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Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
1.0 - APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui-se no Termo de Referência para contratação de empresa, para
prestação de serviços técnicos na área social, visando à execução do Projeto de Trabalho
Técnico Social do Projeto Rio Maranguapinho, desenvolvido pelo Governo do Estado do Ceará,
através da Secretaria das Cidades, na forma estabelecida no contrato de financiamento nº.
0218723-47 celebrado no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC,
Intervenções em Favelas, operado pela CAIXA, para acompanhamento dos residenciais
Blanchard Girão, Leonel Brizola, Juracy Magalhães e Lupe de Paula.
2.0 – CONTEXTUALIZAÇÃO
Os desequilíbrios urbanos presentes na maioria dos municípios brasileiros, notadamente os
localizados em regiões metropolitanas, têm sido objeto de preocupação dos diversos governos
estaduais e municipais que procuram abordar com responsabilidade estas questões.
O Governo do Estado do Ceará está buscando solucionar um problema recorrente que assola
as populações localizadas nas proximidades dos recursos hídricos da Região Metropolitana de
Fortaleza – RMF.
Freqüente tema de jornais, as inundações causadas pelo rio Maranguapinho estão sendo
enfrentadas dentro de uma nova ótica que busca gerir as questões habitacionais e de
saneamento ambiental em suas áreas de risco, através da execução do Projeto Rio
Maranguapinho.
O Projeto Rio Maranguapinho foi elaborado com base num esforço concentrado de integração
entre diferentes planos e programas governamentais oriundos de órgãos distintos, porém
focados no mesmo problema: a gravidade da situação ambiental do Rio Maranguapinho e o
drama das populações afetadas pelas constantes inundações e alagamentos.
O Projeto prevê ações de infra-estrutura de saneamento e de construções de habitações para o
remanejamento populacional das comunidades de alto risco situadas às margens do Rio
Maranguapinho, que estejam sujeitas há inundações freqüentes pelo referido Rio, bem como o
estabelecimento de um programa de convivência com as cheias do mesmo para as populações
normalmente afetadas por alagamentos temporários de alta recorrência hidrológica.
A área de intervenção do Projeto está dividida em 04 Trechos:
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
Trecho I – Da Avenida Mister Hull até a Avenida Fernandes Távora - Município de Fortaleza;
Trecho II – Da Avenida Fernandes Távora ate a Avenida Osório de Paiva - Município de
Fortaleza; Trecho III – Da Avenida Osório de Paiva ate o Anel Viário de Maracanaú -
Municípios de Fortaleza e Maracanaú; Trecho IV – Compreendido entre o Anel viário de
Maracanaú até a área da Barragem do Maracanaú.
No total serão beneficiadas, aproximadamente 20.000 famílias, das quais 6.543 famílias serão
beneficiadas diretamente com novas habitações conforme quadro que se segue.
Item Projetos/Ações
Tipo de Habitação Quantidade Unidades
1Residencial Leonel Brizola
(Antigo Oscar Araripe) APTO 576
2 Residencial Juraci Magalhães (Antigo Jardim Fluminense)
APTO 336
3 Residencial Miguel Arraes (Antigo Açude da Viúva I)
APTO 1212
4 Residencial Rachel de Queiroz (Antigo Açude da Viúva II)
APTO 324
5 Residencial Blanchard Girão (Antigo Alto Alegre)
CASA 108
6Residencial Lupe de Paula
(Antigo Maranguape) CASA 69
7Residencial Eleazar de Carvalho
(Antigo Urucutuba) APTO 696
8 Residencial Aldemir Martins (Antigo Novo Ancuri)
CASA 608
9Residencial José Alencar (Antigo
Urucutuba II) APTO 870
10 Residencial Pajuçara APTO+CASA 456+56
11Residencial Itamar Franco
(Antigo Residencial Granja I)APTO 822
12Residencial Zilda Arns
(Antigo Residencial Granja II)APTO 282
13 Residencial Santo Sátiro APTO 128
TOTAL GERAL 6543
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
Acrescido a este número ainda foram beneficiadas através de reassentamento 68
famílias no Residencial Leonel Brizola - casas e 57 famílias no Residencial Dom Helder
Câmara.
