grua 2010 finall

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Índice 1. Introdução............................................. 4 2. Objectivo.............................................. 4 3. Tarefa técnica......................................... 4 4. Metodologia do Trabalho................................5 5. Esquema Cinemático..................................... 5 6. Dimensionamento da Estrutura...........................5 6.1. Determinação dos ângulos e distâncias de fixação do suporte..................................................6 7. Cálculo da estrutura...................................7 7.1. Dimensionamento do Braço............................7 7.1.1. Equações de equilíbrio do Braço..........................7 7.1.2. Esforços internos......................................8 7.1.3. Diagramas de esforços Internos..........................9 7.1.4. Dimensionamento....................................9 7.1.5........Recalculo do Equilíbrio da estrutura e dos Esforços internos 10 7.1.6. Diagramas de esforços Internos.........................10 7.1.7. Comprovação de resistência...........................10 7.2. Dimensionamento da coluna..........................11 7.2.1. Equações de equilíbrio da Coluna........................11 7.2.2. Esforços internos....................................11 7.2.3. Diagramas de esforços Internos.........................12 7.2.4. Dimensionamento...................................12 7.2.5. Comprovação de resistência...........................13 7.3. Dimensionamento da base............................13 7.3.1. Equações de equilíbrio da Base.........................14 7.3.2. Esforços Internos....................................14 7.3.3. Diagramas de esforços internos.........................15 7.4. Dimensionamento do suporte.........................15 7.5. Dimensionamento dos Pinos..........................16 7.5.1.1. Diagramas de esforços internos.......................16

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Índice

1. Introdução....................................................................................................................4

2. Objectivo......................................................................................................................4

3. Tarefa técnica...............................................................................................................4

4. Metodologia do Trabalho............................................................................................5

5. Esquema Cinemático...................................................................................................5

6. Dimensionamento da Estrutura....................................................................................5

6.1. Determinação dos ângulos e distâncias de fixação do suporte................................6

7. Cálculo da estrutura.....................................................................................................7

7.1. Dimensionamento do Braço.....................................................................................7

7.1.1. Equações de equilíbrio do Braço.....................................................................77.1.2. Esforços internos...............................................................................................87.1.3. Diagramas de esforços Internos....................................................................97.1.4. Dimensionamento..........................................................................................97.1.5. Recalculo do Equilíbrio da estrutura e dos Esforços internos....................107.1.6. Diagramas de esforços Internos..................................................................107.1.7. Comprovação de resistência........................................................................10

7.2. Dimensionamento da coluna...............................................................................11

7.2.1. Equações de equilíbrio da Coluna..............................................................117.2.2. Esforços internos.........................................................................................117.2.3. Diagramas de esforços Internos..................................................................127.2.4. Dimensionamento........................................................................................127.2.5. Comprovação de resistência........................................................................13

7.3. Dimensionamento da base..................................................................................13

7.3.1. Equações de equilíbrio da Base..................................................................147.3.2. Esforços Internos.........................................................................................147.3.3. Diagramas de esforços internos..................................................................15

7.4. Dimensionamento do suporte..............................................................................15

7.5. Dimensionamento dos Pinos...............................................................................16

7.5.1.1. Diagramas de esforços internos..............................................................168. Cálculo do Centro de Gravidade................................................................................17

8.1. Cálculo do Centro de Gravidade da grua sem carga...............................................17

8.2. Cálculo do Centro de Gravidade da grua com carga..........................................18

9. Dimensionamento do cabo de aço.............................................................................19

10. Dimensionamento do tambor.....................................................................................19

10.1. Diâmetro do tambor..............................................................................................19

10.2. Comprimento do tambor:......................................................................................20

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Projecto de grua móvel 2010

10.3. Determinação do número de fios no tambor:.......................................................20

10.4. Velocidade do tambor:..........................................................................................20

11. Dimensionamento do redutor....................................................................................20

11.1. Numero de rotações da coroa...............................................................................21

11.2. Relação de transmissão.........................................................................................21

11.3. Momento torçor no sem fim:................................................................................21

11.4. Momento torçor na coroa:....................................................................................21

11.5. Número de dentes da coroa:.................................................................................22

11.6. Número de ciclos de carga e coeficiente de carga dinâmica:...............................22

11.7. Pressão máxima de contacto.................................................................................22

11.8. Característica do sem fim:....................................................................................23

11.9. Ângulo de atrito (ρ ):...........................................................................................23

