Gp Unid4 Riscos

92
Fundação Edson Queiroz Universidade de Fortaleza Disciplina:Gerência de Projetos Profa: Sandra Freitas F Lima

description

gerência de projetos riscos

Transcript of Gp Unid4 Riscos

Fundação Edson Queiroz

Universidade de Fortaleza

Disciplina:Gerência de Projetos

Profa: Sandra Freitas F Lima

GESTÃO DE PROJETOS

GESTÃO PROJETOS

•A ATIVIDADE GERENCIAL •O AMBIENTE ORGANIZACIONAL •GESTÃO DE MUDANÇAS •PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

•CONCEITOS, ORIGEM •DESAFIOS, FCS •SUCESSOS E FALHAS EM PROJETOS

GESTÃO DE PROJETOS

• O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA GP

• UMA METODOLOGIA DE GP

• FERRAMENTAS DE APOIO À GP

• O MODELO PMBOK (PMI)‏

•Identificação

•Objetivos

•Stakeholders

•Matriz de Responsabilidades

•Recursos

•Comunicação

•Prazos, Custos

INICIAÇÃO (organização)‏

PLANEJAMENTO

•RISCOS

•ESCOPO(EAP)‏

•PRAZOS

•CUSTOS CONTROLE

•Comparação

•Correção

•Replanejamento

EXECUÇÃO

•Realização

•Reuniões

•Decisões

•Coordenação

•Direção

ENCERRAMENTO

Plano do do projeto

Termo de abertura do projeto (TAP)‏

•Registros

•Fechamentos

• Lições Aprendidas

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

PLANEJAMENTO DO PROJETO

• O desenvolvimento de um compromisso realista com custos e prazos exige um Planejamento detalhado

• O maior desafio da gestão de projetos é fazer a coisa certa no tempo certo

•Mas como se pode esperar que criemos estimativas precisas quando produzimos um produto único?

•Como obter o controle dos membros da equipe que não estão realmente subordinados a nós?

•Como gerenciar as expectativas dos envolvidos ?

•Informações precisas e organizadas são a base da nossa habilidade para vencer esses obstáculos

• Há técnicas de planejamento que organizam as informações de forma que nos permitam tomar boas decisões

• O Plano de Projeto é essencial para estruturar o

projeto: Analisa em detalhes o modo como se equilibram

os custos, cronograma e qualidade; Transforma-se na base da avaliação de progresso durante o projeto

• O Plano contém: o Que, Quem, Quando e Quanto

PLANEJAMENTO DO PROJETO

PLANEJAMENTO DO PROJETO

PLANEJAMENTO

•RISCOS

•ESCOPO

•PRAZOS

•CUSTOS

RISCOS EM PROJETOS

• Toda MUDANÇA pressupõe RISCOS

• PROJETOS são implementações de

MUDANÇAS

• RISCOS estão implícitos em

PROJETOS

Origem da palavra Risco :

- risicare (latim) = ousar

- Ousar deriva de Ahzar

- Ahzar (árabe) = probabilidade

RISCOS EM PROJETOS

“ Inovadores que alcançaram êxito não são assumidores de riscos, pois eles procuram definir os riscos que

têm que incorrer e minimizá-los o quanto for possível” (P. Drucker)‏

Fugir aos RISCOS pode resultar em ESTAGNAÇÃO

No contexto das organizações, qualquer decisão referente a Projetos e empreendimentos está sob algum grau de INCERTEZA

Definições (Houaiss):

•RISCO → “perigo,

inconveniente mais ou menos

previsível; probabilidade de

insucesso de determinada

coisa, em função de

acontecimento eventual,

incerto, cuja ocorrência não

depende exclusivamente da

vontade dos interessados”

•INCERTEZA → dúvida,

hesitação, indecisão,

imprecisão, ambigüidade

RISCO x INCERTEZA

RISCO x INCERTEZA

Abordagem Técnica

•RISCO → “estado do

conhecimento no qual cada

alternativa leva a um conjunto de

resultados, sendo a probabilidade

de ocorrência de cada resultado

conhecida do tomador de decisão”

•INCERTEZA → “estado do

conhecimento no qual cada

alternativa leva a um conjunto de

resultados, sendo que a

probabilidade de ocorrência de

cada resultado NÃO é conhecida

do tomador de decisão”

GERENCIAR RISCOS

•Consiste em estruturar

incertezas em partes

identificadas que possam

ser analisadas e

monitoradas, para que se

definam respostas

adequadas às mesmas.

