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Departamento de Ginástica Aeróbica CÓDIGO NACIONAL DE PONTUAÇÃO ADAPTADO GINÁSTICA AERÓBICA (2ª Divisão) Edição de 15 de Novembro de 2010 Nota: Sem descrição detalhada dos elementos de dificuldade.

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Departamento de Ginástica Aeróbica

CÓDIGO NACIONAL DE PONTUAÇÃO ADAPTADO

GINÁSTICA AERÓBICA

(2ª Divisão)

Edição de 15 de Novembro de 2010

Nota: Sem descrição detalhada dos elementos de dificuldade.

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Introdução

O presente Código Nacional de Pontuação Adaptado (CNPA) foi traduzido e adaptado da versão original do Código Internacional de Pontuação (2009-12), da Federação Internacional de Ginástica, para aplicação nas Competições de Ginástica Aeróbica da 2ª divisão.

A leitura e utilização deste documento deve ser sempre acompanhada da consulta do Regulamento Técnico Nacional da disciplina, do Regulamento dos Juízes Nacionais de Ginástica Aeróbica, dos Regulamentos Técnicos e Código Internacional de Pontuação (CIP) da Federação Internacional de Ginástica (FIG) e União Europeia de Ginástica (UEG).

No caso de alterações ao CNPA em vigor, realizadas pelo Departamento de Ginástica Aeróbica da FGP e aprovadas pela Direcção da FGP, estas serão distribuídas a todas as Associações, Clubes, Dirigentes, Juízes e Treinadores de ginástica aeróbica, filiados na Federação de Ginástica de Portugal.

Copyright: O Código Nacional de Pontuação Adaptado é propriedade da FGP. A sua tradução, reprodução ou alteração são proibidas sem o prévio consentimento por escrito da FGP.

Autora

Maria Fernanda M. Marta

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Índice

Introdução

Capitulo 1 Informação geral

Capitulo 2 Competições nacionais

Capitulo 3 Requisitos técnicos

Capitulo 4 Sistema de pontuação

Capitulo 5 Requisitos específicos de cada escalão etário

Anexo A Sistema de pontuação da artística

Anexo B Sistema de pontuação de execução

Anexo C Sistema de pontuação de dificuldade

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Capitulo 1 - Informação geral

1. Definição de ginástica aeróbica (GA): Habilidade para executar continuamente, padrões de movimentos de ginástica aeróbica, de elevada complexidade e intensidade, com música original dos exercícios tradicionais da aeróbica. As rotinas de aeróbica devem demonstrar movimentos contínuos, flexibilidade, força e utilização dos sete passos básicos de aeróbica, em conjunto com os elementos de dificuldade perfeitamente executados. 2. Definição de padrões de movimentos aeróbicos (PMA): Combinações de passos básicos de aeróbica, com movimentos dos braços, executados com música, para criar sequências dinâmicas, rítmicas e contínuas, de movimentos em baixo e alto impacto. Uma rotina de aeróbica deve ter um elevado nível de intensidade. 3. Código Nacional de Pontuação Adaptado (CNPA): Tem por objectivo fornecer os meios necessários para garantir avaliação objectiva das rotinas de ginástica aeróbica da 2ª divisão. 4. Juízes: Devem estar envolvidos na prática regular da disciplina e constantemente desenvolver o seu nível de conhecimento prático. Os pré-requisitos para o desempenho das funções de juiz nacional de GA são: a) Excelente conhecimento do CNPA b) Excelente conhecimento do Regulamento Técnico da disciplina (RT-GA) c) Excelente conhecimento do Regulamento Nacional dos Juízes da Disciplina (RNJ-GA) d) Excelente conhecimento do Código Internacional de Pontuação da FIG (CIP)

4.1. Todos os juízes devem estar presentes em todas as reuniões para que são convocados e devem estar no local da competição no horário definido. Durante as competições, os juízes não podem sair do lugar que lhes foi atribuído sem prévia autorização do Juiz Árbitro, não devem contactar com outras pessoas exteriores ao ajuizamento, nem ter discussões com treinadores, ginastas e outros juízes, devem usar o uniforme de juiz:

Senhoras: Camisa/Blusa/Pólo branco e saia / calças escuras

Homens: Camisa/Pólo Branco e calças escuras 5. Júri superior: Constituído por 3 membros nomeados pelo DGA da FGP, é responsável pelo controlo do desempenho dos juízes na competição e deve garantir a correcta publicação das pontuações finais. Regista continuamente os desvios das pontuações dos juízes. Se decorrerem contínuos desvios de pontuação dos juízes poderá avisar, substituir ou remover o juiz em causa. A falta de cumprimento das instruções do júri superior, pode resultar na aplicação de sanções efectuadas sob a forma de avisos verbais, por escrito ou exclusão do juiz em causa da respectiva competição (ver RNJ e CIP). 6. Competições oficiais de GA: As actuais competições oficiais de GA da FGP são o Torneio Nacional de Natal, o Torneio Nacional de Abertura, A Taça Latina, o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal. Podem ainda ser implementadas outras competições oficiais tuteladas pela FGP consoante o desenvolvimento nacional da disciplina. 7. Programa das competições de GA: As competições nacionais de GA da FGP decorrem anualmente. O programa das competições prevê a realização de 1 prova distinta para cada uma das 5 categorias de GA (IF, IM, PM, TR, GR) em cada um dos escalões etários definidos no RT-GA da FGP. O programa específico de cada competição é definido pelo DGA em função do número de inscrições e das características técnicas dos locais das competições. As competições não podem iniciar-se antes das 09.00h e terminar depois das 23.00h. O período de treinos que antecede cada competição realiza-se mediante a inscrição prévia dos clubes participantes.

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8. Condições de participação: Previstas no RTGA para cada competição oficial de GA da FGP. 9. Regras de desempate: No caso de empate em qualquer lugar do ranking, serão aplicados os critérios seguintes. 1º Considera-se a melhor nota final de execução 2º Considera-se a melhor nota final de artística 3º Considera-se a melhor nota final de dificuldade 4º Consideram-se todas as notas de execução (sem eliminar a mais alta e a mais baixa, somam-se as 4) 5º Consideram-se as 3 notas mais altas de execução 6º Consideram-se as 2 notas mais altas de execução 7º Considera-se a nota mais alta de execução 8º Seguindo-se consecutivamente o mesmo procedimento para as notas de Artística e depois para as notas de dificuldade até alcançar o desempate final. 10. Ordem das provas: O sorteio da ordem das provas será realizado 8 dias antes da data da competição tal como previsto no RTGA. 11. Abandono da competição: Se um competidor depois de chamado ao praticável, demorar mais de 20 Seg. a apresentar-se ao júri da competição para iniciar a sua rotina, será penalizado pelo Juiz Árbitro em 0.50 pontos. Se o ginasta não comparecer até 60 sege após ter sido chamado, será considerado abandono da prova e perde o direito de competir na categoria em causa, sendo e a sua avaliação final a zeros (0.0) nessa categoria. 12. Áreas de treino & aquecimento: Antes de qualquer competição, as instalações desportivas serão disponibilizadas para a realização dos treinos por equipa nas mesmas condições técnicas em que se irá realizar a competição. Será previamente estabelecido pelo Director da Competição e informado às equipas participantes, o plano de treinos e os respectivos horários de rotatividade das equipas. 13. Área de espera: Zona definida entre o local de treino & aquecimento dos competidores e a área de competição. Apenas poderá ser utilizada pelos ginastas e treinadores das 2 rotinas seguintes da ordem das provas. 14. Emblemas oficiais: Todos os competidores devem estar identificados pelo emblema do clube que representam nas competições oficiais da FGP. Os emblemas devem estar posicionados no peito para os ginastas do sexo masculino e podem estar no peito ou num dos braços (zona do deltóide) para as ginastas do sexo feminino. Nos pares mistos, trios e grupos os emblemas de todos os ginastas devem ser iguais. A falta de emblema do Clube será penalizada pelo Juiz Árbitro da Competição em -0.20 pontos. 15. Área de competição / praticável oficial de GA: O praticável das competições de GA, tem a área de 12x12m estando marcadas as áreas de 7x7m e de 10x10 m, com fita preta de 5cm de largura, incluída na área de competição. Em geral as competições de GA devem decorrer num palco com a área de 14x14m, altura de 80 a 140 cm e com cenário de fundo. O júri deverá estar posicionado em 2 filas de mesas e cadeiras de frente para o praticável / área de competição.

16. Posicionamento dos juízes: O júri das competições deverá estar frente ao praticável / área de competição e os juízes de linha em cada canto diagonalmente oposto. O júri Superior, juiz Árbitro e Juiz de tempo devem

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estar atrás da primeira fila de juízes de artística, execução e dificuldade, suficientemente elevados para terem a necessária visibilidade da área de competição.

Praticável / área de competição

ART1 EXE5 ART2 EXE6 DIF9 DIF10 ART3 EXE7 ART4 EXE8

Júri Superior, Juiz Tempo e Oficiais de provas

17. Restrições: Competidores, treinadores e todos os oficiais de provas não podem estar na área de espera durante as competições, excepto quando previamente autorizados pelo Director da Competição. Os treinadores devem permanecer na área de espera durante a performance dos seus ginastas. Todos os Dirigentes, Treinadores e Competidores estão proibidos de entrar na área de ajuizamento, excepto quando forem solicitados pelo Júri Superior. O desrespeito destas restrições poderá originar a desclassificação do competidor pelo Júri Superior. 18. Música: A qualidade do equipamento sonoro deve ser profissional e incluir colunas de som dirigidas aos competidores na proximidade do praticável de GA, Devem ser entregues 2 cópias de cada CD de cada música de cada rotina, identificadas com o nome do/s competidor/es, categoria, escalão, divisão e clube. As rotinas de GA podem utilizar 1 ou mais músicas diferentes, sendo permitidos efeitos sonoros. 19. Resultados: As notas atribuídas pelo júri a cada competidor/prova devem ser divulgadas ao público ao longo da competição. No final das competições, cada clube deverá ter acesso a uma cópia completa de todos os mapas dos resultados oficiais. 20. Protestos: Não serão permitidos protestos contra as notas e resultados oficiais das competições.

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Capitulo 2 – Competições nacionais 2.1. Categorias: Existem 5 categorias distintas.

Individual Feminino (IF) 1 ginasta do sexo feminino Individual Masculino (IM) 1 ginasta do sexo masculino Par Misto (PM) 1 ginasta do sexo feminino e 1 ginasta do sexo masculino Trio (TR) 3 ginastas de sexo opcional Grupo (GR) 6 ginastas de sexo opcional

2.2. Equipamento de prova: Os competidores devem utilizar equipamento que demonstre o perfil desportivo da disciplina. Não são permitidos fatos de prova teatrais, musicais e de circo. Todos os fatos de prova incorrectos serão penalizados -0.20 pontos, pelo Juiz Árbitro da competição.

2.2.1. Perfil de apresentação gímnica em prova:

a) Cabelo longo apanhado; b) Ténis de aeróbica brancos com meias brancas visíveis; c) Podem ser utilizadas sapatilhas brancas pelos ginastas dos escalões Infantil, Iniciados e Juvenis; a) Maquilhagem discreta apenas para raparigas; b) Não são permitidos adereços adicionados aos fatos, que fiquem soltos ou pendurados; c) É permitido usar ligaduras ou adesivos da cor da pele; d) Não pode ser usada joalharia; e) O fato não deve sair do sítio durante a performance; f) A roupa interior não deve ser visível; g) O emblema do clube é obrigatório; h) Fatos com indicações de guerra, violência ou religião são proibidos; i) Não é permitido pintura corporal;

2.2.2. Os fatos das ginastas do sexo feminino:

Podem ter ou não mangas compridas que terminam nos pulsos (ver exemplos);

São apenas de 1 peça só (Body);

Não podem ser transparentes;

O decote do pescoço à frente não pode ir abaixo do meio do esterno;

O decote do pescoço atrás não pode ir abaixo da linha inferior das omoplatas;

O fato não pode passar acima da crista ilíaca;

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2.2.3. Os fatos dos ginastas do sexo masculino:

São apenas os do exemplo abaixo indicado na figura;

Podem ser um fato completo com calções curtos ou fato de ginástica com calções por cima;

Não são permitidas lantejoulas nos fatos dos rapazes;

Não podem ter aberturas;

2.3. Cerimónia de abertura: Todos os competidores devem desfilar com o fato de treino oficial do clube que representam e devem apresentar uma rotina de 2 x 8t de aeróbica com música emitida pela organização da competição.

2.4. Cerimónia oficial de entrega dos prémios: Decorre após o decorrer de todas as provas de todos os competidores. Estes devem desfilar com fato de

prova.