11.10. Distância entre centros:.......................................................................................23

11.11. Modulo de engrenamento:..................................................................................24

11.12. Diâmetro primitivo da coroa:..............................................................................24

11.13. Diâmetro do sem fim:.........................................................................................24

11.14 Recalculo da distância entre centro:....................................................................24

11.15. Velocidade periférica da coroa...........................................................................24

11.16. Velocidade de deslizamento do sem fim............................................................24

11.17. Comprimento do sem fim...................................................................................24

11.18. Diâmetro externo ou da cabeça do sem fim........................................................25

11.19. Diâmetro do veio da coroa..................................................................................25

11.20. Força tangencial nos dentes da coroa.................................................................25

11.21. Força tangencial nos dentes do sem fim.............................................................25

11.22. Determinação do factor de forma (q1)................................................................25

11.23. Determinação da largura útil do dente da coroa.................................................26

11.24. Tensão máxima actuante no dente......................................................................26

11.25. Avanço do sem fim (H).....................................................................................26

11.27. Eficiência do engrenamento...............................................................................26

11.28. Verificação da exigência de auto travamento.....................................................27

11.29. Geração de calor aproximado no engrenamento coroa - sem-fim é...................27

12. Dimensionamento da árvore da coroa.......................................................................28

12.1.comprimento do escalão da roda conduzida..........................................................28

2 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

12.2. comprimento do escalão chaveta..........................................................................28

12.3. Material da árvore.................................................................................................29

12.4. Diâmetro do escalão do rolamento.......................................................................29

12.5. Diâmetro do escalão base do rolamento...............................................................29

13. Escolha do gancho.....................................................................................................29

14. Escolha do lubrificante..............................................................................................30

15. Escolha do rolamento................................................................................................30

16. Soldadura...................................................................................................................30

17. Considerações finais..................................................................................................30

18. Bibliografia................................................................................................................31

3 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

1. Introdução

Com o culminar do presente ano lectivo, no âmbito cadeira de Órgãos de Máquinas, do

quarto ano do curso de Engenharia Mecânica e de Transportes do Instituto Superior de

Transportes e Comunicação, foi atribuída a tarefa de projectar uma grua móvel de oficina

com capacidade de 1200 kg.

As gruas móveis oficinais são de vital importância no manuseamento de cargas dentro

das oficinas, reduzindo o esforço humano envolvido e facilitando a sua movimentação.

Tal importância advém principalmente da sua facilidade de locomobilidade, de

manobrabilidade, segurança e velocidade de trabalho.

A estrutura da grua será construída na base de aço de construção normal, cujos perfis da

secção para cada elemento serão determinados ao longo do projecto. O levantamento da

carga será feito por um motor eléctrico, acoplado a um redutor de parafuso sem fim.

2. Objectivo

O presente projecto tem como objectivo, o desenvolvimento do modelo estrutural e partes

mecânicas, dimensionamento e procedimentos que possibilitam o projecto básico de uma

grua oficinal, destinada para elevação de carga. Ou seja, selecção do material para cada

peça; apresentação de esboços, determinação de esforços internos e dimensionamento,

cálculo de elementos de engate, escolha do cabo, selecção do gancho, desenho, cálculo

do redutor e determinação do centro de massa.

A grua é do tipo móvel, com variação do alcance através da variação do ângulo de lança.

É projectada para um regime de serviço médio e uma capacidade de carga nominal de

1200 kg.

3. Tarefa técnica

Projecção de uma grua móvel de oficina com as seguintes características:

Capacidade de carga 1200 kg;

Velocidade da carga 6 m/min

4 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

3 apoios

Posição do braço ajustável 45º (positivos e negativos) com a horizontal;

Motor eléctrico com um redutor sem-fim;

Potência do motor 0,75 KW.

4. Metodologia do Trabalho

A metodologia utilizada para o desenvolvimento do projecto, fundamentou-se no

levantamento bibliográfico, em manuais, nas fontes da internet e nas consultas ao docente

da cadeira.

5. Esquema Cinemático

Fig.1: Esquema cinemático

6. Dimensionamento da Estrutura

Para qualquer elemento de máquina, a forma como as forças e os momentos são

aplicados, transmitidos e como os mesmos reagem, são de extrema importância para uma

boa análise da mesma.

5 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

Fig.2: Representação da grua

6.1. Determinação dos ângulos e distâncias de fixação do suporte

6.1.1. Dimensionamento com o braço na posição recta em relação ao pedestal

senα=0,61,2

α=sen−1 0,5 ; α=30∘

cos30=C1

1,2 ; C1=1 ,04m

Fig.3: Posição do suporte quando o braço está na posição recta

6.1.2. Com o braço na posição (+45º) em relação ao pedestal

6 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

sen β0,6

= sen1351,2 ;

β=sen−1(0,6× sen1351,2

)=20 ,7∘

θ=180−135−20 ,7=24 ,3 ∘sen135

1,2= sen24 ,3

C2

C2=0 ,698 m

Fig.4: Posição do suporte quando o braço está na posição + 45º

6.1.3. O braço na posição (-45º) em relação ao pedestal

sen γ0,6

= sen 451,2 ;

γ=sen−1(0,6× sen 451,2

)=20 ,7∘

ϕ=180−45−20 ,7=114 ,3∘

sen114 , 3C3

= sen 451,2 ; C3=1, 567 m

Fig.5: Posição do suporte quando o braço está na posição - 45º

7. Cálculo da estrutura

7.1. Dimensionamento do Braço

Para um dimensionamento mais preciso, é previdente considerar o peso da própria lança,

considerou-se como sendo uma carga uniformemente distribuída ao longo do seu

comprimento, sendo o seu valor total G = q.L, onde (q) é o seu peso por unidade de

comprimento em N/m e (L) é o comprimento da mesma.