“ Estamos na era da Proatividade, e aquele que consegue se antecipar às

mudanças e aos riscos obtém vantagem competitiva” (Gates,2000)

RISCOS

•Terminologia dos riscos (DeCicco, 85):

• Perigo → fonte de dano (ou prejuízo)

potencial

• Incidente → evento não planejado que

pode levar a um acidente

• Acidente → evento não planejado que

resulta em morte, doença, lesão, perda ou dano

• Dano → gravidade da perda resultante

do risco

• Risco PURO:

apenas efeito negativo

• Riscos Especulativos/negócio:

• Efeito + ou - (De Cicco):

• Administrativos (mercado, financeiro, produção)‏

• Políticos

• Inovação

CLASSIFICAÇÃO dos Riscos(1):

• Riscos Desconhecidos (externos): não podem ser gerenciados de forma pró-ativa. A saída é alocar contingência contra esses riscos.

• Ex: riscos de catástrofes, acidentes metereológicos, econômico-políticos (leis, câmbio, inflação)‏

• Riscos Conhecidos: identificados e analisados. Alternativas possíveis:

• Correr o risco: se as perdas são menores que os custos envolvidos para o controle ou

quando os benefícios superam as perdas (+)

• Evitar o risco: impactos/perdas muito altos

• Minimizar o risco: aplicar plano contingência

CLASSIFICAÇÃO dos Riscos(2):

•RISCOS DO PROJETO– afetam cronograma e recurso

•RISCOS DO PRODUTO – afetam a qualidade

•RISCOS DO NEGÓCIO – afetam a organização

CLASSIFICAÇÃO dos Riscos(3):

•HÁ AINDA: •Riscos residuais – nada é

100% seguro

•Riscos secundários – surgem

ao longo do processo

•Os riscos abrangem diversas áreas: riscos médicos, estruturais, empresariais, financeiros, técnicos, ambientais, etc.

RISCOS

• Há ainda os riscos de GESTÃO DE PROJETOS:

– Custos, Prazo, Escopo, Qualidade

•Triângulo das Restrições

RISCO GLOBAL DE PROJETO

• Quanto mais restritivos são os objetivos

• Maiores os Riscos no Projeto

Escopo Prazo

Custo

Gerenciar Projetos envolve lidar com Incertezas, e pode

desencadear pessimismo (efeito Murphy).

•Fatores para classificação de risco global

– Risco Técnico

– Reputação / Imagem da organização

– Disponibilidade de recursos

– Risco Financeiro

– Restrições dos stakeholders

– Dependências externas

Risco Global em Projetos

Risco Global em Projetos

• Balancear a decisão de:

assumir riscos X evitar consequências e impactos deles decorrentes

• Atribuições do gestor: descobrir os riscos, determinar o nível de tolerância a riscos, desenvolver planos de ação, reservar contingências

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

• Através do gerenciamento de riscos aumenta-se a probabilidade de se cumprir os objetivos do projeto

Gerenciar Riscos constitui o meio através do qual a incerteza é sistematicamente gerenciada

O Risco do projeto é um evento ou condição

incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo

sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo,

custo, escopo ou qualidade (PMBoK 4a ed.)‏

• RISCO

•Condição incerta (probabilidade < 100%)‏

•Positivo ou negativo

•Impacto --> tempo, custo, escopo, qualidade

Risco – combinação da probabilidade de ocorrência

e das consequências de um evento (acidente /incidente)‏

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

•CAUSA (fonte) → RISCO → IMPACTO

• “Por causa de <1 ou + causas ou possibilidades>,

< Risco > pode ocorrer,

o que levaria a

< 1 ou + impactos>”

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

• Exemplo:

“Por causa da possibilidade de estiagem

o empreendimento pode ser cancelado

o que levaria a um prejuízo de U$ 2 mil ”

• Gerenciamento de Riscos - conjunto de processos cujo objetivo é (PMBOK):

•MAXIMIZAR a probabilidade e conseqüência de

um evento positivo

• Minimizar a ocorrência de um evento adverso aos objetivos do projeto

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

• O Gerenciamento de Riscos tem como objetivo identificar e priorizar riscos antes de suas ocorrências, provendo planos de ação (contingências) para os gestores

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

PV - Projeto de reforma -

Prazo inicial: 8 meses

Prazo final: (2008 / 2011)

Declaração do Eng. Chefe da obra: “o projeto foi modificado devido a imprevistos. Quando resolvíamos um problema, nos deparávamos com piores...”

