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1 Ginástica Laboral como ferramenta de prevenção para a melhoria da qualidade de vida Luiz Fabianno Corrêa Leal 1 [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ergonomia Faculdade Ávila Resumo O presente estudo tem como objetivo mostrar como a Ginástica Laboral é utilizada para prevenção de melhorias da qualidade de vida dos trabalhadores, destacando as principais doenças ocupacionais LER/DORT. No início da revolução industrial as atividades laborais basicamente concentravam-se próximos de rios e cursos d’água. Muitas dessas indústrias eram improvisadas ou instaladas em galpões, elas absorviam uma mão de obra despreparada, vindas de classes desfavorecidas em sua grande maioria eram mulheres, crianças e imigrantes vindos em busca de novas oportunidades. Essas empresas não possuíam instalações adequadas para receber os seus funcionários isso facilitou o aparecimento de dores pelo corpo, apenas alguns anos depois escritas, por Ramazzini, um médico italiano que se dedicou a descrever doenças ocupacionais, tais palavras parecem apontar para o fato de que certas atividades ocupacionais, exige das pessoas posturas, esforços físicos e mentais que podem produzir doenças. Conforme Lima (2003), muitas empresas têm se destacado em ações reais de apoio à melhoria da qualidade de vida de seus funcionários consistentes e determinados, rumo à busca de melhor bem-estar e condições de saúde. O principal objetivo da Ginástica Laboral é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios que trabalhem a reeducação postural, aliviem o estress, diminua as tensões acumuladas no trabalho. Palavras Chaves: Ginástica Laboral; LER/DORT; Qualidade de Vida Introdução A partir da segunda década do séc. XVIII houve uma renovação de técnicas e utensílios agrícolas, além da modificação dos regimes de exploração e mecanização de produção, 1 Pós-graduando em Ergonomia 2 Orientadora: Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

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Ginástica Laboral como ferramenta de prevenção para a melhoria da

qualidade de vida

Luiz Fabianno Corrêa Leal 1

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-graduação em Ergonomia – Faculdade Ávila

Resumo

O presente estudo tem como objetivo mostrar como a Ginástica Laboral é utilizada para

prevenção de melhorias da qualidade de vida dos trabalhadores, destacando as principais

doenças ocupacionais LER/DORT. No início da revolução industrial as atividades laborais

basicamente concentravam-se próximos de rios e cursos d’água. Muitas dessas indústrias

eram improvisadas ou instaladas em galpões, elas absorviam uma mão de obra

despreparada, vindas de classes desfavorecidas em sua grande maioria eram mulheres,

crianças e imigrantes vindos em busca de novas oportunidades. Essas empresas não

possuíam instalações adequadas para receber os seus funcionários isso facilitou o

aparecimento de dores pelo corpo, apenas alguns anos depois escritas, por Ramazzini, um

médico italiano que se dedicou a descrever doenças ocupacionais, tais palavras parecem

apontar para o fato de que certas atividades ocupacionais, exige das pessoas posturas,

esforços físicos e mentais que podem produzir doenças. Conforme Lima (2003), muitas

empresas têm se destacado em ações reais de apoio à melhoria da qualidade de vida de seus

funcionários consistentes e determinados, rumo à busca de melhor bem-estar e condições de

saúde. O principal objetivo da Ginástica Laboral é promover adaptações fisiológicas, físicas

e psíquicas, por meio de exercícios que trabalhem a reeducação postural, aliviem o estress,

diminua as tensões acumuladas no trabalho.

Palavras Chaves: Ginástica Laboral; LER/DORT; Qualidade de Vida

Introdução

A partir da segunda década do séc. XVIII houve uma renovação de técnicas e utensílios

agrícolas, além da modificação dos regimes de exploração e mecanização de produção,

1 Pós-graduando em Ergonomia

2 Orientadora: Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e Direito

em Saúde.

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transformações essas que foram denominadas de Revolução Agrícola que se alargou devido à

Revolução Industrial num conjunto de alterações econômicas e socioculturais resultantes do

aparecimento da maquinofatura.