7 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

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Projecto de grua móvel 2010

7.1.1. Equações de equilíbrio do Braço

Fig.6:Reacções de apoio no braço

∑ F x=0 ;C x−N cos60 ∘=0

∑ F y=0 ;C y+Nsen 60 ∘−F−G;C y=F−N 0 ,866+G=0

∑ M =0 ;F 1,4+q1,42

2−q

0,62

2+C y 0,6=0

Cx=N 0,5

N=F+G−C y

sen60 ∘=3 ,333 F+G+q 1 ,333

sen60 ∘

C y=−F 1,4−q0 ,98+q 0 ,180,6

Cx=22648 , 73 N≈22 ,65 KNN=45297 ,46 N≈45 ,3 KNC y=27449 ,156≈27 , 45 KN

7.1.2. Esforços internos

1 ° Trecho

N1=0T 1−F−qs1=0

M +Fs1+qs1

2

2=0

N1=oT 1=−11760−9 ,81 s1

M=−11760 s1−9 ,81s1

2

2

2 ° Trecho

N2−Cx=0T 2+C y=0

M +qs2

2

2−C y s2=0

N2=Cx

T 2=−C y+qs2

M=C y s2−qs2

2

2

7.1.3. Diagramas de esforços Internos

8 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ N 1=0

∑T 1=0

∑ M 1=0

∑ N 2=0

∑T 2=0

∑ M 2=0

Page 9: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Fig.7: Diagrama de esforços internos no braço

7.1.4. Dimensionamento

É fixado um factor de segurança (FS) inicial igual a 2, pelo que se segue:

σadm = σe/FS = 250/2 = 125 MPa; Mmax = 16450 Nm

O módulo mínimo necessário é obtido por:

W = Mmax/σadm = 16450/125*106 = 1,316*10-4 m3 = 131,6 cm3

Com o valor do módulo mínimo necessário, a partir das tabelas técnicas escolhe-se o

seguintes perfil: b x h = 120 x 120 mm2; e t= 8mm; p = 27,9 kg/m; A = 35,5 cm2

; W =

149cm3; I= 738 cm4

; Ptotal = 27,9 x 2 = 55,8 kg.

Fig.8: Secção transversal do braço

9 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 10: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

7.1.5. Recalculo do Equilíbrio da estrutura e dos Esforços internos

∑ F x=0 ;C x−N cos60 ∘=0

∑ F y=0 ;C y+Nsen 60 ∘−F−G;C y=F−N 0 ,866+G=0

∑ M =0 ;F 1,4+q1,42

2−q

0,62

2+C y 0,6=0

Cx=−77728 ,71 N≈−77 ,73 KNN=−15457 ,42 N≈−15 ,46 KNC y=−27764 ,821≈−27 ,77 KN

1 ° Trecho

q=273,7N

N1=0T 1−F−qs1=0

M +Fs1+qs1

2

2=0

N1=oT 1=−11760−273 ,3 s1

M=−11760 s1−273 ,3s1

2

2

2 ° Trecho

N2−Cx=0T 2+C y=0

M +qs2

2

2−C y s2=0

N2=7728 , 7 NT 2=27764 , 821+273 ,7 s2

M=27764 , 821 s2−273 , 7s2

2

2

7.1.6. Diagramas de esforços Internos

Fig.9: Diagrama final de esforços internos no braço

7.1.7. Comprovação de resistência

σ C max≤[ σ ](σ f +σ t )≤[ σ ]

