:Gosta - Fundação Padre Tobias · As peles mais envelhecidas segregam menos gordura protetora e,...

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O maior órgão do corpo humanoé a pele.A pele funciona principalmentecomo proteção mas tem tambémoutras funções. Regula a tempera-tura corporal e recebe os estímulosde dor. A cor, a textura e as pregasda pele contribuem para a identi-ficação dos indivíduos. Qualqueralteração no funcionamento ou noaspeto da pele pode ter conse-quências importantes para a saúdefísica e mental.A pele é formada por duas cama-das e uma camada distinta que aela se une. A camada exterior, aepiderme, é mais fina, na maiorparte do corpo, que uma películade plástico é formada por resíduosde células mortas e protege a peledas substâncias nocivas. Sob aepiderme situa-se a derme, quecontém recetores tácteis e da dor.Por baixo da derme encontra-se ahipoderme ou tecido celular sub-cutâneo que é uma camada de te-cido onde se encontra depositadaa gordura que ajuda a isolar ocorpo, do calor e do frio e une apele aos órgãos próximos.A pele tem tendência para sofreralterações ao longo da vida. À me-dida que as pessoas envelhecemperdem a gordura do estrato sub-cutâneo, a derme e a epidermetornam-se mais finas, as fibraselásticas da derme fragmentam-see a pele tende a enrugar-se. A ir-rigação sanguínea da pele tambémdiminui com a idade, pelo que aslesões curam-se mais lentamentenas pessoas mais velhas. As pelesmais envelhecidas segregam menosgordura protetora e, por isso, apele seca com maior facilidade.A pele seca é uma pele baça, ás-pera, que tende a descamar compequenas peles brancas muito fi -nas que se destacam facilmente eprovoca comichão. Nas formasmais graves tende a formar peque-nas fissuras superficiais ou fissu-ras mais profundas dolorosas. Otratamento para a pele seca sãocremes hidratantes e beber águaem quantidade suficiente. Muitaspessoas têm o hábito de esfregar apele com álcool principalmentepor sentirem dores. O álcool dá asensação de aliviar a dor porque éfresco mas na verdade seca, “quei­-ma” a pele e não serve para tratara dor. O ideal é aplicar todos osdias após a higiene um creme hi-dratante e se a pele abrir fissurasou apresentar alterações peça opi-nião ao seu médico/a de família.

Enfermeira AnA CArvALHo

A PELE

Limpeza e EsfoliaçãoA pele está constantemente exposta a agressões ex-

ternas, que afetam a sua camada protetora e provo-cam a obstrução dos poros. Por isso mesmo, a sua ro-tina de cuidado de rosto deverá incluir a limpeza comum sabonete ou loção própria, de manhã e à noite.Uma vez por semana, é aconselhável que faça tam-bém uma esfoliação, que ajudará a remover as célulasmortas e a controlar a oleosidade. Através da sua fór-mula abrasiva, rica em microesferas, o esfoliante iráacelerar a renovação celular e estimular a produçãode colagénio.

HidrataçãoHidratar a pele do rosto é um dos passos essenciais

para uma pele bonita e saudável, e deve ser um cui-dado repetido de manhã e à noite. Especialmenteapós a limpeza e esfoliação, a hidratação é indispen-sável, já que irá ajudar a manter a camada natural deproteção da pele. É importante que invista num bomhidratante, que terá de ser adequado ao seu tipo depele. No caso das peles secas, o creme terá de apre-sentar uma fórmula ainda mais hidratante, sendo quetambém as peles oleosas necessitam de hidratação,através de uma loção própria. Quando a pele está de-vidamente hidratada, o seu aspeto melhora conside-ravelmente, ganhando elasticidade, firmeza e suavi-dade.

Proteção SolarOs raios ultravioleta são os principais responsáveis

pelo envelhecimento precoce da pele. Por issomesmo, se quer uma pele bonita e jovem por maistempo, aposte nos protetores solares sempre que sairde casa, e não apenas quando vai à praia. Durante oinverno, utilize hidratantes e produtos de maquilha-gem com índice de proteção solar. No verão, apliquesempre o protetor, após o hidratante e antes de se ma-

quilhar. Desta forma, a sua pele estará preparada parareceber apenas o benefícios da exposição solar, sem orisco de alterações cutâneas.

