ginecologista e presidente da OSSOS FRÁGEIS da Federação...

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Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Saúde e Bem-Estar Educação Meio Ambiente Terceira Idade Justiça História V ida e Cidadania [email protected] 11 GAZETA DO POVO Segunda-feira, 2 maio de 2011 Osteoporose tem novo tratamento Entrevista Ben-Hur Albergaria, médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) Rafaela Bortolin Uma doença incurável e silencio- sa, que não tem sintomas, com- promete a qualidade de vida dos pacientes e causa cerca de 200 mil mortes todos os anos no Brasil. Assustador, esse é o perfil da oste- oporose, um problema que afeta principalmente mulheres a partir da menopausa e virou caso de saú- de pública no país pela incidência cada vez maior e a gravidade dos atendimentos. Apresentado em março deste ano em um congresso internacio- nal na Espanha, um estudo envol- vendo pesquisadores de vários países – inclusive o Brasil –, deu novo fôlego ao tratamento da doença ao confirmar que, diferen- temente dos medicamentos mais usados atualmente, uma substân- cia, o ranelato de estrôncio, é capaz de combater o enfraquecimento dos ossos e fortalecer a massa óssea restante, diminuindo considera- velmente os riscos de fraturas. Em entrevista à Gazeta do Povo , o médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Bra- sileira das Associações de Gine- cologia e Obstetrícia (Febrasgo), Ben-Hur Albergaria, fala sobre os benefícios dessa novidade. Por que a osteoporose preocupa tanto? Ela é uma doença silenciosa e não rende sintomas até que o osso fique tão fraco a ponto de a pessoa ter fraturas graves. Os números da doença são impressionantes. Cerca de 10 milhões de brasileiros têm osteoporose, mas não sabem e só descobrem quando vão ao hospital com alguma fratura e, a partir do raio X, descobrem que o problema está em estágio avança- do. Isso é terrível porque, geral- mente, as lesões atingem ossos em locais de difícil recuperação e que comprometem muito a qualidade de vida, como vértebras, quadril e fêmur. Só no Brasil, são 200 mil mortes todos os anos causadas por complicações derivadas da osteo- porose e isso se reflete na quanti- dade e gravidade dos casos atendi- dos em hospitais por todo o país. De cada quatro pessoas com fratu- ra no fêmur, uma morre em menos de um ano em decorrência de complicações do problema. Por isso, não é exagero dizer que a oste- oporose virou uma preocupação de saúde pública. Como são os tratamentos atuais de osteoporose? Temos basicamente duas linhas de frente no tratamento. A primeira é apostar na regularização da inges- tão de cálcio e vitamina D, dois componentes essenciais para for- talecer os ossos, além de incentivar a prática de atividade física e pedir que os pacientes evitem o tabagis- mo e o consumo excessivo de álco- ol. A outra parte diz respeito aos remédios, que se dividem em dois grupos. O primeiro, dos antirreab- sortivos, é formado por drogas que inibem o enfraquecimento dos ossos, mas não formam novas estruturas. A pessoa freia a evolu- ção do problema, mas não conse- gue ter de volta o que já havia per- dido. O outro grupo é dos medica- mentos que fazem o contrário: formam massa óssea, mas não contêm o processo de reabsorção. No que consiste essa nova téc- nica? Ela se baseia no uso de ranelato de estrôncio, uma substância capaz de fazer simultaneamente, com um só remédio, esses dois proces- sos [formação de massa óssea nova e reabsorção dos ossos antigos]. Seu uso é aprovado pela Anvisa [Agên- cia Nacional de Vigilância Sanitá- ria] e já era receitado no Brasil há alguns anos, mas os médicos não sabiam exatamente o grau de efici- ência alcançado pela medicação. Por que essa descoberta é tão revolucionária? Porque, pela primeira vez, conse- guimos comparar os efeitos do ranelato de estrôncio com os de outra substância usada no trata- mento, o alendronato de sódio, que tem efeito de redução na reab- sorção, e ver como ele age de maneira muito mais eficiente. Além de formar novos ossos e con- ter o enfraquecimento dos antigos, outra vantagem é a facilidade do uso da substância. Hoje, o ranelato de estrôncio é vendido em pó, em sachês individuais que a pessoa dissolve em um copo de água e toma à noite antes de dormir. Também sabemos que ele não traz complicações a longo prazo, já que estudos na Europa mostram que pessoas que usam a substância há pelo menos dez anos continuam tendo menos fraturas sem efeitos colaterais preocupantes. O ranelato de estrôncio é indica- do para todos os tipos de pacien- tes? Ele pode ser usado no trata- mento de outras doenças, como artrite ou reumatismo? A princípio, o estudo se concen- trou no tratamento de mulheres que tiveram osteoporose a partir da menopausa. É óbvio que não existe um medicamento ideal para todos e cada pessoa precisa verificar com seu médico qual o melhor caminho para o seu trata- mento. Mas sem dúvidas o ranela- to de