GLÁUCIA 2

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Instituto de Ciência da Saúde Curso de Medicina Veterinária Aluna Gláucia Pereira Pedrosa Resumo do Livro – Entre a Ciência e a Sapiência - O Dilema da Educação (Rubem Alves) Disciplina: Estudos Científicos Orientadora Profª Lígia Fonseca Heyer

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RESUMO CIENCIA E SAPIENCIA

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Instituto de Cincia da Sade

Curso de Medicina VeterinriaAlunaGlucia Pereira PedrosaResumo do Livro Entre a Cincia e a Sapincia - O Dilema da Educao

(Rubem Alves)Disciplina: Estudos CientficosOrientadora

Prof Lgia Fonseca Heyer

Manaus2015

ENTRE A CINCIA E SAPINCIA(Rubem Alves)

Rubem Alves em seu livro a cincia e a Sapincia nos comeam apresentando seu amor pela educao, de uma forma maravilhosa. importante ressaltar que ele cita que com o tempo s coisas que acontecem serve de experincia para ns. Ele fala tambm que para ele existem dois tipos de ideias, que so as cientficas e as sobre filosofia, mas para o autor a cincia universal e cita obras de outros artistas que ele se inspira para fazer as suas obras.Sua coragem se revela em textos articulados em que se dirige ao j falecido Roberto Marinho (que poderiam ser endereados a seus sucessores) ou ao ministro da educao (de onde retirei o trecho que inaugura esse artigo) falando do real compromisso que deveriam assumir perante o pas. Afinal de contas, estamos lidando com o software nacional, ou seja, com a produo da inteligncia necessria para realmente melhorar o pas...

Suas parbolas nos ensinam lies simples, mas cheias de sabor e autenticidade, como no caso da comparao que tece entre professores e cozinheiros. Mesmo porque, convenhamos, a aula um momento todo especial em que temos que colocar nossos alunos a todo instante diante de novas provas (relaciono essa palavra ao provar proposto pelos grandes chefs da gastronomia), em busca de uma receita toda especial que lhes convena que lhes seduza para o que estamos ensinando.

I. Cartas aos que mandam na educao

Resumo: No captulo inicial, cartas so escritas s pessoas que Rubem acredita possuir o poder de fazer algo pela construo da vida das pessoas. Duas cartas so destinadas ao Sr. Roberto Marinho, no intuito de deix-lo ciente do poder que lhe dado, e utilizar tal poder como meio de fazer as pessoas engravidarem com imagens que as faam sonhar, ter fome de se criar um paraso, e visto que as pessoas so movidas pela beleza e no pela verdade, Roberto Marinho convidado a trocar a beleza ento celebrada em sua Fundao pela alegria de uma beleza encarnada no povo e numa nao. importante se ensinar sobre o conhecimento cientfico, mas tal conhecimento no capaz de fazer os homens desejarem plantar jardins, sonhar com um mundo melhor, e esse deveria ser um trabalho feito pelas escolas e universidades.

Comentrio: O captulo traz o relato de um determinado restaurante cujas refeies, quando feitas baseadas e cincias, houve tremendo fracasso, porm ao contratar chefs especialistas em digesto, que levava em conta o gosto das pessoas, e no as cincias prontas, timos resultados foram obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.

GLOSSRIO

I- Chefs Especialistas em Gastronomia;

II- Inslito Anormal;

III- Equidistante Numa mesma distncia;

IV- Utpica Fantasioso;

V- Mecenas Protetor Artstico / Patrocinador;

II. Sobre livros e leituraResumo: A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. Comentrio: contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.

GLOSSRIO

I- Polimrficos Multi-Pensamentos.III. Aos que moram nos templos da cinciaResumo: No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa. A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao, considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao

de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida. A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.

Resumo do livroENTRE A CINCIA E A SAPINCIA: o dilema da educao

Resenha apresentada como requisito avaliativo da Disciplina Metodologia do Trabalho Cientfico

Alagoinhas2012ALVES, Rubem. Entre a Cincia e a Sapincia: o dilema da educao. 21. Ed. So Paulo: Edies Loyola, 1999.

Rubem Alves, ecltico em sua formao, alm de bacharel em teologia, transita tambm pelas reas de psicanlise, sociologia, filosofia e educao. Como escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, alm de uma srie de livros infantis.

ALVES, Rubem. A boneca de pano. So Paulo: Edies Loyola, 2001.

ALVES, Rubem. Filosofia da cincia: introduo ao jogo e suas regras. Minas Gerais: Ed. Brasiliense, 1981.