AlimentaçãoPara alcançar uma pele perfeita, os cuidados não se

limitam ao exterior. Ao apostar numa alimentaçãosaudável e balanceada, estará a fazer maravilhas pelasaúde da sua pele. Dê preferência aos alimentos ricosem fibras, que promovem um melhor funcionamentodo intestino, diretamente ligado à aparência da pele.Por isso, faça por comer diariamente muitas frutas evegetais.

Beber ÁguaTão importante quanto o uso de um bom hidra-

tante, é a hidratação que acontece de dentro para fora.Se a pele não estiver devidamente hidratada e os lí-quidos não forem repostos, a pele não terá capacidadepara eliminar as toxinas acumuladas no organismo,comprometendo a saúde da pele e, consequente-mente, o seu aspeto. Para que os cremes e loções pos-sam fazer maravilhas pela sua pele, assegure-se quelhe oferece as condições necessárias, ao ingerir entre1 a 2 litros de água por dia.

http://www.feminina.pt/5-dicas-para-uma-pele-perfeita/

Cinco dicas para obteruma pele perfeitaCinco dicas para obteruma pele perfeita

No setor da manutenção contamoscom dois colaboradores. O Sr. An-

tónio Luís, que trabalha connosco hánove anos, e há dois anos contamos tam-bém com o colaborador João Manuel Hi-pólito Falua. Trabalham na manutençãodos edifícios quer das respostas sociaisdos idosos quer das crianças. O principalobjetivo deste setor é manter tudo a fun-cionar e quando alguma coisa se avariasão chamados para resolver. Nas repara-ções existe a preocupação em relação à re-ciclagem, sendo que muitas são as vezesque repararam determinadas peças compeças de outros materiais. Arranjam au-toclismos, fazem pinturas, repararam ascadeiras de rodas dos utentes, as camas,mesas, cadeiras, estores dos quartos e dassalas entre outras coisas que vão sendo ne-cessárias. Quando é necessário ajudam ojardineiro no sistema de rega dos jardins.Neste momento encontram-se a trabalharnumas prateleiras para aplicar nos roupei-ros dos utentes. E num futuro próximoirão alterar a iluminação dos corredoresaplicando sensores de movimento comvista na poupança de energia.

Os colaboradores afirmam que “Gostamuito­do­trabalho­que­faz­e­que­já­sente­os­ido-sos,­as­crianças­e­os­colegas­como­parte­da­suafamília.”­E­“Tem­sido­uma­experiência­muitopositiva­conviver­tão­de­perto­com­os­mais­ve-lhos.”­­

Bolo de Azeite e MelIngrEdIEntES:9 ovos; 2 dl de mel; 2 dl de azeite; 1 colher de chá de canela em pó; Raspa de limão; 200g de açúcar;250g de farinha com fermento; Azeite para untar; Farinha para polvilhar; Farinha em pó para polvi-lhar

Modo dE ConfEção:Untar uma forma com azeite e polvilhar com farinha. Separar as gemas das claras, deitar as gemaspara uma tigela, juntar o mel, o azeite, a canela e a raspa da casca de limão e bater bem.À parte, bater as claras em castelo, juntar o açúcar aos poucos e bater sempre até ficarem bem firmes.Adicioná-las à mistura das gemas e mexer delicadamente sem bater. Juntar a farinha, misturar e deitarna forma. Levar ao forno.

Mousse de Ananás

IngrEdIEntES:1 lata de ananás1 gelatina de ananás6 ovos1 lata de leite condensado1 colher (de sopa) de açúcar

Modo dE ConfEção:Separar as claras das gemas. Bater asclaras em castelo com uma colher (desopa) de açúcar. Juntar as gemas aoleite condensado e mexer bem. Escor-rer o ananás e aproveitar a calda doananás. Diluir a gelatina de ananás(pó) na calda e levar a lume brando atédiluir bem. Cortar o ananás aos pedacinhos e jun-tar ao preparado bem como a gelatinajá diluída. Mexer bem e por fim adi-cionar as claras batidas em castelo elevar ao frio. Deve-se servir bemfresco.

Aulas de Hidroginástica Com a parceria da C.M. de Benavente iniciámos em Maio aulas

de hidroginástica com a professora Luísa luís uma vez por semana.Para esta atividade contamos com o apoio de voluntários no acom-panhamento dos utentes quer nos balneários quer dentro da piscina.Os utentes estão a gostar muito desta nova experiência, sendo quepara a maioria dos participantes foi a primeira vez que entraram den-tro de uma piscina.