Projeto Transposição Rio SF

Prazo inicial: 3 anos , iniciada 2007 ...

Orçamento atualizado: $4,8 bi → $8,2 bi (2012)

Possíveis motivos: obras iniciadas sem o projeto executivo, dificuldades técnicas de escavação subestimadas, rachaduras das placas de concreto causadas pelas chuvas fortes e drenagem mal feita

• IMPORTÂNCIA CRESCENTE:

• PMI – Risk Management Professional Certification

• NORMA ISO 31000 –

Gestão de Riscos

• NORMA ISO 31010 – Ferramentas para Gestão de Riscos

• Eventos recentes...

+

GERENCIAMENTO DE RISCOS

- Gerenciamento dos Riscos - Ferramentas

Fonte: ISO 31010

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

DESASTRE JAPONÊS - LIÇÕES APRENDIDAS: revisão dos níveis de tolerância

Não é possível construir um PROJETO 100% seguro,

Não existe PROCESSO 100% seguro

A TOLERÂNCIA a riscos faz parte do

processo PREVENTIVO e

deve ser revista sistematicamente!!

O MAIOR RISCO É NÃO SABER QUAIS RISCOS ESTAMOS CORRENDO...

NÍVEIS DE TOLERÂNCIA A RISCOS

RISCOS - Aprendendo com os erros

Negligência ou Fatalidade ?

RISCOS EM PROJETOS

GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS

Gerência de Riscos – conjunto de Processos

cujo objetivo é reduzir a probabilidade de impacto

de eventos negativos para o projeto, bem como

aumentar a probabilidade de eventos positivos (PMI)‏

• Gestão de Riscos começa na INICIAÇÃO: • Há estudos que mostram que 80% dos custos de

um projeto são “amarrados” na fase de Iniciação • O gerenciamento dos riscos analisa os resultados, o

ambiente e os participantes, de uma perspectiva crítica, para identificar pontos fracos do projeto

• O processo de gerenciamento de riscos repete-se por todo o ciclo de vida do projeto...

PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Descrição dos processos de gerenciamento de riscos

(Fonte: SMC Handbook, Space & Missile Systems

Center U.S. Air Force, 2005)

Gerenciamento dos Riscos

Identificação dos Riscos

Analisar o projeto para

identificar as fontes de

risco

Controle

•Implementar a estratégia contra riscos

•Monitorar novos riscos

Avaliação dos Riscos

•Definir Riscos

•Atribuir probabilidade de

riscos

•Desenvolver estratégia

para reduzir o risco

PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Plano de Respostas a Riscos Identificação Riscos

• Identifica todos os riscos capazes de afetar o projeto, documentando-os

• É um processo iterativo

• Com sucessivas renovações

• Novos riscos aparecem (secundários)‏

• Alguns são eliminados, outros persistem (residuais)‏

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

•Possíveis riscos: mudanças no escopo e requisitos,

problemas técnicos, turn-over da equipe, falha equipamento, entregas atrasadas (fornecedor), inter-dependência de cadeia de suprimentos, dificuldade de obter informações/decisões/aprovações do cliente, problemas com estimativas (orçamentos, cronogramas), comunicação inadequada/insuficiente, disponibilidade de m.obra especializada/qualificada ou na quantidade necessária, mão-de-obra compartilhada em vários projetos, contrato não cumprido, não conformidade (normas, leis, regulamentos).

• Entradas do processo: Declaração do escopo,

estimativas de custo e prazo, fatores ambientais, ativos dos processos organizacionais, EAP, etc.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS:

•COLETA DE DADOS

•ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO

•ANÁLISE DO PERFIL DE RISCOS

•ANÁLISE DE INFORMAÇÕES HISTÓRICAS

•TÉCNICAS DE DIAGRAMAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS:

•COLETA DE DADOS

• Entrevistas

• Brainstorming – reúne equipe executora, especialistas,

equipe de riscos, etc

• Técnica Delphi – Participantes preenchem questionário e as respostas são compiladas pelo mediador, que

elabora a lista final dos riscos.

• Check-list

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS:

•COLETA DE DADOS

• Técnica de Grupo Nominal (TGN): um grupo de

peritos faz a seleção e o julgamento dos riscos,

possibilitando se identificar o “consenso” do grupo.

