GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA - ctb.ba.gov.br · Como o propósito do governo é implantar a...
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SEDUR SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
CTB COMPANHIA DE TRANSPORTES DO ESTADO DA BAHIA
SISTEMA METROVIRIO DE SALVADOR E LAURO DE
FREITAS SMSL
MEMORIAL DESCRITIVO
R4
Setembro/2018
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4 D Formatao
3 D Reviso Geral
2 C Reviso Geral
1 B Reviso Geral
0 A Emisso Inicial
REV TE DESCRIO PROJ ORG VER APR DATA
TIPO DE EMISSO
(A) PRELIMINAR (D) PARA COTAO (G) CONFORME OBRA (B) PARA APROVAO (E) PARA CONSTRUO (H) CANCELADO (C) PARA CONHECIMENTO (F) CONFORME COMPRADO
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1 PREMBULO .................................................................................................... 5
1.1 APRESENTAO DOS VOLUMES ............................................................................ 5
1.2 CONTEDO DOS VOLUMES ................................................................................... 5
1.2.1 Volume 1 Memorial Descritivo (Formato A4) ......................................................... 5
1.2.2 Volume 2 - Desenhos dos Estudos e Projetos (Formato A1/A1+) ....................... 5
1.2.3 Volume 3 Memrias do Projeto (Formato A4) ...................................................... 5
2 REQUISITOS ESTABELECIDOS PARA O ANTEPROJETO ............................ 6
3 CONHECIMENTO DO PROBLEMA ................................................................ 10
3.1 INTRODUO ..................................................................................................... 10
3.1.1 Estudos de Alternativas de Traado ......................................................................... 11
3.1.2 Descrio geral do Traado adotado ....................................................................... 12
3.2 DESCRIO DAS SOLUES DE OBRAS DE ARTES ............................................... 13
4 NORMAS E REGULAMENTOS ....................................................................... 14
5 ANTEPROJETO .............................................................................................. 20
5.1 ESTUDOS GEOTCNICOS .................................................................................... 20
5.2 ANTEPROJETO GEOMTRICO .............................................................................. 20
5.2.1 Geomtrico Rodovirio ............................................................................................... 20
5.2.2 Geomtrico Metro Ferrovirio .................................................................................... 22
5.2.3 Segurana Viria ......................................................................................................... 25
5.3 ANTEPROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................... 26
5.3.1 Metodologia de clculo de volumes .......................................................................... 26
5.3.2 Terraplanagem Via Permanente ............................................................................... 27
5.3.3 Terraplanagem Estao guas Claras .................................................................... 30
5.3.4 Terraplanagem Terminal de passageiros guas Claras ....................................... 32
5.3.5 Terraplanagem Acessos as Garagens ..................................................................... 35
5.3.6 Tratamento das fundaes ........................................................................................ 36
5.4 RELATRIO DE PAVIMENTAO ........................................................................... 41
5.5 VIA PERMANENTE .............................................................................................. 53
5.6 ANTEPROJETO DE SINALIZAO (HORIZONTAL E VERTICAL) .................................. 56
5.6.1 Sinalizao Horizontal ................................................................................................ 57
5.6.2 Sinalizao Vertical ..................................................................................................... 58
5.6.3 Dispositivos Auxiliares ................................................................................................ 64
5.7 ANTEPROJETO DE ARQUITETURA DAS ESTAES................................................. 64
5.7.1 Projeto Arquitetnico ................................................................................................... 65
5.7.2 Condies Gerais ........................................................................................................ 67
5.8 ANTEPROJETO DE OBRAS DE ARTE (INFRA, MESO E SUPERESTRUTURAS) ............. 67
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5.8.1 Consideraes Gerais: ............................................................................................... 67
5.8.2 OAE 01 Viaduto de Piraj ....................................................................................... 68
5.8.3 OAE 02 Viaduto Campinas ..................................................................................... 71
5.8.4 OAE 03 - Passagem inferior de Porto Seco ............................................................ 72
5.8.5 OAE 04 Viaduto guas Claras ............................................................................... 73
5.8.6 OAE 05 - Passagem inferior de guas Claras ........................................................ 75
5.8.7 OAE 06 - Passagem inferior de Pedestres .............................................................. 76
5.8.8 OAE 07 Viaduto do Rabicho de Manobra ............................................................ 76
5.9 ANTEPROJETO DE DRENAGEM ............................................................................ 77
5.9.1 Estudos Hidrolgicos .................................................................................................. 78
5.9.2 - Drenagem Rodoviria ............................................................................................... 98
5.9.3 - Drenagem Metro Ferroviria ................................................................................. 105
5.10 ANTEPROJETO DE ILUMINAO E ENERGIA ........................................................ 112
5.10.1 Iluminao Pblica .................................................................................................... 112
5.10.2 Alimentao de Energia ............................................................................................ 113
5.11 ANTEPROJETO DE DESAPROPRIAO ................................................................ 116
5.12 MEMRIA DE CLCULO DAS ESTRUTURAS ......................................................... 118
5.12.1 Memria de Clculo da OAE 01 - Viaduto Piraj ................................................. 118
5.12.2 Memria de Clculo da OAE 02 - Viaduto de Campinas .................................... 136
5.12.3 OAE 04 - Viaduto guas Claras Memria de Clculo ...................................... 153
5.12.4 OAE 07 Memria de Clculo ................................................................................ 178
5.12.5 PASSAGEM INFERIOR ........................................................................................... 193
6 ANEXOS ........................................................................................................ 201
6.1 ANEXO 1: ESPECIFICAES DE SERVIOS ......................................................... 201
6.1.1 Obras de Artes ........................................................................................................... 201
6.1.2 Terraplanagem ........................................................................................................... 205
6.1.3 Drenagem ................................................................................................................... 207
6.1.4 Pavimento Rgido ...................................................................................................... 212
6.1.5 Pavimento Flexvel .................................................................................................... 214
6.1.6 Sinalizao ................................................................................................................. 216
6.1.7 Arquitetura das estaes .......................................................................................... 218
6.1.8 Inspeo e Testes ..................................................................................................... 236
6.2 ANEXO 2: LOCAO DE SONDAGENS EXISTENTES .............................................. 237
6.3 ANEXO 3: LOGS DE SONDAGEM ......................................................................... 245
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1 PREMBULO
Apresentamos o Volume 1 Memorial Descritivo, parte integrante do Anteprojeto para Obras Civis e Expanso do Sistema Metrovirio de Salvador e Lauro Freitas, Trecho: Estao Piraj-Estao guas Claras.
1.1 Apresentao dos Volumes
O Anteprojeto de Engenharia contm os volumes definidos a seguir:
Volume 1: Memorial Descritivo
Volume 2: Caderno de Desenhos.
Volume 3: Quantitativos e Oramento Paramtrico.
1.2 Contedo dos Volumes
1.2.1 Volume 1 Memorial Descritivo (Formato A4)
Finalidade: Apresentar o servio realizado fornecendo uma ideia global da regio, suas caractersticas principais, o estado atual do Porto, dos Estudos e Projetos efetuados e seus respectivos resultados.
1.2.2 Volume 2 - Desenhos dos Estudos e Projetos (Formato A1/A1+)
Finalidade: Fornecer todas as plantas e quadros necessrios ao conhecimento do projeto e sua execuo. Contm o desenho do Arranjo Geral e os Projetos Geomtricos, de Terraplenagem, de Estruturas, de Iluminao, Drenagem, e Pavimentao.
1.2.3 Volume 3 Memrias do Projeto (Formato A4)
Finalidade: Justificar atravs de clculos as solues do projeto expondo a metodologia aplicada e os resultados obtidos.
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2 REQUISITOS ESTABELECIDOS PARA O ANTEPROJETO
O Estado da Bahia ao incorporar a CTS - atualmente CTB, assume, a responsabilidade de prover no sentido de tomar providncia, regular, ordenar, dispor, providenciar e promover, pretendendo com isto dar impulso, trabalhar para, fazer avanar e fomentar, est elaborando, objetivando sublimar e superar o tempo que disps para preparar um Programa de Necessidade estruturado em um Plano Funcional adequado e consistente de mobilidade para a instalao e operao de um Sistema de Transporte Ferrovirio Metropolitano.
Este Sistema, devidamente integrando os Modais Urbanos Rodovirios, Metrovirios e at Martimo, est apoiado em princpios e premissas de um Processo de Planejamento, e de um Programa de Necessidades de Mobilidade, complementando assim todas as atitudes que vem tomando ao planejar e comear a construir, na Cidade do Salvador uma srie de corredores destinados a estruturar melhor os modais integrantes do Sistema de Mobilidade Urbana incluindo a concluso e operao do Sistema Metrovirio, revisto operacionalmente e expandido para atender at o centro urbano de Lauro de Freitas, passando pelo Aeroporto e no outro vis as futuras instalaes da Nova Estao Rodoviria em guas Claras.
As dificuldades para o enfrentamento desta propositura vo desde a necessidade de requalificao, reaparelhamento e implementao de estruturas existentes at a necessidade de ampliao de determinados trechos considerados estratgicos para atingir o objetivo pretendido.
Para ampliar o atendimento no sentido de incrementar as aes de mobilidade e integrao modal, seria necessrio ampliar e complementar metas j planejadas como o caso do Tramo 3, considerado uma ampliao Norte do Sistema Metrovirio no sentido de alcanar o local onde sero instaladas as Estaes Rodovirias Interestaduais, Estaduais e um terminal Rodovirio Urbano de Grande movimentao.