No início da revolução industrial as atividades laborais basicamente concentravam-se

próximos de rios e cursos d’água. Muitas dessas indústrias eram improvisadas ou instaladas

em galpões, elas absorviam uma mão de obra despreparada, vindas de classes desfavorecidas

em sua grande maioria eram mulheres, crianças e imigrantes vindos em busca de novas

oportunidades.

Simultaneamente com a revolução, Taylor consolida-se sua teoria de que para administrar e

organizar o trabalho numa empresa era fundamental, uma vez que era necessária a

padronização dos movimentos e dos tempos para a execução das tarefas. Vale ressaltar que a

característica mais marcante da era Taylor foi a fragmentação do trabalho, ou seja, o homem

não precisava mais dominar ou conhecer toda a técnica de produção, pois cabia ele somente

uma parte, um fragmento de todo o processo produtivo.

Palavras essas que ecoaram e fizeram que Herry Ford desenvolve-se uma nova proposta de

gestão da produção: a linha de montagem. Esse processo passou a ser denominado fordismo.

Segundo Flerury e Vargas (1983), a partir daí, a esteira rolante passou a ter funcionamento

ininterrupto, combinado operações extremamente parceladas dos trabalhadores.

De acordo com Heloani (2002), p.45

“o fordismo reformula o projeto de administrar as particularidades de cada

trabalhador no exercício dos tempos e movimentos. Para tal fim, preconizará limitar o

deslocamento do trabalhador no interior da empresa. O Trabalho será dividido de tal

forma que o trabalhador possa ser abastecido das peças e componentes através de

esteiras, sem precisar movimentar-se. A administração dos tempos se dará de forma

coletiva, pela adaptação do conjunto dos trabalhadores ao ritmo imposto pela esteira”.

Com essas medidas adotadas por Ford, houve sim uma melhoria na produção, mais de acordo

com Heloani (2002), a disciplina proposta por Taylor e Ford, embora incorporasse

mecanismos de aumento de salários, por causa do capital que estava em alta, os trabalhadores

não aceitaram tal mudança. Por esse motivo, nos momentos de tensão, as empresas

incorporavam os “Programas Sociais” como elementos de reciprocidade para com o

trabalhador.

Produto moderno da era da industrialização, o homem por sua vez, sentiu-se e sente até os

dias de hoje os impactos das transformações que ocorrem no mundo do trabalho. Nos seus

corpos ficam as “marcas” das inovações tecnológicas e das exigências cada vez da produção

industrial capitalista.

Como conseqüência surge então um novo tipo de patologia chamada de Doenças

Ocupacionais. Salários baixos, problemas pessoais, vícios também fazem parte do quadro.

Além destas, ainda existe a falta de organização no ambiente de trabalho, maquinas em mal

estado de uso e conservação, trabalhadores não treinados para o desenvolvimento de suas

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atividades laborais que muitas vezes culminam na incidência de acidentes e doenças

ocupacionais.

Escritas no século XVII, por Ramazzini, um médico italiano que se dedicou a descrever

doenças ocupacionais, cerca de 200 anos antes da evolução industrial e dos métodos Taylor-

Fordianos de organização da produção, tais palavras parecem apontar para o fato de que certas

atividades ocupacionais, independente da época em que são exercidas e da presença de

máquinas ou produção organizada, exigem das pessoas posturas, esforços físicos e mentais

que podem produzir doenças.

Devido a esse aumento de doenças no trabalho, as empresas pressionadas pelas leis do

Ministério do Trabalho, procuraram alternativas para minimizar seus problemas, e

proporcionar maior motivação, conforto e bem-estar a seus funcionários. Então elas

começaram a elaborar Programas de Qualidade de Vida com a inclusão da Ergonomia e da

Ginástica Laboral onde o trabalhador seja o maior beneficiado.

Conforme Lima (2003), grande parte das empresas estão modificando seus conceitos em

relação às formas de conceber e proporcionar a qualidade e vida a seus colaboradores.

Histórico

1. Histórico da profissão

A Ginástica Laboral não é uma atividade recente. Segundo Lima (2003), registros afirmam

que esse tipo de atividade existiu na Polônia, em 1925. Essa Ginástica era destinada a

operários e surgiu alguns anos depois na Holanda e na Rússia.

