GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA - TCC Design
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1
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
UNOESC CAMPUS DE XANXERÊ
GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA
CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC
Xanxerê
2009
2
GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA
CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC
Monografia de conclusão de curso
apresentado ao Curso de Design Gráfico,
como requisito parcial para obtenção do
título de Bacharel em Design Gráfico pela
Universidade do Oeste de Santa Catarina,
Unoesc Campus de Xanxerê.
Orientador: Professor Carlos Daví Matiuzzi da Silva
Xanxerê
2009
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GIORGIA THAIS DE OLIVEIRA
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL PARA
CENTRO DE REIKI DA CIDADE DE SÃO JOSÉ - SC
Monografia de conclusão de curso
apresentado ao Curso de Design Gráfico,
como requisito parcial para obtenção do
título de Bacharel em Design Gráfico pela
Universidade do Oeste de Santa Catarina,
Unoesc Campus de Xanxerê.
Aprovado em
BANCA EXAMINADORA
_______________________________
Prof. Esp. Carlos Daví Matiuzzi da Silva
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Nota atribuída:
_______________________________
Prof. Esp. Karina Tissiani
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Nota atribuída:
_______________________________
Prof. Esp. Michelle Françoise Haswany de Almeida
Universidade do Oeste de Santa Catarina
Nota atribuída:
4
Dedico esse trabalho inteiramente a
meus pais, fonte de meu saber e
meus conhecimentos. Graças a eles
cheguei onde estou e tornei-me uma
pessoa capaz de lutar para que
meus sonhos e objetivos fossem
sempre alcançados. Se sou, o que
sou hoje, muito é obra deles.
Considero-me forte, pois eles me
ensinaram a ser forte.
5
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por estar sempre presente, me dar força para continuar
e permitir que pela fé se concretizasse mais essa realização.
À minha família, que sempre me apoiou e me deu forças para seguir.
Ao Professor Luiz Claudio Manzolla Vieira, pelo seu apoio e competência na
coordenação para que este se realizasse com sucesso.
Ao Professor Carlos Daví Matiuzzi da Silva, orientador e amigo que, com boa
vontade, compartilhou seus conhecimentos e suas experiências, tornando
possível chegar ao final de cada etapa deste trabalho.
Aos Professores, pela dedicação ao decorrer desses quatro anos.
A todos os amigos, pela força e compreensão.
Aos colegas, pela convivência.
A todos que, de alguma forma colaboraram para que este trabalho fosse
realizado com êxito.
6
Você vê coisas e diz: "Por quê?" Mas um designer sonha coisas que nunca existiram e diz: "Por que não?"
(George Bernard Shaw)
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RESUMO
Hoje em dia todos os negócios sofrem com os efeitos da competição, as empresas que não mostram um diferencial perceptivo, passam a brigar com seus concorrentes por preço. Por isso o Design Gráfico e a identidade visual têm um papel de fundamental importância para as empresas. É através desses elementos que a empresa é vista e reconhecida por seu público-alvo e diferenciada da concorrência. Porém deve-se ter um estudo aprofundado do conjunto de elementos gráficos que a identidade visual trás, o branding, pois ele pode ser definido como um conjunto de ações que são destinadas a aperfeiçoar e consolidar uma marca. Deve ser desenvolvido em conjunto com a empresa, pois precisam de estratégias especificas para atingir seus objetivos. A revisão bibliográfica tem grande importância, pois por meio dela é feita a análise do meio onde a mesma está inserida, relacionando a entidade e seus contextos. A identidade visual de uma empresa é como um cartão de visitas, onde transmitem seus dados, personalidade, conceitos, enfim, ela é o contato principal com seu público-alvo, desta forma é necessário que haja uma comunicação, onde através dela a marca será apresentada ao seu público-alvo, assim obtendo os resultados esperados. O presente projeto faz um estudo com base na metodologia aplicada pelo Autor Volnei Antônio Matté, onde o design vai interferir de modo positivo, para que haja uma identidade visual adequada com o contexto que o Centro de Reiki tem como objetivo transmitir dentro do seu público-alvo de São José, Santa Catarina.
Palavras-Chaves: Design, Identidade Visual, Divulgação, Centro de Reiki.
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ABSTRACT
Nowadays all the businesses suffer with the effect of the competition, the
companies who do not show a percipient differential, start to fight with its
competitors for price. Therefore the Graphical Design and the visual identity
have a paper of basic importance for the companies. It is through these
elements that the company is seen and recognized for its public-target and
differentiated of the competition. However a deepened study of the set of
graphical elements must be had that the visual identity backwards, branding,
therefore it can be defined as a set of actions that are destined to perfect and to
consolidate a mark. It must be developed in set with the company, therefore
they need strategies you specify to reach its objectives. The bibliographical
revision has great importance, therefore by means of it the analysis of the way
is made where the same one is inserted, relating the entity and its contexts. The
visual identity of a company is as a business card, where they transmit its data,
personality, concepts, at last, it is the main contact with its public-target, in such
a way is necessary that it has a communication, where through it the mark will
be presented to its public-target, thus getting the waited results. The present
project makes a study on the basis of the methodology applied for Volnei Author
Antonio Matté, where design goes to intervene in positive way, so that it has an
adjusted visual identity with the context that the Center of Reiki has as objective
to transmit inside of its public-target of They are São José, Santa Catarina.
Keywords: Design, Visual Identity, Spreading, Center of Reiki.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Desenho 1 Logotipo Altamon Produções..........................................................28
Fotografia 1 Imagens do Público-Alvo...............................................................61
Desenho 2 Símbolo da Volksvagen...................................................................30
Fotografia 2 Painel Semântico...........................................................................79
Desenho 3 Símbolo Choku Rei..........................................................................42
Fotografia 3 Imagens de Referência..................................................................85
Desenho 4 Símbolo Sei He Ki...........................................................................43
Fotografia 4: Cartaz de divulgação..................................................................108
Desenho 5 Símbolo Hon Sha Ze Sho Nen........................................................44
Fotografia 5: Panfleto de divulgação...............................................................109
Desenho 6 Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3...................45
Fotografia 6: Flyer de divulgação.....................................................................110
Desenho 7 Símbolo Daí Koo Myo......................................................................46
Desenho 8 Ideogramas Japoneses...................................................................47
Desenho 9 Ideograma Chacra Cardíaco com efeitos em dourado....................48
Desenho 10 Localização dos Chacras no Corpo Humano................................50
Desenho 11 Logotipo da Clínica Luz Azul.........................................................62
Desenho 12 Logotipo da Bioclínica...................................................................63
Desenho 13 Logotipo do Reiki Center...............................................................64
Desenho 14 Logotipo Reiki – Um caminho através do coração........................65
Desenho 15 Logotipo Tribu Holística.................................................................66
Desenho 16 Logomarca do Universo Zen.........................................................66
Desenho 17 Pesquisa de Registro do nome Rei...............................................68
Desenho 18 Pesquisa de Marca do nome Rei..................................................69
Desenho 19 Pesquisa de Registro do nomemastê............................................69
Desenho 20 Pesquisa de Marca do nome Namastê.........................................70
Desenho 21 Pesquisa de Registro do nome Mãos de Ouro..............................70
Desenho 22 Pesquisa de Marca do nome Mãos de Ouro.................................71
Desenho 23 Pesquisa de Registro do nome Luz Branca..................................71
Desenho 24 Pesquisa de Marca do nome Luz Branca......................................72
Desenho 25 Pesquisa de Registro do nome Kurama........................................72
Desenho 26 Pesquisa de Marca do nome Kurama...........................................73
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Desenho 27 Pesquisa de Registro do nome Ki.................................................73
Desenho 28 Pesquisa de Marca do nome Ki.....................................................74
Desenho 29 Pesquisa de Registro do nome Holos Ki.......................................74
Desenho 30 Pesquisa de Marca do nome Holos Ki..........................................75
Desenho 31 Pesquisa de Registro do nome Holos...........................................75
Desenho 32 Pesquisa de Marca do nome Holos...............................................76
Desenho 33 Pesquisa de Registro do nome Choku Rei....................................76
Desenho 34 Pesquisa de Marca do nome Choku Rei.......................................77
Desenho 35 Pesquisa de Registro do nome Anam Cara..................................77
Desenho 36 Pesquisa de Marca do nome Anam Cara......................................78
Desenho 37 Geração de Alternativa da Tipografia............................................80
Desenho 38 Geração de Alternativa da Tipografia............................................81
Desenho 39 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................82
Desenho 40 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................83
Desenho 41 Geração de Alternativa do Logotipo..............................................84
Desenho 42 Geração de Alternativa do Símbolo...............................................85
Desenho 43 Geração de Alternativa do Logotipo..............................................86
Desenho 44: Proposta Final..............................................................................87
Desenho 45: Logotipo Centro de Reiki Holos Ki................................................89
Desenho 46: Símbolo Centro de Reiki Holos Ki................................................90
Desenho 47: Padrão Cromático Centro de Reiki Holos Ki................................91
Desenho 48: Fonte Ottawa utilizada na marca do Centro de Reiki Holos Ki....92
Desenho 49: Aplicação em Negativo Centro de Reiki Holos Ki.........................92
Desenho 50: Aplicação em Positivo Centro de Reiki Holos Ki..........................93
Desenho 51: Redução Máxima Centro de Reiki Holos Ki.................................94
Desenho 52: Sobre Fundos Coloridos Centro de Reiki Holos Ki......................94
Desenho 53: Uso Correto da Marca Centro de Reiki Holos Ki..........................95
Desenho 54: Dimensionamento Centro de Reiki Holos Ki................................96
Desenho 55: Malha Construtiva Centro de Reiki Holos Ki ...............................97
Desenho 56: Envelope 210 x 297mm...............................................................98
Desenho 57: Envelope 456 x 316mm...............................................................99
Desenho 58: Papel Timbrado e Ficha de Cadastro.........................................100
Desenho 59: Marcador de Texto e Cartão de Visita........................................101
Desenho 60: Chaveiros...................................................................................102
11
Desenho 61: Mouse Ped.................................................................................103
Desenho 62: Relógio de Parede e CD.............................................................104
Desenho 63: Banner e Xícara..........................................................................105
Desenho 64: Carro...........................................................................................106
Desenho 65: Uniforme e Crachá.....................................................................107
Desenho 66: Marcadores de Página para produção.......................................111
Desenho 67: Cartões de Visita para produção................................................111
Desenho 68: Cartaz 440 x 310 mm para produção.........................................112
Desenho 69: Flyer para produção...................................................................112
Desenho 70: Panfleto para produção..............................................................113
Desenho 71: Envelope 210 x 297 mm para produção.....................................113
Desenho 72: Envelope 456 x 316 mm para produção.....................................114
Desenho 73: Papel Timbrado para produção..................................................114
Desenho 74: Ficha de Cadastro para produção..............................................115
12
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Categoria de Interpretação de Naming.............................................35
Quadro 2: Etapas do desenvolvimento de Naming...........................................35
Quadro 3: Etapas do desenvolvimento de Naming...........................................36
Quadro 4: Algumas complexidades de produtos gráfico-impres.......................54
Quadro 5: Metodologia Projetual para Produtos Gráficos-Impressos...............55
Quadro 6: Primeiro Short-list.............................................................................68
Quadro 7: Segundo Short-list............................................................................78
13
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela informativa sobre público-alvo do Centro de Reiki................59
14
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 16
2 BASES DO CONHECIMENTO ..................................................................... 18
2.1 DESIGN ...................................................................................................... 18
2.1.1 Design Gráfico ......................................................................................... 19
2.2 COMUNICAÇÃO VISUAL .......................................................................... 21
2.2.1 Processo de Comunicação Visual de Marcas ..................................... 22
2.2.2 O Branding com base em Lucros Futuros ............................................... 24
2.3 MARCAS .................................................................................................... 25
2.3.1 Tipos de Marcas .................................................................................... 26
2.4 IDENTIDADE VISUAL ................................................................................ 27
2.4.1 Elementos da Identidade Visual ........................................................... 28
2.4.2 Logotipo ................................................................................................. 28
2.4.3 Símbolo .................................................................................................. 29
2.4.4 Cores....................................................................................................... 31
2.4.5 Alfabeto Padrão ..................................................................................... 34
2.4.6 Naming ................................................................................................... 35
2.4.7 Manual de Identidade Visual ................................................................ 38
2.4.8 Tipos de Mídias de Comunicação ........................................................ 38
2.5 REIKI........................................................................................................... 40
2.5.1 A História do Reiki................................................................................. 40
2.5.2 Simbolismo do Reiki ............................................................................. 42
2.5.3 A visão Holística do Corpo Humano .................................................... 50
2.5.4 Chacras .................................................................................................. 50
15
2.5.5 Os benefícios do Reiki na saúde humana ........................................... 52
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN ..................................... 54
3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN ............................................ 54
3.2 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE DESIGN ......................... 59
3.2.1 Problematização .................................................................................... 59
3.2.2 Compreensão do Projeto ...................................................................... 60
3.2.3 Pesquisa ................................................................................................. 60
3.2.4 Analise .................................................................................................... 63
3.2.5 Definição ................................................................................................ 80
3.2.6 Modelação Inicial ................................................................................... 80
3.2.7 Realização do Projeto ........................................................................... 88
3.2.7.1 Modelação Final ................................................................................... 88
3.2.8 Normatização......................................................................................... 89
3.2.8.1 Manual Identidade Visual...................................................................... 89
3.2.9 Supervisão............................................................................................ 112
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 117
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 118
ANEXO A........................................................................................................ 122
16
1 INTRODUÇÃO
Analisando o fato de vivermos em uma sociedade evolutiva e dinâmica,
os efeitos da globalização invadem nossas vidas. Através disso hoje em dia
praticamente todos os negócios sofrem com os efeitos desta competição.
