Glosario de Administração Pública
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Accountability
Accountability é um termo da língua inglesa, sem tradução exata para o português,que
remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar
contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível
versão portuguesa é responsabilização.Accountability pode-se traduzir também para o
português, deficientemente, por prestar contas. «Accountability» significa que quem
desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a
fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto,
apenas de prestar contas em termos quantitativos, mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a
conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar
contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto à função é pública, ou seja, quando se
trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.Accountability é um
conceito da esfera ética com significados variados. Freqüentemente é usado em
circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações e prestação
de contas. Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da
governança, tanto na esfera pública como na privada, como a controladoria ou
contabilidade de custos. Na prática, a accountability é a situação em que "A reporta a B
quando A é obrigado a prestar contas a B de suas ações e decisões, passadas ou futuras,
para justificá-las e, em caso de eventual má-conduta, receber punições. Em papéis de
liderança, accountability é a confirmação de recepção e suposição de responsabilidade para
ações, produtos, decisões, e políticas incluindo a administração, governo e implementação
dentro do alcance do papel ou posição de emprego e incluir a obrigação de informar,
explicar e ser respondíveis para resultar conseqüências positivas. Accountability origina-se
de termo latino accomptare (tomar em conta), derivado da forma prefixada computare
(computar), que por sua vez deriva de putare (calcular). Esta palavra é uma extensão da
terminologia usada em empréstimos financeiros. Um emprestaria dinheiro de um
emprestador de dinheiro, é que um comerciante, e então seriam segurados responsáveis
com esse partido. Accountability é também um sinônimo próximo. Talvez a primeira
declaração escrita de responsabilidade está no Código de Hamurabi, em que Hamurabi
descreve certas ações indesejáveis e suas conseqüências. Um exemplo:
"Se um homem usa violência em outra esposa do homem para dormir com ela, o
homem será morto, mas a esposa será inocente".
Problematização
A questão da accountability como “o dever de prestar contas sobre as próprias ações” ou “a
obrigação de dar satisfações” é fundamental para a qualificação da democracia moderna.
Diz respeito ao requisito para que representantes, na disposição de seus poderes e deveres,
respondam aos representados, dêem respostas às críticas ou demandas a eles dirigidos, e
aceitem (alguma) responsabilidade por falhas ou falta de competência. No contexto do
Estado democrático, o processo central da accountability se dá entre os cidadãos e os
ocupantes dos cargos públicos, dentre e entre as fileiras hierárquicas dos representantes
oficiais, entre os políticos eleitos e os representantes das instituições burocráticas. Implica,
grosso modo, em direitos de autoridade, através da interação e da troca social. Aquele que
Demanda accountability, por um lado, exige respostas e justificações, enquanto aquele que
se mantém accountable, por outro lado, aceita responsabilidades e dá explicações. A
problemática da accountability evidencia a tensão interna existente entre a dimensão
normativa do sistema político democrático – relacionada aos fins a que deve responder – e
a dimensão operacional – relacionada às performances obtidas. Refere-se tanto ao
funcionamento real das instituições públicas quanto à avaliação do desempenho destas: se é
condizente com os interesses e as necessidades dos cidadãos. “A força motriz por trás de
todo o sistema de” accountability é o imperativo democrático de que as organizações do
governo devem responder às demandas de representantes políticos e do público mais
amplo” É importante ressaltar que a dimensão normativa não diz respeito apenas a algum
conjunto mais ou menos abstrato de valores ético-morais, o qual ficaria dependente de
fortes idealizações. Refere-se, também, ao conjunto de expectativas que os cidadãos
produzem acerca do sistema e de seu desempenho, enquanto um processo coletivo,
marcado pela historicidade e pela situacionalidade de atores concretos. De tal sorte, “tão ou
mais importante do que o desempenho real da democracia”, como destaca Lattman-
Weltman, “é a percepção que os atores têm, ou podem ter, acerca desse desempenho e de
quanto o regime e seus mandatários respondem, prestam contas às suas necessidades e
interesses. De modo mais específico, diversos autores da teoria democrática e da
administração vêm mostrando que o conceito de accountability pode desdobrar-se em
questões analíticas distintas: ao senso interior de responsabilidade individual, a partir da
expectativa acerca do interesse público esperado sobre determinada atuação, o que abrange
o desempenho consciente dos deveres e das funções (accountability profissional ou
pessoal); A aplicação de mecanismos e métodos diversos de ´checks and balances´ para
controlar as organizações públicas e as ações de seus agentes (accountability como
controle). Têm como propósito fazer com que os oficiais públicos (representantes do
público) ajam de acordo com as prescrições normativas e as regras legais, e, também, sejam
constrangidos de modo adequado, ficando sujeitos a prestar contas, a oferecer explicações
sobre suas ações e aceitar sanções; Ao modo pelo qual os governantes visam atender aos
desejos e às necessidades dos cidadãos e a eles dar satisfação, independentemente da
existência de controle formal (accountability como “responsiveness”, a obrigação de dar
satisfação); Dimensão presente na discussão pública, de troca dialógica entre os cidadãos,
mesmo quando não existe uma relação formal de autoridade e subordinação entre as partes
envolvidas na relação de accountability (accountability como diálogo) As cenas do
seqüestro do ônibus 174 desencadeiam vários mecanismos de prestação de contas entre as
autoridades e membros de instituições encarregadas da segurança pública.
Discussões relevantes
Em algumas abordagens, a accountability é definida a partir de três aspectos específicos:
informação sobre os atos de um agente público (considerada indispensável para a atribuição
de responsabilidade); justificativa (as razões apresentadas pelos responsáveis para suas
ações e decisões); e punição/compensação (conseqüência estabelecida pelo encarregado da
accountability a partir da avaliação da informação e das justificações). Também trabalha
com os conceitos de accountability vertical (ou eleitoral, que envolve agentes politicamente
desiguais: eleitor e candidato) e horizontal (ou interinstitucional, que envolve agentes
politicamente iguais). Assim como os dois outros autores apresentados, enfatiza a
necessidade do embasamento legal da accountability, para que possa ser um monitoramento
contínuo e formal. Isso implica uma estrutura com recursos materiais e humanos,
capacitados para o exercício da função e com acesso às informações necessárias para
exercer o devido monitoramento. Requer também autonomia financeira e capacidade legal
para a imposição de sanções aos transgressores sem a interferência de outras instâncias do
governo. Para isso, pode atuar em rede com outras agências, entre as quais o próprio
Sistema de Justiça.
Referencia bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability
Estado
Estado(do latim status,us: modo de estar, situação, condição), segundo o Dicionário
Houaiss é datada do século XIII e designa "conjunto das instituições (governo, forças
armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação"; "país
soberano, com estrutura própria e politicamente organizado".É organizada política, social
e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma
Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto
interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo,
um povo, um território".O Estado é responsável pela organização e pelo controle social,
pois detém, segundo Max Weber, o monopólio da violência legítima (coerção,
especialmente a legal).Normalmente, grafa-se o vocábulo com letra maiúscula, a fim de
diferenciá-lo de seus homônimos. Há, entretanto, uma corrente de filólogos que defende
sua escrita com minúscula, como em cidadania ou civil. Não com o objetivo de ferir a
definição tradicional de Estado, mas a fim de equiparar a grafia a outros termos não menos
importantes.O reconhecimento da independência de um estado em relação aos outros,
permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para
estabelecimento da soberania. O Estado pode também ser definido em termos de condições
internas, especificamente (conforme descreveu Max Weber, entre outros) no que diz
respeito à instituição do monopólio do uso da violência.O conceito parece ter origem nas
antigas cidades-estados que se desenvolveram na antiguidade, em várias regiões do mundo,
como a Suméria, a América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos, estas cidades-
estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de um reino ou
império, seja por interesses económicos mútuos, seja por dominação pela força. O estado
como unidade política básica no mundo tem, em parte, vindo a evoluir no sentido de um
supranacionalismo, na forma de organizações regionais, como é o caso da União Europeia.
Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal forma a
chegarem à ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial com a
Ordem de Wetsfalia (Paz de Vestfália), em 1648. A instituição estatal, que possui uma base
de prescrições jurídicas e sociais a serem seguidas, evidencia-se como "casa forte" das leis
que devem regimentar e regulamentar a vida em sociedade. Desse modo, o Estado
representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a
concepção de Comunidade Internacional.
Discussões relevantes
A maioria dos estados são estados soberanos de jure e de fato(ou seja, existem tanto na lei e
na realidade). No entanto, por vezes, existem apenas como Estados de jure em que uma
organização é reconhecida como tendo soberania e ser o governo legítimo de um território
sobre o qual eles não têm controle real. Muitos países da Europa continental tem mantido
governo no exílio durante a Segunda Guerra Mundial, que continuou a gozar de relações
diplomáticas com os Aliados, apesar de sua países estavam sob ocupação nazista.Outros
estados podem ter soberania sobre um território, mas como falta de reconhecimento
internacional, são de facto apenas os Estados. Somalilândia é geralmente considerado como
tal estado. [16][17][18][19]
Além disso, a República da China, que deixou de ser reconhecida
pelas Nações Unidas desde 25 de outubro de 1971, mas ainda mantém relações com um
número de Estados.
Problematização
Em geral sabe-se que o Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois
detém, segundo Max Weber, o monopólio da violência legítima (coerção, especialmente a
legal). Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem de tal
forma a chegarem a ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na história mundial
com a Ordem de Wetsfalia (Paz de Vestfália), em 1648. A instituição estatal, que possui
uma base de prescrições jurídicas e sociais a serem seguidas, evidencia-se como "casa
forte" das leis que devem regimentar e regulamentar a vida em sociedade. Desse modo, o
Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a
concepção de Comunidade Internacional.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
Governo
O governo é "a organização, que é a autoridade governante de uma unidade política", "o
poder de regrar uma sociedade política" e o aparato pelo qual o corpo governante funciona
e exerce autoridade. Governo não implica necessariamente a existência de estado como no
caso dos Trobriandeses estudados por Bronislaw Malinowski. Estados de tamanhos
variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e nacional.O governo é
usualmente utilizado para designar a instância máxima de administração executiva,
geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Normalmente
chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos dirigentes executivos do Estado, ou
ministros (por isso, também se chama Conselho de Ministros). Porem, existem países como
o Reino Unido que tem Chefe de Estado e Chefe de Governo respectivamente a Rainha
Elizabeth II e o Primeiro Ministro Gordon Brown. Neste caso a rainha é chefe de estado de
diversos países membros da Commonwealth A forma ou regime de governo pode ser
República ou Monarquia, e o sistema de governo pode ser Parlamentarismo,
Presidencialismo, Constitucionalismo ou Absolutismo.