Mais foi no Japão em 1928, que segundo Alvarez (2002), que a Ginástica Laboral teve sua

origem conhecida, ela era aplicada diariamente nos funcionários do correios. Visando à

descontração e ao cultivo da saúde. Após a 2º Guerra Mundial este hábito passou a ser

difundido por todo o Japão, Segundo Leite e Mendes (2002) apud Alvarez, p. 25-26

“... esta grande difusão da Ginástica Laboral no Japão deve-se ‘a adaptação de um

programa de RádioTaissô, que consiste um tipo de ginástica Rítmica, com exercício

específicos, acompanhados por uma música própria. Esta atividade acontece todas as

manhãs, sendo transmitida pela rádio, por pessoas especialmente preparadas, e é

praticada não somente nas fabricas ou ambiente de trabalho, mais também nas ruas e

residências. O programa e acompanhado de palestras de curta duração sobre assuntos

relativos à saúde, ao trabalho, à circulação sanguínea e ao aumento da

produtividade”.

No Brasil, a Ginástica Laboral foi introduzida em 1969 por executivos nipônicos na

Ishikawajima do Brasil Estaleiros S.A, localizada no Rio de Janeiro. Esta aula tinha duração

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de 8 minutos feita às 07h30, com a participação de 4300 funcionários divididos em grupos ao

som de Tchaikowsky.

Bergamaschi(2003) diz que em 1973, houve uma experiência pioneira no Brasil, cuja a

proposta foi elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior em Novo

Hamburgo – RS (FEEVALE), esta proposta consistia na criação de exercicíos, baseados em

analise biomecânica, para o relaxamento da musculatura. O projeto foi chamado “Educação

Física Compensatória e Recreação”, e tinha por finalidade esclarecer as linhas gerais que

deveriam nortear a criação de centros de Educação Física junto aos núcleos fabris. A

FEEVALE junto com o SESI elaborou um novo projeto e denominaram de “Ginástica

Laboral Compensatória” e foi implantada em cinco empresas daquela cidade, mais o projeto

não foi à frente, duraram apenas três meses. As causas deste fracasso foi que as empresas

prestadoras deste serviço não se dedicaram ao serviço.

Após esta primeira experiência, a Ginástica Laboral caiu no esquecimento, sendo retomada

com força total em 1990. Mais antes disso em 1989, a Associação Nacional de Medicina do

Trabalho declarou que o Ministério da Saúde deveria exigir a implantação da prática de

atividades físicas como meio de prevenção de doenças crônico-degenerativas. Com efetivo

apoio do sindicato dos trabalhadores. Já em 1995 a Ginástica Laboral passou a ser

compreendida como um bom instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador,

reduzindo os problemas ocupacionais.

1.1 Conceitos da Ginástica Laboral

A Ginástica Laboral é a combinação de algumas atividades físicas que tem como

característica comum, melhorar sob o aspecto fisiológico, a condição física do indivíduo em

seu trabalho; emprega exercícios de fácil execução que são realizados no próprio local de

trabalho que contribuirão para um melhor condicionamento e desempenho físico,

concentração e um melhor posicionamento frente aos postos de trabalho.

Segundo Silva (2007), como o nome indica, Ginástica Laboral é a realização de exercícios

físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, para promover a saúde dos

funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. Além de

exercícios físicos, a Ginástica Laboral consiste em alongamentos, relaxamento muscular e

flexibilidade das articulações. Apesar da prática da Ginástica Laboral ser coletiva, ela é

moldada de acordo com a função exercida pelo trabalhador.

Picoli e Guastelli (2002), p. 19 colocam que a Ginástica Laboral é constituída,

principalmente, por exercícios de alongamento:

“O alongamento é uma atividade simples, suave, tranqüila, que proporciona grande

relaxamento e bem-estar. Praticando corretamente, pode evitar muitos problemas

relacionados ao trabalho, com a vantagem de que pode ser realizado em quase todos

os lugares e a qualquer hora, não exigindo nenhum equipamento especial”.