Cada um faz as formulações e ao final tira-se o resultado, após

a votação individual de todos os participantes

• Análise SWOT

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS:

•COLETA DE DADOS

• Técnica de Grupo Nominal (TGN): um grupo de

peritos faz a seleção e o julgamento dos riscos,

possibilitando se identificar o “consenso” do grupo.

Cada um faz as formulações e ao final tira-se o resultado, após

a votação individual de todos os participantes

• Análise SWOT

•ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO:

Plano do Projeto, cronograma, orçamento, Plano Executivo, etc

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS (cont):

•ANÁLISE DO PERFIL DE RISCOS

• Ex de PERFIL DE RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

PERGUNTAS RELACIONADAS A:

•EQUIPE : 1. Quantos componentes?

2. Que percentual é full-time?

3. Qual o nível de experiência?

4. Qual o nível de proximidade?

•CLIENTE: 1. O cliente irá mudar os processos atuais para usar o produto?

2. O cliente pertence a depto ou empresa diferentes?

•TECNOLOGIA:

1. A tecnologia a ser utilizada é nova para a equipe, usuários?

2. Existe alguma tecnologia de ponta no projeto?

FERRAMENTAS E TÉCNICAS (cont):

•ANÁLISE DO PERFIL DE RISCOS

• Específico para cada setor ou área

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

PERFIL DE RISCOS - Ex. Projeto de Desenvolvimento de Produto

• EXIGÊNCIAS TÉCNICAS : As exigências são estáveis?

• PROJETO: Depende de premissas otimistas ou não realistas?

• TESTE: O equipamento para testes estará disponível quando necessário?

• DESENVOLVIMENTO: Há um processo definido, com metodologia,técnicas?

• AMBIENTE DE TRABALHO: Há clima de colaboração na equipe?

• PESSOAL: Há carência de mão-de-obra especializada ou são experientes?

• CLIENTE: O cliente entende o que será necessário para terminar o projeto?

FERRAMENTAS E TÉCNICAS (cont):

•ANÁLISE DE INFORMAÇÕES HISTÓRICAS (ANALOGIA)

• O G.P. pode investigar o que aconteceu em projetos similares no passado:

- registros do desempenho planejado e real;

- registros de problemas que retratam as mudanças inesperadas

e como foram transpostas;

- análises feitas após o encerramento do projeto(lições aprendidas)‏;

- registros da satisfação do cliente;

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

FERRAMENTAS E TÉCNICAS:

•COLETA DE DADOS

•ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO

•ANÁLISE DO PERFIL DE RISCOS

•ANÁLISE DE INFORMAÇÕES HISTÓRICAS

•TÉCNICAS DE DIAGRAMAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• TÉCNICAS DE DIAGRAMAÇÃO

• Diagrama de Causa e Efeito

• Diagrama de

Influência

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• TÉCNICAS DE DIAGRAMAÇÃO

• Mapas mentais

• EAR (estrutura analítica de riscos)

• Fluxograma de processos

SAÍDAS:

• LISTA DOS RISCOS IDENTIFICADOS (reg. riscos, EAR)

• CAUSA-RAIZ DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• EX. DE RISCOS

• Falhas nas especificações técnicas do componente XYZ, implicando em retrabalho

• Atraso no processo de aprovação/aceite por parte do cliente, implicando no atraso do projeto

• Um fabricante de dispositivos eletrônicos poderá disponibilizar equipamento baseado em uma nova tecnologia e que poderá ser utilizada no projeto, implicando na redução do prazo

ÁRVORE DE RISCOS (EAR / RBS)‏

ÁRVORE DE RISCOS (EAR / RBS)‏

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• O gerente deve encorajar o

pensamento crítico na busca dos

potenciais riscos

• O resultado, número de riscos

identificados, pode ser

desencorajador

• É importante completar o processo

para que os membros readquiram

confiança (Gray e Larson,2009)‏

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

Registro de Riscos – Mário Tretim - http://blog.mundopm.com.br/2012/06/20/analise-qualitativa-de-riscos/

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• Registro de riscos no MS-Project

• Riscos referentes a Escopo, Cronograma ou Recursos

podem ser identificados na própria ferramenta

Registro de Riscos – Mário Tretim - http://blog.mundopm.com.br/2012/06/20/analise-qualitativa-de-riscos/

