GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE … · UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TIMON ......

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TIMON (URE-TIMON)) COORDENAÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM COLÉGIO MILITAR TIRADENTES V RÁDIO AULA APROVA ENEM Toda Sexta-feira das 19h às 21h na rádio VidaFm 87,9 ouça também pelo www.portalvidafm.com Cadernos Disponível em: www.colegiomilitartimon.com.br CADERNO MATEMÁTICA REDAÇÃO

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TIMON (URE-TIMON)) COORDENAÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES V

RÁDIO AULA APROVA ENEM

Toda Sexta-feira das 19h às 21h na rádio VidaFm 87,9

ouça também pelo www.portalvidafm.com

Cadernos Disponível em:

www.colegiomilitartimon.com.br

CADERNO

MATEMÁTICA

REDAÇÃO

RÁDIO – AULA MATEMÁTICA - PROF. MANOEL SOARES

1) O Senado é formado por 81 integrantes, que representam os Estados e o Distrito Federal, garantindo o equilíbrio entre as unidades da Federação. Isso porque cada estado tem o mesmo número de senadores (três), ao contrário do que acontece na Câmara, em que o tamanho das bancadas estaduais varia de acordo com a população. A Câmara tem 513 deputados federais. Eles representam a população. O tamanho das bancadas por Estado varia de acordo com o número de habitantes de cada unidade da federação. Pela distribuição atual, as menores bancadas contam com oito integrantes e a maior, de São Paulo, com 70. “País tem 81 senadores e 513 deputados”. A razão, 20 set. 2014. Disponível em: <www.arazao.com.br/2014/09/pais-tem-81-senadores-e-513- deputados/>. Acesso em: 2 fev. 2015.

Para a organização de um debate, dividem-se os integrantes do Senado e da Câmara em grupos, de forma que todos os grupos contenham o mesmo número de integrantes. Se os grupos não podem ser mistos, isto é, conter ao mesmo tempo integrantes da Câmara e do Senado, e se todos os deputados e senadores devem fazer parte de somente um grupo, o máximo número de pessoas possível em cada grupo a)3 b)9 c)13 d)19 e)27 2) Joãozinho e o pai contemplavam, em um belo dia ensolarado, um pinheiro que existia no sítio da família há muitos anos. Diante daquela visão, o pai ficou curioso para saber qual era a altura do pinheiro, e o menino, disposto a descobrir a resposta, mediu o comprimento da sombra da árvore, encontrando o valor de 1,5 m; em seguida, arrancou um galho de 1,5 m do pinheiro e o cravou no chão, perpendicularmente e a 50 cm de profundidade. Se a sombra do galho foi de 30 cm e Joãozinho fez os cálculos corretamente, a altura do pinheiro informada por ele ao pai foi de: aaaA

a)30m b)20m c)15m d)10m e)5m

3) Em função principalmente da seca que vem assolando o país nos últimos meses, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, no dia 26/12/2014, um sistema de bandeiras tarifárias que impõe um acréscimo na conta de luz, condicionado às condições de geração elétrica do mês. Para o mês de janeiro de 2015, a bandeira verde significa que não haverá acréscimo, a bandeira amarela significa que haverá um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 kWh de consumo e a bandeira vermelha significa que haverá um acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh de consumo. Alexandre Martello. “Aneel fixa ‘bandeira vermelha’ em janeiro e energia elétrica fica mais cara”. G1, 26 dez. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/12/aneel-fixa-bandeira-vermelhaem-janeiro-e-energia-eletrica-fica-mais cara.html>. Acesso em: 27 fev. 2015. (Adapt.).

Se, no mês de janeiro, a bandeira vermelha foi acionada, e 1 kWh custa R$ 0,42, então, sem incluir outras taxas e impostos, um consumidor que tenha gasto x kWh – enquanto 200 < x < 300 – terá que pagar, pela energia consumida, um valor C, em reais, dado por

a) C = 0,45x b) C = 0,42x + 6,00. c) C = 0,45x + 6,00. d) C = 0,42x + 9,00d e) C = 0,45x + 9,0

