GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE … · educativo é tarefa de toda a comunidade...

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PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO-ESTRATÉGICO Projeto Político-Pedagógico Cepi Sabiá Laranjeira 2018 Taguatinga, abril de 2018. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE EVANGÉLICA

Transcript of GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE … · educativo é tarefa de toda a comunidade...

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO-ESTRATÉGICO

Projeto Político-Pedagógico

Cepi Sabiá Laranjeira

2018

Taguatinga, abril de 2018.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE EVANGÉLICA

2

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que

vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de

participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão

também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco

ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós

que é o de assumir este país democraticamente [...].

Paulo Freire

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 2

I - PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................. 3

1. MISSÃO ..................................................................................................................... 3

2. HISTORICIDADE DA INSTITUIÇÃO ................................................................. 5

3. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR ... Erro! Indicador não definido.

II- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ............................................................................... 8

III- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS .................... 10

IV- OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS .......................................................... 11

1. Objetivos .................................................................................................................. 11

V- CONCEPÇÕES TEÓRICAS ..................................................................................... 13

VI- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA .............. Erro!

Indicador não definido.

1. Organização escolar: regime, tempos e espaços ........ Erro! Indicador não definido.

2. Relação escola-comunidade .................................................................................... 18

VII- PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE

ENSINO- APRENDIZAGEM............................................................................................... 19

1. Prática avaliativa: procedimentos, instrumentos e critérios de aprovação ....... 19

2. Conselho de Classe .................................................................................................. 21

VIII- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO ...................................................................................................................... 22

IX- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 2

APÊNDICE I ............................................................................................................................. 2

PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO ..................................................................................................................... 2

APÊNDICE II – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 2

1. A Estrutura Curricular e Seus Eixos Norteadores ....................................................... 2

Educação Inclusiva ................................................................................................................ 3

4

Cuidado consigo e com o outro ............................................................................................. 5

Linguagem corporal .............................................................................................................. 6

Linguagem Artística .............................................................................................................. 7

Linguagem Oral e Escrita ...................................................................................................... 8

Interações com a Natureza e a Sociedade ............................................................................. 9

Linguagem matemática ....................................................................................................... 10

Linguagem Digital .............................................................................................................. 11

Projetos interdisciplinares, Ações educativas e festas ...................................................... 12

Projeto Integrador ...................................................................................................................... 2

Projeto Integrador ...................................................................................................................... 3

Projeto Integrador ...................................................................................................................... 3

Projeto Integrador ...................................................................................................................... 3

Projeto Integrador ...................................................................................................................... 3

2

APRESENTAÇÃO

A Associação Beneficente Evangélica – ABE, por reconhecer a importância das

experiências na primeira infância e acreditando ser a educação um direito da criança, organizou

uma metodologia multidisciplinar com todos os envolvidos na educação, de forma direta ou

indireta. Essa metodologia faz parte de uma proposta de estruturação para construção coletiva

do Projeto Pedagógico Infantil voltado a crianças de 0 a 5 anos de idade que fazem parte das

famílias que compõe a esta instituição, em Taguatinga / Areal- DF.

A proposta é atender às necessidades básicas de afeto, educação, alimentação, abrigo e

saúde. Ao elaborar este documento buscamos destacar a função principal da entidade que

é cuidar e educar, brincar e interagir, preservando seu bem-estar físico e estimulando seus

aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Decidimos por uma fundamentação pedagógica que

permita acompanhar o educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e

ao mesmo tempo oferecendo suporte afetivo e educativo, lúdico e interacional.

O Projeto Político-Pedagógico (PPP), além de ser uma exigência legal, expressa na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite

a revelação da identidade da Instituição, de suas concepções e de seus sonhos. Além disso,

define a natureza e o papel socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem como

sua organização e gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e sua Proposta

Pedagógica, documentos que são os balizadores das ações educativas. A importância do PPP da

Sabiá Laranjeira leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura,

não só para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças, como também para

cumprir o seu compromisso com a sociedade.

É uma proposta flexível a ser concretizada nos projetos educacionais,

planejados mensalmente, e anualmente. Nele estão contidas as orientações Pedagógicas

utilizadas em toda rede da SEEDF, bem como o sistema de estimulação, acompanhamento do

crescimento e desenvolvimento das crianças. As metas aqui propostas efetivar-se-ão em

parcerias com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento de todos

os profissionais que o elaboraram.

Não é desejado que seja, portanto, um manual de ações pedagógicas, mas um caminho

aberto para ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais, como nos

conteúdos e metodologias educacionais praticados.

3

A elaboração da Proposta Pedagógica da CEPI Sabiá Laranjeira, contou com a

participação de todos os segmentos da escola, professores, gestores, cozinheiras, monitoras,

servidoras, porteiros, nutricionista, coordenadora pedagógica, família (através de questionário

avaliativo da Instituição), entre outros, levando-se em consideração os interesses e necessidades

das crianças, tendo em vista que a elaboração, implementação e avaliação do trabalho

educativo é tarefa de toda a comunidade escolar, numa relação de parceria, de trocas, de

corresponsabilidade no cuidar, no educar, no brincar e no interagir das crianças, para que haja

coerência nas ações entre eles e, dessa forma, a criança seja beneficiada.

Foi indispensável a comunicação com a família, a reflexão acerca das etapas do

desenvolvimento humano, sobre a proposta pedagógica institucional, sobre a inclusão e a

diversidade num processo de intercâmbio e trocas constantes considerando as expectativas,

vivências e concepções da família em relação à educação e aos cuidados para com as crianças.

O CEPI Sabiá Laranjeira abarcava, desde a primeira edição do seu PPP, em 2017, as

concepções pedagógicas e a forma de materialização de suas ações. Dessa forma, procede

trabalhando, sistematicamente e com afinco, em defesa de uma educação com qualidade social.

Assim, esse Documento buscou e revisitou, em cada período de sua história a aproximação com

as exigências legais e com a sua comunidade escolar.

Destas revisões resultou o PPP de 2018, em cumprimento às determinações da

Resolução nº 04/2010, do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica

(CNE/CEB) e em atendimento às necessidades da comunidade escolar.

Assim, essa proposta pretende situar e orientar os trabalhadores do CEPI Sabiá

Laranjeira quanto aos procedimentos essenciais na sua ação educativa. Deseja-se que este

trabalho represente uma consistente contribuição a todos os profissionais desta instituição e

demais órgão vinculados à mesma.

I - PERFIL INSTITUCIONAL

1. MISSÃO

A missão da SEEDF é “Proporcionar uma educação pública, gratuita e democrática,

voltada à formação integral do ser humano para que possa atuar como agente de construção

científica, cultural e política da sociedade, assegurando a universalização do acesso à escola e

da permanência com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os estudantes”. (PPP Carlos

Mota, p. 25).

4

O CEPI é um ambiente de desenvolvimento da criança, no entanto, não pode ser a

substituta da família, mas sim um socializador diferente do familiar. E, é neste contexto, que o

CEPI Sabiá Laranjeira busca uma parceria com a família para alcançar uma educação de

qualidade articulada à proposta de formação integral dos estudantes. “O principal objetivo da

Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as

outras gerações fizeram. ” (Jean Piaget).

Buscamos a Construção de uma educação de qualidade referenciada nos sujeitos sociais

e na formação integral mediada pela gestão democrática e, num processo de inclusão

educacional que objetiva a permanência com sucesso escolar das crianças.

5

2. HISTORICIDADE DA INSTITUIÇÃO

As CEPI’s (Centro de Educação da Primeira Infância) foram criadas com

base no Programa Federal Educação para Todos, que engloba modalidades de

atendimento diferenciadas destinados aos pais, às creches comunitárias, aos

centros de atenção à infância e educação pré-primária institucional, geralmente

oferecida em escolas.

Os principais objetivos desse programa:

1. Expandir e melhorar a educação e os cuidados na primeira infância,

principalmente para as crianças mais vulneráveis e em maior desvantagem.

2. Assegurar que em 2018 todas as crianças em circunstâncias difíceis e

aquelas que fazem parte de minorias étnicas, tenham acesso à educação primária

completa, gratuita obrigatória e de boa qualidade.

3. Assegurar que as necessidades de aprendizagem de todos os jovens e de

adultos sejam satisfeitas por meio do acesso equitativo a programas apropriados

de aprendizagem e habilidades para a vida.

4. Melhorar todos os aspectos da qualidade da educação e assegurar a

excelência de todos eles para que sejam alcançados por todos os resultados de

aprendizagem reconhecidos e mensuráveis, principalmente em alfabetização,

aritmética e habilidades essenciais para a vida.

Os programas são normalmente dirigidos a dois grupos etários de crianças

abaixo de três anos e aquelas de três até a entrada na escola primária.

A Sabiá Laranjeira foi inaugurada no dia 23 de setembro de 2014, sendo

administrada a partir de agosto de 2017 pela ABE – Associação Beneficente

Evangélica. Essa, por sua vez, vem trabalhando sem fins lucrativos, desde sua

fundação, acolhendo crianças (e suas famílias) em situação de vulnerabilidade

socioeconômica. Com o passar dos anos, milhares de indivíduos foram sendo

atendidos, sendo que os recursos provieram sempre de doações de particulares e,

esporadicamente, de algumas empresas.

6

No ano de 2018 a meta de atendimento é de 136 crianças em duas

modalidades (creche 0 a 3 anos e pré-escola 4 e 5 anos). Algumas das despesas

seguiram sendo cobertas com doações de particulares, muitos dos quais moradores

da vizinhança da Instituição.

O nosso atendimento educacional se tornou de grande relevância para uma

parcela de nossa sociedade, a saber, aquelas compostas de mães de baixa renda e

de vulnerabilidade, que contam com creches para que possam deixar os filhos para

trabalhar. O crescimento da demanda de crianças com necessidades de cuidados,

proteção e educação fez com que nosso trabalho ficasse cada vez mais

significativo e conhecido na região do Areal, especialmente pela qualidade

daquilo que oferece: ensino integral e cinco refeições por dia em um espaço

acolhedor, com atividades educativas e atendimento individualizado. Atendemos a

nossas crianças em seus aspectos físico, social, intelectual e emocional, exercendo

assim um papel de promoção de cidadania e de transformação social. Cabe

ressaltar que estamos localizados em uma região bastante populosa e que a

procura por vagas é frequente. Atendemos toda a região do Areal e mediações.

Diagnóstico da Realidade Escolar

A CEPI Sabiá Laranjeira tem como meta de atendimento para este ano de

136 crianças, atendendo às modalidades de Creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 e 5

anos). Sendo as vagas assim distribuídas: 08 vagas para o Berçário I, 08 para o

Berçário II, 15 no maternal I “A”, 15 Maternal I “B”; 15 Maternal II “A”; 15

Maternal II “B”; 30 no 1º período e 30 no 2º período. O atendimento é prestado

em turno Integral de 07h30 as 17h30 de segunda-feira a sexta-feira.

Este ano permanece a carga horária dos professores de 30 horas semanais e

duas monitoras por sala, o serviço de Secretariado Escolar está sob

responsabilidade da Diretora Pedagógica. Assim, nosso quadro de funcionários é

composto com o total de 35 funcionários, sendo: 01 Diretora Pedagógica, 01

Coordenadora Pedagógica, e 08 professores com carga horária de 30hs semanais;

16 monitoras de sala, 02 cozinheiras, 02 auxiliares de serviços gerais e 02

porteiros com escala de 12/36h, 02 vigias noturnos com escala de 12/36 e 01

nutricionista com carga horária de 30 horas semanais.

7

Atendemos a um total de 136 alunos, onde aproximadamente 54%

(cinquenta e quatro por cento) deles precisam de transporte (sendo veículo da

família, serviço particular de transporte escolar ou transporte coletivo) para chegar

até a escola. É uma comunidade com poucos recursos financeiros, onde somente

cerca de 2% (dois por cento) dessas famílias possuem renda maior que 3 salários

mínimos. Conforme ilustra os gráficos abaixo:

133136

Renda Familiar

A nossa CEPI se encontra localizada em uma região com alto índice de

problemas sociais como moradores de rua e usuários de droga. Fatores esses que

0

20

40

60

80

100

120

140

6373

136

Alunos que moram nas proximidades da Escola

Moram próximo

Moram distante

Total

8

influenciam no aumento da violência, causando insegurança tanto para os

funcionários quanto às famílias das crianças matriculadas na Instituição.

Se tratando de dificuldades internas podemos ressaltar a falta de estrutura

familiar que resulta em algumas fragilidades em nossas crianças como falta de

limites, insegurança, medo, falta de referencial. A escola por sua vez, irá realizar

trabalhos contínuos e sistematizados de orientações aos pais, realizando

promoções de palestras e encontros entre equipe docente, familiares e comunidade

escolar.

II- FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

A escola tem função de acolher as famílias menos favorecidas, e difundir o

conhecimento, de modo, que todos tenham formação de social e técnico-científica, levando ao

sujeito uma formação status, baseando-se em novas culturas (LIBÂNEO, 2009).

A função do CEPI Sabiá Laranjeira é garantir a aprendizagem de conhecimentos,

habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Temos o compromisso social de

ir além da simples transmissão do conhecimento, proporcionando ao aluno a autonomia para o

seu desenvolvimento individual e social.

9

Garantir as aprendizagens, habilidades e valores necessários a socialização do

individuo, é a função básica da escola. Estas aprendizagens constroem-se em instrumentos para

que o aluno compreenda a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações

sociais amplas, possibilitando a leitura e a interpretação do mundo e não somente das

mensagens.

Coerente com os fundamentos da Psicologia Histórico-cultural de Vygostky e

Pedagogia Histórico-crítica, o homem é compreendido como um ser que aprende e se constrói

em interação com o meio social e natural que o cerca. Sendo assim, a escola e todos os seus

atores são convocados a, juntos, pensar e fazer a educação por meio da imersão constante na

vida diária e seus acontecimentos, considerando a não-neutralidade que caracteriza nossa

atuação nas diferentes situações que envolvem a existência humana.

A escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos,

precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a socialização do

conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é dado a priori. Trata-se

de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção.

Entende-se que a creche é um lugar de acolher para colocar em prática os eixos

integradores do Currículo em Movimento da Educação Infantil, a saber: educar e cuidar,

brincar e interagir. Visa à formação para cidadania, pois a escola é um lugar privilegiado de

convivência, ampliação de saberes e conhecimentos.

“A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania” (LDBEN Resolução CNE/CEB número 4/2010).

10

III- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Para orientar o planejamento das práticas pedagógicas do cotidiano, o CEPI Sabiá

Laranjeira buscou no currículo em movimento os princípios que devem orientar a consolidação

dessas práticas que atendam aos objetivos gerais estabelecidos pela instituição.

A questão central para qualquer teoria que problematize o currículo é orientar a ação

educativa em um dimensionamento amplo e integrado. E isso compreende muito mais do que

listar conteúdo, cargas horárias e matrizes curriculares. Envolve saber, numa perspectiva

política, qual conhecimento deve ser ensinado, quais as finalidades desse conhecimento, para

quem ele se destina e a quem ele interessa. Nesse entendimento, o currículo constitui-se em um

instrumento de mediação para o domínio do conhecimento científico; para o desenvolvimento

do pensamento lógico, construtivo e criativo; para a formação de atitudes e convicções; e,

consequentemente, para a efetiva participação social, política, cultural e econômica. A fim de

firmar práticas pedagógicas que abranja todos os objetivos da Educação Infantil, destacam-se

três princípios fundamentais: os Éticos; os Políticos; e os Estéticos. Segundo Oliveira (2010,

p.7), tais princípios se definem da seguinte forma:

Princípios éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades.

Princípios políticos: garantia dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática.

Princípios estéticos: valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da

diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Para apontar formas de operacionalização destes princípios a instituição adota medidas

voltadas a assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao

participar das práticas educativas, valorizando suas produções, individuais e coletivas,

apoiando a conquista de todas as crianças da sua autonomia na escolha de brincadeiras e de

atividades e na realização dos cuidados pessoais diários, proporcionando às crianças

oportunidades para ampliar as possibilidades de aprendizado e de compreensão de mundo e de

si próprio.

11

O trabalho pedagógico da instituição com relação aos princípios estéticos é voltado a

valorizar o ato criador e a construção pelas crianças de respostas singulares garantindo-lhes a

participação em diversificadas experiências. A criança e seu grupo de crianças, já sabem sem

ameaçar sua autoestima e nem promover a competitividade, ampliar as possibilidades de

expressar-se, de comunicar-se, de criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar

e trabalhar em grupo, tendo a iniciativa de buscar soluções para os problemas e conflitos que se

apresentam.

Observa-se que a proposta pedagógica deve ter como objetivo principal promover o

desenvolvimento integral de todas as crianças garantindo o acesso a processos de construção de

conhecimentos e a aprendizagem de diferentes linguagens, bem como o direito a proteção, a

saúde, a liberdade, ao respeito, a dignidade, a brincadeira, a convivência e interação com outras

crianças.

Nessa direção, as práticas cotidianas na Educação Infantil devem considerar a

integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,

linguística, ética, estética e sociocultural, apontando as experiências de aprendizagem que se

espera promover junto às crianças e efetivando por meio de modalidades de experiências que

assegurem as metas educacionais deste projeto pedagógico.

IV- OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS

1. Objetivos

Garantir a criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de

conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à

proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, a dignidade, a brincadeira, a

convivência e a interação com outras crianças.

DIMENSÃO OBJETIVOS

Gestão Pedagógica

Garantir o atendimento às crianças e aos profissionais mantendo a

unidade do PPP;

Promover reflexão sobre as práticas pedagógicas na Instituição.

Aprimorar o trabalho pedagógico que leva a criar condições

fundamentais para a autodeterminação dos educandos.

Assegurar as aprendizagens por meio da ludicidade e da

12

criatividade.

Gestão das

aprendizagens e dos

resultados

educacionais

Levar o aluno a ser sujeito da sua aprendizagem;

Estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados

concretos a atingir;

Acompanhar o aluno da creche, mediante registro da sua frequência

e do seu desempenho em relatórios, semestral;

Combater a evasão escolar pelo acompanhamento individual das

razões da não frequência do educando;

Gestão Participativa

Acompanhar e avaliar, com participação da Comunidade e das

Políticas Públicas Educacionais

Conduzir a instituição e os educadores a definir os rumos que

querem tomar, indicando ações concretas que serão contempladas a

fim de alcançar os ideais de transformações traçadas.

Gestão de Pessoas

Motivar e manter equipes de alto desempenho nas mais diferentes

áreas da instituição escolar com métodos diferenciados;

Garantir a boa organização do trabalho;

Prevenir contra a dispersão e desconcentração em relação aos

objetivos educacionais;

Gestão Financeira

Conservar o patrimônio escolar.

Zelar pelo serviço de alimentação com qualidade.

Aplicar os recursos financeiros recebidos pelo GDF e pela

mantenedora, efetuando os gastos de acordo com os procedimentos

legais.

Gestão

Administrativa

Manter parcerias com a Secretaria da Educação SEEDF, com a

Mesa Brasil, e com a Associação Beneficente Evangélica (ABE),

mantenedora para a pintura do prédio escolar;

Buscar fontes alternativas de recursos para manter o bom

funcionamento da escola e cuidar para o bom atendimento ao aluno.

Conservar os espaços escolares em condição limpa e agradável.

Garantir recursos materiais necessários para o bom desenvolvimento

do trabalho pedagógico.

2. Metas

PDE

Nº meta

METAS 2018 2019 2020 2021

1

Garantir 100% do atendimento às crianças e aos

profissionais durante toda a vigência do PPP;

X

X

X

X

Promover reflexão sobre as práticas pedagógicas na

Instituição;

X

X

X

X

Assegurar as aprendizagens por meio da ludicidade e

da criatividade;

X

X

X

X

Registrar 100% da frequência e do seu desempenho

do aluno em relatórios, semestral;

X

X

X

X

Combater em 100% a evasão escolar; X X X X

Acompanhar e avaliar, 80% das Políticas Públicas

Educacionais;

X

X

X

X

Manter 100% das parcerias com a Secretaria da

13

Educação SEEDF, com a Mesa Brasil, e com a

Associação Beneficente Evangélica (ABE);

X X X X

Motivar e manter 100% das equipes de auto

desempenho;

X

X

X

X

Garantir em 100% a boa organização do trabalho;

X

X

X

X

Conservar 100% o patrimônio escolar. X X X X

Zelar 100% pelo serviço de alimentação com

qualidade.

X

X

X

X

Aplicar 100% dos recursos financeiros recebidos

pelo GDF e pela mantenedora

X

X

X

X

Cuidar 100% para a oferta do atendimento de

qualidade ao aluno

X

X

X

X

Garantir 100% dos recursos materiais necessários

para o bom desenvolvimento do trabalho pedagógico

X

X

X

X

V- CONCEPÇÕES TEÓRICAS

O CEPI entende a aprendizagem como uma construção constante, que se dá a partir de

interações que os sujeitos estabelecem entre si e com o meio em que vivem. O conhecimento

que se constrói a partir dessas relações mobiliza no indivíduo, a criação, a significação e a

ressignificação de conceitos anteriormente construídos, levando-os a novas investigações. As

crianças são protagonistas dessa aprendizagem, sujeitos históricos e sociais que exercem papel

ativo, com características próprias da sua idade e do contexto onde se inserem.

A partir dessa visão processual de aprendizagem, a instituição cria condições para que

alunos e educadores construam seu papel de produtores de saberes e conhecimento da realidade

social.

A proposta pedagógica privilegia o agrupamento de alunos em faixas etárias, com a

preocupação de respeitar as características da criança, de modo que possam ser acolhidos e

educados em suas demandas singulares.

Nessa perspectiva, a criança por meio da brincadeira, da imitação e da recriação de

papéis na escola, continua a apropriar-se dos papéis sociais da comunidade. O contato com

outras crianças em situações de aprendizagem organizadas e o vínculo do professor com seus

alunos permitem à criança iniciar a construção de sua identidade social em interações fora do

âmbito familiar. À medida que o foco de atenção da criança muda da família para a escola ela

começa a atuar de maneira mais convencional: as regras, a comunicação o que contribui para

que inicie a construção do seu papel como indivíduo.

O aluno, por meio de situações significativas de aprendizagem, é capaz de apropriar-se

de rotinas que possibilitam o desenvolvimento de competências já adquiridas e da

14

aprendizagem de conteúdos sociais variados. A mudança qualitativa que ocorre no pensamento

da criança amplia suas possibilidades de análise e reflexão, o que lhe permite ampliar a

compreensão dos conteúdos que lhe são apresentados por meio do estabelecimento de variado

número de relações.

VI- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

1. Organização escolar: regime, tempos e espaços

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96), a Educação

Básica poderá organizar-se em séries anuais, assim como em outras formas, tais como ciclos,

grupos não seriados, alternância regular de período de estudos e outros critérios de organização,

sempre de acordo com o interesse do processo de ensino.

As formas de organização escolar se relacionam ao tempo, ao espaço escolar e ao

processo de avaliação da aprendizagem. Trata-se de uma opção, segundo a Lei 9394/96, que

permite "flexibilizar, descentralizar e desregulamentar" os sistemas de ensino (CURY, 1997).

Para mediar as aprendizagens, projetamos uma ação educativa planejada, efetiva e

avaliada. Para isso, é pensado no tempo, nos ambientes e nos materiais.

O tempo é planejado e as práticas pedagógicas levam em conta a necessidade de:

Diminuir o tempo de espera na passagem de uma atividade para outra;

Evitar esperas longas e ociosas, especialmente ao final da jornada diária;

Flexibilizar o período de realização da atividade, ao considerar os ritmos e interesses de

cada um e ou dos grupos;

Distribuir as atividades de acordo com o interesse e as condições de realização

individual e coletiva;

Permitir a vivência da repetição do conhecido e o contato com a novidade;

Alternar os momentos de atividades de higiene, alimentação, repouso; atividades

coletivas, atividades diversificadas, atividades coordenadas pelo professor e atividades

de livre escolha da criança, ainda que supervisionadas pelos profissionais.

Quando a criança tem a oportunidade de participar, no cotidiano, de situações que lidam

com duração, periodicidade e sequência, ela consegue antecipar fatos, fazer planos e construir

sua noção de tempo.

Leva-se em consideração as denominações que um currículo pode comportar em relação

à organização do trabalho pedagógico, como atividades, temas geradores, projetos, vivências,

15

entre outras. É plausível insistir que o importante é que essas estratégias adquiram sentido para

a criança e não sirvam apenas para mantê-la ocupada, controlada, quieta, soterrada por uma

avalanche de tarefas.

Os materiais compõem as situações de aprendizagem e são usados de maneira dinâmica,

apropriada à faixa etária e aos objetivos da intervenção pedagógica. Os materiais são objetos,

livros, impressos de modo geral, brinquedos, jogos, papéis, tecidos, fantasias, tapetes,

almofadas, massas de modelar, tintas, madeiras, gravetos, figuras, ferramentas, etc.

São utilizados materiais recicláveis, industrializados, artesanais, de uso individual e ou

coletivo, sonoros, visuais, riscantes e ou manipuláveis, de diferentes tamanhos, cores, pesos e

texturas, com diferentes propriedades.

Quando planejamos, algumas questões nos norteiam, como por exemplo: que tipos de

atividades serão selecionadas, em que momentos serão feitas e em que local é mais adequado

realizá-las? A depender do espaço físico. O espaço é elemento fundamental para o

desenvolvimento infantil. Espaço e ambientes são elementos indissociáveis, ou seja, um não se

constitui sem o outro.

Os ambientes têm como centro a criança e é organizado em função de suas necessidades

e interesses, inclusive com mobiliário adequado. Os ambientes permitem explorações

individuais, grupais, simultâneas, livres e ou dirigidas pelos profissionais, favorecendo assim a

construção da identidade da criança como agente que integra e transforma o espaço. Possibilita

também o desenvolvimento da independência pois a criança é capaz de tomar água sozinha,

alcançar o interruptor de luz, ter acesso a saboneteira e toalhas, circular e orientar-se com

segurança pela instituição;

As atividades permanentes ocorrem com regularidade (diária, semanal, quinzenal,

mensal) e têm a função de familiarizar as crianças com determinadas experiências de

aprendizagem. Asseguram o contato da criança com rotinas básicas para a aquisição de certas

aprendizagens, visto que a constância possibilita a construção do conhecimento. Dessa forma, é

planejado e avaliado com a criança e todos os envolvidos no processo, como o trabalho

pedagógico foi realizado.

As atividades ocasionais são trabalhadas com as crianças: um conteúdo considerado

valioso, embora sem correspondência com o que está planejado, é trabalhado através de

passeios, visitas pedagógicas, comemorações, entre outras.

Os projetos didáticos são objetivos e claros, o período de realização é determinado, há

divisão de tarefas e uma avaliação final em função do que se pretende alcançar. Do ponto de

vista didático dentro do trabalho pedagógico temos:

16

Brinquedos e brincadeiras. Tem como objetivo desenvolver as habilidades de forma

lúdica e prazerosa. É o aprender brincando, usando o objeto, a arte, a música com o intuito de

expressão e de socialização.

Atividades Livres. É o momento de permitir e possibilitar que a criança manifeste seu

simbolismo, seu imaginário, entrando no seu mundo do faz de conta, de descobertas e

imitações. É o momento de interação direta com os outros colegas de diferentes idades, e de

descobrirem afinidades e diferenças promovendo assim seu aprendizado individual e social.