Treino da escrita Semanalmente fazemos treino da escrita e da leitura através de di-

tados, de cópias e de fichas gramaticais ou com exercícios de línguaportuguesa. Treinamos a escrita do nome e daquilo que os utentesmostrarem vontade de treinar. Ocupamos o tempo ao mesmo tempoque exercitamos as capacidades cognitivas.

Calendários nas salas de estar e quartos da enfermaria

De forma a estarmos todos atualizados em relação à data em queestamos, construímos vários calendários para todas as salas de estare nos quartos da enfermaria. Os calendários foram feitos pelos uten-tes e são eles que são responsáveis por atualizar diariamente quer odia do mês, o dia da semana, o mês e o ano.

Caminhadas ao jardim Quando o clima o permite e, temos as ajudas necessárias, fazemos

as caminhadas até ao jardim mais próximo e passamos lá a manhãde forma descontraída. Levamos jogos de mesa e os utentes dividem-se pelas mesas onde se distraem a jogar e conversar. Reencontrammuitas vezes pessoas conhecidas da comunidade neste tipo de saí-das.

Jogos de movimento no refeitório

Realizamos vários jogos e dinâmicas no espaço do refeitório. Emcada sessão procuramos utilizar materiais novos para manter os uten-tes motivados neste tipo de atividade. São manhãs divertidas em quese estimulam competências motoras, interpessoais e sociais.

Sardinhada no Lar Nestes meses de verão costumamos realizar sardinhadas e temos

contado com a colaboração de alguns utentes que se oferecem paraassar as sardinhas para toda a gente. Gostam muito deste tipo de ta-refas e sentem-se bem por contribuir na preparação dos almoços querdos utentes quer dos funcionários.

Receber as tampinhasda comunidade

Continuamos com a nossa campanha de recolha das tampinhaspara a aquisição de um equipamento técnico. São muitas as pessoasque se dirigem à instituição para entregar as tampinhas que vão re-colhendo. Desta vez recebemos membros da Escola Tradicional deArtes Marciais & Curativas que vieram entregar vários garrafões detampinhas para nos ajudar nesta nossa campanha.

1 e 2 - Celebração das finalistas A 30 de Maio realizou-se na Igreja Matriz de Samora Correia acelebração para os finalistas do nosso jardim-de-infância. Comoa sala 11, com quem temos o projeto de intervenção, tinha 3crianças finalistas fomos convidados a assistir à celebração.Considera-se importante a participação dos utentes neste tipode atividades realizadas na comunidade. 3 e 4- festival SfUS – desfile dos ranchos Em Maio a SFUS realizou um festival de folclore e o seu pro-grama contemplou um desfile de vários grupos na entrada doLar. Foi uma tarde muito animada em que os utentes puderamapreciar os trajes e dançares dos vários participantes. 5 - dia da famíliaA 15 de Maio assinala-se o Dia Mundial da Família. A institui-

ção realizou uma festa para a qual convidou todos os familiaresdos seus utentes. A animação foi garantida por um músico pro-fissional e no final do baile os utentes e familiares usufruíramde um lanche convívio. 6 - feira Anual de Samora Mais uma vez a instituição esteve presente na Feira Anual deSamora Correia com um stand onde expôs os trabalhos feitospelos utentes para a ocasião. Contou-se com a disponibilidadede colaboradoras, voluntários e duas utentes para estarem nostand os vários dias da feira. A comunidade elogia a nossa pre-sença bem como os trabalhos expostos para venda. 7 e 8 - Comemoração Santos Populares Para assinalar os santos populares realizou-se uma sardinhada nainstituição no dia de Santo António e nessa tarde recebemos o

rancho folclórico da Universidade Sénior de Benavente. Durantea semana vendemos manjericos na entrada da instituição. É umaatividade que aproxima os utentes da comunidade pois são osutentes que vendem os manjericos e já se nota uma procura daspessoas em comprar manjericos para ajudar a instituição. 9 - Convívio em Santo Estevão No dia 12 de Junho participámos numa sardinhada oferecidapelo CBES de Santo Estevão no Clube de Caçadores da fregue-sia. Foi o primeiro convívio deste ano e foram muitos os utentesque conviveram e reencontraram pessoas conhecidas.10 e 11 - visita e Lanche no Continente Em Julho um grupo de utentes realizou uma visita guiada àsinstalações do Continente – Modelo do Porto Alto. Contámoscom a simpatia do Sr. Artur que guiou o grupo explicando as