Tipos de governo
Anarquismo - ausência ou falta de governo
Democracia - poder exercido pelo povo. Pode ser dividida ainda em democracia
representativa onde o povo delega seus poderes por meio de eleições; democracia
direta onde o povo exerce diretamente o poder.
Despotismo - governo de um líder reconhecido pela população como salvador
carismático.
Ditadura - governo de um líder reconhecido pela população como repressor
Monarquia - governo baseado na herança nobiliárquica
Oligarquia - governo de um pequeno grupo político que compartilha interesse ou
relações familiares.
Plutocracia - governo de pessoas ricas.
Teocracia - governo de um estado religioso ou orientado por valores exclusivo de
uma religião.
Tirania - O chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que
devia representar a vontade do povo.
Problematização
A problematização do governo na investigação abre novas possibilidades para o estudo de
seu pensamento. Uma delas é abordada com base em uma dupla perspectiva indissociável:
a primeira refere-se à articulação entre governo dos outros e governo de si mesmo no poder
pastoral cristão (Foucault caracteriza o poder pastoral como o gérmen da hermenêutica do
desejo ocidental, enfocado na renúncia da vontade e na obediência integral); a segunda
perspectiva, diz respeito ao governo de si mesmo e sua relação com o governo dos outros
no estoicismo imperial, no qual se objetiva o senhorio de si pelo autocontrole da vontade. A
escolha do contraste entre esses dois registros tem como escopo discutir a questão da
direção de consciência como técnica de governo, como condução de condutas. Além disso,
pretende-se salientar que, na direção de consciência do estoicismo romano, tal como
apresentada por Foucault, é possível identificar a constituição de subjetividades singulares
irredutíveis aos processos de individualização e interiorização, inaugurados no século IV
d.C. pelo cristianismo monástico.
Discussões relevantes
Em geral sabe –se que governo é a instância máxima de administração executiva,
geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou uma nação. Normalmente
chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos dirigentes executivos do Estado,
ou ministros (por isso, também se chama Conselho de Ministros).A forma ou regime de
governo pode ser República ou Monarquia, e o sistema de governo pode
ser Parlamentarismo, Presidencialismo, Constitucionalismo ou Absolutismo.Uma nação
sem Governo é classificada como anárquico.Pode-se dizer que forma de governo é um
conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se
dá a relação entre governantes e governados.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
Presidencialismo de coalizão
Presidencialismo de coalizão é o modelo institucional peculiar dos países da América
Latina na qual o presidente constrói base de apoio concedendo postos ministeriais a
membros dos partidos com representação no Parlamento, e esses, em troca, fornecem os
votos necessários para aprovar sua agenda no Legislativo. O presidencialismo é um sistema
de governo no qual o presidente da república é chefe de governo e chefe de Estado. Como
chefe de Estado, é ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios.
Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação de poderes Legislativo,
Judiciário e Executivo.Nos Estados Unidos, o sistema de governo é, no essencial, composto
por: presidente, que acumula as funções de chefe de Estado e de Governo; Congresso, que
detém as funções legislativas e é composto pelo Senado e pela Câmara dos Representantes
(em razão da forma de estado federal), e pela Suprema Corte, para as questões judiciais.De
acordo com Jorge Miranda, existe uma interdependência funcional entre os órgãos no
sistema presidencialista. Isto de facto acontece, tendo em conta os poderes do presidente,
que pode vetar legislação emanada do parlamento ou enviar mensagens a este com
manifestação de vontades. Por outro lado, o presidente tem também o poder de autorizar ou
não pedidos de créditos orçamentais e nomeações de altos cargos do Estado. O parlamento
pode demitir o presidente em situações de impeachment. Já o presidente não pode dissolver
o Congresso, independentemente de circunstâncias.A expressão "presidencialismo de
coalizão", cunhada pelo cientista político Sérgio Henrique Abranches (1988), caracteriza o
padrão de governança brasileiro expresso na relação entre os Poderes Executivo e
Legislativo.[1]
. A noção sugere a união de dois elementos - sistema político presidencialista
mais a existência de coalizões partidárias. E, como afirma Abranches (2001)[2]
: Por ser
presidencialismo, esse regime de governança reserva à presidência um papel crítico e
central, no equilíbrio, gestão e estabilização da coalizão.As origens partidárias do
presidente e do parlamento são desvinculadas. As eleições parlamentares e presidenciais
podem ocorrer em datas diferentes, ou, mesmo quando a eleição é realizada na mesma data,
como acontece no Brasil, o eleitor pode optar por eleger um presidente de um partido e um
representante parlamentar de outra agremiação. Assim, o presidencialismo difere do
parlamentarismo justamente pelas origens distintas dos poderes executivo e legislativo. Ao
passo que, no parlamentarismo, o executivo surge da correlação de forças entre os partidos
eleitos para o parlamento, no presidencialismo o executivo deriva da eleição direta do
presidente pela população.A coalizão refere-se a acordos entre partidos (normalmente em
torno da ocupação de cargos no governo) e alianças (dificilmente em torno de idéias ou
programas) entre forças políticas para alcançar determinados objetivos. Na maioria das
vezes a coalizão é feita para sustentar um governo, dando-lhe suporte político no legislativo
(em primeiro lugar) e influenciando na formulação das políticas (secundariamente).Em
sistemas multipartidários, nos quais há mais do que dois partidos relevantes disputando
eleições e ocupando cadeiras no Congresso, dificilmente o partido do presidente terá ampla
maioria no Parlamento, para aprovar seus projetos e implementar suas políticas. Assim,
alguns partidos - ou muitos, dependendo da conjuntura política - se juntam para formar um
consórcio de apoio e sustentação ao chefe de governo. Essa prática é muito comum no
sistema parlamentarista, no qual uma coalizão interpartidária disputa as eleições para o
parlamento, visando obter a maioria das cadeiras e com isso indicar ("eleger") o primeiro-
ministro.A peculiaridade do sistema político brasileiro deve-se ao fato de conjugar a idéia
de pacto interpartidário do parlamentarismo e a eleição direta para o chefe do governo,
traço típico do presidencialismo.
Problematização
O “presidencialismo” é o sistema de governo no qual o chefe do Executivo é eleito
diretamente pelo sufrágio popular e tem um mandato independente do Parlamento. A
origem do presidente e do Parlamento (os deputados e senadores) são distintas, posto que a
eleição para cada um pode ser desvinculada no tempo (ocorrendo em datas diferentes, o que
não é o caso do Brasil) ou, quando a eleição é “casada” (realizada na mesma data, como no
Brasil), o eleitor sempre pode optar por eleger um presidente de um partido e um
representante parlamentar de outra agremiação. Em resumo: o presidencialismo difere do
parlamentarismo justamente pelas origens distintas do poder Executivo e do poder
Legislativo. Ao passo que no parlamentarismo o Executivo surge da correlação de forças
entre os partidos eleitos para o Parlamento, no presidencialismo o Executivo deriva da
eleição direta do presidente pelos cidadãos. De outro lado, “coalizão” refere-se a acordos
entre partidos (normalmente com vistas a ocupar cargos no governo) e alianças entre forças
políticas (dificilmente em torno de idéias ou programas) para alcançar determinados
objetivos. Em sistemas multipartidários, nos quais há mais do que dois partidos relevantes
disputando eleições e ocupando cadeiras no Congresso, dificilmente o partido do presidente
possuirá ampla maioria no Parlamento para aprovar seus projetos e implementar suas
políticas. Na maioria das vezes a coalizão é feita para sustentar um governo, dando-lhe
suporte político no Legislativo (em primeiro lugar) e influenciando na formulação das
políticas (secundariamente). Assim, alguns partidos, ou muitos, dependendo da conjuntura
política, se juntam para formar um consórcio de apoio ao chefe de governo. Essa prática é
muito comum no sistema parlamentarista, no qual uma coalizão interpartidária disputa as
eleições para o Legislativo visando obter a maioria das cadeiras e com isso indicar
(“eleger”) o primeiro-ministro.
Discussões relevantes
A coalizão refere-se a acordos entre partidos (normalmente em torno da ocupação de cargos
no governo) e alianças (dificilmente em torno de idéias ou programas) entre forças políticas
para alcançar determinados objetivos. Na maioria das vezes a coalizão é feita para sustentar
um governo, dando-lhe suporte político no legislativo (em primeiro lugar) e influenciando
na formulação das políticas (secundariamente).
Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidencialismo
Burocracia e insulamento burocrático
O insulamento burocrático é o processo de proteção do núcleo técnico do Estado contra
a interferência oriunda do público ou de outras organizações intermediárias. Ao núcleo téc
nico é atribuída a realização de objetivos específicos. O insulamento burocrático significa
a redução do escopo da arena em que interesses e demandas populares podem
desempenhar um papel. Esta redução da arena é efetivada pela retirada de organizaçõe
s cruciais do conjunto da burocracia tradicional e do espaço político governando pelo
Congresso e pelos partidos políticos,resguardando estas organizações contra tradicion
ais demandas burocráticas ou redistributivas”.O Itamaraty passa a ser, após o final da Seg
unda Guerra Mundial, uma agência estatal progressivamente insulada, sob a guarda
de uma corporação profissional altamente especializada, que até recentemente praticam
ente monopolizava, no país, a expertise nos assuntos internacionais, gozando de gran
de prestígio no interior da máquina pública, na sociedade de uma maneira ger
al e também no exterior, como ressaltado por uma diversidade de autores externos à c
orporação. “Pode afirmar que o provimento dos cargos do alto escalão é bastante aberto à n
omeação política, dadas as características do sistema presidencialista e a ausência de carreir
as aí estruturadas.Distribuindo o conjunto dos ministérios em função do seu grau de abertur
a à nomeação política (entendida aqui como distinta da nomeação burocrática), pode indica
r o seguinte continuum”: A passagem citada reitera o caráter “fechado” ou insular do Itamar
aty. Nesse quesito, no âmbito da burocracia federal brasileira, apenas os ministér
ios militares seriam menos fechados que o MRE à nomeação política para o provimento d
os cargos de alto escalão. De fato, a carreira diplomática no Brasil é fortemente estruturada,
tendo se institucionalizado em paralelo à progressiva profissionalização do corpo diplomáti
co do país (Cheibub, 1985 e 1989). Poucos cargos do serviço exterior brasileiro podem ser
ocupados por pessoas de fora da carreira. Contudo, como é bem sabido, cabe
ao Presidente da República a escolha do Ministro das Relações Exteriores.
Problematização
O problema central da burocracia, segundo Weber, não é organizacional, mas político. Max
Weber não fez teoria das organizações numa ótica organizacional, mas contribuiu para seu
desenvolvimento na perspectiva de sua sociologia política. O destaque da abordagem
weberiana sobre a burocracia não está na descrição das suas características organizacionais,
mas como a abordagem se coloca no seu quadro de pensamento social (Wrong, 1970).