Hora do Conto em sala. Este momento é propício para despertar nas crianças o gosto

pela leitura, o prazer de folhear um livro e admirar as figuras que nele contém. Ouvir uma

narração, incentivando assim o uso da linguagem e a imaginação das crianças para as lendas e

histórias infantis, trazendo fascínio e deixando fluir seu imaginário e o simbólico.

17

O cuidar. Cuidar da criança é uma ação complexa que envolve diferentes fazeres,

gestos, precauções, atenção, olhares. Refere-se a planejar situações que ofereçam à criança

acolhimento, atenção, estímulo, desafio, de modo que ela satisfaça suas necessidades de

diversos tipos e aprenda a fazê-lo de forma cada vez mais autônoma.

Uma educação que cuida da criança propõe metas valiosas a sua aprendizagem e seu

desenvolvimento e, além disso, seleciona experiências de aprendizagem socialmente relevantes.

Com isso, sabemos que o cuidado remete a hora do banho das crianças, que não é

apenas um ato de higiene. A hora do banho é um momento que pode ser utilizado para que a

criança se desenvolva afetiva e cognitivamente, estimulando sua memória, percepção,

raciocínio, autoconhecimento, linguagem e a respiração.

Enquanto as educadoras auxiliam as crianças pode-se transmitir a elas o cuidado e a um

momento divertido ao cuidar do corpo e da higiene. Toda parte do corpo tem um nome, então

esse é o momento certo para verbalizar.

No caso dos berçários I e II os brinquedos emborrachados (patinhos, sapinhos),

auxiliam muito na hora do banho. Despertando assim o interesse em mergulhar os brinquedos,

de forma que saltem novamente para superfície da banheira e outros que permanecem imersos

para serem procurados.

Assoprar a espuma para longe, é um exercício de respiração, inspirar para sentir o

cheirinho bom no ar e expirar para vê-la voar. Pode-se valer de barquinho de papel e a criança

fazer o vento que os faz navegar.

O lúdico. O lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece

atenção de todos os educadores. Cada criança é um ser único, com anseios, experiências e

dificuldades diferentes. Para poder garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem a

metodologia usados pelos professores da instituição utilizam as atividades lúdicas. Tais

atividades estimulam o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar,

experimentar,inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor limita-se apenas a

sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua forma de agir,para que a criança aprenda

descobrindo e compreendendo e não por simples imitação.

As crianças aprendem com maior eficácia a partir do momento que elas sentem

prazerem aprender. Nesse sentido, as educadoras refletem e reconhecem a importância que as

atividades lúdicas têm em assegurar a eficácia do processo ensino-aprendizagem.

A interação. O objetivo é trabalhar em parceria com os pais, informando toda a rotina

diária, relatando fatos inéditos ocorridos durante o dia no caderno de registro, enviamos

18

bilhete aos pais caso ocorra acidentes, ou verbalmente caso seja necessário. Nesse momento a

criança tem um cuidado especial. A escola mesmo sem medicar lava o machucado com água,

sabão e faz uso de compressa de gelo.

A rotina é um elemento importante na Educação Infantil, por proporcionar à criança

sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de

organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina

desestruturada pode causar. A rotina é rica, alegre, prazerosa, criativa e proporciona espaço

para a construção diária do saber, do caráter, da ética e da cognição da criança. Através da

rotina dela, realizamos:

Brincadeiras, jogos e o dia organizado;

Atividades dirigidas, massinha, quebra-cabeça, lego.

Atividades específicas, como por exemplo, o parque, que vai desenvolver fisicamente e

socialmente;

Área externa;

Recreação, higiene, lanche e brincadeiras;

Aulas diversificadas onde cada turma faz uma atividade diferente;

Rodinha de leitura: é fundamental para o ensino.

Filme: onde as crianças recontam a história através de desenhos.

A rotina oferece uma sensação de segurança às crianças e aos educadores, e que, por sua

vez, permitirá que elas atuem com maior autonomia e tranquilidade no ambiente escolar. O

professor organiza o tempo levando em consideração seu planejamento, e pode contar com a

possibilidade de alterá-lo de acordo com suas próprias necessidades.

Neste contexto a enturmação segue o critério de matricula por idade: Berçário I e

Berçário II; Maternal I e Maternal II; 1º Período e 2º Período.

2. Relação escola-comunidade

A família é instituição primordial de cuidado e educação da criança. A instituição de

educação infantil não a substitui, mas complementa a sua ação.

Por essa razão, as duas devem estar estreitamente articuladas de maneira que o processo

de ensino e aprendizagem ocorra em ambos os espaços, recebendo uma interferência pertinente

assegurando seu desenvolvimento.

Portanto as famílias estão envolvidas nos objetivos educacionais, na programação e no

desenvolvimento das atividades, tais como as reuniões de pais e mestres, os dias letivos

19

temáticos, semana de educação para a vida, a participação nas avaliações institucionais, na

construção e reformulação do PPP, entre outras ações que envolvem a família e a escola.

Às famílias são oferecidas palestras com temas diversos, gincanas, atividades diversas,

de maneira que os pais possam apontar suas contribuições e beneficiar-se também da ação

pedagógica voltada primordialmente para seus filhos.

A Associação Beneficente Evangélica conta com a parceria do Mesa Brasil e o

programa DF sem miséria, para um trabalho voluntário na alimentação e saúde das crianças.

Formamos também uma parceria com o centro de saúde nº 08, que promove,

periodicamente, ações contra piolhos, vermes e orientações quanto às práticas de atenção à

saúde bucal.

VII- PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE

ENSINO- APRENDIZAGEM

É fundamental que o professor desenvolva sua capacidade pessoal de observação

analisando a criança em atividades das mais diversificadas no ambiente em que se ela encontra.

Atividades diversificadas como leitura e reconto de histórias debaixo de cabanas feitas

com lençol, culinária, experimentos diversos e interação com jogos educativos, são momentos

muito importantes realizados pelo professor na sala de aula da Educação Infantil utilizando

ações distintas proporcionadas às crianças oportunizando momentos de aprendizagem.

1. Prática avaliativa: procedimentos, instrumentos e critérios de avaliação

Com o propósito de organizar o tempo didático e vivenciar diferentes ocasiões de

aprendizagem, propomos exercitar a autonomia por meio da disponibilização de diversas

atividades, onde as crianças escolherão a que tarefas irão se dedicar, de acordo com suas

próprias preferências, tais como: desenho livre, cantinho da leitura, brinquedoteca, videoteca,

modelagem, pintura, coordenação motora grossa e fina, circuitos, recreação, atividades livres,

hora do conto entre outros.

Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-

cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de

atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e

semióticas.

20

Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise

do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma

atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como

uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis

dos adultos.

A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge,

nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades

lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano,

reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que a verificação do

rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação continuada e acumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Avaliar é um ato complexo, onde a responsabilidade não é competência única do

professor, mas de todos os componentes integrantes do processo educacional. A avaliação é

uma tarefa inseparável do processo educacional, estando presente em várias ações do cotidiano,

no âmbito pessoal ou profissional e em múltiplos contextos. O aluno é avaliado através das

observações diárias feitas pelos educadores e através da participação e interesse dos alunos

pelas atividades propostas.

Ao deixar as crianças agirem como protagonista de suas brincadeiras fica mais fácil

observá-las e entende-las podendo assim fazer alguma intervenção se preciso. Através dessa

observação pode-se identificar as crianças que apresentam grandes habilidades e eventuais

problemas que se estendem para além da Creche, e assim buscar meios para ajudar a criança e

família. Na avaliação o professor assume uma função investigativa. Quais as dificuldades

enfrentadas pelas crianças, os porquês dessas dificuldades e os meios para superação, utiliza-se

essas informações adquiridas para criar situações de intervenção em que a avaliação também

possa ser considerada um instrumento de aprendizagem.

As atividades propostas no espaço escolar são organizadas de modo a desafiar o

pensamento da criança, gerando conflitos cognitivos que a façam repensar e se organizar para

alcançar novas respostas, sendo assim o modo de avaliação permite analisar o caminho pelo

qual a criança chegou a resposta, destacando o potencial de raciocínio e ritmo de cada criança,

estando correto ou não, levando em caráter qualitativo o desenvolvimento individual, aos

professores acompanhar as aprendizagens dos alunos, amparando-os no seu percurso escolar. É

uma modalidade de avaliação baseada no diálogo, que possui como objetivo, o reajuste

constante do processo de ensino. Exige muito envolvimento por parte do professor,

21

disponibilidade de tempo, que vai além do dispensado no momento das aulas, pois entre suas

atividades, passa a ser necessária, a construção de um registro sobre cada aluno e a atualização

desse registro, sempre que novos dados surgirem. É fundamental planejar, diariamente, as

atividades que serão desenvolvidas pelos alunos e elaborar estratégias individualizadas.

A respeito da contribuição da avaliação contínua, para o desenvolvimento do processo

ensino-aprendizagem, Esteban (2004p.19) faz as seguintes considerações:

“Avaliar o aluno deixa de significar fazer um julgamento sobre a

sua aprendizagem, para servir como momento capaz de revelar o

que o aluno já sabe os caminhos que percorreu para alcançar o

conhecimento demonstrado, seu processo de construção do

conhecimento, o que o aluno não sabe e o caminho que deve

percorrer para vir, a saber, o que é potencialmente revelado em

seu processo, suas possibilidades de avanço e suas necessidades

para a superação, sempre transitória, do não saber, possa ocorrer.”

Preocupa-se em ter um olhar observador, valorizando as experiências culturais das

crianças, o desenvolvimento da autonomia, a inclusão, o diálogo, a preservação da autoestima,

o comprometimento da escola e do professor com o social, o caráter formativo da avaliação, a

auto avaliação, a participação, a construção da responsabilidade com o coletivo.

Tem-se observado as atividades, as brincadeiras as interações das crianças no cotidiano,

fazendo uso de registros realizados por adultos e crianças como: relatórios, fotografias,

desenhos, álbuns e portfólio.

Enfim, o processo de avaliação na educação infantil não tem a intenção de aprovar ou

reprovar uma criança. É um momento para se trabalhar a autoestima do aluno, é o abrir de uma

janela para compreender profundamente o que se passa com elas e conosco. Assim fica mais

fácil buscar recursos para aprimorar a educação e fazê-la uma experiência mais rica e

significativa para as crianças e seus educadores.

2. Conselho de Classe

No conselho deve haver uma discussão coletiva onde serão assinaladas as dificuldades

dos alunos, dos professores e da Creche, a fim de buscar melhorias para o processo ensino-

aprendizagem. Ele é um espaço democrático de construção de alternativas para o

desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias para o atendimento aos que nela

estudam.

Os profissionais envolvidos com a aprendizagem de uma determinada turma ou série,

reunidos em Conselho, emitem um diagnóstico que se fundamenta nas relações interpessoais,

22

na metodologia utilizada, nos conteúdos desenvolvidos e em outros aspectos considerados

importantes da realidade dos estudantes e dos professores. Essa análise, de natureza crítica,

poderá indicar as causas das dificuldades do processo educativo e eventuais motivos que se

constituem em problemas de atuação, tanto do professor como dos estudantes.

O Conselho de Classe presume que os professores, com base nos objetivos

estabelecidos nos componentes curriculares, se alto avaliem quanto a seu desempenho e ao

desempenho dos estudantes, buscando propostas alternativas, regras e estratégias que visem à

superação das necessidades detectadas e à adoção de medidas preventivas no decorrer do ano

letivo.

A avaliação deve ser cotidiana, pois todos os dias, até o final do semestre, do ano, cada

aluno deve estar sendo percebido pelo professor que trabalha com ele. Nesta prática avaliativa,

cada aluno deve ser visto individualmente, em suas singularidades de comportamentos,

aprendizagens e histórias particulares.

Para cumprir sua função, o Conselho de Classe exige dos professores um olhar

cotidiano detalhado sobre cada indivíduo para que, durante a reunião, possam contar, explicar,

lembrar e definir, a partir do que observaram e alcançaram como informação sobre a

aprendizagem, o desenvolvimento e a história de vida de cada aluno, assim como o tipo de

procedimento adequado para cada um deles.

Para que a equipe pedagógica possa avaliar adequadamente seus alunos é preciso seguir

alguns passos.

Conhecer o nível de desempenho inicial do aluno;

Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho com o nível

atual, considerando o que é essencial e importante de ser aprendido e desenvolvido ao

longo do processo educativo;

Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

Só se pode avaliar o que foi ensinado, a evolução do aluno, seu progresso entre o nível

inicial e atual, é o que importa.

Desta forma, é necessário que enquanto os alunos têm seu desenvolvimento avaliado, os

professores também reflitam sobre a necessidade de reformular as práticas educativas a fim de

levar sugestões para somar às reflexões que serão realizadas durante o Conselho de Classe.

VIII- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

23

A avaliação institucional é realizada anualmente pela escola, com o objetivo de levantar,

junto de sua comunidade escolar, se os propósitos, as metas, as práticas e os encaminhamentos

têm sido atendidos em todas as suas dimensões. Tendo em vista que a própria dinâmica do PPP

solicita que as ações previstas para a escola sejam revistas, refletidas e redefinidas.

Tal processo toma como base o planejamento estratégico da instituição e é coordenado

por uma Comissão interna especialmente constituída para contribuir com a aplicação e a análise

dos resultados, o que permite a revisão e a delimitação de indicadores compatíveis com os

objetivos propostos neste Documento.

A avaliação deste Projeto Político Pedagógico dar-se-através de reuniões periódicas,

será necessário que os envolvidos no processo de elaboração desses documentos participem em

condições de igualdade e que cada segmento (gestão, equipe pedagógica, família, comunidade

e alunos) possa contribuir para a ampliação do diálogo em prol da melhoria da qualidade do

ensino e da formação para a cidadania.

Dentro do Projeto Político Pedagógico, a avaliação e o acompanhamento das metas

traçadas são para atender às necessidades da instituição. Os procedimentos se dão através de

observações e anotações no processo da criança, a forma de observar os alunos e fazer o

registro também pode variar. O Relatório Descritivo Individual do Aluno (RDIA) é uma forma

de acompanhar o desenvolvimento de cada criança e levar os pais a perceberem que a escola

está atenta aos seus filhos. O registro e observações devem ser feitos pelo professor diariamente

e para isso deve-se criar estratégias.

A instituição utiliza outras estratégias de avaliação, que permite ver o desenvolvimento

do aluno em um determinado período; diário de bordo, que possibilita observar as

potencialidades e as dificuldades do trabalho pedagógico; os desenhos livres, para identificar as

diversas expressões das crianças: seus medos, alegrias, sensações e angustias.

A qualidade da educação do Cepi se verifica no processo permanente de diagnóstico,

tanto administrativo quanto pedagógico, na promoção da educação comprometida com a

autonomia e liberdade das pessoas e dos povos. A dinâmica avaliativa se organiza tendo como

base os seguintes itens operacionais:

]

Avaliação do perfil sociocultural da comunidade escolar integrada, para conhecer os

professores, estudantes, corpo administrativo, diretivo e familiar;

Avaliação para o diagnóstico preliminar da dinâmica educativa;

Avaliação, pela comunidade interna e externa, dos serviços prestados;

24

Avaliação dos princípios norteadores da proposta educativa da escola;

Avaliação da dinâmica administrativa e da gestão;

Avaliação da ocupação dos espaços e dos equipamentos;

Avaliação da escola pelos egressos.

Os dados coletados por esse conjunto de avaliações não são utilizados pela Escola para

medidas punitivas ou de admoestação em qualquer nível, mas como base para o

desenvolvimento das propostas educativas da escola e para a implementação de novas metas,

formação continuada e outras ações que o contexto exigir.

O PPP necessita de acompanhamento sistemático para que se possa verificar se o

planejamento está adequado, quais os objetivos que foram atingidos, quais as metas que não

foram alcançadas e quais ações necessitam de redirecionamento, sendo assim, flexível e

dinâmico em função dos dados que surjam durante o ano letivo.

Este documento prevê meios para a recuperação dos espaços pedagógicos educacional,

favorecendo a criança às interações em grupo, pois a creche é um ambiente que recebe

constantemente influências das condições socioculturais decisivas do processo de

aprendizagem e desenvolvimento das crianças.

2

APÊNDICE I

PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Ano: 2018

Dimensão Metas Estratégias Avaliação das

ações Responsáveis Cronograma

GE

ST

ÃO

PE

DA

GIC

A

Reflexão no planejamento mensal

dos conteúdos a partir de uma ação

coletiva entre professores/equipe

pedagógica/ gestão;

Planejamento dos conteúdos entre

equipe pedagógica e professores,

comparar o registro do planejamento

mensal realizado no diário de classe,

no caderno dos alunos e portfólios;

Planejamento

semanal realizado

pelos professores na

Hora atividade;

Gestores;

Coordenadora

Pedagógica;

Professores

Fevereiro a

dezembro de

2018.

Participação de 80% família nas

reuniões bimestrais, projetos e festas

da instituição

Acompanhar o desenvolvimento dos

alunos para, diante dos casos que

exigirem atenção especial, comunicar

a família e buscar sua participação na

vida dos filhos o mais rápido possível,

antes mesmo da primeira reunião

bimestral;

Relatórios

semestrais

realizados pelos

professores,

envelopes de

atividades e

portfólios;

Ofertas de cursos e palestras com

parceria da Secretaria da educação,

que garantam a formação continuada

a toda equipe pedagógica;

Buscar, junto à Secretaria de

educação, formação continuada de

acordo com a necessidade e as

prioridades da equipe;

Relatórios finais

realizados pelos

professores

G ES T Ã O

D AS

AP R E N DI

Z A G E NS

E

D OS

R ES

UL

TA D OS

E D U C A CI

O N AI S

1. Alcançar o objetivo proposto no

Proporcionar um bom relacionamento

Sondagens

bimestrais

3

Projeto Político- Pedagógico da

Creche

2. garantir a aprendizagem de 100%

dos alunos;

entre gestão, equipe pedagógica e

professores para que a Creche

apresente um ambiente agradável, de

boas relações pessoais, mas

principalmente de profissionalismo;

realizadas pelos

professores para

avaliar o

desenvolvimento da

aprendizagem;

Gestores;

Coordenadora

Pedagógica;

Fevereiro a

Dezembro de

2018.

Analisar os resultados das

avaliações, identificando as

dificuldades apresentadas pelos

alunos e retomando os conteúdos

necessários para garantir a

aprendizagem;

Proporcionar momentos de reflexão

sobre a prática pedagógica e, se

necessário, encaminhar novas

metodologias de ensino que garantam

a aprendizagem;

Sondagens

bimestrais

realizadas pelas

coordenadoras para

avaliar o

desenvolvimento da

aprendizagem;

Garantir à Hora Atividade sua devida

importância. Não apenas um

momento de planejamento, mas um

momento de reflexão e estudo,

planejamento e replanejamento;

Formar uma equipe pedagógica que,

juntamente com a gestão da Creche,

acompanhe o desenvolvimento da

aprendizagem através da análise dos

resultados das avaliações, para

garantir a aprendizagem dos alunos,

procurando sanar suas dificuldades;

Sondagens

semestrais

realizadas pelas

áreas de ensinos

para avaliar o

desenvolvimento da

aprendizagem;

Participação de 100% da família na

formação de valores que garantam o

comprometimento do aluno no

cumprimento de seus deveres.

Mobilizar a família para o

acompanhamento do desenvolvimento

da aprendizagem através das reuniões

semestrais realizadas na Creche com o

apoio da equipe da área de ensino e

demais profissionais especializados;

Conhecer os casos específicos de

Sondagens

semestrais

realizadas pelos

professores,

coordenadores e

pelas áreas de

ensinos para avaliar

o desenvolvimento

da aprendizagem;

4

faltas e aprendizagem para dialogar

frequentemente com a família sobre a

importância de sua participação na

vida escolar dos filhos.

GE

ST

ÃO

PA

RT

ICIP

AT

IVA

Participação efetiva de 100% na

comunidade escolar na elaboração do

Projeto Político-Pedagógico da

Creche e acompanhamento no

processo ensino aprendizagem;

Mobilizar a comunidade escolar para

o acompanhamento do processo

ensino aprendizagem e elaboração do

Projeto Político- Pedagógico;

Gestores;

Funcionários;

Pais;

Fevereiro a

Dezembro de

2018.

Assiduidade de 100% dos alunos à

Creche;

Desenvolver o projeto a fim de

conscientizar a comunidade escolar da

importância de preservar, conservar e

manter o patrimônio escolar;

Acompanhamento efetivo da família

na vida escolar dos filhos;

Conscientizar a família, através de

reuniões e palestras, da importância

do acompanhamento da vida escolar

do filho;

GE

ST

ÃO

DE

PE

SS

OA

S

Motivação da comunidade escolar;

Valorizar a dedicação e o empenho

das equipes escolares;

Presença atuante e comunicativa entre

os professores e funcionários com o

objetivo de estimular a união, o

respeito e o espírito de equipe;

Reunião

envolvendo toda a

comunidade escolar

no início do ano

letivo;

Gestora,

Coordenadora

pedagógica;

Fevereiro a

Dezembro de

Participação e compromisso de

100% dos professores e funcionários

nos eventos e reuniões bimestrais e

Realizar grupos de Estudo de acordo

com a necessidade no período Hora

Atividade;

Reuniões bimestrais

com os

responsáveis sobre

5

pedagógicas com o objetivo de

melhorar a qualidade do ensino.

Buscar Formação Continuada junto à

Secretaria de Educação;

o desempenho do

aluno;

Professores;

Monitores;

Cozinheiras;

Nutricionista;

Portaria;

Serviços gerais;

2018.

Participação atuante da família na

vida escolar dos filhos para

contribuir com a melhoria da

qualidade do ensino;

Desenvolvimento de Projeto que

estimule a participação e o

desenvolvimento da família no

cotidiano escolar;

Confraternizações

no final dos

semestres, dia dos

Professores, dia da

família e natal.

GE

ST

ÃO

FIN

AN

CE

IRA

Aplicar na sua totalidade todos os

recursos financeiros recebidos,

cumprindo o determinado no plano

de trabalho.

Proporcionar bimestralmente

atividades com fins lucrativos para

suplementar as necessidades dos

atendimentos sob responsabilidades

dos docentes.

Controlar e registrar de forma

transparente os gastos feitos pela

instituição pra conhecimento de toda a

comunidade escolar

Através de

dinâmicas entre os

segmentos,

mediando conflitos

e favorecendo a

organização, em um

clima de

compromisso ético

e solidário

Gestores;

Entidades

mantenedoras

Fevereiro a

Dezembro de

2018.

GE

ST

ÃO

AD

MIN

IST

RA

TIV

A

Manutenção e conservação do

patrimônio escolar.

Através de

dinâmicas entre os

segmentos,

mediando conflitos

e favorecendo a

organização, em um

clima de

compromisso ético

e solidário

Gestores;

Entidades

mantenedoras

Fevereiro a

Dezembro de

2018.

Atendimento de qualidade a 100%

dos alunos.

2

APÊNDICE II – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”.

Paulo Freire

Falar de educação infantil significa, num primeiro momento, falar de aspectos que

traduzem as características da linguagem própria da criança: imaginação, ludicidade,

simbolismo, representação.

1. A Estrutura Curricular e Seus Eixos Norteadores

A criança desde que nasce é um ser ativo. Possui um repertório de condutas ou

reflexos inatos que lhe permitem interagir com seu meio e experimentar as primeiras

aprendizagens, consistindo nas adaptações que faz às novas condições de vida. O contato do

bebê com o meio humano transforma essas condutas inatas em respostas complexas. Aos

poucos assimila novas experiências, integrando-as aos que já possui, gerando novas respostas.

Este processo de adaptação às condições novas que surgem se dá ao longo de toda a infância.

Durante o primeiro ano de vida, a criança constrói um pensamento essencialmente

prático, ligado à ação, a percepção e ao desenvolvimento motor. É através dessas ações que a

criança processa informações, constrói conhecimentos e se expressa desenvolvendo seu

pensamento, é nessa fase que as ações das crianças passam a ser cada vez mais coordenadas e

intencionais.

O aperfeiçoamento da linguagem, o aumento do vocabulário deverá ser permeado pela

diversidade de experiências e oportunidades sem contextos significativos para a criança.

No que se refere ao desenvolvimento físico motor, os três primeiros anos de vida,

representam a fase em que o crescimento ocorre de maneira mais acelerada. Elas

quadruplicam de peso e dobram a altura em relação ao nascimento, adquirindo movimentos

voluntários e coordenados. Controlam a posição de seu corpo e o movimento das pernas,

braços e tronco, significa que correm, rolam, deitam e tantas outras coisas.

O desenvolvimento motor se dá quando a criança adquire padrões de movimentos

musculares, controle do próprio corpo e habilidades motoras, onde alcança possibilidades de

ação e expressão. Está relacionado com o desenvolvimento psíquico, principalmente no

primeiro ano de vida. Ao desenvolver a ação motora a criança está construindo conhecimento

3

de si próprio sobre o mundo que a cerca. Esta relação construtiva que a criança estabelece

com objetos, acontecimentos e pessoas constituirão uma base fundamental para o seu

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.

Aos três anos, a criança já possui um repertório de conhecimentos construídos, a partir

de suas experiências. Há um desenvolvimento claro das habilidades sociais ampliando os

vínculos afetivos e sua capacidade de participação social.

A criança dos três aos cinco anos de idade apresenta seu desenvolvimento de forma

menos acelerada, caracterizado pelo progresso advindo das fases anteriores.

O desenvolvimento da capacidade de simbolização progride através da linguagem, da

imaginação, da imitação e da linguagem. Ela faz uso do repertório cada vez mais rico de

símbolos, signos, imagens e conceitos para mediar à relação com a realidade e o mundo

social.

A linguagem é bem desenvolvida, devido a diversificações de situações, pois amplia a

expressão verbal, tendo quase que um domínio completo de todos os sons da língua por volta

dos cinco anos de idade.

Centrado nos eixos Formação Pessoal e Social e Conhecimento do Mundo, o ensino e

a aprendizagem são atividades conjuntas, compartilhadas, que asseguram à criança ir

conhecendo e contribuindo, progressivamente, o mundo que a envolve com os objetos,

pessoas, os seus sistemas de comunicação, valores, além de ir conhecendo a si mesma.

Com o fazer lúdico, pensa reflete e organiza-se para aprender em dado momento.

Estas vivências são fundamentais para o processo de alfabetização e letramento.

Devem-se considerar os conhecimentos que a criança já possui e suas várias

experiências culturais para efetuar a ação pedagógica compartilhando, auxiliando a enfrentar

novas perspectivas, mas do modo como à criança vê, apenas orientando e praticando até

encontrar o fortalecimento nas relações pessoais, sociais e de conhecimento geral. Assim,

portanto, o educar e o cuidar, o brincar e o interagir se inclui em toda a estrutura curricular

do Cepi.

Educação Inclusiva

Alguns documentos Internacionais sobre a Educação Inclusiva:

1948- Declaração Universal de Direitos Humanos (ONU) estabelece que os direitos

humanos são os direitos fundamentais de todos os indivíduos. Todas as pessoas devem ter

4

respeitados os seus direitos humanos: direito a vida, a integridade física, a liberdade, a

igualdade, a dignidade e a educação.

1975- Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (ONU) estabelece os direitos

de todas as pessoas com deficiência, sem qualquer discriminação.

1980- Carta para a Década de 80 (ONU) estabelece metas dos países membros para

garantir igualdade de direitos e oportunidades para as pessoas com deficiência.

1983/1992- Décadas das Nações Unidas para as Pessoas com Deficiência para que os

países-membros adotassem medidas concretas para garantir direitos civis e humanos.

1990- Conferência Mundial sobre Educação para Todos (ONU) aprova a Declaração

Mundial sobre Educação para todos (Conferência de Jomtien, Tailândia) e o Plano de ação

para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem; promove à universalização do acesso

à educação.

1993-Normas sobre Equiparação de Oportunidades para Pessoas com deficiência

(ONU) estabelece padrões mínimos para promover igualdade de direitos (direito a educação

em todos os níveis para crianças, jovens e adultos com deficiência, em ambientes inclusivos).

1994-Declaração de Salamanca - princípios, política e prática em Educação Especial

proclamada na Conferência Mundial de Educação Especial sobre Necessidades Educacionais

Especiais reafirma o compromisso para com a Educação para todos e reconhece a necessidade

de providenciar educação para pessoas com necessidades educacionais especiais dentro do

sistema regular de ensino.

1993-Declaração de Manágua- Delegados de 39 países das Américas exigem inclusão

curricular da deficiência em todos os níveis da educação, formação dos profissionais e

medidas que assegurem acesso a serviços públicos e privados, incluindo saúde, educação

formal em todos os níveis e trabalho significativo para os jovens.

1999- Convenção Interamericana para a eliminação de todas as formas de

discriminação contra a pessoa portadora de deficiência- Guatemala - condena qualquer

discriminação, exclusão ou restrição por causa da deficiência que impeça o exercício dos

direitos das pessoas com deficiência, inclusive a educação.

2002- Congresso Europeu de pessoas com deficiência proclamam 2003, o ano

Europeu das pessoas com deficiência para conscientizar sobre os direitos de mais de 50

milhões de europeus com deficiência.

2003- Ano Europeu das pessoas com deficiência, oportunidades iguais e acesso aos

recursos da sociedade (educação inclusiva, novas tecnologias, serviços sociais e de saúde,

5

atividades esportivas e de lazer, bens e serviços ao consumidor).

2004- Ano Ibero-americano da pessoa com deficiência proclamada na última reunião

da Cúpula dos Chefes de Estados dos Países ibero-americanos, realizada na Bolívia, da qual o

Brasil é membro, define a questão da deficiência como prioridade, fortalecendo as instituições

e as políticas públicas direcionadas a inclusão das pessoas com deficiência.

Propor para as crianças um mundo de interação contribuirá para um desenvolvimento

emocional, social, fundamentando-as nas suas formações, e na realidade de cada um.

Dentro desta perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio: A

Educação Inclusiva que é garantida pela Constituição Federal Brasileira, art. 208, III. A

declaração da Salamanca em l994 reafirmou o direito de todos à educação,

independentemente de suas diferenças, enfatizando que a educação para pessoas deficientes

também é parte integrante do sistema educativo, contemplando uma pedagogia voltada às

necessidades específicas e adoção de estratégias que se fizerem necessárias em benefício

comum. A LDB 9.394/96, artigos 58 e 59 têm também como finalidade de concretizar

preceito constitucional e responder ao compromisso com a “Educação para Todos”. Assume-

se assim, o compromisso de uma educação comprometida para a cidadania, considerando sua

diversidade. A educação inclusiva baseia-se na educação condizente com igualdade de

direitos e oportunidades em ambiente favorável. A participação na Instituição da família,

criança, num esforço conjunto de aprendizagem compartilhada é de suma importância.

Aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem habilidades e

competências diferentes, expressões culturais e sociais são condições necessárias para o

desenvolvimento de valores éticos, dentro dos preceitos básicos pedagógicos a estrutura

curricular se apoia nos Eixos Norteadores, que orientam a base educacional que são:

Cuidado consigo e com o outro

Busca possibilitar a formação da criança a partir do reconhecimento de sua imagem no

espelho e em diferentes fotografias, bem como a percepção do próprio corpo e de como ele se

movimenta e se expressa, identificação das partes do corpo, desenvolvimento do interesse em

comer sozinho, num processo de construção da independência, entre outros. O trabalho

educativo pode assim criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e

ressignificarem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais.

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Destaca-se também o reconhecimento do ambiente escolar como um local afetivo e

protetor, que lhe transmite segurança e acolhimento, ressaltando a identificação como

membro de diferentes grupos sociais e seu papel dentro de cada um deles.

Conhecimento, valorização e respeito às histórias e culturas de diferentes raças/etnias,

dos povos indígenas, entre outros, também integram o eixo sendo trabalhado de forma

interdisciplinar com as demais disciplinas.

Não obstante, destacamos ainda o cultivo do respeito às crenças das famílias e o

desenvolvimento de atitudes que demonstrem valores antirracistas, antissexista, anti-

homofóbica e anti-bullying.

Finaliza-se esse eixo ressaltando a interação com as crianças que possuem algum tipo

de deficiência ou transtorno, estabelecendo relações de aprendizagem mútua, respeito e

igualdade social.

Linguagem corporal

As crianças se movimentam mesmo antes de nascerem, adquirindo cada vez mais

controle sobre seu próprio corpo. Ao movimentar-se, expressam sentimentos, emoções e

pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.

O movimento humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço.

A maneira de andar, correr, arremessar, saltar resultam das interações sociais e da

relação dos homens com o meio; são movimentos cujos significados têm sido construídos em

função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanas presentes

nas diferentes culturas. Diferentes manifestações dessa linguagem foram surgindo, como a

dança, o jogo, as brincadeiras, mas práticas esportivas, nas quais se faz uso de diferentes

gestos, postura e expressões corporais com intencionalidade. Ao brincar, jogar, imitar e criar

ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na

qual estão inseridas.

O trabalho com movimento contempla a multiplicidade de funções e manifestações do

ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade

das crianças, refletindo sobre as atividades no cotidiano acerca das posturas corporais.

As atividades deverão priorizar o desenvolvimento das capacidades expressivas e

instrumentais do movimento, possibilitando a apropriação corporal pelas crianças, de forma

7

que possam agir com mais intencionalidade. Devem ser organizadas num processo contínuo e

integradas, que envolvam múltiplas experiências corporais.

Os conteúdos podem ser organizados em:

Expressividade;

Expressão Corporal;

Percepções;

Coordenação e Equilíbrio;

Coordenação Ampla;

Coordenação Fina e Coordenação Viso-Motor.

Linguagem Artística

Para Vygotsky (1982) o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a perspectiva, a intuição e

a cognição devem ser trabalhados de modo integrado visando o desenvolvimento das

habilidades criativas das crianças que não são inatas, pois a criatividade humana não é

exceção, e sim privilégio de poucos gênios, como somos levados a crer.

Portanto partindo dessa abrangência as atividades de artes realizadas na Cepi Sabiá

Laranjeiras e desenvolvem a partir da apreciação e referências culturais trazidas pelas crianças

ampliadas e contextualizadas pelos educadores.

Assim, a criança, ao ingressar na instituição de ensino, traz consigo suas leituras de mundo

pelas imagens. Dessa maneira, trabalhar a arte como geradora de conhecimentos dentro do

contexto infantil e, portanto, portacaráter lúdico, torna-se importante instrumento para o

desenvolvimento perceptivo e cognitivo.

A arte visual, expressa, comunica e atribui sentido às sensações, sentimentos

pensamentos. Esta linguagem se faz presente no cotidiano da educação infantil como

8

Importante forma de expressão e comunicação humana, sofrendo influência da cultura

onde está inserida. Com isso, promovemos a avaliação a partir de idas ao teatro,

dramatizações de histórias infantis e brinquedos cantados, apresentações de dança, contato

com reproduções de obras de arte. Permitimos a experiência do fazer da criança em atividades

que compreendem a releitura de obras artísticas, dramatizações, danças, e proporcionamos a

sua livre expressão através de desenhos, colagem, modelagem, pintura e outros.

Nesse sentido, a Linguagem Artística compreende alguns conteúdos, onde destacamos:

Música

Artes Plásticas

Artes Cênicas/Teatro

Artes Cênicas/Dança

Linguagem Oral e Escrita

É de grande importância na formação da criança e nas diversas práticas sociais. É

importante considerar a linguagem como um meio de comunicação, expressão, representação,

interpretação e modificação da realidade. Promover experiências significativas de

aprendizagem. O convívio com a linguagem oral e escrita deve ser compreendido como uma

atividade da realidade, considerando que as crianças são ativas na construção de seu

conhecimento.

De acordo com CRUVINEL (2010), aprender linguagem não é apenas aprender a

codificar ou decodificar, é necessário aprender a mesma como sistema de signos e não por

meio de conjuntos de sinais. Com isso, o conhecimento se torna algo social um aprende com o

outro e passa adiante.

9

Neste sentido, a área de linguagem da CEPI Sabiá Laranjeira procura valorizar o

contato com um diversificado e estimulante acervo que abrange elementos orais, não orais e

escritos, que envolvem a literatura infantil, contos, parlendas, contos folclóricos, contação de

histórias, rodas de conversas, fábulas, mímicas, dramatizações, gestos, dentre outros:

Ampliar o vocabulário das crianças;

Apresentar a literatura para as crianças;

Tornar o espaço e ambiente de relação com a literatura atrativo e interessante;

Favorecer a criança a possibilidade de expressão nas rodas de conversa;

Propiciar o acesso da criança a produções escritas como livros, jornais, revistas, gibis,

etc.

Incentivar à criança ouvir e contar histórias;

Proporcionar atividades que favoreçam a linguagem não verbal e verbal;

Possibilitar a inserção da criança em contextos significativos de linguagem escrita;

Mediar a relação da criança com outras linguagens como a visual, corporal, musical e

gestual-visual.

Para que ocorra um desenvolvimento gradativo é preciso que as capacidades

associadas estejam ligadas as competências linguísticas básicas (falar, escutar, praticar

leituras e escritas), que serão trabalhadas de forma integrada, diversificada abrangendo vários

conteúdos:

Textos de diversos gêneros

Compreensão e interpretação de textos;

Ampliação do vocabulário;

Produção de texto oral e escrito;

Interações com a Natureza e a Sociedade

A percepção do mundo físico é direta: elas testam o que sabem, tocando, ouvindo,

observando, elaborando hipóteses e procurando respostas às suas indagações. Com isso, toda

criança vive no mundo onde ocorrem fenômenos naturais e sociais indissociáveis, que lhe

desperta muita curiosidade.

A atitude científica merece ser estimulada por intermédio da observação,

experimentação, manipulação e enriquecidos com conversas e ilustrações. As crianças

adquirem consciência do contexto em que vivem e se esforçam para entendê-lo, por meio da

interação com o meio natural e social.

10

Conhecer o mundo implica conhecer as relações entre os seres humanos e a natureza,

as formas de transformações e utilizações dos recursos naturais, a diversidade cultural. Por

isso, a proposta para o eixo natureza e sociedade reúne temas relacionados ao mundo social e

natural que devem ser trabalhados de forma integrada. Desta forma, as crianças adquirem

condições de desenvolver formas de convivências, atitudes de polidez, respeito, cultivando

valores sociais, intelectuais, morais, artísticos e cívicos, precisa-se da interação destes

domínios e conhecimentos. Em natureza e sociedade reúnem aspectos pertinentes ao mundo

natural e social abordando:

Grupos Sociais;

A criança e a Família;

A criança e a Escola;

A criança e o Contexto social;

Seres Vivos;

Seres Humanos, animais e vegetais;

Recursos Naturais;

Água, solo, ar, luz, astros e estrelas;

Fenômenos da Natureza;

Marés, trovão, relâmpagos, enchentes, estações do ano e outros.

Linguagem matemática

A criança, desde o nascimento, está imersa em um universo do qual os conhecimentos

matemáticos são parte integrante. A Educação Infantil representa uma etapa muito importante

no processo de ensino e aprendizagem na vida do aluno.

Na Educação Infantil, o trabalho com noções matemáticas deve atender às

necessidades da própria criança devendo corresponder a uma necessidade social de melhor

instrumentalizá-la para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes

conhecimentos e habilidades.

A abordagem da Matemática tem a finalidade de proporcionar e descrever, representar

e apresentar resultados argumentando a respeito de suas conjecturas, utilizando, para isso, a

linguagem oral e a representação por meio de desenhos e da linguagem matemática.

O desenvolvimento do pensamento lógico-matemático na educação infantil se dá por

meio de atividades consideradas pré-numéricas que ocorrem associadas as questões de ação

física e intelectual da criança, nos quais ela constrói significados, que atribui sentidos e

11

adquire a noção de números como: classificar, ordenar e comparar objetos em diferentes

critérios.

As normas para o currículo e a avaliação da Matemática escolar, do National Council

of Teachers of Mathematics, afirmam:

"[...] representar, falar, ouvir, escrever e ler são competências de

comunicação e devem ser encaradas como parte integral do currículo de

Matemática. Questões exploratórias que encorajam a criança a pensar e

a explanar o seu pensamento, oralmente ou por escrito, ajudam-na a

compreender claramente as ideias que quer exprimir."

Brincando, jogando, cantando, ouvindo histórias, o aluno estabelece conexões entre

seu cotidiano e a Matemática, e entre a Matemática e as demais áreas.

É na heterogeneidade de experiências com o universo matemático, adequada às

crianças, que elas vão construindo as noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e

espaciais, ordenação, etc.), organizando o pensamento lógico matemático, em situações

intencionais e planejadas ou espontâneas, tecendo explicações, formulando perguntas e

reconhecendo a necessidade dessas ferramentas em seu cotidiano.

Deve-se, portanto, valorizar e propor situações didáticas que estimulem e provoquem a

necessidade de interação por meio de diálogos, troca de ideias e socialização de descobertas,

visando sempre o desenvolvimento das habilidades descritas a seguir e que constam

do Referencial curricular nacional para Educação Infantil.

Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presentes em seu cotidiano,

como contagem, relações espaciais etc.

Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as

noções espaciais como ferramentas necessárias ao seu cotidiano.

Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados

encontrados em situações-problema relativas à quantidade, ao espaço físico e à

medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.

Confiança em suas próprias estratégias e em sua capacidade de lidar com situações

matemáticas novas, usando os conhecimentos prévios.

Linguagem Digital

12

Com o avanço da globalização, das tecnologias digitais e a crescente rapidez das

informações, nascem novas necessidades para o âmbito escolar. Dentre elas, a acessibilidade a

esses ambientes, com o uso do computador, constituindo-se parte integrante do processo para

a criança da Educação Infantil no mundo digital assim, estamos lhes oportunizando novas

experiências na busca de aquisição do conhecimento.

A linguagem digital faz a diferença quando é trabalhada como uma ferramenta que

auxilia na aquisição de habilidades necessárias para participar da construção do novo e

quando o computador é usado como um "objeto para se pensar com". “Familiarizados com o

uso da tecnologia, as crianças interagem facilmente com essa linguagem”. Sendo assim, é

importante evidenciar que essa tecnologia e seus instrumentos facilitam o processo de ensino-

aprendizagem, além de serem recursos para o professor. Esses recursos devem ser bem

trabalhados com as crianças para que se obtenha um resultado positivo.

Projetos interdisciplinares, Ações educativas e festas

Os trabalhos educativos no Cepi são organizados sob a forma de Projetos de Trabalho,

em que o processo de aprendizagem ocorre a partir da resolução de problemas significativos

para o grupo de alunos, de acordo com a faixa etária.

As organizações do espaço físico e das atividades diárias são cuidadosamente

planejadas para que, além de atender as necessidades de segurança, aconchego, afeto, higiene

e alimentação, repouso e privacidade, sejam promovidos a socialização, autonomia,

movimento e jogo, expressão e descoberta, exploração e experimentação. Um ambiente de

educação infantil deve permitir à criança realizar atividades lúdicas, oportunizando a fantasia,

o jogo simbólico, as descobertas e auxiliando na construção de conhecimentos individuais e

coletivos.

A interdisciplinaridade é vista como um elemento de apoio dentro desse processo de

ensino e aprendizagem. Trabalhar a interdisciplinaridade é trabalhar nas mais diferentes áreas

do conhecimento para distinguir os pontos que os unem e que os diferenciam. Cada disciplina

e desse modo se detectar onde poderão estabelecer as conexões possíveis e reunir novas

produções do conhecimento, pesquisas, possibilidades de trocas de experiências e interação

entre as diferentes áreas do saber. Essa compreensão crítica colabora para o conhecimento

através de um saber parcelado que será refletido dentro do conhecimento social.

Ao conhecer o que significa interdisciplinaridade a sala de aula deixa de ser um espaço

fechado restrito apenas à transmissão de conteúdos e, sim, um espaço aberto para a

13

comunicação à troca de ideias entre professore e alunos, alunos e alunos e por que não, entre

professores e professores.

Com isso, abordamos os projetos de forma universalizada, ou seja, durante todo o

decorrer do ano letivo, trabalhando assim as principais ações dos projetos pedagógicos, e

delimitamos o período para sua culminância.

2

QUADRO PARA SÍNTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS E OU INTERDISCIPLINARES DESENVOLVIDOS NA

ESCOLA.

PROJETO

OBJETIVOS

PRINCIPAIS AÇÕES

PROFESSORES

RESPONSÁVEIS

Projeto adaptação/acolhimento;

Projeto Agua Fonte de Vida;

Projeto alimentação saudável -

horta;

Projeto Família e escola;

Projeto Festa das Regiões;

Projeto Jogos e Brincadeiras;

Projeto meio ambiente/ primavera /

Plenarinha;

Projeto Chá Literário;

Projeto Natal

Desenvolver a socialização e

amizade no âmbito escolar;

propiciar um ambiente acolhedor

e seguro para a criança,

possibilitando um pleno

desenvolvimento físico,

emocional e social; desenvolver

atividades lúdicas que envolvam

habilidades motoras, físicas e

afetivas;

Ensinar hábitos e práticas de

higiene para as crianças da

educação infantil incentivando-as

a conhecer e a cuidar do próprio

corpo e dos alimentos; promover

o consumo de alimentos

saudáveis e a consciência de sua

contribuição para a promoção da

saúde de uma forma atraente,

lúdica e educativa.

Sensibilizar e conscientizar as

crianças de que a vida depende

do ambiente e o ambiente

depende de cada cidadão deste

Possibilitar a integração dos pais com os

filhos através do projeto de leitura, para

que se torne um habito familiar;

Familiarização das crianças com: as

professoras, funcionários, outras crianças,

com os espaços e ambientes, com a rotina;

Familiarização das professoras com: as

crianças, seus familiares e responsáveis;

Despertar o interesse das crianças para o

cultivo de horta e conhecimento do

processo de germinação; Dar

oportunidade aos alunos de aprender a

cultivar plantas utilizadas como

alimentos; conscientizar da importância

de estar saboreando um alimento saudável

e nutritivo; Degustação do alimento

semeado, cultivado e colhido;

Ensinar e estimular os hábitos de higiene

pessoal e dos alimentos; demonstrar a

importância dos cuidados com o corpo e

com os alimentos e da higiene para a

saúde; refletir sobre as suas ações diárias

em relação a sua saúde, o que engloba

cuidado e preservação com o meio

ambiente e com a higiene; valorizar

Todos os

professores serão

responsáveis e

envolvidos em

todos os projetos.

3

planeta; sensibilizar os alunos

sobre a importância da

preservação do Meio Ambiente,

identificando as situações que

causam danos à ecologia como:

poluição, desmatamento,

queimadas extinção de animais e

outros estimulando assim o

interesse pela natureza, e

enfatizar a problemática do lixo e

a solução oferecida pela

reciclagem.

Enfocar a importância de ouvir

histórias e do contato da criança

desde cedo com o livro,

integrando assim

FAMÍLIA/ESCOLA; Melhorar a

capacidade de leitura e

compreensão de diferentes

textos; ampliar as possibilidades

de interpretação de texto;

desenvolver o gosto pela leitura.

atitudes relacionadas à saúde e ao bem-

estar individual e coletivo; valorizar o

momento reservado à alimentação.

Propiciar o desenvolvimento de virtudes

indispensáveis à formação humana e

atividades relacionais;

Favorecer o cuidado com o outro e regras

de convivência; aprender a confiar no

processo de dar e receber; resgatar junto

aos alunos a importância de vivermos e

convivermos em um ambiente

limpo; relacionar as cinco cores básicas

aos lixos correspondentes. (Verde= vidro,

Amarelo=metal; azul= papel; Vermelho=

plástico; Marrom= orgânico); sensibilizar

os alunos a auxiliarem no cuidado com a

escola, não jogarem lixo no chão;

AVALIAÇÃO DO PROJETO E NO PROJETO

A avaliação será realizada com base nas diretrizes sobre avaliações expressas no PPP da creche. Deve organizar-se “numa lógica que valoriza tanto as

necessidades da criança, observando seus passos, avanços e dificuldades, como os processos e as interações vivenciadas no cotidiano da Educação

Infantil” (2008, p. 29) Assim, não devemos avaliar a criança em si mesma, mas em relação aos diversos contextos que convive, e, especialmente, na

sua relação com as propostas e práticas pedagógicas oferecidas pelos educadores e com seus companheiros de grupo.

Neste sentido o instrumento mais adequado é a observação diária das crianças em seu

Cotidiano/jornada identificando seus conhecimentos prévios sobre tema, a criança apresentará maiores avanços na direção do ensino do educador,

4

cabe a este ter um olhar atento a todo o processo. Mas não basta observar a criança, é preciso sistematizar essa observação de forma que reflita todo o

processo. O PPP da Creche propõe alguns instrumentos para registrar esse processo, conforme explicito: Registros cotidianos; valorização e registro

das produções das crianças.

2

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Adaptação/Acolhimento – Boas Maneiras

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professores, coordenação e direção pedagógica

JUSTIFICATIVA

O período conhecido como de Acolhimento da criança na creche é de suma importância e merece

todo cuidado do corpo docente. A socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente

adquirindo autonomia sob o ponto de vista da independência e confiança em si. Para se sentir bem na

creche, em se tratando principalmente do maternal e berçário, no caso de choro, envolve muitos

fatores e, basicamente, os sentimentos de duas pessoas: mãe e filho. A separação, apesar de

necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superada em pouco

tempo, o fato da criança chorar na hora da separação é frequente e nem sempre significa que ela não

queira ficar na escola, por outro lado, a ausência do choro não significa que a criança não sinta a

separação. Caberá o estimulo e orientação a criança, considerando os estágios de seu

desenvolvimento. Por isso a importância de trabalhar as datas comemorativas com atividades

lúdicas, que desenvolva sua função viso motora, sua psicomotricidade, sua coordenação motora fina

e ampla bem como todo trabalhar os movimentos corporais, como por ex: brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Como e quais estratégias podem ser trabalhadas no Cepi para proporcionar a criança uma acolhida

fraterna, valorizando sua presença na escola?

OBJETIVOS

GERAL

Ampliar o desenvolvimento integral do aluno, proporcionando momentos

lúdicos e ricos em aprendizagens desenvolvendo a sua autonomia

ESPECÍFICOS

1. Desenvolver a socialização e amizade no âmbito escolar;

2. Integrar a criança ao ambiente escolar;

3. Desenvolver atividades lúdicas que envolvam habilidades motoras,

físicas e afetivas;

4. Propor atividades com musicalização e movimento;

CONTEÚDOS

Acolhimento;

Eu e o outro / Eu sou assim: identidade;

Reunião de Pais e Planejamento Pedagógico com a comunidade;

Nome;

Exploração do Espaço;

Família;

3

Expressividade;

Movimento;

Expressão corporal;

Sensações;

Regras de boa convivência no âmbito escolar e no meio que se vive;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Confeccionar um crachá para cada criança e dispor sobre a mesa de cada

aluno, o crachá será usado para o professor também, para mostrar que o

professor não é tão diferente assim

Professores e

Monitores

Cartolina branca,

canetão preto ou

azul.

Fevereiro

Expor atividades das crianças na sala para que as mesmas se reconheçam e

reconheçam seus colegas;

Atividades feitas.

Utilizar músicas que utilizem gestos e movimentos corporais, para envolver as

crianças e ajuda-las a se acomodar no ambiente.

Músicas infantis

2

Realizar um passeio dentro da creche para a criança se familiarizar com o

ambiente escolar, mostrar a elas como funciona a escola, a cantina, como é

feita a alimentação, quem faz, quem faz parte da direção, as salas de aulas, os

banheiros, aproveitar para iniciar noções de higiene.

3

Promover atividades de pintura, recorte e colagem

Revistas, jornais,

cola branca,

tesoura.

Brincar com massinha; Massa de

modelar.

Amassar papel, fazendo bolinhas, rasgar papel e recortar com tesourinha; Papel crepom,

tesouras.

Rabiscos livres para conhecer a coordenação motora de cada um; Papel, giz de cera,

lápis de cor

Brincadeiras com bola, brincadeiras com brinquedos diversos

Bola, bambolês,

cordas,

brinquedos

Promover atividades de pintura, recorte e colagem

Tinta guache,

papel, cola,

tesoura.

4 Através de músicas e rodas de brincar, estimular a corporeidade e a expressão. Músicas e

cantigas de roda

AVALIAÇÃO

As crianças de forma geral acabam se adaptando quanto a vivência no ambiente da creche. O

recebimento das crianças neste período de acolhimento é um pouco tumultuado, pois podem chorar

bastante e em vários momentos do dia podem pedir pela mãe. Porém, após duas semanas, as crianças já

podem demostrar estar mais tranquilas, tanto as crianças quanto nas professoras, podem estar mais

confiantes e bem adaptadas com a rotina. Vamos avaliar as crianças observando se elas manifestam

confiança no ambiente da instituição; se reconhece pessoas do seu convívio escolar; a comunicação de

ideias e sentimentos através das diferentes linguagens; a brincadeira com as outras crianças.

REFERÊNCIAS

http://ceiivetespeziaschmitt.blogspot.com.br/2013/02/projeto-criando-elos-adaptacao-e-seus.html>

acesso em: 25/05/2017

https://educacaoabasedetudo.blogspot.com.br/2012/02/projeto-pedagogico-para-adaptacao.html>

acesso em: 25/05/2017

http://cantinhodassugestoes.blogspot.com.br/2010/02/projeto-adaptacao.html> acesso em: 25/05/2017

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Água Fonte de Vida e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

Nos últimos anos a população vem discutindo muito sobre a Água, meio ambiente e sustentabilidade,

porém encontram-se sempre muitos obstáculos para colocar em prática ações para a preservação dos

mesmos. A terra está em constantes transformações, sendo que todos os ecossistemas estão

interligados. Através de ações, os alunos podem ter uma visão de que o Planeta Terra vem

enfrentando a cada dia grandes problemas em relação a falta de água e ao desmatamento como um

todo. Se faz necessário proporcionar aos educandos uma grande diversidade de experiências com a

participação ativa dos mesmos, para que possam refletir e ampliar a consciência sobre a preservação

da água e da natureza para que de fato possam ter atitudes e valores voltados a proteção e

conservação do planeta. Trabalhar as datas comemorativas com atividades lúdicas e brincadeiras de

roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Como conscientizar as futuras gerações sobre a preservação do meio ambiente e da água e prepara-las

para cuidar do nosso planeta?

OBJETIVOS

GERAL

Sensibilizar os alunos quanto a importância do mundo natural para a manutenção

da vida e ajudar os mesmos a identificarem os sintomas e causas dos problemas

que o Planeta Terra, o Brasil, a cidade vem enfrentando com a poluição e a falta de

Água.

ESPECÍFICOS

1. Conscientizar os alunos para que percebam que a Água não deve ser

desperdiçada e mobilizar os alunos para desenvolverem ações pertinentes a

preservação da Água;

2. Sensibilizar os alunos para a importância da natureza através de discussões

e reflexões;

3. Compreender que a Água é condição essencial de vida de todo animal,

vegetal e ser humano;

4. Levar os alunos a entenderem que o futuro do nosso planeta depende do

nosso cuidado com a biodiversidade e os recursos naturais;

CONTEÚDOS

• Linguagem oral e escrita; Semana Distrital da Educação Inclusiva;

• Dia Internacional da Mulher;

Noção de massa (leve/pesado) volume (cheio/vazio);

• Uso sustentável da água; Experiências diversas com água nos estados;

• Pesquisa de figuras que mostram as diferenças entre a Água limpa e Água poluída;

• Saúde e bem-estar;

• Dia Nacional da Poesia; Expressão corporal;

• Dia da escola; Meio ambiente;

• Conte um conto – Início do outono; Seres vivos;

• Higiene;

• Dia de Conscientização do uso sustentável da água; Consciência ecológica;

• Contagem oral;

• Dia do Circo; Exploração de diferentes materiais;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Pesquisa com os pais sobre a Água e os animais que vivem na Água

Professores e

Monitores

Pesquisas

Março

Adquirir hábito de beber sempre Água potável, ou seja, filtrada ou fervida; Água potável

Ensinar boas maneiras que evitam o desperdício de água Cartazes

educativos

2 Usar fantoches para conversas dirigidas sobre o desperdício da Água;

promover rodas de conversa e debater sobre os problemas naturais vigentes Fantoches

3

Trazer uma tartaruga ou peixe no aquário para a sala (ver se algum pai tem);

Animais

domésticos

aquáticos

Trazer um cachorro ou outro animal na sala para as crianças possam perceber

que todos os seres vivos necessitam da água; Animais

domésticos.

Colocar um bebedouro de beija flor no solário para as crianças observarem os

mesmos; Bebedouro de

beija-flor

Molhar as plantas com um regador, plantas também precisam de Água; Papel, giz de cera,

lápis de cor

4

Ouvir histórias, poesias alternativas relacionadas ao tema; Ouvir músicas,

assistir vídeos;

Músicas e

cantigas de roda;

vídeos com o

tema água;

histórias

Promover passeios a parques ecológicos para que as crianças podem ter um

contato com a natureza e aprendam a se desenvolver no meio dela.

AVALIAÇÃO

Será observado a criança que expressa satisfação ao realizar algumas ações de higiene (lavar as mãos,

escovar os dentes, usar o vaso sanitário) e que interage com seres vivos apresentados. Espera-se que ao

término da Semana da Água os alunos estejam conscientes da importância da Água, que saibam utilizá-

la, sem desperdício e sem poluí-la, levando para o seu meio social todos esses aprendizados.

REFERÊNCIAS

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Alimentação saudável – “Quem come bem saúde tem” e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

Entre os fatores que influenciem no crescimento e desenvolvimento da criança e na

preservação de sua saúde cabe à alimentação um lugar de importância indiscutível. É importante a

formação de hábitos alimentares nas crianças para que tenham uma alimentação correta. Trabalhar

datas comemorativas com atividades lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Eu posso comer doces?

OBJETIVOS

GERAL

Despertar na criança o interesse por uma alimentação saudável e de alto valor

nutritivo

ESPECÍFICOS

1. Conhecer as frutas e legumes através dos sentidos;

2. Promover o plantio de frutas e verduras na horta;

3. Envolver as famílias no projeto e conhecer as opções de preferência dos

alunos;

4. Propor atividades de corte e recorte para verificar o nível de aprendizagem

de cada aluno em relação a alimentação saudável

CONTEÚDOS

Dia mundial da saúde; Motricidade fina;

Frutas, verduras e legumes;

Horta;

Páscoa; Pintura, modelagem, recorte e colagem com material diverso, desenho livre e dirigido;

Dia Nacional do Livro Infantil; Alimentação saudável.

Dia do Índio;

Tiradentes – Aniversário de Brasília;

Descobrimento do Brasil;

Culminância Alimentação saudável;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Identificação das frutas, verduras e legumes através do olfato e tato;

Professores e

monitores

Historias diversas

Abril

Solicitar que cada aluno traga de casa uma fruta, verdura, legumes e conversar

sobre as preferências através da degustação.

Gêneros textuais

variados

2 Levar as crianças até a horta para fazerem o plantio de frutas e verduras que

foram estudadas

Terra, adubo,

sementes

3 Solicitar que cada aluno traga de casa uma fruta, verdura, legumes e conversar

sobre as preferências através da degustação;

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Dinâmicas

4

Trabalhar com recorte de frutas, verduras, legumes e pedir que os alunos

construam um prato que represente uma alimentação saudável, entre outras.

Tesouras, revistas,

cola, papel A4

construir jogos de memória a partir de imagens de frutas, verduras e legumes

recortadas pelos alunos;

Recortes de frutas

e verduras

AVALIAÇÃO

Será avaliada a criança que expressar e demonstrar ter atitudes e interesse pelo desenvolvimento do

projeto, e para confirmar seu desenvolvimento temos os cartazes, fotos, vídeos onde aparece a forma

como as crianças estavam envolvidas neste projeto.

REFERÊNCIAS

http://cmeisonhodecrianca.blogspot.com.br/2011/11/projeto-alimentacao-2011.html> acesso em:

31/05/2017

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Família e Escola e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

Tem como objetivo sensibilizar a escola e a família de que ambas devem andar juntas em

uma parceria, cujo o objetivo principal seria a formação de melhores cidadãos, construindo assim

uma sociedade, mais justa e igualitária, conscientizando escola e família enquanto instituições de sua

responsabilidade no processo de formação infantil. Trabalhar as datas comemorativas com atividades

lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Como a escola pode oportunizar os pais uma maior participação no cotidiano escolar?

OBJETIVOS

GERAL

Proporcionar o aluno e a família condições para que eles se conscientizem da

necessidade união de pais, alunos e escola. Da aplicação dos direitos e deveres de

cada um, formando valores éticos e morais para uma sociedade melhor. Trabalhar

as datas comemorativas com atividades lúdicas, teatros e cantigas de rodas.

ESPECÍFICOS

1. Resgatar valores;

2. Pensar sobre o que significa colaborar com as pessoas, percebendo atos

importantes da vida cotidiano;

3. Perceber hábitos importantes da vida cotidiano que vão ajuda-los a serem

uma pessoa agradável com os outros;

4. Percepção da criança que uma série de situações da vida real é importante

se tornar uma pessoa responsável para que as pessoas possam ter confiança

nelas.

5. Que a criança aprenda o significado de escola e família de forma prazerosa

e saiba sinceramente o significado de ser generoso

CONTEÚDOS

Semana de educação para a vida; Convivência;

Atenção, honestidade e respeito; Dia das mães – Culminância;

Plenarinha; Colaboração – Você quer uma mãozinha

Dia da Abolição da escravatura; Convivência;

Saúde e higiene bucal e corporal;

Era uma vez semana da música;

Família e escola – Culminância;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Durante a leitura do livro com as crianças fazer pausas para comentar e

discutir os tópicos levantados no texto;

Professores

monitores e

família

Historias diversas

Maio

Questionar como se sentem na escola; Gêneros textuais

variados

2 Dramatizar situações com a criança pedir que as crianças contem experiencias

que já tiveram com tema escolhido;

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

3 Levar a criança a refletir, ajudando-a a pensar;

Dinâmicas

Tesouras, revistas,

cola, papel A4

4

Proporcionar jogos colocando em prática situações propícias a reflexão; Pesquisas

Que a criança colabore em casa ou na escola por si mesmas, adquirindo

responsabilidade;

AVALIAÇÃO

Será avaliada a criança que expressar e demonstrar ter atitudes e interesse pelo desenvolvimento do

projeto, e para confirmar seu desenvolvimento temos os cartazes, fotos, vídeos onde aparece a forma

como as crianças estavam envolvidas neste projeto.

REFERÊNCIAS

http://cmeisonhodecrianca.blogspot.com.br/2011/11/projeto-alimentacao-2011.html> acesso em:

31/05/2017

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Festa Das Regiões e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

O cidadão brasileiro, bem pouco conhece as belezas pertencentes ao seu país. Um lugar rico

em variedades; Crenças e costumes que, certamente, despertarão a curiosidade. Fazemos parte de um

país privilegiado, onde cada região preserva sua cultura transmitindo-a as novas gerações.

O projeto também tem por finalidade apresentar para as crianças, o país em que elas moram,

e proporciona uma viagem nas diferentes culturas e costumes existentes em cada Região, tais como:

Vocabulário e linguagem, culinária, dança, vestuário, entre outros.

O Brasil é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que

possuem costumes e culturas diferenciadas umas das outras. Trabalhar as datas comemorativas com

atividades lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Porque é importante conhecer as características de cada região?

OBJETIVOS

GERAL

Fazer com que a criança perceba a existência de diferentes opiniões e aprenda a

respeitar e admirar a cultura de cada região. Trabalhar as datas comemorativas

com atividades lúdicas, teatros e cantigas de rodas.

ESPECÍFICOS

1. Apresentar as regiões e a suas localizações;

2. Diversidade artística; ampliar o conhecimento referente às variações de

costumes possibilitando despertar na criança a admiração e valorização

pelas diferenças;

3. Conhecer os costumes, comidas, danças, músicas, brincadeiras, lendas,

entre outras manifestações específicas de cada região; trabalhar o respeito

perante as manifestações culturais;

4. Desenvolver o ritmo, compasso e criatividade;

CONTEÚDOS

Conhecendo o Brasil e suas regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e centro-oeste;

Dia Nacional da Educação Ambiental; Diversidade artística;

Natureza Viva: Plantas e animais; Respeitando as diferenças;

Início do Inverno; Valorização da diversidade cultural;

Descobrir e conhecer diferentes atividades;

Culminância Festa das Regiões;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Baú de viagem - Registros dos alunos referentes à passeios por regiões ou

lugares que gostariam de conhecer;

Professores e

monitores

Registros em um

painel

Junho

Estudando mapas das regiões; Mapas de regiões

2 Analisar as características de cada região e produzir desenhos com cores

diversas e outros materiais artísticos;

Tinta guache,

pincel, papel e

materiais diversos

3

Feira cultural com trabalho das crianças;

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Apresentação de peças teatrais com o tema; Conhecendo os trajes de cada

região Teatro

4

Aprendendo danças típicas e brincadeiras diversificadas; Músicas e

brincadeiras

Conhecendo instrumentos musicais variados;

Mostra de

instrumentos de

cada região;

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado perante a sua participação e envolvimento de forma processual

REFERÊNCIAS

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Plenarinha “Universo do Brincar” - Jogos e Brincadeiras e Datas

comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

A brincadeira faz parte da vida da criança e incluir o jogo e a brincadeira na Escola tem como

pressuposto o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à

construção do conhecimento, processos estes fortemente interligados. Brincar favorece a autoestima

da criança e a interação de seus pares, propiciando situações de aprendizagem e desenvolvimento de

suas capacidades cognitivas. Por meio de jogos a criança aprende a agir, tem sua curiosidade

estimulada e exercita sua autonomia. Brincadeira e jogos são ferramentas e parceiros silenciosos que

desafiam a criança possibilitando as descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de

possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e vivência

grupal. Brincar e jogar são fontes de lazer, mas são, simultaneamente, fontes de conhecimento; e esta

dupla natureza nos leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa. Trabalhar as

datas comemorativas com atividades lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Num jogar espontâneo, a criança tem apenas o objetivo de divertimento?

OBJETIVOS

GERAL

O desenvolvimento da linguagem: onde a jogo é um canal de comunicação

de pensamentos e sentimentos. O desenvolvimento moral: é um processo de

construção de regras numa relação de confiança e respeito. O desenvolvimento

cognitivo: dá acesso a um maior número de informações para que, de modo

diferente, possam surgir novas situações. O desenvolvimento afetivo: onde

facilitem a expressão de seus afetos e suas emoções. O desenvolvimento físico-

motor: explorando o corpo e o espaço a fim de interagir no seu meio

integralmente. Partindo dessas dimensões, o jogo passa a ser ensinado em duas

formas e atitudes a serem tomadas. Trabalhar as datas comemorativas com

atividades lúdicas, teatros e cantigas de rodas.

ESPECÍFICOS

1. Num jogar dirigido, onde a criança seja a proposta como fonte de desafios,

promovendo o desenvolvimento da aprendizagem.

2. Estimular o potencial lúdico das crianças através do desenvolvimento de

atividades com brincadeiras; oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem

brincar de forma criativa e prazerosa; promover a sociabilidade através de

jogos e brincadeiras, possibilitando que os participantes procurem soluções

para os conflitos interpessoais durante as atividades; valorizar o jogo como

metodologia inovadora para melhor aproveitamento dos participantes em

atividades de animação e integração promovendo a solidariedade e a paz;

desenvolver juntamente com as funcionárias momentos de recreio

dirigido à partir dos brinquedos e brincadeiras desenvolvidas pelas

crianças.

CONTEÚDOS (Opções de Jogos)

Dia do bombeiro;

Quebra-cabeça com figuras,

Dominó das letras,

Jogo da memória com alimentos,

Boliche;

Peãozinho;

Produção de massinha;

Brincando com quebra-cabeça de madeira;

Brincadeiras dirigidas com regras simples;

Cobra-cega;

Andar de trem;

Corre cotia;

Batata quente;

Põe a mão na cabeça (musica da raposa);

Vamos passear (jogo simbólico);

Dança da cadeira;

Pular corda;

Elástico;

Jogo da memória;

Dança com bexigas;

Dia do amigo;

Dia da vovó

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Praticar, escolher, preservar, imitar, imaginar, dominar, adquirir competência

e confiança e autonomia;

Possibilitar em vários momentos, o contato dos alunos com jogos de diversos

segmentos.

