona

de permanência.

Activação A activação da equipa é efectuada pelo coordenador

GAUF, em função da localização dos elementos, do

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tempo de chegada à ocorrência, do potencial do

incêndio e da organização da equipa. A equipa tem

como tempo de resposta à activação o máximo de 10

minutos. Registar na unidade e reporte de localização

automático (URLA).

Desmobilização A desmobilização da equipa GAUF dos TO, deverá

acontecer sempre após passagem pelo PCO e registada

na unidade e reporte de localização automática (URLA).

Pré-posicionamento *

Duração máxima de 5 (cinco) dias.

Durante este período a equipa deverá:

- Verificar a viatura e os equipamentos no primeiro e último dia de pré-

posicionamento;

- Promover o contacto com o CDOS;

- Por convite do CODIS ou do Técnico CPE, participar nos briefings:

1. Apresentar a equipa GAUF e as suas funções;

2. Explicar as razões do pré-posicionamento;

3. Demonstrar disponibilidade para acompanhamento de ocorrências

locais, fora da requisição do CNOS, mas se identificada oportunidade

de realizar manobras, adoptar procedimento normal;

4. Funcionamento MAF;

5. Se existir, referir histórico GAUF no distrito.

- Promover visitas de terreno articuladas com o Técnico CPE;

- Contactar e promover visitas de terreno articuladas com o GTF local;

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4.8. Elementos GAUF

4.8.1. GAUF’s PERMANENTES

António Salgueiro

Coordenador

André Rebelo

Chefe de Equipa

Pedro Palheiro

Chefe de Equipa

Carlos Loureiro

Chefe de Equipa

Nelson Rodrigues

Chefe de Equipa

Adriano Germano

Piloto Avião GAUF

Marco Santos

Especialista

Paulo Brites

Especialista

Paulo Silva

Especialista

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João Tomé

Especialista

Francisco Miguel

Especialista

Catarina Pires

Especialista / AFN

4.8.1. GAUF’s COOPERANTES

Artur Mota

Bruno Fernandes

Nelson Melo

Anita Pinto

José Barros

António Borges

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Rolando Martins

Sérgio Rosa

José Lopes

Helena Barbosa

Rodrigo Marquez

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5. MONITORIZAÇÃO AÉREA FLORESTAL (MAF)

5.1. Acções previstas

Detecção e recolha de informação operacional de incêndios com

levantamento de perímetros;

Monitorização de incêndio em fase de rescaldo e pós-rescaldo/ detecção

de reacendimentos e levantamentos de perímetros;

Registo de imagens fotográficas e vídeo georeferenciadas (espectro do

visível e infravermelho). (somente avião GAUF – Aeroclube de Torres

Vedras)

O sistema de acompanhamento que as aeronaves dispõem permite o

acompanhamento em tempo real de todas as missões.

Este acompanhamento é particularmente relevante para os coordenadores

GAUF no despacho de equipas, para o elemento de ligação ao CNOS na recolha

de elementos adiciionais de apoio à operação e para as equipas a operar no

terreno na recolha de elementos adicionais de apoio à decisão:

Website: www.locateplaza.com

Nome de utilizador: opfloresta

Palavra-passe: 123456

Todas as aeronaves têm igualmente a possibilidade de contactar

directamente com o COS, uma vez que se encontrarão munidas com rádios

de banda alta, em canal Manobra 4.

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5.2. Base funcional de acção

Os períodos de alerta serão activados / desactivados por rotas, em função do

risco meteorológico de incêndio a avaliar pelo coordenador MAF - Adriano

Germano.

Após o alerta activado a operação mantêm-se por um período mínimo de 3

dias.

A activação / desactivação do período de alerta é um procedimento

idêntico, em que ocorre uma comunicação da AFN com o mínimo de 24 horas

de antecedência, via e-mail e via SMS para o CNOS, para o coordenador

operacional GIFF, que por sua vez reencaminha esta informação às restantes

partes envolvidas.

As alterações de rota são feitas mediante pedido directo ao aeroclube em

questão, até 30 minutos antes da hora prevista de início do voo. (ver lista de

contactos dos responsáveis por aeroclube).

No caso do alerta não se encontrar activo ou existir a necessidade de

realizar um voo fora da hora pré-estabelecida, nomeadamente para apoio a

intervenções GAUF, o procedimento é o mesmo. Contactar directamente o

aeroclube em questão e estes efectuam os voos o mais rapidamente possível

em função a disponibilidade de aeronave e piloto.

Também as presenças nos voos de acompanhamento aéreo têm

obrigatoriamente que ser requisitadas directamente ao aeroclube em questão.

Caso exista mais de um pedido para acompanhar o mesmo voo a lista de

prioridade a respeitar é a seguinte: 1 – CDOS; 2 – GAUF; 3 – AFN/CPE; 4 – GTF;

5 – ICNB.

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5.3. Rotas estabelecidas e horário de voo

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6. INFORMAÇÃO MEREOROLÓGICA

6.1. Acções previstas

Preparação de informação meteorológica de apoio às operações e

activação de rotas da Monitorização Aérea Florestal;

Previsão da situação meteorológica, a 3 e 5 dias, sempre que as equipas

não se encontram em estado de Prontidão ou Pré-posicionamento;

Situação meteorológica diária, e previsão a 3 e 5 dias, durante os

períodos em que as equipas se encontram em estado de Prontidão;

Situação meteorológica diária, e previsão a 3 e 5 dias, com detalhe

regional, para as equipas que se encontram em estado de Pré-

posicionamento;

Situação meteorológica local às equipas que se encontram mobilizadas.