Como o propsito do governo implantar a Ampliao Norte da linha Lapa Piraj de modo a alcanar a Localidade de guas Claras Tramo 3 ligando a Estao de Piraj ao Complexo de Terminais Rodovirios antes referido, iniciou-se uma srie de
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procedimentos de avaliao das condies para implantao de uma Via Permanente, que pudesse chegar ao centro do referido Complexo Rodovirio, sem interferir na operacionalidade da BR_324, mas utilizando, sempre que possvel, espao no interior da Faixa de Domnio da BR_324, sob forma compartilhada e sem prejudicar os nveis de acessibilidade a esta via e ao prprio sistema virio da Cidade. Estas preocupaes so oriundas da condicionalidade de segregao imposta pela operao de qualquer sistema Metrovirio, principalmente quando instalados no interior de zonas urbanas de ocupao intensa, como o caso.
Este documento foi editado para subsidiar a formao das decises e o direcionamento temporal das atividades requeridas para realizar este Empreendimento, o Governo do Estado, apoiou-se em um Programa de Necessidades como base de um processo de planejamento, estruturado nos tradicionais, conceito, objetivos, diretrizes e metas.
Conceito
Projeto de Referncia: componente grafo textual, que representa os reais interesses do Estado enquanto Instituio, na Implantao do Empreendimento requerido, traduzidas em objetivos, diretrizes e metas. Neste sentido as responsabilidades tcnicas traduzidas pelas anotaes de responsabilidades tcnicas ART, no se referem a construo ou processos construtivos e dimensionais, mas limitam-se a traduzir o que o Estado como Instituio deseja, para garantir a adequao e confiabilidade da Normatizao Metodolgica, a qualidade dos materiais utilizados e uma quantificao de referncia para custo consistida e isenta de concepes exageradas, e se extinguem na oportunidade da Elaborao do Projeto Executivo, onde novas informaes podem alterar o dimensionamento e mesmo a concepo de alguns componentes.
Objetivos
Implantar uma via permanente estruturada em via dupla, destinada a ampliao Norte Tramo 3, partindo da Estao Piraj at alcanar o Complexo de Terminais Rodovirios a ser implantado na Localidade de guas Claras;
Implantar uma Estao Metroviria Intermediria, nas proximidades da Brasilgs;
Implantar uma Estao Metroviria Terminal, no Centro do Complexo de Terminais Rodovirios, com caractersticas que possam facilitar a Integrao do Sistema Metrovirio com os Rodovirios de diferentes naturezas;
Implantar a Infraestrutura Viria para um Terminal Rodovirio Interurbano;
Reservar espao para implantao de um Terminal Rodovirio Interestadual e Intermunicipal, junto ao Complexo de Terminai Rodovirio de guas Claras e que possa comportar um sistema virio adequado de circulao e acessibilidade tanto a BR_324 como as vias locais;
Na necessidade comprovada e justificada, como o caso de Concepes Elevadas, manter a altura em limites necessrios e suficientes par cobrir os gabaritos rodovirios, que no caso so duplos, na interseo Campinas e Porto Seco;
Compatibilizar no exerccio de alcance destes objetivos, todos os sistemas, componentes, instalaes e estruturas, caractersticas Tcnicas Horizontais e Verticais com as j existentes no Sistema Metrovirio de Salvador, no sentido de evitar dificuldades operacionais e de manuteno.
Diretrizes
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Utilizar, sempre que possvel, para implantao da Via Permanente Metroviria, o espao da Faixa de Domnio da Br_324, de modo a evitar o desconforto de relocao de populaes ou instalaes comerciais e as consequentes desapropriaes;
Garantir em qualquer circunstncia as condies de segregabilidade absoluta da Via Permanente para manuteno do grau de segurana e operacionalidade requeridos por este tipo de modal;
Evitar ao mximo, e na medida do possvel para implantao da Via Permanente Metroviria, interferncias com o sistema virio da BR_324, incluindo vias marginais, no sentido de garantir a esta as condies de circulao, operacionalidade e segurana;
Evitar ao mximo, e na medida do possvel para implantao da Via Permanente Metroviria, interferncias com o sistema drenante do virio da BR_324, incluindo vias marginais, no sentido de garantir a esta a manuteno das condies de capacidade e veiculao de deflvios em todos os seus dispositivos drenantes;
Evitar ao mximo, e na medida do possvel para implantao da Via Permanente Metroviria, interferncias com o sistema virio que possa mesmo de maneira indireta, servir de circulao ao sistema virio da Prefeitura Municipal de Salvador - PMS, no sentido de garantir a esta as condies de circulao, operacionalidade e segurana;
Evitar ao mximo, e na medida do possvel para implantao da Via Permanente Metroviria, interferncias com Edificaes Residenciais, Instalaes Comerciais e Industriais;
Evitar ao mximo, e na medida do possvel para implantao da Via Permanente Metroviria, interferncias e interrupes com Sistema de Suprimento de servios Pblicos em Rede (gua, gs, telefone, comunicaes, eletricidade, iluminao etc);
Manter em qualquer circunstncia os Padres Tcnicos requeridos pelas Normas, tanto nos Procedimentos Tcnicos de Projeto e Construtivos quanto no requisito de Materiais que devem ser sempre compatveis com a idade da Vida til decidida para o Empreendimento.
Metas
Iniciar o traado horizontal e vertical como continuidade do da Via Permanente Existente, na Estao Piraj, mantendo o geoferenciamento de continuidade na Mesma Base Topogrfica e com o mesmo referencial de Coordenadas;
Compatibilizar o traado horizontal e vertical de maneira tal que no cause interferncias com os componentes de intersees da Av. Gal Costa, inclusive a necessidade de manuteno do gabarito da Via Permanente do Metr sob o Viaduto de Transposio da Gal Costa sobre a BR_324 e Vias Marginais;
No interferir no Sistema Drenante da BR_324, no trecho inicial logo aps a Estao de Piraj, onde existe um dispositivo drenante bueiro de grota em travessia de talvegue desta BR - de com capacidade de vazo insuficiente;
Caso a opo seja de Via Permanente Elevada, neste trecho, deve-se garantir os gabaritos verticais requeridos (zona rural DNIT), tanto para a via principal como para as vias marginais, no trecho de travessia, avaliando inclusive o efeito de superelevao na geometria das estruturas em todo o curso afetado;
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Escolher o melhor local para implantao da Estao Campinas, evitando interferncias com o Sistema Virio local principalmente com a Interseo Campinas existente na BR_324;
Adotar para esta Estao um modelo arquitetnico, compatvel com a demanda da referida estao, mas semelhante em funcionalidade com as demais estaes existentes;
Evitar interferncia com o sistema virio e a Interseo existente no Porto Seco, onde caso se use Concepo elevada o gabarito de travessia mais uma vez duplo;
Evitar no trecho Porto Seco Travessia de Aguas Claras, no qual existem variais unidades comerciais e industriais, interferncias que dificultem a acessibilidade ou a interrupo de circulao na vai marginal da BR_324. Nestas situaes a modulao dos pilares dever ter geometria e ser distribuda de modo a garantir a acessibilidade e a circulao ordinria dos veculos;
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3 CONHECIMENTO DO PROBLEMA
3.1 Introduo
O Tramo III da Linha 1 do SMSL tem o seu traado desenvolvido em paralelo rodovia BR-324 (Salvador Feira de Santana), atualmente o principal acesso Salvador, que liga a capital s reas de maior movimentao econmica do Pas. Ao longo da mesma, encontram-se instalados e operando diversas empresas que compem o Polo Industrial e Logstico de Regio, reas de cluster do leo e gs, bem como bairros de moradia com grande demanda de mobilidade urbana, por transporte pblico de qualidade.
A extenso do trecho de 4.659,56 m, partindo da Estao Piraj e indo at a Estao de guas Claras.
Atualmente o Metr Bahia, operado pela concessionria CCR, constitudo por duas linhas Linha 1 e Linha 2. A Linha 1 encontra-se em operao entre as estaes da Lapa e Piraj. A Linha 2 encontra-se concluda.
O Sistema Metrovirio de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) est sendo implantado atravs de contrato de concesso, e engloba a execuo das obras, aquisio e instalao de equipamentos, sistemas e material rodante. Alm de, reforma, manuteno, adequao e operao dos terminais de integrao de passageiros, e principalmente, a operao do sistema de Metr, Linha 1; Tramo I, II e III, alm, da Linha 2.
As condicionantes e diretrizes bsicas para o prolongamento da obra da Linha 1, foram definidas e aprovadas em conjunto como Governo do Estado, contemplando o planejamento global e estratgico da Regio Metropolitana.
Figura 1 - Implantao Metr Salvador
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Desta forma, o Tramo III est devidamente alinhado e compatibilizado com importante estudos e projetos de transporte em andamento para a regio, tais como:
O Tramo III trata-se da continuidade da Linha 1, portanto os componentes tcnicos esto compatibilizados com o trecho do Metr em operao. Assim, os elementos como velocidade diretriz, condicionantes geomtricas (rampa mxima, raios mnimos), bitola, trilho, sistema de lastro LVT, sistema de alimentao eltrica, energia, sinalizao, comunicao e material rodante foram especificados considerando a continuidade de elementos j implantados na Linha 1 para garantir os procedimentos operacionais e de manuteno;
A futura Estao Rodoviria de Salvador: este empreendimento, a ser implantada e integrada ao Tramo III da Linha 1, na Estao guas Claras: envolver no s a sua rea operacional, mas, alm disso, ir promover uma remodelao no sistema virio, englobando rodovias e vias urbanas, alm de agregar vrios empreendimentos no seu entorno com Shopping Center, edifcios comerciais e outras unidades que se traduzem em pontos geradores de trfego;
Projeto de duplicao da Avenida Gal Costa, tambm denominada Corredor Transversal I: Este segmento, tambm componente do sistema virio principal da Regio Metropolitana de Salvador, e futuramente um importante corredor de transporte pblico com operao de BRT, e que tem como ponto de integrao com o Metr a Estao Piraj (incio do Tramo III);
Implantao da Avenida 29 de Maro e duplicao da Av. Orlando Gomes tambm denominada Corredor Transversal II, com operao de BRT e que tem como ponto de integrao com o metr, a Estao Cajazeiras/ guas Claras (Final do Tramo III).