O Projeto prevê dentre suas ações o componente de Trabalho Técnico Social,
desenvolvido com as famílias das áreas remanescentes e com as famílias que estão sendo
reassentadas nos empreendimentos de acordo com as diretrizes do plano de reassentamento.
Para elaboração do projeto técnico social, que requer um conhecimento dos aspectos sócio
econômico dos beneficiados, bem como os aspectos físicos da área de intervenção, foi
realizado cadastro censitário, que deu origem ao Diagnóstico da referida área, onde através
deste documento e revalidação do mesmo, foram identificadas as necessidades de intervenção
social e extraídas as ações e atividades que deverão ser desenvolvidas pela empresa que será
contratada para atuar neste projeto.
3.0 – OBJETIVO
O presente Termo de Referência tem como objetivo contratar empresa especializada para
implementação de projeto técnico social com 1089 famílias, sendo 108 famílias reassentadas
no Residencial Blanchard Girão, 576 famílias reassentadas no Residencial Leonel Brizola, 336
famílias reassentadas no Residencial Juracy Magalhães e 69 famílias reassentadas no
Residencial Lupe de Paula pertencentes ao Projeto Rio Maranguapinho, realizando atividades
de Mobilização e Organização Comunitária, Educação Sanitária e Ambiental e Geração de
Emprego e Renda de acordo com a orientação do Projeto Técnico de Trabalho Social
elaborado pela Coordenadoria de Habitação.
4.0 – JUSTIFICATIVA
A realidade em que se encontra o Rio Maranguapinho com seus ecossistemas comprometidos,
revela a ação do homem sobre a natureza e a manifestação de um processo de urbanização
visto como um macro-tensor dos impactos ambientais. Esses impactos muitas vezes ocorrem
de forma simultânea provocando a impermeabilização do solo, e conseqüentemente aumenta a
velocidade do escoamento superficial, como também o aumento de transporte de sedimentos
para o corpo hídrico, o que produz um novo impacto de assoreamento do canal de drenagem e
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leva ao transbordamento do leito maior nos períodos de chuva, provocando inundações nas
áreas urbanizadas. Tudo isso contribui para a diminuição da qualidade ambiental provocando
modificações do relevo, alterações climáticas e alterações físico-químicas no Rio, influenciando
diretamente os indicadores sócio-ambientais da paisagem urbana.
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
As inadequadas condições em que moram as famílias ribeirinhas do Rio Maranguapinho têm
sido uma preocupação e o Governo do Estado do Ceará tem agido fortemente para a inclusão
social dessas famílias, proporcionando para as mesmas o acesso a habitações dignas e
integradas a cidade, dotadas de infra-estrutura básica e de serviços (saúde, educação,
segurança, transporte, etc.), condições necessárias para o convívio familiar e social saudáveis,
premissas para o pleno exercício da cidadania.
A Secretaria das Cidades, enquanto órgão estadual responsável pela execução da Política
Habitacional do Estado, tem em andamento diversos programas, com vários projetos voltados
para o assentamento de famílias ocupantes dessas áreas de risco e subnormais na cidade de
Fortaleza, dentre eles o Projeto Rio Maranguapinho, vêm sendo executado através do PAC,
mediante financiamento com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social -
FNHIS.
Os Projetos de Urbanização de Assentamentos Precários contemplam como parte integrante e
vinculada à realização dos empreendimentos, a execução de projeto social, organização
comunitária e exercício da cidadania, com o objetivo de viabilizar a participação das
comunidades e envolvimento dos grupos sociais atendidos no projeto, bem como incentivar a
gestão participativa e a auto sustentabilidade do empreendimento.
Para a realização desses trabalhos faz-se necessária contratação de empresa, com atuação na
área social, sob gerenciamento da Secretaria das Cidades, através da Coordenadoria de
Habitação, para dar seguimento da execução pelo estado, do Projeto Rio Maranguapinho, na
forma de financiamento firmado com a CAIXA.
