GRANDE FLORIANÓPOLIS, ABRIL E MAIO DE 2014 005.pdf · tinha 32 e morreu na quinta-feira, dia 8 de...

24
BelGA QUe VeNdeU P ASAdeNA é dONO dA TRACTeBel PláGiO GRANDE FLORIANÓPOLIS, ABRIL E MAIO DE 2014 ANO i - Nº 5 mUlheReS Maioria no voto, minoria na política POPUlAçãO PROTeSTA contra a greve de ônibus. Serviço essencial não pode parar e deixar milhares de pessoas sem meios para ir ao trabalho, à escola, ou voltar para casa PÁGINA 8 Fotos do Campeche como se fossem “praias mexicanasMéxico tem um estado e uma capital chamados Campeche. Tem pirâmides Maias, belas paisagens, mas as fotos das praias no site “Maps of México” são imagens daqui, da nossa praia e da Ilha do Campeche. Bom de negócios. Vendeu sucata, comprou parte boa da Eletrosul. Tractebel fatura R$ 6 bi; Eletrosul está de pomboca na mão COm FeRNANdO dAmáSiO ilhA ReAl CONVeRSA de eSQUiNA PÁGINAS 22 e 23 PÁGINAS 9 e 24 A cidade sem truque nem magia PÁGINAS 6 e 7 Petra Mafalda/Divulgação/BD Em 125 de República Florianópolis teve 151 prefeitos mas só uma mulher assumiu o poder. E desde 1824 até hoje,1.389 deputados passaram pela Assembleia e apenas 13 eram mulheres . Por quê elas não votam nelas? PÁGINAS 4 e 5 Greve com novidade: usuários revoltados. Todo mundo de saco cheio de ficar no meio do caminho A ReVOlTA dOS USUáRiOS PÁGINAS 16 e 17 EXEMPLAR GRÁTIS

Transcript of GRANDE FLORIANÓPOLIS, ABRIL E MAIO DE 2014 005.pdf · tinha 32 e morreu na quinta-feira, dia 8 de...

BelGA Que veNdeuPAsAdeNA é doNo

dA trACteBel

PláGio

GRANDE FLORIANÓPOLIS, ABRIL E MAIO DE 2014 ANo i - Nº 5

mulheresMaioria no voto, minoria na política

PoPulAção ProtestA contra a greve de ônibus. Serviço essencial não pode parar e deixar milhares de pessoas sem meios para ir ao trabalho, à escola, ou voltar para casa

PÁGINA 8

Fotos do Campeche comose fossem “praias mexicanas”

México tem um estado e uma capitalchamados Campeche. Tem pirâmides Maias,belas paisagens, mas as fotos das praias nosite “Maps of México” são imagens daqui, da

nossa praia e da Ilha do Campeche.

Bom de negócios. Vendeu sucata, comprouparte boa da Eletrosul. Tractebel fatura

R$ 6 bi; Eletrosul está de pomboca na mão Com FerNANdo dAmásio

ilhA reAl

CoNversA de esQuiNA

PÁGINAS 22 e 23

PÁGINAS 9 e 24

A cidade sem truque nem magia

PÁGINAS 6 e 7

Petra Mafalda/Divulgação/BD

Em 125 de República Florianópolis teve 151 prefeitos mas só umamulher assumiu o poder. E desde 1824 até hoje,1.389 deputadospassaram pela Assembleia e apenas 13 eram mulheres .Por quê elas não votam nelas? PÁGINAS 4 e 5

Greve com novidade: usuários revoltados. Todo mundo de saco cheio de ficar no meio do caminho

A revoltA dos usuáriosPÁGINAS 16 e 17

EXEMPLARGRÁTIS

2Florianópolis, abril e maio de 2014

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

EDIÇÃOJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

CIRCULAÇÃOMunicípios da Grande Florianópolis

ENDEREÇORua João Mota Espezin, 1.107 - Saco dos Limões,Florianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

Fone (48) 3209-2057

[email protected]@[email protected]

www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem: 6 mil exemplares

Bom dia, leitoresJá estávamos com saudades. Um mês

passa depressa, mas é um tempo curto paraencontrar assuntos que incentivem a leitura.Nesta edição, um tema dedicado àsmulheres. Elas são maioria como eleitorasmas poucas mulheres são eleitas. Por quê?Mulher não vota em mulher? Descobrimos,também, que os mexicanos usam fotos doCampeche como se fossem praias deles.Outra boa: o homem que vendeu a refinariade Pasadena para a Petrobras também édono da Tractebel. Nesta edição tambémmostramos a Ilha real, sem truque nemmagia. Boa leitura

A taça já é nossa

Antes de começar a Copa do Mundo noBrasil, já temos um recorde. Morreramnove operários nas obras dos estádios. Aúltima vítima sofreu uma descarga elétrica,na Arena Pantanal, em Cuiabá. O operáriochamava-se Muhammad’Ali Maciel Afonso,tinha 32 e morreu na quinta-feira, dia 8 demaio. O choque provocou uma paradacardíaca e ele morreu no local. Erafuncionário de empresa terceirizada,contratada pelo consórcio responsável pelaobra. Nos estádios da Copa, já foramquatro mortes na Arena da Amazônia(Manaus), três no Itaquerão (São Paulo),uma no Estádio Mané Garrincha (Brasília)e, agora, mais uma na Arena Pantanal

todo mundo paradoToda vez que chega a data-base dos servidores

municipais, vem junto a ameaça de greve portempo indeterminado. Os Sintrasems (Sindicatodos Trabalhadores Serviço Municipal) deFlorianópolis e São José já se mobilizaram. NaCapital, os servidores pararam. As prefeiturasesperneiam, alertam para o impacto financeiro nocaixa público. A discussão se repete todo ano,mas a população é quem sempre paga o pato.

Existe uma saída, mas exige coragem política:eliminar 90% dos cargos comissionados, colocarum freio nas contratações de ACTs(trabalhadores temporários) e acabar com aterceirização de serviços e mão-de-obra, semprecom custos altíssimos para os municípios. Feitoisso, sobrarão recursos para dar um salário dignoaos funcionários. Já passou da hora de o serviçopúbico só ter trabalhador efetivo. Quem quiserser funcionário público, que preste concurso.

uma tucana prepara seu vôo

A vereadora SandraMartins, do PSDB de SãoJosé, decidiu encarar odesafio: vai disputar aspróximas eleições comocandidata a deputadaestadual. O martelo foibatido em reunião com oex-governador LeonelPavan (candidato aoSenado) e o vice-prefeitoJosé Natal Pereira.

Ficou acertado que o partido, no município,deve acompanhar o vôo da única tucana commandato legislativo em São José. A expectativa éque, depois de eleger uma mulher como prefeita,Adeliana Dal Pont, os josefenses apostem nonome de uma mulher para a AssembleiaLegislativa.

Com distribuição dirigida, o Bom Dia não tem encalhe. Da tiragem de 6 mil exemplares, 4 miljornais são distribuídos de porta em porta pela eficiente equipe que aparece ai nas fotos. Outros 2mil exemplares são colocados em quase 200 pontos de distribuição. Como o exemplar é gratuito e aleitura é boa, não sobra jornal. Então, não esqueça de levar um Bom Dia, se é que você já não estárecebendo o seu exemplar em casa.

duPliCAção dA edu vieirA

Mais um passo O Conselho Universitário da Ufsc

aprovou, por 24 votos a favor e 14 contra, acessão de uma área de 900 metros para que aprefeitura de Florianópolis possa executar aobra de duplicação da Rua Deputado AntonioEdu Vieira, trecho da universidade até o Sacodos Limões.