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• Registro de riscos no MS-Project

Registro de Riscos – Mário Tretim - http://blog.mundopm.com.br/2012/06/20/analise-qualitativa-de-riscos/

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

• Categorizando riscos no MS-Project

Gerenciamento dos Riscos

Identificação dos Riscos

Analisar o projeto para

identificar as fontes de

risco

Controle

•Implementar a estratégia contra riscos

•Monitorar novos riscos

Avaliação dos Riscos

•Definir Riscos •Atribuir Probabilidade e Impacto de riscos •Desenvolver estratégia para tratar o risco

PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Plano de Respostas a Riscos Identificação Riscos

UM RISCO POSSUI 3 COMPONENTES:

• O EVENTO – a ocorrência do risco ‏

• O IMPACTO decorrente do evento/risco (consequência)‏

• A PROBABILIDADE de ocorrência do evento/risco

• Há também o conceito de Gatilho: data ou evento que nos “põe em

alerta” sobre o risco

COMPONENTES DE UM RISCO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DEFINIR O RISCO

EXEMPLO:

EVENTO (CONDIÇÃO): A empresa exige que os diagramas

sejam desenvolvidos através de um software que nossos

projetistas nunca utilizaram.

IMPACTO (CONSEQUÊNCIA): A geração dos diagramas e o

trabalho de gerenciamento da documentação irá demorar

mais tempo. Limitações no uso do software implicarão em

retrabalho.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA- ANÁLISE DE CENÁRIO-

ATRIBUIR PROBABILIDADE E MENSURAR O IMPACTO DO RISCO

• Mensura o impacto (danos ou ganhos) que um evento de risco representa no projeto

• Avalia a probabilidade de os eventos (condições) de

riscos identificados ocorrerem

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - ATRIBUIR A PROBABILIDADE

• Feito a partir de opinião especializada • Baseado ainda em experiências anteriores, em

projetos ou situações semelhantes • Exemplos:

• OBS:

- Quais as chances de se atrasar o projeto por causa da empresa terceirizada

não entregar o serviço no prazo?

- Qual a probabilidade de ocorrer uma pane no equipamento de testes provocando

uma interrupção no processo de testes do protótipo ?

Atribuir a probabilidade ao risco ajuda a avaliar as conseqüências

Os dados históricos , de experiências passadas, ajudam a identificar e prever

possíveis problemas. Mas a definição de uma probabilidade é uma tarefa que

exige arte, ciência e feeling (experiência)

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

CONTINUANDO O EXEMPLO…‏:

EVENTO: A empresa exige que os diagramas sejam desenvolvidos

através de um software que nossos programadores nunca utilizaram.

IMPACTO: A geração dos diagramas e o trabalho de gerenciamento

da documentação irá demorar mais tempo. Limitações no uso do software

implicarão em retrabalho.

PROBABILIDADE: Estima-se que o retrabalho deverá aumentar em 25% o trabalho

relativo ao serviço de documentação.

Custo provável da mão-de-obra: 1,25 x 200 h = 250 h *

Cronograma provável: 1,25 x 4 meses = 5 meses *

* O custo normal da documentação é de 200 horas de trabalho e a duração média é de 4 meses.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - ATRIBUIR A PROBABILIDADE

• Analisar a PROBABILIDADE e o IMPACTO de cada um dos riscos identificados

• Calcular o VME ou VE Valor Esperado de cada risco, definindo o grau de exposição do Risco

• Permite estabelecer uma PRIORIZAÇÃO dos riscos em função do seu potencial de influenciar os resultados do Projeto

ANÁLISE QUALITATIVA DO RISCO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Calcular o IR (índice de risco) ou VE (valor esperado)

• É função de: PROBABILIDADE e IMPACTO

• IR (INDICE DO RISCO) OU VALOR ESPERADO ou VME:

(VE) = PROBABILIDADE x IMPACTO

ANÁLISE QUALITATIVA

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

• Exemplo: Existe uma probabilidade, estimada em 90%, da empresa ser multada por não conformidade à Legislação ambiental. O valor médio da multa é de 15.000,00. Calcule a verba de contingência a ser alocada neste projeto.

– IR = 0,9 X 15.000,00 = 13.500,00

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Exercício: calcular o Valor esperado (VE) ou VME do PROJETO para definir a Reserva de Contingência

IMPACTO inexistente ESCALA DE IMPACTO IMPACTO devastador

Total certeza que ESCALA DE PROBABILIDADE Total certeza que

NÃO irá ocorrer IRÁ ocorrer

Obs: as Escalas são arbitradas!!