A realização do trabalho social opera-se concomitantemente com as demais ações
desenvolvidas no curso dos projetos integrados, constituindo-se condição a ser comprovada
pelo Governo do Estado para efeito de liberação dos recursos oriundos do PAC, de acordo com
o cronograma de execução de obras e serviços financiados.
A equipe técnica de profissionais da Secretaria das Cidades, com formação na área social,
será responsável pela coordenação e acompanhamento dos trabalhos.
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5.0 – PÚBLICO ALVO
1.089 famílias residentes nos Residenciais Blanchard Girão, Leonel Brizola, Juracy
Magalhães e Lupe de Paula. Vale ressaltar que as inscrições das famílias para as
diversas atividades são de responsabilidade da empresa bem como todo o processo de
mobilização para as ações/atividades.
OBSERVAÇÕES:
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1. A avaliação das atividades realizadas nos relatórios técnicos deverá estar de acordo
com os indicadores do Projeto de Trabalho Técnico Social do Rio Maranguapinho
elaborado pela Secretaria das Cidades, este será fornecido à empresa assim que for
concluído o processo licitatório;
2. As atividades e cursos deverão ter presença mínima de 70% do exigido no termo de
referência;
3. O cronograma mensal deverá ser apresentado com antecedência de 05 dias do início
das atividades do mês. Caso haja mudança em alguma ação do cronograma, deverá
ser comunicado com justificativa à equipe social da Secretaria das Cidades,
responsável pelo acompanhamento dos trabalhos;
4. A empresa apresentará relatórios técnicos e cronogramas mensais, visando atender o
acompanhamento do trabalho social pela CAIXA e pela Secretaria das Cidades,
conforme modelo do Caderno de Orientação do Trabalho Social, durante todo o
período relativo à execução do trabalho contratado.
5. A atividade “Campanha de preservação e cuidados dos espaços comuns (arborização,
ruas, praças, jardins e equipamentos comunitários), com identificação dos moradores
do Residencial com perfil para formação de multiplicadores ambientais” deverá constar
no plano de ação a ser feito pelos representantes de blocos.
6. Na atividade “Oficinas de capacitação com os grupos/entidades representativas do
Residencial, abordando: Regras de convivência, política da boa vizinhança,
importância do diálogo e o respeito aos espaços” deverá ser elaborada uma cartilha
educativa;
7. Na atividade ”Oficina com os catadores e segmentos representativos da comunidade
para viabilizar a coleta seletiva no residencial.” deverão ser distribuídos para os
participantes kits contendo: blusa, boné, bota PVC e luva de segurança para coleta
seletiva de lixo;
8. Na atividade “Campanha de implantação da Coleta Seletiva de Lixo, incluindo
exposição do resultado dos trabalhos desenvolvidos nas escolas e oficinas e mutirões
de limpeza em áreas comuns do Residencial” deverão ser adquiridos containeres
de Lixo para Coleta Seletiva com tampa e rodinhas com
capacidade de 500 Litros cada;
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9. Na atividade “Campanha de Higiene Bucal com crianças de até 7 anos do Residencial”
deverão ser distribuídos para os participantes kits contendo: creme dental infantil,
escova de dente e fio dental;
10. Na atividade “Campanha de higiene corporal com as mães de crianças de até 7 anos
do Residencial” deverão ser distribuídos para os participantes kits contendo: shampoo
específico para piolho, pente fino e sabonete infantil. Para realização desta Campanha
deverá ser firmada parceria com órgão da saúde;
11. Na atividade “Campanha do Filtro como meio de utilização da água tratada” deverão
ser distribuídos filtros para os participantes.