Weber foi pioneiro no apontar a problemática da desintegração entre política e
administração na perspectiva do Estado moderno. Segundo seu argumento, o surgimento do
Estado burocrático implicaria a renúncia de responsabilidade pela liderança política e na
usurpação das funções políticas por parte dos administradores. A questão por detrás desta
problemática é o contraste, a distinção e a tensão entrem a racionalidade substantiva da
busca de interesses e a racionalidade instrumental-formal do exercício da autoridade.
Discussões relevantes
Os problemas organizacionais da burocracia situam-se em torno da busca pela eficiência e
pela efetividade. Resumidamente, trata-se da sua capacidade operacional em maximizar
resultados, minimizar recursos e orientar-se finalisticamente para resultados úteis, em
conformidade qualitativa e quantitativa com as necessidades dos beneficiários de sua ação.
Este problema se reporta à busca de estruturas organizacionais e modelos de gestão que
assegurem o alcance de padrões de eficiência operacional e satisfação compatível com a
expectativa de atores que influenciam a definição da missão institucional da organização
burocrática - cidadãos, políticos, os próprios burocratas etc. A diferença básica entre a
burocracia pública estatal e a não-estatal reside no fato de que a última dispõe de grau de
autonomia bastante maior para definir beneficiários - segmento-alvo -, produtos e meio,
enquanto no caso da primeira a definição dos segmentos beneficiários ampara-se numa
disposição legal, assim como a escolha dos meios está sujeita às regras da administração
estatal.
Referencias bibliográfica
http://www.allacademic.com/meta/p_mla_apa_research_citation/3/8/1/1/4/pages381140/p3
81140-4.php
Política
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou
Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos
negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos,a ciência política é a
atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância.A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em
cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké"
(política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-
se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês
"politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos
Estados".O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava
todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar
tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições
referentes à vida urbana.
Acepções básicas
No sentido comum, vago e às vezes um tanto impreciso, política, como substantivo
ou adjetivo, compreende arte de guiar ou influenciar o modo de governo pela
organização de um partido político, pela influência da opinião pública, pela
aliciação de eleitores;
Na conceituação erudita, política "consiste nos meios adequados à obtenção de
qualquer vantagem", segundo Hobbes ou "o conjunto dos meios que permitem
alcançar os efeitos desejados", para Russel ou "a arte de conquistar, manter e
exercer o poder, o governo", que é a noção dada por Nicolau Maquiavel, em O
Príncipe;
Política pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos
assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional,
política social, política do café;
Numa conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do governo da
sociedade civil.
Outros a definem como conhecimento ou estudo "das relações de regularidade e
concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do
Estado e entre os Estados";
Problematização
O termo política, que se expandiu graças à influência de Aristóteles, para aquele filósofo
categorizava funções e divisão do Estado e as várias formas de Governo, com a
significação mais comum de arte ou ciência do Governo; desde a origem ocorreu uma
transposição de significado das coisas qualificadas como político, para a forma de saber
mais ou menos organizado sobre esse mesmo conjunto de coisas.O termo política foi usado,
a seguir, para designar principalmente as obras dedicadas ao estudo daquela esfera de
atividades humanas que se refere de algum modo às coisas do Estado: Política methodice
digesta, exemplo célebre, é obra com que Johannes Althusius (1603) expôs uma das teorias
da consociatio publica (o Estado no sentido moderno da palavra), abrangido em seu seio
várias formas de consociationes menores. Na época moderna, o termo perdeu seu
significado original, substituído pouco a pouco por outras expressões como ciência do
Estado, doutrina do Estado, ciência política, filosofia política, passando a ser comumente
usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como
termo de referência a pólis, ou seja, o Estado.
Discussões relevantes
O que a política pretende alcançar pela ação dos políticos, em cada situação, são as
prioridades do grupo (ou classe, ou segmento nele dominante): nas convulsões sociais, será
a unidade do Estado; em tempos de estabilidade interna e externa, será o bem-estar, a
prosperidade; em tempos de opressão, a liberdade, direita civil e políticos; em tempos de
dependência, a independência nacional. A política não tem fins constantes ou um fim que
compreenda a todos ou possa ser considerado verdadeiro: "os fins da Política são tantos
quantas são as metas que um grupo organizado se propõe, de acordo com os tempos e
circunstâncias". A política se liga ao meio e não sobre o fim, corresponde à opinião
corrente dos teóricos do Estado, que excluem o fim dos seus elementos constitutivos. Para
Max Weber: "Não é possível definir um grupo político, nem tampouco o Estado, indicando
o alvo da sua ação de grupo. Não há nenhum escopo que os grupos políticos não se hajam
alguma vez proposto (…) Só se pode, portanto, definir o caráter político de um grupo social
pelo meio (…) que não lhe é certamente exclusivo, mas é, em todo o caso, específico e
indispensável à sua essência: o uso da força".Portanto, o fim essencial da política é a
aquisição do monopólio da força.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
Política publica
Política pública é definida aqui como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado, no
caso brasileiro, nas escalas federais, estadual e municipal, com vistas ao bem coletivo. Elas
podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais e, como se
verifica mais recentemente, com a iniciativa privada.Cabe ao Estado propor ações
preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. O
contratualismo gera esta expectativa, ainda mais na América Latina, marcada por práticas
populistas no século XX. No caso das mudanças climáticas, é dever do Estado indicar
alternativas que diminuam as conseqüências que elas trarão à população do Brasil, em
especial para a mais pobre, que será mais atingida.Porém, não resta dúvida que diversas
forças sociais integram o Estado. Elas representam agentes com posições muitas vezes
antagônicas. Também é preciso ter claro que as decisões acabam por privilegiar
determinados setores, nem sempre voltados à maioria da população brasileira.Analisar
ações em escalas diferentes de gestão permite identificar oportunidades, prioridades e
lacunas. Além disso, ela possibilita ter uma visão ampla das ações governamentais em
situações distintas da realidade brasileira que, além de complexa, apresenta enorme
diversidade natural, social, política e econômica que gera pressões nos diversos níveis de
gestão. As forças políticas devem ser identificadas para compreender os reais objetivos das
medidas aplicadas relacionadas às mudanças climáticas no Brasil. A temática do
aquecimento global ganhou corpo no mundo desde a década de 1980. Na década seguinte,
surgiram convenções internacionais para regulamentar emissão de gases de efeito estufa e,
principalmente, apontar causas e efeitos das alterações climáticas. O Brasil teve um papel
destacado nas negociações internacionais. Porém, internamente as políticas públicas
relacionadas ao tema ainda deixam a desejar. Na escala Federal houve a destacada
Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas, coordenada pelo Ministério de Ciência
e Tecnologia. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente lançou um documento de
avaliação das implicações das alterações climáticas para o Brasil, mas ainda não chegou a
um Plano Nacional de Mudanças Globais. Na escala estadual, São Paulo merece destaque
por aplicar uma política de mitigação. Apesar de apresentar resultados preliminares
interessantes, carece de recursos para ganhar ema escala maior. Por sua vez, o município de
São Paulo desenvolveu no último ano uma política na escala municipal que busca
contribuir para a redução de emissões da maior aglomeração urbana do país.
Tipos de Políticas Públicas
a) Industrial; b) Agrícola e c) monetária (segundo Jorge Vianna Monteiro). d) assistência
social e institucional (segundo inaldo Luiz do nascimento, estudante de pós-graduação da
universidade estadual do vale do acaraú-UVA). e] educacional
Arenas de Políticas Públicas
a)distributivas; b) redistributivas; c) regulatórias; d)constitutivas (Segundo Maria das
Graças Rua).
Fases ou Ciclo das Políticas Públicas
a)formação da agenda; b)formulação; c)implementação; d)monitoramento; e) avaliação;
As Políticas Públicas podem ser compreendidas como um sistema (conjunto de elementos
que se interligam, com vistas ao cumprimento de um fim: o bem-comum da população a
quem se destinam), ou mesmo como um processo, pois tem ritos e passos, encadeados,
objetivando uma finalidade. Estes normalmente estão associados à passos importantes
como a sua concepção, a negociação de interlocutores úteis ao desenvolvimento (técnicos,
patrocinadores, associações da sociedade civil e demais parceiros institucionais), a pesquisa
de soluções aplicáveis, uma agenda de consultas públicas (que é uma fase importante do
processo de legitimação do programa no espaço público democrático), a eleição de opções
razoáveis e aptas para o atendimento da finalidade, a ornamentação e busca de meios ou
parceiros para o suporte dos programas, oportunidade em que se fixam os objetivos e as
metas de avaliação.
Discussões relevantes
A idéia de políticas públicas está associada a um conjunto de ações articuladas com
recursos próprios (financeiros e humanos), que envolve uma dimensão de tempo (duração)
e alguma capacidade de impacto (Sposito e Carraro, 2003). Estas políticas não se reduzem à
implantação de serviços, pois englobam projetos de natureza ético-política e compreendem
níveis diversos de relações entre o estado e a sociedade civil na sua constituição. Situa-se,
também, no campo de conflitos entre atores que disputam na esfera pública orientação e
recursos destinados à sua implantação. Para Sposito e Carraro (2003), é preciso não
confundir políticas públicas com políticas governamentais, pois órgãos legislativos e
judiciários também são responsáveis por desenhá-las. Um traço definidor característico é a
presença do aparelho público-estatal em sua definição, acompanhamento e avaliação,
assegurando seu caráter público, mesmo que ocorram algumas parcerias em sua
implantação. Segundo os autores acima citados, a definição de políticas públicas não se
confunde com a de política governamental por envolver outros atores em seu desenho e
implantação, residindo aí sua diferenciação, e seu potencial de inserção de novas idéias e de
composição com diferentes saberes e práticas. Contudo, no que concerne à realidade dessas
políticas na atualidade, observamos uma distância entre a "teoria e a prática" na
implementação de projetos voltados para a adolescência considerada "em situação de risco"
- nossa área de pesquisa e atuação - o que nos leva a questionar a forma pela qual os
projetos de políticas públicas vêm se efetivando nas práticas das equipes que trabalham
com esses jovens, sejam elas oriundas de órgãos governamentais ou de organizações da
sociedade civil.