várias secções e curiosidades inerentes a este ramo de negócio.No final da visita os utentes tinham um lanche à sua esperapreparado pelos colaboradores da loja. Foi uma tarde diferentee alguns dos utentes não conheciam as instalações. As pessoasda comunidade elogiaram a iniciativa e houve utentes que secruzaram com pessoas suas conhecidas durante a visita. Maisuma vez uma atividade que aproxima os utentes na comuni-dade.12 - Expressão dramática com JI Miúdos e Companhia No mês de Julho recebemos um grupo de crianças do Jardimde Infância dos Miúdos e Companhia que nos presentearamcom uma atuação de expressão dramática. Os utentes gostarammuito de assistir e a manhã terminou com dinâmicas que apro-ximaram os dois grupos.

13 e 14 - Almoço Concelhio em Benavente No dia 28 de Agosto participámos no almoço oferecido pelaC.M. de Benavente a todos os reformados e pensionistas. Esteano a sardinhada realizou-se no Parque dos Camarinhais emBenavente. O dia foi passado ao ar livre e não faltou animaçãomusical para animar a tarde. Todos gostaram muito do dia. 15, 16 e 17 - Exposição Palácio No mês de Agosto fomos ver uma exposição ao Palácio do In-fantado sobre a casa agrícola Oliveira e Irmãos. Muitos dosutentes trabalharam para esta família e houve quem reconhe-cesse nas fotografias expostas pais e avós. Adoraram ver a ex-posição e a equipa do Palácio passou um filme sobre a exposiçãonuma sala do rés-do-chão para facilitar em termos de acessibi-lidade.

18, 19 e 20 - festa dia dos Avós No dia 25 de Julho realizámos a festa para assinalar o Dia dosAvós. Contámos com a presença de 75 familiares dos utentes,colaboradores e voluntários. Todos elogiaram a iniciativa dainstituição em realizar atividades que chamam os familiares. 21 e 22 - Atividades nutriçãoContámos com a presença da nutricionista Dr.ª Ana Ligeiroque (no âmbito de um estágio) realizou algumas atividadesjunto dos utentes ligadas à nutrição. Através de momentos des-contraídos foi trabalhando alguns conceitos e informações im-portantes para esta faixa etária. Isto porque os cuidados a tercom a alimentação deverão acontecer em todas as idades.

ELISEtEPAtArrão28-05-194074 anos

JoãorAMALHo08-05-1933 81 AnoS

MArIA JoSédoS SAntoS23-05-1934 80 AnoS

LUIS BogAdoBEIrão30-05-1936 78 AnoS

ConCEIçãonEvES09-05-1925 89 AnoS

EMíLIArELvAdo15-05-1937 77 AnoS

Mª LUíSAnUnES13-06-193579 AnoS

MArIALAUrA06-06-1922 92 AnoS

JúLIoMArgArIdo20-06-1950 64 AnoS

Mª LUíSAgALvão26-07-193084 AnoS

SoLEdAdEJESUS20-06-193183 AnoS

UMBELInACAEIro15-07-1940 74 AnoS

EMAMoSCA20-07-193381 AnoS

MArIA roSÁrIAgoMES31-07-1927 87 AnoS

vItórIAPIrES29-07-193183 AnoS

AnAAMArAL14-08-1935 79 AnoS

EMíLIASILvA12-08-1923 91 AnoS

tArASPAvLyUk09-08-1963 51 AnoS

Mª rEMédIoSrIBEIro24-08-1954 60 AnoS

AnACArvALHo08-08-1917 97 AnoS

MArgArIdAPErEIrA02-08-1949 65 AnoS

EtELvInASErrAno05-08-1929 85 AnoS

LUCIAnABArBoSA06-08-1938 76 AnoS

JoAqUInAPInto10-08-1928 86 AnoS

AntónIoCArAPInHA15-08-1935 79 AnoS

noME: Efigénia Maria AlvesdAtA dE nASCIMEnto: 25/ 01 / 1923EStAdo CIvIL: viúvanAtUrALIdAdE: Samora CorreiadAtA dE EntrAdA nA InStItUIção: 21/ 11 /2005

HIStórIA dE vIdA:

A D. Efigénia teve uma infância muito felize foi sempre uma criança muito traquina.Teve a oportunidade de frequentar a escola efez até ao exame de admissão.

Quando saiu da escola foi logo trabalhar nocampo sob a orientação do seu pai que era ca-pataz da Companhia.