12. Na atividade “Campanha de vacinação dos animais domésticos” deverá ser firmada
parceria com órgão da saúde, responsável pela vacinação;
13. Na atividade “Realização de eventos “Dia de Ação Cidadã”, para retirada de
documentos e orientações/encaminhamentos a pequenas causas, atividades de lazer e
cultura”, a empresa deverá buscar estabelecer parceria com outros órgãos como:
Ministério público, Instituto de Identificação, SINE, SENAC, Corpo de Bombeiros e etc;
14. Na atividade “Desenvolvimento de atividades esportivas: (escolinha de futebol, dança e
capoeira),” deverão ser adquiridos uniformes, materiais esportivos e instrumentos
musicais. A empresa deverá buscar estabelecer parcerias como formas de dar
continuidade a estes grupos;
15. Na atividade “Curso de Educação de Jovens e adultos.” deverá ser ofertado aos alunos
Material didático para EJA e Material Escolar (Caderno, lápis, borracha, caneta,
apontador, régua) e ainda um lanche diário simples e lanche de encerramento do
curso;
16. A atividade “Realização de estudo das potencialidades locais e humanas, e viabilidade
econômica” deverá ser vinculada com a atividade 2.7 do eixo do reassentamento;
17. Na atividade “Feira permanente para comercialização de produtos\ serviços
confeccionados/ realizados pela comunidade a partir dos cursos realizados e ou
iniciativas existentes” atentar para questão logística e de legislação municipal acerca
da feira. A empresa deverá fornecer Barraca padronizada, infra estrutura do local
(limpeza e iluminação), camisas e divulgação através de faixas e panfletos;
18. Nos cursos profissionalizantes deverá ser ofertado material didático, certificado, lanche
diário e lanche de encerramento do curso;
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19. Na atividade “curso de marceneiro” a empresa deverá alugar material necessário para
realização do mesmo como, por exemplo: Plaina manual, Serra Tico-Tico, Chaves de
Fenda, Philips e etc, Cortador de laminado de madeira, Paquímetro, compasso Serra
de Arco, Riscador, Suta, Lixadeira de Cinta, Lixadeira Orbital, Serra Circular Manual,
Metro e Trena, Formão, Esquadro de aço, Raspadeira / Raspador, Grosa, Lima murça
e Bastarda, Furadeira, Tupia Manual, Grampo Sargento, Martelo, Graminho, Cortador
de Laminados Decorativos, Repuxo / Punção, Serrote, etc. e comprar material como:
cola, madeira, prego e etc;
20. Na atividade “curso de artífice de pedreiro” a empresa deverá alugar material
necessário para realização do mesmo como, por exemplo: Pá, carro de mão, nível de
bolha, colher de pedreiro, fio de prumo, colher de pedreiro para juntas, martelo de
pedreiro, marreta, Betoneira, enxada e etc. e comprar material como: Tijolo, cimento,
areia, brita e etc;
21. Na atividade “Curso de Mecânica automotiva para iniciantes” a empresa deverá ofertar
aos participantes um kit de ferramentas básico;
22. Na atividade “Curso de Confecção de Roupas intimas” a empresa deverá alugar:
máquinas de costura reta, máquinas de costura overlok e máquinas de costura
galoneira. Este curso deverá acontecer no mesmo período do Curso de confecção de
linha praia para que o aluguel das máquinas sirva para os dois cursos. Para estes
cursos a empresa deverá comprar material como: tecido, linha, agulha, botão, tesoura,
dedal, moldes, etc;
23. Nas atividades “Curso de Cabeleireiro Completo e Curso de Qualificação de Corte e
Escova” a empresa deverá alugar: lavatórios, bancadas com espelho e cadeiras,
carrinhos auxiliares e etc. e comprar material de consumo como: shampoo,
condicionador, creme para massagem, reparador de pontas, tratamentos químicos, gel,
mousse, laque, defrizantes e colorações, talco e etc. Para este curso a empresa deverá
comprar ainda material de uso permanente como: 06 máquinas de corte, 14 pranchas,
20 secadores o material de uso permanente deverá ser sorteado no final do curso entre
os participantes Obs 2: Estes curso deverão acontecer no mesmo período, para que o
aluguel dos lavatórios, cadeiras, bancadas e carrinhos auxiliares sirva para os dois
cursos.
24. Ainda nestes cursos deverão ser ofertados kits para os participantes contendo: jaleco,
tesouras P e M, talqueiras, pulverizador, limpador, toucas térmicas, toucas plásticas,
toucas mentalizadas, escovas M e G, pentes variados, capa de corte, separador de
cabelo, prendedor e piranhas;
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25. Nas atividades “Curso de Corte e Costura completo” a empresa deverá alugar:
máquinas de costura reta, máquinas de costura overlok e máquinas de costura
galoneira. Para estes cursos a empresa deverá comprar material como: tecido, linha,
agulha, botão, tesoura, dedal, moldes, etc; esta atividade terá 4 turmas devendo ser
realizado de duas em duas turmas para que o aluguel das máquinas sirva para as
duas.