Fatos para as ginastas do sexo feminino

Fatos para os ginastas do sexo masculino

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Capitulo 3 – Requisitos técnicos 3.1. Artística: Uma rotina de GA deve demonstrar criatividade e conteúdo desportivo específico da disciplina. Deve também mostrar variedade de movimentos e elevado grau de correlação entre a música, movimentos seleccionados e expressividade do competidor. Temas que demonstrem violência e racismo, religião e conotações sexuais, não estão de acordo com os ideais olímpicos e com o código de ética da FIG. Serão penalizados pelo Juiz Árbitro. 3.2. Execução: Todos os movimentos da rotina devem ter perfeita execução. 3.3. Dificuldade: Uma rotina deve mostrar equilíbrio entre os elementos de dificuldade executados com trajectória aérea, de pé e no solo. Existem 4 grupos distintos de elementos de dificuldade: Grupo A – Força Dinâmica Grupo B – Força Estática Grupo C – Saltos Grupo D – Flexibilidade & Equilíbrio 33.1. Podem ser executados um número máximo de elementos de dificuldade por categoria e escalão. Todos os elementos de dificuldade devem cumprir os requisitos mínimos definidos, para serem atribuídos pelos juízes de dificuldade, os respectivos valores de pontuação. Os elementos de dificuldade que não cumprirem os requisitos mínimos são considerados no número de elementos de dificuldade, recebem valor zero e não são considerados para cumprir a regra de 1 a 2 elementos de dificuldade por cada grupo A, B, C e D. 33.2. Combinação de elementos de dificuldade: Podem ser combinados elementos do mesmo grupo, mas de diferentes famílias de elementos. Os elementos combinados não podem ser considerados para fazer cumprir a regra de 1 a 2 elementos de cada grupo. A nota final de dificuldade será o somatório dos valores dos elementos de dificuldade que cumpriram os requisitos mínimos, adicionando a cada uma das combinações +0.10 pontos. 33.3. Pares mistos e trios para receberem avaliação dos elementos de dificuldade, todos os ginastas devem executar o mesmo elemento de dificuldade ao mesmo tempo ou consecutivamente, na mesma ou em diferentes direcções. 3.4. Conteúdo da composição: A rotina deve mostrar equilíbrio entre os padrões de movimentos aeróbicos (alto e baixo impacto) e os elementos de dificuldade. Os movimentos dos membros superiores e inferiores devem ser correctamente definidos. É essencial mostrar equilíbrio na utilização total do espaço de competição, solo, superfície e fase aérea. As rotinas devem ser executadas na sua totalidade com acompanhamento musical. Pode ser usado qualquer estilo de música adaptado para a ginástica aeróbica. 3.5. Apêndice dos elementos de dificuldade: Existem 4 grupos de elementos de dificuldade, com diferentes famílias e valores entre 0.10 e 1.0 pontos. Para cada categoria e escalão etário existem restrições definidas neste CNPA (Ver anexos). Os elementos de dificuldade que não constam neste CNPA não serão identificados como elementos de dificuldade pelos juízes e não serão pontuados.

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Capitulo 4 – Sistema de pontuação 4.1. Composição do júri superior: Director da Competição com curso de Juiz internacional FIG actualizado, Presidente do Júri / Responsável pelos Juízes de GA com curso de Juiz internacional FIG actualizado e 1 dos Juízes Árbitro da competição. 4.2. Composição do júri: Sempre que possível o júri deverá ter a seguinte constituição. 4 Juízes de artística Nº 1-4 4 Juízes de execução Nº 5-8 2 Juízes de dificuldade Nº 9-10 2 Juízes de linha Nº 11-12 1 Juiz de tempo Nº 13 1 Juiz arbitro Nº 14 Total 14 juízes 4.3. Sistema de avaliação A) Artística: Os juízes de artística avaliam a coreografia da rotina com base nos critérios:

Composição da coreografia (Max 4 pts)

Conteúdo aeróbico (Max 3 pts)

Apresentação e musicalidade (Max 3 pts) A artística é avaliada positivamente no máximo de 10 pontos, usando uma escala com incrementos de 0,10. Escala: Excelente 1.0 / Muito bom 0,8-0,9 / Bom 0,6-0,7 / Satisfatório 0,4-0,5 / Pobre 0,0-.0,3

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Áreas de pontuação dos critérios de artística: A.1. Composição da coreografia (Max 4 pts)

a) Os juízes avaliam “o quê”, “como” e “onde” os seguintes movimentos são executados (a estrutura coreográfica da rotina): – Padrões dos movimentos de aeróbica – Elementos de dificuldade – Transições e ligações – Elevações (PM, TR, CJ) – Parceria/interacção (PM, TR, CJ)

b) O dinamismo e fluência da rotina no seu todo. c) O nível de complexidade e criatividade dos movimentos (excepto PBA que serão avaliados no conteúdo aeróbico e os elementos de

dificuldade que já possuem um valor e são avaliados pelos juízes de dificuldade). d) A selecção dos movimentos mostrando variedade (excepto para PBA que são avaliados no conteúdo aeróbico e elementos de dificuldade). e) O uso efectivo do espaço de competição (solo, de pé, traj. aérea, área horizontal) e deslocam/ de todos estes movimentos ao longo da rotina.

A.2. Conteúdo aeróbico (max3 pts) No conteúdo aeróbico os juízes avaliam o “COMO” são os padrões de movimentos de aeróbica. Os PMA devem incluir muitas variações de passos com movimentos de braços, usando passos básicos para produzir combinações complexas com elevado nível de coordenação motora e devem ser reconhecidos como padrões de movimentos contínuos. a) A variedade dos PMA. b) O nível de complexidade e criatividade dos PMA. c) A quantidade e o equilíbrio dos padrões de movimentos contínuos. A.3. Apresentação e musicalidade (Max 3 pts) Os juízes avaliam a apresentação global criada pelo competidor ao longo da sua rotina e o uso da música pelos competidores, que deve reflectir e providenciar as principais características da ginástica aeróbica.

a) Apresentação: Os competidores devem dar uma impressão atlética com elevada qualidade de movimentos Os competidores devem mostrar energia física e showmanship alcançando o júri e publico com as suas capacidades físicas, carisma, personalidade, magnetismo, presença, linguagem corporal, sem interpretações teatrais, numa forma natural. Não será apenas sorrir durante a rotina mas também transmitir com os movimentos, na sua linguagem corporal, essa energia e showmanship.Os competidores devem mostrar autoconfiança com expressões faciais genuínas, agradáveis e naturais (sem expressões faciais artificiais ou exageradas), sem gritar ou cantar.

a) A construção da música deve ser adaptada à ginástica aeróbica, deve reflectir e providenciar as principais características da disciplina.

b) O uso da música na execução da coreografia deve mostrar a ideia oferecida pela música. Todos os movimentos devem encaixar perfeitamente na

música escolhida e estar nos tempos ou frases da musica (timing). No processo criativo o coreografo cria os movimentos para aquela musica especifica e para aquele competidor especificamente.

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B) Execução A avaliação de execução baseia-se nos seguintes critérios: 1. Aptidão técnica. 2. Sincronismo. Critérios e deduções:

1. Aptidão técnica: a habilidade para demonstrar movimentos com a máxima precisão. 2. Capacidades físicas: Uma rotina excelente demonstra postura e alinhamento perfeitos, flexibilidade passiva e activa, força, potencia e resistência

muscular.

a) Forma, postura e alinhamento: A habilidade para manter uma postura e alinhamento corporal correctos, com alinhamento natural da coluna vertebral, na performance dos elementos de dificuldade, dos passos complexos de aerobica e PMA e nas transições:

- Posição e estabilização da bacia, zona lombar, pélvis e contracção dos músculos abdominais; - Posição da parte superior do tronco, posicionamento do pescoço / cervical, ombros e cabeça relativamente á coluna vertebral; - Posicionamento dos pés relativamente aos tornozelos, joelhos e articulação coxofemural - Correcto alinhamento de todas as articulações.

b) Precisão significa: - Cada movimento tem uma posição inicial e final definida; - Cada fase do movimento deve demonstrar perfeito controlo; - Adequado equilíbrio deve ser demonstrado nos elementos de dificuldade, transições, preparação dos saltos ou trajectórias aéreas, recepções e difíceis PMA.

c) Força, potencia e resistência muscular: a habilidade para demonstrar força, potência explosiva e manutenção de intensidade ao longo da rotina. d) Amplitude: o uso de força explosiva nos saltos e elementos pliométricos.

2. Sincronismo (-0,10 pts cada vez), Sincronismo aplicado nas rotinas de PM, TR, GR, é a habilidade de executar todos os movimentos como uma

Unidade.

Deduções: Pequeno erro 0,10 pequeno desvio da execução perfeita; Erro médio 0,20 desvio significante da execução perfeita; Grande erro 0,30 grande desvio da execução perfeita; Execução inaceitável ou queda 0,50 não foram cumpridos os requisitos de execução / queda DEFINIÇÂO DE QUEDA: Quando uma ou mais partes do corpo (fora da execução perfeita) tocam o solo com falta de controlo (ex. PU 1 braço com peito ou joelho a tocar no solo, ângulo L com calcanhar ou bacia a tocar no solo)

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Dedução máxima para 1 elemento de dificuldade 0,50

Dedução máxima para sincronismo em toda a rotina 1,00 pt

Pontuação de execução: A execução é pontuada de acordo com avaliação negativa iniciando-se com 10 pts subtraem-se pontos deduzidos por cada erro.

C) Dificuldade

Os juízes de dificuldade registam toda a rotina (todos os elementos de dificuldade), usando a simbologia FIG.

Eles contam todos os elementos de dificuldade;

Atribuem deduções por cada elemento de dificuldade em falta ou a mais: Por exemplo mais de 12 elementos para PM, TR, GR Sénior e mais dos 10 para IF e IM, no escalão sénior;

Dão valor de dificuldade dentro do intervalo de valores permitido para cada escalão;

Atribuem deduções por grupos em falta, considerando os primeiros elementos executados;

Atribuem deduções por mais do número permitido de elementos no solo, considerando os primeiros elementos executados;

Atribuem deduções por mais do número permitido de elementos em recepção em apoio facial ou esparegata, dentro dos primeiros elementos executados;

Deduções por repetição de elementos;

Os 2 juízes de dificuldade devem comparar as suas notas e deduções para chegarem a um acordo na nota final. No caso de desacordo a nota final será a media;

Critérios de dificuldade:

Escrever e contar todos os elementos de dificuldade;

Todos os elementos e dificuldade executados devem ser contados e escritos segundo a simbologia da FIG, indicando ou não o respeito dos requisitos mínimos definidos. Avaliação dos elementos de dificuldade: A combinação de 2 elementos

Dois elementos podem ser combinados directamente sem qualquer paragem, hesitação ou transição.

Os 2 elementos podem ser do mesmo ou de diferentes grupos.

Devem ser de famílias diferentes.

Serão contados como 2 elementos.

Estes 2 elementos não podem ser repetidos.

Para receberem valor adicional de combinação devem cumprir os requisitos mínimos de dificuldade.

Os elementos para serem combinados devem ter número e valor no quadro de elementos do CPA

Todos os competidores de PM, TR, GR, devem executar a mesma combinação de 2 elementos ao mesmo tempo;

Serão deduzidos o ou os elementos a mais do que aqueles definidos para cada categoria e escalão; Deduções de dificuldade -1.0 cada

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Mais do que o número máximo de elementos permitidos por categoria e escalão;

Mais do que o número máximo de elementos permitidos no solo;

Mais do que o número máximo de saltos a terminar em apoio facial ou esparegata.

Repetição de elementos;

Falta de grupo; Calculo das notas de dificuldade: todos os elementos de dificuldade e combinações, são adicionados e divididos por:

2 Pontos para IM, IF, PM, TR masculino, GR masculino

1.9 Pontos para TR feminino e GR feminino ou misto D) Juízes de Linha Têm por função anotar as falhas de linha e estão sentados nos cantos opostos de uma diagonal do praticável. Cada juiz é responsável por 2 linhas. A linha que delimita a área de competição faz parte da mesma, sendo permitido pisar a mesma. Se qualquer parte do corpo do / dos competidores tocar fora da linha será aplicada a dedução de -0.10. Os juízes de linha usam uma bandeira vermelha para assinalar que os competidores pisaram ou tocaram fora da linha da área de competição. Por cada vez será deduzido -0.10 pontos. E) Juiz Árbitro A sua função será:

Registar as rotinas no mesmo modo dos juízes de dificuldade;

Fazer aplicar o CNPA;

Verificar as notas de execução e artística e abordar juízes que tenham desvio significante para que justifiquem e reconsiderem a sua nota (o juiz em causa será livre de não alterar a sua nota);

Deduz da nota final as infracções de acordo com CNPA;

Verifica a variação das notas de execução e da artística com a tolerância definida e controla a resolução desse desvio.

Divulgação das notas: depois de dar tempo ao Júri superior para intervir se necessário (15 segundos). Uma vez divulgadas as notas ao público, não Serão possíveis alterações, excepto no caso de divulgação de nota incorrecta.

O Juiz árbitro intervém:

Quando: as notas do painel de juízes são incorrectas;

Quando: o desvio ou tolerância entre notas excede a variação definida;

Quando: os juízes de dificuldade não têm acordo na nota final de dificuldade;

Quando: um juiz de linha não viu a falta;

O JÁ escreve toda a rotina (como um juiz de dificuldade) e é responsável pelo controlo do trabalho dos juízes tal como determinado nos regulamentos Técnicos;

O JÁ é responsável por deduzir mais ou menos de 3 elevações, movimentos proibidos, altura de pirâmides em TR GR, interrupção da performance, infracções ou faltas de tempo, atraso na entrada no praticável dentro dos 20 Seg., abandono de prova, apresentação na área de competição, problemas de equipamento de prova e penalidades disciplinares.

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Critérios do Juiz Árbitro: Elevações

São requeridas entre 1 a 3 elevações numa rotina, dependendo do escalão em causa.

Qualquer falta ou mais de 3 elevações será deduzida em 0.50 pontos

Uma elevação é definida como: o 1 ou mais competidores é elevado, suportado e ou transportado fora do solo, mostrando uma forma precisa. o Uma elevação pode envolver qualquer combinação de competidores. o Uma elevação pode demonstrar formas diferentes e diferentes formações mas devem ser executadas ao mesmo tempo. o Os competidores podem usar elementos listados em movimentos proibidos excepto movimentos aéreos sem contacto com os

parceiros, não podem manter apoios invertidos nem propulsionar.

Dedução: 1,0 ponto por elevação proibida

No caso da elevação de pé com 1 pessoa a elevar 2 pessoas a elevação não pode ser mais alta do que a altura de duas pessoas em cima 1 da outra.

Dedução de 1,0 ponto cada vez Interacção física é permitida e não será considerada elevação. Interacção física é definida como: a relação entre 1 ou mais competidores durante um movimento em contacto com o solo. Movimentos proibidos: Lista de movimentos proibidos (capitulo 6). Qualquer movimento proibido resulta numa dedução de 1,0 ponto. Interrupção da performance: Quando um competidor pára de executar movimentos durante 2 a 10 segundos e depois continua. Isto resulta na dedução de 0,50 cada vez. Paragem da performance: A paragem da performance é definida quando um competidor pára e não consegue continuar a rotina dentro de 10 segundos. O competidor recebe nota final zero. Atraso na comparência na área de competição: Se um competidor não comparece na área de competição dentro de 20 segundos depois de ser anunciado, será aplicada uma dedução de 0,50, pelo JÁ. Se um competidor não aparecer na área de competição dentro de 60 Seg. depois de ser chamado, será considerado abandono de prova. Depois de anunciado o abandono de prova o competidor perde o direito de participar na categoria em questão. Apresentação na área de competição: Quando os ginastas são chamados pelo locutor da prova, devem dirigir-se directamente para a sua posição de inicio sem poses excessivas e apresentações teatrais. Qualquer infracção resulta na dedução de 0,50. Falta ou infracção de tempo: O tempo da rotina inicia-se ao 1º som ouvido (bip de inicio é excluído) e termina com o ultimo som da música.

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Para TR, PM, GR:

Infracção de tempo quando a rotina é curta ou longa (exemplo: 1.35 – 1.40 ou 1.50 – 1.55) e resulta numa dedução de 0,50

Uma falta de tempo quando a rotina é inferior a 1.35 ou superior a 1.55. Isto resulta na dedução de 1,0 ponto

Para individuais:

Infracção de tempo quando a rotina é curta ou longa (1.25 – 1.20 ou 1.35 – 1.40) e resulta numa dedução de 0,50

Uma falta de tempo quando a rotina é inferior a 1.20 ou superior a 1.40. Isto resulta na dedução de 1,0 ponto

Problemas de equipamento:

Equipamento incorrecto refere-se á violação do Capitulo 2 com dedução de 0,20

Um competidor cujo fato de prova sai do sítio durante a rotina recebe 0,20 dedução

Equipamento errado quando um competidor aparece no palco com um fato completamente diferente daquele definido e resulta a dedução de 2,0 pontos.

Musicalidade: A gravação e mistura da música devem ser de qualidade profissional e bem integrada. Penalizações disciplinares: Um aviso ou desqualificação será declarado em acordo as penalizações disciplinares. Temas em contravenção com os princípios Olímpicos e Código de ética recebem dedução de 2,0 pontos. Desvio máximo permitido para notas de artística e execução: Durante as competições, a diferença entre as notas do meio consideradas para o calculo da nota final, não pode ser superiores a:

10.00 e 8.00 0,30 7,99 e 7,00 0.40 6,99 e 6,0 0,50 5,99 e 0,0 0,60

Se acontecer um desvio superior ao antes indicado deve ser considerada a média das 4 notas para cálculo da nota final. Desvio máximo entre extremos para artística e execução:

a) No caso de desvio de 1 ou mais pontos entre as notas extremos, será realizada uma análise das notas dos juízes depois da competição e sanções adequadas serão tomadas.

b) Para dificuldade, no caso de desacordo entre os juízes de dificuldade resultando num desvio de 0,30 ou mais (antes de dividir por 1,9 ou 2) a análise

será realizada depois da competição e sanções apropriadas serão tomadas.

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Resumo das deduções do Juiz Arbitro Infracção de tempo 0,50

Atraso de 20 Seg. 0,50

Falta de apresentação 0,50

Falta de tempo 1,0

Menos ou mais 3 elevações 0,5 cada

Interrupção da performance 2-10 segs 0,50

Abandono Desclassificação

Temas em contravenção olímpica e código de ética 2,0

Elevação maior altura de 2 pessoas 1,0 cada

Elevação proibida 1,0 cada

Movimento proibido 1,0 cada

Paragem da rotina Nota zero

Presença em área proibida Aviso

Comportamento inadequado Aviso

Fato incorrecto (bijutaria, ornamentos, brilhos no corpo, pinturas, identificação da nacionalidade, etc.)

0,20

Fato errado 2,0

Qualidade da música Ate 0,50

Não ter fato de prova na cerimónia de medalhas Aviso

Não usar fato de treino oficial Aviso

Falha dos estatutos, regulamentos e CIP FIG Desclassificação

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4.5. Sistema de pontuação:

A artística é pontuada segundo a escala de avaliação máxima de 10 pontos, usando incrementos de 0.10.

A execução é pontuada com avaliação negativa, iniciando-se na nota máxima 10.00 pontos e subtraindo pontos pelos erros de execução.

A dificuldade é avaliada positivamente adicionando pontos a partir do zero 0.0 e será atribuída em 3 casas decimais.

Exemplos

6.1/1.9 = 3.2105 …………….3.210

6.2/1.9 = 3.2631 …………….3.263

As deduções são aplicadas ao somatório das notas finais de artística, execução e dificuldade, para alcançar a nota final.

Exemplo de pontuação:

Artística 9.5 9.3 9.4 9.3 9.35

Execução 9.1 9.2 8.9 9.1 9.10

Dificuldade 6.60/2 6.60/2 3.300

Nota total 21.750

Dedução Dificuldade 1.00 1.00 -0.50

Dedução Linha -0.10 0.00 -0.10

Dedução Juiz árbitro -0.20 -0.20

Nota Final 20.950

18

4.6. Movimentos proibidos:

São movimentos proibidos todas as rotações nos eixos sagital e transversal (mortais, rodas, etc…),

São movimentos proibidos todos os apoios invertidos que alcançarem alinhamento vertical (pino).

São movimentos proibidos todos os movimentos contra a postura natural do corpo : hiper-extensão do tronco, subidas do solo com apoio no peito dos

pés, movimentos de circo ou acrobáticos

Propulsionar é proibido e define-se: quando um competidor é lançado por outro para ficar em trajectória aérea ficando sem qualquer contacto com o

parceiro em fase aérea.

4.7. Penalizações disciplinares: Aviso ou desclassificação.

Aviso são realizados quando se verifica presença em área proibida, comportamento impróprio na área de competição, falta de respeito dos juízes e oficiais da

competição, comportamento antidesportivo, não usar fato de treino oficial na cerimónia de abertura, não usar fato de competição na cerimónia de entrega dos

prémios. Um competidor receberá apenas 1 aviso, no caso de reincidência será desclassificado da competição.

Desclassificação: quando não são respeitadas as regras e códigos de pontuação em vigor ou em caso de abandono da competição.

4.8. Circunstâncias extraordinárias:

Musica errada para aquele(es) competidor(es).

Problemas de música devido a mau funcionamento do equipamento.

Perturbações causadas pela falha geral do equipamento, luzes, palco, etc.

Introdução de qualquer objecto na área de performance por meios individuais ou por outro competidor.

Circunstancias extraordinárias que causem o abandono e que estejam fora do controlo do competidor.

É responsabilidade do competidor parar a rotina imediatamente se as circunstâncias extraordinárias antes mencionadas acontecerem. Um protesto depois da conclusão de toda a rotina não será aceite.

Após a decisão do juiz árbitro o competidor pode começar a rotina depois de o problema ter sido corrigido. Quaisquer notas atribuídas anteriormente não serão consideradas.

Quando situações não mencionadas antes acontecerem serão resolvidas por uma revisão das circunstâncias realizada pelo júri superior. A decisão do júri superior será final.

19

Capitulo 5 – Requisitos específicos de cada escalão etário

Os seguintes requisitos técnicos, específicos para cada escalão etário, por cada categorias, devem ser cumpridos e integrados nas

rotinas de todos os ginastas competidores da segunda divisão de GA. Nos casos de falta de cumprimento dos mesmos, será

aplicada pelo Juiz Árbitro da competição em causa, a dedução de 1,0 ponto para cada ocorrência.

5.1. Escalão Infantil Faixa etária: 6 a 8 anos de idade na época desportiva. Categorias: Individual Feminino, Individual Masculino, Par Misto, Trios e Grupos (5 ou 6 ginastas). Área de performance: 7x7m para todas as categorias. Rotinas obrigatórias: Aerogym com grau opcional. Dificuldade: Número máximo de 4 elementos, 1 elemento de cada GRUPO A,B,C,D

Grupo A Flexão de braços pernas afastadas 0.10 / Flexão de Braços com apoio 1 pé no solo 0.20

Grupo B Ângulo V ou L com apoio de 1 pé no solo 0.10 / Ângulo V ou L ou Wenson 0.20

Grupo C Salto em X 0.10 / Salto Engrupado ou Tesoura 0.20 / Pirueta 0.30

Grupo D Bandeira ou Esparegata sagital / Folha frontal 0.10 / Pivô 360º 0.20

5.2. Escalão Iniciados Faixa etária: Entre os 9-11 anos de idade na época desportiva. Categorias: Individual Feminino, Individual Masculino, Pares Mistos, Trios, Grupos de 5 a 6 ginastas. Área de competição: 7x7m Duração da rotina: 1’15’’ +/-5 segs

20

Dificuldade: Valores 0.10-0.40

Nº máximo de elementos de dificuldade:6 (seis)

Nº máximo de elementos de dificuldade no solo: 4 (quatro) Restrições: Não são permitidas quedas para apoio facial ou esparegata;

Poderá ser opcionalmente realizada uma (1) elevação apenas;

Não é permitido usar as versões originais das rotinas e músicas do Programa Aerogym by Playgym;

(Podem ser usadas rotinas aerogym adaptadas á GA, com a dificuldade definida para este escalão entre 0.10-0.40 e música livre).

5.3. Escalão Juvenil Faixa etária: Entre os 12-14 anos de idade na época desportiva. Categorias: Individual Feminino, Individual Masculino, Pares Mistos, Trios, Grupos de 6 ginastas. Área de competição: 7x7 m Individuais, Pares Mistos e Trios / 10x10m Grupos.

Duração da rotina/música: 1’30’’ +/-5 Seg. Nº máximo de elementos de dificuldade: 8 (oito) Intervalo de valores dos elementos de dificuldade: 0.10-0.50 Nº máximo elementos no solo: 6 (seis) Nº máximo recepções no solo em apoio facial ou esparegata: 1 de cada (1 esparegata e 1 apoio facial) Elevações: 1 (uma)

21

5.4. Escalão Júnior Faixa etária: Entre os 15-17 anos de idade na época desportiva Categorias: Individual Feminino, Individual Masculino, Pares Mistos, Trios, Grupos de 6 ginastas Área de competição: 7x7 m Individuais, Pares Mistos e Trios / 10x10m Grupos Duração da rotina/música: 1’30’’ +/-5 Seg. Individuais / 1’45’’ +/-5 Seg. Pares Mistos, Trios e Grupos Nº máximo de elementos de dificuldade: 10 (dez) Intervalo de valores dos elementos de dificuldade: 0.10-0.60 + 1 x 0.70 Nº máximo elementos no solo: 6 (seis) Nº máximo recepções no solo em apoio facial ou esparegata: 2 de cada (2 esparegata e 2 apoio facial) Elevações: 2 (duas)

5.5. Escalão Sénior Faixa etária: 18 ou mais anos de idade na época desportiva Categorias: Individual Feminino, Individual Masculino, Pares Mistos, Trios, Grupos de 6 ginastas Área de competição: 7x7 m Individuais / 10x10m Pares Mistos, Trios e Grupos

Duração da rotina/música: 1’30’’ +/-5 Seg. Individuais / 1’45’’ +/-5 Seg. Pares Mistos, Trios e Grupos Nº máximo de elementos de dificuldade: 10 (dez) para individuais / 12 (doze) para Pares, Trios e Grupos Intervalo de valores dos elementos de dificuldade: 0.10-0.80 Nº máximo elementos no solo: 5 (cinco) para Individuais / 6 (seis) para Pares Mistos, Trios e grupos Nº máximo recepções no solo em apoio facial ou esparegata: 2 de cada (2 esparegata e 2 apoio facial) Elevações: 3 (três)

22

5.6. Resumo da estrutura técnica da 2ª divisão GA

Escalões Infantis Iniciados Juvenis Juniores Seniores

Idades 6-8 anos 9-11 anos 12-14 anos 15-17 anos 18+ anos

Categorias Individual Feminino Individual Masculino

Par Misto, Trio, Grupo 5-6 Gin.

Individual Feminino Individual Masculino

Par Misto, Trio, Grupo 5-6 Gin.

Individual Feminino Individual Masculino

Par Misto, Trio Grupo 6 Gin.

Individual Feminino Individual Masculino

Par Misto, Trio Grupo 6 Gin.

Individual Feminino Individual Masculino

Par Misto, Trio Grupo 6 Gin.

Área de competição

7x7 metros

7x7 metros

7x7m Individuais, Pares Mistos e Trios

10x10m Grupos

7x7m Individuais, Pares Mistos e Trios

10x10m Grupos

7x7m Individuais 10x10m

Pares Mistos, Trios e Grupos

Duração da rotina ou Música

Rotinas Aerogym Grau opcional

50’’+/-5seg Música Livre

Dificuldade opcional

1’15’’ +/-5segs

1’30’’ +/-5 Seg.

Individuais 1’30’’ +/-5segs

PM, TR, GR 1’45 +/-5 Seg.

Individuais 1’30’’ +/-5segs

PM, TR, GR 1’45 +/-5 Seg.

Nº Máximo de elementos de dificuldade

4

Um de cada Grupo A,B,C,D

6

8

10

10 Individuais 12 PM, TR, GR

Intervalo dos valores dos elementos de dificuldade

0.1-0.2-0.3

0.10-0.40

0.10-0.50

0.10-0.60 1 x 0.70

0.10-0.80

Nº máximo de elementos de dificuldade no solo

4

6

6

5 Individuais

6 PM, TR, GR

Nº Máximo recepções em apoio facial ou esparegata

1 cada

2 cada

2 cada

Elevações 1 1 2 3

23

Escalões Infantil Iniciados Juvenis Juniores Seniores

Deduções

-1.0 ponto

cada

Elementos de dificuldade diferentes dos definidos

para o escalão

Elementos de dificuldade c/ valor superior a 0.40

Elementos de dificuldade c/ valor superior a 0.50

Elementos de dificuldade c/ valor superior ao

definido

Elementos de dificuldade com apoio a 1 mão,

recepções em esparegata ou apoio

facial

Elementos de dificuldade com recepções em

esparegata ou apoio facial

Mais do que 1 elemento de dificuldade com

recepção em esparegata ou apoio facial

Mais do que 2 elementos de dificuldade com

recepção em esparegata ou apoio facial

Mais do que 2 elementos de dificuldade com

recepção em esparegata ou apoio facial

Mais de 4 elementos de

dificuldade

Falta de 1 elemento dificuldade de cada

Grupo: A-B-C-D

Mais de 6 elementos de

dificuldade

Mais de 4 elementos no solo

Mais de 8 elementos de

dificuldade

Mais de 6 elementos no solo

Mais de 10 elementos de

dificuldade

Mais de 6 elementos no solo

Mais de 10 elementos de

dificuldade para individuais

Mais de 12 elementos de dificuldade para PM, TR,

GR Mais de 5 elementos no

solo para individuais Mais de 6 elementos no solo para PM, TR, GR

Repetição do mesmo

elemento

Repetição do mesmo

elemento

Repetição do mesmo

elemento

Repetição do mesmo

elemento

Repetição do mesmo

elemento

Mais que 1 elevação Mais ou menos que 1

elevação

Mais ou menos que 1

elevação

Mais ou menos que 2

elevações

Mais ou menos que 3

elevações

Utilização das versões

originais das rotinas e

músicas do Programa

Aerogym by Playgym

Utilização das versões

originais das rotinas e

músicas do Programa

Aerogym by Playgym

Utilização das versões

originais das rotinas e

músicas do Programa

Aerogym by Playgym

Utilização das versões

originais das rotinas e

músicas do Programa

Aerogym by Playgym

24

ANEXO A: SISTEMA DE PONTUAÇÃO ARTÍSTICA

A coreografia de uma rotina de GA, deve demonstrar criatividade e conteúdo específico, variedade de movimentos e elevado grau de correlação entre a

música, movimentos e expressão dos ginastas.

Temas musicais que demonstrem violência, racismo, religião e conotação sexual, não estão de acordo com os ideais olímpicos e o código de ética da FIG.

Para PM, TR e GR, são necessárias entre 1 a 3 elevações dependendo do escalão. As elevações podem incluir o inicio ou final da rotina.

Como é pontuada a artística:

Função: Os juízes de artística avaliam a coreografia no total máximo de 10 pontos, com base em 3 critérios principais:

1. Composição da coreografia - máximo 4 pontos

2. Conteúdo aeróbico - máximo 3 pontos

3. Apresentação e musicalidade - máximo 3 pontos

A artística é pontuada com avaliação positiva, ao máximo de 10 pontos, usando a escala de incrementos de 0,10

Escala: excelente 1.0 / muito bom 0.9-0.8 / bom 0.7-0.6 / satisfatório 0.5-0.4 / Pobre 0.3-0.0

Áreas de pontuação de artística:

A.1. Composição da coreografia (máximo 4 pontos)

Na composição coreográfica, os juízes avaliam O QUÊ, COMO E ONDE os movimentos são realizados: os movimentos são os padrões de movimentos

aeróbicos, os elementos de dificuldade, as transições e ligações, as elevações e a parceria.

a) O dinamismo e fluidez da rotina

b) O nível de complexidade e criatividade destes movimentos (excepto para as sequências de padrões de movimentos de aeróbica que serão avaliados

no conteúdo aeróbico e os elementos de dificuldade que já têm um valor atribuído e são avaliados pelos juízes de dificuldade)

c) O uso efectivo do espaço de competição (trabalho de solo, de pé, trajectória aérea, horizontal) e deslocamento de todos estes movimentos ao longo da

rotina.

A.2. Conteúdo aeróbico (máximo 3 pontos)

25

No conteúdo aeróbico, os juízes avaliam como as sequências de padrões aeróbicos são executadas. Os Padrões de movimentos de aeróbica (PMA) devem

incluir muitas variações de passos com movimentos de braços, usando passos básicos para produzir combinações complexas com elevado nível de

coordenação e devem ser identificados como padrões de movimentos contínuos.

a) A variedade dos padrões de movimentos aeróbicos

b) A complexidade e criatividade do nível dos padrões de movimentos aeróbicos (PMA)

c) A quantidade e equilíbrio dos padrões de movimentos contínuos

A.3. Apresentação e musicalidade (máximo 3 pontos)

Os juízes avaliam a apresentação global, criada pelo competidor ao longo da rotina e o uso da música, estes critérios devem reflectir e mostrar as

características principais da ginástica aeróbica.

a) Apresentação:

a.1. O competidor deve dar uma clara impressão atlética com elevada qualidade de movimentos (limpo e preciso).

a.2. O competidor deve mostrar energia física e showmanship que alcance o público com as suas capacidades físicas, skills, carisma, personalidade,

magnetismo, presença, expressão corporal e sem interpretação teatral, com modos naturais. Não chega apenas sorrir durante a rotina, deve transmitir

com os movimentos e a linguagem corporal a sua energia e showmanship.

a.3. O competidor deve mostrar autoconfiança com expressões faciais genuínas, agradáveis e naturais (sem serem artificiais ou exageradas) sem

gritar ou cantar.

b) A construção da música adaptada á GA deve reflectir as principais características da GA

c) O uso da música na coreografia deve utilizar a ideia dada pela música. Todos os movimentos devem encaixar perfeitamente na música escolhida e

estar no tempo e beat ou frases (timing). No processo criativo da música, o coreógrafo cria os movimentos para aquela música específica daquele

competidor específico.

26

GUIA DE AVALIAÇÃO ARTÍSTICA

Introdução: A avaliação de artística não é só o que o competidor faz, mas também como faz. Uma rotina excelente não deve ter nenhum dos erros ou

exemplos de erros deste anexo.

Uma rotina de GA é composta por:

Padrões de movimentos aeróbicos;

Elementos de dificuldade;

Transições e ligações;

Elevações e parceria.

Definições:

Padrões de movimentos de aeróbica (PMA): combinações de passos de dança aeróbica com padrões de movimentos de braços, de elevado nível de

coordenação e elevada frequência de movimentos de braços e pernas, deslocando-se pela área de competição, executados com música para criar sequências

dinâmicas, rítmicas e contínuas de alto e baixo impacto.

Elementos de dificuldade: Elementos listados no CIP com um número de registo e valor, avaliados pelos juízes de dificuldade. São também avaliados pelos

juízes de execução em técnica e pelos juízes de artística nos aspectos de distribuição no espaço de competição, posicionamento na duração da musica da

rotina, integrados na rotina fluentemente e com a estrutura musical.

Transições: Passagem de uma forma, estado, estilo ou local/sitio para outro ligando 2 temas ou secções da rotina. As transições permitem ao competidor

mudar de nível (solo- superfície-trajectória aérea).

Ligações: Ligar com. Ligação de movimentos sem mudança de níveis.

Elevações: Quando um ou mais competidores é elevado, suportado e/ou transportado fora do solo. O juiz de artística avalia onde as elevações são

posicionadas na rotina (tempo e área de competição) como são integradas na rotina (se são fluentes) com a música, na sua criatividade e originalidade.

Para pares mistos, trios e grupos, as 3 elevações são requeridas numa rotina. Isto pode incluir o inicio e final da rotina.

Parceria para PM, TR, CJ : a relação entre indivíduos ou grupos é caracterizada pela cooperação mútua e inclui também a interacção e as mudanças de

formação.

Os competidores devem demonstrar que são uma unidade e que por isso mostram vantagens de serem mais do que 1 pessoa. Devem também mostrar a

relação de trabalho entre os membros da equipa. Os competidores devem expressar a mudança entre os competidores (parceria e trabalho de equipa): isto é

27

transmitido não só apenas pela coreografia mas ao longo dos movimentos e expressões de todo o corpo, olhando uns para os outros mostrando cumplicidade

e cativando o público com a complexidade e originalidade da parceria.

Para pares mistos, devem exprimir uso prático das combinações de homem e mulher. Para trio e grupo devem expressar o sentido de unidade ou de estarem

juntos como equipa. Devem mostrar o valor e a harmonia entre competidores, mostrando uma performance que não poderá ser exprimida por competidores

individuais.

Parceria inclui também:

Interacção física, a relação entre 1 ou + competidores durante o movimento enquanto eles estão no solo. Interacções físicas são sugeridas de serem

demonstradas mais do que 1 x.

Formações, inclui posições dos parceiros e modo de mudança de posições para outra formação ou na mesma formação para outra enquanto estão a executar

AMP ou outros movimentos.

Todos estes movimentos são executados numa área de competição, usando música e apresentados ao público.

Para cumprir os requisitos artísticos, uma rotina e a sua coreografia devem demonstrar criatividade e conteúdo específico. Deve também mostrar variedade de

movimentos e elevado grau de correlação entre a música, movimentos e expressão do competidor. Temas que mostrem violência e racismo, tanto como

aqueles com conotação religiosa ou sexual, não estão de acordo com os ideais olímpicos e a ética da FIG.

As principais características da artística são:

Complexidade, variedade, vigor, resistência, força, espectáculo, música, frescura, coordenação, dinamismo, energia, potencia, flexibilidade, dança aeróbica,

expressão, carisma, originalidade, elevada intensidade de movimentos, intensidade, velocidade, ritmo, REBOUND, felicidade, personalidade. A nota de

artística deve reflectir que as rotinas mostram todas estas características.

O juiz deve ver e analisar todos os movimentos:

- O que é realizado e como é adequado;

- Onde estão na rotina e na área de competição;

- Como encaixam na música e com as características e estilo do competidor e sua expressão;

- Como são apresentados.

COREOGRAFIA – TOTAL 10 PONTOS

O juiz de artística avalia coreografia da rotina baseando-se em:

A.1. Composição da coreografia - máximo 4 pontos

A.2. Conteúdo aeróbico - máximo 3 pontos

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A.3. Apresentação e musicalidade - máximo 3 pontos

A1 – Composição da coreografia

Na composição da coreografia avaliamos O QUÊ, COMO e ONDE os seguintes movimentos são realizados:

Padrões de movimentos aeróbicos

Elementos de dificuldade movimentos

Transições e ligações

Elevações e Parceria

A1 – a) O nível de dinamismo e fluidez de toda a rotina - Max 1 ponto

Os juízes de artística avaliam a ligação de e para: elementos, PMA, elevações, parceria, (interacção física, formações, relações). A ligação entre os

movimentos deve ser dinâmica, fluida e suave.

Isto significa que todos os movimentos apresentados na rotina, são ligados entre si sem quaisquer pausas desnecessárias, suavemente, numa forma

dinâmica, com energia, vigor, executada facilmente, sem mostrar fadiga (trabalhoso/hesitante) sem dificuldade, mostrando agilidade e elevado nível de

intensidade.

Rotinas dinâmicas e fluidas serão aquelas que demonstram ligação entre todas as componentes da rotina (AMP, elementos, parceria) usando transições e

ligações com energia, agilidade, vigor, sem pausas excessivas, etc. Para realizar rotinas dinâmicas e fluentes será necessário como pré requisito, uma

excelente condição física e excelente técnica, que permitem ao competidor executar a rotina sem interrupção, hesitação e agilmente ao longo de toda a

rotina, sem mostrar fadiga.

Erros comuns (exemplos):

Parar a performance antes ou depois de um movimento

Fazer poses excessivas no solo ou na superfície

Não ligar os 3 níveis num modo dinâmico ou diminuir a intensidade, resistência, velocidade e frequência de movimentos

Os membros de PM-TR-GR mudam de formação e posições sem ser fluido

Eles montam e desmontam as elevações sem ser fluentes e mostrando facilmente hesitação ou demasiada pausa

29

Escala

Excelente 1.0 Toda a rotina é dinâmica e fluente mostrando todas as características dos

critérios

Muito bom 0.8-0.9 A rotina desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos

critérios

Bom 0.6-0.7 A rotina mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A rotina mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O nível de dinamismo e fluência é inaceitável para uma rotina de GA

A.1. b) O nível de complexidade e criatividade dos movimentos - máximo 1 ponto

Os movimentos são complexos quando são compostos por várias partes interligadas e são também complexos quando são complicados ou interligados sendo

difíceis de executar.

Uma composição criativa da rotina significa que foi construída e é executada com um sentido, com novas ideias, formas, interpretações, originalidade,

progresso, imaginação, com características únicas e criativas evitando a cópia e a monotonia.

È mais difícil executar movimentos complexos e criativos do que movimentos simples. Requer mais coordenação, mais condição física, melhor controlo

corporal, etc.

Um movimento simples é aquele que podemos executar imediatamente depois de ter sido observado e executamos sem qualquer treino. Um movimento

complexo e criativo é aquele que exige um certo período de tempo para ser aprendido e requer coordenação e preparação física prévia (condição física,

análise biomecânica, analítica e sistemática, com uso de progressões)

A nota de artística deve reflectir o nível de complexidade e criatividade de todos estes movimentos.

Quando é que um movimento é mais complexo e criativo do que outro?

Quando requer mais coordenação: envolvimento de mais partes do corpo, uso de assimetria, mudança de planos e níveis, mudança de orientação,

mudança de formação PM, TR, CJ, mudança de ritmo e diferentes ritmos entre a parte superior e inferior do corpo;

Quando requer mais treino das capacidades físicas;

Quando é mais rápido e requer mais energia, sendo mais dinâmico;

Quando tem mais frequência;

Quando é diferente de outros movimentos (executar o mesmo movimento mostrando apenas 1 capacidade física é mais fácil);

30

Quando é súbito e imprevisível.