estrôncio, por enquanto, é o que mais se aproxima do ideal. Agora, temos novos focos de pes- quisa despontando. Um deles ten- ta mostrar a efetividade desta substância em homens com oste- oporose. Outro tenta descobrir se ela poderia ser usada contra osteo- artrose, artrite ou reumatismo ou mesmo contra o desgaste natural das nossas articulações causado pelo envelhecimento. Não há nada comprovado, mas uma gama grande de estudos deve vir por aí a partir desta primeira des- coberta. Aula no gramado: práticas físicas, técnicas respiratórias e meditação. Divulgação Divulgação “Em seis meses, o ranelato de estrôncio promove ganhos de massa óssea impressionantes, que levariam até um ano e meio para serem obtidos com outros tipos de medicação.” Infografia: Gazeta do Povo OSSOS FRÁGEIS A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição da massa óssea, levando a um estado de fragilidade dos ossos. COMO ACONTECE Dentro do osso, há dois tipos de células que trabalham em conjunto: • Osteoblastos Responsáveis pela formação dos ossos. • Osteoclastos Responsáveis pela remoção do osso antigo. Entre 20 e 25 anos A pessoa atinge o pico de massa óssea quando há maior quantidade de cálcio nos ossos durante a vida. Nessa fase, o processo de formação se estabiliza e fica em equilíbrio com a reabsorção. EVOLUÇÃO Até os 20 anos de idade Durante a infância e a adolescência, o processo de formação de ossos está no auge e, por isso, crescemos e nos desenvolvemos. A partir dos 50 anos A menor produção de hormônios sexuais acelera o processo de reabsorção dos ossos, levando ao enfraqueci- mento da massa óssea e, consequentemente, à osteoporose, aumentando o risco de fraturas. LOCAIS VULNERÁVEIS • Vértebras • Quadril • Fêmur • Em mulheres que estão na menopausa, o maior número de fraturas é na coluna vertebral. Esse processo de formar novos ossos e retirar os antigos é chamado de remodelação óssea e acontece durante toda a vida, em maior ou menor intensidade, com todas as pessoas. Atividades que levam à saúde do corpo e da mente não devem ser exclusividades do verão. Uma alternativa para quem procura bem-estar o ano inteiro são as aulas gratuitas do Método DeRose, oferecidas em três parques de Curitiba. Iniciativa criada e manti- da pelas seis unidades do Método em Curitiba, desde 2002, atual- mente pode ser aproveitada pelo público no Parque Barigui (sába- dos, às 11h), Praça da Espanha (sábados, às 13h) e Parque São Lourenço (domingos, às 11h). Em 45 minutos, a aula é com- posta de práticas físicas que desen- volvem o alongamento, tônus muscular, resistência e concentra- ção. Também são abordadas técni- cas respiratórias e um breve trei- namento de meditação no final. Não é necessário fazer inscri- ção. Basta ir até o local com roupas leves, que não dificultem os movi- mentos. A organização oferece colchonetes emborrachados para a prática. BEM-ESTAR Parques de Curitiba têm aula do método DeRose O governo federal incluiu dois novos tratamentos dentários na lista de procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Procedimentos de ortodontia (cor- reção dos dentes) e implante den- tário passarão a fazer parte do pro- grama de saúde bucal Brasil Sorridente. O anúncio foi feito na semana passada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Caberá às secretarias de saúde estaduais e municipais, no entanto, garantir a oferta dos novos serviços. A inclusão dos dois novos pro- cedimentos exigirá um recurso adicional de R$ 134 milhões para o programa, oferecido em 853 cen- tros de atendimento em todos os estados e no Distrito Federal. A ver- ba será repassada pelo Fundo Nacional de Saúde aos estados e municípios de acordo com o ritmo de atendimentos realizados. O go- verno pretende fazer pelo SUS, so- mente neste ano, 1 milhão de aten- dimentos de ortodontia e outros 150 mil de implante dentário. SAÚDE BUCAL SUS vai pagar tratamento de ortodontia e implante dentário De cada quatro pessoas que têm osteoporose, três são mulheres, devido às alterações hormonais causadas pela menopausa. Mesmo assim, os homens também precisam ficar em alerta, já que podem apresentar a doença principalmente a partir dos 65 anos. SAÚDE E BEM-ESTAR

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Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Saúde e Bem-Estar Educação Meio Ambiente Terceira Idade Justiça História

Vida e [email protected]

11GAZETA DO POVO Segunda-feira, 2 maio de 2011

Osteoporose tem novo tratamentoEntrevista

Ben-Hur Albergaria, médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)

Rafaela Bortolin

❚ Uma doença incurável e silencio-sa, que não tem sintomas, com-promete a qualidade de vida dos pacientes e causa cerca de 200 mil mortes todos os anos no Brasil. Assustador, esse é o perfil da oste-oporose, um problema que afeta principalmente mulheres a partir da menopausa e virou caso de saú-de pública no país pela incidência cada vez maior e a gravidade dos atendimentos.

Apresentado em março deste ano em um congresso internacio-nal na Espanha, um estudo envol-vendo pesquisadores de vários países – inclusive o Brasil –, deu novo fôlego ao tratamento da doença ao confirmar que, diferen-temente dos medicamentos mais usados atualmente, uma substân-cia, o ranelato de estrôncio, é capaz de combater o enfraquecimento dos ossos e fortalecer a massa óssea restante, diminuindo considera-velmente os riscos de fraturas.

Em entrevista à Gazeta do Povo , o médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Bra -sileira das Asso ciações de Gine-cologia e Obstetrícia (Febrasgo), Ben-Hur Albergaria, fala sobre os benefícios dessa novidade.

Por que a osteoporose preocupa tanto?Ela é uma doença silenciosa e não rende sintomas até que o osso fique tão fraco a ponto de a pessoa ter fraturas graves. Os números da doença são impressionantes. Cerca de 10 milhões de brasileiros têm osteoporose, mas não sabem e só descobrem quando vão ao hospital com alguma fratura e, a partir do raio X, descobrem que o

problema está em estágio avança-do. Isso é terrível porque, geral-mente, as lesões atingem ossos em locais de difícil recuperação e que comprometem muito a qualidade de vida, como vértebras, quadril e fêmur. Só no Brasil, são 200 mil mortes todos os anos causadas por complicações derivadas da osteo-porose e isso se reflete na quanti-dade e gravidade dos casos atendi-dos em hospitais por todo o país. De cada quatro pessoas com fratu-ra no fêmur, uma morre em menos de um ano em decorrência de complicações do problema. Por isso, não é exagero dizer que a oste-oporose virou uma preocupação de saúde pública.

Como são os tratamentos atuais de osteoporose?Temos basicamente duas linhas de frente no tratamento. A primeira é apostar na regularização da inges-tão de cálcio e vitamina D, dois componentes essenciais para for-talecer os ossos, além de incentivar a prática de atividade física e pedir que os pacientes evitem o tabagis-mo e o consumo excessivo de álco-ol. A outra parte diz respeito aos remédios, que se dividem em dois grupos. O primeiro, dos antirreab-sortivos, é formado por drogas que inibem o enfraquecimento dos

ossos, mas não formam novas estruturas. A pessoa freia a evolu-ção do problema, mas não conse-gue ter de volta o que já havia per-dido. O outro grupo é dos medica-mentos que fazem o contrário: formam massa óssea, mas não contêm o processo de reabsorção.

No que consiste essa nova téc-nica?Ela se baseia no uso de ranelato de estrôncio, uma substância capaz de fazer simultaneamente, com um só remédio, esses dois proces-sos [formação de massa óssea nova e reabsorção dos ossos antigos]. Seu uso é aprovado pela Anvisa [Agên -cia Nacional de Vigilância Sani tá -ria] e já era receitado no Brasil há alguns anos, mas os médicos não sabiam exatamente o grau de efici-ência alcançado pela medicação.

Por que essa descoberta é tão revolucionária?Porque, pela primeira vez, conse-guimos comparar os efeitos do ranelato de estrôncio com os de outra substância usada no trata-mento, o alendronato de sódio, que tem efeito de redução na reab-sorção, e ver como ele age de maneira muito mais eficiente. Além de formar novos ossos e con-ter o enfraquecimento dos antigos, outra vantagem é a facilidade do uso da substância. Hoje, o ranelato de estrôncio é vendido em pó, em sachês individuais que a pessoa

dissolve em um copo de água etoma à noite antes de dormir.Também sabemos que ele não trazcomplicações a longo prazo, já queestudos na Europa mostram quepessoas que usam a substância hápelo menos dez anos continuamtendo menos fraturas sem efeitoscolaterais preocupantes.

