Grumixama – Eugenia brasiliensis - Ervas e Frutas Comestíveis do Bioma Mata Atlântica – Ficha...
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Grumixama – Eugenia brasiliensis
Nomes populares
Grumixama, grumichaba, grumiçava, grumixameira, gurumichaba
Nome científico
Eugenia brasiliensis Lam.
Basionônio
Sinônimos
Eugenia bracteolaris Lam. ex DC.
Eugenia dombeyi Skeels
Eugenia ubensis Cambess.
Família
Myrtaceae
Tipo
Nativa, endêmica do Brasil
Descrição
Arvoreta de até 6 metros de altura, glabra; tronco com casca externa laminada desfolhando em lâminas papiráceas. Folhas obovadas ou oblongas, ápice obtusoacuminado, base cuneada a decurrente, bordo revoluto, coriáceas, discolores, densamente pontuadas; 70-130×25-60 mm; nervura principal sulcada na face adaxial, saliente na abaxial; nervuras secundárias de difícil distinção com as intersecundárias; nervura
marginal 2-3 mm do bordo; pecíolo 8-13 mm compr. Flores em racemo “stenocalyx”, axilares terminais ou em nós folhosos basais, com invóluco de ferofilos envolvendo a gema floral, raque 20-40 mm compr., 3-4 pares de flores; ferofilos ovados a obovados, 3-5×3-6 mm compr., seríceos a glabrescentes, ciliados; antopódio 20-45 mm compr.; profilos ovados, não conados, 1-2 mm compr., ciliados, decíduos. Botões florais globosos ou piriformes, 8-10×5-6 mm, hipanto com ovário e cálice diferenciados; cálice ocultando parcialmente o globo petalífero; lobos do cálice
oblongos, 5-7×2-3 mm, iguais, ciliados. Fruto globoso, 13-20 mm diâm., atropurpúreo quando maduro. (SOUZA, 2008, p. 6).
Característica
Floração / frutificação
Julho a fevereiro, frutificando de outubro a fevereiro.
Dispersão
Zoocórica
Hábitat
Amazônia e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista e Densa e na Floresta Estacional Semidecidual. Espécie pioneira, heliófita e seletiva higrófita.
Distribuição geográfica
Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina) (SOBRAL, 2010).
Etimologia
Propriedades
Fitoquímica
Fitoterapia
Antigamente era utilizada como refrigerante nas febres e convalescenças.
Fitoeconomia
Além dos frutos comestíveis, a madeira, décor branca, pode ser utilizada para caixotaria, carpintaria, forros e móveis. É útil tanto na arborização urbana quanto em recomposição de matas ciliares e reflorestamentos destinados à preservação, pois seus frutos são apreciados por muitas espécies da fauna e avifauna. Moraes (1881), cita que dos frutos pode-se produzir vinho.
Injúria
Comentários
Bibliografia
Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -
Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.
COSTA, I. R. Estudos Cromossômicos em Espécies de Myrtaceae Juss. No Sudeste do Brasil. Tese de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 2004. Disponível em: <http://cutter.unicamp.br/document/?code=vtls000335432>.
FONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.
HOEHNE, F. C. Frutas Indígenas. Instituto de Botânica; Publicação da série “D”; Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. São Paulo, SP, 1946. 96 p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/92677564/77782eb7/Frutas_Indgenas_-_1946_-_F_C_H.html>.
LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.
MORAES, M. Phytographia ou Botânica Brasileira. Livraria de B. L. Garnier. Rio de Janeiro, 1881. 564 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/phytographiaoubo00mell/phytographiaoubo00mell.pdf>.
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SOBRAL, M., Proença, C., Souza, M., Mazine, F., Lucas, E. 2010. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB010359).
SOUZA, M. C.; MORIM, M. P. Subtribos Eugeniinae O. Berg e Myrtinae O. Berg (Myrtaceae) na Restinga da Marambaia, RJ, Brasil. Acta Bot. Bras. 22(3): 652-683. 2008. Disponível em: <http://www.botanica.org.br/acta/ojs/index.php/acta/article/view/365>.