ANÁLISE QUALITATIVA

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA – ESCALAS P x I >> MATRIZ P X I

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Ex> ESCALA Probabilidade (P)

Obs: as Escalas são arbitradas!!

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Ex> ESCALA Impacto (I)

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Obs: as Escalas são arbitradas!!

ESCALA DE IMPACTO ESCALA DE

PROBABILIDADE

IMPACTO inexistente ESCALA DE IMPACTO IMPACTO devastador

Total certeza que NÃO ESCALA DE PROBABILIDADE Total certeza que

irá ocorrer IRÁ ocorrer

ANALISE QUALITATIVA – EX. ESCALA DE IMPACTO

Fonte: PMBOK

ANALISE QUALITATIVA

MATRIZ P X I - Classificação de Probabilidade e Impacto

ESCALA DE IMPACTO ESCALA DE

PROBABILIDADE

P

RO

B

A

B

IL

I

D

AD

E

IMPACTO

ANALISE QUALITATIVA

SEVERIDADE DO RISCO– PROBABILIDADE X IMPACTO (P X I)‏

ANALISE QUALITATIVA

EXEMPLO1: CONSTRUINDO A MATRIZ PXI

ANALISE QUALITATIVA

EXEMPLO2: CONSTRUINDO A MATRIZ PXI

ANALISE QUALITATIVA

EXEMPLO: CONSTRUINDO A MATRIZ PXI

EX: PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS

ANALISE QUALITATIVA

Gerenciamento dos Riscos

Identificação dos Riscos

Analisar o projeto para

identificar as fontes de

risco

Controle

•Implementar a estratégia contra riscos

•Monitorar novos riscos

Avaliação dos Riscos

•Definir Riscos •Atribuir Probabilidade e Impacto de riscos

•Desenvolver estratégia para tratar o risco

PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Plano de Respostas a Riscos Identificação Riscos

ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA RISCOS POSITIVOS(OPORTUNIDADES):

•ACEITAR

•COMPATILHAR : parcerias, consórcios

•EXPLORAR: garantir que a oportunidade aconteça.

•Ex: designar recursos mais capacitados, otimizar o processo

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

ESTRATÉGIAS PARA RISCOS NEGATIVOS/AMEAÇAS:

•ACEITAR O RISCO (retenção)

• EVITAR O RISCO/PREVENIR

• TRANSFERIR O RISCO

• MITIGAR O RISCO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

ACEITAR O RISCO -

– Entender o risco, suas conseqüências, probabilidade, mas não tomar

ações para evitar ou reduzir o risco, aceitar suas consequências.

– Útil quando: as conseqüências ou probabilidade forem mínimas ou custos de

enfrentamento forem muito altos.

– Aceitação Passiva: não fazer nada

– Aceitação Ativa: criar planos de contingência e/ou reserva gerencial para absorver

os impactos

EVITAR/PREVINIR O RISCO

– Evitar ou eliminar a causa do evento do risco. Usado quando o risco é

inaceitável (P ou I muito altos)

– Decide-se não fazer parte do projeto, ou mudar o plano do projeto de

modo a eliminar o risco

– Implica, normalmente, em alteração no escopo ou em outro objetivo do

projeto

– Exemplos: usar estratégia alternativa, proteger, reduzir o escopo ou

desistir

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

TRANSFERIR O RISCO – – O risco é transferido para terceiros, mediante pagamento de prêmio: seguro,

garantia, outsourcing, bônus de desemoenho

– O risco não é eliminado, apenas a responsabilidade é transferida: custos adicionais

– Permanece o risco da transferência e paga-se (prêmio/bônus pela isenção da

responsabiliade.