A prefeitura já tem liberados R$ 11 milhõespara tocar a obra, e corre o risco de perder osrecursos do governo federal se não usar odinheiro logo. O prazo está se esgotando. Adecisão da Ufsc era um dos grandesobstáculos para o início da duplicação. Apartir de agora, a luta é para que o processo decessão da área ande rápido. O terreno ondeestá a Universidade Federal, aliás, foi cedidopelo município. Sem ele, a Ufsc não estaria emuma região tão privilegiada e valorizada comoa Trindade. Por isso, já passou da hora de aUfsc dar sua contribuição para a cidade.

sANdrA mArtiNs

De porta em porta

4Florianópolis, abril e maio de 2014

“Quando uma mulher entra na política, muda a mulher.Mas quando várias mulheres entram na política, muda a política”

(miChele BAChelet, soCiAlistA reeleitA PresideNte do Chile)

Com 288 ANos, Florianópolis teve apenasuma prefeita e 11 vereadoras Nos 125 anos da República 151 homens já ocuparam a cadeira de prefeito e em 17 Legislaturasna Câmara, desde o Estado Novo, 368 homens exerceram cargo de vereador

Apresença da mulher napolítica brasileira é tãopequena que o Tribunal

Superior Eleitoral (TSE) estáveiculando a campanha “Mulheresna Política”, com o objetivo deaumentar a participação feminina,estimulando que mais mulheressejam candidatas nas eleições deoutubro deste ano. Pesquisa do TSE mostra que apesarserem maioria na população e teremmaior nível de escolaridade, apresença da mulher no parlamentoé de menos de 10%. Foramestudados 188 países e o Brasilocupa a 156ª posição no rankingmundial em termos de participaçãofeminina no Legislativo.Atualmente, dos 513 deputadosfederais, apenas 45 são deputadas. Eentre os 81 senadores, somente 10são mulheres.

Em Florianópolis, a participaçãoda mulher nas esferas de poder aolongo da história é ainda menor.Nesses 125 anos de períodorepublicano (1889 a 2014), desdeque Eliseu Guilherme da Silva foinomeado em 15 de novembro de1889 o primeiro prefeito da Capital,até César Souza Junior, que assumiuem janeiro de 2013, Florianópolisteve 152 prefeitos (intendentes,superintendentes e vices queassumiram) e apenas uma mulhersentou na cadeira mais importantedo município. Foi Angela Amin,que administrou a cidade de 1997 a2001 e, reeleita, de 2001 a 2004. Emtermos percentuais, significa que aparticipação da mulher no comandodo município representa menos que1% (0,65%) em 125 anos. É númeropraticamente inexpressivo.

Na Câmara Municipal, desde a 1ªLegislatura em 1936, quando15vereadores foram eleitos mastiveram o mandato cassado poucosmeses depois, com a decretação doEstado Novo (1937 – 1945), naditadura de Getúlio Vargas, até hoje,na 17ª Legislatura, passaram peloLegislativo 379 vereadores (entre

eleitos e suplentes que assumiram omandato) e somente 11 mulheresfiguram entre eles. Isso significaque, em 78 anos, a representaçãofeminina na Câmara da Capital foide apenas 2,90%.

Apenas na 11ª Legislatura (1989– 1992), as mulheres tiveramparticipação mais expressiva naCâmara. Elas ocuparam 13,63% dascadeiras: de 22 vereadores eleitos,três eram mulheres.

Clair Castilhos, aprimeira vereadora

Clair Castilhos Coelho foi aprimeira mulher eleita vereadora emFlorianópolis, em 1983. Mas aprimeira mulher a assumir umacadeira na Câmara Municipal foiOlga Brasil da Luz. Tinha 36 anos eera suplente pelo antigo PSD(Partido Social Democrático). Foiem1960, na 4ª Legislatura (1959-1963). Olga era professora,conhecida por dirigir a EscolaAlferesTiradentes.

Até a eleição de Clair Castilhoscomo titular do mandato, a Capitalficou 23 anos sem uma mulher naCâmara. Clair também quebrou umtabu foi a primeira mulher eleita em

256 ano de história do município.Castilhos tinha 38 anos quando foieleita pelo PMDB, na 10ªLegislatura (1983-1988).

Em 1989, foi reeleita, na 11ªLegislatura (1989 –1992), agoracomo vereadora do PSDB (Partidoda Social Democracia Brasileira).Por uma proposição sua, foi criadoem 1989 o Conselho Municipal daCondição Feminina.

Pioneira na política emFlorianópolis, Clair Castilhosenfrentou questões surreal-machistas como a inexistência, noprédio da Câmara, de banheiroexclusivo para mulheres. Mas elamarcou seus dois mandatos peloforte ativismo.

A 11ª Legislatura, aliás, foi fértilpara as mulheres de Florianópolis.Além de Clair, também forameleitas como titulares as vereadores.Angela Amin, pelo antigo PDS, eJalila El Achkar, pelo PV. Angela,com 35 anos, foi recordista de votoscom a maior votação à Câmara járegistrada no município: 7.771votos. Jalila assumiu o mandatocom 28 anos. Foi presidente do PVestadual e integrou a executivanacional do partido.

Depois de eleger três vereadorasna 11ª Legislatura, a participação damulher na Câmara de Florianópolisdiminuiu novamente. Na 12ªLegislatura (1993-1996), apenasZuleika Mussi Lenzi foi eleita, peloPMDB, aos 54 anos.

Na eleição seguinte, em 1996, foieleita a primeira vereadoracomunista de Florianópolis, anutricionista Liacarmen Klein .Com 34 anos, filiada ao PCdoB(Partido Comunista do Brasil),Liacarmen exerceu mandato na 13ªLegislatura (1997-2000). É dela aautoria da lei que criou a MedalhaAntonieta de Barros parahomenagear mulheres que dedicam-se a causas coletivas no município.

Na 14ª legislatura (2001- 2004),mais uma comunista foi eleitavereadora. Angela Albino, tambémdo PCdoB. Tinha 36 anos e abriuespaço na Câmara para osmovimentos de mulheres, negros,sindicais e de livre orientaçãosexual.

Depois de Angela Albino, asmulheres só voltaram a ocuparespaço na Câmara após sete anos,novamente com uma comunista,com a posse da suplente JaneteTeixeira, do PCdoB, que exerceu 61dias de mandato no lugar dovereador Ricardo Vieira, do mesmopartido.

Na Legislatura atual, a 17ª, oseleitores de Florianópolis, cujamaioria é mulher (quase 52%) nãoelegeram nenhuma vereadoratitular. Mas duas suplentesassumiram mandato: a bancáriaBeatriz Kauduinski Cardoso,também do Partido Comunista doBrasil, que substituiu o vereadorlicenciado Ricardo Vieira no dia 9de março último. Beatriz ganhouuma companheira de plenário 20dias depois, com a posse dasuplente Roseli Pereira, professoraeleita pela Coligação PDT-PPS-PVe que ocupou a cadeira do vereadorTiago Silva.

ClAir CAstilhos Coelho

ANGelA AlBiNo

5Florianópolis, abril e maio de 2014

Santa Catarina é um estado cadavez mais feminino, conformeestatísticas do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE). Nas últimaseleições, em 2012, dos 4.739.345eleitores aptos a votar 2.423.989(51,15%) eram mulheres e2.315.351 (48,85%) homens, umadiferença de 108.638 votos.