Rotinas complexas e criativas são muito difíceis de executar e devem ser melhor avaliadas. O atleta que escolhe esta opção deve beneficiar:

Mais movimentos fáceis = pontuação mais baixa

Mais movimentos complexos e criativos = pontuação mais alta

Os juízes de artística devem avaliar dentro destes critérios os seguintes movimentos: Transições, ligações, interacção física, elevações, formações,

parceria

A complexidade e criatividade dos AMP será avaliada no conteúdo aeróbico.

A complexidade da dificuldade será avaliada nas tabelas de dificuldade pelos juízes de dificuldade

O nível de complexidade e criatividade dos movimentos deve ser demonstrado por todos os membros do PM,TR,GR e demonstrado em todos os

movimentos incluídos na rotina (ligações, transições, interacção física, elevações e formações)

As rotinas complexas e criativas incluem muitos detalhes para realçar a qualidade da rotina, integração de todos os membros num PM, TR, GR.

Requisitos especiais para elevações criativas ou complexas – Critérios a aplicar pelos juízes:

Base: o competidor que está a suportar outro competidor.

Topo: o competidor que está a ser suportado pelo seu parceiro.

Uma elevação é diferente se a posição do topo e base são diferentes em cada elevação (por ex. base de pé, de joelhos, sentado, deitado, apoio

frontal, o topo em ângulo, prancha, esparegata vertical, esparegata frontal, etc.);

Se a posição do topo mudar durante a elevação;

Se a posição de base mudar durante a elevação;

Variar o número de bases em cada elevação (TR 1ª elevação 1 parceiro eleva 2 parceiros, 2ª elevação 2 parceiros elevam 1 parceiro, 3ª elevação

2 parceiros elevam 1 parceiro mas alternadamente sem que a pessoa suportada toque no solo antes do final da elevação);

Para mostrar diferentes níveis do parceiro elevado em relação ao eixo dos ombros (acima ou abaixo dos ombros);

Para mostrar a força ou flexibilidade e ou equilíbrio dos competidores;

Para mudar a forma durante o movimento: a posição da pessoa elevada mostra formas variadas;

Variar o tipo de elevações (estáticas versus dinâmicas);

Erros comuns (exemplos):

Mostrar um movimento complexo ou criativo apenas na parte superior dos membros enquanto a acção das pernas não é complexa;

31

Transições que requerem apenas o uso de uma só capacidade física, por exemplo, força;

Performance na rotina de apenas complexas ou criativas transições do solo para superfície e mostrar transições simples da superfície, traj. Aérea para

o solo (o competidor vai para o solo usando elementos de dificuldade com recepção em PU ou esparegata);

O movimento é facilmente executado por outros competidores depois de visto apenas 1x;

A ligação entre elementos de dificuldade é simples;

A transição para mudança de nível é fácil;

Copiar;

Parceria e interacção física sem criatividade;

Ligar elementos de e para PMA sem ligações e transições complexas e criativas;

Mudar de níveis com elementos de dificuldade;

Usar elevações simples.

Escala

Excelente 1.0 Toda a rotina é complexa e criativa mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A rotina desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A rotina mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A rotina mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O nível de complexidade e criatividade é inaceitável para uma rotina de GA

A.1. c) A selecção dos movimentos mostrando variedade - máximo 1,0 pts

A variedade de sequências de PMA será avaliada no conteúdo aeróbico. Os juízes de artística devem avaliar dentro destes critérios os seguintes

movimentos: Transições, ligações, interacção física, elevações, formações e parceria.

As rotinas de ginástica aeróbica devem mostrar uma selecção equilibrada de movimentos para realçar a rotina e as características e estilo do competidor.

Para avaliar a variedade das rotinas, os juízes de artística tomam em consideração que todos estes movimentos devem ser sem repetições. Ou integração

do mesmo ou similar tipo de movimento.

Todos devem incluir acções diferentes, formas diferentes e diferentes tipos de movimentos, diferentes capacidades físicas durante a performance das

transições, ligações, parcerias e interacções físicas bem como outros movimentos.

Rotinas excelentes devem mostrar uma grande quantidade de diferentes tipos de movimentos.

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Exemplos de erros comuns:

Repetição do mesmo tipo de transições (são iguais ou parecem semelhantes);

Repetição do mesmo tipo de elevações sem usar critérios;

Movimentos monótonos;

Repetição de poses;

Repetição da parceria;

Repetir tipos semelhantes de transições e ligações;

Repetição de tipos semelhantes de elevações.

Escala

Excelente 1.0 Toda a rotina tem variedade mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A rotina desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos

critérios

Bom 0.6-0.7 A rotina mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A rotina mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O nível de complexidade e criatividade é inaceitável para uma rotina de GA

A.1. d) O efectivo uso do espaço de competição e posicionamento de todos os movimentos na rotina – máximo 1.0 ponto

1. A área de competição deve ser efectivamente usada ao longo da rotina com equilíbrio e com frequência de deslocamentos. Os deslocamentos devem

ser não apenas nos cantos e centro da área de competição, mas por todas as áreas do espaço de competição.

2. Ao longo da rotina, o deslocamento deve ser mostrado em todas as direcções (frente, trás, lateral, diagonal e circular) e distancias (curto e longo) com

o menos possível de repetições de trajectos (isto significa tentar por exemplo, fazer uma deslocação da dirt. para esq., e mais tarde na rotina, fazer

outra deslocação da esq. para dirt., este caso será ok, a repetição deste exemplo não será bom. O mesmo caso para diagonais e etc.)

3. Todos os 3 níveis (solo, de pé, trajectória aérea) do espaço de competição devem ser usados sem predominância de 1 nível ao longo da rotina.

4. Os movimentos devem ser distribuídos com equilíbrio no espaço de competição (isto significa por exemplo se temos 4 momentos de trabalho no solo

devem ser em diferentes locais do espaço de competição).

Os movimentos devem ser posicionados ao longo da rotina em modo equilibrado ou bem distribuído.

Rotinas excelentes devem usar efectivamente o espaço de competição (no máximo) em todos os aspectos referidos antes, num modo equilibrado bem

distribuído usando a distância entre competidores (afastados – juntos) no espaço de competição (PM-TR-CJ).

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Erros comuns (exemplos):

Performance apenas numa zona limitada da área de competição sem utilização efectiva dos cantos;

Um uso predominante numa área de competição;

Muitos percursos de deslocamento semelhantes;

Com os PMA, o competidor numa variedade de distâncias entre as diferentes direcções;

Performance num nível durante muito tempo;

Predominância de 1 nível.

Escala

Excelente 1.0 O uso do espaço de competição e deslocamentos realçam a rotina ao máximo mostrando todas as características dos

critérios

Muito bom 0.8-0.9 A rotina desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A rotina mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatorio 0.4-0.5 A rotina mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O nível de complexidade e criatividade é inaceitável para uma rotina de GA

A.2. O Conteúdo aeróbico – Máximo 3 pontos

Os PMA devem incluir muitas variações de passos com movimentos de braços, utilizando passos básicos para produzir combinações complexas com elevado

nível de coordenação motora e devem ser reconhecidos como padrões de movimentos contínuos.

Sequências de PMA significam um conjunto completo de 8 tempos de movimentos com PMA. Se os PMA são executados menos de 8 tempos não serão

reconhecidos como sequências de PMA.

No conteúdo aeróbico avaliamos, COMO os seguintes movimentos são executados:

MOVIMENTOS:

QUAIS os passos básicos e movimentos de braços

COMO a variedade / monotonia e complexidade – criatividade / simplicidade

34

A.2. a) A variedade de sequências de PMA (Máximo 1 ponto)

Os juízes de artística avaliam o nível de variedade das sequências de PMA (passos e movimentos de braços). Ao longo da rotina as sequências de PMA

devem mostrar variedade. Sem repetição do mesmo tipo de sequências de PMA.

Variações dos passos básicos e dos movimentos de braços são produzidas pela mudança dos seguintes factores nos movimentos:

Movimentos de pernas: altura, ângulo, plano, ângulo de movimento, comprimento da alavanca, velocidade, mudança de ritmo, direcção de deslocamento,

orientação, alto ou baixo impacto.

Movimentos de Braços: altura, ângulo, plano, ângulo de movimento, comprimento da alavanca, velocidade, mudança de ritmo, unilateral (assimétrico) /

bilateral (simétrico).

Variações dos 7 passos básicos – ver também a descrição de execução no anexo 2

Marcha: ângulo, altura, direcção (V-step, turn step, 2 steps, box step);

Corrida: ângulo e direcção;

Elevação joelho: planos, ângulos em alto ou baixo impacto;

Chuto: planos, altura, alto ou baixo impacto e direcções (chuto médio, chuto alto, chuto vertical);

Polichinelo: ângulo da flexão na bacia e joelhos em alto ou baixo impacto;

Lunge: planos ângulos em alto ou baixo impacto;

Skip: planos, ângulo e direcções em alto ou baixo impacto.

Erros comuns (exemplos):

Apenas são realizados os passos básicos de corrida;

Muitos chutos em plano sagital ou frontal;

Movimentos variados mas ritmo monótono;

Círculos de braços repetidos;

Apenas são usadas alavancas longas;

O padrão do movimento é sempre linear;

Os movimentos de braços / pernas são sempre muito semelhantes.

35

Escala

Excelente 1.0 Ao longo da rotina as sequências de PMA são realizadas sem repetições mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A rotina desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A rotina mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatorio 0.4-0.5 A rotina mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O nível de complexidade e criatividade é inaceitável para uma rotina de GA

A.2. b) O nível de complexidade e criatividade dos PMA (máximo 1.0 ponto)

As sequências de PMA são complexas e criativas quando ambos os braços e pernas são combinados juntamente com elevado nível de coordenação

motora.

O equilíbrio dos movimentos da parte superior e inferior do corpo é igualmente distribuído.

Ambos os movimentos dos membros superiores e inferiores são executados simultaneamente tornando-se mais complexos e criativos.

PMA complexos e criativos podem ser alcançados através de:

Envolvimento de mais partes do corpo;

Mudanças de orientação;

Usando diferentes articulações / planos / ângulos / tamanho das alavancas;

Usando movimentos assimétricos;

Usando ritmos diferentes;

Maior frequência;

Deslocando com sequências de PMA.

Erros comuns (exemplos)

Os movimentos de braços são complexos ou criativos mas as combinações de passos são simples ou fáceis;

Movimentos dos braços e pernas são sempre no mesmo ritmo;

36

O ângulo de movimento dos braços e pernas é igual;

Os movimentos de braços ou pernas são complexos ou criativos mas sempre com a mesma orientação do corpo (corpo sempre de frente) ou

numa posição estacionária.

Escala

Excelente 1.0 A complexidade / criatividade das seq de PMA é um excelente nível de elevado grau de complexidade ou criatividade e

coordenação mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A complexidade / criatividade das seq PMA desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A complexidade / criatividade das seq PMA mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A complexidade / criatividade das seq PMA mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 A complexidade / criatividade das seq PMA é inaceitável para uma rotina de GA

A.2. c) A quantidade e equilíbrio dos PMA contínuos (máximo 1 ponto)

Ao longo da rotina as sequências de PMA devem ser realizadas. Isto significa, outros movimentos para alem de elementos de dificuldade, transições ou

ligações, elevações e interacção física, a rotina deve mostrar sequências de PMA bem equilibradas.

A rotina deve ter a quantidade suficiente de sequências de PMA

As sequências de PMA devem ser distribuídas e equilibradas dentro da rotina

Demonstrando sequências de PMA ao longo da rotina, existem as principais características da GA na rotina.

Erros comuns (exemplos):

Performance de sequências de PMA numa parte da rotina (na 2ª parte da rotina)

Pack de sequências de PMA numa parte da rotina

Sequências de PMA incompletas ao longo da rotina (4 e 6 tempos) seguidas de poses ou preparações de elementos

Dificuldade em reconhecer as seq PMA

Performance de apenas algumas seq PMA ao longo da rotina

37

Escala

Excelente 1.0 A rotina mostra excelente quantidade e bem equilibradas Seq. PMA ao longo da rotina mostrando todas as características dos

critérios

Muito bom 0.8-0.9 A quantidade e equilíbrio das Seq. PMA desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A quantidade e equilíbrio das Seq PMA mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A quantidade e equilíbrio das Seq PMA mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 A quantidade e equilíbrio das Seq PMA é inaceitável para uma rotina de GA

A.3.a) Apresentação e musicalidade – Máximo 3 pontos

Avaliação da apresentação global criada pelo competidor ao longo da rotina.

Expressões: O QUÊ? Facial, corporal, performance

COMO É A? Autoconfiança, energia física, showmanship

a) Apresentação (1.0 ponto)

a.1. O competidor deve dar uma clara impressão atlética com elevada qualidade de movimentos ( claro e preciso)

Erros comuns (exemplos):

não existe impressão atlética apropriada para a competição GA;

a coreografia é realizada forçadamente sem boa impressão nem brio;

os movimentos não são deduzíveis em execução mas eles são tão indiferenciados que não existe uma impressão clara e precisa ou definida.

a.2. O competidor deve mostrar energia física e showmanship alcançando o público com as suas capacidades, skills, carisma, personalidade, magnetismo,

presença, linguagem corporal, sem representação teatral num modo natural. Não chega apenas sorrir durante a rotina, deve ser transmitida energia e

showmanship com os movimentos e a linguagem corporal.

38

Erros comuns (exemplos):

O competidor não alcança o público;

A atmosfera transmitida pela performance é obscura e dá uma impressão pobre;

O conteúdo da performance é indecente (vulgar);

Existe falta de concentração e é criada uma fluidez ímpar na performance;

Não existe compromisso na performance, falta de paixão e energia e muitos movimentos não são incorporados, com falta de espírito em mostrar a

sua performance ao público;

Os movimentos são vagos ou parecem ter sido esquecidos fazendo o público ficar pouco a vontade ou desconfortável;

Usar gritos, tiros ou cantar para enfatizar a sua performance.

a.3. O competidor deve mostrar autoconfiança com expressões faciais genuínas e naturais (sem ser artificial ou exagerado) sem gritar ou cantar.

Erros comuns (exemplos):

Expressões faciais exageradas ou reafirmadas acima;

Cara muito séria durante toda a rotina;

Performance com expressões faciais forçadas;

Falta de confiança durante a rotina e com expressões de nervosismo.

Escala

Excelente 1.0 A apresentação é excelente mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A apresentação desvia um pouco do nível excelente mostrando pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A apresentação mostra erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A apresentação mostra grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 A apresentação é inaceitável para uma rotina de GA

39

A.2. b)Música – máximo 2 pontos

A rotina deve ser executada na sua totalidade com a música. Pode ser usado qualquer estilo adaptado para a GA. Isto significa que a música usada pelos

competidores deve reflectir as principais características da GA

B) Construção da música

C) Uso da música

A.2.c) A Construção da música (máximo 1 ponto)

Construção da musica = o que é a musica

A composição da música (estrutura), deve ser tecnicamente perfeita, sem cortes abruptos, dando o sentido de uma só parte, fluente, com um claro

inicio e fim, com efeitos sonoros bem integrados, respeitando as frases musicais que podem ser de 8 tempos ou diferentes, mas devem respeitar a

estrutura dando o sentimento de fluidez e unidade. A gravação e mistura da música devem ser de qualidade profissional e bem integrada.

A música usada tem a estrutura: Inicio, final, frases e acentos; ritmo, tempo, beats, melodia / estilo da música (salsa, tango, euro beat, techno, rock,

…) ; timbre, temas ou partes de músicas ( 1 ou +, como a MEDLEY). Também, a música usada pelo competidor deve ter ou respeitar as

características da GA, para isso deve ser dinâmica, variada, nada monótona, rítmica, original (criativa) , energética, quantificável (com beats ou não

mas sendo possível identificar o tempo ou batida para a GA, a musica deve ter um ritmo que pode ser contado).

Erros comuns (exemplos):

Contagem diferente / o tempo ou beat de 2 músicas ao ser junto a fluidez da música é alterada

Ligação desnecessária de várias músicas num modo que não existe um sentido de unificação ou de unidade;

O arranjo, a mistura da música é rude mesmo com o uso de 1 só música;

O ritmo da música é lento e não dá energia suficiente e apropriada para a GA;

Não e possível identificar o tempo da musica, impossível contar em qualquer que seja o ritmo, requerido pela GA;

Final das frases musicais não é claro;

Final da música não é claro sendo inapropriado para um final;

A música começa directamente sem uma pequena introdução ou início;

São usadas pequenas partes de música sempre iguais mostrando falta de variedade e a música fica monótona e repetitiva;

A qualidade da gravação musical não é profissional;

O volume dos efeitos sonoros está mais alto que a musica de base;

Os efeitos sonoros não fazem sentido, são ineficazes e não estão relacionados com a música e a performance;

Os efeitos sonoros são usados sem sentido e estragam a elegância da melodia original.

40

Escala

Excelente 1.0 A construção da música cumpre todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 A construção da música desvia um pouco do excelente com pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 A construção da música tem erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 A construção da música tem grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 A construção da música é inaceitável para uma rotina de GA

A.3 c) O uso da música (máximo 1.0 ponto)

Uso da música = como a música é usada (Max 1.0 ponto)

A rotina deve ser realizada totalmente com música. A coreografia utiliza a ideia dada pela música. Todos os movimentos devem encaixar perfeitamente na

música escolhida. No processo criativo o coreógrafo cria movimentos especificamente para aquela música e para aquele competidor.

A ideia (conceito) de música e estilo de performance:

O QUE é excitante, forte / poderoso, feliz, contente, suave, gracioso, melodioso

COMO é movimento preciso / claro, forte / poderoso, gracioso, suave

i) A música escolhida deve dar vantagem às características individuais e estilo do competidor

Existem diferentes competidores femininos e masculinos, tal como a idade dos competidores também é diferente? Também será diferente ser um

individual masculino ou PM, TR OU GR e nem todas as músicas podem servir para todas as categorias e idades. Estas diferenças devem ser reflectidas

na escolha da música.

ii) O estilo da rotina deve estar em harmonia com a ideia da música.

O estilo da música deve corresponder às características e estilo dos movimentos apresentados pelos competidores (ou vice versa). Se a música do tango

for usada, espera-se que sejam mostrados alguns movimentos relacionados com a música do tango. O competidor deve ser capaz de expressar os seus

movimentos com linguagem corporal da música escolhida.

iii) A composição dos movimentos deve estar em harmonia com a estrutura da música (ritmo, beats, acentos e frases)

41

É esperado que os competidores mostrem músicas com estrutura e diferentes partes (variada musica). Também, como a música tem diferentes

partes, os movimentos devem ser também ser diferentes. As diferentes partes da rotina devem corresponder com as diferentes partes da música

(instrumental parte, voz, coro, tempo, etc.) para os PMA, para elevações, para transições, para solo.

Erros comuns (exemplos):

A ideia (conceito) da música e a ideia da performance não encaixam;

Trabalho de solo quando a musica tem tempo ou beat mais forte;

Performance de padrões complexos de aeróbica quando a musica tem melodia suave;

Executar movimentos poderosos ou intensivos quando a música é ligeira ou suave;

Movimentos monótonos com musica que tenha um conceito dramático;

Quando a música aproxima do seu clímax e vai crescendo e os movimentos não mudam;

Quando a musica tem fase pacífica e os movimentos são complexos padrões de movimentos de aeróbica;

Os movimentos não correspondem aos acentos da música;

Movimentos simples quando a musica é forte, impressionante e alta;

A música escolhida e as características e estilo do competidor não correspondem e o competidor não é capaz de encaixar os movimentos na música

ou não é adequada ao seu sexo ou idade;

O estilo da rotina não tem relação com a ideia da música e a música não tinha o seu sentido a ser utilizado;

Os movimentos têm pouca relevância para o desenvolvimento do movimento que não encaixa no tempo da música;

As características da música são completamente ignoradas e mesmo quando a musica muda a coreografia não muda nada;

Uma vez que a música está separada da rotina, a música é apenas de fundo;

Os movimentos estão fora das frases musicais;

Os movimentos estão fora do beat – erro de timing.

Escala

Excelente 1.0 O uso da música é excelente mostrando todas as características dos critérios

Muito bom 0.8-0.9 O uso da música desvia um pouco do excelente com pequenos erros dos critérios

Bom 0.6-0.7 O uso da música tem erros médios de desvio dos critérios

Satisfatório 0.4-0.5 O uso da música tem grandes erros de desvio dos critérios

Pobre 0.3-0.0 O uso da música é inaceitável para uma rotina de GA

42

ANEXO B: SISTEMA DE PONTUAÇÃO DE EXECUÇÃO

Critérios: Aptidão Técnica e Sincronismo

4.1. Aptidão técnica: Habilidade para demonstrar movimentos com a máxima precisão.

Capacidades físicas: Uma excelente rotina demonstra postura e alinhamento corporal perfeitos, flexibilidade activa e passiva, força, potencia e resistência

muscular.

a) Forma, Postura e Alinhamento

A habilidade de manter postura e alinhamento corporal correcto – alinhamento natural da coluna – (no solo, na superfície e em trajectória aérea ou nas

recepções) durante a performance dos elementos de dificuldade; e também nos passos complexos de aeróbica e padrões de movimentos aeróbicos e

transições.

- Posição e estabilização do tronco, lombar, pélvis e contracção dos músculos abdominais.

- Posição do tronco, alinhamento do pescoço, ombros e cabeça relativamente á coluna.

- Posicionamento dos pés relativamente aos tornozelos, joelhos e articulações da bacia

- Alinhamento correcto de todas as articulações.

b) Precisão:

- Cada movimento tem uma clara posição de inicio e fim

- Cada fase do movimento deve demonstrar controlo perfeito

- Equilíbrio adequado deve ser mostrado nos elementos de dificuldade, transições, preparação, recepção e nos difíceis padrões de movimentos de aeróbica.

c) Força, Potencia e resistência muscular

Habilidade para demonstrar força, potência explosiva e intensidade mantida ao longo da rotina.

d) Amplitude: O uso de potência explosiva nos saltos, leaps e elementos de dificuldade pliométricos.

4.2. Sincronismo (-0.10 pontos cada vez)

Sincronismo para pares mistos, trios e grupos consiste na habilidade de executar todos os movimentos como uma unidade.

43

Deduções de aptidão técnica para cada erro:

Pequeno erro cada x 0.1

Erro médio cada x 0.2

Grande erro cada x 0.3

Execução inaceitável ou queda cada x 0.5

Dedução máxima para cada elementos 0.5

Dedução máxima de sincronismo para toda a rotina 1.0

Definição de erro:

Um pequeno erro (0.1) é definido como um pequeno desvio da execução perfeita

Um erro médio (0.2) é definido como um desvio significativo da execução perfeita

Um grande erro (0.3) é definido como um grande desvio da execução perfeita

Execução inaceitável (0.5) é definida quando não são cumpridos os requisitos definidos para a perfeita execução

Uma queda é definida como: quando uma ou mais partes do corpo toca o solo com falta de controlo (ex. flexão de braços com apoio de 1 mão peito e

ou joelho tocam o solo ou no ângulo L, o calcanhar coxa tocam o solo).

GUIA DE PONTUAÇÃO DE EXECUÇÃO

Os juízes de execução avaliam a execução técnica de todos os movimentos incluindo elementos, transições, ligações, passos de aeróbica, movimentos de

braços, padrões de movimentos de aeróbica, parcerias, poses, elevações, etc..

Para PM, TR, GR, os juízes avaliam a performance combinada de todos os movimentos e também a habilidade para executar a rotina como uma única

unidade (sincronismo).

44

Definição de termos:

Aptidão técnica: todos os movimentos, incluindo elementos, executados com postura correcta e alinhamento corporal correcto (alinhamento neutro sem a

hiperextensão das articulações).

Rotações plano vertical (turn): qualquer rotação em contacto com o solo ou no plano vertical em traj aérea.

Rotações plano horizontal (twist): qualquer rotação executada fora do plano vertical.

Salto: vertical com saída e recepção no mesmo sítio, 1 ou 2 apoios.

Leap: Salto com trajectória no plano frontal desde a saída á recepção, 1 ou 2 apoios.

Força: Acção muscular (concêntrica, excêntrica e isométrica).

Flexibilidade: activa e passiva mobilidade em todas as articulações.

Resistência: Intensidade mantida ao longo da rotina.

Potência: força explosiva por pequeno período de tempo (saltos leaps e elementos pliométricos)

Forma: Posição corporal

Postura: Quando se refere a posição corporais especificas

Alinhamento: habilidade para manter postura corporal correcta

Sincronismo: habilidade para executar todos os movimentos como uma unidade num par, trio ou grupo, com igual ângulo de acção, inicio e final ao mesmo

tempo e na mesma qualidade. Também inclui movimentos de braços, cada padrão de movimento deve ser preciso e idêntico.

Movimentos de braços: todos os movimentos devem ser controlados, precisos e suaves

Acções das articulações: flexão, extensão, abdução, adução, rotação, circundução, supinação, pronação, flexão horizontal, rotação interna externa, elevação e

depressão.

Execução perfeita: habilidade para executar todos os movimentos sem erros.

Amplitude: habilidade para executar movimentos explosivos com altura.

Erro: desvio da execução perfeita

45

Exemplos de deduções de execução:

Erros gerais na posição de pé

Pequeno

-0,10

Médio

-0,20

Grande

-0,30

Queda ou

Inaceitável

-0,50

Posição dos pés

Alinhamento corporal incorrecto na posição de pé

Braços descontrolados

- 0.10

Pés afastados quando deviam estar juntos

Amplitude na esparegata vertical

46

Rotações incompletas

- 0.10

0-45º

-0.20

45-90º

-0.30

90-180º

Erros gerais no solo

Pequeno

-0,10

Médio

-0,20

Grande

-0,30

Queda ou

Inaceitável

-0,50

Apoio das mãos no solo c/ pontas dos dedos

Posição dos pés

Apoios faciais e Pranchas

Apoios faciais: Alinhamento e distância 10cm ao solo

47

Exemplos de Erros gerais no solo Pequeno

-0,10

Médio

-0,20

Grande

-0,30

Queda ou

Inaceitável

-0,50

Membros inferiores acima do paralelo ao solo

Posição wenson não definida na recepção ao solo

-0.30

Pés afastados quando deveriam estar juntos

48

Wenson com apoio da perna abaixo do tricipede

Rotações incompletas

0-45º

45-90º

90-180º

49

Erros gerais nos saltos Pequeno

-0,10

Médio

-0,20

Grande

-0,30

Queda ou

Inaceitável

-0,50

Pernas abaixo da horizontal (paralelo) ao

solo

Alinhamento corporal incorrecto

50

Erros gerais nos saltos

Pequeno

-0,10

Médio

-0,20

Grande

-0,30

Queda ou

Inaceitável

-0,50

Pernas flectidas ou afastadas

Braços descontrolados -0.10

Posição corporal incorrecta no ar

51

Rotações incompletas

0.1

0-45º

0.2

45-90º

0.3

90-180º

52

Erros específicos de execução para cada grupo de elementos

Grupo A 0.10 0.20 0.30 0.50

Movimentos com trajectória aérea sem recepção dos pés e mãos simultaneamente X

Direcção incorrecta do cotovelo nas flexões de braços hinge ou lateral X

Técnica descontrolada nas recepções em apoio facial X

Helicóptero com rotação longitudinal nas costas todas ou que não termine na mesma direcção da posição inicial X

Grupo B 0.10 0.20 0.30 0.50

Mais de 4 mudanças de apoio das mãos no ângulo L com 1 volta X

Posição de pernas afastadas sem mínimo de 90º X

Pernas não verticais no V ou L elevado X

Elementos não mantidos 2 segundos antes, durante ou depois da rotação X

Grupo C 0.10 0.20 0.30 0.50

Recepções descontroladas X X X

Saltos que devem terminar com apoio 1 ou 2 pés mas terminam com apoio de outras partes do corpo no solo X

Grupo D 0.10 0.20 0.30 0.50

Impossibilidade de manter o equilíbrio estático por 2 Seg. X

Elevação da bacia no pancake X X X

Incapacidade de completar a rotação no eixo vertical no ilusion X X X

Saltar no pivô ou sem ser executado na ponta do pé X

Ilusion ou pivô para esparegata vertical com perda de apoio no solo X

53

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DE EXECUÇÃO DOS PASSOS BÁSICOS DE GA

Movimento Descrição

Marcha

Perna flectida no plano frontal do corpo: flexão da coxa e do joelho.