Problematização
Para Maria das Graças Rua, no artigo Análise de Políticas Públicas, correspondem àquelas
que resultam do surgimento de novos atores políticos ou novos problemas.Também
segundo Graças Rua são aquelas que expressam problemas não resolvidos ou mal
resolvidos.Ainda segundo Graças Rua, são aquelas constituídas sob um estado de coisas ou
por não-decisão.Ainda sabemos que a política publica devem visar a maior sustentabilidade
possível para a população mundial, como temos algumas políticas publicas para
adolescentes, mulheres, entre outros.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
Liberalismo Econômico
As teses do liberalismo Econômico foram criadas no século XVI com clara intenção de
combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do
capitalismo. O pressuposto básico da teoria liberal é a emancipação da economia de
qualquer dogma externo a ela mesma. Os economistas do final do século XVIII eram
contrários a intervenção do Estado na economia. Para eles o Estado deveria apenas dar
condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso. Um dos principais
pensadores da época foi François Quesnay, que apesar de médico na corte de Luiz XV teve
contato com as ideologias econômicas. Em sua teoria afirmava que a verdadeira atividade
produtiva estava inserida na agricultura. Para Vincent de Gournay as atividades comerciais
e industriais deveriam usufruir liberdade para o melhor prosseguimento em seus processos
produtivos, para alcançar assim uma acumulação de capitais. O criador da teoria mais
aceita na economia moderna, nesse sentido, foi sem dúvida Adam Smith, economista
Escocês, que desenvolveu a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam
prosperar. Nela ele confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando que a desejada
prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas pela atividade
rural e nem comercial. Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de
trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor. Outro
ponto fundamental é o fato de que todos os agentes econômicos são movidos por um
impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como
uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a
sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução
generalizada, um equilíbrio perfeito.
Discussões relevantes
As idéias eram claras no liberalismo econômico, defendia a livre concorrência, a lei da
oferta e procura. Sem contar que foram os primeiros a trabalhar economia com ciências,
física, biologia, matemática e principalmente o iluminismo, os princípios e idéias vieram de
Adam Smith e François Quesnay.
Problematização
Em geral as teses do liberalismo Econômico foram criadas no século XVI com clara
intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas
necessidades do capitalismo, mas vemos que a cada dia o capitalismo vem assumindo
novas formas e como a humanidade esta no período do consumismo, não há como ficar sem
que o capitalismo desenvolva cada vez mais.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_econ%C3%B3mico
Keynesianismo
Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard
Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of
employment, interest and money)e que consiste numa organização político-econômica,
oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente
indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno
emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e
na reformulação da política de livre mercado.A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever
de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como
a criação do salário-mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que
então superava 12 horas diárias) e assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou
conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social", ou "Estado Escandinavo" tendo
sido originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o
New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção do Estado na
Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que ficou
conhecida como a crise de 1929 e, quase simultaneamente, por Hjalmar Horace Greeley
Schacht na Alemanha Nazista. Cerca de 3 anos mais tarde, em 1936, essas políticas
econômicas foram teorizadas e racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria
geral do emprego, do juro e da moeda . O objetivo do keynesianismo era manter o
crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da
economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto
provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severa
crítica por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os
países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos
posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram
que seria difícil conciliares o pleno emprego e o controle da inflação, considerando,
sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por
esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas
a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.A
partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em
detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala
mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John
Maynard Keynes. Por ironia e infortúnio, um dos mais duradouros legados dos oito anos da
administração Reagan foi à ressurreição do keynesianismo. Desde o final da década de
1930 até meados da década de 1970, o keynesianismo esteve em alta tanto na profissão de
economista quanto nos corredores do poder em Washington. A promessa era que, enquanto
os economistas keynesianos estivessem no comando, as bênçãos da macroeconomia
moderna iriam garantidamente nos levar a uma permanente prosperidade - e, melhor ainda -
sem inflação. Mas então, eis que surgiu algo no meio desse caminho que levava ao Éden: a
poderosa recessão inflacionária de 1973-1974. A doutrina keynesiana, apesar do seu jargão
algébrico e geométrico, é impressionantemente simples em seu âmago: recessões são
causadas por uma escassez de gastos na economia; e a inflação, por um excesso de gastos.
Dentre as duas principais categorias de gasto, o consumo é passivo e determinado - quase
que roboticamente - pela renda; portanto, a esperança para que haja a quantidade adequada
de gastos depende do investimento. Mas os investidores privados, conquanto ativos e
decididamente não robóticos, são irregulares e voláteis, inconfiavelmente dependentes de
flutuações - característica essa alcunhada por Keynes de "animal spiritis". [Instinto animal].
Mas, para a nossa felicidade geral, existe um outro grupo na economia que, além de ser
exatamente tão ativo e decisivo quanto os investidores, é também - desde que guiado por
economistas keynesianos - científico e racional, capaz de agir pelo interesse de todos: o
paizão governo. Quando os investidores e os consumidores gastam poucos, o governo deve
intervir e aumentar o gasto social por meio de déficits, tirando assim a economia da
recessão. E quando o animal spiritis privado ficar muito selvagem, o governo deve
interferir e reduzir o gasto privado por meio daquilo que os keynesianos reveladoramente
chamam de "absorção do excessivo poder de compra" (o nosso, convém frisar). Aliás, em
termos teóricos, os keynesianos poderiam muito bem defender que é o governo quem deve
cortar seus gastos durante um boom inflacionário, e não as pessoas. Mas a idéia de reduzir
o orçamento do governo (e eu me refiro a cortes mesmo, e não a reduções no crescimento
do gasto) sempre foi anátema para eles.
Problematização
Os economistas keynesianos estivessem no comando, as bênçãos da macroeconomia
moderna iriam garantidamente nos levar a uma permanente prosperidade - e, melhor ainda -
sem inflação. Mas então, eis que surgiu algo no meio desse caminho que levava ao Éden: a
poderosa recessão inflacionária de 1973-1974. A doutrina keynesiana, apesar do seu jargão
algébrico e geométrico, é impressionantemente simples em seu âmago: recessões são
causadas por uma escassez de gastos na economia; e a inflação, por um excesso de gastos.
Dentre as duas principais categorias de gasto, o consumo é passivo e determinado - quase
que roboticamente - pela renda; portanto, a esperança para que haja a quantidade adequada
de gastos depende do investimento.
Discussões relevantes
A moderna macroeconomia keynesiana ou neokeynesiana aplica a visão neoclássica para
interpretar a falha para conseguir o pleno emprego dos recursos em termos de falhas de
mercado.Uma vez modificada a teoria para ter em conta o modelo walrasiano básico de
equilíbrio geral produz resultados keynesianos. Os neokeynesianos fazem maior énfasis no
não-ajuste automático ou rápido dos preços e (especialmente) dos salários.O
Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social", ou "Estado
Escandinavo" tendo sido originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por
Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção
do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social
que ficou conhecida como a crise de 1929 e, quase simultaneamente, por Hjalmar Horace
Greeley Schacht na Alemanha Nazista. Cerca de 3 anos mais tarde, em 1936, essas políticas
econômicas foram teorizadas e racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria
geral do emprego, do juro e da moeda .
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Keynesianismo
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=183
Patrimonialismo
O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os
limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os
absolutismos.O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de
forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de
roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada).
Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.Tal
postura se instaurou na Europa pelos germanos que invadiram Roma. Os romanos tinham
por característica a república, forma onde os interesses pessoais ficavam subjugados aos da
república. Os bárbaros que aos poucos foram dando forma ao Império decadente, tinham o
patrimonialismo como característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas
hereditariamente, de forma que os sucessores usufruíam dos benefícios do cargo, sem pudor
em gastar o tesouro do reino em benefício próprio ou de uma minoria, sem prévia
autorização de um senado.
No Brasil
No Brasil, o patrimonialismo fora implantado pelo Estado colonial português, quando o
processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra
legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se
distingue perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500 -
1822), perpassando pelo período Imperial (1822 - 1889) e chegando mesmo à República
Velha (1889 - 1930) a confusão entre o público e o privado. O patrimonialismo é uma ideia
essencial para a definição do "Homem Cordial", conceito idealizado por Sérgio Buarque de
Holanda em Raízes do Brasil. Victor Nunes Leal, em seu clássico "Coronelismo: enxada e
voto” trabalham de modo magistral o patrimonialismo no Brasil. Para este autor, a medida
que o poder público ia se afirmando sobre o poder privado, e o Estado imperial ganhava
força e podia prescindir da "moleta" dada pelos latifundiários e senhores de terras, este
mesmo Estado teria extralegalemnte tolerado que o fazendeiro (o chamado "coronel")
embarcasse dentro da "canoa" do Estado moderno; em troca da "força moral" (dos votos)
dos coroneís-fazendeiros, o Estado brasileiro continuou, embora ilegalmente, homologando
os poderes formais e informais destas figuras. Já os fazendeiros, "perdendo os anéis para
conservar os dedos", souberam adaptar-se aos novos tempos, e embarcaram quase
incólumes na "caroa ser remo" da república. O legado do poder privado, mesmo hoje, ainda
sobrevive dentro da máquina governamental com o uso e presença do "jeitinho
brasileiro",quando a maioria dos políticos vêem o cargo público que ocupam como uma
"propriedade privada" sua, ou de sua família, em detrimento dos interesses da coletividade.
A formação, ou surgimento, deste modelo patrimonialistas que tem se desenvolvido
juntamente com o Estado brasileiro, vem moldando este e sua classe dirigente desde o
início de sua formação. Este processo teve início a partir do período colonial, onde o Brasil
se encontrava apenas em condição de patrimônio da coroa portuguesa. Como tal este
enviava seus funcionários que vinham para estas terras com objetivo de ocupar cargos
administrativos. Através da posição que estes cargos lhes conferia, estes funcionários se
mostravam corruptos e infiéis às ordens do rei. Devido à posição e status de nobreza que
tais cargos conferiam, estes passaram a (inclusive) ser vendidos; demonstrando que não
havia limites entre o público e o privado, pois quem possuía algum destes poderes,
adentrava o outro. Os recursos advindos do patrimônio pessoal ou público (tributação) eram
gastos de maneira indistinta. Estas práticas patrimonialistas criaram raízes em nosso
território, determinando a formação, desenvolvimento e o modo de funcionamento de nosso
Estado e burocracia.
Problematização
O patrimonialismo é uma ideia essencial para a definição do "Homem Cordial", conceito
idealizado por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil. Victor Nunes Leal, em seu
clássico "Coronelismo: enxada e voto” trabalham de modo magistral o patrimonialismo no
Brasil. Para este autor, a medida que o poder público ia se afirmando sobre o poder privado,
e o Estado imperial ganhava força e podia prescindir da "moleta" dada pelos latifundiários e
senhores de terras, este mesmo Estado teria extralegalemnte tolerado que o fazendeiro (o
chamado "coronel") embarcasse dentro da "canoa" do Estado moderno; em troca da "força
moral" (dos votos) dos coroneís-fazendeiros, o Estado brasileiro continuou, embora
ilegalmente, homologando os poderes formais e informais destas figuras. Já os fazendeiros,
"perdendo os anéis para conservar os dedos", souberam adaptar-se aos novos tempos, e
embarcaram quase incólumes na "caroa ser remo" da república.