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A Ginástica Laboral pode ser destacada como um método efetivo na prevenção da

LER/DORT, já que ela garante o alongamento e melhora a articulação. Os exercícios podem

ser feitos no mesmo local de trabalho e atuam de forma preventiva e terapêutica. Segundo

Figueiredo (2008) essa ginástica não leva o funcionário ao cansaço, por que é leve e de curta

duração .

1.2 Objetivo da Ginástica laboral

A Ginástica Laboral visa diminuir o número de acidentes de trabalho, previnir doenças

originadas por traumas cumulativos, previnir a fadiga muscular, aumentar a disposição do

funcionário ao iniciar o trabalho e retonar a ele, e promover maior integração no ambiente de

trabalho.

Picoli e Guastelli (2002) afirmam que alguns dos objetivos da Ginástica Laboral são:

Reduzir a Fadiga Muscular;

Promover a consciência corporal, a saúde e o bem-estar;

Promover a integração entre os funcionários;

Reduzir o número de acidentes de trabalho;

Aumentar a motivação e a disposição para o trabalho;

Previnir doenças ocupacionais.

Hoje em dia a Ginástica Laboral e vista como a salvadora de muitas empresas, pois muitas

querem que a ginástica, elinime os casos de doenças ocupacionais. Mais o principal papel da

Ginástica Laboral e prevenir o aparecimento de lesões músculo- esqueléticas e/ou

ligamentares, assim como neurológicas devido a situações de stress.

Doenças do Trabalho

Oliveira (2006) apud Pulcinelli, coloca que a adoção da Ginástica Laboral justifica-se pelo

fato de o desempenho do trabalhador não ser algo constante. Segundo Rey, no início do turno

de trabalho, o organismo começa a progressivamente adptar seus processos fisiológicos às

exigências do trabalho. Em seguida ao período de adptação inicial, o homem gradativamente

“caminha” rumo ao ápice de seu rendimento, cuja duração é de aproximadamente duas horas.

Após esse período, devido à fadiga ou cansaço, o desempenho do trabalhador começa a

decrescer.

Estudos comprovam que pausas realizadas no início destes momentos de baixo rendimento

tornam variáveis os retardos dos “sintomas improdutivos”. Pesquisas apontam que há três

momentos, durante a jornada de trabalho, em que podem ser feitas as aulas de Ginástica

Laboral:

1. Ginástica de Aquecimento ou Preparatória é aquela realizada antes da jornada de

trabalho e tem como objetivo preparar o indivíduo para o início do trabalho,

aquecendo os grupos musculares que serão solicitados nas suas tarefas e despertando-

os para que sintam mais dispostos (Alves & Vale (2003) Oliveira).

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2. Ginástica de Pausa ou Compensatória é praticada no meio do expediente de

trabalho e tem como objetivo aliviar as tensões, fortalecer os músculos do trabalhador,

além de interronper a monotonia operacional e, acima, promover exercícios

especificos de compensão para os esforços repetitivos, estruturas sobrecarrecagas e

posturas solicitadas nos postos de trabalho. (Oliveira, 2003; Lima, 2003).

3. Ginástica de Relaxamento é praticada no final ou após o expediente de trabalho, e

tem como objetivo proporcionar o relaxamento muscular e mental dos trabalhadores

(Oliveira, 2003).

Muitas empresas optam em fazer apenas uma seção de ginástica, pois faze-la em três seções

aumentara seu custo e para os empresários atraza-rá a produção. De fato e preferivel fazer a

ginástica em três partes se não opte em fazer a Ginástica Preparatória, pois, de acordo com

Monteiro(2002) apud Martins, os acidentes durante a jornada de trabalho ocorrem mais

durante as primeiras horas deste período por causa do estado de inércia física, psíquica e

sonolência em que se encontra o empregado.

Os profissionais habilitados devem orientar os funcionários, esclarecendo que alguns

exercícios podem ser feitos em qual quer momento que sentir necessidade: antes, durante ou

após o expediente de trabalho, pois cada um também é responsável por sua saúde.