26. Na atividade “curso de Manicura e Pedicuro” a empresa deverá ofertar kits para os
participantes contendo: hidratantes, esmaltes, alicates, lixas, serrinha de unha, bacia
para pé e mão, desencravador, debastador, afastador de cutícula, tesoura;
27. Nas atividades “Curso de culinária regional e trivial e Curso de culinária, doces e
salgados”, a empresa deverá alugar: fogão industrial, mesas e cadeiras e deverá
comprar material como: Utensílios domésticos (panelas, facas, vasilhames, toucas,
luvas aventais, etc.), alimentos e prover o fornecimento de gás. Os utensílios
domésticos deverão ser sorteados no final do curso entre os participantes Obs 2: Estes
cursos deverão acontecer no mesmo período para que o aluguel do fogão,mesas e
cadeiras sirva para os dois cursos;
28. Na atividade “Curso de Eletricista” a empresa deverá alugar: equipamento necessário a
realização deste curso e deverá ofertar kits de ferramentas para os participantes;
29. Na atividade “Curso de Depilação” a empresa deverá comprar material de consumo
como: cera depilatória, rolo de perlon, álcool, gel pós depilação e etc. e deverá ofertar
kits para os participantes contendo: aparelho de depilação, aquecedor de cera, luvas e
máscaras descartáveis, jaleco, Pinças;
30. Na atividade “Curso de Bombeiro Hidráulico” a empresa deverá alugar: equipamento
necessário a realização deste curso e deverá ofertar kits de ferramentas para os
participantes;
31. Na atividade ”Curso de Informática” a empresa deverá alugar: equipamento necessário
a realização deste curso. (Sugestão Lan House);
32. Na atividade “Curso de artesanato: Chocolate” a empresa deverá alugar: fogão e
prover gás e comprar material do curso (moldes, chocolate, pincéis e etc.). Deverá
também ofertar kits para os participantes com Moldes, avental, toucas, chocolate, etc;
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33. Na atividade “Curso de Economia Doméstica”, a empresa deverá alugar: fogão
industrial, mesas e cadeiras e deverá comprar material como: Utensílios domésticos
(panelas, facas, vasilhames, toucas, luvas aventais, etc.), alimentos e prover o
fornecimento de gás. Os utensílios domésticos deverão ser sorteados no final do curso
entre os participantes Obs 2: Estes cursos deverão acontecer no mesmo período para
que o aluguel do fogão,mesas e cadeiras sirva para as duas turmas;
34. Na atividade “Curso de Diarista e Serviços Domésticos (técnicas de limpeza e
arrumação da casa, técnicas de lavar e passar)”, a empresa deverá comprar utensílios
domésticos como: ferro e tábua de passar e deverá ainda ofertar kits de material de
limpeza (vassoura, sabão, rodo, espanador, pano de chão, água sanitária, bacia, balde,
desinfetante, detergente, pano de prato, bombril, bucha, luvas, avental, etc) para os
participantes e os utensílios domésticos adquiridos deverão ser sorteados com os
participantes no final do curso. As aulas práticas poderão ser ministradas nas casas
dos participantes;
35. Durante a realização das atividades deverá ser previsto um espaço com recreador para
os filhos (menores de 07 anos) dos participantes.
36. As atividades deverão ser realizadas em local próximo a área onde residem as famílias
participantes, para tanto a empresa deverá alugar espaço próximo do residencial por
um período de 24 meses, com provisão de água e luz. Quando a atividade tiver que ser
realizada em local distante a empresa deverá fornecer transporte para o deslocamento.
37. Para a manutenção, limpeza e higiene do espaço foi previsto compra de material de
limpeza e higiene como especificado junto às atividades de cada residencial.
