GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ · governo do estado do paranÁ secretaria de estado da educaÇÃo...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Secretaria de Estado da Educação – SEEDSuperintendência da Educação – SUED
Políticas e Programas Educacionais – DIPOL Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PROFISSIONALISMO DOS PROFESSORES:RELAÇÕES COM A MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO NA ESCOLA
PÚBLICA
ALMEIDA, Carla Cristiane Röcker de .¹ MORO, Catarina .²
¹ ALMEIDA, Carla Cristiane Röcker de . Professora do Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães, em Curitiba PR, participante do PDE/2008 junto a SEED-PR, [email protected] ² MORO, Catarina . Professora orientadora do projeto PDE pela UFPR, em parceria com a SEED-PR, [email protected]
Curitiba2009
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Secretaria de Estado da Educação – SEEDSuperintendência da Educação – SUED
Políticas e Programas Educacionais – DIPOL Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
CARLA CRISTIANE RÖCKER DE ALMEIDA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E PROFISSIONALISMO DOS PROFESSORES:RELAÇÕES COM A MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO NA ESCOLA
PÚBLICA
Caderno Temático apresentado como requisito junto ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria Estadual de Educação – SEED em parceria com a Universidade Federal do Paraná, Departamento de Educação, do Setor de Ciências Humanas
CURITIBA2009
É melhor tentar e falhar,Que preocupar-se a ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão,Que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,Que em dias tristes em casa se esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco, Que em conformidade viver .
Matin Luther King
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................... 05
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 06
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................... 08
PROGRAMA DE ASSESSORAMENTO AO TRABALHO DOCENTE.
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................... 16
2. CICLO 5 DE APRENDIZAGEM....................................................................... 17 2.1. FASES DO CICLO 5 E DE APRENDIZAGEM:
2.1.1. ENVOLVIMENTO(ENGAGE).............................................................17
2.1.2. EXPLORAÇÃO (EXPLORE)............................................................... 172.1.3. EXPLICAÇÃO(EXPLAIN)................................................................... 182.1.4. ELABORAÇÃO OU APROFUNDAMENTO
(ELABORATE).......................................................................................18
2.1.5. AVALIAÇÃO SOMATIVA (EVALUATE)......................................... 183. INVESTIGAÇÃO APRECIATIVA.................................................................... 204. ATIVIDADES PROPOSTAS – OFICINAS
4.1. INTRODUÇÃO...........................................................................................22
4.2. SUGESTÕES DE ATIVIDADES................................................................ 234.2.1. TEMA 1: ENVOLVIMENTO................................................................. 234.2.2. TEMA 2 :EXPLORAÇÃO...................................................................... 254.2.3. TEMA 3 :EXPLICAÇÃO........................................................................ 264.2.4. TEMA 4 : ELABORAÇÃO OU APROFUNDAMENTO.................... 274.2.5. TEMA 5 : AVALIAÇÃO......................................................................... 28
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 29
ANEXOS.................................................................................................................... 32
APRESENTAÇÃO
Este Caderno Temático, foi elaborado como parte das atividades
desenvolvidas no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), ligado à
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, no ano de 2008.
Ele diz respeito ao Projeto de Intervenção Pedagógica , Práticas
Pedagógicas e Pró-Atividade nos Professores: Relações com a Melhoria da
Qualidade de Ensino na Escola Pública (ALMEIDA, 2008), que num primeiro
momento visa analisar a prática pedagógica dos professores do Colégio Estadual
Senador Manoel Alencar Guimarães para em seguida aplicar um Programa de
Assessoramento ao Trabalho Docente , contribuindo para melhorias nesta
prática. Este Programa deverá ser implantado na escola, no ano letivo de 2009.
O presente documento pretende mobilizar os professores, a refletir
sobre seu verdadeiro papel no processo educativo, de forma articulada e
compromissada com a qualidade do ensino na escola pública.
As atividades deste Caderno Temático, estão voltadas para o profissional
da educação, mas a intenção é que a partir da aplicação das mesmas, seus efeitos
cheguem aos , através da melhoria do trabalho docente.
INTRODUÇÃO
O Programa de Assessoramento ao Trabalho Docente é destinado aos
professores do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Senador Manoel
Alencar Guimarães.
Seu principal objetivo é promover um espaço de convivência, que permita
desenvolver atividades, propiciar reflexões, construir e reconstruir conceitos,trocar
experiências, no sentido de estimular, valorizar e permitir ao profissional envolvido, a
ressignificação e revalidação da sua prática profissional. Pretende-se ainda,
oportunizar aos professores, a socialização de várias questões ligadas à sua prática
docente , assim como fornecer subsídios significativos ao seu trabalho.
Parte-se do princípio que, mais que tudo, esta prática e mais atentamente, o
profissional que a pratica, necessitam de um olhar significativo para dentro de si e da
sua profissão, que resgate sua auto-estima, fomente a sua pró-atividade e propicie uma
reflexão séria sobre o SER PROFESSOR e a relevância deste significado na sua vida,
na do aluno e na sociedade , promovendo assim, efetivas melhorias na qualidade da arte
de educar.
Pensa-se que a compreensão e reflexão sobre estes aspectos, em muito tem a
contribuir para o trabalho do professor, que anda um tanto desesperançoso com a sua
profissão e importância que a sua missão de mestre tem para com a sociedade
(CALDAS, 2007; BUENO E LAPO, 2003).
Hoje muitos educadores, perplexos diante das rápidas mudanças na sociedade,
na tecnologia e na economia e a desvalorização social da sua profissão , perguntam-se
sobre o futuro de sua profissão. Alguns com medo de perdê-la, sem saber direito que
rumo tomar, permanecem na mesma, porém sem nenhum entusiasmo pelo seu trabalho;
outros, engrandecem o contingente dos desistentes, não percebendo sentido no trabalho
que fazem e descomprometendo-se com a organização em que atuam, os destinatários e
a função do seu trabalho.
Para pensar sobre a atuação do professor, diante das exigências do mundo
contemporâneo e a realidade em que este profissional desenvolve seu trabalho, ou seja,
as condições às quais ele esta submetido para exercer a sua profissão, impõe-se uma
reflexão sobre o verdadeiro significado de ser professor. De que forma este profissional
se enxerga na sua profissão? Como ele se coloca diante dela e da sociedade? Até que
ponto ele é capaz de valorizar o SER PROFESSOR?
Pensa-se que, compreendidas estas questões, é possível que este profissional
encontre ou reencontre, um norte a ser seguido, no sentido de escolher: Se engorda os
filões dos desistentes e abandona o trabalho docente , ou se, sustenta, resiste , mantêm-
se e exerce a sua profissão de maneira íntegra com seus sonhos e ideais?
Trata-se portanto da afirmação de uma escolha, dentro do arco de possibilidades
que a realidade concreta apresenta, que não é ilimitada nem contudo absoluta. Pois, "a
vida cotidiana está carregada de alternativas" (HELLER, 2004, p.24).
Este trabalho busca contribuir para a melhoria da prática profissional daqueles
que escolheram Ser e Permanecer Professores! Seja buscando a competência técnica,
ou lutando por melhores condições de trabalho, que garantam o exercício desta
competência e ainda, procurando desempenhar tal função, de maneira competente e
compromissada com os deveres e responsabilidades que constituem a especificidade
desta profissão.
Para tanto, as bases de discussões deste Caderno Temático apoia-se em autores
que enxergam o professor e sua prática pedagógica como um dos elementos mais
importantes na escola (AQUINO, 1996; FREIRE, 1996; LIBÂNEO, 2004;
MACHADO, 2007; NÓVOA, 2002; PARO, 2001, 2006; ROLDÃO, 2007;
VASCONCELOS, 2007; SAVIANI,1997) .
O Programa de Assessoramento ao Trabalho Docente propõe a aplicação de
oficinas, utilizando-se do modelo instrucional denominado Ciclo 5 E de Aprendizagem,
desenvolvido por Bybee et alii (1989) , discutido e adaptado por diversos autores, com
destaque para Llewellyn (2002) . Além disto, as atividades de cada etapa do Ciclo 5E
de Aprendizagem são norteadas pelos princípios de outra metodologia, a Investigação
Apreciativa (COOPERRIDER, 1999).
As atividades e questionamentos elaborados nas oficinas utilizam-se dos
pressupostos destas duas metodologias, o Ciclo 5E de Aprendizagem e a Investigação
Apreciativa, pois acredita- -se serem instrumentos que valorizam as experiências
significativas na vida de uma pessoa além de propiciarem uma avaliação constante das
ações desenvolvidas. Repensando a sua prática, o professor poderá revalidar a qualidade
do seu trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“Me movo como educador porque,
primeiro, me movo como gente”. (FREIRE, 1996,p.94)
No atual momento histórico, a reflexão sobre que tipo de homem estaria afinado
com as exigências do mundo contemporâneo, apresenta questões cruciais para a
educação, para o papel da escola e dos educadores. No centro da discussão continua a
grande pergunta: Qual é a função e importância da escola e dos educadores na
formação de indivíduos capazes e críticos, sujeitos da sua própria história e
colaboradores de uma sociedade mais justa e humana? Neste sentido, percebe-se que o
sistema educacional brasileiro, passa por um processo de profundas reflexões sobre os
referenciais que mais se ajustem nesta proposta.
Levando-se em consideração o papel dos professores, acredita-se que para
pensar sobre a sua atuação e a realidade em que este profissional desenvolve o seu
trabalho, impõe-se uma reflexão sobre o movimento pela qualidade da educação, que
sem dúvida nenhuma, passa pelas suas mãos , mas não se esgota nela. Na prática, há
tempos, a atual política educacional brasileira , impõe ao professor, direta ou
indiretamente, a culpabilização pelos maus resultados na educação. Seja no que tange
ao fracasso escolar dos alunos, à má qualidade do ensino ofertado, e até pela sua má
formação acadêmica. Na verdade , é uma aposta no protagonismo do professor,
creditando apenas à ele a tarefa de , a partir da melhoria da sua prática profissional,
solucionar os problemas da educação. Este pensamento traz consigo muitos elementos
conflitantes, conferindo ao professor “finalidades que de longe ultrapassam as suas
possibilidades” (KUENZER, 1999, p.21).
Neste contexto, o exercício do Magistério também sofreu sérias transformações
nos últimos 40 anos de história que o levaram a uma situação de desvalorização em
termos sociais, culturais e pessoais
Além de tais fatores, o professor também acabou assumindo sua própria
desvalorização social, haja visto que em várias situações a depreciação pessoal e
profissional apresenta-se estampada nos discursos de muitos educadores com frases do
tipo “Não me seqüestre,sou professor”; “Meu filho pode ser qualquer coisa, menos
professor”; “Hei de vencer mesmo sendo professor”, etc. (VASCONCELLOS, 2007
p.19).
Paralelamente, o professor é “bombardeado” pelas ditas inovações pedagógicas
que com freqüência permeiam o trabalho educativo. É preciso desmistificar estes pré-
conceitos, instituídos na sociedade ao longo da história, e reproduzidos pelas políticas
educacionais vigentes, que não se fazem claras na aplicação de suas ideologias e
concepções , e ao invés de nortear efetivamente o trabalho educativo, acaba por
contribuir e produzir efeitos cada vez mais danosos a ele, especialmente ao trabalho
docente. Surgem novos teóricos, novos conceitos, que acabam se transformando em
“novas soluções para as velhas chagas educacionais”. (CORRÊA, 2005).
Por outro lado, professores são a todo momento seduzidos e interpelados por
discursos que dizem como devem ser e agir, como tornar mais verdadeiro e “perfeito”
seu ofício.
Não faltam planos de ações governamentais visando o enfrentamento dos
problemas. O mais recente deles, é o Programa de Desenvolvimento da Educação
(PDE), com ações que se prolongam de 2007 até 2022.Os novos planos e programas são
recebidos, em geral, com euforia. Como fogos de artifício, no entanto, eles produzem
efeitos visuais interessantes, enchem as páginas dos jornais e revistas de manchetes
esperançosas , mas seus efeitos têm sido muito modestos, e suas promessas costumam
ser, paulatinamente, esquecidas!
É preciso valorizar a iniciativa do Estado em preocupar-se com a questão da
qualidade da Educação no Brasil, o que não se pode fazer é repetir o erro de deixar este
compromisso apenas nas suas mãos ou então na formulação de leis, mas sim controlar
efetivamente a sua funcionalidade.
...a menos que governos, administradores e docentes conjuntamente possam tratar eresolver os deságios da reestruturação do trabalho docente , com abertura,
compromisso e flexibilidade, é provável que o profissionalismo complexo, aqueleque vem com o aumento da complexibilidade do trabalho, simplesmente tornar-se-ápara o trabalho docente, um sinônimo de exploração e Bournot.(HARGREAVES e
GOODSON, 1996, apud GARCIA, 2005, p 45-46).
No entanto, na prática, os governos tem sido incapazes de garantir a valorização
salarial dos professores, levando a uma degradação social e econômica da profissão e a
um rebaixamento evidente da qualificação profissional dos professores em todo o país..
Desta forma, instalam-se os modismos educacionais que muitas vezes levam o
professor a abrir mão das práticas que domina para adotar outras porque estão “na
moda”, sem fazer uma reflexão a respeito das inovações que estão sendo impostas. Em
conseqüência, as idéias e concepções que lhe davam embasamento passam a ser vistas
como obsoletas, perdendo seu valor.
Na verdade, outro indício da má qualidade da educação brasileira encontra-se
muitas vezes, nas más condições de trabalho dos professores da Educação Básica. É
muito difícil imaginar como um profissional desprestigiado e desconsiderado em suas
funções mais comezinhas possa levar a bom termo as tarefas fundamentais que lhe cabe
realizar.
De modo análogo ao dos profissionais da saúde e da justiça, os professores nãopoderiam estar submetidos apenas à lógica e às exigências do mercado, nãodeveriam ser remunerados como se produzissem automóveis ou alfinetes. A
educação, a saúde e a justiça são condições de possibilidade de construção de umacidadania plena; o respeito e a valorização dos profissionais de tais áreas situam-se
na ante-sala da constituição de uma real democracia em sentido moderno.( MACHADO, 2007, p.289)
Então, além do professor manter-se comprometido, é preciso mobilizar a
sociedade, desenvolvendo nesta, a cultura da valorização efetiva dos profissionais da
educação. Sem dúvida, uma melhoria nas condições de trabalho deve incluir melhores
níveis de remuneração, mas também não pode esgotar-se neles.
Não se trata de negar os avanços necessários para o enriquecimento de sua
prática e de melhores condições de trabalho, mas sim de realizar uma análise daquilo
que é relevante , sem que este “novo” venha a desmerecer o “velho”. Trata-se então de
re-significar e re-elaborar a antiga concepção pedagógica para confrontá-la com a nova
estabelecendo um olhar crítico para a adoção de novos rumos teóricos que possibilitem
o crescimento da práxis pedagógica.
Percebendo esta necessidade, procura-se oportunizar aos professores a
possibilidade de refletir e analisar a sua prática , pois acredita-se que ela e o
profissional que a pratica, sejam uns dos elementos mais importantes na escola, e que,
em meio a tantos desafios, apesar de tudo, apontam um caminho para o futuro.
Entende-se também, que as identidades docentes não se reduzem simplesmente
ao que os discursos oficiais muitas vezes dizem delas. Os professores são mais que
meros formadores de cidadãos. Negociam suas identidades em meio a um conjunto de
variáveis como a história familiar e pessoal, as condições de trabalho e de
responsabilidades, a falta de reconhecimento de seu trabalho; inseridos numa sociedade
que muito discursa , mas pouco faz de concreto, no sentido de valorizar o papel do
professor.
Neste contexto, pode-se concluir que ações conjuntas dos governos, instituições
e profissionais da educação se faz necessário para mobilizar e inserir toda a sociedade
na luta pela qualidade da educação, valorizando o papel da escola e dos seus
profissionais, mas principalmente, sentindo-se comprometido com a causa.
Na tentativa de transformar esta realidade, é importante observar o professor , a
sua identidade profissional , a sua profissionalização e o seu profissionalismo à luz das
afirmações feitas por Libâneo:
O professor é um profissional cuja atividade principal é o ensino. Sua formação inicial visa propiciar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes requeridas para levar adiante o
processo de ensino e aprendizagem nas escolas. Esse conjunto de requisitos profissionais quetornam alguém um professor, uma professora, é denominado profissionalidade.
A conquista da profissionalidade supõe a profissionalização e o profissionalismo.A profissionalização refere-se às condições ideais que venham a garantir o exercício
profissional de qualidade. Essas condições são: formação inicial e formação continuada nasquais o professor aprende e desenvolve as competências, habilidades e atitudes profissionais;remuneração compatível com a natureza e as exigências da profissão; condições de trabalho
(recursos físicos e materiais, ambiente e clima de trabalho, práticas de organização e gestão).O profissionalismo refere-se ao desempenho competente e compromissado dos deveres e
responsabilidades que constituem a especificidade de ser professor e ao comportamento ético e político expresso nas atitudes relacionadas a prática profissional. Na prática, isso significa ter o
domínio da matéria e dos métodos de ensino, a dedicação ao trabalho, a participação naconstrução coletiva do projeto pedagógico-curricular, o respeito à cultura de origem dos alunos,a
assiduidade, o rigor no preparo e na condução das aulas, o compromisso com um projeto político democrático.
(LIBÂNEO, 2004, p.74)
É importante perceber que estas noções se complementam. Se em algum
momento da sua vida, o professor perceber que sua profissionalização deixou a desejar,
ele pode procurar formas alternativas de melhorar sua qualificação. O que não pode
deixar de existir, é o comprometimento com a natureza da profissão de professor, é a
responsabilidade que a tarefa educativa traz consigo e que não pode ficar distante do
profissional que a exerce.
Por outro lado, este profissional precisa voltar a sonhar, distanciar-se um pouco
da realidade, e encontrar tempo para cuidar das coisas importantes da vida, uma delas, o
seu bem estar e o bem estar da sua profissão. Não deixar-se esvair com as miudezas do
cotidiano, ter mais esperança na infância, na juventude, na humanidade, sem ter a
imagem plácida do certo e do errado, apenas recuperar a certeza de que vale à pena
colaborar com a construção de um mundo mais democrático e melhor para todos.
Fazer uso da sua competência técnica, mas principalmente da ética e do
comprometimento para com a sua profissão e com a formação humana do seu aluno. Ser
testemunho de vida para os alunos, fazer-se merecer ser ouvido, enfim SER
PROFESSOR! É por isso que “transformar a experiência educativa em puro
treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício
educativo: o seu caráter formador”. (FREIRE, 1996, P.33).
A preocupação com o papel da educação na formação humana dos indivíduos e a
importância do comprometimento de seus profissionais, estão bem claras nesta outra
afirmação de Freire:
Disso resulta que a consideração acerca da educação como um fenômeno humano nos envia a uma análise, ainda que sumária, do homem. O que é o
homem, qual a sua posição no mundo - são perguntas que temos de fazer no momento mesmo em que nos preocupamos com educação. Se essa
preocupação, em si, implica nas referidas indagações (preocupações também, no fundo), a resposta que a ela dermos encaminhará a educação
para uma finalidade humanista ou não.Não pode existir uma teoria pedagógica, que implica em fins e meios da ação educativa, que esteja isenta de um conceito de homem e de mundo.
Não há, nesse sentido, uma educação neutra. Se para uns, o homem é um ser da adaptação ao mundo (tomando-se o mundo não apenas em sentido
natural, mas estrutural, histórico-cultural), sua ação educativa, seus métodos, seus objetivos, adequar-se-ão a essa concepção. Se, para
outros, o homem é um ser detransformação do mundo, seu quê fazer educativo segue um outro
caminho. Se o encaramos como uma “coisa”, nossa ação educativa se processa em termos mecanicistas, do que resulta uma cada vez maior
domesticação do homem. Se o encaramos como pessoa, nosso quê fazer será cada vez mais libertador. Por tudo isso, nestas exposições, para que
resulte clara a posição educativa que defendemos, abordamos - ainda que rapidamente esse ponto básico: homem
como um ser no mundo com o mundo. (FREIRE, 1967)
Ao mesmo tempo, enxergar seu ofício apenas como um ato social e político e
esquecer-se do compromisso com a sua função principal, que é ensinar, é outra questão
que torna difuso o entendimento do papel do professor na educação, acentuando
percepções contraditórias, enraizadas ao longo do processo histórico da educação no
Brasil.
No caso dos professores, quer a função quer o conhecimento profissional se têmmutuamente contaminado, por um lado, por uma tendência para a difusão envolvida de uma
discursividade humanista abrangente, que não permite aprofundar a especificidade da funçãonem do saber; por outro lado, e no extremo oposto, por uma orientação para a especificaçãooperativa, associada à redução do ensino a acções práticas que se esgotam na sua realização,
em que o saber é mínimo e a reflexão dispensável, e que acabam traduzindo-se numatecnicização da actividade. Nenhuma destas tendências se constitui em produtora credível de
desenvolvimento e afirmação profissional. Por isso afirmámos noutro local ser oconhecimento profissional o “elo mais fraco” da profissão docente , aquele
em que importa investir como alavanca capaz de reverter o descrédito, o desânimo, o escassoreconhecimento – factores repetidamente identificados na investigação sobre professores e
desenvolvimento profissional ( ROLDÃO,2005 apud ROLDÃO, 2007)
E o professor? De que forma este profissional age neste processo? Sua prática
traduz a prática imposta ou sua relação com a ética da sua profissão é bem maior?
Comporta-se de maneira passiva ao que lhe é imposto, ou desenvolve a sua criticidade
frente às adversidades enfrentadas na sua profissão e luta para minimizar seus efeitos?
Para se chegar a este grau de entendimento, torna-se imprescindível, que este
profissional realize constantemente, uma análise crítica sobre a sua prática
profissional, encarando-a como um fator que pode contribuir tanto para o fracasso com
para o sucesso educacional. Analisar e rever a sua prática à luz da teoria, experimentar
novas ou diferentes formas de trabalho, criar novas estratégias, reinventar-se, é o
caminho seguro para que este profissional transforme a sua ação em algo realmente
significativo para os educandos , para a sua profissão, mas principalmente, para si
mesmo!“...quanto mais me assumo como estou sendo e percebo a ou as razões de ser de
porque estou sendo assim, mais me torno capaz de mudar, de promover-me, no caso, do
estado de curiosidade ingênua para o de curiosidade epistemológica”. ( FREIRE,1996,
p.39).
É importante também reconhecer a importância da adoção de uma prática
participativa de caráter coletivo sustentada nos princípios da ação democrática de gestão
da escola, encarando o trabalho coletivo como suporte para que os professores possam
vencer os desafios impostos pela realidade educacional brasileira.
Muitas vezes, nós professores , acreditamos que a escola é o “pior” lugar do
mundo e que a nossa prática, em nada pode minimizar este estado de coisas. Porém este
“mundo” é a imagem e semelhança das pessoas que vivem nele. Olhamos a escola, mas
não nos vemos nela e deixamos o caos se instaurar. Junto com ela, vem toda a demanda
de possíveis soluções para este caos: psicólogos, médicos, policiais, religiosos; que
embora, muitas vezes, contribuam para o gerenciamento de alguns problemas, também
podem criar uma forma de administração paralela, que em nada aproxima-se da gestão
educacional. Portanto, é míster que o professor e todos os profissionais da escola,
percebam-se enquanto administradores deste espaço, responsáveis e comprometidos
para com os processos educativos , com a promoção da paz e a divulgação do saber
historicamente acumulado, sem perder a visão de profissionais da educação.
Ainda considera-se importante ressaltar que, para que, aconteça valorização do
trabalho docente, pelo Estado e pela sociedade como um todo, exige-se do profissional
que a pratica, um profissionalismo em seu grau mais elevado. Ele pressupõe, muito
além da competência técnica, uma dedicação extrema e um compromisso público com
os projetos e os valores socialmente acordados. O professor que verdadeiramente
cumpre seu papel , com profissionalismo, possui características bem claras no seu
fazer. Somente assim poderá se fazer respeitado, exigir melhores condições de trabalho
e ainda contribuir para que a sociedade verdadeiramente valorize a sua função.
Porém, ao tomar o seu lugar na sociedade, assumir aquilo que lhe é de direito,
estar comprometido com um ensino de qualidade, perceber-se enquanto professor, este
profissional exercerá de forma integral a sua função .
Torna-se então, condição mínima e necessária para que o professor possa lutar e
exigir um melhor comprometimento de toda a sociedade, que lhe valorize e respeite
como sua função merece.
Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos naclasse e na escola, é uma presença em si política. Enquanto presença não posso ser
uma omissão mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos a minhacapacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper.
Minha capacidade de fazer justiça, de não falhar à verdade. Ético, por isso mesmo,tem que ser o meu testemunho. ( FREIRE, 1996, p 102)
E é nesta aventura do significado de ser docente, de descobrir a si mesmo, largar
as reclamações e devotar-se ao seu ofício, de forma individual e coletiva, percebendo-se
parte integrante e importante no processo educacional, é que a profissão docente se
concretiza.
Pensa-se que somente assim, será possível reverter-se o quadro de profunda
desesperança que muitos dos professores, encaram o seu trabalho nos dias de hoje.
A boa nova é que, à medida que se faz leituras e releituras sobre o tema,
percebe-se que existe uma preocupação bastante grande por parte de autores,
profissionais da educação e até mesmo de alguns segmentos da sociedade, que acenam
com possibilidades de reflexões, fundamentação teórica , orientações e ações que
auxiliam os professores na sua prática , podendo transformar-se em melhorias para o
trabalho docente.
Mais ainda, torna-se imprescindível ressignificar a escola e pensar, qual escola
queremos? Se é aquela que busca a inclusão social e proporciona aos alunos
aprendizagem, formação humana e experiência em cidadania ou uma que produza e
reproduza a exclusão e a desigualdade de nossa sociedade? Este fato revela a
importância de se refletir e tomar ações concretas sobre o papel do professor na
instituição, no que diz respeito à sua formação e sobre suas atribuições funcionais.
Acredita-se que todo professor deva fazer a sua parte para dar o seu merecido valor na
história do mundo, acreditar no seu potencial, valorizar a sua profissão e se fazer
valorizar. Somente assim, com profissionais seguros do seu verdadeiro papel na
sociedade, que tomam comando da profissão, não deixando-a cair no espontaneísmo e
teimosos o suficiente para persistir lutando , é que se vislumbra dias melhores para
todos aqueles que acreditam no processo educativo.
Porém esta luta será uma luta inglória, se for isolada. È papel do Estado e da
Sociedade como um todo, apoiar e validar a prática deste profissional sem deixar de
exigir dele a qualidade necessária para fazer valer a sua voz, a sua vez!
PROGRAMA DE ASSESSORAMENTO AO TRABALHO DOCENTE
1. INTRODUÇÃO
O Programa de Assessoramento ao Trabalho Docente, proposto neste Caderno
Temático, será ofertado a todos os professores do ensino fundamental e médio do
Colégio Estadual Senador Manoel Alencar Guimarães, na forma de convite e
sensibilização. O convite à participação será feito após socializar com estes professores,
as reais intenções do programa e os resultados obtidos com a aplicação do questionário
sobre a prática pedagógica,respondidos por eles no final do ano letivo de 2008. ( Anexo
01)
Cada grupo será composto por até 20 professores. No caso de um número maior
de interessados, serão abertos novos grupos.