4) Conta-se que arqueólogos descobriram um antigo documento atribuído a um filósofo chamado Nostrodimas. Nele, está escrito o ano em que o mundo vai acabar, mas, infelizmente, os dois últimos algarismos foram apagados com o tempo. Na explicação de como chegou a esse número, porém, Nostrodimas cita o fato de que o tal ano é divisível por 3, 5 e 7. Sabendo-se que os dois primeiros algarismos, o do milhar e o da centena, são, respectivamente, 2 e 4 e que Nostrodimas utiliza o sistema decimal, o algarismo da dezena desse ano apocalíptico era

a) 0. b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

B

5) Pedro propôs que o amigo Lucas tentasse adivinhar o código para abrir um cadeado, composto de três dígitos, que podem ser nulos. Para isso, Pedro deu-lhe a seguinte dica: “O algarismo das centenas é o dobro do algarismo das dezenas, que, por sua vez, é o dobro do algarismo das unidades”. Sendo assim, a quantidade de possíveis códigos para Lucas tentar é igual a

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

B

RÁDIO AULA – APROVA TIMON

Entenda as 5 Competências da

Redação do Enem:

Conhecer as competências exigidas pelo Enem na prova de Redação é

essencial para que o candidato consiga obter o melhor desempenho e

até alcançar a excelência: 1000 pontos (nota máxima).

Com a finalidade de ajudar o estudantes de todo Brasil a entender melhor essas 5 competências, foi elaborado um Guia de Redação do

Enem explicando cada uma, como são avaliadas e quais são os critérios utilizados pelos corretores do Inep ( Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela elaboração e aplicação da prova.

Competência I – Demonstrar domínio da norma culta da

língua escrita

A primeira competência cobrada é o domínio da modalidade escrita

formal da Língua Portuguesa. O candidato deve conhecer o uso da

norma padrão da língua portuguesa e suas aplicações. Serão observados

os conhecimentos sobre todas as regras gramaticais, levando em

consideração critérios relacionados á ortografia, regência, concordância

e semântica.

O que será avaliado?

1. Diferença entre a modalidade oral e escrita;

2. Atenção á ortografia e as regras gramaticais;

3. Estética geral do texto e o respeito ao número de linhas;

4. Ausência de marcas da oralidade;

5. Precisão vocabular;

6. Colocação das letras maiúsculas e minúsculas;

7. Divisão silábica na mudança de linha (translineação).

Competência II – Compreender a proposta de redação e

aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para

desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do

texto dissertativo-argumentativo

A segunda competência exigida na Redação do Enem, é a compreensão

da proposta. Aqui o candidato precisa entender o tema a ser

desenvolvido, organizar as ideias e aplicá-las em um texto. Para isso é

preciso ler o tema com bastante atenção, para conseguir relacionar

outras áreas do conhecimento e provar que sabe o que é um texto

dissertativo.

O que será avaliado?

1. Compressão da proposta: evite ficar preso aos textos

motivadores, não os copie, mas também não deve ignorá-los;

2. Conhecimento sobre outras áreas, como, filosofia, sociologia,

história, geopolítica, economia, cultura, literatura, biologia,

cinema, biotecnologia, entre outras;

3. Se o aluno sabe estruturar uma texto dissertativo.

Competência III – Selecionar, relacionar, organizar e

interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em

defesa de um ponto de vista

Na terceira competência, é verificado se a argumentação do candidato é

feita com base em fatos concretos para defender seu ponto de vista.

Tudo que será escrito na Redação do Enem precisa estar fundamentado

em algo verdadeiramente comprovado e real. O aluno pode usar dados

estatísticos, analogias, metáforas (comparações), fatores com causa e

consequência, enumerações e citações.

O que será avaliado?

1. Progressão qualitativa (relação de sentido entre as partes do

texto);

2. Ordem lógica entre as ideias apresentadas;

3. Coerência: adequação entre o conteúdo do texto e o mundo

real;

4. Encadeamento de ideias: cada parágrafo apresente

informações novas, coerentes com o que foi apresentado

anteriormente, sem repetições ou saltos temáticos.

5. Configuração de autoria.

Competência IV – Demonstrar conhecimento dos

mecanismos linguísticos necessários para a construção

da argumentação

Nessa competência, será avaliado se o candidato sabe escrever um texto

coeso. Como na redação do Enem é exigido um texto dissertativo-

argumentativo, as ideias precisam, além de serem sólidas, estar bem

articuladas e organizadas por meios de parágrafos bem elaborados. A

utilização de conectores deve ser explícita, ligando os argumentos e

parágrafos, evitando repetições.

O que será avaliado?

1. Estruturação dos parágrafos: Em um texto dissertativo-

argumentativo, o parágrafo é formado por uma ideia principal á

qual se ligam as ideias secundárias;

2. Estruturação dos períodos: Os períodos de um texto

dissertativo são, normalmente, estruturados de modo

complexo, formados por duas ou mais orações, para que se

possa expressar as ideias de causa-consequência, contradição,

temporalidade, comparação, conclusão, entre outras.