As inovações são rapidamente lançadas no mercado e as empresas
que não mostram um diferencial perceptivo, passam a brigar somente por
preço com seus concorrentes. Através disso, a identidade visual e seus
elementos gráficos tem um papel de fundamental importância para a empresa.
Pois segundo Strunck (2007, p. 53), “o ser humano pensa visualmente. As
imagens agem diretamente sobre a percepção do cérebro, impressionando
para serem depois analisadas, ao contrário do que acontece com as palavras.”
Entretanto deve-se ter um estudo aprofundado do conjunto de
elementos gráficos que a identidade visual trás. Onde entra também o
branding, pois ele pode ser definido como um conjunto de ações que são
destinadas a aperfeiçoar e consolidar uma marca.
Não basta que o logotipo tenha um bom desenho, que o símbolo seja a
“cara” do produto, É necessário estabelecer todo um conjunto de relações na
aplicação desses elementos. (STRUNCK, 2007).
Deve-se ter um sistema cuidadosamente projetado de todos os
elementos visuais que servem como ponto de contato com seus clientes. Um
desses pontos são os serviços que são vendidos, o ambiente onde eles são
produzidos e a comunicação da empresa.
Com base nisso o desenvolvimento de uma identidade visual para
Centro de Reiki significa fazer com que ele seja identificado pelo seu público-
alvo e diferenciado de seus concorrentes. Assim contribuindo para a divulgação
dos serviços oferecidos na cidade de São José - SC.
Por isso estudar sobre o Reiki, seus benefícios e aspectos culturais
torna-se importante para o desenvolvimento da marca e também com as
ferramentas do branding para o processo de comunicação da marca, definindo
suas estratégias.
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Com esse processo de desenvolvimento de comunicação visual e
gerenciamento da marca para o Centro de Reiki, o mesmo será reconhecido
por seu público-alvo, através de conceitos referentes ao tipo de atuação da
empresa no mercado.
Assim sendo, o estudo desse projeto está dividido em capítulos
descritos a seguir:
No Capítulo 1 – Introdução, onde é apresentado de uma forma geral o
que será desenvolvido no projeto.
No Capítulo 2 – Bases do conhecimento é apresentado o referencial
teórico, onde são abordados assuntos relevantes para a pesquisa, iniciando
com design, na seqüencia design gráfico, passando para comunicação visual,
marcas, identidade visual e um estudo sobre Reiki.
Em seguida, no Capítulo 3 – Desenvolvimento do projeto de Design, é
apresentado a metodologia do projeto de design mostrando passo à passo de
como será desenvolvido o projeto. A metodologia escolhida foi a do autor
Volnei Antônio Matté demonstrando como é seu desenvolvimento dentro de um
projeto de design gráfico.
No Capítulo 4 – Resultado do projeto pode-se observar o projeto
gráfico desenvolvido com todas as etapas apresentadas.
Por fim, no Capítulo 5 – Considerações finais é mostrado a visão geral
de todo o projeto desenvolvido.
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2 BASES DO CONHECIMENTO
2.1 DESIGN
O Design é uma atividade cujo objetivo é estabelecer qualidades de
objetos, serviços e seus sistemas em ciclos de vida completos. É o fator central
da humanização inovadora das tecnologias e um fator crucial de intercâmbio
cultural e econômico. Procura descobrir e estabelecer relações estruturais,
organizacionais, funcionais, expressivas e econômicas.
A profissão tem como objetivos enfatizar a sustentabilidade e a
proteção ambiental, assim como dar benefícios para a inteira raça humana,
individual e coletiva, usuários finais, produtores e protagonistas de mercado,
gerando produtos, serviços e sistemas, cujas formas sejam expressivas e
coerentes com sua própria complexidade.
Assim, o design é uma atividade envolvendo uma ampla faixa de
profissões, das quais produtos, serviços, comunicações gráficas e decoração
fazem parte. Juntas, essas atividades devem elevar, de um modo harmônico e
orquestrado com outras profissões, o valor da vida.
Com efeito, muitas vezes contraditórias freqüentemente excludentes ou antagônicas, as inúmeras definições de design que tem circulado revelam que passando quase um século de seu surgimento, a atividade continua polêmica e pouco conhecida. Arte, prática de projeto, matéria tecnológica ou científica, campo de confluência interdisciplinar, atividade de apoio às técnicas de marketing. O design tem sido tudo isso ora simultaneamente, ora organizado em torno da predominância de um ou outro desses aspectos, dependendo do viés intelectual de quem o aborde como terreno de reflexão (ESCOREL, 2004, p. 62).
Se ouve e se lê muito a afirmação que o design é uma atividade
multidisciplinar, já que combina várias outras em sua constituição.
O design nasceu para satisfazer necessidades através da produção de
serviços. Assim o design parte de estudos das necessidades do consumidor,
procurando dar-lhe o maior grau possível de satisfação (SEIXAS apud GRAIS,
1993, p.105).
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A preocupação com o design está presente na vida humana desde a
pré-história, com a confecção das primeiras ferramentas e utensílios, ainda que
o homem pré-histórico não tivesse consciência disso.
Hoje em dia, a preocupação com o design é um ponto essencial da
humanidade.
A primeira escola do mundo a ser considerada de design, foi a
Bauhaus, ela nasceu da união da Academia de Belas Artes com a Escola de
Artes Aplicadas de Weimar, com a intenção clara de integrar arte e indústria e
acabar com a distinção entre artesãos e artistas.
Segundo as palavras de seu criador, Walter Gropius, o objetivo era
criar uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem
uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão (ALENCAR).
2.1.1 Design Gráfico
O Design Gráfico é a atividade técnica e criativa relacionada com a
produção de imagens. E é responsável em encontrar soluções visuais para
problemas de comunicação de uma marca ou produto.
Pode ser dividido em vertentes, que estão relacionadas ao tipo de
projeto a ser executado. São elas: Identidade Corporativa, Design Editorial,
Design Promocional, Embalagem, Design Ambiental e Mídia Eletrônica.
É utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular,
persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Inserido no cotidiano da sociedade através de marcas, logotipos, símbolos,
embalagens, livros, jornais, revistas, posters, folhetos, catálogos, folders,
placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e
televisão, web sites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de
empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc.
Segundo Villas-Boas (1999, p. 17),
20
Design gráfico é a área de conhecimento e a prática profissional específicas que tratam da organização formal de elementos visuais, tanto textos quanto não testuais, que compõem peças gráficas feitas para reprodução, que são reproduzíveis e que têm um objetivo expressamnte comunicacional.
De acordo com Hollis (2001, p. 01) “o design gráfico é a arte de criar ou
escolher tais marcas, combinando-as numa superfície qualquer para transmitir
uma idéia.”
Em seu sentido mais amplo, tem uma longa história. Quando o homem
primitivo, ao sair à caça, distinguia na lama a pegada de algum animal, o que
ele via ali era um sinal gráfico. As representações gráficas podem ser sinais,
como as letras do alfabeto, ou formar parte de outro sistema de signos, como
as sinalizações nas estradas.
Como profissão o design gráfico passou a existir a partir de meados do
século XX, até então, os anunciantes e seus agentes utilizavam os serviços
oferecidos pelos “artistas comerciais”. E até p final desse século as artes
gráficas eram essencialmente produzidas em branco e preto e impressas em
papel .
Na década de 60 o design gráfico expandira-se para áreas
anteriormente reguladas por tradições de oficio, como o design de jornais, e
também para meios eletrônicos como televisão e vídeo.
O papel do design gráfico na divulgação da cultura e dos serviços
públicos também cresceu, para criação de publicidade de programas e
sistemas abrangentes de sinalização (HOLLIS, 2001).
Hoje em dia o design gráfico é fundamental em um negócio, pois ele
reflete seus valores para seu público-alvo criando fidelidade entre produto e
consumidor.
21
2.2 COMUNICAÇÃO VISUAL
É difícil definir o que se entende por comunicação visual, pois tudo que
nossos olhos vêem é comunicação visual seja ela de forma casual ou
intencional. Uma flor, um panfleto, um pássaro, entre outros elementos.
Imagens que têm um valor diferente segundo o contexto em que estão
inseridas.
Segundo Munari, (2000, p. 87),
A comunicação pode ser casual ou intencional. A comunicação visual casual é a nuvem que passa no céu, certamente com a intenção de nos advertir que está a chegar um temporal. E a comunicação intencional é a série de nuvenzinhas de fumo que os índios faziam para comunicar, através de um código preciso, uma informação precisa.
A comunicação visual pode ser livremente interpretada por quem a
recebe, já a comunicação intencional deveria ser recebida na totalidade do
significado pretendido pela intenção do emissor.
É por meio de mensagens visuais, as quais fazem parte da grande
família das mensagens que atingem os nossos sentidos, sonoras, térmicas,
dinâmicas, entre outras, que a comunicação visual acontece. Assim, o emissor
emite mensagens e um receptor as recebe. Cada receptor, de modo diferente,
possui um filtro, e através desses filtros, as mensagens terão de passar, para
serem percebidas.
Na linguagem humana, os significados só podem ser compreendidos
plenamente se analisarmos conjuntamente contexto e interlocutores. Se
partirmos do pressuposto de que para haver, de fato, a comunicação, e que
esta depende conjuntamente de ambas as partes individualmente,
concluiremos que se uma destas partes, não executar adequadamente seu
papel, a comunicação apresentará uma falha que certamente acarretará na
interrupção do que a linguagem se propõem, um entendimento comum entre o
significado do falante e a compreensão do interlocutor ao qual se destinou.
22
2.2.1 Processo de Comunicação Visual de Marcas
“Não se pode escapar do fato de que a comunicação é um dos
fundamentos essenciais das marcas e do branding, especialmente no
panorama atual e futuro dos mercados”. (SAMPAIO, 2002, p. 89)
A comunicação pode ser entendida como parte da própria marca, pois
ela constrói, sustenta, mantém e renova os sistemas de valor das marcas,
através do desenvolvimento da percepção de seus próprios valores pelos
consumidores. De acordo com Sampaio (2002, p. 90), “a comunicação é a
alma e o coração das marcas.”
Mesmo as marcas fortes estão sempre dependendo da comunicação
para garantir sua força. E mais dependentes que elas, são as marcas em
processo de construção e fortalecimento, pois precisam da comunicação para
ajudar em seu crescimento.