Discussões relevantes
A formação, ou surgimento, deste modelo patrimonialistas que tem se desenvolvido
juntamente com o Estado brasileiro, vem moldando este e sua classe dirigente desde o
início de sua formação. Este processo teve início a partir do período colonial, onde o Brasil
se encontrava apenas em condição de patrimônio da coroa portuguesa. Como tal este
enviava seus funcionários que vinham para estas terras com objetivo de ocupar cargos
administrativos. Através da posição que estes cargos lhes conferia, estes funcionários se
mostravam corruptos e infiéis às ordens do rei. Devido à posição e status de nobreza que
tais cargos conferiam, estes passaram a (inclusive) ser vendidos; demonstrando que não
havia limites entre o público e o privado, pois quem possuía algum destes poderes,
adentrava o outro. Os recursos advindos do patrimônio pessoal ou público (tributação) eram
gastos de maneira indistinta. Estas práticas patrimonialistas criaram raízes em nosso
território, determinando a formação, desenvolvimento e o modo de funcionamento de nosso
Estado e burocracia.
Referencia bibliográfica
http://www.webartigos.com/articles/4404/1/Patrimonialismo/pagina1.html#ixzz13bL23j1g
Agência reguladora
Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente
constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja
finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um
país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e
comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de
saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportes
terrestres ou aquaviários etc.As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem
natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes
especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular
as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia
concessão, permissão ou autorização.Estas devem exercer a fiscalização, controle e,
sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros. Correspondem,
assim, a autarquias sujeitas a regime especial criada por lei para aquela finalidade
especifica. Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e
a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a
possibilidade de exoneração ad mutum). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao
mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.
Atribuições
Cumpre tarefa de grande relevância, pois sua função é essencialmente técnica e sua
estrutura é constituída de tal forma a se evitar ingerências políticas na sua direção.
Suas atribuições principais são:
Levantamento de dados, análise e realização de estudos sobre o mercado objeto da
regulação.
Elaboração de normas disciplinadoras do setor regulado e execução da política
setorial determinada pelo Poder Executivo, de acordo com os condicionamentos
legislativos (frutos da construção normativa no seio do Poder Legislativo).
Fiscalização do cumprimento, pelos agentes do mercado, das normas reguladoras.
Defesa dos direitos do consumidor.
Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais,
objetivando à eliminação de barreiras de entrada e o desenvolvimento de
mecanismos de suporte à concorrência.
Gestão de contratos de concessão e termos de autorização e permissão de serviços
públicos delegados, principalmente fiscalizando o cumprimento dos deveres
inerentes à outorga, à aplicação da política tarifária etc.
Arbitragem entre os agentes do mercado, sempre que prevista na lei de instituição.
Exemplos
Na esfera federal brasileira, são exemplos de agências reguladoras a ANATEL, ANEEL,
ANCINE, ANAC, ANTAQ, ANTT, ANP, ANVISA, ANS e ANA.No Brasil, além das
agências reguladoras federais, existem agências reguladoras estaduais e municipais.
Discussões relevantes
Em geral, as relações de trabalho travadas na intimidade institucional das autarquias
subsume-se ao regime jurídico estatutário, consubstanciado por intermédio de diplomas
legislativos de viés federal ou estadual, em simetria à órbita em que se encartem as
entidades.Todavia, para uma espécie de manifestação autárquica, a pertinente às agências
reguladoras, é prevista a regência pelo regime da CLT, em dispositivo da Lei 9.986, de
eficácia liminarmente suspensa por decisão monocrática do ministro do STF, Marco
Aurélio de Mello, em Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Partido dos
Trabalhadores, tendo em vista a incompatibilidade do modelo legal à compleição
característica das mencionadas Entidades.O quadro de pessoal efetivo das agências
reguladoras federais brasileiras, dotado de poder de polícia, é composto por membros da
carreira de especialista em regulação, analista administrativo, técnico em regulação e
técnico administrativo, de acordo com a Lei 10.871/2004.
Problematização
Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública
indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados
por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.Estas devem
exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços
delegado a terceiros. Correspondem, assim, a autarquias sujeitas a regime especial criada
por lei para aquela finalidade especifica. Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou
menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por
mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad mutum). Não são, porém,
independentes.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_reguladora
Falhas de Mercado
Falha de Mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício
marginal.Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados
incompletos, são manifestações de falha de mercado. Essa falhas, no contexto normativo,
podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo.Outras
formas de correção das falhas que decorrem da função estatal estão o controle dos preços
por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo. Uma Falha de Mercado ocorre
quando os mecanismos de mercado, não regulados pelo Estado e deixados livremente ao
seu próprio funcionamento, originam resultados económicos não eficientes ou indesejáveis
do ponto de vista social. Tais falhas são geralmente provocadas pelas imperfeições do
mercado, nomeadamente informação incompleta dos agentes económicos, custos de
transação elevados, existência de externalidades e ocorrência de estruturas de mercado do
tipo concorrência imperfeita.
Discussões relevantes
Segundo a economia neoclássica, a maioria de falhas de mercado criam eficiência ,por isso
para o enfoque neoclássico qualquer processo econômico de mercado que não seja
eficiência no sentido de Pareto é visto como uma falha de mercado com independência de
se o resultado serve ou não ao "interesse público". Por exemplo, alguns consideram que a
existência de grandes desigualdades na distribuição da riqueza ou o rendimento vai contra o
interesse geral ou interesse público, mas esta situação pode chegar a ser eficiência Em
mudança um sistema de impostos para reduzir o grau de desigualdade, que pode ser de
interesse geral, pode ser simultaneamente ineficiente no sentido de Pareto. Assim para o
enfoque neoclássico, a desigualdade econômica não é um fator que tenha nada que ver com
as falhas de mercado. Por outro, alguns autores neoclássicos considera que as situações em
que a atividade mercantil produz uma desigualdade crescente dos que já inicialmente mais
ricas são umas falhas de mercado, já que supostamente aí estaria a intervir a habilidade
daqueles com maior riqueza para impor seu poder de mercado para incrementar sua
riqueza. Para estes autores neoclássicos estes fenômenos estariam a refletir a falta de
concorrência nos mercados. Alguns autores chegam uncluso a qualificar de «claramente
absurdos» vários dos argumentos sobre as falhas de mercado sugerindo que simplesmente
mostram que o mercado não é perfeito ainda que recusam a possibilidade de melhorar por
outros meios. Por tanto, minimizam a possibilidade de situações producidar pela própria
dinâmica de mercado, e que em general não se enmiedan pela própria dinâmica do
mercado.
Problematização
Em general, o marxismo tradicionalmente tem argumentado que um sistema de direitos de
propriedade individual é um problema em si mesmo, e que os recursos devem ser atribuídos
de outro modo diferente ao mercado (por exemplo por eleição democrática, por um
planificador central ou por um grupo planificador democraticamente eleito e responsável
ante os eleitores). O conceito de "falha de mercado" de muitos marxistas defere do sentido
habitual de "ineficiência econômica". Para muitos marxistas o mercado sempre tem
resultados democraticamente indesejados, ou dito de outro modo, a solução preferida seria
diferente da atingida mediante as regras de mercado. Desse modo a escola marxista olha as
falhas de mercado inerentes a qualquer economia capitalista baseada na propriedade dos
meios de produção, ao igual que outros fenômenos como crises cíclicas inerentes ao
funcionamento geral do capitalismo. Assim ainda que os marxistas argumentam a favor de
abolir certas relações capitalistas, freqüentemente não contemplam argumentos baseados
nas falhas de mercado, já que não contemplam os "mercados perfeitos" como um fim
descabele ou razoável. Tradicionalmente os marxistas vêem a exploração capitalista e a
crises econômicas como acontecimentos que existem também nos "mercados perfeitos".
Referência bibliográfica
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/falhamercado.htm
Parcerias publico-privadas
Parceria publico-privadas é quando o parceiro privado assume o compromisso de
disponibilizar à administração pública ou à comunidade uma certa utilidade mensurável
mediante a operação e manutenção de uma obra por ele previamente projetada, financiada e
construída. Em contrapartida a uma remuneração periódica paga pelo Estado e vinculada ao
seu desempenho no período de referência. Alguns exemplos de obras realizada por PPPs
são vagas prisionais, leitos hospitalares, energia elétrica, auto-estrada dentre outras.Os
últimos anos têm sido marcados por um aumento da colaboração entre sector público e o
privado para o desenvolvimento e operação de infra-estruturas para um leque alargado de
atividade econômica. Assim os acordos das parcerias público-privadas (PPP) são guiados
por limitações dos fundos públicos para cobrir os investimentos necessários, mas também
dos esforços para aumentar a qualidade e a eficiência dos serviços públicos.
As quatro principais regras para o sector privado num esquema de PPP são:
Providenciar capital adicional;
Fornecer capacidades alternativas de gestão e implementação;
Acrescentar valor ao consumidor e ao público em geral;
Melhorar a identificação das necessidades e a otimizarão dos recursos;
No Brasil temos referência de PPP desde a época do imperador Pedro II quando este
implantou a maior parte das ferrovias brasileiras no século XIX, através de subsídio com a
não cobrança da chamada cláusula do ouro. No Brasil o projeto da parceria publico-
privadas foi implementado pelo Governo Lula em 2004. É uma forma de provisão de infra-
estruturas e serviços públicos em que o parceiro privado é responsável pela elaboração do
projeto, financiamento, construção e operação de ativos, que posteriormente são
transferidos ao estado. O setor público torna-se parceiro na medida em que ele é
comprador, no todo ou em parte, do serviço disponibilizado. O controle do contrato passa a
ser por meio de indicadores relacionados ao desempenho na prestação do serviço, e não
mais ao controle físico-financeiro de obra.
Tipos
Segundo a Lei 11.079/04, as parcerias público-privadas são aplicáveis a modalidades de
contratos de concessão de serviços públicos que não tenham auto-sustentação, seja porque
o fluxo de caixa é insuficiente e deve ser complementado por recursos de um parceiro
público (concessão patrocinada), seja porque é um serviço prestado ao Estado e não tem
outra fonte de receita que não aquela representada pelo pagamento pelo ente público
(concessão administrativa). Uma rodovia ou uma linha de metrô (MG 050 e linha amarela
da cidade de São Paulo) podem ser um exemplo da primeira e um presídio pode ser
exemplo da segunda.