No Brasil a jornada de trabalho é regulamentada pela Constituição Federal em art. 7º XIII e a

CLT art. 58, não pode ultrapassar 8 horas diarias, salvo por algumas exeções. Hoje se

encontra no meio industrial os maiores casos de Doenças Ocupacionais, devido às más

condições do ambiente de trabalho.

De acordo com Miranda (1998), a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em

função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona

diretamente. Para Orso et al. (2001), é a doença causada pelo exercício de determinadas

atividades profissionais.

O surgimento do trabalho mecanizado agravou o problema do surgimento das doenças

ocupacionais ao impor ritmo de trabalho da máquina ao homem, gerando, em grande parte

dos casos, uma série de movimentos repetidos, monótomos e em alta velocidade. No Brasil, o

termo Lesões por esforços Repetitivos (LER) foi utilizada na década de 80, para a tradução do

conceito australiano de Repetitive Strain Injury.

Essa enfermidade era conhecida no país, até então por Tenossinovite Ocupacional. Mais so

em 06 de agosto em 1987, pela portaria 4062 ela passou a ter reconhecimento do INSS

(Institutio de Nacional de Seguridade Social) e da sociedade Braileira.

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Em 1999, o termo Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) foi usado

no Brasil, derivando da tradução Work-Related Upper-Extremity Disordes dos Estados

Unidos.

Segundo Ranney (2000), sobre o uso da denominação DORT, quando existem no trabalho

múltiplos fatores associados a esta doença e até quando as exposições não ocupacionais

podem produzi-la, o termo “doença relacionada ao trabalho” é o mais adequado. Por outro

lado, se o resultado para a saúde apresenta um claro processo ou agente patólogico, então o

termo “doença” pode ser aceito. Mais quando alguns dos resultados são de patogênese incerta,

podendo consistir de sintomas sem sinais óbvios, então o termo “distúrbio” é mais preciso,

concordando com o que dispõe a norma técnica. Sobre o mesmo assunto.

2. Causas das doenças

Para o INSS as doenças ocupacionais ou as Lesões, atingem tendões, sinoviais, músculos,

nervos, fáscias ou ligamentos, de forma isolada ou associada, com ou sem degeneração dos

tecidos, afetando principalmente, mas não somente, os membros superiores, região escapular

e pescoço, de origem ocupacional, decorrentes do: - uso repetitivo de grupos musculares; -

uso forçado de grupos musculares; - manutenção de postura inadequada.

Os fatores ligados às condições de trabalho: força, posturas, ângulos, repetitividade; Os

fatores organizacionais: organização da empresa, clima social, relações; Os fatores

individuais: capacidade funcional, habilidade, enfermidades contribuem para uma disposição

a doenças ocupacionais.

2.1 Principais Sintomas

A causa direta parece ser o uso excessivo de determinadas articulações do corpo, em geral

relacionado a certas profissões. Como exemplo, poderemos citar os datilógrafos, os

operadores de caixas registradoras, os profissionais da área de computação, os trabalhadores

de linhas de montagem, costureiras e outros. Essas pessoas passam horas fazendo o mesmo

movimento com as mãos ou braços, provocando uma inflamação das estruturas ósseas, nos

músculos, nos tendões ou mesmo comprimindo nervos e a circulação. Existe várias doenças

que podem ser enquadradas nesse grupo LER, cada uma delas com uma característica

diferente, mas que irão levar no final aos sintomas de dor, fraqueza e fadiga das articulações,

impedindo a pessoa de trabalhar normalmente.

Os sintomas podem ser os mais variados, a dor pode ser localiza, irradiada ou generalizada

com desconfortos, fadigas e sensação de peso, formigamento, parestesia, sensação de

diminuição de força, edema enrijecimento articular, choque, falta de firmeza nas mãos e

sudorese excessiva. Essas queixas geralmente se apresentam em diferentes graus de

severidade, podendo ser caracterizadas em relação ao tempo de duração, localização,

intensidade, entre outros aspectos.