Pode se dizer que hoje é absolutamente impossível criar e manter
marcas fortes sem maciços investimentos, bem direcionados em comunicação,
a comunicação tem que ser empregada como isca, anzol, rede e arpão
conforme nos apresenta Sampaio (2002, p. 91):
a) Isca: para atrair a atenção dos suspects e prospects que possam se interessar pela proposição da marca, e o produto, serviço ou empresa que ela denomina.
b) Anzol: para fisgar a disposição das pessoas experimentarem o produto/serviço pela primeira vez ou para repetirem sua compra/uso.
c) Rede: para arrebanhar, entre as multidões de suspects, os prospects que possam se transformar em compradores, bem como os compradores que possam vir a ser clientes.
d) Arpão: para atingir com precisão cirúrgica tanto os clientes como os advogados, no caso de produtos/serviços de consumo, e praticamente toda a cadeia desde suspects a advogados, no caso das diversas categorias de business-to-business (negócios de empresas com empresas – B2B).
A comunicação precisa ser separada por mídias e falar com o maior
número de consumidores possível, mas com muito cuidado, pois nem sempre o
que as marcas dizem é o que os consumidores entendem.
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2.2.2 Branding
Brand significa marca em inglês. O termo foi utilizado originalmente
para o ato de uma pessoa marcar o seu gado, formalizando sua posse e assim
tendo uma relação direta entre propriedade e responsabilidade, como acontece
com os produtos e serviços (STRUNCK, 2007, p. 21).
Nos últimos anos o conceito de marca e de gestão de marca aumentou
sua importância, alguns passaram a empregar a mesma expressão para
designar as tarefas voltadas para os processos de desenvolvimento, criação,
lançamento, reciclagem, fortalecimento e expansão de marcas.
Segundo Sampaio (2002, p. 27), “branding pode ser definido como
conjunto das tarefas de marketing, incluindo suas ferramentas de comunicação,
destinadas a otimizar a gestão das marcas.”
Assim, Branding é um conjunto de ativos e passivos ligados a uma
marca, seu nome e seu símbolo que se somam ou se subtraem do valor
proporcionado por um produto ou serviço pra uma empresa e/ou para os
consumidores dela.
Os ativos e passivos nos quais o branding se baseia vão diferir de
contextos a contextos. Podem, de forma prática ser agrupados em cinco
categorias:
1) Lealdade à marca
2) Conhecimento do nome
3) Qualidade percebida
4) Associações à marca em acréscimo à qualidade percebida
5) Outros ativos do proprietário da marca (patentes, trandemarks,
relações com canais de distribuição etc) (AAKER, 1998, p. 16).
Para o cliente o branding acrescenta ou subtrai valor, ajudando a
interpretar, processar e acumular grande quantidade de informações sobre os
produtos e marcas. Podendo afetar a confiança do consumidor na decisão de
compra.
Já para a empresa o branding tem o potencial de acrescentar valor, por
pelo menos 6 formas:
24
1) Pode dar destaque a programas para atrair novos consumidores ou
reconquistar antigos.
2) Lealdade a marca. A qualidade percebida, as associações e o nome
bem conhecido proporcionam razões de compra e afetam a
satisfação de uso.
3) Proporciona maiores margens, por permitir tanto um Premium price
como a menos utilização de promoções. A marca com desvantagem
em branding terá que investir mais em atividades promocionais,
algumas vezes apenas para mantém a sua posição no canal de
distribuição.
4) Proporciona uma plataforma para o crescimento via extensões da
marca.
5) Do novo impulso ao canal de distribuição. Tal como os
consumidores, o comércio é menos inseguro quando a lida com
uma marca que já tenha conquistado reconhecimento e
associações.
6) Proporciona vantagens competitivas que freqüentemente
representa uma barreira real aos concorrentes (AAKER, 1998).
Um caso interessante de branding no Brasil foi o da Intelig (1999). Essa empresa, concorrente da Embratel, antes de iniciar suas operações, veiculou uma grande campanha publicitária, oferecendo aos futuros consumidores a oportunidade de participar ao público e a vencedora foi a Intelig, com 59% dos 915.153 votos recebidos. (STRUNCK, 2007, p. 22).
2.2.2.1 O Branding com base em Lucros Futuros
Segundo Aaker (1998, p. 27), “a melhor medida do branding seria o
valor presente descontado de lucros futuros atribuíveis aos ativos do branding.”
O problema é como efetuar tal estimativa.
Um dos caminhos é usar o plano de longo prazo da marca.
Simplesmente descontar o fluxo de lucros que esteja projetado. Tal plano
25
deveria considerar as forças da marca e seus impactos sobre o ambiente
competitivo. Uma empresa que use o plano da marca para efetuar uma
avaliação do brandign ajusta os custos de fabricação para refletir a média da
indústria, em vez de os custos reais. A lógica é que qualquer eficiência acima
ou abaixo deveria ser creditada à fabricação, e não ao branding.
Outro caminho que pode ser usado, mesmo quando um plano de lucro
da marca não esteja disponível é estimular lucros concorrentes e aplicar um
multiplicador sobre ele. Para o cálculo da estimativa de lucros, podemos utilizar
os lucros atuais, retirando alguns valores extraordinários (AAKER, 1998).
2.3 MARCAS
Uma marca identifica bens ou serviços de um determinado produto
para diferenciar de seus concorrentes. Ela é ao mesmo tempo uma entidade
física e espiritual, dá sentido e define a identidade do produto ou serviço no
tempo e espaço.
A marca é um nome, normalmente representado por um desenho (logotipo e/ou símbolo), que, com o tempo, devido às experiências reais ou virtuais, objetivas ou subjetivas que vamos relacionando a ela, passa a ter um valor específico. Quando nos referimos a marcas, quase sempre nos lembramos de empresas, seus produtos ou serviços, mas elas são igualmente importantes para designar religiões, partidos políticos, instituições, clubes esportivos e até pessoas, além de uma infinidade de outras atividades humanas (STRUNK, 2007, p. 18).
Isso significa que a marca extrapola os atributos físicos do produto e
sua embalagem e incorpora conteúdos psíquicos na mente do consumidor,
desta forma a posição que uma marca ocupa na mente do cliente pode ser seu
maior diferencial competitivo.
Marca é a soma intangível dos atributos de um produto; seu nome, embalagem e preço, sua história, reputação e a maneira como ele é
26
promovido. A marca é também definida pelas impressões dos consumidores sobre as pessoas que usam; assim como pela sua própria experiência pessoal (OGILVY, apud STRUNK, 2007, p. 19).
Além de serem funcionais, que é seu principal objetivo, as marcas
apresentam também benefícios emocionais, que levam à fidelização de seus
clientes. São benefícios cuidadosamente planejados e administrados para que
sejam obtidos pela mente do consumidor de uma forma correta. Elas precisam
passar personalidade e transmitir valores aos seus produtos.
2.3.1 Tipos de Marcas
Segundo Sampaio (2002, p. 29), “as marcas podem ser dos mais
variados tipos, dependendo de seu uso, pela variedade de produtos, serviços,
empresas e outras instituições que as empregam”.
Os 13 tipos de marcas mais comuns são:
1) De produto ou serviços: Coca-cola, Bombril e Nike.
2) De empresas: Varig, Bradesco e McDonald’s.
3) Comuns a empresas e seus produtos ou serviços: Nestlé, Sadia e
Rede Globo.
4) De linhas, famílias ou “bandeiras” de produtos e serviços: Brahma,
Bic e Audi.
5) De sistemas ou redes, também chamadas de “bandeiras”: Visa,
Accor e Postos BR.
6) De instituições públicas ou privadas: Embratur, USP e SOS Mata
Atlântica.
7) De movimentos civis, sociais, comunitários e culturais: Criança
Esperança, Amigos da Escola e Natal sem Fome.
8) Submarcas: Havaianas Fashion, Big Mac e Moça Fiesta.
27
9) Próprias (de empresas varejistas): Qualittá.
10) Conceituais (que definem uma atitude e comportamento diante do
mercado): Virgin.
11) De origem (assegurando a procedência de produtos agrícolas ou
industrializados): Lycra, Intel e Champagne.
12) De endosso (que garantem padrões de qualidade e comportamento
ético): Fundação Abrinq.
13) De combate (marcas de produtos que trabalham com preços
inferiores e ajudam a segurar a posição da marca principal).
2.4 IDENTIDADE VISUAL
Segundo Strunck (2007, p. 57), “a identidade visual é o conjunto de
elementos gráficos que irão formalizar a personalidade visual de um nome,
idéia, produto ou serviço.”
Ela diferencia a empresa de maneira positiva e memorável, projetando
uma personalidade única e posicionando adequadamente a empresa no
mercado.
Para Peón (2003, p. 11), “no senso comum, qualquer coisa que possa
ser identificada visualmente possui uma identidade visual.”
Uma identidade fraca faz com que a marca seja pouca notada, ou
então ele é tão corriqueiro que não é memorizado. Enquanto uma identidade
forte prende nossa atenção e principalmente faz com que lembremos quando
virmos novamente.
Na antiguidade foi onde surgiram às primeiras identidades visuais,
Cada corporação possuía o monopólio da fabricação e da comercialização do produto. Toda a concorrência era proibida. Para facilitar, tornou-se obrigatório usar símbolos corporativos. Como hoje, esses símbolos eram uma espécie de selo do autor, destinados a mostrar que o produto estava dentro da lei. E também para mostrar que uma corporação não estava tirando os direitos de outra. (STRUNCK, 2007, p. 63).
28
Hoje em dia se uma empresa não tem uma boa imagem, não passa
boa impressão e isso reflete em sua receita.
2.4.1 Elementos da Identidade Visual
Basicamente são quatro elementos que compõem uma identidade
visual:
a) Logotipo
b) Símbolo
c) Cor ou cores padrão
d) Alfabeto padrão
De acordo com Strunck (2007, p. 69), “estes elementos são chamados
de institucionais. Seu emprego, segundo um conjunto de normas e
especificações, irá constituir uma identidade visual.”
Esses símbolos são úteis para quem produz, vende e consome, pois
distinguem e identificam a marca num contexto complexo e global. E permitem
também a sua divulgação de forma racional, reduzindo o tempo necessário à
concretização de negócios (STRUNCK, 2007, p. 67).
O conjunto desses elementos obedece às regras de composição
previamente determinadas e constantes no Manual de Identidade Visual.
2.4.2 Logotipo
O logotipo é a forma particular como o nome da instituição ou produto é
representado graficamente, pela simples escolha de uma fonte de texto ou
desenho original de uma fonte específica. Juntamente com o símbolo, constitui
o logotipo, no entanto, é freqüentemente o único elemento e principal
representação gráfica da mesma.
É um nome representado por um tipo de letras. Toda marca sempre
tem um logotipo.
29
Segundo Peón (2003, p. 33), “os logotipos são denominados marcas
nominativas. São consideradas assim todas aquelas que são formadas por
uma combinação de letras e números que possam ser lidos.”
O objetivo de um logotipo é de que possa ser efetivamente lido. Podem
ser classificados a partir da forma como fazem uso das famílias dos caracteres:
a) Baseados numa família existente: posição dos caracteres ou a
própria singularidade da família escolhida.
b) Formados por famílias modificadas: é redesenhado para das uma
maior singularidade.
c) Formados por tipos desenhados especialmente para este uso: a
singularização é maior, mas é preciso bastante cuidado no projeto
para que a originalidade do desenho não impeça o reconhecimento.
d) Logotipos conjugados a grafismo: possuem alguns outros
elementos gráficos.
e) Logotipos exclusivamente tipográficos: são constituídos somente
por caracteres.
Desenho 1: Logotipo Altamon Produções
Fonte: Wordpress (2009)
2.4.3 Símbolo
30
Símbolo é um sinal gráfico que identifica um nome, produto ou serviço.
É um dos elementos base da identidade visual que pode integrar ou não uma
marca. Porém nem todas as marcas possuem símbolos.
Ele deve ser rapidamente identificado e associado à instituição.
Segundo Peón (2003, p. 30), “não deve ter excesso de elementos pois
isso retarda a leitura , além de dificultar a memorização e deve ter uma
associação clara para aquele público ao qual se destina.”
De acordo com Strunck (2007, p. 71):
É importante não confundir signo com símbolo. Os desenhos usados nas placas de sinalização viária são signos, pois têm um significado específico, destituído de emoção. Já um símbolo nos desperta uma série de informações e experiências que tenhamos armazenadas sobre uma marca.