Professores e

monitores

Corda, Elástico,

boliche, jogo da

memória, cartas,

Fevereiro a

Dezembro

Adquirir novos conhecimentos, habilidades pensamentos lógicos; promover a

socialização e o respeito mútuo entre as crianças.

Reforçar a importância do brincar.

Dinâmicas que

contenha

Agilidade,

Equilíbrio

2 Criar, observar, experimentar, movimentar-se, cooperar, sentir, pensar,

memorizar e lembrar;

Fantoches para

retratar as regras

das brincadeiras

3

Comunicar, questionar, interagir com os outros e ser parte de uma experiência

social mais ampla em que a flexibilidade, a tolerância e a autodisciplina são

vitais

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias forças, e entender as limitações

pessoais;

Trabalhando

circuitos com

velocidade e

desafios

4

Ser ativo dentro de um ambiente seguro que encoraje e consolide o

desenvolvimento de normas e valores sociais. Ser ativo dentro de um ambiente

seguro que encoraje e consolide o desenvolvimento de normas e valores

sociais.

AVALIAÇÃO

O brincar é de suma importância no desenvolvimento infantil por este motivo é importante desenvolver

um projeto focado em jogos e brincadeiras. Em todas as aulas as crianças devem ser convidadas a

sentarem-se na roda de conversa, onde se discute sobre os mais variados assuntos (final de semana,

meu brinquedo favorito, minha família, os combinados, a chamada entre outros); em sequência

apresenta-se à proposta, falando sobre o projeto e a atividade a ser trabalhada no dia vigente. Todos

devem saber o tema do projeto e o que este significa, todos devem ter acesso aos diversos tipos de

jogos e brincadeiras, tanto livres como de regras simples, promovendo assim o desenvolvimento do

raciocínio lógico de todo o grupo, respeitando a etapa desenvolvimento individual de cada criança.

REFERÊNCIAS

http://keylaverissimo.blogspot.com.br/2013/10/projeto-sacolinha-de-leitura.html>acesso

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Primavera – Meio Ambiente e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a

contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona. Projeto

Interdisciplinar que integra os conteúdos, respeitando o processo de construção do conhecimento.

O Projeto Primavera se caracteriza por se trabalhar de forma globalizada os aspectos físicos,

emocionais, afetivos, cognitivos e sociais da criança. Trabalhar as datas comemorativas com

atividades lúdicas, teatros e cantigas de rodas. Trabalhar as datas comemorativas com atividades

lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Onde está a primavera?

OBJETIVOS

GERAL

Estimular a criatividade dos alunos e aproximá-los de atividades artísticas e

também da leitura. Despertar o gosto e o hábito pela leitura, vendo a leitura como

uma porta para novas descobertas. A primavera, traz consigo, o agradável aroma

de liberdade, de inovação, de alegria e de cores variadas. Pode, certamente, ser um

elo entre suas flores e a grandeza da paz. O meio em que vivemos só se torna belo

se convivermos em harmonia uns com os outros.

ESPECÍFICOS

1. Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas,

as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as

consequências.

2. Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as

formas de vida e sua sobrevivência.

3. Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a

prática investigativa de cada criança.

4. Observar o ambiente em que se vive;

5. Desenvolver a curiosidade e a prática investigativa;

6. Promover a paz e exercitar virtudes;

CONTEÚDOS

- Atividades orais e escritas;

- Dia do estudante / Dia dos Pais;

- Dia do Amigo;

- Dia da vovó;

- Plantio e cultivo de mudas de plantas;

-Jogos como quebra cabeças, jogo da memória, dominó, bingo, cantigas de rodas;

-Músicas e danças;

-Plantio e cultivo de ervas para chás;

-Pinturas, dobraduras, recortes e colagens;

-Histórias infantis, fantoches, dedoches e teatros;

-Exposição dos trabalhos;

-Multidisciplinaridade entre as atividades, abrangendo as diversas matérias;

-Concurso de produção literária;

-Montagem de painéis abrangendo os dois assuntos (primavera e paz);

-Pesquisas;

-Recitar poesias;

-Contar histórias;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Atividades orais e escritas;

Plantio de diferentes mudas;

Floreira;

Professores e

monitores

Gêneros textuais

variados com

ludicidade e

Sementes

Agosto e

setembro

Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;

Brincadeiras;

Músicas e Danças;

Jogos de tabuleiro

e músicas infantis

variadas

2

Móbiles;

Culinária (apresentação de chá);

Pinturas, Dobraduras e Recortes;

Cozinha

experimental e

trabalhos manuais

3

Matérias recicláveis (sucatas);

Histórias com fantoches;

Confecção de livros;

Técnicas de pintura;

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Máscaras de flores trabalhadas;

Argila;

Tintas, cartolinas

brancas, fantasias e

argila

4

Massinha de modelar;

Confecção de esculturas em flores;

Painéis;

Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;

Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);

Massa de modelar,

cartolinas, recursos

reutilizáveis e

ludicidade ao

transmitir a

linguagem oral

através de poemas.

AVALIAÇÃO

Avaliar a criança no processo de desenvolvimento deste projeto, considerando participações orais,

desenhos e recortes. Demonstrando o interesse individual e coletivo.

REFERÊNCIAS

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Chá Literário “Romeu e Julieta” (Ruth Rocha) e Datas comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

O objetivo do projeto é estimular o prazer pelas diversas obras da literatura, criando o hábito

da leitura e colocando os livros na rotina das crianças, seja em casa, na escola ou em qualquer outro

lugar. A leitura de histórias infantis ajuda no desenvolvimento do pensamento cultural e na

personalidade das crianças. A literatura infantil é um processo desafiador e motivador, que transforma

uma pessoa completamente, ajudando-a a ser mais responsável e crítica. É aí que entra a nossa

função: que é de desenvolver na criança o hábito e o gosto pela leitura.

O gosto pela leitura vem através de dois fatores: a curiosidade e do exemplo. A Contação de

histórias provoca na criança prazer, amor à beleza, imaginação, poder de observação, amplia as

experiências, o gosto pelo artístico, a estabelecer ligação entre fantasia e realidade.

As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar sequência lógica aos fatos, o

sentido da ordem, o esclarecimento do pensamento, a atenção, o gosto literário, a ampliação do

vocabulário, o estimulo e interesse pela leitura, a linguagem oral e escrita, etc. Trazendo a autora

Ruth Rocha como influenciadora deste saboroso projeto literário, com uma de suas obras, “Romeu e

Julieta”. Trabalhar as datas comemorativas com atividades lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

O projeto constitui-se uma iniciativa de incentivo à leitura e apreciação dela por parte dos

alunos e seus familiares. Promovendo um contato maior com contação de histórias. “Papai e

mamãe conta uma história pra mim?”

OBJETIVOS

GERAL

Estimular a criatividade dos alunos e aproximá-los de atividades artísticas e

também da leitura. Despertar o gosto e o hábito pela leitura, vendo a leitura como

uma porta para novas descobertas.

ESPECÍFICOS

1. Promover a interdisciplinar com as demais áreas de ensino, pois os

alunos se envolveram e usarão seus conhecimentos e aprendizagens em

diversas disciplinas;

2. Valorização da leitura;

3. Transmitir o gosto da leitura aos colegas na hora das dramatizações de

histórias contadas;

4. Contextualizações, recitação de poemas, jogral, danças, atividades

explorando o lado artístico das crianças;

5. Envolver os pais no projeto para ler uma história para o seu filho;

CONTEÚDOS

Motricidade fina e ampla;

Dia dos animais;

Dia do Professor;

Semana da criança;

Proclamação da República;

Dia da consciência negra

Linguagem oral e escrita;

Poesias, fábulas, memórias, trava-línguas, conto, crônicas e outras;

Expressão corporal;

Artes plásticas: pintura, modelagem, recorte e colagem com material diverso, desenho livre e

dirigido;

Criatividade e dramatização;

Música e ritmo;

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Possibilitar em vários momentos, o contato dos alunos com histórias.

Professores e

monitores

Historias diversas

Outubro e

novembro

Trabalhar vários gêneros textuais, como o conto, a poesia, a fábula entre

outros

Gêneros textuais

variados

2 Promover teatros com fantoches Fantoches

3

Pinturas; dramatizações e reconto de histórias trabalhadas. Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Promover dinâmicas que envolvam a expressão corporal das crianças; Dinâmicas

4 Enviar todas as sextas feiras a sacola literária. Os pais deverão ler a história

para o filho e relatar como foi esse momento.

Sacola literária;

ficha de leitura;

AVALIAÇÃO

Avaliar a criança no processo de desenvolvimento deste projeto, considerando participações orais,

desenhos e recortes. Demonstrando o interesse individual e coletivo.

REFERÊNCIAS

http://keylaverissimo.blogspot.com.br/2013/10/projeto-sacolinha-de-leitura.html>acesso em:

02/06/2017.

Projeto Integrador

IDENTIFICAÇÃO

Unidade Escolar: Cepi Sabiá Laranjeira

Título do Projeto: Natal e Datas Comemorativas

Etapas: 4 Total de estudantes envolvidos:136

Áreas de conhecimento: linguagem oral e escrita, linguagem matemática, cuidado consigo e com o

outro, linguagem artística, natureza e sociedade, linguagem digital, linguagem corporal.

Equipe responsável: professoras, coordenadora e diretora pedagógica

JUSTIFICATIVA

O Natal é uma data muito importante do nosso calendário, que infelizmente foi se tornando

pouco a pouco apenas um dia comercial, com estímulo a compra de roupas, calçados e presentes.

Com isto, o verdadeiro sentido foi sendo, pouco a pouco, perdido, deixado de lado e era aí,

exatamente que residia a beleza da festa, o espírito natalino. Natal é o nascimento de Jesus Cristo, e

ele nasceu numa humilde manjedoura, apesar de ser o filho de Deus. É preciso resgatar, portanto, as

origens reais desta data, conversando com os pequenos sobre perdão, amor ao próximo, fraternidade e

humildade, dentre outros valores que vem sendo esquecidos. Trabalhar as datas comemorativas com

atividades lúdicas e brincadeiras de roda.

PROBLEMATIZAÇÃO

Qual significado do Natal?

OBJETIVOS

GERAL

Estimular a criatividade dos alunos e aproximá-los de atividades artísticas e

também da leitura. Despertar o gosto e o hábito pela leitura, vendo a leitura como

uma porta para novas descobertas.

ESPECÍFICOS

Desenvolver a linguagem oral;

Estimular a criatividade;

Desenvolver a socialização;

Identificar os símbolos natalinos;

Desenvolver a coordenação motora;

Mural

Caça-palavras;

CONTEÚDOS

Conhecer o significado e a origem do Natal, bem como seu verdadeiro sentido.

Estimular o respeito às crenças, símbolos e sentimentos individuais e a religiosidade de cada

um.

Identificar os símbolos do Natal.

Dia do Orientador Educacional;

Formatura - 2º Período;

Cantata de Natal;

Desenvolver a linguagem oral.

Desenvolver o raciocínio e a criatividade.

Estimular a socialização.

Permitir a livre criação e o pensamento crítico.

Estimular o diálogo e a livre criação.

PLANO DE AÇÃO

Objetivo(s)

Estratégias Responsáveis Recursos Cronograma

1

Texto informativo ou vídeo informativo a respeito desta data

Professores,

monitores e

participação da

família

Historias diversas

Dezembro

Relatos de situações vividas em família; Leitura de livros com a temática

Natal (Pode ser feita na hora da rodinha)

Gêneros textuais

variados

2

Cartas ao Papai Noel ( Permitir que “escrevam” e ilustrem cartas e recadinhos,

bilhetes ao Papai Noel, deixando uma caixa de correio na sala para que

depositem ali sua correspondência. Conversar com eles, explicar que podemos

desejar diversas coisas, como um mundo melhor para todos, amizade, amor no

coração, saúde, paz, e não somente coisas materiais.

Fantoches

3

Músicas Tintas, cartolinas

brancas, fantasias

Orações; Filmes; Artes diversas: recorte, colagem, pintura, etc. Dinâmicas

4

Quebra-cabeças; Jogo da memória; Dramatização; Confecção de cartões;

Apresentação das crianças.

Sacola literária;

ficha de leitura;

Apresentação das

crianças – Cantata

de Natal

AVALIAÇÃO

Avaliar a criança no processo de desenvolvimento deste projeto, considerando participações orais,

desenhos e recortes. Demonstrando o interesse individual e coletivo.

REFERÊNCIAS

FOTOS DOS PROJETOS TRABALHADOS

CEPI – SABIÁ LARANJEIRA

Adaptação e Boas maneiras / Água fonte da vida/ Família e escola / Alimentação

Saudável / Festa das Regiões / Jogos e brincadeiras (PLENARINHA 2018) / Sacola

literária / Primavera / Natal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,

DF: Senado, 1988.

Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil, 2014. Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal.

Estatuto da criança e do adolescente. 4º e. Brasília: Câmara Legislativa, 1993

Lei nº 12472, de 1° de setembro de 2011. CEDF

Linhares, Célia; SILVA Waldeck Carneiro. Da Formação de Professores: Travessia

crítica de labirinto legal. Brasília: Plano, 2003.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem Escolar. 12. Ed. São Paulo: Cortez,

2002.

Resolução n° 1/2009 – CEDF, alterada em seus dispositivos pela resolução n°1/2010 –

CEDF.

RESOLUÇÂO n°07, de 14 de dezembro de 2010. CEDF

Silva, Eurides Brito (org.). A educação Básica Pós – LDB. São Paulo: Pioneira, 1998.

Souza, Paulo Nathanael Pereira da e SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a

nova LDB. São Paulo, Pioneira, 1997.