O livro est organizado em quatro captulos, subdivididos entre si, onde procuram explanar de maneira clara e exemplificada a relao entre o conhecimento cientfico e a sabedoria, como conjuntura da educao. O primeiro captulo tem como ttulo: Cartas aos que mandam na educao, as quais so destinadas s pessoas cujas possuem de alguma forma, o poder da educao. O captulo subsequente, intitulado como: Sobre livros e leitura, explana o prazer que deve haver no ato de ler algo. O terceiro captulo, Aos que moram nos templos da

cincia, o autor explica o que vem a ser cientfico. No quarto e ltimo captulo, que possui o ttulo: Sobre computadores e Deus, o autor se reporta aos computadores como sendo criao humana, mas que se faz necessrio a utilizao de meios que os faam ter vida, onde Deus entra como sendo um ser maior que d sentido linguagem da arquitetura do universo. No captulo inicial, cartas so escritas pessoas que Rubem acredita possuir o poder de fazer algo pela construo da vida das pessoas. Duas cartas so destinadas ao Sr. Roberto Marinho, no intuito de deix-lo ciente do poder que lhe dado, e utilizar tal poder como meio de fazer as pessoas engravidarem com imagens que as faam sonhar, ter fome de se criar um paraso, e visto que as pessoas so movidas pela beleza e no pela verdade, Roberto Marinho convidado a trocar a beleza ento celebrada em sua Fundao pela alegria de uma beleza encarnada no povo e numa nao. importante se ensinar sobre o conhecimento cientfico, mas tal conhecimento no capaz de fazer os homens desejarem plantar jardins, sonhar com um mundo melhor, e esse deveria ser um trabalho feito pelas escolas e universidades. O captulo traz o relato de um determinado restaurante cujas refeies, quando feitas baseadas e cincias, houve tremendo fracasso, porm ao contratar chefs especialistas em digesto, que

levava em conta o gosto das pessoas, e no as cincias prontas, timos resultados foram obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como

cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido, e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa. A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao,

considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida. A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.

obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido,

e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa.

Comentrio: A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.A. O que cientfico? (I)

Resumo: O texto contempla uma dialtica muito interessante entre duas pessoas buscando respostas ao que aceito ou no pela cincia. Para tanto utiliza um conto indgena explanando o assunto o diferente, o homem em seu contexto no aceita o diferente. Principalmente por s acreditar no palpvel ou comprobatrio. Em que no se deve ter nenhum tipo de mudana, quando mais esttico melhor, o dinmico inaceitvel. O cientfico comprova suas teorias com estudos concretos e reais, enquanto o escritor um sonhador, ou melhor explicando, escreve atravs de suas experincias, logo no aceito pelo cientfico. O cientista busca respostas fazendo experincias com a realidade.

Comentrio: O conhecimento no est somente na linha de raciocnio, algo amplo e constantemente est em transformao, pois o que certo hoje amanh pode no ser, ou ter outra explicao. As linhas de raciocnio podem ser diferenciadas? Sim, cada qual com o seu devido valor, para poderem em um dado momento dialogizar e tirar o melhor dos diferentes raciocnios, pois o tal do pior no tem existncia de fato. Em todo conhecimento propem-se uma parte valorativa. vituprio afirmar tudo est acabado, principalmente quando se trata do conhecimento.

B. O que cientfico? (II)

Resumo: Rubem Alves expe o seu ponto de vista sobre o cientfico fazendo uma analogia entre o estmago e a mente. Inicialmente e aparentemente parece ser qualquer estmago, porm no decorrer do texto o estmago mais vivel para tanto o da vaca. A comparao do estmago com a mente transcorre por todo o texto, j que o estmago processa uma variedade de substncias para finalmente tirar o melhor, o necessrio. A mente tambm bombardeada por uma infinidade e diferentes informaes, podendo este selecionar o que propcio e enriquecedor ao conhecimento. Buscar um paralelo entre o concreto e o abstrato do ponto de vista da analogia extremamente produtivo. Isso tambm dever ser ponto de reflexo no mbito educacional.

Comentrio: O texto mostra diferentes tipos de estmagos e logo diferentes tipos de mentes, com capacidades em diferentes reas individualmente ou simultaneamente. Toda esta dialtica com o objetivo de mostrar que a cincia um tipo de estmago possvel, porm no obrigatoriamente o principal. No se pode ter uma nica viso ou um nico saber. A cincia tem a sua viso, mas no poder ou taxar como nica detentora do saber.