10 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ N 1=0

∑T 1=0

∑ M 1=0

∑ N 2=0

∑T 2=0

∑ M 2=0

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Projecto de grua móvel 2010

σ f=M f

W x

=16732 ,226

Nm

149 cm3=112 , 3

Nmm2

σ t=NA

=27930 N

35 , 5cm2=7 , 86 N

mm2

σ C=σ f+σ t=112 , 3+7 , 86=120 , 16N

mm2

A condição de resistência é cumprida

σ C max≤[ σ ] ; 120 , 16

Nmm2

≤125N

mm2

7.2. Dimensionamento da coluna

7.2.1. Equações de equilíbrio da Coluna

Px=Nsen 30 °P y=n cos 30°

Px=45 , 3×sen30°=22 ,65 KNP y=45 ,3×cos30°=39 , 23 KN

Cx−Px+Z x=0−C y−Py+Z y=0M z−Px×1 ,16+C x 2,2=0

Zx=0 KNZ y=11 ,78 KN

M z=−23 ,56KN

m

Fig.9: Reacções de apoio na coluna

7.2.2. Esforços internos

1 ° Trecho

11 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ F x=0

∑ F y=0

∑ M z=0

∑ N 1=0

∑T 1=0

∑ M 1=0

Page 12: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

N1+Z y=0−T 1−Z x=0M 1+M z−Z x s1=0

N1−11 , 78 KNT 1=0M 1=23 ,56 KN

2 ° Trecho

−N2−Cy=0T 2+Cx=0M 2−Cx s2=0

N2=27 , 45 KNT 2=−22, 65 KNM 2=23 ,56 KN

7.2.3. Diagramas de esforços Internos

Fig.10: Diagrama de esforços internos na coluna

7.2.4. Dimensionamento

O módulo mínimo necessário é obtido por:

W =

M max

σadm

=23 , 56 .103

125 .106=1 ,88 . 104 m3=188 , 48 cm3

12 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ N 2=0

∑T 2=0

∑ M 2=0

Page 13: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Com o valor do módulo mínimo necessário, a partir das tabelas técnicas escolhe-se o

seguinte perfil: b x h = 140 x 140 mm2; e t= 8mm; p = 32,4 kg/m; A = 41,3 cm2

; W =

202cm3; I= 1178 cm4

; Ptotal = 32,4 x 2,2 = 71,28 kg.

Fig.11: Diagrama de esforços internos no braço

7.2.5. Comprovação de resistência

σ C max≤[ σ ](σ f +σ t )≤[ σ ]

σ f=M f

W x

=23560

Nm

202 cm3=116 ,3

Nmm2

σ t=NA

=27450 N

41 ,3cm2=6 , 65 N

mm2

A condição de resistência é cumprida

σ C max< [ σ ] ; 123 , 28

Nmm2

<125N

mm2

7.3. Dimensionamento da base

A base é constituída por duas longarinas e possuí três apoio, dispostos de forma mais ou

menos triângular. Para a base escolhe-se o mesmo perfil que o da coluna.

13 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 14: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Fig.12:Reações de apoio na base

O modelo de cálculo acima representa as duas longarinas carregadas em simultâneo pelas

cargas ilustradas, considera-se repartam de igual modo o carregamento, isto é, cada

longarina irá carregar 50 % da reacção By.

7.3.1. Equações de equilíbrio da Base

∑ F y=0 A y+By−Z y−q .l=0

∑ M =0 M z+ A y . s1−By .2 . 3−q . s1

2+qs22=0

A y=−B y+Z y+q . l=−By+11780+273 ,7 . 2,6=−By+12491 ,62

−23560+(−B y+12491 ,62) . 0,3+B y . 2,3−273 ,7 .015

2

2

+273 , 7 .1 ,15

2

2

=0

By=18659 ,23 N≈18 ,66 KNA y=−18659 ,23+12491,62=−6167 , 61 N≈−6 ,176 KN

7.3.2. Esforços Internos

1º trecho

N1=0T 1+ A y+q . s1=0

M 1+ A y . s1+qs1

2

2=0

N1=0T 1=−6167 ,61−273 , 7 . s1

M 1=−6167 , 61. s1−273 ,7s1

2

2

2º trecho

14 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ N 1=0

∑T 1=0

∑ M 1=0

Page 15: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

N2=0T 2+By−q . s2=0

M 2−B y . s1+q .s2

2

2=0

N2=0T 2=−18659 ,23+273 ,7 . s2

M 2=18659 ,23 . s1−273 ,7 .s2

2

2

7.3.3. Diagramas de esforços internos

Fig.13: Diagrama dos esforços Internos da Base

7.4. Dimensionamento do suporte

O suporte é uma simples barra que sofre esforço normal (compressão). Neste caso

interessa saber área mínima necessária.

É fixado um factor de segurança (FS) inicial igual a 2, pelo que se segue:

σ adm=

σe

FS=250

2=125 MPa

σ compressao=

NA

=45 , 3 KN

394 mm2=114 ,97 N

mm2

σ Compressao≤[ σadm ]

Fig.14: Diagrama de esforço interno no suporte

D = 42,4 mm; t = 3,2 mm; m = 3,09 kg/m;

15 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

∑ N 2=0

∑T 2=0

∑ M 2=0

Page 16: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

W = 4,93cm3; I = 7,62cm4

Fig.15: Secção transversal do suporte

7.5. Dimensionamento dos Pinos

7.4.1. Pino de engate do suporte

R1=R2=N2

=22, 65 KN

q 1 =q2=22 , 65KN0 , 012m

=1887 , 5 KNm

q=45 ,3 KN0 ,14 m

=323 ,57 KNm

M f max=14

N∗l=14∗45 ,3∗103∗0 , 14=1585 ,5 N≈1 ,59 KN

I=πd 4

64= π 0 ,034

64=3 , 97∗10−8 m4

σ max=M max r

I=1 ,59 . 103×0 , 015

3 , 97∗10−8=601 MPa

7.5.1.1. Diagramas de esforços internos

Fig.16: Diagrama dos esforços internos

7.4.2. Pino de engate de fixação do braço

16 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 17: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

