Gestão 2016/2019, que assumiu o CRN-2 em junho · A Comissão de Ética do CRN-2 tem como função...

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Índice

Diretoria: Presidente: Jacira Conceição dos Santos Vice-presidente: Elba Teresinha Souza Funck Tesoureira: Luciana Martins Titze Hessel Secretária: Rejane Cerqueira Barbosa da Fontoura

Sede: Av. Taquara, 586/503, Porto Alegre, RS CEP 90460-210 | Fone: (51) 3330-9324

E-mail: [email protected] | Delegacia de Santa Maria: Alameda

Montevidéo, 322 / sala 404 - Santa Maria - RS CEP 97050-030 | Fone: (55) 3025.5500

[email protected]

ExpedienteRevista Digital nº 37 junho a outubro 2016| Gestão 2016/2019

Elba Teresinha Souza Funck - CRN-2 0153Fernanda Rauber - CRN-2 8196 Glaube Raquel Conceição Riegel – CRN-2 4266Jacira Conceição dos Santos – CRN-2 0091Juliana Garcia Orengo – CRN-2 4806Luciana Martins Titze Hessel – CRN-2 1735Maria Beatriz Pelin Moser – CRN-2 0701Rejane Cerqueira Barbosa da Fontoura – CRN-2 1941Vanicia Molin – CRN-2 6228

Um Conselho aberto ao diálogo e pela valorização profissional

Angelita Laipelt Matias – CRN-2 2821Camila Bigliardi Gienessini – CRN-2 7375Chirle de Oliveira Raphaelli – CRN-2 6500Gabriela Zanatta Port – CRN-2 7578Helena Marta Gorziza – CRN-2 0787Kely Szymanski – CRN-2 8997Maria Alice Vieira Lantmann – CRN-2 1482Marise dos Santos Aguiar – CRN-2 2718Paulo César da Silva – CRN-2 4809

Comissão de Comunicação: Angelita Matias, Gabriela Port, Helena Gorziza, Jacira Santos, Maria Alice Lantmann, Marise Aguiar e Paulo Silva.Jornalista responsável: Janice Benck, RT 7376Fotos: Assessoria de Comunicação do CRN-2 e arquivo pessoal dos entrevistados Imagens capa e alimentos: br.freepik.com/Diagramação: Janice Benck

A Gestão 2016/2019, que assumiu o CRN-2 em junho deste ano, já está em

plena atividade e programando, para 2017, a implementação de propostas para um Conselho de vanguarda, participativo e integrado, próximo dos nutricionistas e dos técnicos em Nutrição e Dietética (TNDs).

Nosso objetivo é manter um contato permanente com os profissionais, conhecer e atender as necessidades, expectativas e desafios para superar as dificuldades e adversidades pelas quais nossa profissão passa. Criamos os projetos “Portas Abertas” e o “Conselho mais perto de você” que desenvolverá ações e eventos para debater questões pertinentes ao exercício profissional nas diferentes áreas de atuação. Estas iniciativas oportunizarão, ainda, um maior contato do CRN-2 com os profissionais do interior do Estado.

Nesta edição da revista optamos por priorizar informações institucionais sobre atividades do CRN-2, esclarecendo as finalidades de fiscalização, orientação e normatização da profissão. Também iniciamos, no Facebook, a campanha “Seja Ético”, com posts educativos, visando resguardar a atuação profissional e orientar quanto à conduta ética dos mesmos. Objetivamos, com isso, informar a

dinâmica das atividades em seus diferentes setores e a integração entre as Comissões constituídas pelos conselheiros.

Como conteúdo técnico, buscamos conhecer a realidade da utilização do Guia Alimentar para a População Brasileira em algumas áreas de atuação, visto que representa uma mudança significativa trazendo novas dimensões para o conceito de alimentação saudável. O retorno dos nutricionistas demonstra como os acadêmicos e a população estão absorvendo as informações, aspectos de maior facilidade de assimilação e possibilidades de mudanças, bem como seus desafios.

O compromisso de nossa gestão é, portanto, corresponder à confiança em nós depositada. Faremos isso com muito trabalho para a valorização da atuação profissional e maior visibilidade da Nutrição, resguardando os direitos dos profissionais, divulgando os preceitos éticos dos nutricionistas e TNDs e combatendo com rigor o exercício ilegal da profissão.

Boa leitura a todos!

Nutricionista Jacira Conceição dos Santos

CRN-2 0091Presidente

Gestão 2016/2019

Conselheiros suplentesConselheiros efetivos

Editorial

Gestão 2016/201913/15

Comissão de Fiscalização

6/7

ESPECIAL

O Guia Alimentar na prática dos nutricionistas

8/11

Ações das Comissões12

Comissão de Ética5

Destaque CRN-23/4

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região 2

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Planejamento de carreira foi o tema central dos eventos simultâneos nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria e Lajeado, realizados para comemorar o Dia do Nutricionista, 31 de agosto. Prestigiaram as atividades, aproxima-damente, 300 nutricionistas e acadê-micos em Nutrição. O CRN-2, promo-

tor das iniciativas, convidou consultores de empresas e nutricionistas para debater com a categoria fatores determinantes para atuação em um mercado cada vez mais dinâmico e ávido por profissionais versáteis e cria-tivos.

Os palestrantes salientaram que o mercado busca profissionais capacitados a manter uma visão ampla e criativa, identificando oportunidades, assumindo riscos e buscando sempre a qualificação.