3.1.1 Estudos de Alternativas de Traado
Foram estudadas duas alternativas de traado, uma pelo lado direito da BR-324, no sentido Feira de Santana, e outra pelo lado esquerdo. A alternativa pelo lado direito foi descartada, aps cadastramento, por apresentar diversas interferncias com adutoras da Embasa, rede de gs, fibra tica e rede alta tenso.
Inicialmente, devido restrio de gabarito rodovirio padro DNIT com 5,50m de altura, optou-se por solues de viga invertida atravs de arco metlico ou viaduto em trelia metlica espacial ou viaduto em balanos sucessivos, optando-se pela soluo de prticos perpendiculares ao eixo da rodovia BR-324. A anlise comparativa destas solues est detalhada a seguir.
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O traado proposto, portanto, se desenvolve pelo lado esquerdo da rodovia BR-324, no sentido Feira de Santana. Esta diretriz minimiza sobremaneira a necessidade de remanejamentos das trs adutoras de 1.200mm e 1.600mm, que seguem atravs do canteiro lateral direito da rodovia, bem como da rede de gs que segue o mesmo caminhamento.
Destaca-se que nos estudos realizados foram considerados os viadutos existentes.
Ao longo do trecho, foi projetada uma via de exclusiva de acesso as garagens das empresas localizadas no incio da via metroviria, trs Passagens Inferiores (PIs Porto Seco, guas Claras e de Pedestres) e quatro viadutos ferrovirios: Piraj, Campinas, guas Claras e Rabicho de Manobra.
Alm disso, esto previstas no anteprojeto intervenes como a execuo de estaes de passageiros, terminal de integrao, acessos, intersees desniveladas, passarelas, iluminao pblica, urbanizao e paisagismo, remanejamento de interferncias, demolies e sistemas eltricos.
Na figura, a seguir, est representado o traado para a implantao da Linha 1 Tramo III do SMSL.
3.1.2 Descrio geral do Traado adotado
O traado da via permanente do Metr de Salvador, Linha 1, Tramo III, Piraj-guas Claras, tem seu incio na estaca 0, depois da Estao Piraj (existente), e seu trmino
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na Estaca 232+19,56, na regio onde ser implantada a futura Estao guas Claras, totalizando 4.659,56 de extenso.
At estaca 20+11,87, onde tem incio a OAE1 Viaduto Piraj, para transposio da BR-324, com extenso de 599,45m. Este viaduto tem seu final na Estao Campinas na estaca 50+11,32.
Aps a Estao Campinas, na estaca 57+7,32, tem incio a OAE2 Viaduto Campinas, com extenso 539,45m, que segue at a estaca 84+6,77, onde tem incio trecho em terrapleno.
Na estaca 84+6,77 inicia-se trecho em terrapleno, que segue at a estaca 107+2,85, perfazendo uma extenso de 456,08m, onde est previsto corte com altura de at 14,00m, aproximadamente. Na estaca 107+2,85 prevista a implantao da OAE3 Passagem Inferior Porto Seco (PI Porto Seco).
Na estaca 114+9,71 tem incio trecho elevado, OAE4 Viaduto guas Claras, com extenso de 1.768,90m. Este elevado segue paralelo e esquerda da Rodovia BR-324, at a estaca 180+0,00, onde atravs de curva direita, transpe a referida rodovia, e chega ao seu trmino na estaca 202+18,61, onde, novamente ao nvel do solo, segue at a estaca 204+11,47. Neste trecho prevista a implantao da OAE5 Passagem Inferior guas Claras (PI guas Claras).
Da estaca 210+0,00 at a estaca 217+19,72 ser implantada, sobre o solo elevado, a Estao guas Claras. Na estaca 215+9,58 prevista a implantao da OAE6 Passagem Inferior de Pedestres (PI Pedestres), sob a Estao guas Claras.
A partir da estaca 217+19,72 inicia-se a OAE7 dando suporte ao Rabicho de Manobra, onde sero implantadas duas vias adicionais de estacionamento de composies, com extenso de 299,84m, configurando o trmino do Tramo III, fixado na estaca 232+19,56.
3.2 Descrio das Solues de Obras de Artes
Para a implantao do Trecho entre as Estaes Piraj - guas Claras ser necessria a execuo de 07 Obras de Artes Especiais (OAEs), sendo 04 Viadutos e 03 Passagens Inferiores (PIs).
As solues estruturais esto resumidas no quadro abaixo e descritas com maiores detalhes no item 4.8.
OAE Nome Comp(m) Estaca
OAE 01 Viaduto de Piraj 599,45 20+11,87 a 50+11,32
OAE 02 Viaduto de Campinas 539,45 57+7,32 a 84+6,77
OAE 03 PI de porto Seco 14,20 107+2,85
OAE 04 Viaduto de guas Claras 1768,90 114+9,71 a 202+18,61
OAE 05 PI de guas Claras 25,00 204+11,47
OAE 06 PI de Pedestres 42,00 215+9,58
OAE 07 Viaduto Rabicho de Manobras 299,84 217+19,72 a 232+19,56
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4 NORMAS E REGULAMENTOS
Os trabalhos foram desenvolvidos segundo as normas tcnicas e manuais vigentes da ABNT, ANTT, DNIT e normas dos demais rgos reguladores competentes, normas internacionais), bem como as especificaes tcnicas particulares ao projeto concernentes s disciplinas desenvolvidas, conforme segue:
NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto
NBR 6122 Projeto e Execuo de Fundaes
NBR 8800 Projeto de Estrutura de Ao e de Estrutura Mista de Ao e Concreto de Edifcio
NBR 7187 Projeto de Pontes de Concreto Armado e Protendido Procedimento
NBR 7188 Carga mvel rodoviria e de pedestre em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas
NBR 6123 Foras devido ao vento em edificaes
NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso Procedimento
NBR 5101 Iluminao Pblica Procedimento
NBR 5129 Luminrias para Iluminao Pblica - Requisitos Particulares
NBR 8451 Poste de concreto armado para rede de distribuio de Energia Eltrica.
NBR 10844 - Instalaes prediais de guas pluviais.
IPR-724 Manual de Drenagem de Rodovias
ISF-210 Projeto de Drenagem
IPR-719 Manual de Pavimentao
IPR-667 Mtodo de Projeto de Pavimentos Flexveis
ISF-213 Projeto de Superestrutura da Via Permanente Trilhos e Dormentes.
ISF-212 Projeto de Superestrutura da Via Permanente Lastro e Sublastro.
ISF-214 Projeto de Superestrutura da Via Permanente Acessrios.
ISF-215 Projeto de Superestrutura da Via Permanente Aparelhos de Mudana de Via (AMV).
IPR-740 Manual de Projeto Geomtrico de Travessias Urbanas.
IPR-706 Manual de Projeto Geomtrico de Rodovias Rurais.
ISF-209 Projeto Geomtrico.
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/667_metodo_de_projeto_de_pavimentos_flexiveis.pdfhttp://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/667_metodo_de_projeto_de_pavimentos_flexiveis.pdfhttp://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/706_manual_de_projeto_geometrico.pdf
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ISF-218 Projeto de Ptios Ferrovirios.
NBR -6484/2001 Sondagens Simples Reconhecimento com SPT Mtodo de Ensaio.
DNER-PRO 102/97 Sondagem de Reconhecimento pelo Mtodo Rotativo.
NBR 6459/84 Solo Determinao do Limite de Liquidez.
NBR7180/84 Solo Determinao do Limite de Plasticidade.
NBR 7181/84 Solo Anlise Granulomtrica.
NBR 7182/86 Solo Ensaio de Compactao.
NBR 7185/86 Solo Determinao da Massa Especfica Aparente In Situ, com Emprego de Frasco de Areia.
DNER-ME 049/94 Solo ndice de Suporte Califrnia Utilizando Mtodo de Ensaio.
NBR 6508/84 Determinao da Massa Especfica.
DNER-ME 052/94 Determinao Da Umidade Com Emprego Do Speedy Determinao da Densidade Real.
NBR 9603/86 Sondagem a Trado.
NBR 9604/86 Abertura de Poo e Trincheira de Inspeo.
ISF-207 Estudos Geotcnicos .
IPR-746 Diretrizes Bsicas para Desapropriao.
ISF-224 Projeto de Desapropriao.
IPR-743 Manual de Sinalizao Rodoviria, 3 Edio.
ISF-217 Projeto de Sinalizao Ferroviria.
696/100 Manual de Implantao Bsica.
ISF-211 Projeto de Terraplenagem.
Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso Procedimento
NBR 5101 Iluminao Pblica Procedimento
NBR 5129 Luminrias para Iluminao Pblica - Requisitos Particulares
NBR 8451 Poste de concreto armado para rede de distribuio de Energia Eltrica.