Problematização
Ao problematizar a implementação do PPP, a partir de uma perspectiva dialética de
conhecimento, coloco-o como elemento que totaliza, em espaço micro, as relações sociais,
econômicas, políticas e ideológicas desenvolvidas na sociedade. E, em assim sendo, o
Projeto, explicitando ou não, discutindo ou não intencionalidades e fazeres, reflete tanto na
formação/ação como na docência/discência, tornando-se um elemento fundamental nos
processos de avaliação, bem como de repensar essas relações.
Discussões relevantes
Alguns exemplos de obras realizada por PPPs são vagas prisionais, leitos hospitalares,
energia elétrica, auto-estrada dentre outras.Os últimos anos têm sido marcados por um
aumento da colaboração entre sector público e o privado para o desenvolvimento e
operação de infra-estruturas para um leque alargado de atividade econômica. Assim os
acordos das parcerias público-privadas (PPP) são guiados por limitações dos fundos
públicos para cobrir os investimentos necessários, mas também dos esforços para aumentar
a qualidade e a eficiência dos serviços públicos.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parceria_p%C3%BAblico-privada
Estado de bem estar social
Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare States), também conhecido como Estado-
providência, é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado (nação)
como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nesta
orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e
econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes,
de acordo com a nação em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços
públicos e proteção à população Os Estados de bem-estar social desenvolveram-se
principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia,
tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países
nórdicos) tais como Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia), sob a orientação do
economista e sociologista sueco Karl Gunnar Myrdal. Ironicamente Gunnar Myrdal, um
dos principais idealizadores do Estado de bem-estar-social dividiu, em 1974, o Prêmio de
Ciências Econômicas (Premio Nobel) com seu rival ideológico Friedrich August von
Hayek, um dos maiores defensores do livre mercado, economista da Escola Austríaca.Esta
forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão, se desenvolveu
ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania, com o fim dos governos totalitários
da Europa Ocidental (nazismo, fascismo etc.) com a hegemonia dos governos sociais-
democratas e, secundariamente, das correntes euro-comunistas, com base na concepção de
que existem direitos sociais indissociáveis à existência de qualquer cidadão.Pelos princípios
do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até
sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido
seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de
regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os
níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda
mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos, etc.A idéia de usar a "política social",
como um meio para se obter a eficiência econômica, incorporou-se no Socialismo Fabiano
inglês, no Socialismo Funcional Sueco e no Marxismo Austríaco (Tilton, 1991; Karlsson,
2001). O conceito de "políticas sociais produtivas" encontrou apoio nos movimentos de
trabalhadores, especialmente na Suécia, onde o conceito ressurgiu durante a Grande
Depressão dos anos 30 (Ânderson, 2003; Kulawik, 1993). Na Suécia, a crise, em termos de
efeitos sociais da Grande Depressão e de desemprego em massa coincidiu com a "questão
da população" e a queda dos índices de natalidade, e modelou o discurso de uma crise
social e nacional (Hirdman, 2002). Este discurso estruturou as idéias de intervenção estatal
na economia como um processo de racionalização da reprodução da população e da esfera
domicilar, baseadas na observação de que os custos de reprodução e de criação de filhos
estavam desigualmente distribuídos entre as classes sociais (Myrdal-Myrdal, 1987). Da
mesma maneira que os mercados de trabalho e a mais ampla organização da produção
poderiam ser racionalizados mediante a utilização de regulamentações sociais para se obter
um nível mais alto de produtividade, também a esfera social deveria ser racionalizada
através do uso de políticas sociais, como políticas familiares, sempre em benefício de
maior eficiência nacional. Esta noção de "racionalização" foi incorporada no conceito de
"política social produtiva".Em 1932 o sociólogo e economista Social-democrata Gunnar
Myrdal escreveu que as modernas políticas sociais diferiam totalmente das antigas políticas
de auxílio à pobreza, uma vez que eram investimentos e não custos. As políticas sociais
modernas seriam eficientes e produtivas devido à sua ação profilática e preventiva,
direcionada para evitar o surgimento de problemas nos organismos político-sociais. Nesse
sentido as novas políticas sugeridas por Myrdal contrastavam fortemente com as antigas
políticas de "remediar a pobreza", sendo destinadas e evitar o surgimento de bolsões de
pobreza e a criar maiores riquezas. Myrdal, retornando dos Estados Unidos, onde tornou-se
um admirador do New Deal, escreveu um artigo intitulado Qual é o custo da Reforma
Social, onde desenvolvia sua argumentação e atacava os críticos das despesas sociais, da
(antiga) escola de Estocolmo Contra as recomendações dos que pregavam uma "maior
economia orçamentária" para sair da Grande Depressão, Myrdal argumentava que as
políticas sociais não eram meramente uma questão de redistribuição de renda, mas eram
uma questão vital para o próprio desenvolvimento econômico e tinham como objetivo
principal o aumento do PIB do mercado segundo o pensamento de Adam Smith e a defesa
dos direitos dos cidadãos na saúde, educação e alimentação. Uma das ideias fundamentais
deste pensamento é a igualdade de oportunidades. Ao longo do tempo vão-se desenvolver
políticas públicas, aumentando o orçamento do Estado para essas áreas.
Problematização
Esta teoria defendia que se está a viver uma crise de governabilidade e a razão é o excesso
de democracia, de controlo público sobre as empresas e sobre a economia. É a base da
política de Cavaco Silva ou Bagão Félix.há uma sobrecarga do Estado porque existem
vários grupos que lutam pelo poder e pelo controlo da economia. Para chegar ao Governo,
cada grupo promete cada vez mais, despoletando os gastos públicos.
Discussões relevantes
Os Neoliberais argumentam sobre a Estada Providência que este é antieconómico já que
desvia investimentos, provoca improdutividade, leva a ineficácia e ineficiência do aparelho
estatal e, no fundo, é a negação da liberdade e da propriedade privada. Já os Neo-marxistas
argumentam que o Estado está a viver uma crise fiscal derivada de um excesso de produção
e quem se apropria dos resultados de produção é o proprietário capitalista, deixando o
proletariado sem lucro e sem dinheiro para pagar impostos a fim de manter o estado viável.
Falam igualmente de uma crise de legitimidade, criticando as políticas de privatização total.
Hoje em dia o futuro do Estado Providência é incerto. Estamos a viver em plena crise e
aparecem já algumas reformas que tentam resolver problemas como a segurança social,
mas a própria mutação demográfica na Europa não ajuda a resolver a problemática do
Estado Providência. A direita diz que não há dinheiro e é preciso patrocinar reformas. A
esquerda diz que dinheiro há, ele está é mal distribuído.
Referencia bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_de_bem-estar_social
Teoria da escolha racional
Uma análise cuidada da estrutura em que os homens vivem poderá determinar as restrições
que os afetam e determinar, entre os possíveis caminhos de saída, aquele que poderá ser o
mais eficiente e trazer melhores resultados. Funcionando em termos gerais e dedutivos, a
teoria da escolha racional tem vindo a ser aplicada às relações sociais, raciais e étnicas de
forma a formular previsões em vez de análises de fatos passados. No âmbito do trabalho e
do emprego, esta teoria foi aplicada para descrever certos comportamentos-tipo de
discriminação racial, tendo-se chegado à conclusão, por exemplo, que nas sociedades onde
existe um grande distanciamento entre um grupo considerado de classe inferior e laboral e
um grupo de classe alta, existirá uma maior discriminação social e racial no âmbito de uma
indústria não lucrativa do que nas indústrias lucrativas onde a necessidade da mão-de-obra
que produz altos lucros leva a que os empregadores os contratem e os mantenham a laborar.
Outro princípio verificado através desta teoria mostra que no comércio existe uma maior
tendência para existirem relações de negócios entre pessoas da mesma etnia nos países do
Terceiro Mundo do que nos países desenvolvidos. Nos primeiros os sistemas de justiça
funcionam com menos eficiência e, portanto, as pessoas procuram proteger-se se
associando a pessoas da mesma etnia. Esta teoria também foi utilizada para definir o grau
de participação dos indivíduos em ações coletivas dentro da mesma etnia, sendo este
determinado não por razões de benefício comunitário para a etnia em causa, mas, sobretudo
por razões de benefícios individuais. Assim, as organizações que concentram as ações
coletivas procuram convencer os seus membros de que o sucesso de uma iniciativa ou ação
lhes trará benefícios práticos. O grau de mobilização ou de aderência depende da
capacidade de comunicação e de convencimento das respectivas organizações e dos meios
que estas dispõem para passarem a sua mensagem. Esta teoria está a ser desenvolvida e
estudada, tendo, neste momento, dois importantes desafios a cumprir que são a explicação
do funcionamento das instituições sociais que exercem restrições sobre as escolhas
individuais dos indivíduos e o estudo do processo interno dos indivíduos na formação dos
valores que determinam as ações individuais.
Problematização
Esta teoria foi aplicada para descrever certos comportamentos-tipo de discriminação racial,
tendo-se chegado à conclusão, por exemplo, que nas sociedades onde existe um grande
distanciamento entre um grupo considerado de classe inferior e laboral e um grupo de
classe alta, existirá uma maior discriminação social e racial no âmbito de uma indústria não
lucrativa do que nas indústrias lucrativas onde a necessidade da mão-de-obra que produz
altos lucros leva a que os empregadores os contratem e os mantenham a laborar.
Outro princípio verificado através desta teoria mostra que no comércio existe uma maior
tendência para existirem relações de negócios entre pessoas da mesma etnia nos países do
Terceiro Mundo do que nos países desenvolvidos. Nos primeiros os sistemas de justiça
funcionam com menos eficiência e, portanto, as pessoas procuram proteger-se se
associando a pessoas da mesma etnia.
Discussões relevantes
O Estado Racional da modernidade antecedeu e ajudou a promover o desenvolvimento do
capitalismo. O capitalismo, por sua vez, corroborou a necessidade de maior sistematização
do Estado moderno e a sistematização trouxe para a sociedade reflexos que a
transformaram. A racionalidade, segundo Weber, foi a responsável pela desmistificação da
sociedade. Antes da ascensão da razão e do conhecimento, o que tínhamos era a supremacia
da religião e de virtudes morais e éticas pré-estabelecidas. Com a era da razão encontramos
a construção de uma outra realidade completamente desprovida daqueles aspectos. A
racionalidade trouxe consigo a técnica e a ciência e isso perpassou para a política, a
economia e a sociedade.Para Weber, o aparelho burocrático do estado seria o instrumento
pelo qual a garantia da ordem liberal e da democracia seria efetivada, evitando assim que
determinados grupos ou facções se perpetuassem no poder político. As regras do jogo
democrático seriam garantidas por tal burocracia. Mas, ao mesmo tempo deveria existir
uma instituição que limitasse a ação da burocracia estatal.