Dentro do Programa serão ofertadas oficinas, divididas em cinco unidades,
totalizando 20 horas de capacitação.Vale lembrar que a oficina é um instrumento
utilizado para que um grupo, relativamente pequeno, se aproprie de um determinado
tema. É o espaço de criar , consertar e construir coisas. E é nesta perspectiva que as
atividades serão desenvolvidas, levando-se em conta sempre a aplicabilidade das
questões levantadas, vivenciadas e discutidas, para que não se perca no terreno das
divagações e lamúrias.
Acredita-se que as metodologias adotadas: Ciclo 5E de Aprendizagem e a
Investigação Apreciativa (AI), possam facilitam o alcance dos objetivos deste
Programa, porque enquanto uma permite que diferentes objetivos e instrumentos de
avaliação sejam apresentados e estejam presentes em todas as etapas das atividades
propostas, favorecendo o processo da reflexão; a outra desenvolve a habilidade coletiva
para o alinhamento de visões positivas para o futuro, a partir do envolvimento e da
prática de se fazer perguntas que reforcem a capacidade de uma pessoa ou organização,
de elevar o seu potencial positivo.
Após vivenciar atividades desenvolvidas dentro destas metodologias, é possível
que o professor possa compreender mais intensamente , o quanto a reflexão precisa estar
presente, em todas as ações desenvolvidas na sua vida e mais especificamente, na sua
profissão, desencadeando assim uma visão de futuro comprometida com a ética e o
profissionalismo.
2. CICLO 5 E DE APRENDIZAGEM
O modelo instrucional Ciclo 5 E de aprendizagem, divide a aplicação de uma
atividade em etapas, cada uma com uma finalidade específica e com a realização de
avaliações, de acordo com o objetivo idealizado pelo coordenador. No início de cada
unidade deste caderno, procuro esclarecer os objetivos e conceitos de avaliação de cada
etapa do Ciclo.
Nele é possível incluir diversas possibilidades avaliativas no desenvolvimento de
cada etapa. Além disso, deve-se encarar definitivamente que a avaliação não serve
apenas para o participante da atividade, também serve para a atividade em si, e para a
forma como o professor/ mediador a está conduzindo. Reflexões feitas neste sentido
poderão auxiliar em muito o professor e o seu ofício.
O Ciclo se divide em cinco etapas. O termo 5E foi cunhado a partir das iniciais
em inglês, de cada etapa, que são: Engage (Envolvimento), Explore ( Exploração),
Explain (Explicação), Elaborate ( Elaboração ou Aprofundamento) e Evaluate
(Avaliação Somativa).
2.1. FASES DO CICLO 5 E DE APRENDIZAGEM:
2.1.1. ENVOLVIMENTO ( ENGAGE):
Nesta fase, a atividades tem o objetivo de estimular os participantes a
engajarem-se no estudo do tema proposto, despertando seu interesse e criando
possibilidades de expressões variadas sobre o tema. Estimula-se os mesmos a desvelar e
expressar suas representações a respeito . É importante ainda reconhecer as diferentes
interpretações que os participantes têm do assunto, para avaliar e decidir com que
estratégias será iniciada a abordagem .
2.1.2. EXPLORAÇÃO (EXPLORE):
A Exploração no Ciclo 5E de Aprendizagem é entendida como a etapa em que
se deve implementar atividades que possibilitem atitudes de engajamento por parte dos
participantes, que se engajem numa investigação, afim de que desenvolva um trabalho
compartilhado, que organize as informações, e tome decisões acerca de sua realidade.
Não se pode esquecer de avaliar o aproveitamento dos participantes na etapa anterior,
identificando seus pontos de fragilidade, a fim de estabelecer e desenvolver outras
formas de abordagem, retomando-as, antes de seguir em frente.
2.1.3. EXPLICAÇÃO ( EXPLAIN):
Nesta fase, busca-se evidenciar, por meio dos estudos orientados, as diferentes
concepções sobre a temática explorada na etapa anterior. Para isto, utiliza-se das
experiências e conhecimentos prévios das pessoas envolvidas, empregando técnicas de
análise das informações coletadas. O mediador deve aproveitar as observações feitas nas
etapas anteriores, para apresentar aos participantes, novas experiências, que irão
ressignificar as informações anteriormente obtidas. Na prática, esta etapa consiste no
emprego de termos mais precisos, pertinentes e atuais, que possam ampliar as
abordagens dos assuntos estudados nos estágios anteriores.
A etapa da Explicação, portanto, pode também ser chamada de “etapa de
desenvolvimento de concepções”, pois novos conhecimentos e evidências são
assimilados pelo participante, permitindo-lhe construir outros significados a respeito do
que está sendo estudado, a partir das experiências vivenciadas.
2.1.4. ELABORAÇÃO OU APROFUNDAMENTO ( ELABORATE):
Ao elaborar e aprofundar conhecimentos sobre o objeto de estudo, o participante
terá a possibilidade de “desconstruir” conceitos e idéias que parecem terem sido
estabelecidas desde sempre, mostrando possíveis embates ou confluências entre
diferentes perspectivas, na busca de explicações que possam desvelar a tessitura de tais
noções” (GIOPPO 2006, p. 105).
Nesta fase é importante que o mediador perceba que deve direcionar o conteúdo
trabalhado dentro de um contexto histórico/social, valendo-se destes aspectos para
melhor desenvolver as atividades.
2.1.5. AVALIAÇÃO SOMATIVA (EVALUATE):
Nesta fase do Ciclo 5E de aprendizagem, a avaliação se dá de forma somativa.
Diante disto, consideramos que ao avaliar cada etapa tem-se como expectativa que o
participante tenha se apropriado de novas aprendizagens e re-elaborado os saberes ao
longo de sua formação pois “a avaliação educacional transcende, sempre, os aspectos
ligados ao rendimento escolar, estando vinculada a políticas e programas educacionais
(NEDER, 1996, p.75).
É o momento de fechamento de um processo, que busca avaliar o alcance dos
objetivos estabelecidos no planejamento do ciclo. É nela que o coordenador irá observar
a capacidade dos alunos em “cruzarem fronteiras”, como explica Aikenhead, 2000.
A etapa inclui uma série de aspectos, como a análise, por parte dos
participantes, do seu envolvimento com o trabalho. A apresentação de propostas para a
melhoria das atividades, a explicação da aquisição de conhecimento e a avaliação a
respeito do sentido dos conhecimentos elaborados.
Com base nos resultados da avaliação somativa, o professor / coordenador das
atividades, será capaz de tomar decisões mais apropriadas no que diz respeito ao
processo ensino-aprendizagem, desde o rendimento dos participantes até a assimilação
dos conhecimentos por eles, permitindo assim, um aperfeiçoamento constante.