Essa tendência também ocorreunas eleições de 2008, quando oeleitorado feminino superou omasculino, totalizando 50,86%, e de2010, com 51%.Em 2012, nos cinco maioreseleitorados de SC a predominânciatambém foi feminina: Joinville(51,56%); Florianópolis (52,95%);Blumenau (52,29%); São José(52,80%); e Criciúma (52,12%).Florianópolis é a terceira cidade doestado com maior percentual deeleitoras (52,95%). BalneárioCamboriú lidera (54,37%), seguido

de Capivari de Baixo (52,96%); SãoJosé (52,80%) e Lages (52,71%).

Nas Câmaras do Brasil,60 mil homens e 6 milmulheres

Dos cerca de 60 mil vereadoresem todo o país, apenas 6 mil sãomulheres, o que representa 9% dascadeiras nas Câmaras dos 5.564municípios brasileiros. Dividindo ototal de vereadoras pelo número demunicípios, o resultado é umamédia de 1,07 mulheres em cadaLegislativo do Brasil.

Depois de 82 anos da conquistado direito ao voto feminino (1932) ,a participação das mulheres nasCâmaras Municipais ainda éinsignificante. O percentual de cerca

10% das cadeiras ocupadasatualmente, é menor que oconquistado após a vigência daprimeira versão da lei de cotas noBrasil, em1995, válida para aseleições de 1996 e quando forameleitas 11,1% de vereadoras no país.

As causas são várias. Muitos

partidos continuam indicandomulheres apenas para cumprir alegislação eleitoral de cotas, elas têmpouco apoio financeiro e daestrutura partidária, e muitascontinuam dividindo o tempo entrea disputa eleitoral e oscompromissos familiares.

Como eleitoras, mulheres são maioria

Desde 1824, quando a atualAssembleia Legislativa ainda era oConselho Geral da Província deSanta Catarina e teve apenas trêsLegislaturas, passando pelas 23 comdeputados provinciais; as 12legislaturas da República Velha, ascinco legislaturas da era Vargas(Getúlio) e que iniciaram o atualperíodo, que está na 17ª Legislatura,um total de 1.389 deputadospassaram pelo do Palácio BarrigaVerde. Desse número, apenas 13mulheres fizeram parte doparlamento.

Isso significa que, na história, opercentual de participação dasmulheres no Legislativo catarinensefoi de insignificantes 0,93%. Dasmulheres deputadas, nove forameleitas titulares, quatro reeleitas, eseis assumiram o mandato comosuplentes.

Antonieta de Barros, professora,foi a primeira a vencer as barreirasdo preconceito. Mulher e negra, erasuplente de deputada pelo antigoPSD, assumiu o mandato e atuou naAssembléia Constituinte de1935/38 como relatora doscapítulos sobre Educação, Cultura eFuncionalismo Público. Em 1937,ocupou a 1ª Secretaria da MesaDiretora da Alesc. Em 1947, na 1ªLegislatura do período Vargas,

novamente suplente, foi convocadapara assumir e ficou como deputadaaté 1951.

A Assembleia Legislativa só verianovamente uma mulher em plenáriooito anos depois, com a eleição dadeputada Ingeborg Colin BarbosaLima, em 1958, pelo PTB. Ela atuouna 4ª Legislatura (1959-1963).

Depois dela, Santa Catarina teveque esperar por 24 anos para quemais uma mulher fosse eleitadeputada. Na 11ª Legislatura, LuciChoinacki, uma agricultoramilitante do PT e ligada aosmovimentos dos Sem-Terra, dasMulheres Agricultoras e da Pastoral,assumiu uma cadeira na Assembleia. Em 1995, outra petista, IdeliSalvatti, professora e fundadora do

Sinte, o Sindicato dosTrabalhadores na Educação de SC,foi eleita deputada estadual. NaLegislatura seguinte, a 14ª, Ideli foireeleita e, junto com ela, tambémassumiu a deputada Odete de Jesus,professora e pastora.

Odete foi reeleita em 2002 e, na15ª Legislatura (2003-2007) tevecomo colegas de plenário a petista eenfermeira Ana Paula Lima, e aprofessora Simone Schramm,suplente pelo PMDB que assumiumandato. Ainda naquela Legislatura,Alba Terezinha Schlichting, do PFL,foi deputada por um mês.

Na 16ª Legislatura (2007-2010),o parlamento catarinense tevequatro mulheres. Foram reeleitasOdete de Jesus e Ana Paula Lima,

eleita Ada de Lucca, pelo PMDB, etambém assumiu, por três períodos,a suplente pelo PCdoB AngelaAlbino.

Na Legislatura atual, a 17ª,novamente cinco mulheres noparlamento: Ada de Luca, AnaPaula Lima, Angela Albino eLuciane Carminatti, além dasuplente Dirce Heiderscheidt, doPMDB, que assumiu no lugar deAda de Lucca.

histÓriA

Albertina Krummelmaciel

Albertina Krummel Maciel,nascida em São José em fevereiro de1911, foi a primeira mulher eleitapresidente de uma Câmara deVereadores em Santa Catarina(1963-1964). Albertina sempreatuou em movimentos filantrópicose foi eleita vereadora em 1963(Legislatura 1963-1967). Candidataa reeleição, morreu dias antes daeleição, vítima de isquemia cerebral,enquanto visitava a casa de umeleitor. Mesmo assim, seu nome foisufragado maciçamente nas urnas.

voto mAChistA

em 190 anos, 13 deputadas e 1.389 deputados

9% Mulheres

Homens91%

AdA de luCA ANA PAulA limA dirCe heidersCheidt

Foto

s: D

ivul

ga

çã

o/B

DF

6Florianópolis, abril e maio de 2014

OCampeche, no Sul da Ilha,praticamente todo mundoconhece. É um bairro de

Florianópolis com área de 35,32km², mais de 20 mil habitantes e quetem uma longa faixa de praia commar aberto, de frente para Ilha doCampeche. Além de muitos turistas,é um dos balneários com maioríndice de crescimento imobiliário epopulacional da Capital , espécie depraia da moda, a 15 km do centro ea apenas 11 km do aeroporto.

Mas existe outro Campeche quepouca gente ouviu falar. É oCampeche do México, um dos 31estados do país, que faz limite comYucatán, Quintana Roo e Tabasco, etambém com a Guatemala e oBelize. Tem uma área bem maior,de 50.812 km², e população dequase 700 mil habitantes. Suacapital, à beira-mar, também sechama Campeche, foi fundada pelosespanhóis em 1540 e declaradaPatrimônio Histórico daHumanidade pela Uncesco, em1997.

Mas além do nome, os doisCampeches tem mais coisas emcomum: um grande site de turismode lá, o Maps of México, que temmais de 4 mil páginas com mapasdo país e 2,5 mil fotos panorâmicasdo México, usa três fotos da praiado (nosso) Campeche como sefossem paisagens do litoralmexicano. Veja ao lado o site.

o méxiCo tAmBém tem um CAmPeCheMas não precisava usar fotos do nosso Campechee dizer que são “praias mexicanas”

FoNte: http://www.maps-of-mexico.com/photos/campeche/campeche.shtml

ilhA do CAmPeChe, Florianópolis PrAiA do CAmPeChe, Florianópolis

7Florianópolis, abril e maio de 2014

O estado de Campeche, que ficana boca do Golfo do México, surgiua partir da cidade de Campeche,fundada em 1540 quando osespanhóis conquistaram a Penínsulade Yucatán. No período colonial, eraum porto rico e importante, queentrou em crise depois daIndependência do México. Voltou aganhar importância econômica nadécada de 70, com a descoberta depetróleo no Golfo do México. Oestado de Campeche temimportantes sítios arqueológicosMaias e coloniais.