Referência bibliográfica
http://www.Infopedia.pt/$teoria-da-escolha-racional
Democracia e Representação
Democracia representativa é o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por
votação, para "representar" um povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em
"nome do povo". Os "representantes do povo" se agrupam em instituições chamadas
Parlamento, Congresso ou Assembléia da República O conceito moderno de democracia é
dominado pela forma de democracia eleitoral e plebiscitária majoritária no Ocidente, a que
chamamos democracia liberal ou democracia representativa. Apesar de sua aceitação
generalizada – sobretudo no pós-Guerra Fria - a democracia liberal é apenas uma das
formas de representação balanceada de interesses, compreendida num conceito global de
isonomia. A moderna noção de democracia se desenvolveu durante todo o século XIX e se
firmou no século XX e está ligada ao ideal de participação popular, que remonta aos
gregos, mas que se enriqueceu com as contribuições da Revolução Francesa, do Governo
Representativo Liberal inglês e, finalmente, da Revolução Americana, que foram
experiências de libertação do Homem e afirmaram da sua autonomia.Enquanto na antiga
democracia grega a participação no processo democrático era limitada a alguns membros da
sociedade, na democracia representativa o sufrágio universal conseguiu quantitativamente
garantir a participação da grande maioria de cidadãos. Porém qualitativamente seus
mecanismos limitam a atuação dos participantes no jogo democrático. A democracia
representativa torna estrutural e permanente uma separação entre dirigentes e dirigidos. Um
dos mecanismos que vai reforçar a separação entre dirigentes e dirigidos se refere aos
conhecimentos técnicos necessários àqueles que irão representar o "povo". O lema da
Listapartecipata italiana, que é "O controle do governo nas mãos do Povo (e não somente
no dia das eleições)" bem ilustra esse ponto.Uma das mais freqüentes críticas à democracia
representativa, além do generalizado desencanto com os políticos profissionais, é que a
opinião do Povo só é consultada uma vez a cada quatro anos. E após serem eleitos, os
políticos tradicionais podem agir praticamente como bem entenderem, até a próxima
eleição. A diferença entre dirigentes e dirigidos, ou representantes e representados, acaba
por afastar a política das praticas quotidianas, afastando duas esferas muito intimas na
democracia direta: a política e a vida social. Como menciona CASTORIADIS (1983), "a
representação "política" tende a "educar" – isto é, a deseducar – as pessoas na convicção
de que elas não poderiam gerir os problemas da sociedade, que existe uma categoria
especial de homens dotados da capacidade especifica de "governar" Os partidos políticos
são os meios utilizados para a prática da democracia representativa. Um Partido Político
(latim pars, partis = rachado, dividido, desunido) é um grupo organizado formal e
legalmente, com base em formas voluntárias de participação, em uma associação orientada
para influenciar ou ocupar o poder político. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos
atuais são organizações burocráticas que se fundamentam na ideologia da representação
política, e não no acesso direto do povo às decisões políticas, e possuem como objetivo
conquistar o poder, além de serem expressões políticas de classes sociais.
Problematização
Uma democracia é representativa no duplo sentido: possui um órgão no qual as decisões
coletivas são tomadas por representantes; e espelha, através dos representantes, os
diferentes grupos de interesse que se formam na sociedade. Ainda que esta concepção de
representação seja geralmente aceita, não há acordo sobre como se dá esta representação.
Diferentes respostas foram dadas à pergunta sobre quais os direitos e obrigações do
representante político (o eleito) em relação aos representados (os eleitores) durante o
exercício de seu mandato. Os distintos modelos de representação nascem desta questão. A
idéia de representação de um indivíduo por outro é, essencialmente, moderna. Entre os
antigos ela não existia, porque o cidadão exercia pessoalmente o poder no Estado. O
conceito de representação política é uma elaboração moderna cujo sentido pressupõe um
duplo significado presente no termo “representação”. Por um lado, representar é umas
ações segundo determinadas regras de comportamento. Assim, se diz que o parlamento
representa o país (ou o estado, ou o município) no sentido de que os seus membros agem
em nome e por conta dos eleitores. Por outro lado, representar é possuir certas
características que espelham ou evocam as dos sujeitos ou objetos representados. Assim, se
diz que o parlamento espelha o país (ou o estado, ou o município) no sentido de que seus
membros refletem os interesses dos eleitores.
Referência bibliográfica
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1283950347H8xVE1wi0Ix63UD8.pdf
Interesse Público
O interesse público refere-se ao "bem geral". O interesse público é um conceito central para
a política, a democracia e a natureza do próprio governo. Embora quase todos os indivíduos
defendam que ajudar o bem-estar geral é positivo, existe pouco ou nenhum consenso sobre
o que constitui exatamente o interesse público. Existem diferentes opiniões sobre quantos
membros do público devem beneficiar de uma ação para que a mesma seja declarada do
interesse público: num extremo, uma ação deve beneficiar todos os membros da sociedade
para ser verdadeiramente do interesse público; no outro, qualquer ação pode ser do
interesse público desde que beneficie uma parte da população e não prejudique ninguém. O
simples fato do princípio do interesse público não ter sido objeto de catalogação expressa
de parte do nosso legislador constituinte - que, ao construir a redação do artigo 37 da
Constituição Federal, explicitou tão-somente os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência como sendo as premissas constitucionais regentes da
Administração Pública – não quer dizer que ele não tenha sido contemplado. Muito antes
pelo contrário, embora não haja referência específica, resta óbvio que sua adoção encontra
implícita recepção em nosso ordenamento, assumindo, de igual parte, status constitucional,
na medida em que, como vimos anteriormente, todas as ações adotadas pelo administrador
público devem ter como motivação de fundo a obediência ao interesse da coletividade.
Cumpre apresentar quais os suportes que autorizam nossa afirmação. O próprio princípio da
legalidade, que encabeça a relação das prescrições gerais e abstratas inscritas no
mencionado art. 37 da nossa Lei Fundamental, ao estipular que o administrador tem sua
vontade submetida à lei – dentro da idéia de "interesse público" - também tem o objetivo de
atender o interesse da sociedade, tanto é que a "lei" caracteriza-se por ser uma prescrição
geral, imperativa, impessoal e abstrata, um veículo em serviço da sociedade como um todo.
Quer-se dizer, com isso, que o princípio da legalidade não está dissociado da idéia de
atender ao interesse público, e nem poderia ser diferente. Complementando tal idéia,
cumpre aduzir que o princípio do interesse público não só subjaz o princípio da legalidade
como, de certo modo, guarda estreita afinidade com os demais princípios que informam a
atuação da Administração Pública em geral. A um, porque ao sustentarmos que o princípio
da legalidade conforta interesse público, por conseguinte, estamos trabalhando com a idéia
de que a noção de "interesse público" alcança os demais princípios, justamente pelo fato da
legalidade estrita ter ampla abrangência e, conseqüentemente, estar francamente
disseminada no âmbito do nosso regime jurídico-administrativo. Tanto é que a doutrina é
tranqüila ao afirmar que, sob a rubrica da "legalidade", pode-se enfeixar todos os demais
princípios peculiares ao direito administrativo, sejam eles explícitos ou implícitos. A dois,
porque, independentemente da aproximação do interesse público com a noção que se tenha
de legalidade, aquele também encontra em seu interior amplo espectro de ação, abrangendo
e tangenciando não só reflexa como diretamente os demais princípios, sendo indissociável
para a compreensão e dimensionamento da impessoalidade, da moralidade e da
publicidade, preceitos que originariamente foram impostos ao administrador público pela
Carta Federal. Nesse aspecto não há como dizer o contrário. Tanto é que, como vimos a
pouco, o regime jurídico-administrativo tem como um de seus assentos a supremacia do
interesse público, circunstância que, por si só, já seria suficiente para demonstrar que o
nosso sistema alberga, com todas as luzes, o princípio do interesse público – ainda que não
faça expressa referência e que, a priori, tal conclusão não seja lançada de plano. Percebe-se
assim que, aos poucos, gradualmente, estamos situando o "interesse público" no nosso
sistema de direito positivo. RUI CIRNE LIMA, na sua notável obra Princípios do Direito
Administrativo, de certa forma, alberga o interesse público sob denominação outra, qual
seja, o princípio de utilidade pública que, segundo sustenta, dá-nos, por assim dizer, o
traço essencial do Direito Administrativo. A utilidade pública é a finalidade própria da
administração pública, enquanto provê à segurança do Estado, à manutenção da ordem
pública e à satisfação de todas as necessidades da sociedade. Malgrado a correção das
premissas, entendemos que ainda há de ser buscada uma explicação mais esclarecedora. E
certamente há de haver uma que nos agrade. A dificuldade em definir o que seja "interesse
público", longe de representar abstração e esvaziamento semântico, é decorrência não só da
amplitude do seu campo de ação, mas, sobretudo, fruto da errônea percepção, não raras
vezes idealizada, de que é possível encontrar uma noção fixa e imutável para a definição
dos termos. Especialmente no que refere a este último aspecto, é de se ver que "interesse
público" trata-se de um conceito indeterminado, que necessariamente precisa ser
contextualizado. Contudo, consoante o ensinamento de Maria Lúcia Valle de Figueiredo,
isto não implica em dizer que ele não detenha um núcleo mínimo de compreensão, sendo
que sua conotação e denotação deverão ser extraídas das normas dos princípios
informadores do ordenamento. Conclui a eminente jurista no sentido de que seu conceito
será dado à luz do instituto, que se examina, e do próprio sistema. Desse modo, já
sabemos, de certa forma, onde procurar os elementos para a precisa definição do princípio
do interesse público. Prosseguindo no estudo do tema, cumpre abordar um aspecto
fundamental. Aprioristicamente, quando falamos em interesse público, no objetivo de
facilitar sua compreensão - e até mesmo por força da tradição romanística em diferenciar o
direito público do direito privado, dicotomia cada vez mais ultrapassada - o imaginamos
como residente num compartimento estanque e distanciando do interesse privado, o que, na
preciosa lição de Celson Antônio de Mello, se constitui num rematado equívoco. Isto
porque, nas judiciosas ponderações do aludido doutrinador, consta que o interesse público –
como o interesse do todo, nada mais é do que uma forma, um aspecto, uma função
qualificada do interesse das partes, ou seja, não há como se conceber que o interesse
público seja contraposto e antinômico ao interesse privado, caso assim fosse, teríamos que
rever imediatamente nossa concepção do que seja a função administrativa.