38. Para auxiliar nas realizações das atividades foi previsto também a compra de material
de apoio logístico e permanente do projeto e material de consumo e expediente como
especificado junto às atividades de cada residencial.
39. Os materiais permanentes adquiridos para viabilizar as atividades do PTTS são ao final
do contrato considerados como bens patrimoniais remanescentes de propriedade do
contratante, ou seja, Governo do Estado do Ceará- Secretaria das Cidades, de acordo
com o item 4.1.8.1.1 da Norma de Trabalho Técnico Social da CAIXA, que é o órgão
financiador do Projeto.
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40. Atribuições dos Técnicos Sociais:
- Reuniões periódicas com os técnicos sociais da COPES para planejamento e
monitoramento das ações realizadas, considerando as avaliações mensais, da equipe técnica
executora e dos participantes;
- Mobilização das escolas do entorno para trabalhar as temáticas que serão abordadas
nas campanhas de saúde e ambientais, incluindo coleta seletiva, com realização de gincanas.
- Plantão Social semanal para atender as demandas da população beneficiária do
Projeto, incluindo orientação e encaminhamento à rede sócio assistencial;
- Acompanhar a inserção de todos os estudantes do Residencial nas escolas do
entorno;
- Levantamento/ resgate (pela equipe técnica) das demandas apresentadas e
atendidas nas assembléias do OP nas áreas de abrangências dos reassentamentos (partindo
da Regional até o bairro);
- Identificação, mapeamento e inserção das pessoas capacitadas ao mercado de
trabalho;
- Articulação com a Prefeitura Municipal de Fortaleza para implantação da Cozinha
Popular com os chefes de famílias dos Residenciais de cujo tipo de habitação seja casas;
- Atendimento diário ao público,
- Realizar visita técnica;
- Orientar e encaminhar famílias residentes para os serviços da rede sócios
assistencial;
- Articulação com instituições que atuam na área;
- Emitir parecer e relatório sobre execução de Projeto Técnico de Trabalho Social;
- Mediar conflitos na comunidade;
- Acompanhar e avaliar as ações desenvolvidas nos projetos sociais;
- Executar e mediar às atividades e cursos deste termo;
41. Atribuições adicionais do Técnico responsável pela execução do Projeto:
- Verificar o andamento contratual junto a Contratante;
- Garantir soluções técnicas quando houver necessidade para o alcance dos objetivos
do projeto;
- Organizar a execução do projeto;
- Assinar relatórios.
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42. Nas atividades que necessitarem de recepcionistas deverão ser preferencialmente
utilizados recursos humanos da comunidade.
43. Na atividade 2.2 da Infra- estrutura, o educador ambiental que irá conduzir às famílias
as visitas educacionais deverá ser conhecedor da Foz do Rio Maranguapinho, Aterro
Sanitário e Usinas de Reciclagem de Lixo.
44. Todos os instrutores contratados para desenvolverem atividades do projeto deverão
apresentar documentação comprobatória de capacitação e/ou formação na área afim.
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6.0 - PERFIL DA EMPRESA:
A empresa deverá ter, dentre suas atribuições, a realização de trabalho social voltado para as
comunidades de baixa renda; comprovar capacidade técnica para o trabalho e disponibilizar
equipe técnica constituída de profissionais com formação em serviço social ou sociologia.
Os profissionais deverão comprovar, além da formação profissional nas áreas acima
mencionadas, experiência no desenvolvimento de trabalho social comunitário, prática de
trabalhos em grupo e realização de trabalho de campo.
7.0 – AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS – ENVELOPE “B”
As Propostas Técnicas serão avaliadas através de pontuação – no intervalo de 0 (zero) a 100
(cem) – e cotejadas entre si, considerando-se os parâmetros estabelecidos nos quadros a
seguir, de acordo com o item 6.