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De acordo com a gravidade dos sintomas, poderá ser atribuída á LER/DORT o grau em que se

encontra. Normalmente os sintomas são verificados nas mãos, nos punhos, nos antebraços,

nos cotovelos, braços, ombros e pescoço. Vejamos os tipos de graus:

• Grau 1: Surge uma sensação de desconforto no membro afetado. Alguma dor não muito

forte poderá surgir eventualmente durante a execução de trabalhos, embora não represente

impedimento para continuação das atividades.

• Grau 2: Aqui a dor será mais frequente e intensa, mas ainda será tolerável, permitindo a

realização das tarefas, embora atrapalhe o desempenho quando um maior esforço for exigido.

Poderão ocorrer também formigamentos e leve perda de sensibilidade, além de serem

perceptíveis nódulos no local atingido.

• Grau 3: Neste estágio a dor será mais forte e persistente, sendo perceptível o local de onde

se origina e não cessará completamente com o repouso. A força do músculo será reduzida e a

produtividade, inevitavelmente, cairá. Haverá inchaço e sensibilidade será irregular. O

simples ato de apalpar o local causará dor e o trabalho geralmente será contra-indicado, pois

poderá agravar a situação.

• Grau 4: Caracterizado por dor forte, persistente e não raras vezes insuportável,

principalmente ao movimentar o membro, embora exista dor até quando a pessoa estiver

imóvel. A perda de força e coordenação dos movimentos do músculo também é perceptível.

Há inchaço e podem ocorrer atrofias. A invalidez para o trabalho é inevitável neste estágio e

até mesmo as atividades do cotidiano serão prejudicadas. Não raramente haverá quadro de

ansiedade e depressão, sendo que a reabilitação é muito difícil.

2.2 Prevenção das Doenças Ocupacionais

O melhor jeito de evitar as doenças das LER/DORT é cuidar das questões da ergonomia, ou

seja, organizar o trabalho em função da relação entre o homem e a máquina, para que o

profissional não force o corpo adotando uma postura errada. Ter mobiliário adequado é outro

ponto importante.

A organização e ritmo de trabalho também devem ser adequados para que o trabalhador não

fique sobrecarregado. Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso ocorrer,

procurar compensar o esforço de outras formas.

Identifique tarefas, ferramentas ou situações que causam dor ou desconforto e converse sobre

elas com os profissionais da Comissão de Saúde Ocupacional e com sua chefia.

Faça revezamento nas tarefas. Procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de

movimento. Faça pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, evitando

ultrapassar 6 horas de trabalho diário de digitação. Levante-se de tempos em tempos, ande um

pouco, espreguice-se, faça movimentos contrários àqueles da tarefa.

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Hoje em dia muitas empresas estão adotando os programas de qualidade de vida, onde o

maior beneficiário e o trabalhador. A qualidade de vida no trabalho não é mais um diferencial,

mas sim uma exigência de mercado, pois a empresa que não estiver com pessoas em primeiro

plano, dificilmente torna-se competitiva no mercado. Enquanto as organizações preocupam-se

em ser mais competitivas, produzindo mais e melhor a custos menores, os empregados

buscam no interior das empresas onde trabalham a compensação do estresse causado pela

busca frenética de resultados.

Este programa trata especialmente do bem-estar do que os trabalhadores entendem que os

cargos representam uma fonte de renda e principalmente um meio de motivação para o bem-

estar de cada um deles. Para alcançar níveis elevados de qualidade e produtividade, as

organizações precisam de pessoas motivadas, que participam ativamente nos trabalhos que

executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribuições.

Fazendo parte do programa de qualidade de vida, a Ginástica Laboral vem agregar benefícios

para a saúde do trabalhador. Pena Marinho(1974) apud Cantarino & Pinheiro, afirma que a

Ginástica na Empresa tem como objetivo geral, suscitar, desenvolver e aprimorar as

qualidades físicas do industriário, estimular o funcionamento de seus órgãos e, como principal

objetivo desenvolver excepcionalmente certas qualidades que a natureza da profissão

escolhida exige.

Benefícios da Ginástica Laboral

Exercícios de alongamento e relaxamento contribuem para eliminar a fadiga muscular e o

estresse, aumentando a flexibilidade e melhorando a circulação sanguínea.