Antepassados diretos dos Maiasviveram nas terras do Campechemexicano há cerca de 5.000 anos.Grupos migratórios vindos daGuatemala, honduras e Chiapastambém se fixaram no estado. Como colapaso do povo Maia, no SéculoX, que abandonou a região pormotivos ainda desconhecidos, oestado de Campeche ficou divididoem pequenos centros, depoisconquistados pelos espanhóis.Desde o período colonial o

Campeche do México teve lutas delibertação, seja contra os espanhóis,contra os piratas, e na guerra contraa Inglaterra, em 1774. A cidade deCampeche foi tomada e saqueadavárias vezes, apesar da resistência deseus habitantes.

Em 1821, a câmara municipal deCampeche proclamou aindependência da Espanha. Ficouindependente inclusive do México,até 1823.

Mas a região continuou tendorebeliões e enfrentou revoluções nasua luta por autonomia e definiçãodo território. Em 1917, o estado doCampeche ganhou a suaConstitução Política.

Na história recente, doisacontecimentos importantes quemarcaram o destino do Campechemexicano: a descoberta de petróleoem 1971 e a perfuração do primeiropoço em 1975; e a migração de 25mil refugiados da Guatemala, queentraram no território do Campecheentre 1984 e 1986.

um pouco da história doCampeche mexicano

O Campeche de Florianópolistem duas versões para a origem deseu nome. Uma delas é atribuída aoescritor e aviador francês Antoine deSaint-Exupéry, que na década de 20descia no campo de pouso da atualAv. Pequeno Príncipe, na escala darota Paris-Buenos Aires do correioaéreo francês Sociêté Latécoère: eleteria chamado o lugar de Champ etPeche, ou Campo de Pesca. Mas a Ilha do Campeche, bem emfrente, já tinha este nome desde oséculo XVIII, bem antes de Saint-Exupéry. Para alguns historiadores, adenominação Campeche provém deum vegetal chamado pau-campeche(hematoxylon campechianum) usadocomo planta medicinal e paratinturaria.

A denominação do Campechemexicano também é curiosa. Onome seria de origem Maia,KaanPeech (do idioma Maia:Kaan=serpente, Peech= carrapato,que se traduz por lugar de serpentese carrapatos). Quando chegaram oscolonizadores espanhóis, apronúncia teria sido castelhanizadapara Campeche.

Interessante: até meados décadade 80, quando o Campeche deFlorianópolis ainda era poucopovoado, o bairro também tinha

muitas cobras e carrapatos. Era umverdadeiro KaanPeech.

Existem duas versões para onome Campeche. A primeira, maiselegante, remete a um visitanteilustre e frequente da região, oescritor e aviador francês Antoine deSaint-Exupéry. Durante a década de20, o correio aéreo francês SociêtéLatécoère instalou no Campeche umcampo de pouso que era utilizadopara o reabastecimento dos voosentre Paris e Buenos Aires. Ocomandante da rota, Saint-Exupéry,aproveitava para descansar e fezamizade com os moradores daregião. A lenda que ficou é que onome Campeche provém do apelidofrancês que o visitante deu ao lugar:Campo de Pesca, ou seja, Champ etPêche.

No entanto, como a Ilha emfrente à praia já tinha este nomedesde o século anterior,historiadores afirmam que eleprovém de um vegetal chamadopau-campeche (Hematoxyloncampechianum) da família dasFabaceae utilizado como plantamedicinal e para tinturaria de mesmonome e que, a exemplo do pau-brasil, foi muito procurado no inícioda colonização.

origem dos nomes

ilha do Campeche e riozinhoQuem entra no site leva um susto:

entre as imagens de relíquias depirâmides Maias e belas construçõesda época da colonização espanhola,existem três fotos bem conhecidas: aIlha do Campeche, o Riozinho (como costão da Joaquina ao fundo), e umdetalhe da praia do Campeche com omorro da Armação distante. São asfotos 17, 18 e 19, todas com a legenda“Campeche-México”, além da marcado site sobre elas, em vermelho, nocanto esquerdo: “Mapas of México –Interative & Panoramic”. Também está lá o endereço, paraquem quiser conferir: www.mpas-of-mexico.com. É só procurar“Campeche photo gallery”.As fotos da Ilha do Campeche, do

Riozinho e da praia do Campechefazem parte do “acervo” do sitemexicano há alguns anos, e ninguémsabe como foram parar lá e porqueainda continuam lá . Uma explicaçãoprovável: na montagem do banco defotos do “Maps of México”, alguémsaiu buscando no Google fotos doCampeche e nossas paisagens foramcapturadas, copiadas e agora sãodivulgadas como se fossem “praiasmexicanas”.

Para o “Maps of México”, noentanto, que se vende como “a maiorcoleção de interativos, panorâmicas eIPIX fotos e mapas de todo oMéxico” é uma falha grosseira, paradizer o mínimo.

mAPA, Golfo do México

8Florianópolis, abril e maio de 2014

eletrosul e trACteBelUma está de pomboca na mão, a outrabrilha na crise energética

Acrise energética do governoDilma Roussef jogou luzsobre duas empresas com

sede em Florianópolis, a Eletrosul e aTractebel Energia. A Eletrosul foiatingida pela descarga elétrica da MP579, que avariou a Eletrobras (navemãe do sistema da qual a Eletrosul fazparte) e deixou todo o setor elétricocapenga. A receita de R$ 19 bilhõesque a Eletrobras teria em 2013, virouum prejuízo de R$ 6,8 bilhões porconta da gestão desastrada dogoverno, que adotou a estratégia dofusível queimado: reduziu tarifasquando o custo da energiaaumentava, incentivando o consumoe arrastando o país para o risco deracionamento.

Vítima do apagão gerencial, aEletrobras tem recorrido aempréstimos para pagar salários dosfuncionários, e sua subsidiária

Eletrosul, se não vier socorrourgente, terá que colocar à venda asua portentosa sede no bairro doPantanal para honrar compromissostrabalhistas. Essa alternativa extremajá é discutida na empresa.Já a Tractebel, vai muito bem nomercado de energia, mesmointegrando o rol de algozes daPetrobras. Um dos principaisacionistas da empresa de energia é omegaempresário belga Albert Frère,

vice-presidente da GDF Suez, quecontrola a Tractbel. Ele era o dono darefinaria Pasadena (via Astra TranscorEnergy) quando a metade da sucatafoi comprada pela Petrobras, e onde aempresa brasileira, depois, enterrouU$ 1,12 bilhão. O belga da Tractebelcomprou Pasadena em 2005 por U$42 milhões, e vendeu 50% para aPetrobras por mais de U$ 300milhões, em 2006.Mas isso é só um detalhe, porque o

seu principal filão de Albert Frère noBrasil é mesmo a Tractbel Energia,empresa que fatura R$ 6 bilhõesanuais. Para quem não lembra, a Tractebelcomprou, anos atrás, a parte boa daEletrosul, que incluía as usinas deMachadinho e Itá, além de Estreito,Jirau e mais uma penca dehidrelétricas, termelétricas, eólicas. Como se vê, há muito tempo asestatais brasileiras fazem negócio depai pra filho com empresasestrangeiras.