Pode ser abstrato e desprovido de significado, figurativo e
representativo de conceitos ligados à atividade da instituição ou à sua política.
Constitui freqüentemente o elemento mais forte da identidade visual.
O símbolo segue uma classificação em quatro grupos (tipográficos,
figurativos, ideogramas e abstratos), como relata Peón (2003, p. 31):
a) Símbolo figurativo é aquele definido por um ícone, ou seja, uma representação figurativa de um objeto que tem por objetivo o reconhecimento daquele objeto. São símbolos baseados em desenhos que, por mais trabalhados que sejam, deixam explícito o que está sendo retratado [...]
b) Símbolo tipográfico é aquele que deriva da inicial do nome da instituição que está sendo representada. Ele se distingue do logotipo por duas razões, dependendo do caso: ou porque representa apenas uma iniciativa do nome e não o nome completo ou porque as iniciais representadas não denominam a empresa [...]
c) Ideograma é o tipo de símbolo que representa uma idéia veiculada através de uma figura estilizada de um objeto que possui aquela propriedade. É como se aquele desenho transmitisse a idéia desejada, mesmo não tendo nada a ver com a aparência do produto ou com o serviço prestado pela empresa [...]
d) Símbolo abstrato é aquele que não objetiva qualquer representação figurativa. Ou ainda que apesar de nascido da representação figurativa de um ojeto, teve esta representação tão
31
modificada e estilizada que seu reconhecimento se torna muito difícil, ou mesmo impossível, tornando-se uma abstração [...]
A seguir um exemplo de símbolo:
Desenho 2: Símbolo da Volksvagen
Fonte: Wordpress (2009)
2.4.4 Cores
Chamado de Color na antiga Roma, expressa a sensação visual que
nos oferece a natureza através dos raios de luz.
A cor é uma produção do nosso cérebro, uma sensação visual colorida,
como se estivéssemos vendo uma gama de cores aos nossos olhos, a todo o
momento, esculpida na natureza à nossa frente.
Nossos olhos são como uma máquina fotográfica, com a objetiva
sempre pronta para captar seguindo de impressionar um filme invisível em
nosso cérebro (FARINA, 2005).
Se pararmos para analisar o mundo em que vivemos, veremos que
mergulhamos em um cromatismo intenso.
32
A cor tem relação direta com as exigências do campo que explora, seja
na área da educação, decoração, transito, entre outras.
Ela é de fundamental importância nas áreas que trabalham com
comunicação visual. Pois age não só sobre quem fruirá a imagem, mas
também sobre quem a constrói.
Segundo Farina (2005, p. 27),
Sobre o individuo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma idéia.
A cor torna-se um meio de identificação em vários objetos, coisas,
letras. Quando um título, uma marca, uma informação são realizados em cores,
é necessário verificar a cor de fundo dos mesmos para poder sentir o contraste
entre eles. Tendo uma boa legibilidade facilita na memorização dos mesmos.
Um exemplo disso, o autor Farina (2005, p. 35), nos trás, “em alguns
países, os táxis são amarelos, pois essa cor constitui a maior sensação visual
contra o fundo cinzento de uma cidade ou contra as noites escuras.”
Já em trabalhos impressos, utilizam-se os pigmentos que provocam a
visão da cor, ou seja, a cor aparece por síntese subtrativa de radiações.
Na marca, as cores são definidas ao processo de mudanças pela
moda, mas essa influência é muito relativa.
De acordo com Farina (2005, p. 193), “as marca surgem sempre mais
coloridas para acompanhar a moda da época.”
As marcas têm como finalidade causar impacto e memorizar um nome,
portanto está ligada ao processo neurofisiológico do indivíduo e se relaciona ao
processo mercadológico.
A cor terá significado somente quando colocada no contexto da
mensagem entre todas as cores que formam a peça publicitária ou embalagem
de um produto. Qualquer que for a cor, bem apropriada no elemento formal,
sempre haverá um chamado da atenção. Ela se adéqua como elemento
integrador de uma presença total, através de qualquer tipo de anúncio, no
espaço que ocupa e nos limites de sua forma.
33
Nos anúncios os avanços técnicos nos meios gráficos propiciam o uso
da cor em edições especiais, pois o valor da cor no anúncio é incalculável,
considerando-se que ela atua diretamente sobre a nossa sensibilidade
aumentando a potência de nossas sensações e impressões (FARINA, 2005).
A maioria dos anunciantes considera bom investimento de capital a
despesa extra em anúncios coloridos. Embora o valor da cor em um anúncio
seja incalculável. Considerando que ela atua diretamente sobre a nossa
sensibilidade aumentando a potência de nossas sensações e impressões.
Em um cartaz a cor é visualizada depois, primeiramente a visão exige
contraste. Formas e figuras virão posteriormente. Assim torna-se fácil deduzir a
importância que a cor colocada no cartaz, tem em relação à captação do
indivíduo.
Segue o significado psicológico das cores em sua forma aplicação à
criatividade de uma peça publicitária, segundo Farina (2005, p. 200):
a) Vermelho: aumenta a atenção, é estimulante, motivador. Aplicado em anúncios de artigos que indicam calor e energia; artigos técnicos e de ginástica.
b) Laranja: aplicado em forma mais moderada nos mesmos casos do vermelho.
d) Amarelo: visível a distância, estimulante. Cor imprecisa pode produzir vacilação no individuo e dispersar em parte sua atenção. Não é uma cor motivadora por excelência. Combinado com preto pode resultar eficaz e interessante. Geralmente aplicado em anúncios de artigos que indicam luz.
e) Verde: estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de repouso. Aplicado em anúncios de artigos que caracteriza frio, e em azeites, frutas, verduras e outros semelhantes.
f) Azul: possui grande poder de atração; é neutralizante nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Aplicado em anúncios de artigos que caracterizam frio.
g) Roxo: acalma sistema nervoso. Aplicado em anúncios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários, etc.
h) Púrpura e ouro: cores representativas do valor e da dignidade. Aplicado em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.
i) Marrom: esconde muito a qualidade e o valor, e portanto, pouco recomendável em Publicidade.
34
j) Violeta: entristece o ser humano, não sendo muito bem visto na criatividade publicitária.
l) Cinza: indica discrição. Para as atitudes neutras e diplomáticas o cinza é muito usado em Publicidade.
m) Preto: pouco recomendável em Publicidade. Uma peça com muitos detalhes em preto deixa o ser humano geralmente frustrado. Referimo-nos é lógico, aos anúncios em quatro cores.
2.4.5 Alfabeto Padrão
Segundo Strunck (2007, p. 81), “é o emprego para escrever todas as
informações complementares numa identidade visual. Por exemplo, seria
aquele usado para escrever os textos nos impressos administrativos, folhetos,
catálogos etc.”
A importância de escolher uma família de letras para o alfabeto padrão
de uma identidade visual é quando ele a complementa e lhe confere
consistência. Existem centenas de alfabetos que, combinados às suas
variações (negritos, itálicos, condensados etc.), oferecem infinitas
possibilidades.
Segue alguns exemplos que o autor Strunck (2007, p. 82), nos mostra:
Com serifa triangular:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789
ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ
Com serifa linear:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789
ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ
Sem serifa:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789
ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ
35
Decorativos:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 0123456789
ABCDEFGHIJKLMNOPRSTUVWXYZ
2.4.6 Naming
Naming é uma série de técnicas e estudos, lingüística e tendências de
consumo e comportamento adotados para encontrar um nome adequado para
a marca.
Nos dias atuais, o nome da marca não pode ser visto como uma
simples etapa de um projeto separado da estratégia, o naming tornou-se uma
parte muito importante deste processo por conseguir, quando bem elaborado,
transmitir os princípios, posicionamento e valores da empresa ou produto.
Para uma boa prática de naming algumas etapas devem ser seguidas,
elas se iniciam no conhecimento e definição da estratégia, de onde surgem os
conceitos e valores que se deseja transmitir, na seqüência é feita uma seleção
para eliminar os nomes com menor potencial. Não basta que seja criativo e
original, ele deve traduzir o DNA da organização, sendo coerente com seu
posicionamento e sua visão de negócios, além de ter fácil memorização e
pronúncia.
36
Quadro 1: Categoria de Interpretação de Naming Fonte: GAD’Branding&Design
Quadro 2: Etapas do desenvolvimento de Naming Fonte: Elaborado com base em GAD’Branding&Design
37
Quadro 3: Etapas do desenvolvimento de Naming Fonte: GAD’Branding&Design
É essencial que o nome:
- Estabeleça afinidade com as pessoas, sendo adequado ao universo dos seus
públicos.
- Seja um desdobramento lingüístico e criativo da estratégia da marca.
- Ofereça distinção visual e sonora.
- Seja identificado como essência e síntese da corporação, produto ou serviço
ao qual representa.
- Tenha pronúncia, leitura e escrita coerentes, proporcionando fácil
memorização.
- Esteja desimpedido para registro nos mercados de atuação
(GAD’Branding&Design).
38
2.4.7 Manual de Identidade Visual
Manual de Identidade Visual tem seu conteúdo determinado pelas
necessidades da empresa. Normalmente ele deve tentar cobrir cada possível
uso da marca corporativa, mostrando o que deve e o que não deve ser feito
(PINHO, 1996, p. 42).
O manual apresenta os componentes básicos da identidade visual e
suas regras de composição, sendo detalhadas as características e padrões de
cada subsistemas, mostrando suas aplicações.
De acordo com Strunck (2007),
Cópias impressas e arquivos eletrônicos do manual devem ser fornecidos a todos que estiverem de alguma forma relacionados a projetar, encomendar ou produzir itens da identidade visual. Isso será garantia de ela se manter uniforme. O manual deve constar absolutamente tudo. Os elementos
institucionais, as assinaturas visuais e seus empregos. Ele deve ser
simples e objetivo, explicando visualmente o que pode e o que não
pode ser feito.
2.4.8 Tipos de Mídias de Comunicação
Entender as mídias é essencial para compreender a sociedade nas
quais elas são geradas e consumidas.
De acordo com Grönroos (1986), existem cinco formas de
comunicação:
a) Comunicação Pessoal: para uma abordagem mais próxima - pessoal;
b) Comunicação de Massa: que é mais impessoal e massiva – sem a personalização conforme o desejo individual, mas sim para massa como um todo;
c) Comunicação Dirigida: que é especialmente preparada para um público escolhido especifico e onde geralmente estrategicamente personalizando-se toda a comunicação para cada um dos receptores;
d) Comunicação Interativa: que permite interagir com o cliente, como é o caso de utilizar-se a Internet;
39
e) Ausência de Comunicação.
É importante lembrar que as mídias devem criar consciência, atrair a
atenção, gerar interesse pelo produto, informar, criar empatia, fazer com que o
consumidor deseje o produto, ganhar a sua preferência contemplando a
qualidade, o valor, o desempenho ou outros atributos do produto, criar ofertas,
flexibilizar pagamento ou deixá-lo experimentar o produto, por exemplo, depois
de adquirido o produto, devemos ter certeza da satisfação através de um
trabalho de pós-vendas e assistência e devemos criar uma fidelização entre
marca e cliente.
Em mídias publicitárias podemos analisar:
a) Fanzine: é uma revista editada por um fã, é despretensiosa,
sofisticada no aspecto gráfico, livre de preconceitos e engloba todos
os tipos de temas.
b) Panfleto: divulgação de idéia ou marca, feito em papel de fácil
manuseio. É de baixo custo e muito utilizado para atingir grandes
públicos em pouco tempo. Apresentam, numa circulação rápida, de
mão em mão, mimeografado ou foto copiado, idéias, opiniões ou
informações.
c) Folheto: é uma brochura solta, pode consistir em uma única folha
de papel que é impresso em lados e dobra pela metade, em terços,
ou em quarto e podem conter qualquer coisa de informação.
d) Voadores: são passados pela rua, postados em quadros de
anúncios, ou em determinados a eventos. São achados em quadros
de anúncios. Junto com cartões postais, folhetos e cartazes
pequenos, são formas vitais e livres de comunicação para pessoas
que desejam chamar a atenção do público
e) Flyer ou Filipeta: são pequenos folhetos publicitários, que têm a
função de anunciar e promover eventos, serviços ou instruções
numa ampla gama de aplicações. São impressos, geralmente, em
ambos os lados e visam a atingir um público determinado, visto que
são distribuídos com objetivo de incentivar o comparecimento de
determinada camada da população ao evento, produto ou serviço
anunciado.
40
2.5 REIKI
Reiki é um sistema natural de harmonização e reposição energética
que mantém ou recupera a saúde do corpo. É um sistema próprio para
despertar o poder que abita dentro de nós captando, modificando e
potencializando a energia. É também um instrumento de transformação de
energias nocivas e benéficas.
Reiki é uma palavra Japonesa que identifica o sistema da terapia dado
em homenagem ao seu descobridor Mikao Usui, nascido no Japão em 1865.
Usui passou a terapia de geração em geração.
Rei significa universal e refere-se ao aspecto espiritual, à essência
energética cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo o que existe.
Ki é a energia vital individual que flui em todos os organismos vivos e os
mantém.
A energia Reiki é o encontro dessas duas energias que ocorre depois
da sintonização ou iniciação, feita por um mestre habilitado.
Todos nós temos acesso à energia Reiki, cabe a nós usá-la ou não.
2.5.1 A História do Reiki
A arte de tocar o corpo humano com as mãos, para confortar e diminuir
dores é um velho instinto. Quando sentimos dores, nossa primeira reação é a
de colocar imediatamente as mãos sobre a área que está doendo.
Segundo De’Carli (2006, p. 31), “o toque humano gera calor,
serenidade e conforto. Quando um animal lambe uma ferida, está agindo com
os mesmos instintos que o ser humano ao colocar as mãos”.
Existem registros de técnicas de harmonização através das mãos há
mais de 8 mil anos e se expandiram por vários países, apesar de se terem
perdido nos últimos dois milênios.
Essa energia recebeu nomes diferentes em cada cultura, os polinésios
a chamam de mana, os índios iroqueses americanos de orenda, na Índia é
prana, em hebraico se diz ruach, nos países islâmicos é barraka, na China chi,
41
pelos russos energia bioplasmática e no Japão é chamada de ki. (DE’ CARLI,
2006, p. 31).
Conta à história que em 1922, no Japão, Mikao decidiu empreender um
período de jejum e meditação de 21 dias, como faziam os antigos mestres, a
fim de purifica-se e receber uma visão que o esclarecesse.
Buscou retiro no monte Kurama, a montanha sagrada, localizada a 25
km ao norte de Kyoto, levando com sigo os sutras, um cantil de pele de cabra
com água e 21 pedras que lhe serviam de calendário.
Mikao em absoluto jejum, sentado próximo a um riacho onde ouvia-o,
passou a meditar, orar, entoar cânticos, ler os sutras e pedir ao Criador que lhe
desse o discernimento necessário para uso dos símbolos.
Na madrugada do 21º dia o jejum e a meditação ampliaram as
fronteiras de sua consciência, onde teve uma visão de uma luz branca intensa,
onde teve comunicação com o seu “eu mental”. Ao abrir totalmente sua
percepção, pôde ele ver muitas luzes coloridas em formas de bolhas, onde no
seu interior aviam símbolos sagrados. Assim ele pode compreender os
símbolos e a utilização dos mesmos. Dessa forma ele pode ativar o poder em
outras pessoas, acessando assim o eficiente método de terapia Reiki.
Um dos mais devotos alunos do professor Usui, foi o médico e
comandante da Marinha Imperial Japonesa, Chujira Hayashi, que por ser ainda
novo e aposentado, seguiu seu mestre nos ensinamentos. Envolveu-se
profundamente.
Em 1926 Usui percebeu que sua vida chagava ao fim, onde comunicou
aos demais mestres que Hayashi era a pessoa escolhida para continuar seu
trabalho. Foi onde Hayashi fundou a primeira Clínica de Reiki em Tóquio.
No Brasil o Reiki foi ministrado em 1983, pelo mestre norte-americano
Stephen Cord Saiki, realizado em Rio de Janeiro – RJ.
A primeira mestre brasileira foi a Dr. Claudete França, iniciada pela
mestre Kate Nani, da Califórnia – EUA.
Em 1996 os primeiros livros sobre o método Reiki começaram a ser
traduzidos para o português e ser comercializados no Brasil.
Adaptou-se bem no Brasil o método, em face das origens místicas do
povo. A comunidade reikiana no Brasil cresce com muita rapidez,
42
principalmente depois da autorização para que os mestres pudessem iniciar
outros mestres sem sua prévia autorização (DE’ CARLI, 2006).
2.5.2 Simbolismo do Reiki
Desconhece-se a verdadeira historia dos símbolos do Reiki. Conta à
lenda que Mikao Usui encontrou os símbolos registrados por um discípulo
anônimo de Buda a mais ou menos 2.500 anos.
De posse desses símbolos, ele descobriu as chaves para a
canalização de energia. Os símbolos foram preservados durante milênios,
mantidos inacessíveis ao homem ocidental.
Segundo pesquisadores, houve épocas em que eram conhecidos mais
ou menos trezentos símbolos cósmicos, sendo 22 assiduamente utilizados.
Hoje os mestres do Japão conhecem apenas quatro símbolos. Outros, da
versão tibetana do Reiki, reconhecem e pregam a utilização de seis símbolos.
Os demais estão perdidos no Tibete.
Os símbolos são considerados a essência do Reiki, compostos da
união de mantras (sons energéticos) e yantras (desenhos energéticos).
São instrumentos vibracionais para a captação, intercessão e
restauração da Energia Primordial (Rei) (DE’ CARLI 2006).
43
Entendendo os símbolos:
a) Choku Rei:
Desenho 3: Símbolo Choku Rei Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Choku Rei é o primeiro símbolo do Reiki, recebem vários apelidos, o
principal é “interruptor da luz”, pois funciona como tal. Demonstram que a
energia captada para a aplicação de Reiki flui na direção inversa da dos
ponteiros do relógio, em espiral.
Os traços finos indicam o sentido que devemos desenha-lo.
Esse símbolo trás luz para o local, onde permite a conexão imediata
com a Energia Primordial Cósmica. Ele atua equilibrando primordialmente o
corpo físico e o duplo etérico.
No atendimento ao paciente, antes da aplicação, é visualizado o
símbolo no chacra coronário do receptor, no sentido da testa para nuca. Assim
os canais energéticos do corpo do receptor serão desbloqueados e limpos mais
rapidamente.
44
b) Sei He Ki:
Desenho 4: Símbolo Sei He Ki Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Sei He Ki é o segundo do grupo e significa Harmonia. Dizem ser o mais
antigo dos símbolos do Reiki e sua origem é budista.
O símbolo parece um dragão, e na simbologia antiga o dragão é
proteção e cospe fogo da transmutação.
Ele atua no chacra umbilical, que recebe mais diretamente a energia do
nosso corpo áurico emocional. Ajudando a diluir os padrões negativos advindos
de qualquer conflito sensorial, como emoções, lembranças, etc.
45
a) Hon Sha Ze Sho Nen:
Desenho 5: Símbolo Hon Sha Ze Sho Nen Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Terceiro do grupo e tem origem nos kanjis do Japão. O significado é
“nem passado, nem presente, nem futuro” nos proporciona uma indicação de
seus múltiplos usos. Pode ser traduzido também como o cumprimento budista
namastê, que tem o significado: “o Deus que existe em mim saúda o Deus que
existe em você”.
Esse símbolo além de outras utilizações, dirige a energia para atuar
sobre a mente consciente, o corpo mental, nos liga a energia do sol e ao
elemento fogo.
Ele vai além dos limites da nossa compreensão lógica, pois é usado
para enviar energia Reiki à distância, para pessoas ausentes, superando os
limites físicos, sem ter o toque físico das mãos. A física quântica chama esse
fenômeno de continuum de tempo-espaço.
Quando acionado, é provocada literalmente, uma abertura de um portal
interdimensional, imperceptível aos nossos limitados cinco sentidos físicos, o
qual abre a possibilidade de aplicar Reiki à distância.
46
Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3:
Hon Fonte Origem Livro
Sha Pessoa
Ze Direito Somente
Sho Correto
Nem
Pensamento Idéia Desejo
Desenho 6: Significado de cada kanjis componentes do símbolo 3 Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
47
b) Daí Koo Myo:
Desenho 7: Símbolo Daí Koo Myo Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Considerado o quarto símbolo do Reiki, considerado mestre dos
símbolos, o símbolo da Realização.
Seu significado é “aumento o poder”, e pode ser traduzido também
como “nos levando de volta a Deus” e tem origem nos kanjis japoneses.
Esse símbolo trabalha com o tratamento e resgate da alma, corpo
espiritual, visando sua libertação dos ciclos reencarnatórios, conforme prega o
Budismo. Ele vai direto a energia fonte, traz sabedoria ilimitada através da
manifestação da Divindade sobre o plano físico.
48
Nos ideogramas japoneses a palavra Reiki pode ser escrita como os
algarismos romanos, não exprimem letras ou som e sim uma idéia:
Desenho 8: Ideogramas Japoneses Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Explica o Mestre De’ Carli (2006, p. 96), que
Esses ideogramas podem ter várias leituras com os seguintes significados: 1) Chuva maravilhosa de energia vital; 2) Chuva maravilhosa que dá vida; 3) A idéia de algo, que vem do Cosmo e que seu encontro com a Terra produz o milagre de vida; 4) Chuva maravilhosa que produz o milagre de vida; 5) A comunhão de uma energia superior com uma terrena que se pertencem mutuamente; 6) Uma energia maravilhosa que está acima de todas as demais e, além disso, está em você e você pertence a ela. Muitas vezes esses ideogramas aparecem reforçados de pequenos grãos de arroz que simbolizam a vida.
Nas cores simbólicas da energia Reiki, o verde é a cor que predomina,
é a cor da saúde física, tem correlação com o chacra cardíaco, responsável
pelo nosso amor incondicional e sistema imunológico. Seus ideogramas são
feitos em dourado, pois essa é a cor cósmica.
49
Desenho 9: Ideograma Chacra Cardíaco com efeitos em dourado Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
O Reiki tomou como símbolo o bambu que, em sua simplicidade,
resistência, vazio, retidão e perfeição, pode representar metaforicamente o
funcionamento da energia. O bambu é flexível, apesar de forte. Ele reverencia
o vento que toca soprando, ele se dobra mostrando-nos que quanto menos um
ser se opuser à realidade da vida, mais resistente se tornará para viver em
plenitude. É forte, servindo para construção de embarcações, móveis e
construções, todos que recebem a iniciação no método Reiki tendem a ficar
fortes e resistentes. Entre um nó e outro ele é oco, vazio, como o espaço entre
o céu e a terra, representando os que escolheram ser canais de energia Reiki,
que passam a funcionar nesse vazio como tubos direcionadores de Energia
Cósmica. A retidão, a perfeição do seu projetar-se para o alto, seus nós, que
simbolizam diferentes estágios do caminho, simbolizam o objetivo do nosso
itinerário interior, o nosso crescimento e a evolução em direção à meta (DE’
CARLI, 2006).”
50
2.5.3 A visão Holística do Corpo Humano
O conceito holístico é uma visão moderna e ao mesmo tempo muito
antiga no Oriente e Ocidente, onde partiu das teorias de Einstein.
Derivado do, tem o significado todo e pode ser entendido como total ou
por inteiro.
Essa visão holística desmonta a teoria mecanicista newtoniana, que
apresenta o Universo feito de causa/efeito, além de considerar que todas as
reações físicas têm em sua base uma só causa física.
Comparados com o Universo somos menos que um grão de areia,
entretanto, sem a nossa presença o Universo não existiria, pois somos uma
das partes que forma o Todo (De’Carli, 2006).
2.5.4 Chacras
Tem o significado roda e é uma palavra sânscrita. Existem varias
literaturas a respeito das teorias orientais sobre os chacras, que são na
verdade, a base do trabalho científico de terapeutas e pesquisadores
ocidentais.
Como o Reiki trabalha principalmente nos corpos sutis, é muito
importante conhecer esses trabalhos.
No Oriente os chacras são conhecidos como pequenos redemuinhos
de energia giratória.