3. INVESTIGAÇÃO APRECIATIVA
A metodologiada Investigação Apreciativa - Appreciative Inquiry
(COOPERRIDER E WHITNEY, 1999) , foi criada nos EUA, em meados dos anos 80,
pelo Dr. David Cooperrider e colaboradores, com uma abordagem para análise
organizacional, que propõe a descoberta, a compreensão e a promoção de inovações nos
acordos e processos sociais. Quando foi criada, a abordagem desafia o modelo
tradicional de resolução de problemas para o gerenciamento de mudanças ao olhar para
as organizações como expressões de espírito e beleza.
A metodologia foi trazida ao Brasil pela primeira vez em 1997 pela Nutrimental
S.A, que teve o Prof. Doutor Cooperrider como seu consultor por vários anos.
Segundo, Cooperrider e Whitney (1999), investigação apreciativa é uma busca
cooperativa do melhor nas pessoas, nas suas organizações e no mundo ao seu redor.
Envolve a descoberta sistemática do dá “vida” a um sistema quando ele está no seu
estado mais eficaz e capaz, em termos humanos, ecológicos e econômicos. Envolve a arte
e a prática de fazer perguntas que reforcem a capacidade de um sistema de elevar o
potencial positivo.
Refere-se tanto à pesquisa ou a uma teoria de ações coletivas intencionais que se
destinam a promover a evolução da capacidade cooperativa de um par, grupo,
organização ou sociedade como um todo. A idéia central deste processo é desenvolver
uma habilidade coletiva para alinhamento de visões positivas do futuro a partir de um
profundo entendimento das forças do passado.
No coração da Investigação Apreciativa está a Entrevista Apreciativa. As
entrevistas apreciativas têm a finalidade de descobrir o que dá vida a uma organização,
departamento ou comunidade, quando estão nos seus melhores momentos. As entrevistas
descobrem os pontos altos, pessoais e organizacionais, aquilo que as pessoas mais
valorizam e o que eles desejam e esperam para aumentar a vitalidade social, econômica e
ambiental da organização.
A tarefa-chave desta fase é descobrir a capacidade positiva. O processo de
entrevistas gera a curiosidade necessária para criar um espírito de investigação. A
diferença entre a Investigação Apreciativa e outros métodos de investigação é que na
primeira todas as perguntas, nesta fase, são positivas. À medida que as pessoas que
participam das entrevistas se conectam para estudar as qualidades, exemplos e analisar a
essência positiva, a esperança cresce e o senso de comunidade se expande.
A Investigação Apreciativa funciona melhor quando as pessoas assumem a
realização das idéias que deram. O melhor que os que estão facilitando o processo têm a
fazer é afastar-se e deixar que a subversão positiva siga o seu caminho, que é
virtualmente impossível de ser bloqueado.
4. ATIVIDADES PROPOSTAS – OFICINAS
4.1 INTRODUÇÃO:
Antes do início das oficinas, cada participante deverá assinar Termo de Livre
Consentimento ( Anexo 02 ) para permissão do uso das falas nos encontros .
As oficinas foram organizadas da seguinte forma: atividade proposta, tempo
estimado, objetivos, aprofundamento teórico, encaminhamento metodológico,
questionamentos, recursos disponibilizados e avaliação. O detalhamento destas oficinas
encontra-se com a autora deste Caderno Temático e poderá ser fornecido a qualquer
pessoa interessada que entrar em contato com a mesma.
Em cada encontro será reservado um momento para que os participantes possam
participar de uma confraternização, pretendendo-se que seja um momento alegre e ao
mesmo tempo, significativo. Pode ser acompanhado de um lanche comunitário, de uma
cantata ou apenas um momento em que os participantes poderão expressar suas
descobertas, inquietudes e ressaltar para o coletivo ou para si mesmo, os compromissos
assumidos e refletidos durante a oficina.
No final de cada encontro será aplicado um instrumento (Anexo 03) para que os
participantes registrem seus apontamentos sobre o encaminhamento dado em cada
encontro, a fim de servir como avaliação e em conseqüência tomar novos
direcionamentos que se fizerem necessários.
Após a aplicação deste programa , haverá possibilidade do mesmo ser implantado
em outras escolas, realizando-se os ajustes que se fizerem necessários para a realidade de
cada escola. A utilização deste Material Pedagógico nos Grupos de Trabalho em Rede
(GTR), irá auxiliar na divulgação e socialização de suas intenções.
4.2. SUGESTÕES DE ATIVIDADES
4.2.1. TEMA 1 : ENVOLVIMENTO
A. Objetivos:
Promover no grupo a integração necessária para a eficácia da oficina.
Envolver os participantes em torno dos objetivos do projeto de intervenção,
garantindo assim maior possibilidade de se propiciar a excelência na prática
docente e qualidade do ensino ofertado pela escola.
Estimular a reflexão sobre a importância da contribuição de cada um, com
suas particularidades, para a formação do grupo que agora está se formando.
Adquirir ou acentuar um olhar positivo sobre a vida, apesar de todas as
adversidades que vivenciam no seu dia-a-dia, como mostra a vida e obra de
“Frida Kahlo”
Construir coletivamente uma identidade docente no seu ambiente de trabalho.
Valorizar a sua profissão através da formação de um sentimento de pertença
coletivo no seu ambiente de trabalho.
B. Tempo estimado: 4 horas
C. Atividades propostas:
Atividade proposta 1 : Acolhida e Sensibilização
Atividade proposta 2 : A linguagem artística como possibilidade de
sensibilização. Releitura da obra “ El Abrazo amoroso Del universo”, de
Frida Kahlo, 1949.
Atividade proposta 3 : Reafirmando a identidade de professor. Construção de uma bandeira que represente a identidade dos professores da escola.
D. Recursos disponibilizados:
Atividade proposta 1:
Rolo de barbante, cadeiras ou almofadas
Folhas sulfite de tamanho A3
Lápis de cor, giz de cera, carvão, parafina, tinta guachê, etc
Papelão, sucata, barbante, potes plásticos, folhas secas, botões, etc.
Atividade proposta 2:
Ilustração da obra “ El Abrazo amoroso Del universo”, de Frida Kahlo, 1949.
FIGURA 01- EL ABRAZO AMOROSO DEL UNIVERSO ( 1949) PINTADO POR FRIDA KAHLO.
Fonte: www.allposters.com
Atividade proposta 3:
Muitos retalhos de tecido branco
( de preferência 20 X 20 cm)
Tinta para tecidos de várias
cores.
Linhas e agulhas de costura
Cola de tecido
4.2.2. TEMA 2 : EXPLORAÇÃO
A. Objetivos:
Possibilitar aos profissionais explorar o tema abordado, em seu contexto
Ressaltar os momentos positivos da vida de cada um e a representação que eles
tiveram ao longo da sua história.
Evidenciar os pontos fortes em cada indivíduo, pessoais e profissionais,
acentuando sua vitalidade pessoal e social.
Levar os profissionais a se reconhecerem como parte da escola e valorizar as
suas ações neste ambiente.