R1=R2=1

2F=1

211772=5886 N=5 , 89 KN

M f max=1

4Fl=1

411772×0 ,170=0,5 KNm

I=πd 4

64=2 ,04 .10−8 m4

σ max=Mmaxr

I=0,5 .103×0 , 0127

2 ,04 .10−8=312 MPa

7.4.2.1. Diagramas dos esforços internos

Fig.17: Diagrama dos esforços internos

7.4.3. Escolha do material para os pinos

O material escolhido para os pinos, é o aço de baixo carbono cementado, por apresentar

uma boa dureza superficial (melhor resistência ao desgaste) e é mais facilmente usinado

antes do tratamento térmico.

σ=420 , 9 MPa , σ e=351 , 9 MPa , W =207

Kgm3

, E=650 GPa .

17 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 18: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

8. Cálculo do Centro de Gravidade

8.1. Cálculo do Centro de Gravidade da grua sem carga

Fig.18: Localização do centro de gravidade da grua

Tabela 1:

i Xis (m) Yis (m) Ai (m2) Xis.Ai (m3) Yis.Ai (m3)

1 1,3 0,14 240 360 33,6

2 0,4 0,124 308 123,2 38,19

3 1,3 2,22 364 473,2 808,08

total ……… ………. 912 956.4 879,87

Xs=∑ Xis . Ai

∑ Ai=

956,4912

=1,05 m

Ys=∑ Yis . Ai

∑ Ai=

879,87912

=0,965 m

O centro de gravidade da grua localiza-se a 1,05m no eixo do xx e a 0,965 no eixo do yy.

8.2. Cálculo do Centro de Gravidade da grua com carga

Xc =Σ Fi ∙ xi

∑ Fi=11772.2

11772=2m

18 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 19: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Yc=Σ Fi ∙ yi

∑ Fi=11772.1,8

11772=1,8 m

O centro de gravidade da grua com carga localiza-se a 2 m no eixo do xx e a 1,8m no

eixo do yy.

9. Dimensionamento do cabo de aço

Para o processo de elevação da carga, adoptou-se um sistema de ganho de força. A tensão

máxima no cabo é dada por:

Smax=

Q2ηsistc

=117722×0 ,985

=5975 , 63 N

ηsistc=

1−ηa

a (1−η )= 1−0 ,972

2(1−0 , 97)=0 ,985

Onde ηsistc é o rendimento do sistema cadernal, a coeficiente de multiplicidade.

Srup=Smax×nd

onde Srup é a tensão de ruptura do cabo e nd é o factor que indica o tipo de regime de

trabalho.

Srup

calculado=Smax×nd=5975 ,63×5,5=32865 ,97 N

Srup

tab =34 300 N

Sruptab

≥Srupcalc

34 300 N ≥ 32865,97 N

A partir da tensão de ruptura tabelada escolhe o diâmetro do cabo. O diâmetro do cabo

tabelado escolhido é de 8,1mm. O cabo é de aço.

19 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 20: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

10. Dimensionamento do tambor

10.1. Diâmetro do tambor

Dt=(27÷18 )×dc

Dt=200 mm

Dt - Diâmetro do tambor; dc - diâmetro do cabo.

10.2. Comprimento do tambor:

lt=(1,2÷1,5)×Dt

lt=280 mm

lt - comprimento do tambor

10.3. Determinação do número de fios no tambor:

Z= H

πD+(1,5÷2)+(3÷4 )

Z= 2,5

0 ,20 π+1,8+3,3=8 ,97≈9 fios

Onde, Z - Número de fios no tambor (quantas vezes o cabo é enrolado), H – Altura de

elevação de carga, (1,5….2) – Margem de segurança, (3……4) – Para garantir elementos

de fixação no tambor.

10.4. Velocidade do tambor:

V t=

2×V c

60=2×6

60=0,2

ms

11. Dimensionamento do redutor

20 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 21: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Adopta-se um redutor de parafuso sem fim, este tipo de sistema é utilizado normalmente

para transmissão de movimento entre eixos reversos. Mostra-se mais adequado para as

condição do projecto, que é baixa velocidade da carga. Transmite grande potência, ocupa

pouco espaço, a relação de transmissão pode atingir 100, normalmente com baixo

rendimento. Isto, deve-se ao grande escorregamento entre a coroa e o sem fim.

Dado de partida:

V c=6m

min=0,1

ms

N= 750 W = 0,75 KW

Conhecidos os parâmetros iniciais da velocidade de elevação da carga ( Vc ) que se

pretende, o número de rotações do motor ( nm ) e concluído o dimensionamento da parte

superior da estrutura, partiremos em seguida para o dimensionamento do redutor.

11.1. Número de rotações da coroa

nc=

V t×60

πDt

=0,2×60π×0,2

=19 ,1 rpm

Com base na potência do motor e o número de rotações da coroa esolheu-se o motor

90LA8/700 com os seguintes parâmetros normalizados: P = 0,75 KW; n = 700 r.p.m..

11.2. Relação de transmissão

i=

nsf

nc

=70019

=36

i- Relação de transmissão; nsf -número de rotações do sem fim; nc - número de rotações

da coroa.

Para as situações em que a relação de transmissão i < 30, aconselha-se o número de

entradas da rosca do sem fim de nesf = 3 a 4, no presente projecto i > 30, e segundo as

21 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 22: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

recomendações técnicas será adoptado nesf =2 . Para nesf =2

o rendimento da

transmissão utilizado η = 0,75…0,82.

11.3. Momento torçor no sem fim

M t=

30000×Pπ×nsf

=30000×750π×700

=10 , 23KN

Onde Mt – momento torçor actuante no sem fim em [Nmm]; N – potência mecânica

transmitida em [W] ; nsf – número de rotações do sem fim em [rpm].

11.4. Momento torçor na coroa

M tc=M t×i×ηM tc=10 , 23×36×0 ,82=301 , 989 KN

η = 0,9 (rendimento mecânico da transmissão).

11.5. Número de dentes da coroa

Zc=nesf ×iZc=2×36=72 dentes

Zc - Número de dentes da coroa

11.6. Número de ciclos de carga e coeficiente de carga dinâmica

K=8√107

nci

=0 , 984

nci=60×h×nc×nev=60×10000×19×1=1 ,14∗107

22 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 23: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

K- coeficiente de carga dinâmica; nci - número de ciclos de carga.

11.7. Pressão máxima de contacto

σ cm=σ×k

σ cm=σ×√107

60×h×nc×nev

=210×√107

60×10000×19×1=196 ,68

Nmm2

σ cm - Pressão de contacto.

Como o bronze é menos resistente que o aço, a verificação da pressão máxima de

contacto baseia-se na coroa. Utilizando a pressão admissível de contacto do bronze SAE

65, a dureza do parafuso sem fim em 50HRC, σ=210 N /mm 2.

11.8. Característica do sem fim

q¿=

nesf

tg λ= 2

tg17=6,5

11.9. Ângulo de atrito (ρ )

η=tg λtg ( λ+ρ )

tg ρ=tg 170 ,82

−tg17

ρ=3º 50

ρ - ângulo de atrito.

11.10. Distância entre centros

A carga é constante, portanto Kc=1 (factor de concentração de carga), V coroa≤3 m / s

Utiliza-se Kd=1,1 (factor dinâmico de carga).

23 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 24: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

C=¿¿

C=(726,5

+1). 2 ,17 3√(54726,5

×196 , 68 )2 ×301989×1×1,1≃160 mm

Onde: A – distância entre centros; q* – número de módulos contidos no fim sem fim; Zc –

número de dentes da coroa; σcm – pressão máxima de contacto; Mtc – momento torçor na

coroa; kc = 1 para carga normal; kd = 1,1 estimando velocidade da coroa menor que 3 m/s.

11.11. Modulo de engrenamento

C=m×q2

+m×Zc

2

m=2 Aq+Zc

=2×1606,5+72

=4

11.12. Diâmetro primitivo da coroa

doc=m .Zc=4×72=288 mm

11.13. Diâmetro do sem fim

dosf =m×q∗¿4×6,5=26 mm

11.14 Recalculo da distância entre centro

C=doc

2+

dosf

2

C=2882

+262

=157 mm

11.15. Velocidade periférica da coroa

24 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 25: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

V pc=π×doc×nc

60000

V pc=π×26×19 , 160000

=0 ,288m

s

11.16. Velocidade de deslizamento do sem fim

V desl=π×dosf×nsf

60000×cos λ

V desl=0 , 996m

s

11.17. Comprimento do sem fim

lsf =2×(1+√Zc)×m

lsf =2×(1+√72)×4=75 , 81≈76 mm

lmin=10×mlmin=10×4=40 mm

40≤lsf ≤76 mm

O comprimento da rosca do em fim deve estar entre 40 - 76 mm.

Onde: lsf – comprimento do sem fim; lmin – comprimento mínimo do sem fim

11.18. Diâmetro externo ou da cabeça do sem fim

d ksf =dosf +2 mn

dksf =26+2×3,8=31 ,8 mm

11.19. Diâmetro do veio da coroa

d=3√M tor .103

0,2×[ τ ]tor

d=3√3019890,2×20

=42 ,2≈43 mm

[ τ ]tor=10÷20N

mm2; para arvores de potência tomar o maior valor.

25 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 26: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

11.20. Força tangencial nos dentes da coroa

F tc=2×

M t

d oc

=2097 , 14 N

Ftc – força tangencial actuante nos dentes da coroa; doc – diâmetro primitivo da coroa

[mm]; Mtc – momento torçor actuante na coroa [Nmm].