Tornozelo com movimento de flexão-extensão em apoio da ponta do pé para o calcanhar.

A totalidade do movimento é ascendente em vez de descendente.

Parte superior do corpo vertical, com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal naturalmente controlado.

Parte superior do corpo mostra controlo postural, sem movimento colateral ascendente-descendente ou anterior-posterior.

Amplitude: partindo da posição neutra para completa plantar flexão do pé 30º a 40º de flexão da coxa e joelho.

Corrida

Perna elevada ao máximo da flexão posteriormente com aproximação do tornozelo ao glúteo.

Bacia neutra ou em ligeira flexão ou extensão +/-10º.

Flexão do joelho.

Tornozelo com plantar flexão na posição elevada atrás.

Pés com movimento controlado de recepção do apoio na ponta do pé para o calcanhar.

Parte superior do corpo vertical com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal naturalmente controlado.

Amplitude: Posição neutra de 0 a 10º de extensão da coxa, 110-130º de flexão do joelho e plantar flexão total.

Saltar

O movimento de saltar inicia-se com corrida em extensão da coxa, flexão do joelho e calcanhar em aproximação aos glúteos para

O chuto é preparado com flexão da coxa 30-45º e total extensão do joelho a 0º no saltito.

Movimento óbvio na articulação da coxa e joelho.

Controlo da contracção muscular em todo o movimento. A extensão do joelho é travada pela contracção do quadricipede.

Parte superior do corpo vertical com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal natural.

Amplitude: de posição neutra a flexão da coxa 30-45º, flexão para extensão completa do joelho.

Elevação do

joelho

A perna elevada mostra elevado grau de flexão nas articulações do joelho e coxa, flexão mínima de 90º em ambas as articulações.

Na amplitude máxima da elevação do joelho, a perna de apoio está vertical, com tornozelo em flexão flexão.

O calcanhar elevado pode ser em dorsi-flexão ou plantar flexão, mas deve ser mostrado controlo muscular.

Perna de apoio em extensão, flexão máxima do joelho elevado ou coxa aproximadamente 10º de flexão.

Parte superior do corpo vertical com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal natural.

Amplitude: em posição neutra ao mínimo de 90º flexão da coxa e joelho da perna em movimento.

Chuto

Chuto alto do membro inferior em extensão, com amplitude mínima do calcanhar á altura do ombro, aprox. 145º.

O único movimento é o da flexão da coxa, com a articulação do joelho sempre em extensão, sem movimento nesta articulação.

Tornozelo em plantar flexão durante todo o movimento.

Perna de apoio em extensão, máxima flexão do joelho e coxa aproximadamente 10º amplitude.

Parte superior do corpo verticalmente alinhada, com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal natural.

Amplitude: de posição neutra ao mínimo de 90º de flexão da coxa da perna do movimento.

54

Polichinelo

Salto de pés juntos para grande afastamento do apoio dos 2 pés e salto para junção novamente, flectindo ambos os joelhos.

Rotação externa da flexão da coxa.

Recepção com pés com distância superior á dos ombros, pés e joelhos em rotação externa

Controlada e forte saída e recepção do movimento de saltar.

Movimento preciso e controlado dos tornozelos e pés, com a acção de apoio no solo a desenvolver-se da ponta do pé para o

calcanhar.

Saltar para pés juntos: pés e calcanhares juntos, pés alinhados para a frente.

Parte superior do corpo vertical com coluna vertebral em posição neutra e alinhamento corporal natural.

Amplitude: de posição neutra a pés juntos para aproximadamente pés à largura dos ombros (2 pés +/- de variação), afastamento

das pernas com 25-45º de flexão da coxa ou joelhos (mais amplitude se for um gran pliê).

Lunge

/

Afundo

Pernas/pés começam juntos ou a distância dos ombros, sem rotação externa da bacia.

Uma perna em extensão (sem bloquear o joelho) afastada atrás no plano sagital.

Calcanhares em apoio e controlados.

Os pés permanecem no plano sagital.

Todo o corpo movimenta-se como uma só unidade.

Baixo impacto: corpo ligeiramente inclinado á frente (peso do corpo á frente) linha recta desde a coluna cervical / pescoço ao

calcanhar em apoio á frente.

Alto impacto: as pernas trocam, alternadamente, durante o salto, no plano sagital, como num movimento de ski alternado.

Amplitude: aproximadamente 2-3 pés de distância entre os apoios, no plano sagital (variações de lunge podem ter diferentes

amplitudes).

55

ANEXO C: SISTEMA DE PONTUAÇÃO DE DIFICULDADE

Elementos de dificuldade seleccionados do CIP FIG 2009-12 e requisitos técnicos mínimos de cada grupo e família de elementos.

Este anexo deve ser acompanhado da consulta do apêndice de elementos de dificuldade do CIP FIG 2009-12.

Grupo A: Força Dinâmica

Neste primeiro grupo dos elementos de força dinâmica, existem as seguintes famílias de elementos:

- Flexões de braços, Flexões de braços pliométricas, Flexões de braços wenson, A-frames e Helicópteros.

1. Descrição geral:

1.1. Inicio/final: Quando 1 ou ambas as mãos estão em contacto com o solo, cotovelos em extensão, ombros paralelos ao solo, cabeça alinhada

com a coluna vertebral e bacia, com contracção muscular mantida de toda a parede muscular abdominal.

1.2. Flexão dos cotovelos: todas as flexões de braços devem no final da fase descendente alcançar a distância de 10 cm do peito ao solo.

1.3. As fases descendente e ascendente das flexões de braços, devem ser controladas mantendo os ombros sempre paralelos ao solo.

1.4. Na flexão de braços com apoio de 1 mão ou 1 pé, a distância entre os pés não deve exceder a largura dos ombros.

1.5. A preparação da recepção de uma flexão de braços pliométrica (com fase aérea sem apoio das mãos no solo) ambas as mãos devem sair do

apoio no solo simultaneamente.

1.6. Todas as recepções em apoio facial devem ser executadas com a flexão dos cotovelos (amortecimento / absorção de impacto).

1.7. Todos os movimentos da família Wenson requerem membros inferiores em extensão e excelente flexibilidade da articulação coxo-femural

(apoio de 1 dos membros inferiores no tricipede).

1.8. Nos movimentos da família Wenson, a perna deve estar em apoio na parte superior do tricipede do mesmo lado.

2. Requisitos mínimos de dificuldade para o grupo A:

A.1. Família das flexões de braços e flexões wenson: No final da fase de descida, a distância entre o peito e o solo não deve exceder 10cm do solo.

56

A.2. Família das flexões pliométricas: No final da fase de descida, o peito não deve exceder a distância de 10cm do solo. Ambas as mãos deixam o

apoio no solo simultaneamente. Para flexões pliométricas com rotação, ambas as mãos devem sair do solo alternadamente mostrando uma fase aérea

sem contacto, depois do impulso dos braços. Para flexões pliométricas sem apoio dos pés no solo, deve ser mostrada uma fase aérea antes de completar

o elemento.

A.3. Família dos A-frame: No final da fase de descida, o peito não deve exceder a distância de 10 cm do solo. A posição encarpada na fase aérea deve

ter 60º entre o tronco e as pernas.

A.4. Família dos Helicópteros: A rotação longitudinal deve ser apenas na parte superior do tronco. Deve terminar na mesma direcção em que começou.

A.5. Para todos os elementos deste grupo a acabar em wenson: A forma wenson deve ser definida imediatamente no momento da recepção. A perna

da frente deve estar em apoio na parte superior do braço, imediatamente no momento da recepção em apoio facial em wenson.

3. Descrição específica de cada família de elementos do GRUPO A:

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70

1-Família das Flexões de Braços

01A-Flexão de

braços

02A -Flexão de

braços com 1 perna

03A -Flexão com 1

braço

04A -Flexão com 1

braço e 1 perna

05A- Flexão de

braços lateral com

pernas afastadas

06A- Flexão lateral

com 1 braço de

pernas afastadas

07A-Flexão lateral

com 1 braço de

pernas juntas

08A-Flexão lateral

com 1 perna

09A-Flexão lateral

com 1 braço e 1

perna

10A-Flexão de

braços hinge

11A-Flexão de

braços hinge com 1

perna

12A -Flexão hinge

com 1 braço

13A-Flexão hinge

com 1 braço e 1

perna

57

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70

2-Família das Flexões de Braços Wenson

14A -Flexão de

braços wenson

15A-Flexão de

braços wenson

elevado

16A-Flexão de braços

wenson elevada, hinge

ou lateral

17A - Flexão de

braços wenson sem

apoio do pé

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70

3-Família das Flexões de Braços Pliométricas

18A-Flexão de

braços pliométrica 19A-Flexão de

braços pliométrica

com rotação de

360º para apoio

facial.

20A-Flexão de braços

pliométrica com

rotação de 360º para

apoio facial em

posição wenson.

21A-Flexão de

braços pliométrica

com rotação de

360º para apoio

facial em posição

wenson elevado.

22A-Flexão de

braços pliometrica

com 360º de

rotação aérea, sem

apoio dos pés no

solo.

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70

4-Família dos A-frame

23A-A frame

explosivo

24A-Flexão de

braços wenson para

a-frame explosivo

25A-A frame

explosivo para

posição wenson

26A-A-frame

explosivo com ½

volta aérea, sem

apoio no solo.

58

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70

5-Família dos Helicópteros

27A-Helicóptero 28A-Helicóptero para

esparegata frontal ou

sagital

29AHelicóptero

para apoio facial

com 1 mão

31AHelicóptero

para apoio facial

de 1 mão e 1 pé

30AHelicoptero

para wenson

32AHelicóptero

para wenson

elevado

Grupo B: Força Estática

Neste segundo grupo de elementos de força estática, existem as seguintes famílias de elementos:

- Ângulo V, Ângulo L, Ângulo Elevado V & L e Ângulo Wenson.

1. Descrição geral:

1.1. Estes elementos demonstram força isométrica e devem ser mantidos durante 2 segundos.

1.2. No caso de rotações, o ângulo deve ser mantido durante 2 segundos no inicio, durante ou final da rotação.

1.3. Os membros inferiores e a bacia não podem tocar no solo durante toda a performance do elemento.

1.4. Durante a execução do ângulo, as mãos devem estar completamente apoiadas no solo.

Posição V: Flexão da coxa com membros inferiores em extensão, afastado no mínimo 90º de amplitude e paralelos ao solo.

Posição L: Flexão da coxa com membros inferiores em extensão, juntos e paralelos ao solo.

Posição V elevada: Flexão da coxa com membros inferiores em extensão, afastado no mínimo 90º de amplitude e elevados à vertical.

Posição L elevada: Flexão da coxa com membros inferiores em extensão, juntos e elevados à vertical.

Posição wenson: Corpo em extensão, paralelo ao solo, com 1 perna apoiada na parte superior do tricipede.

59

2. Requisitos mínimos de dificuldade para o grupo B:

B.1. Para todos os ângulos: Cada elemento deve ser suportado 2 Seg. sem que a bacia, pernas ou pés toquem no solo. No caso de ângulos com rotações,

o suporte fora do solo, deve ser mantido 2 Seg. no inicio, durante ou final da rotação.

3. Descrição específica de cada família de elementos do GRUPO B:

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

1 - Família dos Ângulos V

01B-Ângulo V

(pernas

afastadas)

02B-Ângulo V com

½ volta 180º

03B-Ângulo V com

1 volta 360º

04B-Angulo V com

1 ½ 540º 05B-Ângulo V

com 2 voltas

720º

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

2 - Família dos Ângulos L

06B-Angulo L

(pernas juntas) 07B-Angulo L ½

volta 180º

08B-Ângulo L 1

volta 360º

09B-Ângulo L 1 ½

volta 540º

10B-Ângulo L 2

voltas 720º

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

3 - Família dos Ângulos Elevados (V ou L)

11B-Ângulo V

elevado

12B-Ângulo V

elevado ½ volta

180º

13B-Ângulo V

elevado 1volta 360º

14B-Ângulo V

elevado 1 ½

volta 540º

15B-Ângulo V

elevado 2 voltas

720º

16B-Ângulo L

elevado

17B-Ângulo L

elevado ½

18B-Ângulo L

elevado 1 volta

19B-Ângulo L

elevado 1 ½

20B-Ângulo L

elevado

2voltas

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

4 - Família do Ângulo Wenson

21B-Ângulo

wenson elevado

60

Grupo C: Saltos

Neste terceiro grupo de elementos, existem as seguintes famílias de saltos:

- Pirueta, Queda para apoio facial, Tamaro, Engrupado, Carpa, Cossack, Encarpado, Salto em esparegata sagital e frontal, Tesouras

a) Descrição geral:

1.1. Todas as posições iniciais são as descritas para cada elemento.

1.2. Todos os elementos deste grupo devem demonstrar força explosiva e amplitude máxima.

1.3. Todos os saltos podem ser executados a partir de 1 ou 2 pés na chamada, sendo considerados como variação do mesmo elemento e recebem

o mesmo valor.