Como antes já mencionado, é importante que o trabalhador discuta com o empregador a

implantação de um programa de Ginástica Laboral, que é uma opção rápida, barata e de

grandes resultados.

Porém, enquanto a Administração não o fizer, o trabalhador pode, seguindo instruções,

realizar alguns exercícios. Esses exercícios podem ser responsáveis, em grande parte, pela

prevenção das LER/DORT.

Figueiredo (2005) apud Claudia Mont´alvão, afirma que a busca incessante por maior

produtividade trouxe também fortes pressões para o trabalhador, gerando muitos desgastes

físicos, mentais, emocionais, que causam o desequilíbrio.

Esta prática melhora a condição física e psicológica do trabalhador, favorecendo a integração

dos mesmos, corrige vícios posturais, melhora a disposição ao trabalho. Além de haver uma

diminuição no numero de acidentes de trabalho e no absenteísmo.

Os programas promovem a saúde mental, física e social do indivíduo. Alguns de seus

benefícios, segundo Pagilar (2002) estão listados a seguir:

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Fisiológicos

Possibilita melhor utilização das estruturas osteo-mio-articulares, como maior

eficiência e menor gasto energético por movimento especifico;

Promove o combate e prevenção das doenças profissionais;

Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade;

Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência,

promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;

Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;

Redução da sensação de fadiga no final da jornada;

Contribui para a promoção da saúde e da qualidade de vida do trabalhador;

Propicia através da realização dos exercícios características preparatórias,

compensatórias e relaxantes no corpo humano;

Bem como os principais benefícios fisiológico relacionados ao exercício sobre o

sistemas cardíaco, respiratório, esquelético, entre outros bem documentados nas

evidências científicas;

Psicológicos

Motivação por novas rotinas;

Melhora do equilíbrio biopsicológico;

Melhora da auto-estima e da auto-imagem;

Desenvolvimento da consciência corporal;

Combate as tensões emocionais

Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas sociais

Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe;

Melhoria das relações interpessoais;

Empresarias

Redução dos gastos com afastamento e substituição de pessoal;

Diminuição de queixas, afastamentos médicos, acidente e lesões;

Melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade;

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Maior produtividade.

Pode-se observar que são muitos os benefícios da Ginástica Laboral nas empresas, sendo seu

foco principal e a prevenção das doenças ocupacionais.

3 Ergomotricidade

Psicomotricidade: É a ciência que tem como objetivo de estudo o homem através do eu corpo

em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Com isso alguns profissionais

que atuam com a Ginástica Laboral estão adotando nesta nova perspectiva, que através da

psicomotricidade podem trabalhar na “reabilitação” de alguns movimentos e isso ajuda na

movimentação do trabalho.

“A Psicomotricidade é então uma técnica que se dirige, pelo exercício do corpo e do

movimento, considerando o ser em sua totalidade” (Camarços, R.L/ Cansado, H.R.)

Barreto, Nunes & Baechtold (1999) propõem a criação da Ergomotricidade, uma aplicação da

Psicomotricidade no campo da Ergonomia, em uma nova abordagem aos problemas

ocupacionais. Na mesma linha Lapaguesse (1998), justifica a Ergomotricidade como

mecanismo de compreensão do homem de uma forma mais global na sua relação com o

trabalho. Sendo que a redução do esgotamento físico e mental do trabalhador e a conseqüente

diminuição de acidentes, objetivos da Ergonomia, serão maximizadas através do

desenvolvimento da consciência corporal, preconizada pela Psicomotricidade.

A Ergomotricidade visa não só compensar vícios posturais através de exercícios

compensatórios, mas também atuar sobre todo o ser através de programas de alongamento,

respiração, relaxamento (nível neuro-muscular), relaxação (nível neuro-psíquico) e mudança

cognitiva, desenvolvidos no próprio posto de trabalho. Ao estimular o desenvolvimento da

consciência corporal atuando nos processos cognitivos do indivíduo, a Ergomotricidade visa

propiciar o bem estar do ser humano e sua qualidade de vida no ambiente de trabalho e além

dele. Estes objetivos devem ser alcançados pela junção entre a Psicomotricidade e a

Ergonomia (Barreto, Nunes & Baechtold, 1999).