AlBert Frère

eletrosul

Divulgação/BDF

9Florianópolis, abril e maio de 2014

A ilhA reAl, sem truque nem magia

Florianópolis sempre atraiuturistas e novos moradorespelo impacto de suas belezas

naturais. Isso é incontestável. Mas,nos últimos anos, virou modaclassificar a cidade como líder dissoe daquilo, “Capital do Mercosul”,“Ilha da Magia”, “campeã emqualidade de vida”, “líder noconsumo de frutas e hortaliças”,etc.

Só no site da prefeitura existemquatro classificações: “Segundacidade do Brasil em maiorprevalência em AleitamentoMaterno Exclusivo (Fonte:Secretaria Municipal da Saúde);cidade número 1 no Brasil emplantio de árvores, e entre as 10mais do mundo (Fonte: C40 SãoPaulo Summit); terceira cidadebrasileira que mais recebe eventosinternacionais e o terceiro destinode turismo de lazer”.

Ufanismo à parte, é bom lembrarque temos um dos piores trânsitosdo país; que a cada ano temos cadavez mais praias impróprias parabanho; que o turismo, semplanejamento, já nos sufoca; que aviolência urbana assusta; que faltamágua, médico, etc.

Florianópolis continua bela, masjá é impossível esconder adegradação social que transformaáreas da cidade em verdadeirosguetos. O centro é um exemplodisso. Largo da Alfândega, PraçaXV, Mercado Público que já foramnossos cartões postais, hoje tem umaspecto triste. Quem caminhar meiahora por ali verá uma cruelrepetição de cenas assim.

Não há marketing ouclassificação ufanista que escondaisso. É a realidade.

10Florianópolis, abril e maio de 2014

No fim de maio, uma parte importante datradição e da cultura de Florianópolis,aquela que tem um delicioso aroma das

coisas do mar, será congelada no tempo. Aprefeitura fecha as portas da ala sul do MercadoPúblico para reformar este patrimônio histórico. Durante seis meses, a cidade vai ficar sem um deseus bons e velhos costumes. Ir ao antigo prédio da Av. Paulo Fontes paracomprar peixe, saborear pastéis e empadas decamarão, comer bolinhos de bacalhau, beber chopeou uma gelada com os amigos, ou apenas paracolocar a conversa em dia, falar da vida e dar muitasrisadas, só será possível no final do ano. Apromessa é que a reforma fique pronta emdezembro.

Mas quando reabrir as portas muitos bares,

peixarias e outros comércios tradicionais nãoestarão mais ali, porque os proprietários perderama licitação e o direito de continuar trabalhando noMercado. Uma parte desse cotidiano deFlorianópolis vai virar história.

O plano da prefeitura é fechar a ala sul no fimde maio e entregar a ala norte, que ainda está emobras, no começo de junho (a promessa é que serádia 2). A ala norte, na Conselheiro Mafra, terá 75comerciantes. No dia 30 de abril, o prefeito CésarJúnior reuniu os novos concessionários para dar asboas vindas. Muitos, no entanto, não poderãomontar os boxes porque não têm o alvará.Também é grande a expectativa de como a cidadereceberá a “nova” ala norte, que terá um novo mixde negócios idealizado pelo município.

em 163 anos, dois mercados

O atual Mercado Público foi construído1898, em substituição ao antigo mercado quefuncionou durante 45 anos onde é, hoje, aPraça Fernando Machado. A antiga construçãofoi demolida em 1896.

Há mais de um século e meio, o Mercado jáera submetido às pressões políticas a todo tipode interesses. A construção do primeiromercado, em 1851, abriu uma luta política quedurou quase 50 anos. Dois grupos, chamadosde “barraquistas” e “judeus”, ficaram de 1791 a1848 disputando onde seria localizada aconstrução.

Os “barraquistas” queriam fosse em frenteà atual Praça Fernando Machado, em pequenasbarracas. Já os “judeus” defendiam quefuncionasse na área onde é, hoje, a Capitaniados Portos. O tira-teima foi nas urnas.

Em março de 1848, o Decreto nº 252autorizou a edificação em frente à IgrejaMatriz, onde está a estátua do generalFernando Machado. A planta era do tenente-engenheiro João de Souza Melo e Alvim,aprovada em substituição ao projeto de trêsbarracões, do vereador Antônio Francisco deFaria. Depois de 45 anos, esse Mercado foidemolido.

O atual Mercado Público foi construído emduas etapas: a primeira ala, a Norte, na ruaConselheiro Mafra, em 1899; e a segunda ala, aSul, na atual Av. Paulo Fontes, em 1915, juntocom as torres, as pontes que as interligam e ovão central.

merCAdo Público, os dois lados da moedaAla norte abre e ala sul fecha. Nem todos voltam depois das reformas

BDF

11Florianópolis, abril e maio de 2014

Laboratório Unidos - MatrizR. Padre Roma, 272Fone: 3225.0925

Celso Ramos Medical CenterR. Dom Joaquim, 885 - sl. 201Fone: 3229.0170

Hospital da Polícia MilitarR. Major Costa, 221Fone: 3229.6536

Beiramar ShoppingCentro Médico Beiramar ShoppingR. Bocaiúva, 2464 - 6 pisoFone: 3223.8852

CENTRO

Trindade ShoppingR. Lauro Linhares, 2123 - lj. 01Fone: 3234.4925

Rod. SC 405, 531 - lj. 01Fazenda do Rio TavaresFone: 3338.2247

R. Koesa, 100Fone: 3357.5085

Rod. SC 403, 6101 - lj. 01Fone: 3369.0280

TRINDADE

INGLESES

SUL DA ILHA

KOBRASOL

CONV

ÊNIO

S:AG

EMED, ASS

EFAZ, CAS

SI, COR

REIOS, ELETROS

UL, ELOSAÚD

E, EMBR

ATEL, GEAP, GO

LDEN

CROS

S, MEDIAL SAÚD

E, SAÚ

DE CAIXA, SIDESC, SC SAÚD

E, SULAM

ÉRICA, UNIMED E OUTRO

S.

www.unidos.com.brcoleta em domicílio / empresa

"No mês de março, o pedacinho deterra mais charmoso e encantador deSanta Catarina comemora 288 anosde história e cultura. Com mais de430 mil habitantes e 42 praiasoficiais, Florianópolis enfeitiça quempor aqui passa, principalmente devidoàs suas belezas naturais. Consideradauma das capitais brasileiras com omais alto índice de desenvolvimentohumano, a cidade oferece umadiversidade de programas - dagastronomia ao esporte - e acolhe atodos os povos. É nesse ritmo defesta e comemoração que oLaboratório Unidos gostaria deparabenizar a Ilha da Magia, um dosdestinos mais visitados do Brasil eque tanto nos orgulha! "

É possível perceber atrás dealguns balcões na ala sul do MercadoPúblico, uma profunda tristeza, queparece tomar conta de todo o prédiode 116 anos. Ela parece vir daangústia de tradicionaiscomerciantes, terão que deixar omercado, o negócio mantido porvárias gerações e o ambiente ondeconstruíram suas vidas. São osexcluídos, que perderam a licitaçãoque definiu os novos proprietáriosdo Mercado. Amigos e fregueses sãosolidários, mas fazer o quê?

Alvim Nelson Fernandez da Luz ,que ocupa o box nº1 há 50 anos – oespaço foi comprado por seu pai há57 anos -, ficou de fora da licitação eo seu tradicional Bar e FiambreriaAlvim é um dos que vai desaparecer,junto com a empada de camarão, obolinho de bacalhau, o chope gelado,e parte da história da cidade vivida ali.