C. O que cientfico? (III)

Resumo: O texto faz uma breve apresentao sobre a filosofia. Deixa claro os pormenores da filosofia. Filosofia no passar idias j existentes, conseguir formular as suas prprias. A filosofia tem seus ideais amplos, por isso encontra-se nas imagens, na msica, no cotidiano, nos livros, na educao, na poltica, ou seja, onde houver conhecimento, onde tiver espao para ser explorado o saber. Filosofar estar atento a tudo a que acontece no seu meio extrnseco e intrnseco. Observar com o olho crtico e ouvir de forma reflexiva e na medida do possvel transformar o meio.Lembrou-me um exemplo muito claro de se burla a lei, exatamente o que faz os advogados procuram brechas na lei, ou melhor, burlam a lei para trabalhar a favor de seus clientes. Sempre que possvel burlar as regras para se atingir um objetivo. J na educao atual, o professor precisa estar atento ao que cobrado pelo sistema educacional e encontrar meios sempre que se fizer necessrio para burla o tipo de educao tradicional, principalmente a calcada somente na prtica da gramtica. A Lngua Portuguesa no pode ser s direcionada a gramatiquice, existe um vasto campo na Lngua Portuguesa como: literatura, interpretao textual, redao, poesia, criao produtiva e lingustica.

Comentrio: O conhecimento cientfico deve caminhar paralelamente ao conhecimento artstico, cotidiano, literrio, filosfico, psicolgico, no qual pequenos atos e reflexes so muito importantes.

D. O que cientfico? (IV)

Resumo: O ser humano no decorrer de sua curta vida especializa-se em alguma rea, seja humana ou exata. Os cientistas especializam-se nas reas exatas, logo buscam criar, descobrir, explicar e comprovar tudo. E o que no explicado ou comprovado? Acaba sendo estereotipado como no sendo cientfico. Surgindo at um preconceito em relao s reas humanas. Quando se trata da linguagem algo que no se pode ser medido, contado, testado. Ocorre de forma espontnea, ento no aceito pela cincia, porm existe de fato.

Comentrio: A cincia procura por uma constante verdade, contudo esta verdade pode se encontrar em uma rea do conhecimento e outra no. Sem sombra de dvida o que verdade para a cincia pode do ponto de vista da filosofia, sociologia no ser. Nada falho de erro. O que uma regra dentro da cincia, no utilizado como regra dentro da psicologia. Poder a psicologia buscar respostas divergentes da cincia, no podendo ser entendida como totalmente certa ou errada, depende do ponto de vista de cada pessoa, da linha de raciocnio de quem est empreendendo.

E. O que cientfico? (V)

Resumo: J de incio as palavras de Rubem Alves me fazem lembrar Paulo Freire afirmando que um bom professor um mediador e como tal pode assumir em vrios momentos a funo de aprendiz. Para Paulo Freire as experincias so vlidas e logo o professor aprende com as experincias do educando. Quando o ser humano assume o papel de nico detentor do saber, acaba fechando-se em uma redoma em que apenas um nico conhecimento tem espao na redoma, tambm chamado de conhecimento egocntrico. Colocando-se em uma situao na qual mantenha relaes apenas com o prximo que tenha o mesmo interesse que o dele. A opinio divergente da dele podada, aniquilada ou invlida.

Comentrio: ingnuo acreditar que existe uma nica verdade ou que ela unvoca. At porque o ser humano est em constante mudana, logo o conhecimento e verdades esto em constantes transformaes, em constante aprimoramento. As convices e dogmas acabam intitulados como esdrxulos, pois permeia o exagero de quem as manipulam. Os dogmas podem ser fonte de desprazer, principalmente quando impossibilita a inteligente de fluir, ou em poucas palavras estaciona a inteligncia.

F. O que cientfico? (VI)

Resumo: A cincia quando no utilizada como um dogma, certamente tem seu valor dentro das revolues para melhorar a vida em sociedade. Mas quando utilizada como nico saber transforma-se em uma doena, em uma nica existncia. O texto vai exemplificar de forma bem clara situaes reais e cotidianas da existncia de dogmas. De achar somente uma nica viso, usando esta como certa, incondicionalmente. Fazendo-se uma analogia entre acontecimentos do dia-a-dia, ao mau uso das idias da cincia. Um bom exemplo disso no texto a histria do jogador de xadrez, que transformou literalmente o seu conhecimento em dogma, no usando produtivamente o conhecimento que tinha. Utilizava o xadrez como um direcionamento para a sua vida, sem se alertar de outros conhecimentos. Como o texto afirma: a vida uma rede de vrios jogos, no se sabe qual o melhor. Enquanto o nosso jogador s se especializou no jogo do xadrez.