Revisão de Literatura

Oliveira(2006) acrescenta a liberação de movimentos bloqueados por tensões emocionais,

obtendo a sensação de um corpo mais relaxado, melhora na coordenação motora dos

funcionários, reduzindo assim, o gasto de energia para a execução de suas tarefas diárias,

aumento da flexibilidade, ativação do aparelho circulatório, preparação do corpo para a

atividade muscular, desenvolvimento da consciência corporal, proporcionando o bem-estar

físico e mental.

A Ginástica Laboral é apresentada como mecanismo de prevenção de lesões

osteoligamentares e musculares relacionadas ao desgaste e estresse do trabalho (Reis, 1998;

Cañete, 1996; Guiselini, 1996; Barreto, 1997; Polito & Bergamaschi, 2002; Kooling, 1980;

dias, 1994; Alves & Vale, 1999; Leite,1999; Barros Neto, 1997; Bawa, 1997; Labor Physical,

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1999; Maratona,1999; Guerra, 1997; Mgm, 1999; Pimentel, 1999; Astrand & Rodahl apud

Pimentel, 1999; Martins, 2001; Oliveira, 2006).

Segundo as empresas que trabalham com a mesma, a Ginástica Laboral atua na qualidade de

vida, no bom relacionamento entre as pessoas, controle do estresse, diminuição de acidentes

de trabalho e aumento de rendimento em milhares de empresas brasileiras.

Oliveira (2006) afirma que um programa de atividade física geral pode melhorar a capacidade

de força dos membros superiores e inferiores, melhorar as capacidades funcionais

relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio pelas células, favorecer e potencializar

a função cardíaca e respiratória.

Silva (1995) sobre os efeitos dos exercícios sobre o sistema locomotor, cita a ocorrência de

um desenvolvimento harmonioso dos grandes grupos musculares, estabilizando corretamente

a coluna vertebral e as articulações. Aborda ainda, a prevenção ao aparecimento de

anormalidades articulares e rupturas tendíneas e ligamentares.

Para Alves (2000), os exercícios em forma de Ginástica Laboral ativam a circulação

periarticular com aquecimento tecidual e neuromuscular, que são imprescindíveis às

atividades que exigem atenção e tomadas de decisão que resultam em atos motores,

promovem ganho de força pelo alongamento muscular restaurando o potencial contrátil,

melhorando o retorno venoso, a capacidade ventilatória, reduz o estresse e melhoram a

postura.

Conclusão

O objetivo deste estudo foi mostrar como a Ginástica Laboral contribui para a prevenção e

melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Pode-se verificar que a ginástica laboral

realmente contribui para saúde deles. Os estudos mostraram que a ginástica laboral, quando

orientada diretamente pelo por um profissional habilitado, reduz significativamente as dores

nas costas, de cabeça, nos ombros e pescoço, nos membros superiores e inferiores. Diminuiu

também o desânimo, a falta de disposição, insônia e irritabilidade, promovendo uma melhor

qualidade de vida.

Identificamos os benefícios da ginástica laboral nos trabalhadores, eles percebem que as aulas

de Ginástica Laboral trazem mais motivação, organização no trabalho e melhora quanto à

frequência e horário. O profissional habilitado deve inovar não deixar cair na mesmice, ele

deve inovar tipo, contar durante os exercícios, variar ou adaptar os exercícios para que estes

não se tornem monótonos e repetitivos, trazer músicas que embalem as aulas assim as aulas

de Ginástica Laboral atingirá todos os seus objetivos.

Também verificamos se a Ginástica Laboral influencia para um estilo de vida saudável, ela

contribui de maneira significativa para adoção de hábitos alimentares mais saudáveis e para

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um sono mais tranquilo dos funcionários Além de despertar nos trabalhadores mudanças no

cotidiano, no lazer, passando estes a caminhar e praticar esportes nos finais de semana.

Ou seja, o programa de Ginástica Laboral aparece em paralelo ao programa de Qualidade de

Vida e promoção de saúde e lazer, que visam amenizar os efeitos que o mau uso da tecnologia

causa no ser humano.

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