Outro ponto tradicional, oAçougue Livramento, que vendecarne no Mercado Público há 68anos, um negócio que foi passandode pai para filho, também não abrirá

mais as portas.A Agropecuária Carvalho, no vão

central há 61 anos, vai mudar paraperto dali, na rua FranciscoTolentino. A esperança é que ofregueses continuem fiéis e novosapareçam.

A Peixaria Santos, que está hámais de 40 anos na ala sul, tambémnão venceu a licitação e deixará oMercado. Todos esses tradicionais

comerciantes obrigados ainterromper sua história no MercadoPúblico têm uma qualidade emcomum: uma grande vontade deseguir lutando.

Nelson Santos, o proprietário dapeixaria, já planeja sair da Ilha e abrirum novo negócio, quem sabe umempório, onde também sirva ostras epeixes já prontos, para o cliente levarpara casa.

Alvim, com mais de 70 anos,promete dar a volta por cima comum novo Alvim, restaurante ou bar,agora na Praça XV, para onde levarátodo o peso da experiência, datradição, da gastronomia premiada, ea freguesia e os amigos queconquistou em 50 anos de balcão noMercado Público.

Ricardinho Machado escreveuque “fechar o Alvim é comoficarmos, hoje, a chorar o Miramar”.Mas com o carinho e o jeito com queo Alvim está idealizando o novoAlvim, logo, logo a cidade vai revivero prazer de freqüentar a Praça XV, onovo endereço do democrático Barnº 1 do Mercado.

Peixarias mudam parao terminal Cidade deFlorianópolis

O acordo coma prefeitura é queas peixarias do Mercado Públicosejam instaladas no TerminalCidade de Florianópolis.

Boxes tradicionais fecham as portas para sempre

PeixAriAs, como a do Chico, vão funcionar em estrutura temporária noTerminal Cidade de Florianópolis

BDF

12Florianópolis, abril e maio de 2014

13Florianópolis, abril e maio de 2014

14Florianópolis, abril e maio de 2014

��

moBilidAde urBANA

Em 10 anos, Florianópolis ganhou 120 mil veículos. Hoje a frota tem 315.852unidades, aumenta 13 mil por ano, mais de 1 mil por mês

Florianópolis quer R$ 1 bilhãodo PAC da MobilidadeUrbana para obras que

priorizem o transporte coletivo,como alternativa para melhorar amobilidade urbana na Capital. Naproposta que o prefeito CesarJunior entregou ao Ministério doPlanejamento, estão previstos aconstrução de corredoresexclusivos, melhoria e ampliação determinais, novos pontos, dezestações de embarque edesembarque, corredorespreferenciais e utilização de binários(vias de mão única).

Neste pacote, também estãoincluídos 85 km de ciclovias, 205km de calçadas, 198 km dequalificação de vias, implantação debonde via cabo para ruas comescadarias e de difícil acesso, estudo

para atracadouros de transportemarítimo, ampliação do sistema demonitoramento de transporte etrânsito e integração do transportecoletivo com o sistema de teleférico,além da continuidade da AvenidaBeira-mar Continental – viacorredor metropolitano – até a BR-101.

Se o dinheiro sair, e no ritmo queandam as obras do PAC pelo país,quanto tempo levaria para aprefeitura de Florianópolisimplantar essas obras? Ninguémsabe prever. Mas a obrigação doprefeito é correr atrás de soluções.

Mesmo assim, fica a grandepergunta: como resolver oproblema de uma cidade onde amaior parte do território fica emuma ilha e que, a cada ano, recebemais de 13 mil veículos em suas

ruas? Em 10 anos, Florianópolis

ganhou mais de 120 mil veículos(121.975). Em 2003, a frota dacidade tinha 178.339 unidades, epassou para 300 mil (300.314) emjaneiro de 2013. Um ano depois,em 2014, a frota já tinha saltadopara 313.505, que já viraram315.852 veículos no mês passado,dia 31 de abril.

Nos últimos 10 anos, ocrescimento médio anual da frotafoi de 12 mil veículos/ano. Mas em2013, a frota da Capital ganhoumais de 13 mil veículos, mais de milpor mês. Somando a frota de 2013com os 4 meses de 2014 (janeiro aabril), foram 15.538 veículos a mais.Uma média de 1.109 por mês.

Como Florianópolis é centro deuma região conurbada, para cá

também convergem, todos os dias,milhares de veículos de São José,Palhoça e Biguaçu. E nessas trêscidades a frota já cresce mais que naCapital. Nos três municípiosvizinhos, somando as frotas de 2013com os 4 meses de 2014, houve umaumento de 18.087 veículos , médiade 1.291 por mês. Hoje, nas ruasdas quatro cidades, circula umafrota de mais de 572 mil veículos.

PreFeito Quer R$1 bilhão para destravar a cidade

15Florianópolis, abril e maio de 2014

120 mil veículos,cinco obras

Nos últimos 10 anos,embora a frota de veículostenha ganho mais de 120 milveículos, a únicas obras viáriasestruturais foram a construçãodo elevado da Seta e de umaterceira pista na SC 405(depoisde 2 anos, a rodovia já ficousaturada); duplicação dotrecho da SC 401 de Ratonesao trevo de Canasvieiras);construção dos elevadosItacorubi e do Rita Maria; e aBeira-mar Continental.

Em Florianópolis, as obrasde infraestrutura ou andam apasso de tartaruga ou paramde vez. Duas obras recentesque ninguém sabe quandoterminarão. Na SC 403, aempreiteira Espaço Abertoteve o contrato rescindidoporque os trabalhos nãoandavam; e a duplicação darodovia Diomício Freitas, parao aeroporto, com confluênciapara o Sul da Ilha também estáparalisada. A construtora émesma da SC 403, a EspaçoAberto. Haja falta de sorte.

Para uma cidade com 313mil veículos, ruas saturadas ,que tem vizinhos com umafrota de 260 mil unidades, erecebe pelo menos mais 300mil carros com turistas nosmeses de janeiro e fevereiro,não há para onde escapar.

um ônibus para333 pessoas

Enquanto o total deveículos individuais acelera, ocrescimento do númeroônibus está em marcha à ré.Em 14 meses, de janeiro de2013 a abril de 2014, a frota deônibus de em Florianópolisganhou 45 unidades (foi de1.904 para 1.949), o querepresenta três ônibus a maispor mês.

Para uma cidade com maisde 453 mil habitantes , querecebe mais de 10 mil novosmoradores por ano, quase 1mil por mês, a proporçãoentre o crescimento da frota eo número de novos habitantes,em 14 meses, foi de umônibus para cada 333 pessoas.

moBilidAde urBANA

Os controladores eletrônicosde velocidade que aAutopista Litoral Sul

espalhou pela BR 101, no trechourbano entre Palhoça e Biguaçu,pioraram a mobilidade nestes locais.Em São José foram implantadosvários equipamentos e a velocidadena BR 101 caiu de 80/100Kmhorários para 50Km, e até para20/30Km horários quando osmotoristas chegam próximo aoscontroladores.