O ranelato de estrôncio é indica-do para todos os tipos de pacien-tes? Ele pode ser usado no trata-mento de outras doenças, comoartrite ou reumatismo?A princípio, o estudo se concen-trou no tratamento de mulheresque tiveram osteoporose a partirda menopausa. É óbvio que nãoexiste um medicamento idealpara todos e cada pessoa precisaverificar com seu médico qual omelhor caminho para o seu trata-mento. Mas sem dúvidas o ranela-to de estrôncio, por enquanto, é oque mais se aproxima do ideal.Agora, temos novos focos de pes-quisa despontando. Um deles ten-ta mostrar a efetividade destasubstância em homens com oste-oporose. Outro tenta descobrir seela poderia ser usada contra osteo-artrose, artrite ou reumatismo oumesmo contra o desgaste naturaldas nossas articulações causadopelo envelhecimento. Não hánada comprovado, mas umagama grande de estudos deve virpor aí a partir desta primeira des-coberta.

Aula no gramado: práticas físicas, técnicas respiratórias e meditação.

Divulgação

Divulgação

“Em seis meses, o ranelato de estrôncio promove ganhos de massa óssea impressionantes, que levariam até um ano e meio para serem obtidos com outros tipos de medicação.”

Infografia: Gazeta do Povo

OSSOS FRÁGEIS

A osteoporose é uma doença que se caracterizapela diminuição da massa óssea, levando a umestado de fragilidade dos ossos.

COMO ACONTECEDentro do osso, há doistipos de células quetrabalham emconjunto:

• OsteoblastosResponsáveis pelaformação dos ossos.

• OsteoclastosResponsáveis pelaremoção do ossoantigo.

Entre 20 e 25 anosA pessoa atinge o picode massa ósseaquando há maiorquantidade de cálcionos ossos durante avida. Nessa fase, oprocesso de formaçãose estabiliza e fica emequilíbrio com areabsorção.

EVOLUÇÃOAté os 20 anos de idadeDurante a infância e a adolescência, o processode formação de ossos está no auge e, por isso,crescemos e nos desenvolvemos.

A partir dos 50 anosA menor produção dehormônios sexuaisacelera o processo dereabsorção dos ossos,levando ao enfraqueci-mento da massa ósseae, consequentemente,à osteoporose,aumentando o risco defraturas.

LOCAISVULNERÁVEIS• Vértebras

• Quadril

• Fêmur

• Em mulheres queestão na menopausa,o maior número defraturas é na colunavertebral.

Esse processo deformar novos ossos eretirar os antigos échamado deremodelação óssea eacontece durante todaa vida, em maior oumenor intensidade,com todas as pessoas.

❚ Atividades que levam à saúde do corpo e da mente não devem ser exclusividades do verão. Uma alternativa para quem procura bem-estar o ano inteiro são as aulas gratuitas do Método DeRose, oferecidas em três parques de Curitiba. Iniciativa criada e manti-da pelas seis unidades do Método em Curitiba, desde 2002, atual-mente pode ser aproveitada pelo público no Parque Barigui (sába-dos, às 11h), Praça da Espanha (sábados, às 13h) e Parque São

Lourenço (domingos, às 11h). Em 45 minutos, a aula é com-

posta de práticas físicas que desen-volvem o alongamento, tônus muscular, resistência e concentra-ção. Também são abordadas técni-cas respiratórias e um breve trei-namento de meditação no final.

Não é necessário fazer inscri-ção. Basta ir até o local com roupas leves, que não dificultem os movi-mentos. A organização oferece colchonetes emborrachados para a prática.

BEM-ESTAR

Parques de Curitiba têm aula do método DeRose

❚ O governo federal incluiu dois novos tratamentos dentários na lista de procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Procedimentos de ortodontia (cor-reção dos dentes) e implante den-tário passarão a fazer parte do pro-grama de saúde bucal Brasil Sorridente. O anúncio foi feito na semana passada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Caberá às secretarias de saúde estaduais e municipais, no entanto, garantir a oferta dos novos serviços.

A inclusão dos dois novos pro-cedimentos exigirá um recursoadicional de R$ 134 milhões para oprograma, oferecido em 853 cen-tros de atendimento em todos osestados e no Distrito Federal. A ver-ba será repassada pelo FundoNacional de Saúde aos estados emunicípios de acordo com o ritmode atendimentos realizados. O go -verno pretende fazer pelo SUS, so -mente neste ano, 1 milhão de aten-dimentos de ortodontia e outros150 mil de implante dentário.

SAÚDE BUCAL

SUS vai pagar tratamento de ortodontia e implante dentário

De cada quatropessoas que têm osteoporose, três são mulheres, devido às alterações hormonais causadas pela menopausa. Mesmo assim, os homens também precisam ficar em alerta, já que podem apresentar a doença principalmente a partir dos 65 anos.

SAÚDE E BEM-ESTAR