11.21. Força tangencial nos dentes do sem fim

F tsf=2×

M tsf

dosf

=787 , 03 N

Ftsf – força tangencial actuante nos dentes do sem fim; dosf – diâmetro primitivo do sem

fim [mm]; Mtsf – momento torçor actuante no sem fim [Nmm].

11.22. Determinação do factor de forma (q1)

O factor de forma depende do número de dentes equivalentes (considerando o ângulo de

inclinação da hélice λ).

Ze=

Zc

(cos λ)3=82 ,3≈83dentes

Com o número de dentes equivalente (Ze = 83 dentes), o factor de forma q1 = 2,6.

11.23. Determinação da largura útil do dente da coroa

bc=2m×√ dosf +1

m=20 ,78≈21mm

Onde: bc – largura do dente [mm]; as outras variáveis já foram definidas.

11.24. Tensão máxima actuante no dente

σ max=F r×q

bc×mn×ϕr×e

σ max=2097 , 14×2,621×4×1 ,338×1

=48 , 5N

mm2

Onde: Para um redutor que vai trabalhar em serviço normal: e = 1; o factor de correcção

da hélice: φr (λ = 17º) = 1,338; σmax – tensão máxima no dente da coroa [N/mm2]

26 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 27: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

O valor da tensão actuante no dente não excede o valor permissível no material (σ65 = 50

N/mm2),

11.25. Avanço do sem fim (H)

H=nesf ×P=25 ,14 mmP=m×π=12 ,57 mm

11.26. Determinação ângulo médio de avanço do sem fim

λsf=tg−1 H

πlsf

=tg−125 , 1470 π

=6 ,52º

Por recomendação, o ângulo de pressão nominal α=20 º , será escolhido como preliminar

(uma escolha inicial comum).

11.27. Eficiência do engrenamento

e=cos α . cos λsf−0 ,09 . tg λsf

cos α+0 ,09 . cot λsf

e=cos 20º . cos6 ,52 º−0 ,09 .tg 6 , 52ºcos 20º+0 , 09. cot 6 . 52º

=0 ,5346=53 ,46%

11.28. Verificação da exigência de auto travamento

Para ser autotravante é necessário que:

μ=0 , 09≥cos20 º . tg6 , 52º=0 ,107

μ=0 ,09≥0 ,107

Para aço seco para bronze μ=0 , 09 . O engrenamento coroa e sem-fim é autotravante.

11.29. Geração de calor aproximado no engrenamento coroa - sem-fim é

Pc=Pmotor(1−e )

Pc=0 , 75.(1−0 , 5346)=0 ,349 KW =0 , 449 HP

Pc=0 , 449 . 42 , 41=19 , 04

Btumin

27 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 28: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Tabela 2: Características Geométricas do Sem-fim

Denominação Formula Resultado

Número de entradas do sem fim (

nesf )

2

Passo do sem fim (P) P=m . π 12,57mm

Módulo normal (m) m=m .cos λ 4mm

Avanço do sem fim (H) H=nesf . P 25,14mm

Diâmetro primitivo (dosf ) dosf =mn .nesf

sen λ

26mm

Altura da cabeça do dente (hk ) λ=17 °⇒hk=mn 3,8mm

Altura do pé do dente (h f )4,8mm

Altura total do dente (hz ) hz=2,2 .m 8,8mm

Diâmetro externo (dksf )33,6mm

Diâmetro interno (d fsf ) d fsf=dosf −2. h f13,04mm

Comprimento do sem fim (lsf ) 40≤lsf ≤76

Tabela 3: Características Geométricas da Coroa

Denominação Formula Resultado

Número de dentes (Zc ) 72 dentes

Modulo (m) 4 mm

Passo (p) p=m . π 12,57mm

Módulo normal (mn ) mn=m . cos λ 3,8mm

Passo normal (pn ) pn=mn . π 11,94mm

Altura da cabeça do dente (hk ) λ=17 °⇒hk=mn 3,8mm

Altura do pé do dente (h f )4,8mm

Altura total do dente (hz ) hz=2,2 .m 8,8mm

28 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

mh f .2,1

kosfksf hdd .2

mh f .2,1

Page 29: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

Diâmetro primitivo (doc ) doc=Zc . m 288mm

Diâmetro da cabeça (dke ) dke=doc+2 . hk 295,6mm

Diâmetro externo aproximado (dkc

)

dkc≈dke+m 299,6mm

Diâmetro interno da coroa (d fc ) d fc=doc−2 . hf278,4mm

Distância entre centros (C)C=

dosf +d oc

2

157mm

12. Dimensionamento da árvore da coroa

12.1.Comprimento do escalão da roda conduzida

l = (1,0…1,5)xd

l = 1,3 x 44 = 57,2 mm

12.2. Comprimento do escalão chaveta

l = (1,0…1,5)xd

l = 1,0 x 44 = 44 mm

12.3. Material da árvore

O material escolhido para a árvore, é um aço 45 com tratamento térmico (melhorado),

com dureza 192...228 HB; σ B=700

Nmm2

e σ tor=400

Nmm2

.