Seu tamanho varia do desenvolvimento espiritual desenvolvidas e das
vibrações que emitimos.
51
Desenho 10: Localização dos Chacras no Corpo Humano Fonte: Johnny De’ Carli (2004)
Analisamos cada Chacra mostrado na figura à cima:
1) O Chacra básico situa-se na base da coluna vertebral, entre o ânus
e os órgãos sexuais, na linha da cintura pélvica.
Seu nome é Muladhara, sua cor é o vermelho e o preto, usando
essas cores acelera a energização, seu elemento é a Terra e seu
mantra a Lam.
2) O Chacra umbilical localiza-se na região do umbigo.
Seu nome é Svadhishthana, sua cor é o laranja, seu elemento é a
Água e seu mantra é a Vam.
3) O Chacra Plexo-Solar, encontra-se na região do diafragma, um
pouco acima do estômago.
Seu nome é Manipura, sua cor é o amarelo, seu elemento é o Fogo
e seu mantra é a Ram.
4) O Chacra cardíaco, localiza-se na porção superior do peito, região
do coração.
Seu nome é Anahata, suas corres são o verde e o rosa, seu
elemento é o Ar e seu mantra é o Yam.
5) O Chacra Laríngeo, encontra-se no meio da garganta.
Seu nome é Vishuddha, sua cor é o azul claro, seu elemento é o
Éter e seu mantra é o Ham.
52
6) O Chacra Frontal, localiza-se no meio da testa.
Seu nome é Ajna, sua cor é o azul índigo, não possui elemento e
seu mantra é o Om.
7) O Chacra Coronário, encontra-se no alto da cabeça, no topo.
Seu nome é Sarashara, suas cores são branco, dourado e viotela,
não possui elemento e mantra (De’Carli, 2006).
2.5.5 Os benefícios do Reiki na saúde humana
Reiki é uma terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual
e pode mudar muita coisa na vida, aqui estão exemplos práticos dessas
mudanças:
O Reiki acalma, reduz o stress e provoca no organismo uma sensação
de profundo relaxamento, conforto e Paz. Podendo trazer uma clareza
espiritual que antes não sentia.
Oferece uma sensação de alívio emocional durante o tratamento e até
prolongando-se após a aplicação. Ajuda no processo de libertação das
emoções, limpando e clarificando o campo energético, aliviando até dores.
Consegue aumentar o nível e a qualidade do sangue que circula no
nosso organismo, conseguindo mesmo fazer parar pequenas hemorragias.
“Limpar” os nossos órgãos como o fígado, rins, as artérias e outros.
O Reiki é seguro no tratamento de doenças crônicas e agudas,
doenças relacionadas com stress e desordens, como nos casos de sinusite,
rinite, menopausa, cistite, asma, fadiga crônica, artrite, ciática, insônia,
depressão, apenas para mencionar algumas delas.
Ele também acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou
doença de longo termo. Tem ainda a capacidade de reduzido os efeitos
secundários e ajustar a ajuda aos tratamentos tradicionais do paciente.
Também pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água, dirigido,
etc.
53
Tem o poder de purificar os ambientes e renovar as “más” energias ou
espíritos, seja do seu escritório, da sua casa, carro, jardim ou divisão da casa,
onde quer que seja o local, você pode canalizar energia e purificar o ambiente.
O Reiki é para todos, ele cura adultos, idosos, crianças e bebês, os
seus animais, as suas plantas e até mesmo o Planeta Terra, se assim o
desejar, tudo está dentro do pensamento e amor que emite na prática do
mesmo.
Ele tem uma energia positiva, nunca pode causar qualquer mal a nada
e nem a ninguém. A Energia do Reiki é amor no estado puro, todo o Terapeuta
ao aplicar Reiki a si ou ao próximo deverá estar num estado de Amor
Incondicional e perfeita União com Deus e o Universo (REIKITERAPIA).
54
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE DESIGN
3.1 METODOLOGIA DO PROJETO DE DESIGN
A metodologia que será usada nesse projeto é proposta pelo autor
Volnei Antônio Matté. Onde ele afirma que essa é uma proposta de
metodologia projetual para desenvolvimento de produtos gráfico-impressos,
demonstrando suas estruturas, suas relações com as diferentes complexidades
de produtos, e sua intenção para contribuir para o desenvolvimento das
capacidades e habilidades do profissional de Desenho.
O desenvolvimento de produtos gráfico-impressos percorre uma série de fases/etapas, até a sua utilização e descarte pelo usuário. A metodologia projetual é um instrumento que auxilia o desenhista-industrial a realizar o desenho do projeto do produto industrial, seja ele de artefato, de comunicação ou de ambiente. (MATTÉ, 2004).
O processo projetual para desenvolvimento de produtos de
comunicação possui uma significativa diferença em relação a produtos de
artefato e de ambiente. Os produtos de artefato e de ambiente possuem, quase
sempre, suas funções enfocadas para sua forma tridimensional (aqui
denominada de aspecto físico), enquanto que o produto de comunicação
possui suas ênfases direcionadas ao aspecto informacional, ou seja, as
mensagens verbais e visuais inseridas em seu aspecto físico.
Quanto à complexidade, os produtos gráfico-impressos possuem
inúmeras variações, resultantes dos cruzamentos das diferentes
complexidades dos aspectos informacional e físico. Alguns produtos possuem
baixa ou alta complexidade em sua informação/mensagem e em seu
suporte/meio, enquanto que outros, podem possuir alta complexidade no
aspecto informacional e baixa complexidade no aspecto físico, ou vice-versa
(MATTÉ, 2004).
A figura abaixo apresenta as complexidades dos produtos gráfico-
impressos:
55
Quadro 4: Algumas complexidades de produtos gráfico-impressos
Fonte: Matté (2004)
A metodologia apresenta-se dividida em oito etapas, das quais seis,
estão agrupadas em três fases. As duas restantes, problematização e
supervisão, primeira e última etapa da metodologia respectivamente, não foram
agrupadas em fases por se tratar de situações independentes, que iniciam e
finalizam o projeto. Por sua vez, as fases correspondem aos momentos
percebidos no decorrer do processo projetual, ou seja, a compreensão do
projeto, a configuração do projeto e a realização do projeto. Essa divisão foi
proposta, pois, primeiramente, necessita-se de um período informativo no qual
são reconhecidos os princípios lógico-informacionais, técnico-funcionais,
estético-formais e mercadológicos do produto, identificando o universo no qual
está inserido; com posse de todas as informações necessárias o desenhista-
industrial inicia a concepção do produto por meio de textos, esquemas e
desenhos iniciais do produto, utilizando-se para isso da habilidade de
modelação; por fim, aprimora-se o desenho até chegar-se a solução
adequada/definitiva e prepara-se o produto para a produção industrial (MATTÉ,
2004).
56
Abaixo segue a representação gráfica da metodologia proposta:
Quadro 5: Metodologia Projetual para Produtos Gráficos-Impressos
Fonte: Matté (2004)
Problematização: etapa onde expõe o problema em seguida
desenvolve-se o programa projetual (cronograma) e o contrato (briefing).
Compreensão do Projeto: As principais habilidades envolvidas nessa
fase são as modelações, que consistem basicamente em entrevistas,
questionários, textos, esquemas, etc. Que serão utilizadas para o completo
entendimento do projeto.
Pesquisa: consiste em efetuar as pesquisas diacrônica, sincrônica e de
57
aspectos mercadológicos envolvidos no projeto. As pesquisas diacrônica e
sincrônica são tratadas, nesta proposta, de forma unificada e têm o objetivo de
compreender a evolução e o estado - da - arte dos produtos em questão, em
seus aspectos informacionais e físicos, bem como se inteirar do tema/assunto
a ser abordado. E os aspectos mercadológicos possuem a característica de
reconhecer o público-alvo, os fornecedores e o processo de
comercialização/distribuição do produto.
Análise: nessa etapa utilizam-se basicamente as pesquisas diacrônica e
sincrônica, com a finalidade de dissecar todas as suas funções lógico-
informacionais, técnico-funcionais e estético-formais envolvidas, obtendo
resultados na forma de anotações, esquemas, diagramas, etc.
A análise da função utilitária/necessidade consiste em verificar quais as
principais funções de determinado produto, verificar se seu projeto realmente
trará reais benefícios e, se o suporte/meio será o mais adequado. A análise de
uso/funções técnico-físicas consiste em avaliar os produtos coletados para a
verificação das suas possibilidades de uso, ciclo de uso, ciclo de vida,
distúrbios de uso em relação às suas funções técnico-físicas, utilizando-se para
isso maior enfoque no aspecto físico do produto. A análise de
estruturas/materiais e processos produtivos/custos verifica quais são as partes
que compõe a totalidade do produto, materiais utilizados, processos de
produção e, se possível, um levantamento comparativo de custos. A análise
formal e informacional permite que o desenhista-industrial identifique questões
relativas à forma do produto e a suas facilidades ou dificuldades de
comunicação, ou seja, o modo como o produto por meio de seu desenho é
percebido pelo usuário.
Configuração do Projeto: fase na qual o desenho do projeto começa a
ser realizado. Utilizam-se basicamente os resultados dos textos, rabiscos,
rascunhos, esboços, até atingir o nível de um modelo intermediário.
Definição: caracteriza-se pelas proposições: A lista de requisitos do
produto pode ser realizada de modo que os requisitos propostos partam dos
resultados obtidos nas análises anteriores, podendo ser divididos em:
requisitos obrigatórios, desejáveis e opcionais. Em seguida deve executar a
hierarquia dos fatores projetuais que consiste na valorização do projeto de
modo a perceber quais são os fatores de maior ou menor importância para o
58
projeto em desenvolvimento. Por fim, percebe-se claramente quais são as
partes que compõem o problema projetual, podendo então reestruturá-lo de
forma sintética e clara, caracterizando a redefinição do problema projetual.
Modelação Inicial: etapa onde se faz importante a integração dos meios
manuais e digitais de representação do projeto de forma sistemática, gradual e
equilibrada. De certa forma essa atividade caracteriza-se, nesta proposta, por
uma liberdade maior ao profissional, que deve decidir qual é a melhor solução
para alcançar o resultado esperado.
Realização do Projeto: concentra sua atenção em atividades para a
modelação final do produto. Nesse último estágio o projeto assume o caráter
de produto industrial, por meio do refinamento da sua forma, de avaliações
mais aprofundadas, do aumento do nível de detalhamento e da adequação ao
setor produtivo.
Modelação Final: etapa que consiste no aprimoramento dos modelos
atingindo o nível máximo do projeto. A modelação do produto nesse momento
pode ser revista por meio das informações obtidas.
Normatização: consiste na preparação técnica do projeto para a
produção industrial na qual o projeto é codificado, descrito para a produção.
Na conclusão do projeto essa relação é acentuada devendo-se
direcionar para esse aspecto considerável atenção. Para a efetivação da
normatização primeiramente tem-se a codificação, que se caracteriza pela
adaptação da linguagem gráfica do projeto para a linguagem técnico-produtiva,
e posteriormente da descrição técnica de produção, aqui definida como as
instruções necessárias durante o processo produtivo que complementam a
codificação.
Supervisão: essa etapa finaliza o processo projetual fornecendo a
assistência para o setor industrial e para o cliente, no que se refere ao apoio
técnico à produção e implementação do projeto. A supervisão é um dos mais
eficientes instrumentos para controlar a qualidade do produto e sua
funcionalidade.
59
3.2 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE DESIGN
3.2.1 Problematização
O problema consiste no desenvolvimento da comunicação visual e
gerenciamento de uma marca para centro de Reiki, onde ele será reconhecido
por seu público-alvo, através de conceitos referentes ao tipo de atuação da
empresa no mercado e será representada através de uma identidade visual
posicionada corretamente nos veículos de comunicação visual.