6.2. Base funcional de acção

As informações meteorológicas nos períodos de prontidão ou às equipas

que se encontram pré-posicionadas são remetidas diariamente, via e-

mail, até às 12h30;

A previsão da situação meteorológica, sempre que as equipas não se

encontram em estado de Prontidão ou Pré-posicionamento, é remetida

via e-mail todas as Segundas-feiras, Quartas-feiras e Sextas-feiras;

A situação meteorológica local é remetida às equipas mobilizadas via sms

ou chamada de voz para o chefe de equipa.

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7. LISTA DE ACRÓNIMOS

AETL – Aerotanques Ligeiros AETM – Aerotanques Médios

AETP – Aerotanques Pesados AHBV – Associações Humanitárias de Bombeiros

Voluntários

AFOCELCA – Agrupamento complementar de

empresas (Grupo Portucel Soporcel, Celbi e

Celulose do Caima)

ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil

ARP – Associações de Radioamadores

Portugueses BAL – Base de Apoio Logístico

BCIN – Brigadas de Combate a Incêndios BHATI – Brigada Helitransportada de Ataque

Inicial

BHV – Brigada Helitransportada de

Voluntários BPH – Bases Permanentes de Helicópteros

BriPA – Brigada de Protecção Ambiental da

PSP CB – Corpo de Bombeiros

CCO – Centro de Coordenação Operacional CCOD – Centro de Coordenação Operacional

Distrital

CCON – Centro de Coordenação Operacional

Nacional

CDOS – Comando Distrital de Operações de

Socorro

CNPC – Comissão Nacional de Protecção Civil CDPC – Comissão Distrital de Protecção Civil

CEB – Companhia Especial de Bombeiros CMA – Centros de Meios Aéreos

CNIF – Coluna Nacional de Intervenção

Florestal

CNOS – Comando Nacional de Operações de

Socorro

CPO – Comandantes de Permanência as

Operações CODIS – Comandante Operacional Distrital

COFA – Comando Operacional da Força

Aérea COS – Comandante de Operações de Socorro

CPO – Comandante de Permanência às

Operações

DECIF – Dispositivo Especial de Combate a

Incêndios

EAI – Equipas de Analistas de Incêndios ECIN – Equipas de Combate a Incêndios

Bombeiros

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ECF – Equipas de Contra-Fogo EFTS – Equipas de Fogos Tácticos de Supressão

EHATI – Equipa Helitransportada de Ataque

Inicial EHV – Equipa Helitransportada de Voluntários

EI – Equipas de Intervenção ESF – Equipa de Sapador Florestal

ELAC – Equipas Logísticas de Apoio ao

Combate EMAC – Equipas Móveis de Apoio ao Combate

ERAS – Equipas de Reconhecimento e

Avaliação de Situação FOCON – Força Operacional Conjunta

GAUF – Grupo de Análise e Uso do Fogo GCIF – Grupo Combate Incêndios Florestais

GIPS – Grupo de Intervenção, Protecção e

Socorro GLOR – Grupo Logístico de Reforço

GRIF – Grupo de Reforço Incêndios

Florestais HEBL – Helicópteros Bombardeiros Ligeiros

HEBM – Helicópteros Bombardeiros Médios HEBP – Helicópteros Bombardeiros Pesados

OPAR – Operações Aéreas PAMA – Pessoal de Apoio aos Meios Aéreos

PAL – Pessoal Apoio Logístico PCO – Posto de Comando Operacional

PCOC – Posto de Comando Operacional Conjunto

RCC – Rescue Coordination Center da Força

Aérea Portuguesa SINOP – Sistema de Notificações Operacionais

SOE – Sector Operacional Especial TO – Teatro de Operações

VAA – Vigilância Aérea Armada VCOT – Veículo de Comando, Operações e

Transmissões

VFCI – Veículo Florestal de Combate a

Incêndios VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios

VRCI – Veículo Rural de Combate a Incêndios VTGC – Veículo Tanque de Grandes Capacidades

VTTU – Veículo Tanque Táctico Urbano ZA – Zona Apoio

ZCR – Zona Concentração e Reserva ZS – Zona de Sinistro

HATI – Helicópteros de Ataque Inicial ESF – Equipa de Sapadores Florestais

HEBP - Helicópteros Bombardeiros Pesados 1 GRIF – 25 Bombeiros

AATI – Aviões de Ataque Inicial 1 Equipa – 5 Operacionais

AVBP – Aviões Bombardeiros Pesados 1 E.GAUF – 3 Operacionais

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8. POSTOS E DISTINTIVOS

ANPC

Comando Nacional de Operações

Comandante Nacional 2º Comandante Nacional Adjunto Nacional de

Operações

Comando Distrital de Operações

Comandante Distrital 2º Comandante Distrital Adjunto Distrital de Operações

Corporações de Bombeiros

Comandante 2º Comandante Adjunto de comando

Chefe Sub-chefe

Bombeiro de 1ª Classe Bombeiro de 2ª Classe Bombeiro de 3ª Classe

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