3. Use de referências: Os lugares, pessoas, coisas, dados,

informações e fatos quem são introduzidos devem ser

retomados, à medida que o texto vai

progredindo. Referências podem ser expressas por meio de

pronomes, advérbios, e artigos.

Competência V – Elaborar proposta de intervenção clara,

coerente, detalhada e exequível para o problema

abordado, mostrando respeito aos valores humanos e

considerando a diversidade sociocultural.

A competência cinco é uma das mais importantes, pois a elaboração de

uma intervenção do problema proposto é extremamente criteriosa entre

os corretores, dada também a dificuldade de muitos participantes no

Exame.

O candidato deve ter levantado alguns aspectos voltados para uma

problemática, para um fato passível de ser atenuado. Ao concluir seu

texto, deve-se apresentar uma intervenção para o que foi discutido ao

longo da redação (coerência a ser verificada a partir do tema

proposto e da discussão elabora pelo candidato).

A proposta de intervenção deve ser detalhada de modo a permitir ao

leitor o julgamento sobre sua exequibilidade. Portanto, deve conter a

exposição da intervenção sugerida e o detalhamento dos meios para

realizá-la. Além disso, é preciso considerar os pontos abordados durante

o desenvolvimento do texto, de modo a manter coerência com os

argumentos utilizados, já que expressa a sua visão, como autor, das

possíveis intervenções para a questão discutida.

O que será avaliado?

1. Presença de proposta;

2. Detalhamento dos meios para realização da intervenção

proposta;

3. Possibilidade de ser executada: As intervenções que eu

apresento são viáveis?

4. Respeito aos Direitos Humanos: A intervenção não pode

ferir valores, como cidadania, liberdade, solidariedade e

diversidade cultural.

MODELO DE REDAÇÃO NOTA 1000

TEMA: CAMINHOS PARA COMBATER A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL

O camuflado regresso ao colonialismo

Historicamente, a partir do século XVI, houve um choque civilizatório no Brasil

Colonial, destacado pela imposição jesuítica, em contraste com a diversidade de

crenças dos indígenas nativos e dos africanos que foram inseridos no país. Nesse

parâmetro, na Contemporaneidade, é possível observar que, apesar da laicidade, ainda

são visíveis diversas manifestações de intolerância religiosa. Nesse sentindo, tanto a

inoperância governamental quanto a apatia dos próprios indivíduos contribuem para a

persistência da problemática.

É necessário pontuar, de início, o rompimento do Contrato Social proposto pelo

filósofo Jean-Jacques Rousseau, no qual é responsabilidade do Estado a garantia da

harmonia social. De maneira análoga, isso pode ser comprovado pela ineficiência da

Esfera Pública na punição de diversos crimes, como a invasão de uma cerimônia

religiosa do Candomblé, no Rio de Janeiro, em 2010. Dessa maneira, a Constituição é

desrespeitada e, apesar da laicidade ser formalmente característica do país, a

discriminação é veemente e o sincretismo entre as crenças é dificultado.

Outrossim, não menos importante, ressalta-se a elevada interferência da

própria população nesse contexto. Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, em sua

obra “O Cidadão de Papel”, o comportamento manifestado por uma sociedade é

consequência das trajetórias socioeducacionais durante a infância dos indivíduos.

Nessa perspectiva, muitos jovens seguem o exemplo de práticas discriminatórias dos

próprios pais, tornando o problema mais complexo quando não é trabalhado nas

escolas a integração entre o conteúdo da diversidade de culturas e a importância da

ética para a busca pelo sincretismo religioso.

Diante desse cenário, o combate à intolerância religiosa no Brasil inicia-se pela

segurança na aplicabilidade de punições para o desrespeito às cerimônias, por

intermédio do Poder Público, de forma que haja novos centros de denúncias

municipais, em prol da prevenção do problema e da busca pela real laicidade no país.

Concomitantemente, a médio e longo prazo, as famílias e as escolas destacam-se na

orientação educacional dos jovens, por meio de demonstrações contínuas de ética nas

residências e nas salas de aula, expondo para os alunos as diferentes religiões, bem

como suas origens, em paralelo às discussões sobre a importância desses princípios

para a identidade cultural, com o objetivo de consolidar essa nova percepção para as

gerações futuras.

Bruno Valcácer