Comentrio: Afirma o autor que a cincia um s jogo, com regras preestabelecidas e predefinidas, excluindo qualquer outro jogo ou regra. Os cientistas que fazem parte dessas regras buscam anos a fio um tipo de conhecimento, o que pode ser chamado de especializao, porm somente em sua rea. No afirmo ser errado uma especializao em sua prpria rea, porm observar-se- que ter outras linhas de raciocnio e ter o seu valor.

G. O que cientfico? (VII)

Resumo: A cincia preocupa-se em planejar no caso do arquiteto, trabalhar o espao fsico, precisa ainda da matemtica, da qumica para ficar uma construo fsica completa. Em relao construo no h uma preocupao de mbito emocional, no qual o indivduo vai se sentir bem ou mal. Se o objeto de prazer ou dor. A cincia no se preocupa com estes que so considerados pormenores. O eu do ser humano no tratado dentro da cincia, na verdade nem existe para a cincia. A cincia trata e estuda as partes fsicas, mas no engloba as partes psicolgica, humana, espiritual, pensamento e memrias. So reas que em conjunto formam o ser humano.

Comentrio: A cincia preocupa-se em tornar a vida do homem mais produtiva, verstil e confortvel. Mas no se preocupa com as relaes do homem com os objetos criados. Isso fica claro quando o autor exemplifica a criao de diversas tintas, contudo no subjetiva a relao do homem com a tinta. Mostra a praticidade da tinta na vida do homem, entretanto no transcorrem os sentimentos que provocam no homem. Quando tratei nas entre linhas sobre produtiva, verstil e confortvel no tem nenhuma ligao se vai trazer sofrimento ou felicidade. o caso do objeto ser cmodo sem estar diretamente ligado aos sentimentos.

H. O que cientfico? (VIII)

Resumo: O texto v-se fazendo uma explanao sobre pianos do ponto de vista fsico, fala sobre os melhores, como so feitos, medidos calculadamente, testado. Os pianos so produzidos iguais e quantitativamente. H uma preocupao com nmeros. Ouvir a msica que sa do piano para os cientistas buscar aprimorar a parte fsica, enquanto para o pianista e demais ouvintes a sensao do prazer. Como Freud j afirmava o homem um ser promovido de desejo e este desejo move uma boa parte das pessoas a irem at um concerto, sentir prazer.

Comentrio: O texto afirma que o desejo do prazer move o mundo. E o desejo nada mais que de cunho qualitativo. A parte chamada de qualitativa no bem aceita pela cincia, pois s se vale a parte quantitativa. A qualitativa pode aparecer de diferentes formas no ser humano, de modo que uns vo gostar e outros no. exatamente o que a cincia no poder medir o gostar ou o no gostar, logo tem como resposta isso no cientfico.

GLOSSRIO

I- Ontologia A cincia do ser;II- Analogia A relao com algo ou alguma coisa;

III- Omnviro Que tudo v e conhece;IV- Dogma - Qualquer discurso ou ideologia de teor inquestionvel;V- Teoria - Conjunto de regras, de leis sistematicamente organizadas, que servem de base a uma cincia e do explicao a um grande nmero de fatos;VI- Indexado - Pr num ndice;VII- Sonata - Cantata e canto;VIII- Moto - Por movimento espontneo, por sua vontade, sem constrangimento, sem provocao nem convite;

IX- Emprico - Que se baseia na experincia ou dela resulta;

IV. Sobre computadores e DeusResumo: No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao, considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido,

e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa. A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao, considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao

de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida.

Comentrio: A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara, a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.

GLOSSRIO

I- Psicanlise Teoria da alma ou da psique;

II- Armagedom Guerra entre as foras do bem e do mal (registrada pela Bblia);III- Winchester Tecnologia de discos rgidos. Resumo do livroENTRE A CINCIA E A SAPINCIA: o dilema da educao

Resenha apresentada como requisito avaliativo da Disciplina Metodologia do Trabalho Cientfico

Alagoinhas2012ALVES, Rubem. Entre a Cincia e a Sapincia: o dilema da educao. 21. Ed. So Paulo: Edies Loyola, 1999.