Casou com 25 anos com o seu primeiro eúnico namorado. A partir daí foi sempre atrabalhar mais e mais no campo pois o seumarido tinha uma tapada e nela trabalharamtoda a vida.

Anos mais tarde arranjou emprego na fá-brica da Idal e lá conseguiu obter uma re-forma melhor.

Não teve filhos mas ajudou a criar um so-brinho da parte do seu marido que ainda éhoje como um filho.

ExPErIênCIA nA InStItUIção:

Está na instituição há já alguns anos emCentro de Dia e a principal razão pela suavinda foi a sua viuvez, ou seja, veio para nãoestar sozinha. Tem cá muitas pessoas conhe-cidas e fez muitas amizades. Considera-seuma pessoa muito ativa e empenhada emtudo o que faz e tem ajudado em todas as ati-vidades para as quais é envolvida. Vai a todosos passeios mas o que mais gosta é a ida a Fá-tima.

noME: Maria fernanda Pinto Costa

dAtA dE nASCIMEnto: 13/ 05 / 1944

nAtUrALIdAdE: Covas – tábuas

dAtA dE EntrAdA nA InStItUIção: Julho de 2011

HIStórIA dE vIdA:

A Fernanda cresceu numa casa cheia comcinco irmãos. Um deles já faleceu. Frequentou aescola até à antiga quarta classe, mas aos 65 anosregressou à escola e através do RVCC concluiu o6º e o 9º ano. Quando em pequena saiu da escolacomeçou a trabalhar no campo, na lida da casa etirou um curso de costura e bordados. Aos vintee dois anos casou e tem dois filhos. Só começoua trabalhar anos mais tarde quando os filhos jáeram mais crescidos. Atualmente frequenta aUniversidade Sénior de Benavente onde se de-dica a aulas de pintura, artes decorativas entreoutras.

ExPErIênCIA nA InStItUIção:

A Fernanda iniciou voluntariado na institui-

ção em Julho de 2011. Dedica duas tardes por

semana aos utentes. Gosta muito desta expe-

riência e refere que recebe muito mais do que

dá. Sempre se identificou com as pessoas de

mais idade e sente-se bem na instituição e no

convívio com os utentes.

noME: Sandra Maria Pinguelo dos Santos nunesEStAdo CIvIL: Casada nAtUrALIdAdE: Samora Correia dAtA dE EntrAdA nA InStItUIção: 23/08/2000

HIStórIA dE vIdA

A Sandra é natural de Samora Correia talcomo o seu pai. A mãe tem origens alentejanas.Tem dois irmãos. Começou a trabalhar muitocedo com doze anos numa cozinha de um res-taurante em Samora Correia. Um ano maistarde foi trabalhar para a fábrica das rolhasonde esteve mais um ano. Trabalhou dez anosna fábrica de transformação de tripas na Mur-teira. Foi o seu último trabalho antes de vir tra-balhar para a instituição.

Tem dois filhos e uma neta que lhe preencheas horas vagas que são poucas.

ExPErIênCIA nA InStItUIção

Entrou para a instituição em Agosto de 2000inicialmente em serviços gerais. Fez parte da

equipa que trabalhou na limpeza, aplicou oscortinados, encerou o chão, montaram as camasentre outros preparativos para que o Lar abrisseportas. Quando as instalações abriram foi trans-ferida para a lavandaria da Creche. Passadopouco tempo essa lavandaria passou para o Lar(tal como a Sandra). Pouco tempo depois surgiua oportunidade de ir para as equipas do Serviçode Apoio Domiciliário para substituir uma co-lega que se encontrava de baixa e aí permaneceaté hoje.

Gosta muito de lidar com os idosos, gostamuito de os ajudar e sente que o trabalho quefaz é muito preciso e que tem um impactomuito grande na vida dos seus utentes e fami-liares.

“Gostamos­muito­da­ideia­da­festa­da­família.­É­uma­forma­gira­deconvívio­entre­os­utentes­e­a­família.”

“Que­bonito­momento­de­convívio.­Que­bonita­festa­da­família­entre­pes-soas­que­não­o­são­pelos­laços­de­sangue­mas­sim­pelos­laços­humanos.”

“Dia­da­Família:­Adorei­a­feliz­ideia­que­tiveram­para­com­os­utentespois­divertiram-se­dentro­das­medidas­possíveis­de­cada­um.­Um­forteabraço­de­agradecimento­pelo­facto,­o­meu­muito­obrigado.”