Acreditamos que para o novo Centro de Reiki (razão social 199 -
Terapia de qualquer espécie destinada ao tratamento físico, orgânico e
mental), localizado em Campinas São José – SC, seja reconhecido por seu
público-alvo é necessário o desenvolvimento de projeto de comunicação visual,
onde envolve nome, criação da marca, logotipo, símbolo, fachada, papelaria
básica, folders, uniformes e brindes para que o mesmo seja diferenciado de
seus concorrentes, tendo uma visão de Curto prazo, posicionar-se como
Centro Terapêutico líder do Bairro Campinas, assim em médio prazo como
líder da Cidade de São José e a longo prazo posicionar-se como líder na região
Leste do Estado. Trabalhando sempre com um diferencial sob seus
concorrentes diretos (Reiki Florais Cromoterapia) e indiretos (Massoterapia e
Refléxologia).
Seu público-alvo são todos os seres humanos. Crianças, adultos e
idosos, na qual apresenta o idealismo da cultura Reikiana.
A empresa tem como objetivo ajudar através da terapia o nível
emocional, mental e espiritual, auxilianado no tratamento do, Stress, alívio
emocional, qualidade do sangue que circula no nosso organismo, doenças
crônicas e agudas, acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou
doença de longo termo, pode ser aplicado às plantas, animais, comida, água,
dirigido, purifica os ambientes e renovar as “más” energias entre outros.
60
3.2.2 Compreensão do Projeto
Como o Centro de Reiki não possui marca ainda, fica desfavorável
diante aos seus clientes, assim será realizado um projeto que busca atender os
conceitos do Centro, analisando seus concorrentes e seu público-alvo com
pesquisas, para que seja identificado o universo no qual ele está se inserindo.
3.2.3 Pesquisa
Desenvolveu-se variadas pesquisas para obter o melhor resultado.
Assim como, pesquisas dos conceitos existentes na Terapia do Reiki
apresentado na revisão bibliográfica, de marcas existentes, de nomes para a
marca, de registro de marcas e houve pesquisas também sobre quem é o
público- alvo dessa Terapia, onde se obteve resultados de que todos os seres
humanos podem usufruir dela. Podem ser jovens, adultos, crianças e idosos. Segue uma tabela informando sobre quem e o que procuram com
freqüência no Centro de Reiki:
Ser Humano Faixa Etária Motivo pelo qual o leva a fazer a
Terapira Reikiana
Crianças
0 à 12 anos
Chorosas,
Irrequietas,
Dispersas,
Falta de atenção,
Falta de
concentração,
Raciocínio lento,
Alergias
61
Jovens
13 à 25 anos
Distúrbios mentais e
emocionais,
Falta de
concentração,
Tensão nervosa,
Irritação,
Rejeição, Dispersão,
Insegurança
Adultos
26 à 60 anos
Cansaço físico e
mental,
Preocupações
Stress,
Males respiratórios
e digestivos,
Distúrbios
circulatórios,
pressão alta e baixa,
Nevralgias,
Dores de cabeça,
Enxaqueca
62
Idosos
A partir de 60 anos
Sensação de
abandono, Tonturas,
Labirintite,
Distúrbios auditivos
Fala e visão,
Reumatismo,
Coração,
Circulação,
Distúrbio mental
Tabela 1: Tabela informativa sobre os motivos pelo qual o público-alvo procura os serviços da Terapia Reikiana Fonte: Terapeuta Salete Maria de Oliveira (2009)
Com base nos dados do quadro apresentados à cima, define-se o
painel de imagens relacionados ao público-alvo, como apresentado abaixo:
Fotografia 1: Imagens do Público-Alvo Fonte: a Autora
A empresa é nova no mercado, assim percebemos que não possui
identificação alguma, ficando claro que para chegar ao seu objetivo é
necessário o desenvolvimento de nome, marca, logotipo, identidade visual e
divulgação da empresa, focando em seus conceitos, sua legibilidade e
personalidade, fazendo com seja vista e reconhecida pelo seu público-alvo e
63
diferenciando de seus concorrentes.
Ela não tem um histórico para demonstrar a evolução e as mutações
sofridas no transcurso do tempo. Porem foram feitas analises onde possamos
reconhecer o universo de um Centro de Reiki, para evitar reinvenções e ser
superior aos seus concorrentes, buscando referências nas historias do Reiki e
também em Centros já existentes.
3.2.4 Analise
Após pesquisas desenvolvidas, buscando logomarcas de
Centros/Clínicas da Terapia Reikiana já existentes,descreve-se uma análise
como as apresentadas abaixo:
Desenho 11: Logotipo da Clínica Luz Azul Fonte: Nelson (2009)
Conforme o Desenho 11, mostrado à cima, percebemos que suas
cores remetem as cores dos chacras do Reiki, seu símbolo lembra a flor de
lótus que é um dos símbolos oficiais da Terapia Reikiana.
Sua tipografia sem serifa trás seriedade porém a mudança de cor faz
com que a leitura fique complicada.
64
Desenho 12: Logotipo da Bioclínica Fonte: Ribeiro (2009)
A Bioclinica já tem em sua marca a imagem de uma família saudável,
feliz, remetendo a saúde física e psicológica das pessoas, faz uso de cores
suaves e cores da Terapia Reikiana. Trabalha com dois tipos de tipografia, uma
“Bio” uma manuscrita, onde passa leveza, flexibilidade, saúde e a outra
“clínica” sem serifa, uma tipografia mais clin que também nos passa leveza,
ambas buscando remeter a saúde.
65
Desenho 13: Logotipo do Reiki Center Fonte: Carvalhaes (2009)
Reiki Center trás em sua marca a forma humana e nela mostra os
pontos dos chacras existentes no corpo humano, no qual o Terapeuta de Reiki
trabalha durante as sessões da terapia. Junto trás também o Kanji Japonês
onde tem o significado de “Reiki”. As cores usadas são encontradas no chacras
que o Reiki trabalha.
Trabalha com dois tipos de tipografia, onde a do nome da clinica é uma
tipografia onde ficou com difícil legibilidade por estar em texto longo e não
remete os conceitos do Reiki. A outra tipografia é usada no nome da cidade
onde localiza-se a clínica.
66
Desenho 14: Logotipo Reiki – Um caminho através do coração Fonte: Sandra (2007)
Conforme o Desenho 14, mostrado à cima, analisamos que essa marca
é mais simples apresentada até agora, porém seus elementos remetem aos
conceitos do Reiki. A forma humana representa o ser humano, o coração
remete ao afeto, ao amor que a pessoa tem que ter para usufruir da terapia do
Reiki, dentro do coração trás o kanji Japonês que tem o significado “Reiki”.
Outra falha da marca é a falta de cor, onde é fundamental em uma marca.
67
Desenho 15: Logotipo Tribu Holística Fonte: Virtual Media Design (2009)
Tribu Holística em sua marca trás claros os elementos do Reiki, em seu
símbolo foi usado mãos, que são as principais ferramentas utilizadas pelo
terapeuta em seu cliente, os círculos remetem a energia do corpo, ou seja, as
mãos trabalhando com a energia do nosso corpo. Suas cores também são
cores dos chacras do Reiki e a tipografia é uma decorativa que nos transmite o
misticismo e a natureza.
Desenho 16: Logomarca do Universo Zen Fonte: Medicina e Saúde (2009)
Universo Zen trabalhou em sua marca elementos mais orientais, como
68
o símbolo do Yng Yang onde demonstra o equilíbrio, as cores fortes que fogem
dos conceitos do Reiki e uma tipografia manuscrita remetendo leveza e
tranqüilidade.
Percebemos através destas analises que existe a mais variada forma
de demonstrar o conceito da Terapia Reikiana em sua marca. Porem observa-
se que todas de alguma forma remetem ao conceito de paz, bem-estar,
relaxamentos, energia corporal e equilíbrio, usando cores que remetem essas
sensações. Cores suaves, cores ligadas ao conceito do Reiki, como o roxo, o
verde, o amarelo, o azul e o vermelho.
3.2.5 Configuração do Projeto
3.2.5.1 Escolha de Naming
Para a escolha de um nome, deve-se seguir alguns requisitos, como
analisar as oportunidades e caminhos de possíveis nomes com base nas
diretrizes de posicionamento, elaborar um “short-list” de alternativas alinhadas
com o posicionamento, tendo de 08 à 10 nomes, pesquisar a disponibilidade do
nome junto a órgãos e instituições de registro de marcas, avaliar a sonoridade
e viabilidade, selecionar alternativas viáveis definindo um novo “short-list” com
04 à 06 nomes. Em seguida escolher um nome final para apresentação
(GAD’Branding&Design).
Assim segue o primeiro “short-list”:
69
Quadro 6: Primeiro Short-list Fonte: a Autora
Com o primeiro “short-list” desenvolveu-se pesquisas de marcas no INPI
e verificamos a disponibilidade de registro da marca com os nomes citados.
Assim percebemos que cinco, dos dez nomes citados estão disponíveis, como
mostra as imagens a baixo:
Desenho 17: Pesquisa de Registro do nome Rei Fonte a Autora
70
Desenho 18: Pesquisa de Marca do nome Rei Fonte: a Autora
Desenho 19: Pesquisa de Registro do nome Namastê Fonte: a Autora
71
Desenho 20: Pesquisa de Marca do nome Namastê Fonte: a Autora
Desenho 21: Pesquisa de Registro do nome Mãos de Ouro Fonte: a Autora
72
Desenho 22: Pesquisa de Marca do nome Mãos de Ouro Fonte: a Autora
Desenho 23: Pesquisa de Registro do nome Luz Branca Fonte: a Autora
73
Desenho 24: Pesquisa de Marca do nome Luz Branca Fonte: a Autora
Desenho 25: Pesquisa de Registro do nome Kurama Fonte: a Autora
74
Desenho 26: Pesquisa de Marca do nome Kurama Fonte: a Autora
Desenho 27: Pesquisa de Registro do nome Ki Fonte: a Autora
75
Desenho 28: Pesquisa de Marca do nome Ki Fonte: a Autora
Desenho 29: Pesquisa de Registro do nome Holos Ki Fonte: a Autora
76
Desenho 30: Pesquisa de Marca do nome Holos Ki Fonte: a Autora
Desenho 31: Pesquisa de Registro do nome Holos Fonte: a Autora
77
Desenho 32: Pesquisa de Marca do nome Holos Fonte: a Autora
Desenho 33: Pesquisa de Registro do nome Choku Rei Fonte: a Autora
78
Desenho 34: Pesquisa de Marca do nome Choku Rei Fonte: a Autora
Desenho 35: Pesquisa de Registro do nome Anam Cara Fonte: a Autora
79
Desenho 36: Pesquisa de Marca do nome Anam Cara Fonte: a Autora
Como podemos perceber, os nomes que ainda não possuem registro
são: Anam Cara, Choku Rei, Holos Ki, Luz Branca e Mãos de Ouro. Os de mais
nomes citados já possuem registro.
Segue a baixo o segundo “short-list”:
Quadro 7: Segundo Short-list Fonte: a Autora
Após avaliar a disponibilidade do nome junto a órgãos e instituições de
registro de marcas, avaliar a sonoridade e viabilidade dos nomes, foi analisado
que “Holos Ki” é o nome mais adequado para o desenvolvimento da marca,
pois seu significado “Energia Vital por Inteiro” segue os conceitos da Terapia
Reikiana.
80
3.2.5 Definição
Ao desenvolver as pesquisas e as analises temos uma breve definição
do projeto, no qual devemos respeitar e adaptar as comunicações e restrições
ao mercado.
Assim criamos um painel semântico, onde demonstra os conceitos
através de imagens de referências que conflita o objetivo do produto. As
imagens de referência foram selecionadas em relação à saúde, bem estar,
tranqüilidade, terapia, energia, prazer, qualidade e os chacras do corpo
humano, conceitos ligados ao Reiki. Podendo assim ser transmitidos através
da marca para seu público- alvo.
A seguir o painel semântico:
Fotografia 2: Painel Semântico Fonte: a Autora
3.2.6 Modelação Inicial
Analisando os conceitos: saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer,
terapia, energia e seriedade, iniciamos com a modelação das tipografias.
Focamos na grande maioria, os tipos sem serifa, para diferenciar a
81
marca dos concorrentes, onde grande parte utilizou tipos decorativos e
manuscritos. Assim analisamos algumas tipografias:
Desenho 37: Geração de Alternativa da Tipografia Fonte: a Autora
Fazendo uma analise mais aprofundada selecionamos os tipos que são
mais coerentes com os conceitos: saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer,
assim chegando a esse resultado:
82
Desenho 38: Geração de Alternativa da Tipografia Fonte: a Autora
Essas gerações partiram das analises feitas nas pesquisas
desenvolvidas e no painel semântico montado, onde ficam visíveis os conceitos
citados a cima.