7.1 – Avaliação da Proponente
ITENS A SEREM AVALIADOS PONTUAÇÃO MÁXIMA
Experiência em execução de atividades sociais ou de educação
popular voltadas para população de baixa renda. (10 pontos para
cada atestado emitido pela instituição para a qual realizou a
atividade, até o máximo de 50 pontos)
50 Pontos
Total de Pontos 50 Pontos
7.2 – Avaliação da Equipe Técnica da Proponente
ASPECTO ITENS A SEREM AVALIADOS Nº de comprovantes
Pontuação Máxima
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
Pontuação da Equipe Técnica
(04 Técnicos sociais)
Formação em Serviço Social ou Sociologia com experiência em Trabalho Comunitário, mobilização social e meio ambiente (1 ponto para cada declaração/atestado, até o máximo de 5 pontos por técnico).
1 5 20
Total de Pontos20
Serão aceitos como comprovantes da experiência dos profissionais da licitante os seguintes documentos: atestados e/ou declarações emitidos por órgãos públicos ou privados, incluindo órgãos de fomento e financiamento de pesquisas, planejamento e projetos. Os atestados e/ou declarações devem detalhar as atividades desenvolvidas pelo profissional.
OBSERVAÇÕES 02:
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
I) A Empresa executará os serviços previstos neste Edital, com profissionais de nível superior,
documentalmente comprovado, conforme especificado no item 7.2.
II) A proponente deverá apresentar equipe técnica (técnicos e monitores) que atenda ao
solicitado na memória de cálculo de cada residencial, sendo este o número de profissionais
mínimo, com a seguinte qualificação:
- 04 Técnicos Sociais de nível superior, com formação em Serviço Social ou Sociologia, com
comprovada experiência na execução de serviços em trabalho comunitário e mobilização social
(meio ambiente, educação sanitária, condução de grupos, oficinas temáticas, etc) sendo que
um dos técnicos deverá ser o responsável técnico/COORDENADOR pela execução do Projeto
além de assinar os relatórios encaminhados à Secretaria das Cidades.
b) 05 M onitores Sociais : devem estar cursando Serviço Social ou Sociologia, de acordo com a
formação do Técnico Social que acompanhará as atividades. Os monitores sociais não serão
pontuados, no entanto deverá ser apresentado curriculum e comprovante de matrícula no curso
superior específico.
III) Para demonstrar a qualificação dos profissionais listados, a Proponente deverá apresentar:
• Certidão de registro de pessoa jurídica no Conselho Regional da sede do licitante, pertinente
a sua atividade, em nome do licitante, com validade na data de recebimento dos documentos
de habilitação e classificação, onde conste a área de atuação compatível com o objeto da
licitação.
• Lista dos convênios e contratos efetivados com empresas, órgãos públicos e privados e
entidades não-governamentais nacionais e estrangeiras, contendo suas principais
especificações;
• Comprovação de participação no desenvolvimento de trabalhos e /ou publicações, de cunho
acadêmico ou profissional, relacionados a questão habitacional, tais como teses de doutorado,
dissertações de mestrado, projetos e publicações de artigos científicos, em revistas nacionais
e/ou internacionais, congressos, estudos técnicos, planos e projetos.
• Relação da equipe técnica participante da contratação objeto deste Edital, descrevendo o
período e a função de cada participante, incluindo os respectivos currículos de cada
profissional que trabalhará na execução dos serviços (máximo de 3 páginas por currículo)
7.3 – Avaliação da Proposta Técnica
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
ITENS A SEREM AVALIADOS PONTUAÇÃO MINIMA PONTUAÇÃO MÁXIMA
Conhecimento do Problema 1 10Plano de Trabalho 1 10Metodologia 1 10
Total de Pontos 3 30
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
Conhecimento do problema
O licitante deverá demonstrar conhecimento sobre:
a) a problemática habitacional brasileira, considerando as necessidades habitacionais atuais
(déficit habitacional básico e por inadequação das moradias),
b) a Política Nacional de Habitação, relação com as demais políticas nacionais e focalização
dos instrumentos de sua implementação;
c) realização de trabalho social voltado para as comunidades de baixa renda.
Plano de Trabalho
Plano de trabalho identificando etapas de desenvolvimento do trabalho, considerando a
abrangência, conteúdo e produtos previstos. O Plano de Trabalho deverá detalhar as etapas,
ações e atividades a serem desenvolvidas durante a execução do projeto, em consonância
com o cronograma de atividades e com as atividades previstas.