– Pode-se ainda optar por contratar uma terceira parte (um especialista) para tratar o

problema. Ex:contrato preço fixo, subcontratação

MITIGAR O RISCO - – Tenta reduzir o VME, minimizando o impacto e/ou a probabilidade do risco

– O objetivo é diminuir a probalibilidade de ocorrência e/ou impacto, de modo que seja

possível absorver o próprio risco e suas consequências

– Ex de ações mitigadoras: treinamento intensivo, desenvolver protótipo, usar

tecnologia já consagrada, sistema redundante (estepe), uso de equipamento

especial, contramedidas…

Tenta-se minimizar o impacto ou a probabilidade. Se o risco persistir, aplica-se um

Plano de Contingências - são caminhos alternativos de ação preparados antes do

evento do risco ocorrer.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

PLANOS DE CONTINGÊNCIA: – Se aplica a riscos identificados – Visa absorver os impactos dos risco concretizados – Devem indicar fontes orçamentárias e de recursos necessários

para sua implementação – Podem ser detalhados em plano separado

RESERVA GERENCIAL: – Visa absorver impactos de riscos concretizados

– Para riscos conhecidos: reservas baseadas em estimativas

– Para riscos desconhecidos: baseados em práticas de mercado e na margem de

manobra do gerente frente ao cliente e patrocinador

– O G.P. Gerencia essas reservas conforme os riscos se concretizam

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

EX: Projeto USINA EÓLICA: uma das etapas consiste em fazer o Transporte das turbinas para o local da obra, em Serra Talhada…

RISCO IMINENTE

QUAL ESTRATÉGIA ADOTAR?

ACEITAR

EVITAR

TRANSFERIR

MITIGAR

Projeto: COPA 2014

AÇÕES PARA MITIGAR ?

ACOMPANHAMENTO CONSTANTE E CONTROLE RÍGIDO DOS PRAZOS DAS OBRAS

AMPLIAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTES

TREINAMENTO INTENSIVO E

ADEQUADO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

PRINCIPAIS RISCOS

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA

TRANSPORTE PÚBLICO

SEGURANÇA

Projeto: COPA 2014

AÇÕES DE CONTINGÊNCIA

CONTRATAR EMPREITEIRAS DE “BACK-UP” PARA ASSUMIR , EM CASO DE ATRASO

SISTEMA DE RODÍZIO PARA

CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS

UTILIZAR AS FORÇAS ARMADAS COMO REFORÇO

PRINCIPAIS RISCOS

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA

TRANSPORTE PÚBLICO

SEGURANÇA

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA (exemplo)‏ EVENTO: A empresa exige que os diagramas sejam desenvolvidos através de um software que nossos programadores nunca utilizaram. IMPACTO: A geração dos diagramas e o trabalho de gerenciamento da documentação irá demorar mais tempo. Limitações no uso do software implicarão em retrabalho. PROBABILIDADE: O retrabalho deverá aumentar em 25% o trabalho relativo ao serviço de documentação. Custo provável da mão-de-obra: 1,25 x 200 = 250 Cronograma provável: 1,25 x 4 meses = 5 meses ESTRATÉGIA:

-Enviar os técnicos para curso de 2 dias do novo Software. O custo do treinamento é de R$

5.000,00.

- Transformar 1 técnico em especialista no software. Ele gastará 1 dia/semana para se exercitar

no novo software e irá criar padrões e modelos.

- O especialista irá ainda gastar 5 dias de trabalho para criar estratégias de gerenciamento da

documentação, evitando o retrabalho.

OBS: Consequência: aumenta o custo em 21 dias de trabalho (1 dia p semana em 4 meses,

mais 5 dias) mais o custo do treinamento

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ETAPA - DESENVOLVER A ESTRATÉGIA PARA TRATAR O RISCO

DESENVOLVIMENTO DE RESPOSTAS

Deve-se fazer o PLANEJAMENTO DE RESPOSTA AOS RISCOS, que inclui: - Registro dos Riscos - Ações de Mitigação e Contingência - Responsáveis pelo Risco (riskowners)‏ - Riscos residuais (permanecem após a resposta ao risco)‏ - Riscos secundários - Reservas de orçamento e cronograma

PLANO DE RESPOSTAS AOS RISCOS

PLANO DE RESPOSTAS AOS RISCOS

ESTRATÉGIAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - Exemplos

REGISTRO DOS RISCOS

Controle e Monitoração

Implementar a estratégia contra riscos Monitorar novos riscos

• Anote todos os riscos conhecidos e registre seu andamento com

freqüência, até que eles tenham passado

• Certifique-se de ter uma pessoa responsável por cada risco

• Atualize o andamento do risco, registre observações,

controle a probabilidade

Alguns RISCOS serão eliminados

NOVOS riscos surgirão (secundários,residuais))‏

Etapa III

Controle e Monitoração 1 2 3

Gerenciamento dos Riscos

PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS