Gil vicente

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GIL VICENTE VIDA E OBRA

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  • 1. GIL VICENTE
    VIDA E OBRA
  • 2. Gil Vicente nasceu no ano de 1465. Existe muita controvrsia relativamente quer ao ano, quer ao local de nascimento, uma vez que no existem certezas a esse respeito. H quem acredite que tenha nascido em Guimares, outros em Lisboa e ainda quem acredite que tenha nascido nas Beiras. De facto no existem certezas sobre esta matria, o que sabemos que Gil Vicente foi um grande Portugus!
  • 3. Gil Vicente considerado o primeiro grandedramaturgo portugus, alm de poetade renome.
    Enquanto homem deteatro, parece ter tambm desempenhado as tarefas de msico, actor e encenador. frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro portugus, ou mesmo do teatro ibrico j que tambm escreveu em castelhano e por isso, presume-se que tenha estudado em Salamanca.
    O seuprimeirotrabalho conhecido, a pea em castelhanoMonlogo do Vaqueiro, foi representada nos aposentos da rainhaD. Maria, consorte deDom Manuel, para celebrar o nascimento do prncipe (o futuroD. Joo III) - sendo esta representao considerada como o marco de partida da histria doteatro portugus.
    A partir dessa data, Gil Vicente ficou responsvel pela organizao dos eventos palacianos, o que lhe permitiu obterprestgio do qual se valeria para satirizar ocleroe a nobrezanas suas obras ou mesmo para se dirigir ao monarca criticando as suas opes.
  • 4. A obra vicentina tida como reflexo da mudana dos tempos e da passagem daIdade Mdiapara oRenascimento, fazendo-se o balano de uma poca onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexveis, para uma nova sociedade onde se comea a subverter a ordem instituda, ao question-la. Foi, o principal representante da literatura renascentistaportuguesa, anterior aLus de Cames, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, acultura popularportuguesa.
  • 5. Sabe-se que foi casado duas vezes e que teve vrios filhos, nomeadamente Paula Vicente que se tornou intima da Infanta D. Maria e Lus Vicente que
    organizou a compilao das suas obras aps a morte do escritor.
    Entre 1502 e 1536, foram representadas cerca de cinquenta peas da sua autoria, sempre ao servio da famlia real. Acredita-se que Gil Vicente tenha sido simultaneamente autor, encenador e actor das suas peas.
    Provavelmente ter tido no final da sua vida alguns problemas com a Inquisio. Continuam desconhecidas trs peas da sua autoria, proibidas pelo Santo Ofcio: O Auto de Jubileu de Amores, O Auto da Aderncia do Pao e o Auto da Vida do Pao.
    Morreu em lugar desconhecido, talvez em 1536 porque a partir desta data que se deixa de encontrar qualquer referncia ao seu nome nos documentos da poca, alm de ter deixado de escrever a partir desta data.
  • 6. OBRAS DE GIL VICENTE
    Autopastoril portugus (1523)
    Frguade amor (1524)
    Farsado juiz da Beira (1525)
    Farsa do templo de Apolo (1526)
    Autoda nau de amores (1527)
    Autoda Histria de Deus (1527)
    Tragicomdiapastoril da Serra da Estrela (1527)
    Farsa dos almocreves (1527)
    Autoda feira (1528)
    Farsado clrigo da Beira (1529)
    Autodo triunfo do Inverno (1529)
    Auto da Lusitnia, intercalado com o entremezTodo-o-Mundo e Ningum(1532)
    Autode Amadis de Gaula (1533)
    Romagemdos Agravados (1533)
    Autoda Cananea (1534)
    Autode Mofina Mendes (1534)
    Floresta de Enganos(1536)
    Auto do vaqueiroouAuto da visitao(1502)
    Autopastorilcastelhano (1502)
    Auto dos Reis Magos(1503)
    Autode So Martinho (1504)
    Quem tem farelos?(1505)
    Autoda Alma (1508)
    Auto da ndia(1509)
    Autoda F (1510)
    O velho da horta(1512)
    Exortaoda Guerra (1513)
    Comdiado vivo (1514)
    Autoda Fama (1516)
    Auto da barca do inferno(1517)
    Auto da barca do purgatrio(1518)
    Auto da barca da glria(1519)
    Cortesde Jpiter (1521)
    Comdiade Rubena (1521)
    Farsa de Ins Pereira(1523)
  • 7. CANTIGA
    J no quer minha senhora
    Que lhe fale em apartado:
    Oh, que mal to alongado!
    Minha senhora me disse
    Que me quer falar um dia;
    Agora, por meu pecado,
    Disse-me que no podia.
    Oh, que mal to alongado!
    Minha senhora me disse
    Que me queria falar;
    Agora, por meu pecado,
    No me quer ver nem olhar.
    Oh, que mal to alongado!
    Agora, por meu pecado,
    Disse-me que no podia.
    Ir-me-ei triste pelo mundo
    Onde me levar a dita.
    Oh, que mal to alongado!
    Gil Vicente,
  • 8. Bibliografia:
    Wikipdia;
    Auto da barca do inferno, Edio escolar de Amlia Pinto Pais, areal editores
  • 9. Trabalho realizado por:
    Joo Maia
    9 B N 13
    Maio/2011