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NBR NM 247-3: Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V, inclusive parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD);
NBR 5111: Fios de cobre nu, de seo circular, para fins eltricos;
NBR 5356: Transformador de Potncia;
NBR 5368: Fios de cobre mole estanhados para fins eltricos;
NBR 5410: Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;
NBR 5419: Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas;
NBR 6251: Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 a 35 kV Requisitos Construtivos;
NBR 6323: Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente;
NBR 6813: Fios e cabos eltricos Ensaio de resistncia de isolamento;
NBR 6814: Fios e cabos eltricos Ensaio de resistncia eltrica;
NBR 6820: Transformador de potencial indutivo;
NBR 6858: Transformador de corrente;
NBR 6881: Fios e cabos eltricos de potencia ou controle Ensaio de tenso eltrica;
NBR 7116: Rels eltricos Ensaios de isolamento;
NBR 7118: Disjuntores de alta tenso;
NBR 7277: Transformadores e reatores Determinao do nvel de rudo;
NBR 7286: Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etileno propileno (EPR) para tenses de 1 kV a 35 kV Requisitos de desempenho;
NBR 7290: Cabo de controle com isolao extrudada de XLPE ou EPR para tenses at 1 kV Requisitos de Desempenho
NBR 7294: Fios e cabos eltricos Ensaio de descargas parciais;
NBR 7295: Fios e cabos eltricos Ensaio de capacitncia e fator de dissipao;
NBR 7300: Fios e cabos eltricos Ensaio de resistividade volumtrica;
NBR 7307: Fios e cabos eltricos Ensaio de fragilizao;
NBR 7397: Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Determinao da massa do revestimento por unidade de rea;
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17
NBR 7398: Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da aderncia do revestimento;
NBR 7399: Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da espessura do revestimento por processo nao-destrutivo;
NBR 7400: Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da uniformidade do revestimento;
NBR 9070: Equipamento retificador de silcio para subestao de eletrificao ferroviria;
NBR 9314: Emendas e terminais para cabos de potncia com isolao para tenses de 3,6/6 kV a 27/35 kV;
NBR 9511: Cabos eltricos Raios mnimos de curvatura para instalao e dimetros mnimos de ncleos de carretis para acondicionamento;
NBR 10151: Acstica Avaliao do rudo em reas habitadas, visando conforto da comunidade Procedimento
NBR 10152: Nveis de rudo para conforto acstico
NBR 10295: Transformadores de potncia secos
NBR 10299: Anlise estatstica de rigidez dieltrica de cabos eltricos em corrente alternada e a impulso;
NBR 10495: Fios e cabos eltricos Determinao da quantidade de gs acido halogenado emitida durante a combusto de materiais polimricos;
NBR 10898: Sistema de Iluminao de Emergncia
NBR 11300: Fios e cabos eltricos Determinao da densidade de fumaa emitida em condies definidas de queima;
NBR 11633: Fios e cabos eltricos Ensaio de determinao do grau de acidez de gases desenvolvidos durante a combusto de componentes;
NBR 12139: Fios e cabos eltricos Ensaio de determinao do ndice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a combusto dos materiais polimricos;
NBR 12179: Tratamento acstico em recintos fechados
NBR 13248: Cabos de potncia e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses ate 1 kV - Requisitos de desempenho;
NBR 13434-1,2 e 3 Sinalizao de Segurana Contra Incndio e Pnico
NBR 13570: Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico Requisitos especficos;
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NBR 14039: Instalaes eltricas de mdia tenso (de 1 kV a 36,2 kV)
NBR 14306: Proteo eltrica e compatibilidade eletromagntica em redes internas de telecomunicaes em edificaes - Projeto;
NBR 14773: Cabo ptico dieltrico protegido contra ataque de roedores para aplicao em linha de dutos;
NBR NM IEC 60332-1: Mtodos de ensaios em cabos eltricos sob condies de fogo. Parte 1: Ensaio em um nico condutor ou cabo isolado na posio vertical;
NBR NM IEC 60332-3-10: Mtodos de ensaios para cabos eltricos submetidos ao fogo. Parte 3-10: Ensaio de propagao vertical da chama de cabos em feixes na posio vertical - Equipamento de ensaio;
NBR NM IEC 60332-3-21: Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo. Parte 3-21: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria A F/R;
NBR NM IEC 60332-3-22: Mtodos de ensaio para cabos eltricos sob condies de fogo. Parte 3-22: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria A;
NBR NM IEC 60332-3-23: Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo. Parte 3-23: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria B;
NBR NM IEC 60332-3-24: Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo. Parte 3-21: Ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente - Categoria A F/R;
NBR IEC 60439-1: Conjuntos de manobra e controle de baixa tenso-Parte 1: Conjuntos com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA);
NBR IEC 60439-3: Conjunto de manobra e controle de baixa tenso Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessrios de baixa tenso destinados a instalao em locais acessveis a pessoas no qualificadas durante sua utilizao Quadros de distribuio;
NBR IEC 60529: Invlucros de Equipamentos Eltricos - Proteo
NBR NM IEC 60811-1-1: Mtodos de ensaios comuns para os materiais de isolao e de cobertura de cabos eltricos e pticos Parte 1: Mtodos para aplicao geral Capitulo 1: Medio de espessuras e dimenses externas Ensaios para a determinao das propriedades mecnicas;
NBR NM IEC 60811-1-2: Mtodos de ensaios comuns para os materiais de isolao de cobertura de cabos eltricos Parte 1: Mtodos para aplicao geral Capitulo 2: Mtodos de envelhecimento trmico;
NBR NM-IEC 60811-2-1: Mtodos de ensaio comuns para materiais de isolao e de cobertura de cabos eltricos e pticos Parte 2: Mtodos
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especficos para materiais elastomricos. Capitulo 1: Ensaios a resistncia ao oznio, de alongamento a quente e de imerso em leo mineral.
NBR IEC 60947-1: Dispositivo de manobra e comando de baixa tenso Parte 1: Regras gerais
NBR IEC 60947-2: Dispositivo de manobra e comando de baixa tenso Parte 2: Disjuntores
NBR IEC 60947-6-1: Dispositivo de manobra e comando de baixa tenso Parte 6-1: Dispositivos multifuncionais Equipamento de comutao de transferncia automtica
NBR-17240 - Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio;
NBR-11836 - Detectores automticos de fumaa para proteo contra incndio - especificao;
NBR ISO 9001: Sistemas de gesto da qualidade Requisitos;
NBR NM 280: Condutores de cabos isolados.
NR: Normas Reguladoras (Cap. V, Titulo II, da CLT).
NR -10: Instalaes e Servios em Eletricidade;
Obedecero tambm Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos, em particular da COELBA; Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-CONFEA.
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20
5 ANTEPROJETO
5.1 Estudos Geotcnicos
Foram desenvolvidos os estudos geotcnicos baseados nas investigaes geotcnicas realizadas com Ensaios do tipo SPT conforme data descrita a seguir:
a) Data: maio de 2014 e maio de 2015;
Os boletins de sondagens informados, encontram-se no anexo 02 deste relatrio.
5.2 Anteprojeto Geomtrico
O projeto geomtrico tem por objetivo avaliar os problemas detectados na fase preliminar de estudos e apresentar a melhor alternativa de menor custo global em relao s alteraes a serem introduzidas para implantao do referido modal, seja rodovirio ou metro ferrovirio.
Estes melhoramentos introduzidos no traado visam suprimir pontos crticos, melhorar a funcionalidade operacional e de mobilidade e aumentar a fluidez e a segurana de trfego de veculos e de pedestres.
5.2.1 Geomtrico Rodovirio
Ao longo do trecho da Via permanente foi projetada uma via de acesso a empreendimentos localizados na via marginal a BR-324. Esta via promove o acesso exclusivo a duas empresas privadas de transportes que tiveram sua entrada suprimida em funo da interferncia com a via metroviria.
Devido a sua localizao e funo dentro do sistema virio existente, esta via classifica-se como uma rodovia urbana local. Dentro deste contexto as curvas tiveram seus raios simulados de acordo com o gabarito do veculo de projeto adequado as empresas e foram lanadas rampas inferiores a 2%.
Perfil
Os critrios adotados para o projeto de alinhamento vertical obedeceram s condies existentes da rodovia, como tambm, ao Manual Geometria do DNIT.
As rampas lanadas em perfil no excederam o limite mximo e buscou-se como parmetro mnimo, rampas de 0,35%. Entretanto onde foi necessrio o aproveitamento do greide existente no foi possvel manter as rampas desejadas.
A concordncia vertical foi projetada com parbolas do 2 grau, com o parmetro de curvatura K igual aos determinados para a classe e o tipo de curva vertical (convexas e cncavas). Os comprimentos horizontais mnimos das curvas verticais foram calculados pela expresso apresentada a seguir:
L = K. A
Onde:
L = comprimento horizontal da parbola (m)
K = parmetro de curvatura
A = diferena algbrica das inclinaes das rampas.
-
21
Onde K dado pelas expresses:
Curva convexa
Curva cncava
Os comprimentos horizontais das parbolas foram majorados para valores mltiplos
de 20,00 m sempre que possvel.
Seo Transversal Tipo
As caractersticas adotadas para a seo transversal foram:
CARACTERSTICAS DE SEO TRANSVERSAL
LARGURA DA FAIXA DE ROLAMENTO (m) 3,50
LARGURA DA FAIXA DE SEGURANA (m) 0,60
PASSEIO (m) 2,00
ABAULAMENTO DA PLATAFORMA (m) -3,00%
INCLINAO DO TALUDE DE CORTE (H:V) 2;3
INCLINAO DO TALUDE DE ATERRO (H:V) 3;2
SUPERELEVAO MX (%) 8,00
DISTRIBUIO DA SUPERELEVAO 100% ESPIRAL OU
50% TANGENTE 50%
CURVA
A seguir esto sendo apresentados o quadro com os resumos de
caractersticas tcnicas e a seo transversal tipo, as quais encontram-se detalhadas
no Volume 02 Caderno de Desenhos.