Rubem Alves, ecltico em sua formao, alm de bacharel em teologia, transita tambm pelas reas de psicanlise, sociologia, filosofia e educao. Como escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, alm de uma srie de livros infantis.

ALVES, Rubem. A boneca de pano. So Paulo: Edies Loyola, 2001.

ALVES, Rubem. Filosofia da cincia: introduo ao jogo e suas regras. Minas Gerais: Ed. Brasiliense, 1981.

O livro est organizado em quatro captulos, subdivididos entre si, onde procuram explanar de maneira clara e exemplificada a relao entre o conhecimento cientfico e a sabedoria, como conjuntura da educao. O primeiro captulo tem como ttulo: Cartas aos que mandam na educao, as quais so destinadas s pessoas cujas possuem de alguma forma, o poder da educao. O captulo subsequente, intitulado como: Sobre livros e leitura, explana o prazer que deve haver no ato de ler algo. O terceiro captulo, Aos que moram nos templos da

cincia, o autor explica o que vem a ser cientfico. No quarto e ltimo captulo, que possui o ttulo: Sobre computadores e Deus, o autor se reporta aos computadores como sendo criao humana, mas que se faz necessrio a utilizao de meios que os faam ter vida, onde Deus entra como sendo um ser maior que d sentido linguagem da arquitetura do universo. No captulo inicial, cartas so escritas pessoas que Rubem acredita possuir o poder de fazer algo pela construo da vida das pessoas. Duas cartas so destinadas ao Sr. Roberto Marinho, no intuito de deix-lo ciente do poder que lhe dado, e utilizar tal poder como meio de fazer as pessoas engravidarem com imagens que as faam sonhar, ter fome de se criar um paraso, e visto que as pessoas so movidas pela beleza e no pela verdade, Roberto Marinho convidado a trocar a beleza ento celebrada em sua Fundao pela alegria de uma beleza encarnada no povo e numa nao. importante se ensinar sobre o conhecimento cientfico, mas tal conhecimento no capaz de fazer os homens desejarem plantar jardins, sonhar com um mundo melhor, e esse deveria ser um trabalho feito pelas escolas e universidades. O captulo traz o relato de um determinado restaurante cujas refeies, quando feitas baseadas e cincias, houve tremendo fracasso, porm ao contratar chefs especialistas em digesto, que

levava em conta o gosto das pessoas, e no as cincias prontas, timos resultados foram obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como

cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido, e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa. A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao,

considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida. A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.

de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida. A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.

Resumo do livroENTRE A CINCIA E A SAPINCIA: o dilema da educao

Resenha apresentada como requisito avaliativo da Disciplina Metodologia do Trabalho Cientfico

Alagoinhas2012ALVES, Rubem. Entre a Cincia e a Sapincia: o dilema da educao. 21. Ed. So Paulo: Edies Loyola, 1999.

Rubem Alves, ecltico em sua formao, alm de bacharel em teologia, transita tambm pelas reas de psicanlise, sociologia, filosofia e educao. Como escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, alm de uma srie de livros infantis.

ALVES, Rubem. A boneca de pano. So Paulo: Edies Loyola, 2001.

ALVES, Rubem. Filosofia da cincia: introduo ao jogo e suas regras. Minas Gerais: Ed. Brasiliense, 1981.

O livro est organizado em quatro captulos, subdivididos entre si, onde procuram explanar de maneira clara e exemplificada a relao entre o conhecimento cientfico e a sabedoria, como conjuntura da educao. O primeiro captulo tem como ttulo: Cartas aos que mandam na educao, as quais so destinadas s pessoas cujas possuem de alguma forma, o poder da educao. O captulo subsequente, intitulado como: Sobre livros e leitura, explana o prazer que deve haver no ato de ler algo. O terceiro captulo, Aos que moram nos templos da

cincia, o autor explica o que vem a ser cientfico. No quarto e ltimo captulo, que possui o ttulo: Sobre computadores e Deus, o autor se reporta aos computadores como sendo criao humana, mas que se faz necessrio a utilizao de meios que os faam ter vida, onde Deus entra como sendo um ser maior que d sentido linguagem da arquitetura do universo. No captulo inicial, cartas so escritas pessoas que Rubem acredita possuir o poder de fazer algo pela construo da vida das pessoas. Duas cartas so destinadas ao Sr. Roberto Marinho, no intuito de deix-lo ciente do poder que lhe dado, e utilizar tal poder como meio de fazer as pessoas engravidarem com imagens que as faam sonhar, ter fome de se criar um paraso, e visto que as pessoas so movidas pela beleza e no pela verdade, Roberto Marinho convidado a trocar a beleza ento celebrada em sua Fundao pela alegria de uma beleza encarnada no povo e numa nao. importante se ensinar sobre o conhecimento cientfico, mas tal conhecimento no capaz de fazer os homens desejarem plantar jardins, sonhar com um mundo melhor, e esse deveria ser um trabalho feito pelas escolas e universidades. O captulo traz o relato de um determinado restaurante cujas refeies, quando feitas baseadas e cincias, houve tremendo fracasso, porm ao contratar chefs especialistas em digesto, que

