Globalização e Contabilidade

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CONTABILIDADE INTERNACIONALProf. Jorge Marcelo Wohlgemuth, Me.2013/2

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07Disciplina: Contabilidade Internacional - 1144Ementa: Aspectos internacionais de contabilidade. Organismos internacionais de contabilidade. Comparativos de prticas contbeis nacionais com prticas contbeis no Mercosul, na Comunidade Europeia e nos EUA. Aspectos relevantes da legislao internacional impactantes na contabilidade nacional. Converso das demonstraes contbeis para moeda estrangeira. Procedimentos de contabilizao de re-investimentos estrangeiros.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07PERGUNTAQual a finalidade de alunos no Brasil estudar aspectos internacionais de contabilidade?

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CONSIDERAOSegundo Hilrio Franco, a contabilidade a linguagem universal dos negcios.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CONSIDERAOSegundo Lopes de S, nenhum ramo do saber humano adquire consistncia se no est fundamentado em uma filosofia, ou seja, em diretrizes do conhecimento sobre o conhecimento.

    A sociedade depende dos contadores, como estes cada vez mais se conscientizam de seu papel social.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07RESPOSTAOs espaos sociais e econmicos, ampliados pela dilatao dos mercados, com a constituio de autnticas unidades comerciais entre Naes, exige das demonstraes contbeis a qualidade de serem estas entendidas em todos os lugares da mesma forma.

    Uma linguagem contbil uniforme passa a ser requerida nos espaos que pretendem, tambm, a uniformidade no trato e na compreenso dos fatos ocorridos com a riqueza.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07RESPOSTASe existem interesses comuns, se o pretendido que tudo se considere como se uma s Nao fosse, em termos econmicos, necessrio se faz que a linguagem da riqueza tambm se uniformize, ou seja, a Contabilidade precisa ser ampla e geralmente entendida por todos, dentro dos mesmos Princpios e Regulaes.

    Mas no apenas entendida, como, tambm, de forma confivel transmitida a todos.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07RESPOSTA

    Em ltima instncia: GLOBALIZAO

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO

    Nos dias de hoje o termo globalizao parece muito comum e se converteu em uma palavra da moda sendo muito utilizada em diversos tipos de contextos e aplicaes possveis.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO

    Alguns especialistas consideram que a globalizao j havia comeado com as navegaes do sculo XV, com a expanso de mercados e dominao de territrios estranhos com o surgimento na Europa de verdadeiras potncias mercantis, bem como com os avanos tecnolgicos necessrios queles viajantes.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO

    Tendo uma viso apenas da globalizao econmica, possvel encontr-la j muito antes do Imprio Romano. A globalizao aparece na constituio do Imprio Chins; na civilizao egpcia, que manteve o domnio de todo o continente africano; na Grcia, que apesar das cidades-estado, que mesmo independentes viviam uma globalizao da economia.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO ROMANA

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO

    Segundo Roberto Campos, a globalizao econmica no um evento indito. um processo que ocorre em ondas, com avanos e retrocessos separados por intervalos que podem durar sculos.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO

    possvel a identificao de uma diviso de fases dessa globalizao que est inserida na histria e que vem evoluindo durante o tempo.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOFase I a fase embrionria: que comea na Europa do sculo XV e vai at a metade do sculo XVIII, com o crescimento incipiente das comunidades nacionais e a decadncia do sistema `transnacional medieval. A teoria heliocntrica do mundo e o comeo da geografia moderna, bem como a difuso do calendrio gregoriano.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOFase II a fase incipiente: que empreendeu principalmente a Europa desde do sculo XVIII at a dcada de 1870, com uma mudana brusca em direo ideia de Estado homogneo, cristalizao de conceitos de relaes internacionais, de indivduos padronizados como cidados e um conceito mais concreto de humanidades.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOFase III a fase da decolagem: se prolongando desde a dcada de 1870 at a metade da dcada de 1920. Nesta fase acentua-se a concepo de conceitos globais de uma sociedade nacional aceitvel, com a tematizao de ideias relacionadas com identidades nacionais e pessoais; tendo sido aumentado muito acentuadamente em nmero e rapidez as formas globais de comunicao.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOPara se ter ideia desse processo, nos anos 60 eram feitas cerca de 400 milhes de ligaes telefnicas entre os EUA e a Europa a cada ano. Atualmente essas ligaes chegam a 1 bilho por ano.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOFase IV a fase da luta pela hegemonia: se estende desde o comeo da dcada de 20 (1920) at a primeira metade da dcada de 60 (1960). Tem incio a era dos coletivismos de direita e esquerda - o comunismo e o nazi-fascismo -, ambos hostis ao livre comrcio. Ao mesmo tempo, a grande depresso dos anos 30 debilitava o capitalismo e provocava uma irrupo de protecionismos.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAOFase V a fase da incerteza: tendo seu inicio na dcada de 1960 e se estendendo at os dias atuais (?). Sendo as caractersticas desta fase o aumento acentuado do nmero de institutos e movimentos globais. As sociedades enfrentam cada vez mais problemas de multinacionalidade e de politecnicidade; direitos civis; consolidao do sistema global de mdia.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO E CONTABILIDADECom esse impacto, surgem influncias formais e essenciais. As formais como necessidade de harmonizao informativa e as essenciais como modificao que atinge as estruturas dos patrimnios e que exige processos diferentes na formao de custos, quer em qualidade, quer em valor.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07GLOBALIZAO E CONTABILIDADEAs formais como necessidade de harmonizao informativa e as essenciais como modificao que atinge as estruturas dos patrimnios e que exige processos diferentes na formao de custos, quer em qualidade, quer em valor.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)1972 A criao de um comit de pronunciamentos contbeis internacionais foi sugerida em 1972 durante o 10 congresso mundial dos contadores.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)1973 O comit de pronunciamentos contbeis internacionais chamado IASC em ingls (International Accounting Standards Committee), foi criado em 1973 pelos organismos profissionais de contabilidade de 10 pases:Alemanha, Austrlia, Canad, Estados Unidos da Amrica, Frana, Irlanda, Japo, Mxico, Pases baixos e Reino Unido. A nova entidade foi criada com o objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente um novo padro de normas contbeis internacionais que possa ser mundialmente aceito. O IASC foi criado como uma fundao independente sem fins lucrativos e com recursos prprios procedentes das contribuies de vrios organismos internacionais assim como das principais firmas de auditoria. Os primeiros pronunciamentos contbeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting Standard (IAS). Numerosas normas IAS ainda esto vigentes atualmente, a pesar de terem sofrido alteraes ao longo do tempo.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)1997 Em 1997, o IASC criou o SIC (Standing Interpretations Committee) um comit tcnico dentro da estrutura do IASC responsvel pela publicaes de interpretaes chamadas SIC cujo objetivo era responder as dvidas de interpretaes dos usurios.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)2001 Em 1 de abril de 2001, foi criado o IASB (International Accounting standards Board) na estrutura do IASC que assumiu as responsabilidades tcnicas do IASC. A criao do IASB teve objetivo de melhorar a estrutura tcnica de formulao e validao dos novos pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard). O novo nome que foi escolhido pelo IASB demonstrou a vontade do comit de transformar progressivamente os pronunciamentos contbeis anteriores em novos padres internacionalmente aceites de reporte financeiro com o fim de responder as expectativas crescentes dos usurios da informao financeira (analistas, investidores, instituies etc.).

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)2004 Em maro de 2004, muitas das normas IAS/IFRS foram publicadas pelo IASB, incluindo a norma IFRS 1 que define os princpios a serem respeitados pelas empresas no processo de converso e primeira publicao de demonstraes financeiras em IFRS (International Financial Reporting Standards).

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)2005 Desde o 1 de janeiro de 2005, todos as empresas europeias abertas passam adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstraes financeiras consolidadas.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)2008/2009 Em 31 de dezembro de 2008 encerra-se o prazo do perodo de adaptao. Em 2009 entra em vigor das normas e padres do IFRS, tornando-se obrigatria para todas empresas de capital aberto e as de capital fechado de mdio e grande portes. Os bancos podem passar a exigir as demonstraes financeiras de acordo com o novo padro.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07The International Accounting Standards Board - IASB (Comit de Normas Internacionais de Contabilidade)Os International Financial Reporting Standards (IFRS) e as normas contbeis brasileiras, os CPCs (emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis), so o padro contbil aplicvel para as demonstraes financeiras de companhias de capital aberto, instituies financeiras que possuam Comit de Auditoria e companhias de grande porte brasileiras em 31 de dezembro de 2010. Os perodos comparativos de 2009 (inclusive nos ITRs de 2010) tiveram de ser reapresentados para o mercado com base nos novos padres contbeis.

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CPC COMIT DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEISO Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) foi idealizado a partir da unio de esforos e comunho de objetivos das entidades: a) ABRASCA (Associao Brasileira das Companhias Abertas); b) APIMEC NACIONAL (Associao dos Analistas e Profissionais deInvestimento do Mercado de Capitais); c) M&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros); d) CFC (Conselho Federal de Contabilidade); e) FIPECAFI (Fundao Instituto de Pesquisas Contbeis, Atuariais e Financeiras); f) IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CPC COMIT DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEISA criao do CPC se deu atravs da Resoluo CFC n 1.055/05 em funo das necessidades de convergncia internacional das normas contbeis (reduo de custo de elaborao de relatrios contbeis, reduo de riscos e custo nas anlises e decises, reduo de custo de capital); centralizao na emisso de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem); e representao e processo democrticos na produo dessas informaes (produtores da informao contbil, auditor, usurio, intermedirio, academia, governo).

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    Credenciada pela Portaria N. 921, de 07/11/07, D.O.U. de 08/11/07CPC COMIT DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEISO CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emisso de Pronunciamentos Tcnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgao de informaes dessa natureza, para permitir a emisso de normas pela entidade reguladora brasileira, visando centralizao e uniformizao do seu processo de produo, levando sempre em conta a convergncia da Contabilidade Brasileira aos padres internacionais.