Problematização
Administração atua em estrita obediência à finalidade pública e, conseqüentemente, em não
o fazendo, desatende o interesse público. Embora goze de presunção de legitimidade, o
simples fato de determinado ato administrativo ser concebido no ente estatal não quer dizer
que, fatalmente, aconteça o que acontecer, ele irá realizar interesse público. Isto porque
existe uma subdivisão importante, que fala em interesses primários e secundários da
Administração, cujo exame, agora, se mostra oportuno. Os interesses primários englobam a
Administração Pública no real e genuíno exercício do seu ofício, como ente imparcial,
enquanto que os interesses secundários são decorrência do desempenho das suas atividades
de gestão, desta feita como certa parcialidade, não objetivando fins tão nobres, mas, isto
sim, a própria sobrevivência ou higidez dos cofres públicos, ainda que isto potencialize
afronta à lei. Em mais uma primorosa lição de Celson Antônio de Mello, cuja remissão é
mais uma vez inevitável, superada a questão de considerar o interesse público como um
interesse exclusivo do Estado, evita-se a errônea identificação do interesse público como
Discussões relevantes
Como vimos, o regime jurídico-administrativo tem como um de seus assentos a supremacia
do interesse público, circunstância que, por si só, já seria suficiente para demonstrar que o
nosso sistema alberga, com todas as luzes, o princípio do interesse público – ainda que não
faça expressa referência e que, a priori, tal conclusão não seja lançada de plano. Percebe-se
assim que, aos poucos, gradualmente, estamos situando o "interesse público" no nosso
sistema de direito positivo. RUI CIRNE LIMA, na sua notável obra Princípios do Direito
Administrativo, de certa forma, alberga o interesse público sob denominação outra, qual
seja, o princípio de utilidade pública que, segundo sustenta, dá-nos, por assim dizer, o
traço essencial do Direito Administrativo.
Referência bibliográfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Interesse_p%C3%BAblico
http://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-do-interesse-publico.html
Contratualização de Resultados
A contratualização de resultados consiste na utilização de modernos instrumentos de
gestão, nos quais as Secretarias, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais se
comprometem, com o Governo Estadual, a qualificar os seus serviços para melhor atender à
população gaúcha. Além disso, a qualificação dos serviços poderá ser atingida com a
participação na área pública de Organizações Sociais de Interesse Público - OSCIPs - e da
execução dos Programas Estruturantes de Governo. Por meio do uso de práticas modernas
de gestão e da transparência, esses instrumentos representam o compromisso com
resultados e a eficiência nas ações que serão desenvolvidas até o final do exercício de 2010.
O principal ganho do Governo Estadual, em adotar essa forma de trabalhar, é permitir que
todos os envolvidos saibam, claramente, quais os resultados que pretende alcançar para
melhor atender à população. Além disso, a maior eficiência na prestação de serviços com
redução dos custos para o Estado será viabilizada com a revisão de processos de trabalho,
investimentos em inovação, tecnologia, capacitação das pessoas e responsabilidade
socioambiental. Com esse foco, são utilizadas ferramentas modernas de gestão, escapando
da burocracia e da falta de flexibilidade que muitas vezes atrapalham o setor público.
Tipos de instrumentos de contratualização
Neste Governo, houve uma grande evolução na utilização dos instrumentos de
contratualização, nitidamente, voltados à busca da melhoria dos serviços públicos prestados
à sociedade, conforme se evidencia na tabela e no gráfico a seguir.
Discussões relevantes
A utilização dos Contratos, amplamente negociados entre as Empresas Estatais e as
Secretarias, às quais estão vinculadas com a interveniência da Secretaria do Planejamento e
Gestão, objetiva alinhar o planejamento dessas empresas às estratégias definidas para o
desenvolvimento do Estado. Nos contratos são estabelecidas metas para a expansão de
investimentos, desenvolvimento gerencial, qualificação de recursos humanos, desempenho
econômico-financeiro, eficiência e indicadores específicos da área de negócio de cada
empresa. O Governo, com essa forma de gestão cobra resultados e oferece autonomia
gerencial aos gestores e suas equipes, a fim de que consigam perseguir suas metas. No
entando, as empresas passam a se comprometer com as melhores práticas de governança
corporativa, de gestão de pessoas, inovação, redução de custos, responsabilidade
socioambiental, além de indicadores de qualidade dos serviços que poderão ser
acompanhados por todos. Com a utilização de novas práticas, o Governo compromete-se a
inovar na administração, instituindo valores transparentes, e a reafirmar os compromissos
de consolidação de uma nova consciência nas organizações. Trata-se de uma mudança
corajosa e profunda na cultura da administração pública.
Problematização
Os Termos de Parceria são contratualizações realizadas entre o Governo do Estado e uma
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, visando à execução de
serviços. Os Termos, instituídos pela Lei Estadual nº 12.901/08 e regulamentados pelo
Decreto nº 45.541/08, possibilitam que pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, constituídos há pelo menos dois anos, possam requerer sua qualificação como
OSCIP e, posteriormente, participar de processos de seleção de projetos para futura
parceirização com o Estado. Em dezembro de 2009, o Estado do Rio Grande do Sul
celebrou o seu primeiro Termo de Parceria com uma OSCIP. A partir de janeiro de 2010, a
Organização executará os serviços prestados pelo Centro Infanto -Juvenil Zona Sul, situado
na Rua Capivari, 20, na Vila Cruzeira do Sul, em Porto Alegre. Outros editais estão sendo
produzidos e deverão ser lançados em breve.
Referência bibliográfica
http://www.seplag.rs.gov.br/pesquisa/conteudo.asp?cod_menu=571&cod_conteudo=673
Falha do governo
Falha do governo (ou falha non-market) está a analogia do setor público a falha do mercado
e ocorre quando uma intervenção do governo causa um alocamento mais ineficiente dos
bens e dos recursos do que ocorreria sem essa intervenção. Do mesmo modo, a falha do
governo intervir em uma falha do mercado que resulte em uma mistura social preferível da
saída é consultada a como falha passiva do governo (Weimer e Vining, 2004). Apenas
como com falhas do mercado, há muitos tipos diferentes das falhas do governo que
descrevem corresponder distorções. Entretanto, quando falha do mercado foi estudado
extensamente, falha do governo tem vindo somente recentemente no uso comum como as
lentes de Teoria bem escolhida pública e Economia Institucional nova (NIE) ou Economia
do custo da transação (TCE) começaram a explorar os problemas. Apenas porque uma falha
do mercado não é uma falha trazer um detalhe ou uma solução favorecida na existência em
preços desejados, mas é rather um problema que impeça que o mercado se opere
eficientemente, uma falha do governo não é uma falha do governo trazer aproximadamente
uma solução particular, mas é rather um problema systemic que impeça uma solução
eficiente do governo a um problema. O problema a ser resolvido não necessita ser uma
falha do mercado; às vezes, alguns eleitores podem preferir uma solução governamental
mesmo quando uma solução do mercado é possível.
Exemplos:
Legislativo
Aglomerar-se para fora - Aglomerar-se para fora ocorre quando o governo expande
seu empréstimo mais à despesa aumentada finanças ou o imposto corta dentro o
excesso do rendimento que aglomera para fora o investimento do setor confidencial
por umas taxas de interesse mais elevadas. A despesa do governo é dita também
aglomerar para fora a despesa confidencial.
Logrolling - O processo por que os legislators negociam votos
Despesa do tambor da carne de porco - A tendência por legislators incentivar a
despesa do governo em seus próprios círculos eleitorais, se ou não é eficiente ou
mesmo útil. Os legislators sênior, com status e abilidade mais grandes “trazem a
repouso o bacon”, podem reeleitos para esta razão, mesmo se suas vistas da política
estiverem em probabilidades com seu círculo eleitoral.
Ignorância racional - porque há monetários e os custos associados com o
recolhimento da informação, e os benefícios a fazer assim que são limitados,
eleitores não obterão necessariamente toda a informação necessária fazer uma
decisão informado em um assunto em que podem moldar um voto. Isto é tão
verdadeiro para legislators quanto para cidadãos confidenciais.
Procurar do aluguel - A tendência por grupos de interesse ao lobby para leis e
regulamentos que lhes fornecem um benefício garantido (aluguel). Há três classes
principais dos aluguel-seekers: legislators, administradores, e entidades reguladas.
Problematização
Em geral sabemos que há muitas falhas no governo, tanto erros que houve no passado
como erros que ainda vem acontecendo nos dias de hoje, como o principal são os
políticos do governo envolvidos em mensalao, roubos entre outros. Em 1889 aconteceu
a proclamação da república, Liderada por Marechal Deodoro da Fonseca.
No período da republica velha Deodoro liderou por 8 messes onde renunciou o seu
mandato por problemas de saúde. Seu vice-presidente Floriano Peixoto tinha como
obrigação da lei de 1889, fazer novas votações para presidência mais não fez, e entrou
no lugar de Deodoro, dando inicio a sua liderança.Floriano Peixoto fez muitas
mudanças do Brasil, entre elas corrigiu erros deixado por Deodoro. A liderança de
Floriano foi muito gratificante para o povo brasileiro, pois ele enfrentou duas revoltas,
sem temê-los, entres essas revoltas eram a Revolta da Armada e dos
Federalistas.Floriano após anos de luta para melhores condições de nosso país termina
seu mandato em 1894, onde passa o cargo de presidente ao cafeicultor paulista Prudente
de Moraes, onde acaba a República da Espada, dando inicio a República do Café-com-
Leite.
Discussões relevantes
O cientista político Carlos Pio, professor de economia política internacional da UnB,
pesquisador visitante da Universidade de Oxford e membro do Instituto Millenium,
defende uma agenda liberal para que se avance nos ganhos sociais obtidos nos
governos. De Londres, onde está morando temporariamente, ele disse ao GLOBO que
as políticas adotadas por ambos os governos se esgotaram. Pio é contra o aumento da
presença do Estado na economia porque, segundo ele, governos falham. O professor
afirma que, apesar dos ganhos sociais evidentes dos últimos oito anos, o governo Lula
não tem foco nos mais pobres, porque há benefícios que continuam direcionados aos
mais ricos.
Referências
http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Government_failure
Edição de Weimer e de Vining, de análise de política e de conceitos 4o (2004) P.
206.
Grier, Robin M. e Grier, Kevin B., “ciclos políticos em ajustes nontraditional: teoria
e evidência do exemplo de México”, JLE vol. XLIII (abril 2000), P. 239
Kolko, Gabriel (1977), O triunfo do Conservatism, a imprensa livre, ISBN 0-02-
916650-0
Kolko, Gabriel (1977), Estradas de ferro e regulamento, 1877-1916, Greenwood
Publishing Companhia, ISBN 0-8371-8885-7
Niskanen, William (1967), A economia peculiar da burocracia, Instituto para
análises da defesa, análise Divisão do programa (1967), ASIN B0007H5TBG
Niskanen, William (1971), Governo da burocracia e do representante, Aldine,
Atherton, ISBN 0-202-06040-3