“Que­este­tipo­de­iniciativa­bem­como­outras­do­género,­prevaleçam­aolongo­dos­tempos­porque­estes­“menos­jovens”­tudo­merecem­pois­pratica-mente­já­tudo­deram­ao­longo­da­sua­vida.­Parabéns­aos­autores­e­realiza-dores­da­iniciativa.”

“Bem­haja­aos­que­dão­um­pouco­do­seu­tempo­aos­outros.­Partilhar­é­viver!”

“Para­que­o­Centro­Padre­Tobias­perpetue­por­muitos­e­longos­anos.­Epossa­haver­muitos­dias­das­famílias.”

“Uma­ótima­iniciativa­por­parte­do­Centro­Padre­Tobias,­pois­para­estesutentes­a­família­é­bastante­importante.­Deste­modo­este­dia­merece­ser­co-memorado­junto­dos­seus­familiares.­Agradeço­por­isso.”

“Acho­uma­boa­iniciativa­do­Centro,­por­este­dia­maravilhoso­que­nos­pro-porcionou­a­todos­os­familiares­e­idosos­e­espero­que­se­repita­por­muitos­anos.”

“Estou­muito­contente­por­fazerem­esta­festa­muito­divertida­para­osnossos­idosos­e­para­a­família.­Faço­votos­para­que­a­possam­fazer­maisvezes­porque­é­muito­bom­e­são­muito­acarinhados­por­todos.­Muito­obri-gado­pelo­convívio­adorei.”

“É­muito­divertido­os­idosos­adoram­eventos­assim.­Eu­também­gosteimuito.­Parabéns­ao­Lar­Padre­Tobias­um­abraço­do­tamanho­do­mundo.Eu­venho­várias­vezes­por­ano­e­sempre­que­sou­convidada.­Obrigado”

“Acho­uma­iniciativa­bastante­boa­para­os­convidados­mas­sobretudopara­os­utentes.”

“Dias­assim­são­uma­boa­iniciativa­mas­o­mais­importante­não­é­umdia,­é­fazermos­com­que­todos­os­dias­sejam­especiais,­disponibilizando­umpouco­do­seu­tempo­ao­que­de­mais­importante­temos,­a­nossa­família!”

“Como­já­é­costume­é­ótimo­termos­estas­iniciativas­para­o­convívio­dosidosos.­Continuem….”

“É­bom­acompanhar­os­nossos­idosos.­Parabéns­ao­Padre­Tobias­porestas­iniciativas.”

“Parabéns­pela­iniciativa.­O­convívio­com­os­nossos­idosos­enriquece-nos­a­nós­e­a­eles­também­para­não­se­sentirem­sós.”

“Ainda­bem­que­existe­o­Lar­Padre­Tobias.”

FESTA DIA DA FAMÍLIA REALIZOU-SE NO DIA 15 DE MAIO tEStEMUnHoS doS fAMILIArES

voluntariado

Cor e alegria nas nossas paredes!No mês de Julho recebemos um

grupo de 12 voluntários do es-tado de Nova Iorque que permanece-ram em Samora Correia durante al-

gumas semanas. A sua colaboração nainstituição passou por pintar os cor-redores do edifício do Lar e Centrode Dia com várias cores e formas de-

corativas. Com o seu trabalho trouxe-ram muita cor e alegria às nossas pa-redes!Um bem haja para todos eles!

Em dois meses foram registados

245 testamentos vitais

Entre 1 de Julho e 22 de Agosto último, 245pessoas expressaram que tratamentos que-

rem ou não receber em caso de doença termi-nal ou incurável ou perante um diagnóstico deinconsciência por doença neurológica ou psi-quiátrica irreversível.

“Mais­de­200­testamentos­vitais­registados­emapenas­dois­meses­que­foram­marcados­pelas­fériassão­um­sinal­claríssimo­da­importância­e­da­faltaque­fazia­uma­ferramenta­desta­natureza”, con-gratulou-se ao PÚBLICO o presidente da As-sociação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes. Jáo bastonário da Ordem dos Médicos, José Ma-nuel Silva, não se mostra impressionado comestes números: “Considerada­a­população­nacio-nal­adulta,­é­um­número­pequeno­e­confirma­as­mi-nhas­expectativas­de­que­este­instrumento­seria­uti-lizado­por­um­número­reduzido­de­cidadãos”.