-
22
Figura 01 Seo transversal tipo Acesso Exclusivo as Garagens
5.2.2 Geomtrico Metro Ferrovirio
O Tramo 3 da Linha 1 Metr de Salvador Piraj / guas Claras, tem sua diretriz de traado desenvolvida em paralelo com a rodovia BR-324, atravessando-a dois pontos.
Extenso (m) Extenso (m)
0,00 0,00
0,00 0,00
166,92 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
91,640 m
Resumo das Caractersticas Tcnicas da Via Exclusiva de Acesso as Garagens
Tramo 3 / Piraj - guas Claras
MATERIAL RODANTE
166,920 m
75,280 m
45,100%
40,620 m
14,730 m
Extenso em Curva (m)
Comprimento da Menor Tangente (m)
Comprimento da Maior Tangente (m)
Extenso em Tangente (%)
Extenso em Tangente (m)
Extenso Total
54,900%
4
Filtro - Curvas Frequncia Extenso
Nmero de Curvas
Extenso em Curva (%)
R
-
23
O embasamento para escolha da diretriz aqui projetada surge da demanda por mobilidade, onde ao longo do trecho encontram-se em operao diversas empresas que compem o importante polo industrial e logstico da regio, reas do cluster de leo e Gs, alm de bairros densamente habitados e com grande demanda por transporte pblico de qualidade.
Diante do exposto o projeto geomtrico do metr se desenvolve a partir da estao Piraj, passando por duas passagens inferiores e trs viadutos. Alm destas obras o traado cruza por cima de duas passagens inferiores, uma de acesso de veculos e outra de pedestre, ambas para o acesso a futura rodoviria.
A seguir est sendo apresentado o quadro com o resumo das caractersticas tcnicas adotadas, assim como as sees transversais tipo de projeto.
Trens compostos por 4 (quatro) carros com expanso para 6 (seis) carros
Extenso (m) Extenso (m)
907,52 0,00
890,00 0,00
1.460,00 220,00
0,00 0,00
462,50 0,00
0,00 0,00
2.000 mm
3.000 mm
136 /159,55 m
4.250
Resumo das Caractersticas Tcnicas da Via Permanente
Tramo 3 / Piraj - guas Claras
MATERIAL RODANTE
1.435 mm
150 mm
Bitola (mm)
Carros
Tipo de Trilho UIC 60
Plataforma e Estaes Comprimento (m) Campinas/guas Claras
Raio Mnimo Convexa (mm)
Raio Mnimo Concava (mm)
1,05 m
4%
80,00 km/h
4.659,56 m
2.806,115 m
60,22%
945,63 m
57,213 m
300 m
Frequncia Extenso
Raio Mnimo
Nmero de Curvas
Extenso em Curva (%)
Filtro - Curvas
39,78%
7
1.853,44 mExtenso em Curva (m)
Comprimento da Menor Tangente (m)
267,01R > 1000 m
1
1
3
0
1
1
800 m < R
-
24
-
25
5.2.3 Segurana Viria
QUADRO DE DISPOSITIVOS DE CONTENO LADO DIREITO
QUADRO DE DISPOSITIVOS DE CONTENO LADO ESQUERDO
QUADRO RESUMO
OBS: Para o trecho compreendido entre a estaca 63+2,43 a 63+13,66, estaca
65+19,45 a 67+0,00, estaca 190+0,00 a 191+8,82, estaca 193+4,47 a 194+5,75, o
comprimento necessrio para a proteo dos pilares atende apenas com a
ancoragem.
LOCAL
MARGINAL 21 + 6,92 25 + 8,64 D 32 50 82 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 26 + 7,50 30 + 0,00 D 32 41 73 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 29 + 2,69 40 + 7,36 D 16 12 209 237 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 137 + 1,32 154 + 12,37 D 32 319 351 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 155 + 3,69 168 + 1,86 D 32 226 258 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 190 + 0,00 191 + 8,82 D 16 12 13 41 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 193 + 4,47 195 + 5,75 D 16 12 25 53 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
176 36 882 1.094 -
OBSERVAOLOCALIZAO
SUBTOTAL
EST. INICIAL EST. FINALLADO
DEFENSA
(m)
ANCORAGEM
(m)
ATENUADOR DE
IMPACTO (m)
TOTAL
(m)
DEFENSAS METLICAS - LADO DIREITO BR-324
LOCAL
MARGINAL 29 + 2,69 40 + 7,36 E 32 193 225 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 33 + 6,66 40 + 6,69 E 16 12 124 140 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 63 + 2,43 63 + 13,66 E 32 - 32 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 65 + 19,45 67 + 0,00 E 32 - 32 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 131 + 17,77 136 + 5,22 E 32 55 87 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 137 + 1,32 154 + 12,37 E 32 - 319 351 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 137 + 1,32 143 + 1,75 E 32 - 88 120 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 155 + 3,69 168 + 1,86 E 32 - 226 258 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 169 + 9,64 173 + 1,56 E 32 - 40 72 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 174 + 6,18 176 + 1,83 E 32 4 36 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
BR324 187 + 14,47 193 + 9,13 E 16 12 99 115 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 190 + 0,00 191 + 8,82 E 32 - 32 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
MARGINAL 193 + 4,47 194 + 5,75 E 32 - 32 PROTEO DE PILARES DOS ELEVADOS
384 24 1148 1532
EST. INICIAL EST. FINAL
LOCALIZAO
SUBTOTAL
LADOANCORAGEM
(m)
DEFENSA
(m)
TOTAL
(m)OBSERVAO
ATENUADOR DE
IMPACTO (m)
DEFENSAS METLICAS - LADO ESQUERDO
ANCORAGEM
(m)
ATENUADOR DE
IMPACTO (m)DEFENSA (m)
LADO DIREITO 176 36 882
LADO ESQUERDO 384 24 1148
TOTAL 560 60 2.030
QUADRO RESUMO DE DEFENSAS
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26
5.3 Anteprojeto de Terraplenagem
O Projeto de Terraplenagem para o trecho da via permanente, assim como da
via de acesso as garagens foram desenvolvidos de acordo com as Normas,
Especificaes e Instrues de Servios, atualmente em vigor, para trabalhos desta
natureza e tambm com base nas informaes provenientes dos estudos geotcnicos
e do projeto geomtrico.
5.3.1 Metodologia de clculo de volumes
Os Volumes de Cubao foram calculados de acordo com os dados fornecidos pelo
Projeto Geomtrico, onde foram ponderadas as alternativas de greide e em seguida
elaborado o mapa de cubao das vias projetadas.
Os volumes foram calculados no software Autocad Civil 3D, pelo mtodo da semi-
soma das reas dos primides.
Figura 01: Prismide (Fonte: Pontes Filho, 1988)
Uma formula comumente utilizada para o clculo dos volumes dos prismides a
chamada frmula das reas mdias e estar sendo apresentada a seguir:
Onde:
Vm = Volume Mdio de Terra para cada segmento em corte e aterro;
L = Distncia entre as estacas;
A1 e A2 = rea referente a cada estaca.
-
27
Apresentamos a seguir o Mapa de Cubao, Quadro de Distribuio de Massas,
Resumo dos Volumes de Terraplenagem para a Linha Projetada Permanente, Via de
acesso as garagens, Estao guas Claras e Terminal de Passageiros guas claras,
considerando j os trechos onde foram projetados os Elevados Rodovirios.
5.3.2 Terraplanagem Via Permanente
5.3.2.1 Mapa de Cubao
DESCRIO VOL 1 CAT VOL 2 CAT VOL 3 CAT DESCRIOVOL. TOTAL
(m)VOL. EMP (m)
0 + 0,00 INICIO C 01 4,17 - - -
1 + 0,00 4,22 83,90 - -
2 + 0,00 22,00 262,20 - -
3 + 0,00 8,89 308,90 INCIO A 01 0,16 1,60
4 + 0,00 0,81 97,00 16,39 165,50
5 + 0,00 18,76 195,70 18,20 345,90
6 + 0,00 13,38 321,40 24,30 425,00
7 + 0,00 2,64 160,20 38,03 623,30
8 + 0,00 0,39 30,30 56,22 942,50
9 + 0,00 FINAL C 01 1.463,50 - 3,90 73,84 1.300,60
10 + 0,00 - - 90,88 1.647,20
11 + 0,00 - - 84,44 1.753,20
12 + 0,00 - - 79,66 1.641,00
13 + 0,00 - - 66,18 1.458,40
14 + 0,00 - - 45,36 1.115,40
15 + 0,00 - - FINAL A 01 12.122,50 15.153,13 24,93 702,90
15 + 13,67
20 + 8,67
20 + 8,67
50 + 11,68
50 + 11,68
57 + 7,68
57 + 7,68
84 + 10,35
84 + 10,35
85 + 17,15
86 + 0,00 - - INCIO A 02 65,50 93,34
87 + 0,00 - - 47,93 1.134,30
88 + 0,00 INCIO C 02 0,38 3,80 25,77 737,00
89 + 0,00 14,65 150,30 2,03 278,00
90 + 0,00 52,65 673,00 FINAL A 02 2.262,94 2.828,67 - 20,30
91 + 0,00 70,69 1.233,40 - -
92 + 0,00 124,33 1.950,20 - -
93 + 0,00 179,99 3.043,20 - -
94 + 0,00 236,06 4.160,50 - -
95 + 0,00 289,46 5.255,20 - -
96 + 0,00 313,20 6.026,60 - -
97 + 0,00 320,93 6.341,30 - -
98 + 0,00 321,52 6.424,50 - -
99 + 0,00 319,67 6.411,90 - -
100 + 0,00 317,27 6.369,40 - -
101 + 0,00 314,49 6.317,60 - -
102 + 0,00 317,86 6.323,50 - -
103 + 0,00 306,25 6.241,10 - -
104 + 0,00 278,37 5.846,20 - -
105 + 0,00 275,42 5.537,90 - -
106 + 0,00 271,61 5.470,30 - -
107 + 0,00 FINAL C 02 62.437,62 17.839,32 8.919,66 270,06 5.416,70 - -
107 + 13,35
108 + 7,53
109 + 0,00 INCIO C 03 36,00 224,46 - -
110 + 0,00 21,91 579,10 - -
111 + 0,00 21,35 432,60 - -
112 + 0,00 FINAL C 03 1.119,27 319,79 159,90 14,93 362,80 - -
112 + 19,71
114 + 6,51
114 + 6,51
203 + 1,96
203 + 1,96
203 + 8,76
204 + 0,00 INCIO C 04 9,14 51,37 - -
204 + 15,24 FINAL C 04 304,73 24,11 253,36 - -
204 + 15,24
206 + 2,64
207 + 0,00 INCIO C 05 74,73 648,66 - -
208 + 0,00 97,63 1.723,60 - -
209 + 0,00 88,19 1.858,20 - -
210 + 0,00 FINAL C 05 5.935,40 82,30 1.704,94 - -
MAPA DE CUBAO - VIA PERMANENTE
ESTACAS
OCORRNCIASREA DE
CORTE (m)
VOLUME DE
CORTE (m)
OCORRNCIAS REA DE
ATERRO
(m)
VOLUME DE
ATERRO (m)
CONTENO EM TERRA ARMADA (OAE 02)
OAE 05
CONTENO EM TERRA ARMADA (OAE 04)
OAE 04
CONTENO EM TERRA ARMADA (OAE 04)
CONTENO EM TERRA ARMADA (OAE 01)
OAE 01
ESTAO DE CAMPINAS
OAE 02
OAE 03
-
28
DE
SC
RI
O
VO
L 1
C
AT
VO
L 2
C
AT
VO
L 3
C
AT
DE
SC
RI
O
VO
L. T
OT
AL
(m)
VO
L. E
MP
(m
)
210
+0,0
0
217
+19,5
6
217
+19,5
6
218
+0,0
0 IN
CIO
C 0
6
147,6
4
32,4
8
219
+0,0
0157,0
6
3.0
47,0
0
-
-
220
+0,0
0237,0
5
3.9
41,1
0
-
-
221
+0,0
0340,9
8
5.7
80,3
0
-
-
222
+0,0
0462,1
5
8.0
31,3
0
-
-
223
+0,0
0506,3
8
9.6
85,3
0
-
-
224
+0,0
0438,8
1
9.4
51,9
0
-
-
225
+0,0
0294,9
0
7.3
37,1
0
-
-
226
+0,0
0148,4
1
4.4
33,1
0
-
-
226
+18,0
0 F
INA
L C
06
5
3.2
94,1
5
24,3
2
1.5
54,5
7
-
-
226
+18,0
0
232
+19,5
6
124.5
54,6
7
18.1
59,1
1
9.0
79,5
6
151.7
93,3
4
14.3
85,4
4
17.9
81,8
0
14.3
85,4
4
MA
PA
DE
CU
BA
O -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
ES
TA
CA
S
OC
OR
R
NC
IAS
R
EA
DE
CO
RT
E (
m)
VO
LU
ME
DE
CO
RT
E (
m)
OC
OR
R
NC
IAS
R
EA
DE
AT
ER
RO
(m)
VO
LU
ME
DE
AT
ER
RO
(m
)
TO
TA
L
ES
TA
O
GU
AS
CL
AR
AS
E O
AE
06
IN
CIO
OA
E 0
7 (
TR
EC
HO
EM
CO
RT
E P
AR
A IM
PL
AN
TA
O D
A E
ST
RU
TU
RA
)
OA
E 0
7 (
TR
EC
HO
SE
M M
OV
IME
NT
A
O
DE
TE
RR
A)
-
29
5.3.2.2 Distribuio de massas
1
CA
T
2
CA
T
3
CA
T
PA
RC
IAL
A
CU
M.
CO
RT
E -
01
0+
0,0
09
+0,0
0 1.4
63,5
0
3+
0,0
015
+0,0
01.4
63,5
0
1.4
63,5
0
CO
RT
E -
02
88
+0,0
0107
+0,0
0 13.6
89,6
3
3+
0,0
015
+0,0
013.6
89,6
3
15.1
53,1
3
CO
RT
E -
02
88
+0,0
0107
+0,0
0 2.8
28,6
7
AT
ER
RO
- 0
286
+0,0
090
+0,0
02.8
28,6
7
2.8
28,6
7
CO
RT
E -
06
218
+0,0
0226
+18,0
0 10.0
41,1
1
AT
ER
RO
01 -
ES
TA
O
G
UA
S C
LA
RA
S210
+0,0
0217
+19,5
6
CO
RT
E -
02
88
+0,0
0107
+0,0
0 45.9
19,3
2
17.8
39,3
2
8.9
19,6
6
0+
15,9
354
+18,5
9
CO
RT
E -
03
109
+0,0
0112
+0,0
0 1.1
19,2
7
319,7
9
159,9
0
0+
15,9
354
+18,5
9
CO
RT
E -
04
204
+0,0
0204
+15,2
4 3
04,7
3
0+
15,9
354
+18,5
9
CO
RT
E -
05
207
+0,0
0210
+0,0
0 5.9
35,4
0
0+
15,9
354
+18,5
9
CO
RT
E -
06
218
+0,0
0226
+18,0
0 43.2
53,0
4
0+
15,9
354
+18,5
9
124.5
54,6
7
18.1
59,1
1
9.0
79,5
6
17.9
81,8
0
DIS
TR
IBU
I
O D
E M
AS
SA
S -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
LO
CA
LIZ
A
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)
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ME
(m
)
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ST
AC
A F
INA
LE
ST
AC
A IN
ICIA
LE
ST
AC
A
FIN
AL
CO
RT
ES
02 A
06 D
A V
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PE
RM
AN
EN
TE
DE
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TE
RM
INA
L E
CO
NT
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A
DIS
TR
IBU
I
O D
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AS
SA
DO
ME
SM
O
CO
RT
E 0
6 D
A V
IA P
ER
MA
NE
NT
E
DE
ST
INA
DO
A E
ST
A
O
DE
G
UA
S C
LA
RA
S E
AT
ER
RO
- 0
1
CO
RT
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C);
EM
PR
S
TIM
O (
EM
P);
OR
IGE
M D
O M
AT
ER
IAL
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(A
);
DE
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RIA
L E
SC
AV
AD
O
TO
TA
L D
ES
TIN
OT
OT
AL
OR
IGE
M
AT
ER
RO
01 -
TE
RM
INA
L
-
30
5.3.2.3 Origem dos materiais escavados
Origem 1
Categoria
2
Categoria
3
Categoria Total
Corte 124.554,67 18.159,11 9.079,56 151.793,34
5.3.2.4 Destino dos materiais escavados
Destino 1 Categoria 2
Categoria
3
Categoria Total
Aterro 17.981,80 17.981,80
Aterro Estao
guas Claras 10.041,11 10.041,11
Aterro Terminal 96.531,76 18.159,11 9.079,56 123.770,43
OBS: O material destinado aos aterros da via de acesso as garagens e do terminal
guas Claras, foram quantificados em seus respectivos itens.
5.3.2.5 Quadro resumo da distribuio dos materiais
DISTRIBUIO DOS MATERIAIS ESCAVADOS VIA PERMANENTE
Faixa DMT 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
0,05 0,20km 4.292,17 4.292,17
1,60 1,80km 13.689,63 13.689,63
Compactao de aterro: 17,891,80 m
Compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio: 2.822,40 m
Compactao a 100% do PROCTOR Normal: 15.159,40 m
Obs: O grau mnimo de compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio
corresponde a 60cm da ltima camada de compactao.
5.3.3 Terraplanagem Estao guas Claras
5.3.3.1 Mapa de Cubao
DESCRIO VOL 1 CAT VOL 2 CAT VOL 3 CAT DESCRIOVOL. TOTAL
(m)VOL. EMP (m)
210 + 0,00 INCIO C 01 115,36 - INCIO A 01 103,44 -
211 + 0,00 137,57 2.529,30 113,62 2.170,60
212 + 0,00 118,80 2.563,70 123,62 2.372,40
213 + 0,00 110,58 2.293,80 132,54 2.561,60
214 + 0,00 101,80 2.123,80 140,98 2.735,20
215 + 0,00 91,86 1.936,60 150,89 2.918,70
216 + 0,00 84,89 1.767,50 162,53 3.134,20
217 + 0,00 82,88 1.677,70 175,89 3.384,20
217 + 19,56 FINAL C 01 16.307,96 61,86 1.415,56 FINAL A 01 21.079,26 26.349,07 8,40 1.802,36
16.307,96 - - 16.307,96 21.079,26 26.349,07 21.079,26 TOTAL
MAPA DE CUBAO - ESTAO GUAS CLARAS
ESTACAS
OCORRNCIASREA DE
CORTE (m)
VOLUME DE
CORTE (m)
OCORRNCIAS REA DE
ATERRO
(m)
VOLUME DE
ATERRO (m)
-
31
5.3.3.2 Distribuio de massas
5.3.3.3 Origem dos materiais escavados
Origem 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Corte 16.307,96 16.307,96
Corte Via
Permanente 10,041,11 10,041,11
5.3.3.4 Destino dos materiais escavados
Destino 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Aterro 26.349,07 26.349,07
1 CAT 2 CAT 3 CAT PARCIAL ACUM.
ESTAO - CORTE - 01 210 + 0,00 217 + 19,56 16.307,96 210 + 0,00 217 + 19,56 16.307,96 16.307,96
CORTE 06 - VIA PERMANENTE 218 + 0,00 226 + 18,00 10.041,11 210 + 0,00 217 + 19,56 10.041,11 26.349,07
26.349,07 - - 26.349,07 TOTAL ORIGEM TOTAL DESTINO
LOCALIZAO VOLUME (m) LOCALIZAO VOLUME (m)
ESTACA
INICIAL
ESTACA
FINAL
ATERRO - 01
ESTACA
INICIAL
ESTACA
FINAL
DISTRIBUIO DE MASSAS - ESTAO GUAS CLARAS
CORTE ( C) EMPRSTIMO (E)
ORIGEM DO MATERIAL ESCAVADO
ATERRO (A)
DESTINO DO MATERIAL ESCAVADO
-
32
5.3.3.5 Quadro resumo da distribuio dos materiais
DISTRIBUIO DOS MATERIAIS ESCAVADOS
Faixa DMT 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
0 0,05km 16.307,96 16.307,96
2,00 3,00km 10.041,11 10.041,11
Compactao de aterro: 26.349,07 m
Compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio: 4.107,07 m
Compactao a 100% do PROCTOR Normal: 22.242,00 m
Obs: O grau mnimo de compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio
corresponde a 60 cm da ltima camada de compactao.
5.3.4 Terraplanagem Terminal de passageiros guas Claras
5.3.4.1 Mapa de Cubao
-
33
DESCRI
O
VOL 1 CAT
(m)DESCRIO VOL TOTAL (m)
VOL EMPOLADO
(m)
0 + 15,93 - - INCIO A 01 97,99 -
1 + 0,00 - - 106,95 416,75
2 + 0,00 - - 139,79 2.467,40
3 + 0,00 - - 1.253,21 13.930,00
4 + 0,00 - - 1.958,31 32.115,20
5 + 0,00 - - 2.215,76 41.740,70
6 + 0,00 - - 2.277,15 44.929,10
7 + 0,00 - - 2.289,22 45.663,70
8 + 0,00 - - 1.741,19 40.304,10
9 + 0,00 - - 1.077,26 28.184,50
10 + 0,00 INICIO C 01 82,25 822,50 605,92 16.831,80
11 + 0,00 165,09 2.473,40 505,66 11.115,80
12 + 0,00 212,57 3.776,60 468,38 9.740,40
13 + 0,00 36,76 2.493,30 418,00 8.863,80
14 + 0,00 - 367,60 340,34 7.583,40
15 + 0,00 - - 145,06 4.854,00
15 + 18,28 - - 51,69 1.798,59
16 + 7,56 - - 145,73 915,73
17 + 0,00 - - 129,02 1.708,95
18 + 0,00 0,08 0,80 85,64 2.146,60
19 + 0,00 6,58 66,60 22,43 1.080,70
20 + 0,00 6,10 126,80 - 224,30
21 + 0,00 17,39 234,90 - -
22 + 0,00 23,59 409,80 - -
23 + 0,00 20,06 436,50 - -
24 + 0,00 32,72 527,80 - -
25 + 0,00 39,95 726,70 - -
26 + 0,00 39,69 796,40 - -
27 + 0,00 57,31 970,00 - -
28 + 0,00 45,37 1.026,80 - -
29 + 0,00 64,73 1.101,00 - -
30 + 0,00 67,30 1.320,30 - -
30 + 1,82 50,42 107,01 - -
31 + 0,00 257,07 2.795,39 - -
32 + 0,00 762,53 10.196,00 - -
33 + 0,00 767,43 15.299,60 - -
34 + 0,00 726,56 14.939,90 - -
35 + 0,00 565,13 12.916,90 - -
36 + 0,00 411,29 9.764,20 141,01 1.410,10
37 + 0,00 219,74 6.310,30 625,39 7.664,00
38 + 0,00 45,51 2.652,50 1.427,92 20.533,10
39 + 0,00 32,10 776,10 1.828,44 32.563,60
40 + 0,00 30,36 624,60 1.736,63 35.650,70
41 + 0,00 28,18 585,40 1.606,76 33.433,90
42 + 0,00 24,74 529,20 1.401,88 30.086,40
42 + 17,43 23,38 419,44 909,38 20.146,10
43 + 0,00 24,12 60,97 15,42 1.186,98
44 + 0,00 114,27 1.383,90 - 154,20
44 + 8,53 123,17 1.012,44 - -
45 + 0,00 120,96 1.400,33 - -
46 + 0,00 - 1.209,60 64,27 642,70
46 + 7,83 - - 145,85 822,51
46 + 12,81 0,02 0,05 397,03 1.350,96
47 + 0,00 FINAL C 01 100.661,70 - 0,07 389,53 2.829,26
48 + 0,00 - - 317,59 7.071,20
49 + 0,00 - - 761,04 10.786,30
50 + 0,00 - - 511,09 12.721,30
51 + 0,00 - - 353,24 8.643,30
52 + 0,00 - - 243,07 5.963,10
53 + 0,00 - - 150,33 3.934,00
54 + 0,00 - - 207,14 3.574,70
54 + 18,59 - - FINAL A 01 560.872,50 701.090,62 125,09 3.088,58
100.661,70 560.872,50
REA DE
ATERRO (m)
VOLUME DE
ATERRO (m)
MAPA DE CUBAO - TERMINAL GUAS CLARAS
TOTAL
OCORRNCIAS OCORRNCIAS REA DE
CORTE (m)
VOLUME DE
CORTE (m) ESTACA
-
34
5.3.4.2 Distribuio de massas
1
CA
T
2
CA
T
3
CA
T
PA
RC
IAL
A
CU
M.
TE
RM
INA
L -
CO
RT
E -
01
10
+0,0
047
+0,0
0 1
00.6
61,7
0
0+
15,9
354
+18,5
9100.6
61,7
0
1
00.6
61,7
0
CO
RT
E 0
2 -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
88
+0,0
0107
+0,0
0 4
5.9
19,3
2
17.8
39,3
2
8.9
19,6
6
0+
15,9
354
+18,5
972.6
78,3
0
1
73.3
40,0
0
CO
RT
E 0
3 -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
109
+0,0
0112
+0,0
0 1
.119,2
7
319,7
9
159,9
0
0+
15,9
354
+18,5
91.5
98,9
6
1
74.9
38,9
6
CO
RT
E 0
4 -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
204
+0,0
0204
+15,2
4 304,7
3
0+
15,9
354
+18,5
9304,7
3
1
75.2
43,6
9
CO
RT
E 0
5 -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
207
+0,0
0210
+0,0
0 5
.935,4
0
0+
15,9
354
+18,5
95.9
35,4
0
1
81.1
79,0
9
CO
RT
E 0
6 -
VIA
PE
RM
AN
EN
TE
218
+0,0
0226
+18,0
0 4
3.2
53,0
4
0+
15,9
354
+18,5
943.2
53,0
4
2
24.4
32,1
3
CO
RT
E 0
1 -
AC
ES
SO
S A
S G
AR
AG
EN
S0
+0,0
08
+6,9
2 361,5
7
0+
15,9
354
+18,5
9361,5
7
2
24.7
93,7
0
E 0
1190
+0,0
0190
+6,0
0 4
63.7
20,3
2
0+
15,9
354
+18,5
9463.7
20,3
2
6
88.5
14,0
2
6
61.2
75,3
5
1
8.1
59,1
1
9
.079,5
6
6
88.5
14,0
2
OB
S:
12.5
76,6
0
688.5
14,0
2 701.0
90,6
2
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(m
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TE
RM
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L -
AT
ER
RO
- 01
-
35
5.3.4.3 Origem dos materiais escavados
Origem 1
Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Corte 100.661,70 100.661,70
Corte acesso
as garagens 361,57 361,57
Corte Via
Permanente 96.531,76 18,159,11 9.079,56 123.770,43
Emprstimo 463.720,32 463.720,32
5.3.4.4 Destino dos materiais escavados
Destino 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Aterro 688.514,02 688.514,02
5.3.4.5 Quadro resumo da distribuio dos materiais
DISTRIBUIO DOS MATERIAIS ESCAVADOS
Faixa DMT 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
0 0,05km 100.661,70 100.661,70
2,00 3,0km 96.531,76 18.159,11 9.079,56 123.770,43
3,00 4,00km 361,57 361,57
5,00 6,00km 463,720,32 463,720,32
Compactao de aterro: 688.514,02 m
Compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio: 34.740,00 m
Compactao a 100% do PROCTOR Normal: 653.774,02 m
Obs: O grau mnimo de compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio
corresponde a 60cm da ltima camada de compactao.
5.3.5 Terraplanagem Acessos as Garagens
5.3.5.1 Mapa de Cubao
-
36
5.3.5.2 Distribuio de massas
5.3.5.3 Origem dos materiais escavados
Origem 1
Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Corte 1.098,78 1.098,78
5.3.5.4 Destino dos materiais escavados
Destino 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
Aterro 737,21 737,21
Aterro
Terminal 361,57 361,57
5.3.5.5 Quadro resumo da distribuio dos materiais
DISTRIBUIO DOS MATERIAIS ESCAVADOS
Faixa DMT 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria Total
0 0,05km 737,21 737,21
Compactao de aterro: 737,21 m
Compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio: 737,21 m
Obs: O grau mnimo de compactao a 100% do PROCTOR Intermedirio
corresponde a 60cm da ltima camada de compactao.
5.3.6 Tratamento das fundaes
O objetivo deste procedimento apresentar os indicadores, estabelecer normas e
selecionar padres que possibilitem a avaliao de stios, que pelas caractersticas
locais, requeiram tratamento especial das fundaes.
DESCRIO VOL 1 CAT VOL 2 CAT VOL 3 CAT DESCRIOVOL. TOTAL
(m)
VOL. EMP
(m)
0 + 0,00 16,59 - - -
1 + 0,00 INCIO C 01 8,44 250,30 - -
2 + 0,00 13,47 219,10 - -
3 + 0,00 10,24 237,10 - -
4 + 0,00 4,29 145,30 INCIO A 01 1,83 18,30
5 + 0,00 2,29 65,80 3,85 56,80
6 + 0,00 6,99 92,80 14,73 185,80
7 + 0,00 - 69,90 7,84 225,70
8 + 0,00 0,17 1,70 1,84 96,80
8 + 6,92 FINAL C 01 1.098,78 4,68 16,78 FINAL A 01 589,77 737,21 - 6,37
1.098,78 - - 1.098,78 589,77 737,21 589,77 TOTAL
MAPA DE CUBAO - RODOVIRIO - ACESSO AS GARAGENS
ESTACAS
OCORRNCIASREA DE
CORTE (m)
VOLUME DE
CORTE (m)
OCORRNCIAS REA DE
ATERRO
(m)
VOLUME DE
ATERRO (m)
1 CAT 2 CAT 3 CAT PARCIAL ACUM.
CORTE - 01 0 + 0,00 8 + 6,92 737,21 ATERRO - 01 4 + 0,00 8 + 6,92 737,21 737,21
CORTE - 01 0 + 0,00 8 + 6,92 361,57 ATERRO 01 - TERMINAL 1 + 0,00 54 + 18,59
1.098,78 - - 737,21
DISTRIBUIO DE MASSAS - RODOVIRIO - VIA EXCLUSIVA DE ACESSO AS GARAGENS
CORTE (C);
EMPRSTIMO (EMP);
ORIGEM DO MATERIAL ESCAVADO
ATERRO (A);
DESTINO DO MATERIAL ESCAVADO
ESTACA
INICIAL
ESTACA
FINAL
LOCALIZAO VOLUME (m) LOCALIZAO VOLUME (m)
ESTACA INICIAL ESTACA FINAL
TOTAL ORIGEM TOTAL DESTINO
CORTE 01 DA VIA DE ACESSO AS
GARAGENS DESTINADO AO
TERMINAL E CONTABILIZADO NA
-
37
A partir dos elementos fornecidos pelos Estudos Geotcnicos, o Projetista avalia a
necessidade ou no de tratamentos locais ou generalizados das fundaes dos
aterros ou at mesmo em alguns cortes. So situaes tpicas tais como: cortes em
rocha, escavaes com presena de gua oriunda de contribuio permanente ou
no, de lenol fretico, aterros a serem implantados sobre solos incompetentes em
relao capacidade de suporte, em zonas inundadas, embrejadas ou onde
ocorrem nascentes localizadas.
As recomendaes resultantes da identificao de necessidade de tratamento
podem ser, mas no s, as seguintes:
Remoo de solos do terreno natural, com presena de matria orgnica;
Remoo de solos do terreno natural que apresentem capacidade de
suporte incompatvel com as cargas aplicadas quando da implantao
dos terraplenos ou mesmo dos pavimentos;
Implantao de dispositivos capazes de promover dissipao do
excedente de presses neutras aplicadas s bases dos terraplenos;
Implantao de dispositivos capazes de promover drenagem adequada
das guas nas proximidades ou na base dos terraplenos;
Implantao de dispositivos capazes de promover a neutralizao da
ao de solos expansivos quando em presena de gua;
Remoo de estratos de materiais rochosos em decomposio;
Preenchimento de cavas onde se removeu solos inadequados, com
materiais selecionados voltados para melhoria de suporte da fundao do
terrapleno, drenagem de guas presente nas proximidades ou
fundaes, dissipao do excedente de presses neutras etc;
No caso particular, identificou-se alguns aterros, neste trecho, que requerem pelas
suas caractersticas geotcnicas, tratamentos convencionais de fundao, outros
em razo da degradao dos solos locais, por assoreamento progressivo e devido
a ao de gradientes hidrulicos expressivos, merecem tratamentos especiais.
Tratamento convencional de fundaes Este tratamento seria
conceitualmente a remoo de 1,00 m do solo na base do aterro e a
complementao com uma camada de areia ou bica corrida com 1,50 m de
espessura, ficando os 50 cm excedentes para possibilitar a dissipao do
excedente de presses neutras.
O anteprojeto indica explicitamente a utilizao de tratamento convencional das
fundaes do aterro que ser executado para implantao do Terminal de
passageiros guas Claras, conforme desenho a seguir:
-
38
Para rebaixamento do lenol fretico est sendo indicado dreno longitudinal de brita
envelopado com manta a ser implantado no fundo do vale que ser aterrado. O
quantitativo do dreno consta em drenagem e o tratamento em terraplenagem,
conforme a seguir:
Tratamento especial de base de aterros com Terramesh nos locais em base
de aterros onde foram identificados fluxos permanentes de gua riachos em
talvegues naturais e ou decorrente de contribuies de base de elevaes prximas
causados por gradientes expressivos de gua de lenol, foram indicados como
elemento de preveno para a estabilidade adequada destes aterros e para facilitar
a dissipao do excedente de presses neutras, Tratamento de Fundaes e
Taludes com Terramesh.
Os elementos Terramesh so utilizados para a conteno de faces ngremes de
aterros compactados, formados pela associao de um reforo metlico em malha
hexagonal de dupla toro, associado a um paramento frontal em gabies caixa,
ambos formados por um nico pano, que forma o reforo, a base, a face e a tampa
do gabio, fabricados com arames em ao de elevada resistncia trao e baixos
nveis de alongamento. O Terramesh permite a construo de paramentos externos
escalonados (levemente inclinados em 6) ou totalmente verticais.
O anteprojeto indica explicitamente a utilizao de tratamento das fundaes do
aterro que ser executado para implantao do Terminal de passageiros guas
Claras, com a tecnologia Terramesh, conforme desenho a seguir:
1 TRATAMENTO EM CAMADA DE BRITA CORRIDA m 1,50 8.384,40 12.576,60
12.576,60TOTAL (m)
TERRAPLENAGEM - TRATAMENTO DE FUNDAES
ITEM DESCRIO UNIDADE QUANTIDADE REA VOLUME (m)
-
39
Esta tecnologia, possibilita:
estrutura a capacidade de acompanhar os assentamentos do terreno
de apoio, mantendo a sua integridade estrutural;
Garantir a permeabilidade do paramento externo que garante para
possibilitar a drenagem do terreno;
A simulao dos esforos neste sistema esto apresentados nas gravuras a seguir
e objetivam:
Avaliar e garantir a capacidade de ancoragem;
Avaliar e garantira a resistncia da armadura quando confinada
-
40
-
41
5.4 Relatrio de Pavimentao
Introduo
Bernucci et al. (2008, p.9) definem pavimento da seguinte maneira:
Pavimento uma estrutura de mltiplas camadas de espessuras finitas, construda
sobre a superfcie final de terraplenagem, destinada tcnica e economicamente a
resistir aos esforos oriundos do trfego de veculos e do clima, e a propiciar aos
usurios melhoria nas condies de rolamento, com conforto, economia e segurana.
De uma forma geral, os pavimentos rodovirios so classificados em trs tipos
(BRASIL, 2006, p. 95):
a) flexveis so caracterizados pelo fato de que todas as camadas sofrem
deformaes elsticas significativas com a aplicao de carga. So executados
tipicamente com base de brita revestida com camada asfltica;
b) semi-rgidos so caracterizados pela camada de base ser com algum tipo de
aglutinante com propriedades cimentcias, como camada de solo-cimento
revestida por uma camada de asfalto;
c) rgidos so constitudos tipicamente com camada de revestimento base de
lajes de concreto de cimento Portland. As tenses provenientes do
carregamento so praticamente absorvidas por esta camada.
A escolha do tipo de pavimento e dos materiais a serem utilizados em determinada
obra, est relacionada minimizao dos custos, j que este fator um dos maiores
limitantes na concepo de um projeto rodovirio para as agncias e operadores
virios. Em uma obra de pavimentao de fundamental importncia a pesquisa de
materiais disponveis nas proximidades, bem como de considerer a dificuldade de sua
extrao e transporte (BALBO, 2007, p. 16).
Balbo (1993, p.3) apresenta as diferenas de aplicao de carga em pavimentos
rgidos e flexveis (figura 01). A aplicao de cargas em pavimentos flexveis gera um
campo de tenses muito concentrado nas proximidades da aplicao da carga. J em
pavimentos rgidos, o campo de tenses bem mais disperso e a distribuio das
cargas semelhante em toda a dimenso da placa, gerando menores esforos
verticais sobre o subleito. J o pavimento semi-rgido, pode, intuitivamente, apresentar
um comportamento equivalente a um meio termo entre o pavimento flexvel e rgido.
-
42
Figura01 (a) campo de tenses de pavimento flexvel; (b) campo de tenses de
pavimento rgido (adaptado de BALBO, 2007, p. 47)
Os pavimentos semi-rgidos so caracterizados por possuirem uma camada composta