Metodologia
Metodologia da proposta, considerando as diretrizes para a execução do trabalho social de
acordo com o apresentado neste Termo de Referência;
Critérios de julgamento do item 7.3
Na avaliação das Propostas Técnicas serão atribuídas notas de 1 a 10, ao conteúdo
apresentado para cada parte indicada, levando em consideração a clareza dos conceitos, a
profundidade das explicações técnicas e a compatibilidade de cada elemento com os critérios
pertinentes de acordo com o escopo do trabalho indicado no Termo de Referência.
Nota 1 a 2,9 - insuficiente: não entendeu o escopo do trabalho
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
nota 3 a 4,9 - regular: entendeu o escopo mas não atendeu às expectativas da contratante
nota 5 a 9,9 - bom: atendeu às expectativas da contratante mas de forma não integral
nota 10 - excelente: preencheu integralmente o escopo e as expectativas da contratante
8.0 – AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE “C”
Será feita a avaliação e a valorização das propostas de preços, e a classificação das Propostas
será de acordo com o ÍNDICE DE PREÇO de cada LICITANTE classificada na proposta técnica
e na proposta comercial, mediante a seguinte fórmula:
• ÍNDICE DE PREÇO (IP)= mpo
P
Onde:
mpo=menor preço global ofertado;
P= Valor global da proposta em avaliação.
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
9.0 – AVALIAÇÃO FINAL DAS PROPOSTAS
A COMISSÃO determinará a AVALIAÇÃO FINAL (AF) de cada LICITANTE, mediante a
seguinte fórmula:
AVALIAÇÃO FINAL (AF)= 6,0 X ÍNDICE TÉCNICO (IT)+4,0 X ÍNDICE DE PREÇO(IP)
10 – CUSTOS DOS SERVIÇOS
A empresa será responsável por todos os custos dos serviços a serem realizados, devendo
apresentar de forma discriminada, todas as despesas referentes à:
Pessoal;
Material de escritório para a realização de atividades;
Espaço para a realização de atividades;
Aluguel de veículos e equipamentos (quando necessário);
Transporte para a realização de atividades (quando necessário).
11 – PRAZO DE EXECUÇÃO
A prestação de serviços terá prazo de 24 (vinte e quatro) meses e será contado a partir do
início dos trabalhos, obedecendo aos cronogramas de execução.
12 – PAGAMENTO
Os pagamentos serão realizados mediante apresentação de faturas, conforme o andamento
dos trabalhos nas áreas de intervenção.
Governo do Estado do CearáSecretaria das Cidades
Os pagamentos estarão condicionados à apresentação de relatórios técnicos mensais e dos
documentos fiscais comprobatórios das despesas realizadas e à aprovação dos serviços pela
contratante (Secretaria das Cidades), bem como pela CAIXA, enquanto agente financeiro aos
quais estão vinculados os trabalhos sociais a serem contratados.
Os Relatórios Técnicos deverão conter a descrição e análise das atividades de acordo com o
quadro de Objetivos e Indicadores em anexo.
13 – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO E MEMÓRIA DE CÁLCULO
Em anexo
14 – ORIGEM DE RECURSO
O recurso é proveniente do Orçamento Geral da União sendo o valor estimado para os serviços
na ordem de R$1.611.067,98 (Hum milhão, seiscentos e onze mil, sessenta e sete reais e
noventa e oito centavos), distribuídos por residencial, sendo R$342.418,58 (trezentos e
quarenta e dois mil, quatrocentos e dezoito reais e cinqüenta e oito centavos) para o
Residencial Blanchard Girão, R$623.224,28 (Seiscentos e vinte e três mil, duzentos e vinte
quatro reais e vinte e oito reais) para o Residencial Leonel Brizola, R$382.807,74 (trezentos e
oitenta e dois mil, oitocentos e sete reais e setenta e quatro centavos) para o Residencial
Juracy Magalhães e R$262.617,38 (duzentos e sessenta e dois mil, seiscentos e dezessete
reais e trinta e oito centavos); tendo dotação orçamentária conforme o que se segue:
OGU: 43100001.16.482.033.13882.01.44903900.82.2.00