Realizar interações entre diferentes profissionais da escola, com o intuito de
fortalecer a importância do trabalho coletivo.
B. Tempo estimado: 4 horas
C. Atividades propostas:
Atividade proposta 1 : Dinâmica da Linha do Tempo: Entrevista
Apreciativa. Está atividade baseia-se na entrevista apreciativa, um dos
elementos da investigação apreciativa.
Atividade proposta 2 : Planejamento Estratégico: Apreciando do melhor
daquilo que se é? Imagine como poderia ser? Determine o que poderia ser? e
Crie o que será?
Atividade proposta 2 : Atividade de Confraternização. Poderá ser sugerido
aos participantes, um lanche comunitário
D. Recursos disponibilizados:
Atividade proposta 1:
Cartelas de cartolina ( 15X15 cm), lápis, caneta, borracha, réguas, lápis de
cor, etc.
Atividade proposta 2:
Flip-chart ou folhas próprias para a montagem do painel, canetas, lápis,
cartelas com questionamentos.
Sugestões de músicas: Tocando em frente ( Almir Sater); È ( Gonzaguinha);
Mandei Avisar ( Gabriel, o Pensador); Paciência ( Lenine); Malandragem
(Cazuza); Eu , caçador de mim ( Milton Nascimento)
Atividade proposta 3:
Recursos para a confraternização.
4.2.3. TEMA 3 : EXPLICAÇÃO
A. Objetivos:
Clarificar o objeto de estudo, re-significar novos conhecimentos evidenciados
por parte dos envolvidos.
Propiciar aos envolvidos, uma melhor articulação de seus pensamentos sobre
o tema estudado, utilizando termos mais precisos e facilitando a sua
comunicação.
Propiciar tomada de posições, a partir das discussões dos resultados e
cruzamento de impressões diferenciadas através da sobreposição de
diversas informações.
Orientar os participantes a articular seus pensamentos e a empregar uma
linguagem que utilize termos mais precisos, com o objetivo de facilitar a
comunicação.
B. Tempo estimado: 4 horas
C. Atividades propostas:
Atividade proposta 1 : Apresentação oral e exibição de filme : “ Pro dia Nascer Feliz”
e discussão a respeito do tema tratado.
Atividade proposta 2 : Análise de situações problemas e promoção de uma discussão
sobre as abordagens feitas. Os comentários feitos nesta atividade deverão ser gravadas
em áudio, para posterior análise das mesmas.
D. Recursos disponibilizados:
Atividade proposta 1:
FILME RECOMENDADO
Pro dia nascer feliz
A instituição escolar ocupa um espaço peculiar no centro das discussões ocupado por pais, educadores, pedagogos e até por
personalidades no Brasil.
País: Brasil
Ano: 2006
Diretor: João Jardim
Roteiro: João Jardim
Gênero: DocumentárioDuração: 88 minutos
Atividade proposta 2
Situações problemas / temas propostos para os textos :
Papel do professor na escola
Missão do professor na educação
Práticas que determinam a pró-atividade nos gestores de sala de aula
Estudo de caso: experiências bem sucedidas na área da educação
Tecnologias sociais
4.2.4. TEMA 4 : ELABORAÇÃO OU APROFUNDAMENTO
A. Objetivos:
Relacionar os objetivos da fase “ elaboração ou aprofundamento”, com a
necessidade de cooperação.
Fornecer subsídios para leitura e posterior discussão do tema , através de
textos previamente selecionados.
Possibilitar aos participantes, a ampliação de seus conhecimentos, a partir de
outros e múltiplos olhares, que ultrapassam uma perspectiva unidirecionada.
B. Tempo estimado: 4 Horas
C. Atividades propostas:
Atividade proposta 1 : Dinâmica do “crocodilo”
Atividade proposta 2 : Grupo de discussão temática
D. Recursos disponibilizados:
Atividade proposta 1:
Fita crepe ou cordas de diferentes tamanhos, para formar as “ilhotas”.
Cartolinas e canetas coloridas.
Sala ambiente.
Atividade proposta 2:
Sugestões de textos para discussão temática: EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.24, 2004. Semestral.
Imagens de professores e redes cotidianas de conhecimentos
Nilda Alves, 19.
Pesquisar para compreender e transformar a nossa prática
João Pedro da Ponte/ 37
Dilemas e desafios da função docente na sociedade atual: os sentidos da
mudança.
Regina Cely de Campo Hagemeyer / 67
Docentes para uma educação de qualidade: uma questão de
desenvolvimento profissional.
Maria Izabel de Almeida
4.2.5. TEMA 5 : AVALIAÇÃO
A. Tempo estimado: 4 horas
B. Objetivos:
Encontrar soluções criativas para situações de conflitos
Avaliar o alcance dos objetivos traçados em cada uma das etapas anteriores.
Traçar novos objetivos a serem alcançados num trabalho futuro.
Medir o grau de entendimento do grupo sobre o trabalho proposto.
C. Atividades propostas:
Atividade proposta 1 : Dinâmica do “escultor” e trabalhando com a música
“Pensamento” (Cidade Negra)
Atividade proposta 2 : Avaliação dos resultados obtidos nos instrumentos de avaliação
de cada evento.
D. Recursos disponibilizados:
Atividade proposta 1:
Cd com a música “ Pensamentos” (Cidade Negra). Cópias da letra da
música , uma para cada participante.
Atividade proposta 2:
Instrumento de avaliação dos encontros, devidamente preenchidos pelos
participantes.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO PROJETO NÃO VIOLÊNCIA BRASIL. Pratique a Paz. Curitiba, Ed. Progressiva Ltda, 2005. 152p. Apostila
CALDAS, Andréia do Rocio. Desistência e resistência no Trabalho Docente: Um Estudo das Professoras e Professores do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Curitiba. 160 p. Tese ( Doutorado em Educação) – Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2007. Disponível em< URL http://hdl.handle.net/1884/11017>. Acesso em 02/03/2009.
COOPERRIDER, David L. Investigação Apreciativa: uma abordagem positiva para gestão de mudanças. Tradução de : Nilza Freire. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
CORRÊA, Ronald C. Os Desafios do Professor diante da Perspectiva de Formação de Cidadãos na Nova Ordem Mundial. Conteúdo escola.Disponível em <URL:www.conteudoescola.com. br>. Acesso em dezembro de 2008.
EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.24, 2004. Semestral.
FERRARINI, Rosilei. (org). Diálogos com a Prática – Construções Teóricas. Coletânea 1. SESI/PR. Curitiba, 2008. p.159 à 177.
FREIRE, Paulo. Papel da Educação na Humanização. Resumo de palestras realizadas em 05-1967, em Santiago, sob o patrocínio da OEA, do governo do Chile e da Universidade do Chile. Disponível em < URL:www.educalara.viabol.uol.com.br/freire2.htm> . Acesso em outubro de 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.São Paulo: Paz e Terra, 1996 .