levava em conta o gosto das pessoas, e no as cincias prontas, timos resultados foram obtidos. Ensinar, como cozinhar. A cincia da educao existe de fato, mas isso no faz do artista que ensina, um bom professor.A abordagem do segundo captulo sobre a leitura traz a ideia de que, para que o ato de leitura seja considerado com tal, necessrio que se leia o que gosta, o que lhe d prazer, e na quantidade certa, pois, assim como comida ingerida em grande quantidade faz mal, o excesso de leitura faz mal inteligncia. preciso rever os conceitos da leitura, onde o ato de ler deve ir alm das folhas viradas, deve-se ensinar o domnio da tcnica que faz da leitura um imenso prazer. feita uma comparao da leitura com a msica, onde dito que, para que a leitura d prazer, preciso que, quem l domine a tcnica de ler. contada tambm a parbola de um granjeiro, que aprende que a quantidade e a aparncia dos ovos colocados no importam, o que realmente levado em conta o que h dentro de cada um deles. S ensinar no basta, deve-se desenvolver nos cidados, a capacidade de pensar, pois com esse contedo (o pensamento) que se faz um povo.No captulo seguinte, Rubem procura responder pergunta do que vem a ser cientfico, ao conversar com um colega aposentado que estara preocupado por no considerarem seu escrito como

cientfico, por essa razo no deveria ser publicado. Cientfico algo preestabelecido, e para que algo seja real, no necessrio ser cientfico. A cincia aceita como cientfico, somente aquilo que seu estmago digere. Uma analogia entre o estmago e a mente feita, onde tomando por base o estmago das vacas, que s reconhecem como alimento, o capim e os demais no os sevem para elas, assim na cincia, o que no considerado cientfico para ela, para muitos outros estmagos uma comida boa. A cincia, linda, deliciosa e desejvel algo que enfeitia, encanta, mas tambm paralisa, atravs de suas convices, dogmas, obsesses pelo mtodo, impedindo o enfeitiado se deliciar de outras tantas danas. Assim como no jogo de xadrez inadmissvel a utilizao de regras de outros jogos, a cincia possui apenas suas regras, que so tidas como as nicas certas. Cientfico e qualidade no caminham em conjunto, as reas afetivas, espirituais e psicolgicas do ser humano no interessam cincia. O ideal seria o paralelo entre o conhecimento cientfico e a beleza de tantas outras artes da vida.No captulo final, feita uma comparao entre algumas mquinas dentre as quais esto descritas, o relgio e o computador, sendo este ltimo, tratado com mais nfase. O computador comparado aos relgios, ao universo e a Deus. A informao,

considerada a alma do computador, o que faz dar vida ao suporte material, na utilizao de smbolos. Ao se perceber que o universo uma linguagem, uma arquitetura de smbolos, se v a necessidade da existncia de um ser maior, uma memria Deus para que o d sentido, vida, continuidade, que salve eternamente as coisas do amor e apague, eternamente, as coisas do dio.As informaes trazidas pelo autor nos mostram claramente a importncia do conhecimento cientfico, trazidos pelas escolas, mas mais relevante que isso, a grandeza do conhecimento, a utilizao correta de indicadores nos levam educao da mente, educao esta que levaremos para toda a vida. A obra resenhada, baseada em situaes vividas, parbolas e conhecimentos dos mais diversos assuntos, o que torna mais fascinante e clara a leitura e compreenso da mesma, traz uma contribuio e incentivo ao querer entender mais sobre o assunto abordado. O estilo de linguagem utilizada de fcil interpretao, dispensando a utilizao de pesquisas dos conceitos utilizados. A obra dirigida aos mais variados tipos de leitores, e porque no dizer, a todos e qualquer tipo de leitor que se interessa no somente em ler, mas em aprender sobre diversos assuntos, mais precisamente, a arte de criar sonhos atravs da educao, que nada mais , que o essencial na vida de um pas.