1.4. Deve existir um alinhamento corporal perfeito na recepção.

1.5. A posição corporal na fase aérea deve ser claramente reconhecível.

1.6. Corpo e membros inferiores devem estar controlados e em extensão, com alinhamento da cabeça com a coluna vertebral.

1.7. Um salto cuja recepção seja em apoio facial deve ter apoio simultâneo das mãos sendo completamente controlado.

1.8. As recepções em esparegata podem ter o apoio das mãos no solo.

1.9. As recepções com 1 ou 2 pés podem ser consideradas como variação do mesmo elemento. Este princípio também se aplica á

chamada inicial.

1.10. Todas as recepções devem ser controladas.

2. Requisitos mínimos de dificuldade para o grupo C:

C.1. Todos os saltos, excepto os engrupados e as quedas para apoio facial: as pernas devem subir à posição horizontal ou seja paralelas ao solo.

C.2. Todos os saltos, esparegatas e piruetas: Estes saltos executados com rotações incompletas 90º ou mais (até 180º), reduzem o valor de dificuldade em

0.10.

C.3. Os saltos engrupados: devem ser executados com joelhos juntos elevados pelo menos á altura da cintura.

61

C.4. Quedas para apoio facial e Tamaro: As recepções de mãos e pés devem ser com apoio simultâneo.

C.5. Duplo chuto de tesoura / duplo fan kick: As pernas devem mostrar círculos completos próximos do peito.

C.6. Chutos de tesoura: a perna de liderança deve ir à horizontal na fase aérea e paralela ao solo.

C.7. Todos os saltos a terminar em wenson: a forma wenson deve ser mostrada imediatamente no momento de recepção. A perna da frente deve estar em

apoio na parte superior do braço no momento de recepção.

3. Descrição das posições corporais na fase aérea dos saltos:

3.1. Vertical: o corpo tem alinhamento em extensão, com bacia fixa / estabilizada.

Existem 3 tipos diferentes de saltos:

- vertical: em todas as piruetas e saltos em geral.

- vertical para horizontal: nas quedas para apoio facial e gainer.

- horizontal: Tamaro.

2.2. Engrupado: joelhos flectidos e elevados á altura da cintura, junto ao tronco.

2.3. Carpa: pernas elevadas ao ângulo mínimo 90º, paralelas ao solo ou acima, com braços e tronco em extensão.

O fecho / ângulo tronco-pernas não pode ser superior a 60º.

2.4. Encarpado: depois do inicio do salto, o corpo mostra a forma encarpada com pernas juntas em extensão e paralelas ao solo ou acima. O ângulo

tronco-pernas não pode ser superior a 60º.

2.5. Cossack: depois do inicio do salto, o corpo mostra a forma encarpada com pernas juntas em extensão e paralelas ao solo ou acima. Uma perna

com joelho em extensão outro em flexão. O ângulo tronco pernas não pode ser superior a 60º.

2.6. Salto em esparegata sagital: pernas em completa extensão no plano sagital a 180º de amplitude e tronco na vertical.

2.7. Salto em esparegata frontal: pernas em completa abdução no plano frontal a 180º de amplitude e tronco na vertical.

2.8. Tesouras: membros inferiores em extensão, a perna de liderança troca com a outra (jetê).

2.9. Tamaro: Posição inicial em avião , termina com recepção em apoio facial.

62

3. Descrição específica de cada família de elementos do GRUPO C:

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

1 - Familia das Piruetas

01C-Pirueta com 1

volta 360º

02C-Pirueta com 1

½ volta 540º

03C-Pirueta com 2

voltas 720º

04C-Pirueta

com 2 voltas e

meia

05C-½ Pirueta para

esparegata

sagital/frontal

06C-1 Pirueta para

esparegata

sagital/frontal

07C-1 ½ Pirueta

para esparegata

sagital/frontal

08C- Dupla

Pirueta para

esparegata

sagital/frontal

09C- Dupla e

½ pirueta para

esparegata

sagital/frontal

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

2 - Família das Quedas para Apoio Facial

10C-Queda para

apoio facial

11C-Queda para

apoio facial ½ volta

12C-Queda para

apoio facial 1 volta

13C-Queda para

apoio facial 1 ½

volta

14C-Queda para

apoio facial 2

voltas

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

3 - Família dos Tamaro

15C-Tamaro 16C-Tamaro 1 volta

17C-Tamaro 1 volta

para esparegata

63

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

4 - Família dos Engrupados

18C-Engrupado 19C- Engrupado ½

volta

20C-Engrupado 1

volta

21C-Engrupado 1

½ volta

22C-Engrupado

2 voltas

23C-Engrupado

para esparegata

sagital

24C-½ volta

engrupado para

esparegata sagital

25-C 1 volta

engrupado para

esparegata sagital

26C-Engrupado

para apoio facial

27C-½ volta

engrupado para

apoio facial

28C-1 volta

engrupado para

apoio facial

29C-½ volta

engrupado ½

volta para apoio

facial

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

5 - Família das Carpas

30C-Carpa 31C-½ volta carpa 32C-½ volta carpa

½ volta

33C-1 volta

carpa

34C-½ volta

carpa 1 volta

35C-Carpa para

esparegata sagital

36C-½ volta carpa

para esparegata

sagital

37C-1 volta

carpa para

esparegata

frontal ou sagital

38C-Carpa para

apoio facial

39C-½ volta

carpa para

apoio facial

40C-Carpa ½

volta para apoio

facial

41C-½ volta

carpa ½ volta

para apoio facial

42C-1 volta

carpa para

apoio facial

64

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

6 - Família dos Cossack

43C-Cossack 44C-½ volta

Cossack

45C-½ volta

Cossack ½ volta

46C-1 volta

cossack

47C-1 ½ volta

Cossack

48C-2 voltas

Cossack

49C-Cossack para

apoio facial

50C-½ volta

cossack para

apoio facial

51C-½ volta

cossack ½ volta

para apoio facial

52C-1 volta

cossack 1 volta

53C-Cossack para

esparegata

54C-½ volta

Cossack para

esparegata sagital

55C-½ volta

Cossack ½ volta

para esparegata

sagital

56C-1 volta

cossack para

esparegata

sagital

57C-1 volta

cossack ½

volta para

esparegata

sagital

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

7 - Família dos Encarpados

58C-Encarpado 59C-½ volta

encarpado

60C-½ volta

encarpado ½

volta

61C-1 volta

encarpado

62C-Encarpado

para esparegata

sagital

63C-½ volta

encarpado para

esparegata

sagital

64C-½ volta

encarpado ½

volta para

esparegata

sagital ou frontal

65C-1 volta

encarpado

para

esparegata

sagital ou

frontal

66C-Encarpado

½ volta para

esparegata

frontal ou folha

67C-1/2 volta

encarpado ½

volta para

esparegata

frontal ou folha

68C-Encarpado

para apoio facial

69C-½ volta

encarpado para

apoio facial

65

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

70C-Encarpado

½ volta para

apoio facial

71C-½ volta

encarpado ½

volta para

apoio facial

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

8 - Família dos saltos em esparegata sagital

72C-Salto em

esparagata sagital

73C-½ volta salto

em esparegata

sagital OU salto em

esparegata sagital

½ volta

74C-½ volta salto

em esparegata

sagital ½ volta

75C-Uma volta

360º salto em

esparegata

sagital

76C-Uma volta

360º salto em

esparegata

sagital ½ volta

77C-Salto em

esparagata sagital

para esparegata

sagital no solo

78C-½ volta salto

em esparagata

sagital para

esparegata no solo

79C-½ volta

salto em

esparegata

sagital ½ volta

para esparegata

no solo

80C-1 volta

salto em

esparegata

sagital para

esparegata no

solo

81C-Salto em

esparagata sagital

com tesoura para

esparegata no solo

82C-1 volta

salto em

esparegata

sagital com

tesoura para

esparegata no

solo

83C-Salto em

esparagata sagital

para apoio facial

84C-½ volta

salto em

esparagata

sagital para

apoio facial

85C-1 volta

salto em

esparagata

sagital para

apoio facial

66

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

9 - Família dos saltos em esparegata frontal

86C-Salto em

esparagata frontal

87C-½ volta salto

em esparagata

frontal

88C-Salto em

esparagata frontal

para esparegata

frontal ou folha no

solo

89C-½ volta

salto em

esparagata

frontal ½ volta

para esparegata

frontal ou folha

no solo

90C-1 volta

salto em

esparagata

frontal para

esparegata

frontal ou folha

no solo

91C-Salto em

esparagata frontal

para apoio facial

92C-Salto em

esparagata

frontal ½ volta

para apoio facial

93C-½ volta

salto em

esparagata

frontal ½ volta

para apoio facial

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

10 - Família dos saltos tesoura

94C-Salto de

tesoura

95C-Salto dupla

tesoura com

rotação OU Fan

Kick

96C-Salto de

tesoura ½ volta

para apoio facial

97C-½ Volta

salto de tesoura

½ volta para

apoio facial

Grupo D: Flexibilidade e equilíbrio

Neste quarto grupo de elementos de flexibilidade e equilíbrio, existem as seguintes famílias:

- Pivô, bandeira, chutos altos, esparegata sagital, esparegata frontal, ilusion e capoeira

1. Descrição geral:

1.1. Alinhamento corporal correcto em todos os elementos.

1.2. Todos os elementos devem ser claramente reconhecíveis.

67

1.3.Membros inferiores em extensão.

1.4. Todos os exercícios com rotações, as mesmas devem ser completas.

1.5. Em todos os elementos com uma rotação completa, esta deve ser executada durante o movimento.

1.6. As rotações na ponta dos pés são ficam completas quando o calcanhar se apoia no solo.

1.7. Capoeira: partindo da posição inicial opcional ou sentado, 1 perna flectida e 1 perna em extensão, o chuto da perna em extensão vai até ao

ombro e simultaneamente em apoio de uma mão, é demonstrada uma esparegata sem apoio dos 2 pés no solo. O alinhamento do tronco deve ir

abaixo da vertical. A posição do braço livre é opcional.

2. Requisitos mínimos de dificuldade para o grupo D:

D.1. Todos os elementos: O ângulo dos membros inferiores deve ser no mínimo 170º. Todos os elementos devem cumprir os respectivos requisitos mínimos

para os movimentos envolvidos (exemplo: ilumino para esparegata vertical).

D.2. Pivô e Bandeira: Todas as rotações devem ser na ponta do pé sem perder contacto com o solo.

D.3. Rotações incompletas: rotações incompletas em 90º ou mais (até 180º) serão reduzidos valores de dificuldade de 0.10.

D.4. Ilusion: a rotação da perna livre deve ser completa, 360º no plano vertical.

D.5. Elementos de equilíbrio / Bandeiras: Estes elementos devem ser mantidos 2 Seg.

3. Descrição específica de cada família do GRUPO D:

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

1 - Família dos Pivô's

01D-1 Pivô 360º 02D-1 ½ Pivô 540º 03D-Duplo pivô

720º

04D-1 Pivô 360º

para esparegata

vertical com apoio

das mãos no solo

05D-1 ½ Pivô 540º

para esparegata

vertical com apoio

das mãos no solo

06D-Duplo pivô

720º para

esparegata

vertical com

apoio das mãos

no solo

07D-1 Pivô 360º 08D-1 ½ Pivô 09D-2 pivô 720º

68

para esparegata

vertical sem apoio

das mãos no solo

540ºpara

esparegata

vertical sem

apoio das mãos

no solo

para esparegata

vertical sem

apoio das mãos

no solo

10D-1 Pivô 360º

em esparegata

vertical sem

apoio das mãos

no solo

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

2 - Família das Bandeiras 11D-Bandeira

sagital 12D-Bandeira

sagital sem

apoio

13D-Bandeira com

1 volta 360º

14D-Bandeira com

1 ½ 540º

15D-Bandeira 2

voltas 720º

16D-Bandeira

frontal

17D-Bandeira

frontal sem apoio

18D-Bandeira sem

apoio 1 volta 360º

19D-Bandeira

sem apoio 1 ½

540º volta

20D-Bandeira

sem apoio 2

voltas 720º

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

3 - Família dos 4 Chutos Altos 21D-4 chutos

altos

consecutivos

no plano

sagital com

elevação dos

pés à altura

dos ombros

22D-4 chutos

altos

consecutivos

frontais

23D-4 chutos altos

consecutivos

frontais 1 volta 360º

24D-4 chutos altos

consecutivos

frontais 1 ½ volta

540º

69

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

4 - Família das esparegata sagitais 25D-

Esparegata

sagital

26D-Esparegata

vertical

27D-Esparegata

vertical sem apoio

das mãos no solo

28D-Esparegata

invertida no solo

29D-Rolamento por

esparegata sagital

no solo

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

5 - Família das esparegata frontais 30D -

esparegata

frontal

31D -Esparegata

frontal vertical

32D- Esparegata

frontal vertical sem

apoio das mãos no

solo

33D- Folha no

solo

34D -Passagem por

esparegata frontal /

Pancake

70

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

6 - Família dos Ilusion

35D- Ilusion 36D- Ilusion para

esparegata sagital

no solo

37D- Ilusion

para esparegata

vertical

38D -Ilusion

para esparegata

vertical sem

apoio das mãos

39D- Ilusion sem

apoio das mãos

40D- Ilusion

sem apoio para

esparegata ou

folha

41D- Ilusion

sem apoio para

esparegata

vertical com

mãos no solo

42D- Ilusion

sem apoio para

esparegata

vertical sem

apoio

43D -Duplo ilusion 44D- Duplo

ilusion para

esparegata

45D- Duplo

ilusion para

esparegata

vertical

46D- Duplo

ilusion sem

apoio

47D- Duplo

ilusion para

esparegata

vertical sem

apoio

48D- Duplo

ilusion sem

apoio para

esparegata

0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80

7 - Família das Capoeiras

49D-Capoeira 50D-Capoeira para

esparegata sagital

51D-Capoeira ½

volta para

esparegata sagital

52D-Capoeira 1

volta para

esparegata sagital

53D-Capoeira

tesoura para

esparegata sagital