GARCIA, Maria Manuela Alves, Hypolito, Álvaro Moreira and Vieira, Jarbas SantosAs identidades docentes como fabricação da docência. Educ. Pesqui., Mar 2005,vol.31, no.1, p.45-56.
GIOPPO, Christiane, et alii. A Avaliação em Ciências Naturais no EnsinoFundamental. Curitiba. UFPR, 2006. 156 p.
HELLER, A. O Cotidiano e a História. 7.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
HYPOLITO, A.M. Trabalho docente e profissionalização: sonho prometido ousonho negado? Desmistificando a profissionalização do magistério. Campinas:Papirus, p. 81-100, 1999.
KUENZER, A. Z. As políticas de formação: a construção da identidade do professor sobrante. Educação e Sociedade, Campinas, n.68, p.163-183, dez. 1999.
LAPO, F. R.; BUENO, B. O. Professores, Desencanto com a Profissão e Abandono do Magistério. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p.65-88, mar., 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5.ªEd. Revista ampliada Goiânia: Editora Alternativa, 2004
MACHADO, Nílson José. Qualidade da Educação: cinco lembretes e umalembrança. Estud. av., Dez 2007, vol.21, no.61, p.277-294.
NÓVOA, A. Formação de professores e trabalho pedagógico, Lisboa: Educa, 2002. p23-
82.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001.144p.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3.ª ed. São Paulo:Editora Ampliada, 2006. 119 p.
ROLDÃO, M. C. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Revista Brasileira de Educação. Vol. 12, nº 34, p. 94-103, jan./abr. 2007.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1989.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo:Cortez, 1997.VASCONCELLOS, Celso S. Para onde vai o professor? Resgate doProfessor como sujeito de Transformação. São Paulo: Libertad, 2007
ANEXOS
ANEXO 01
QUESTIONÁRIO PARA OS PROFESSORES
CARO COLEGA,
COMO É DE SEU CONHECIMENTO, EU ESTOU PARTICIPANDO DO
PROGRAMA PDE 2008 , SENDO QUE UMA DAS ETAPAS DESTE
PROGRAMA É A PRODUÇÃO DE UM PROJETO DE INTERVENÇÃO ,
PARA QUE EM SEGUIDA, NO PRÓXIMO ANO LETIVO, EU POSSA
APLICAR ESTE PROJETO NESTA ESCOLA.
O PROJETO QUE ESTOU DESENVOLVENDO REFERE-SE À ANÁLISE DA
PRÁTICA DOCENTE , SUAS ANGÚSTIAS, INQUIETAÇÕES, ACERTOS E
DESACERTOS; COM O OBJETIVO DE RESGATAR O PAPEL DO
PROFESSOR, ENQUANTO PROFISSIONAL PRÓ-ATIVO, GESTOR DE SALA
DE AULA, QUE NÃO PERDE A VISÃO DE GESTOR EDUCACIONAL.
ALÉM DISSO, PROPONHO UM PROGRAMA DE ASSESSORAMENTO AO
PROFESSOR NA SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA, QUE DEVERÁ SER
IMPLANTADO NO ANO LETIVO DE 2009.
PARATANTO PEÇO A SUA CONTRIBUIÇÃO NESTA PRIMEIRA ETAPA DO
PROJETO, RESPONDENDO OS QUESTIONAMENTOS A SEGUIR, COM A
SERIEDADE E TRANQUILIDADE QUE A QUESTÃO EXIGE E ASSIM
SOCIALIZANDO AS SUAS IMPRESSÕES SOBRE O TRABALHO
DOCENTE.
AGRADEÇO IMENSAMENTE A SUA ATENÇÃO,
ABRAÇOS,
CARLA
QUESTIONÁRIO PARA OS PROFESSORES
IDADE: _______________ SEXO:___________________
NOME ( OPCIONAL:_________________________________________________
1)HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ EXERCE A PROFISSÃO DE PROFESSOR?
____________________________________________________________________
2) CITE TRÊS ASPECTOS QUE VOCÊ CONSIDERA IMPRESCINDÍVEIS PARA A
REALIZAÇÃO DO SEU TRABALHO COMO PROFESSOR.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2) CITE TRÊS ASPECTOS QUE LHE DÃO SATISFAÇÃO NO SEU TRABALHO
NESTA ESCOLA.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3) NA SUA OPINIÃO, O QUE ATRAPALHA O EXERCÍCIO DA SUA PROFISSÃO
NESTA ESCOLA?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4) O QUE VOCÊ GOSTARIA DE FAZER NA SUA PROFISSÃO E NÃO
CONSEGUE?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5) CITE TRÊS PALAVRAS QUE RESUMEM OS SEUS SENTIMENTOS COM
RELAÇÃO AO SIGNIFICADO QUE ESTA ESCOLA TEM NA SUA VIDA
PROFISSIONAL.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6) SE PUDESSE ESCOLHAR NOVAMENTE, VOCÊ:
( ) ESCOLHERIA OUTRA PROFISSÃO PARA EXERCER
( ) ESCOLHERIA SER PROFESSOR
7) ORDENE AS AFIRMATIVAS ABAIXO, NUMERANDO-AS DE 1 A 5, SENDO 1
A CARACTERÍSTICA MENOS FORTE EM VOCÊ E 5 AQUELA QUE VOCÊ
CONSIDERA SER MAIS MARCANTE NA SUA PRÁTICA PROFISSIONAL:
( ) Domínio do conteúdo que leciono
( ) Clareza e didática na apresentação das aulas que ministro.
( ) Capacidade de despertar a motivação dos alunos para com as aulas ministradas.
( ) De um modo geral, tenho um bom relacionamento e envolvimento com os
alunos.
( ) Tenho um grau de exigência considerável, com relação à disciplina que leciono,
à disciplina, tarefas, exercícios, aprendizado, avaliações.
ANEXO 02
TERMO DE LIVRE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
Eu,___________________________________________________________________,
RG________________________, abaixo assinado, concordo em participar do, como
sujeito do Grupo de Discussão Temática da Produção Didático Pedagógica Práticas
Pedagógicas e Profissionalismo dos Professores: Relações com a melhoria da
qualidadade de ensino na escola pública, produzida em atendimento ao Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE. Fui devidamente informado e esclarecido pela
pesquisadora Carla Cristiane Röcker de Almeida sobre a proposta de intervenção, os
procedimentos nela envolvidos, inclusive de gravação de voz, assim como os possíveis
riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso
retirar meu consentimento a qualquer momento, comunicando o fato diretamente ao
condutor da Proposta de Intervenção.
Local: ___________________, ____/____/_____
_______________________________________________
ANEXO 03
Instrumento de Avaliação dos Encontros
Avaliação do Encontro
Atividades desenvolvidas:________________________________________________________________________________________________________________________________
Data:_____________
1. Dificuldades percebidas durante o encontro:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Facilidades percebidas durante o encontro:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Aspectos favoráveis: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Aspectos desfavoráveis::________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Outros comentários:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Obrigado pela participação