Nas gerações de alternativas do símbolo, tentamos demonstrar o
conceito de energia, terapia e qualidade.
Segue as primeiras gerações de alternativas do símbolo, desenvolvidas
à mão:
83
Desenho 39: Geração de Alternativa do Símbolo Fonte: a Autora
Tendo referência no painel semântico, podemos ver que a
predominância nos desenhos feitos a cima, são círculos, semicírculos e
aspirais, raios, estrelas e flores tudo que remete a Terapia Reikiana trabalha.
Assim foram desenvolvidas mais gerações, que apresentamos a seguir:
84
Desenho 40: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora
85
Desenho 41: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora
86
Fotografia 3: Imagens de Referência Fonte: a Autora
Baseada na Fotografia 3 à cima, cria-se mais gerações de alternativas,
focadas em mandala, flor de lotos, estrela e sol, elementos da cultura oriental,
como mostra o desenho 42 à seguir:
Desenho 42: Geração de Alternativa do Símbolo Fonte: a Autora
87
Desenho 43: Geração de Alternativa do Logotipo Fonte: a Autora
88
3.2.7 Realização do Projeto
3.2.7.1 Modelação Final
Desenho 44: Proposta Final Fonte: a Autora
Definida a marca conforme atribuições do painel semântico onde as
imagens e palavras são aplicadas como referência para que a marca seja
transmitida com todas as atribuições que o Centro de Reiki Holos Ki busca
dentro do mercado. Fica claro assim os conceitos da marca, saúde, bem estar, tranqüilidade, prazer, terapia, energia e seriedade que são as
principais características da terapia reikiana.
A tipografia utilizada é sem serifa, assim remetendo um dos conceitos,
a seriedade. Além de ser totalmente diferenciada das utilizadas pelos
concorrentes, onde focam em tipografias manuscritas e decorativas. Já nas
cores utilizadas na marca, são variações de tons de azuis, pelo azul já ser uma
89
cor da cultura reikiana e pelo seu significado que possui grande poder de
atração, é neutralizante nas inquietações do ser humano e acalma o indivíduo.
Um conjunto de sínteses formam o símbolo da marca, a síntese da
mandala primeiramente posta, trás o conceito da tranqüilidade, a síntese das
pétalas da flor de lótus, por ela ser um símbolo na cultura oriental e na cultura
reikiana, nos trás o conceito da saúde, do bem estar, do prazer e da terapia e
a síntese do sol tribal nos repassa o conceito da energia.
3.2.8 Normatização
3.2.8.1 Manual Identidade Visual
O manual apresenta um projeto de programação visual para a empresa
‘‘HOLOS KI’’, localizada na cidade de São José - SC, com elaboração de
nome, marca, normatização, testes de legibilidade, redução, aplicações, entre
outros.
O logotipo é a forma particular como o nome da instituição ou produto é
representado graficamente, pela simples escolha de uma fonte de texto ou
desenho original de uma fonte específica. Juntamente com o símbolo, constitui
o logotipo, no entanto, é freqüentemente o único elemento e principal
representação gráfica da mesma. A partir dele são determinados todos os
outros elementos, assim como, cores institucionais, alfabeto padrão, grafismo,
papelaria e demais aplicações.
Para que a empresa consiga vender bem seus produtos ou serviços, é
necessário ter uma boa programação visual, obedecer às normas ergonômicas
e atender as técnicas aliadas à criatividade. O objetivo é representar o Centro
de Reiki através de uma identidade visual que deverá aperfeiçoar a
comunicação com o público-alvo com informações visuais claras e objetivas.
Já o objetivo do manual é normatizar e facilitar a implantação e
utilização do sistema de identidade visual, bem como apresentar soluções
gráficas nas quais se evidencie o padrão determinado pela assinatura visual.
A assinatura visual do Centro de Reiki “HOLOS KI” representada no
desenho 44 é a configuração mínima da empresa. É a partir dela que é
90
construído todo um sistema de Identidade Visual que irá representa - lá.
A cor da marca entra na família dos azuis, pois o azul é considerado
uma cor que possui grande poder de atração, é neutralizante nas inquietações
do ser humano onde acalma o indivíduo.
O logotipo é o nome da instituição escrito com estrutura e
espacejamento de forma particular, podendo na maioria das vezes serem
observadas mudanças significativas na composição para melhor legibilidade e
harmonia.
No caso do Centro de Reiki Holos Ki, possui uma tipografia chamada
Ottawa, onde não possui serifa, podendo ter melhor legibilidade e transmite
seriedade há Marca. Como mostra no desenho 45, ha baixo:
Desenho 45: Logotipo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
91
O símbolo é um desenho gráfico que com o uso subseqüente passa a
ser associado à imagem da empresa, instituição ou qualquer coisa que
objetive-se representar.
No caso da “HOLOS KI” o símbolo é a síntese gráfica, primeiramente
de uma mandala, seguindo da flor de Lótus, e a síntese de um sol tribal. A
seguir no desenho 46:
Desenho 46: Símbolo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
92
Em padrão cromático, as tonalidades de azul são as cores oficiais da
identidade visual da “HOLOS KI”. A cada aplicação da marca, tanto em
papelaria, uniformes e outros, deverá ser obedecido a este padrão cromático
na escala de Pantone, CMYK e/ou RGB estabelecida:
Desenho 47: Padrão Cromático Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
93
No alfabeto padrão, existe uma padronização para uma Identidade
Visual, é imprescindível a utilização de um único tipo de caracteres, nesse caso
sem variações.
No Centro “HOLOS KI” será utilizado à mesma tipografia que deu origem
ao Logotipo: Ottawa, mostrada a seguir:
Desenho 48: Fonte Ottawa utilizada na marca do Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
Em materiais de aplicação em preto ou tons escuros, ela deverá estar
em cor de fundo, como segue:
Desenho 49: Aplicação em Negativo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
94
Toda vez que a marca for apresentada em positivo (na cor preta) ela
deverá seguir o padrão abaixo determinado:
Desenho 50: Aplicação em Positivo Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
A marca da “HOLOS KI” não deverá ser reduzida além dos milímetros
a seguir especificados, pois em tamanho inferior a esse, poderá comprometer
a legibilidade.
95
Redução máxima:
Desenho 51: Redução Máxima Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
A marca poderá ser aplicada sobre as mais diversas tonalidades de
cores. Porem é recomendado sempre o uso de cores mais discretas e pouco
saturadas:
Desenho 52: Sobre Fundos Coloridos Centro de Reiki Holos Ki
96
Fonte: a Autora
Existe somente uma versão correta da Marca do Centro de Reiki
“HOLOS KI”, a primeira abaixo apresentada. Portanto, qualquer variação é
condenável, pois poderá comprometer a identidade visual, favorecendo o não-
reconhecimento da mesma. O símbolo poderá ser utilizado isoladamente:
Desenho 53: Uso Correto da Marca Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
97
A marca do Centro de Reiki ‘‘HOLOS KI’’ é definida em milímetros,
como demonstrado abaixo, para mudar a mesma de tamanho, basta pegar o
valor definido abaixo e multiplicar por outro valor ‘‘x’’ (2) no caso se for para
dobrar de tamanho. A seguir:
Desenho 54: Dimensionamento Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
98
Na malha construtiva um quadrado 5 x 5 mm fornece o módulo básico
para determinação da malha construtiva da marca, que tem por finalidade
facilitar a ampliação da mesma em aplicações. Como mostra no desenho 54:
Desenho 55: Malha Construtiva Centro de Reiki Holos Ki Fonte: a Autora
Em seguida algumas aplicações:
99
Desenho 56: Envelope 210 x 297mm Fonte: a Autora
100
Desenho 57: Envelope 456 x 316mm Fonte: a Autora
101
Desenho 58: Papel Timbrado 210x297mm e Ficha de Cadastro 210x148mm Fonte: a Autora
102
Desenho 59: Marcador de Texto 180x50mm e Cartão de Visita 60 x 60 mm Fonte: a Autora
103
Desenho 60: Chaveiros Fonte: a Autora
104
Desenho 61: Mouse Ped Fonte: a Autora
105
Desenho 62: Relógio de Parede e CD Fonte: a Autora
106
Desenho 63: Banner e Xícara Fonte: a Autora
107
Desenho 64: Carro Fonte: a Autora
108
Desenho 65: Uniforme e Crachá 80 x 80 mm Fonte: a Autora
109
Peças de divulgação:
Fotografia 04: Cartaz de divulgação 440 x 310 mm Fonte: a Autora
110
Fotografia 05: Panfleto de divulgação 100 x 150 mm Fonte: a Autora
111
Fotografia 06: Flyer de divulgação 106 x 216 mm Fonte: a Autora
112
3.2.9 Supervisão
Etapa onde é finalizado o projeto, fornecendo a assistência para o setor
de produção industrial e para o cliente. É de fundamental importância essa
supervisão pois controla a qualidade do produto e sua funcionalidade.
Desenho 66: Marcadores de Página para produção Fonte: a Autora
Seu formato é de 180 x 50 mm, impresso frente e verso em papel couchê 250 Gr. Impressão OFFSET 4 x 4.
113
Desenho 67: Cartões de Visita para produção Fonte: a Autora
Os cartões de visita têm o formato de 60 x 60 mm, com faca especial.
Impresso frente e verso em papel couchê L-2 300 Gr e impressão OFFSET 4 x
4.
Desenho 68: Cartaz 440 x 310 mm para produção Fonte: a Autora
114
Seu formato é 440 x 310 mm, impresso 4 x 0 em papel couchê L-2 120
Gr. Impressão OFFSET.
Desenho 69: Flyer para produção Fonte: a Autora
O flyer tem formato 106 x 216 mm, impresso frente e verso em papel
couchê L-2 90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.
115
Desenho 70: Panfleto para produção Fonte: a Autora
O panfleto tem formato 100 x 150 mm, impresso 4 x 0 em papel couchê
120 Gr. Impressão OFFSET.
116
Desenho 71: Envelope 210 x 297 mm para produção Fonte: a Autora
O envelope tem formato 210 x 297 mm. Impresso frente e verso em
papel sulfite 90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.
117
Desenho 72: Envelope 456 x 316 mm para produção Fonte: a Autora
Seu formato é 456 x 316 mm. Impresso frente e verso em papel sulfite
90 Gr e impressão OFFSET 4 x 4.
118
Desenho 73: Papel Timbrado para produção Fonte: a Autora
O papel timbrado tem formato 210 x 297 mm, impresso 4 x 0 em papel
sulfite 90 Gr. Impressão OFFSET.
119
Desenho 74: Ficha de Cadastro para produção Fonte: a Autora
A ficha de cadastro tem formato 210 x 148 mm, impresso 4 x 0 em
papel cartolina 180 Gr cor branca. Impressão OFFSET.
120
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente projeto buscou e mostrou a importância do
desenvolvimento de comunicação visual e do processo de gestão do design
para o desenvolvimento de uma identidade visual, onde seja coerente, forte e
eficiente. O design tem sido um forte diferencial para as empresas perante
seus concorrentes, tendo como objetivo a diferenciação e a inovação dos
produtos.
O projeto aqui apresentado demonstra experiência e o conhecimento
na área de design gráfico, onde se utiliza as técnicas metodológicas que
direcionam sistematicamente suas ações, aonde vão da idéia inicial até o
produto final. Analisando e obedecendo todas as etapas que requerem total
importância para que a identidade visual tenha seus objetivos alcançados.
Porém o fato do Centro de Reiki Holos Ki ser novo no mercado, os
resultados só poderão ser constatados após a implantação correta na
integração do projeto de identidade visual. Com a aplicação correta de todos os
elementos que dão forma a identidade visual poderemos avaliar se a marca
realmente conquistou visibilidade e reconhecimento perante o mercado e seu
público-alvo.
121
REFERÊNCIAS
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122
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124
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125
ANEXO A
Imagens fotográficas da Terapeuta aplicando Reiki em alguns pacientes.