Com 148 registos, a região da área da influên-cia da Administração Regional de Saúde (ARS)de Lisboa e Vale do Tejo foi até agora aquela quesomou mais adesões no Registo Nacional doTestamento Vital (Rentev), a plataforma infor-mática que arrancou no dia 1 de Julho.

Na altura em que o Rentev entrou em fun-cionamento, o Ministério da Saúde admitiaque entre 20 a 30 mil pessoas aderissem àquelaferramenta no prazo de um ano. Mas, e porque“não­é­possível­que­o­testamento­vital­registe­adesõesmaciças­se­os­portugueses­não­souberem­que­eleexiste”, Rui Nunes considera que aquele pata-mar dificilmente será atingido se não houveruma “intensa­campanha­de­sensibilização”: nasescolas, mas sobretudo junto dos médicos defamília, para que estes expliquem às pessoas

para que serve um testamento vital e como sefaz.

Através do testamento vital, um cidadãopode manifestar antecipadamente a sua von-tade “consciente,­livre­e­esclarecida” no que con-cerne aos cuidados de saúde que deseja ou nãoreceber no caso de se encontrar numa situaçãoem que fica incapaz de expressar a sua vontadede forma autónoma. Poderá ser o que acontecenum quadro de inconsciência por doença neu-rológica ou psiquiátrica irreversível, “compli-cada­por­intercorrência­respiratória,­renal­ou­car-díaca”.­O diagnóstico de uma doença incurávelou em fase terminal ou a inexistência de expec-tativas de recuperação na avaliação clínica sãooutros dos quadros capazes de fazer acionar atambém chamada “diretiva­antecipada­de­von-tade” do doente.

Entre os cuidados que podem ser recusadosincluem-se a reanimação cardiorrespiratória, osuporte artificial de funções vitais por meiosinvasivos, a alimentação e hidratação artificiaisque retardem o processo natural da morte e aadministração de sangue ou derivados. Este úl-timo item assume particular importância nocaso, por exemplo, das testemunhas de Jeová,que por motivos religiosos rejeitam transfu-sões. Aliás, e como adiantou em Junho ao PÚ-BLICO o assessor jurídico da Associação dasTestemunhas de Jeová, Raul Josefino, era prá-tica comum entre os crentes (calcula-se quehaja ao todo cerca de 50 mil praticantes aotodo, em Portugal) transportarem consigo ummodelo de testamento vital que recusava astransfusões sanguíneas e que já contemplava a

possibilidade de não quererem que a sua vidafosse prolongada perante um quadro clínicosem esperança de melhoria.

Desde 2012 que a lei permitia que um cida-dão definisse até onde poderiam chegar os clí-nicos no caso de incapacidade de indecisão.Mas, para ficar tudo claro, era preciso ir a umnotário, pagar à volta de 100 euros e andarsempre com o documento no bolso. Sem isso,o doente deixava o seu fim entregue à obra doacaso ou à decisão dos familiares. No passadodia 1 de Julho, tais decisões puderam passar aficar predefinidas na referida plataforma infor-mática que congrega todos os testamentos vi-tais validados pelos serviços de saúde e me-diante a qual os médicos, do sector públicomas também do privado, podem aceder à von-tade dos doentes em situação extrema.

Sem quaisquer custos, o testamento vitalpode ser efetuado através do preenchimento deum formulário próprio que está disponível nossites das ARS, no Portal do Utente e no Portalda Saúde. No formulário aqui disponível, o ci-dadão pode também deixar nomeado um “pro-curador­de­cuidados­de­saúde”, ou seja, pode in-dicar uma pessoa de confiança (familiar ounão) que será chamada a decidir em seu nomesempre que a situação clínica o exija ou entãoque assegurará o cumprimento do testamentovital.

nAtÁLIA fArIA

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/em-dois-meses-foram-registados-245-testamentos-vitais-1667690

Em dois meses foram registados

245 testamentos vitais

Em vigor desde 1 de Julho, a nova plataforma informática permite aos médicos saberem que cuidados é que osdoentes incapacitados ou com doença terminal aceitam receber para prolongar a vida. Ministério da Saúde cal-culava que entre 20 a 30 mil pessoas pudessem fazer testamento vital no prazo de um ano.

SUDOkU SOPA DE LETRAS

PALAVRAS CRUZADAS

LATA

LIXO

RECICLAR

SACO

PAPEL

GARRAFA