12.4. Diâmetro do escalão do rolamento

dn=d+2 . tdn=44+2 . 4=52 mm

Onde t = 4; r = 3; f = 1,6.

12.5. Diâmetro do escalão base do rolamento

29 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 30: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

dbn=dn+3 . rdbn=52+3 . 3=61mm

Escolheu-se como diâmetro standards do escalão base do rolamento de 60 mm, com base

na comprovação da resistência, provou-se a sua aplicabilidade.

13. Escolha do gancho

A escolha do gancho é feita com base na carga a elevar (1200 Kg).

Gancho clevis (Ref.8-GCT-07/08), com trava possui

máxima resistência nas mais diversas solicitações de

operação. Forjado em aço liga grau 8. Trava de segurança

forjada. Tem as seguintes dimensões: A - 133mm; B-

27mm; C – 36mm; D – 15mm; E – 25mm; F – 33mm;

Carga de trabalho 1200 Kgf ~1176 Kg; peso unitário =0,6

Kg. Fig.19: gancho

14. Escolha do lubrificante

O tipo de lubrificante é determinado por vários factores como custo e exigências técnicas.

Para o redutor calculado, o factor mais determinante é a velocidade periférica da coroa

(vpc =0,288 m/s).

Indicações técnicas sugerem que para vpc< 8 m/s, prefere-se lubrificação por graxa. Sendo

que vpc=0,288 m/s da engrenagem projectada é menor que a recomendada, é escolhida a

lubrificação por graxa.

15. Escolha do rolamento

Com base no diâmetro standards, escolheu-se o rolamento 212 da norma Gost 8338-75,

com seguintes dados: D = 110mm; B = 22mm; r = 2,5mm; Cr = 53 KN; Cor =31KN.

Onde D – diâmetro externo; B – largura; r – comprimento do chanfro; Cr – sobrecarga

radial; Cor – sobrecarga dinâmica.

30 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 31: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

16. Soldadura

A solda é um processo que visa a união localizada de materiais, similares ou não, de

forma permanente.

Quando uniões permanentes são uma escolha de projecto apropriada, a solda é

frequentemente uma alternativa economicamente atractiva em relação aos elementos de

fixação roscados ou rebites.

No presente projecto, não foi dimensionado e nem recomendado nenhum tipo de

soldadura, contudo esta parte do projecto não pode de forma alguma ser ignorada, por

esta influir directamente na vida útil e na fiabilidade da grua.

17. Considerações finais

A realização do presente projecto, permitiu um maior aprofundamento e melhoramento

dos conhecimentos adquiridos nas diferentes cadeiras leccionadas ao longo do presente

curso.

O presente projecto também permitiu ao autor ganhar uma ascendente sensibilidade no

que tange a projecção, visto que o seu curso não aprofunda esta vertente da Engenharia

Mecânica.

Mesmo tratando-se de um projecto didáctico, todos os cálculos foram executados com a

maior seriedade possível.

Para a futura realização de trabalhos do mesmo âmbito, e também como forma de elevar

a qualidade dos trabalhos é necessário que se aumente a carga horaria no segundo

semestre.

O acréscimo de diferentes tipos de mecanismos a conceber nos próximos anos lectivos,

permitiria com que a instituição reconhecesse os melhores projectos e os disponibilizasse

na biblioteca, para servirem como fonte de consulta, aumentando assim a bibliografia

existente.

31 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 32: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

18. Bibliografia

1. COLLINS, Jack A.; Projecto Mecânico de Elementos de Máquinas: Uma Perspectiva

de Prevenção de Falhas; LTC; Rio de Janeiro; 2006.

2. NIEMANN, Gustav; Elementos de Máquina; Vol I; Egar Blucher Ltda; São Paulo –

Brazil.

3. NIEMANN, Gustav; Elementos de Máquina; Vol II; Egar Blucher Ltda; São Paulo –

Brazil.

4. NIEMANN, Gustav; Elementos de Máquina; Vol III; Egar Blucher Ltda; São Paulo –

Brazil.

5. Reis, A. Correia; M. Brazão Farinha; et all; Tabelas técnicas; Edições Técnicas

E.T.L.L; Lisboa; 2005

6. Engº JÚLIO, Mocomoque Domingo; Apontamentos de Máquinas de Elevação e

Transporte, ISUTC 2010.

32 Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Page 33: grua 2010 finall

Projecto de grua móvel 2010

7. Dr CHISSICO, Lázaro; Apontamentos de Órgãos de Máquinas; ISUTC, 2010.

8. Apontamentos da Resistência dos Materiais; ISUTC, 2009.

33 Instituto Superior de Transportes e Comunicações