Instalados em uma espécie deportal, os equipamentos permitemtrafegar até o limite de 80km, mas amaioria dos motoristas reduzdrasticamente a velocidade comreceio de ser pego pelo radar. Comoa velocidade cai para 30/40km aredução provoca filas onde o trânsitofluía normalmente. Em São José, um

dos redutores foi colocado próximoao MundoCar, no Kobrasol, e outropróximo ao Shopping Itaguaçu,trecho onde o trânsito já era umaverdadeira salada mista, com váriasconfluências. Esses controladores develocidade foram colocados na 101com autorização do Dnit e anuênciada Polícia Rodoviária Federal.

Para os moradores da região, aquem foi prometido e jurado que a

alça de Contorno seria entregue em2012 (a obra nem foi iniciada), ficamdúvidas: a) os radares vieram paramelhorar o trânsito ou para ampliar aarrecadação com multas?; b) oinvestimento nesse novo sistema éuma meia-sola para justificar maisatrasos na obra da alça de contorno?c) com base em qual estudo osradares foram implantandos, já que otrânsito piorou?

rAdAres NA 101Devagar, quase parando

AutoPistA iNstAlA radares na BR 101. E as obras da alça de contorno, quando começam?

BD

16Florianópolis, abril e maio de 2014

Aconteceu o que já virou umarotina: Florianópolis viveunovamente um caos com a

paralisação do transporte coletivo(começou na quinta-feira, 8/5).

Mas, desta vez, usuáriosrevoltados reagiram contra aparalisação de motoristas ecobradores, e o prejuízo que issocausa para milhares de pessoas.Como protesto por ficar semônibus, um grupo de pessoastentou fechar as pontes, mas foiimpedido pela polícia.

A população voltou-se, então,contra os grevistas. Houveenfrentamento entre usuários etrabalhadores do transporte. Aassembléia do sindicato, que erarealizada no Ticen, chegou a serinvadida por cerca de 200 pessoas.Houve ameaças, mas a PolíciaMilitar agiu e impediu o confronto.

Esta foi a grande novidade nas járotineiras greves de ônibus emFlorianópolis, onde apenas a

população sai prejudicada, pois oSintraturb, o sindicato de motoristase cobradores sempre conquistaganhos para a categoria e,historicamente, as conquistas dostrabalhadores do transporte coletivosão repassadas para o preço daspassagens.

Na quinta-feira (8/5), os ônibuscomeçaram a parar às 7h30, semaviso prévio, e partir daí foramvárias horas de confusão. Aparalisação foi articulada peloSindicato dos Trabalhadores doTransporte Urbano (Sintraturb),que tem influência do PCdoB(Partido Comunista do Brasil).

Ricardo Freitas, assessor doSintraturb, e que não é motorista enem cobrador, estava novamentepor trás da greve. Antigo militantedo PT, investiu no sindicalismo e,hoje, como quadro do PCdoB dásuporte ideológico às ações doSindicato dos Trabalhadores doTransporte Urbano. Freitas tem

perfil intransigente e, nasnegociações trabalhistas, sempre usaa greve como instrumento depressão. Mas, desta vez, foi pego desurpresa com a reação dapopulação.

Quando os usuários revoltadosinvadiram a assembléia demotoristas e cobradores, Freitasusou um microfone para tentaracalmar os ânimos. O argumentofoi maniqueísta: grevistas e usuáriosestavam do mesmo lado, a velhahistória do bem (no caso,trabalhadores e população semônibus) e o mal (empresários eprefeitura). Não colou. Deixou osdogmas de lado e usou, então, umapalavra de ordem que sempreempolga: todos podiam entrar nosônibus sem pagar. Foi uma saída,mas o que evitou mesmo oconfronto usuários-trabalhadoresfoi a chegada de mais policiais.

Nas horas de confusão noentorno do Ticen, houve até

atropelamentos. A Av. Paulo Fontesfoi fechada pela PM, mas umautomóvel entrou pela contramão eatropelou duas mulheres, quetiveram pequenos ferimentos. Acena, e com a fuga do motorista,aumentou a revolta dos usuários, jácansados de ficar sem ônibus, faltarao trabalho, perder aula e, váriasvezes, ter que ir embora à pé.

Desta vez, a população reagiucontra a greve. Mas também sobroupalavras de ordem contra o prefeitoCésar Júnior.

de sACo Cheio

PoPulAção revoltada com greve no transporte

17Florianópolis, abril e maio de 2014

de sACo Cheio

O que gerou a greve demotoristas e cobradores foi aimplantação do novo sistema detransporte, pela prefeitura. Omovimento grevista é contra ocontrato de concessão assinado noinício de maio entre o município e ovencedor da licitação do “novosistema”, o Consórcio Fênix. OSintraturb acredita que pode haver700 demissões, já que houve reduçãode tarifa e, para compensar, asempresas dispensariamtrabalhadores.

A prefeitura argumenta que aredução da tarifa é baseado em“otimização administrativa” e nãono desemprego de trabalhadores dosetor. “A redução do preço dapassagem, fato inédito na história deFlorianópolis, será possível com aotimização do sistema, melhoriaoperacional, unificação dos centrosde custo e gestão transparente emrelação às gratuidades”, diz prefeituraem nota.

Para eliminar a desconfiança, o

prefeito Cesar Junior baixou umdecreto que veda qualquer forma dedesligamento de funcionários dotransporte, embora as relações detrabalho nas empresas privadas sejamregidas pela CLT. Os grevistas nãoaceitaram a proposta.

Segundo a prefeitura, não háaumento no preço das passagensdesde janeiro de 2013, e a reduçãodo preço ocorrida agora “podeparecer pouco para alguns emsituação econômica mais favorável,no entanto, para centenas demilhares de trabalhadores e suasfamílias, faz muita diferença”.

Diz ainda a nota que até alicitação, no início de maio, o sistemade transporte de Florianópolis estavaem decadência, com falta deinvestimento, queda de 1 milhão depassageiros/ano, interrupções porcausa de paralisações e baixos índicesde aprovação pelos usuários. “Essequadro precisava ser alterado e estásendo”.

É o que se espera.

Novo sistema gerou a crise

18Florianópolis, abril e maio de 2014

rÓtulA do Bistek: pública ou privada?

Até hoje os moradores daCosteira do Pirajubaécontinuam intrigados com a

rótula construída bem em frente aosupermercado Bistek, na Av. JorgeLacerda. A obra está em uma reta, ea única explicação é de que foi feitapara induzir e facilitar a entrada de

veículos no supermercado. Se a rótula beneficia o Bistek,

prejudica muita gente. Primeiro aempresa de ônibus, pois os coletivostêm que fazer uma curva fechada,com maior desgaste dos pneus. Sópara calcular: são 270 horários, ecom o aumento do desgaste na

rótula a empresa passou a substituiros pneus antes do tempo previsto.Segundo: o gasto extra com os pneusvai para o custo de tarifa,penalizando os usuários.

Terceiro: moradores tambémestão preocupados com risco deacidente, tanto para quem sai do

supermercado como para quemfreqüenta o comércio próximo. NoBar do Edu, um trilho foi colocadojunto à calçada como forma deproteção.

A comunidade quer o fim darótula, e que a Av. Jorge Lacerdavolta a ser como era antes.

A ChAmAdA rÓtulA do BisteK obriga os ônibus a fazerem uma curva fechada. Além de maior desgaste dos pneus,quem está na calçada ou no pequeno comércio e casas próximas corre risco constante

19Florianópolis, abril e maio de 2014

Fábio Mallmann (primeiro à esquerda, na foto do altoda página), um dos diretores da Auto EscolaPrecisão, em São José, reuniu um grande grupo para

comemorar mais um aniversário.Além da mesa farta, música e muita alegria. Como Fábio tem muitos amigos no meio político

estiveram na festa vereadores, suplentes, e o deputadoMaurício Eskudlark, que soltou a voz nas cantorias.

O microfone democrático teve uma sequência decantores, transformando a noite de festa em umaconfraternização especial.

esPeCiAl

eNCoNtro deAmiGos

20

[email protected] ágatha

Florianópolis, abril e maio de 2014

ProvA de Amor

Em uma surpresa pra lá de emocionante, Raphael Viannademonstrou que deseja ter Tainã Goulart ao seu lado pelo resto

de suas vidas. O pedido foi em público no Boteco da Ilha,acompanhado de muitos amigos. Felicidades aos noivos! 

FormANdA

Enfim Pedagoga. Adina Isabelcomemora ao lado de seunamorado, a tão esperadaformatura. Com certeza umanoite de muitas emoções...Haja coração!

duAs GerAções

No mês de maio

temos sobrinho e tio

completando

aniversário. Nosso

parabéns ao Vitor e

ao Roldan. Muitas

felicidades,

amor e paz.

esPeCiAis

Ágatha Roldan ao lado de Fernando Damásio esua esposa Arlete, em uma recepção familiar

comemorando mais um ano de vida.

Bodas dePorcelana E essa coluna é sófelicidade. Ás vésperasde completar 25 anosde casados, Tatiana eJair se mostram cadadia mais apaixonados,enfrentando juntostodos os obstáculos.Ainda existe amorverdadeiro.

BoNeCAs do Bem

Mais uma vez Adriana Piazzaobteve sucesso total com a

Barbie Esperança em prol daAPAE. Cada ano que passa

mais pessoas aderem aoprojeto e confeccionam

Barbie’s maravilhosas.

21Florianópolis, abril e maio de 2014

22Florianópolis, abril e maio de 2014

Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 9909-7905

Ginásio do CsuO ginásio de esportes do CSU (Centro

Social Urbano) no bairro Saco dos Limõesestá em péssimo estado e sem condições deuso. Moradores e usuários daqueleequipamento estão revoltados pois nãoconseguem mais fazer atividades físicas enem jogar uma bolinha. Muita gente acha queestá na hora de haver mudança naadministração, e já tem morador seprontificando.

Comércio a céu aberto   O SPU (Serviço de Patrimônio da União),

que costuma proibir tudo na áreas de aterro,parece que liberou o comércio de automóveis naCosteira do Pirajubaé. Um grande espaço deaterro foi ocupado e o SPU não fala e nem age.É comércio livre, a céu aberto. Seria ali tambémuma forma de invasão, baseado na tática dos“Amarildos”, que está tão em moda na Ilha?

unidos   O bem sucedido empresário João Paulo, o Lua,

com a esposa Clarete e o irmão marcarampresença no aniversário do Helinho (Bar doCandinho), no dia 17/4, no Saco dos Limões. Luaé uma grande figura, que está sempre presente nasatividades do bairro.

velho mdB Vereador Neri Amaral, de São José, e o

deputado Edison Andrino, os dois do PMDB,passaram horas caminhando pelo passado: oassunto era o velho MDB de guerra. Todomundo era feliz e não sabia.

maré Alta Tio Cachopa e a filha Bianka de Liz, do Clube

Maré Alta, na Praia Comprida, em São José, sãoos animadores dos eventos da casa. De pai prafilha, a história continua, sempre sob o olharatento da Tia Chica, a matriarca.

dupla dinâmica Secretario de Desenvolvimento Regional da

Grande Florianópolis, Clonny Capistrano (E) eo vereador Túlio Maciel, estão afinadíssimospara 2017 em São José. É só ver o sorriso.

saco dos limões vaidesaparecer?

Vários moradores procuraram estecolunista para registrar a indignação com apossibilidade de mudança no nome dobairro, de Sacos Limões para NovoCentro. Protestam contra a ideia, que seriados proprietários do empreendimento(prédio) que está sendo construído emfrente ao Colégio Getúlio Vargas.Comunidade promete reagir parapreservar o nome do bairro. É o talnegócio: tem gente que chegou agora e jáquer mandar. Mas no Saco dos Limões osmoradores são conscientes e sabem quepovo que não preserva a sua história épovo sem passado. Aqui não, tia Luiza!

sanduicheria do Kobrasol Empresário Braga Martins, o irreverente

Paulista e o figuraço Boabaide degustando umbom vinho e curtindo momentos dedescontração.

Jornalista Marília Maróstica, da GazetaCatarinense, de São Miguel do Oeste, participouda festa de aniversário de Fábio Mallmann, daAuto Escola Praticar, em São José, junto com ocompanheiro.

23Florianópolis, abril e maio de 2014

vão aterrar o rio? O riozinho que corre dentro da Vila Operária,

no Saco dos Limoes, e passa ao lado do posto degasolina antes de desaguar na Baía Sul, está quasesendo aterrado pelas obras do PAC na região, quese arrastam há mais de 2 anos. Falta pouco paraos entulhos caírem no rio. Será que vão aterrarmesmo? Para esconder o monte de entulhos,colocaram um tapume.

um exemplo A menina Sophia Damásio Ferreira já está

escrevendo a sua história. Ela plantou uma lindaárvore, um ipê amarelo, e sonha que todas ascrianças façam o mesmo, para que a natureza sejapreservada e continue bela nos próximos anos.

Academia É assim que o Vitor, proprietário da

Academia Fitnes trata seus clientes: comcarinho, profissionalismo e muita atenção. Dápra entender porque a academia esta semprelotada.

Cópia fiel Vereador Neri Amaral e seu irmão Heitor

não são gêmeos, mas são cópia fiel um do outro.É como diz o ditado: cara de um...

visita Rose Bartucheski e o vereador Tiago Silva, de

Florianópolis, durante visita à Câmara de SãoJosé. Ela é pré candidata a deputada estadual eele acompanha os passos dela. Vem apoio ai?

lilásAndré Francisco, o colunista Andrezinho, em

pose de galã com sua camisa lilás, recostado napilastra do prédio da Câmara de São José, emfrente à praça Arnold de Souza, lembra aquelamarchinha dos antigos carnavais: “...Será que eleé Bossa Nova, será que ele é Maomé. Corte ocabelo dele...” Mas ele garante que seu refrão é oda Morena Tropicana: (“...Eu sou é homem...”).

ConversasPSB de São José, em reunião de planejamento,

discute a participação das lideranças de bairro naseleições de outubro. Na próxima reunião, com apresença do deputado federal PaulinhoBornhausen, será debatido com os líderescomunitários a proposta do partido de valorizar opapel igualitário entre homem e mulher noprocesso político e social. Na foto, a partir daesquerda, Torquato, Fernando Souza, Zenon, opresidente do PSB de São José WaldemarBornhausen, Irineu e Rogério Braz.

sinucaErico Koenig, campeão do torneio de sinuca

no Bar do Foca’s, entre do segundo e terceirocolocados, sob o olhar vigilante do secretárioRegional Clonny Capistrano.

dupla dinâmicaAlex e Rudnei são dois dos excelentes

profissionais que atendem a clientela do DivinoGastro Club, no Centro Histórico de São José.Atenciosos e educados, estão na linha de frente daCasa, sempre prontos para servir, sugerindopratos e bebidas, pois eles conhecem o metier.Por isso mesmo, os dois garçons fazem parte doacervo do Divino.

ilhA. sem mAGiA

mercado Público, maio,sem dia nem hora