ApoiosA realização destes eventos contou com a parceria

de diversos apoiadores como o Curso de Nutrição da Univates e de seu Diretório Acadêmico, da Fundação Universitária de Cardiologia, do SESC Santa Maria, da ONG Cidadãos da Paz, e de todos os palestrantes.

Dia do Nutricionista

Planejamento de carreira atraiuprofissionais e acadêmicos

Ética nas redes sociaisA prática do nutricionista e sua relação com Ética,

Mídias e Redes Sociais foi o tema do evento promovido pelo CRN-2, no dia 12 de setembro. O encontro, reali-zado em parceria com o Centro Universitário Metodista IPA, contou com palestra da nutricionista Raquel da Luz Dias, professora da PUCRS. Integraram a iniciativa, aproximadamente 80 participantes, entre nutricionis-tas e acadêmicos em Nutrição.

A palestrante, que possuiu a titulação Apple Dis-tinguished Educator, abordou as transformações e o imenso trânsito de informações no “Ciberespaço”. A professora ressaltou que as instituições e profissionais devem desenvolver habilidades digitais. A Nutrição precisa estar atenta a isso, avaliou. “Nas mídias, o usu-ário decide quem ele irá seguir, por isso é necessário se diferenciar e não se igualar a leigos e blogueiros”. A distinção, segundo ela, acontece pela formação técni-ca, ética e humanista do nutricionista.

Destacou algumas situações em que não se deve pos-tar na internet: depreciar outras profissões e/ou colega para qualificar seu próprio trabalho; expor pacientes, ironizando dúvidas ou postando fotos de “antes e depois”; e fazer pro-paganda de consultório, método de atendimento, produtos ou marcas. Este evento foi promovido pe-las Comissões de Ética e de Formação Profissional do CRN-2.

CRN-2 alerta sobre obesidade infantil naTribuna Popular

O Conselho Regional de Nutricionistas partici-pou, no dia 14 de setem-bro, da Tribuna Popular da Assembleia Legislativa do RS. Com o objetivo de sensibilizar os deputados e demais participantes da plateia, a vice-presidente nutricionista Elba Funk (foto) apresentou o cená-rio da Obesidade Infantil no mundo, no Brasil e no RS. Alertou ainda para as graves patologias que se sucedem na evolução da Obesidade Infantil.Ela destacou a Lei Federal nº 11.947/2009, a qual dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica. Elba frisou que esta legislação exige a presença do nutricionista na alimentação escolar. “Mas, lamenta-velmente, o Estado do RS não cumpre a referida Lei”. A vice-presidente foi enfática ao alertar que não exis-tindo o nutricionista nestas equipes, a população de escolares fica desassistida, no que se refere aos seus direitos à saúde alimentar e nutricional. A conse-lheira solicitou aos deputados, especial atenção ao cumprimento desta Lei que garante a presença de nutricionistas como responsáveis pela alimentação dos escolares.

Acompanhe a íntegra das matérias pelo portal: www.crn2.org.br.

Autor da Foto: M

arcelo Bertani, AL/RS

3 Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região

Com o objetivo de esclarecer sobre Segurança de Alimentos com concessionários, fornecedores e a Vigilância Municipal da Secretaria de Saúde de Porto Alegre, aconteceu, no dia 04/10, o “Ciclo de Conversas”, promovido pela Anvisa, no Auditório do Aeroporto Salgado Filho. Destaca-se a participação de muitos nutricionistas e técni-cos em Nutrição e Dietética. A presidente do CRN-2, Jacira Santos (foto abaixo), e a co-ordenadora da Comissão de Fiscalização, Vanícia Molin, abordaram a importância do nutricionista no setor de food service para a qualidade de produtos e serviços oferecidos aos clientes e esclareceram so-bre assessoria, consultoria e função do Responsável Técnico. Na ocasião, foi apresentado o Selo de Qua-lidade do CRN-2, como um diferencial importante para qualificação dos estabelecimentos.

Parceria Anvisa e CRN-2

Destaque CRN-2

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Praça de SANSO Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, foi celebrado na Praça de

Segurança Alimentar e Nutricional, iniciativa tradicional que aconteceu no Parque da Redenção e marcou o encerramento das atividades deste ano. A presidente do CRN-2, Jacira Santos, abriu oficialmente a Praça. Promotores e apoiadores da Semana apresentaram atividades relacionadas com Segu-rança Alimentar. Conselheiras do CRN-2, em parceria com a ONG Cidadãos da Paz, distribuíram sementes de leguminosas e mudas de temperos, e realizarem orientação nutricional com os visitantes (foto ao lado).

Semana da Alimentação evidencia as leguminosas

Os benefícios nutricionais das leguminosas, principalmente como parte da produção sustentável de alimentos voltados para a segurança alimentar e nutricional nortearam a Semana da Ali-

mentação RS 2016.A iniciativa é uma celebração em torno do Dia Mundial da Alimenta-

ção, instituído em 16 de outubro pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O Conselho Regional de Nu-tricionistas 2ª Região, coordenador geral desta edição, promove a ação juntamente com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Emater/RS-Ascar, Fórum Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sus-tentável (FESANS RS), Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado do Rio Grande do Sul (CONSEA-RS) e Ação da Cidadania RS.

As atividades iniciaram no dia 10/10, com o lançamento da Semana e com o IV Seminário Temático do CRN-2: importância das leguminosas.

A mesa de abertura contou com a participação de membros das enti-dades promotoras da Semana. Na sequência, aconteceu a Conferência “Grãos Nutritivos para Um Futuro Sustentável” proferida pelo enge-nheiro agrônomo, Carlos Biasi, representante da FAO.

O Seminário do CRN-2 contou com a participação do sociólogo Sergio Schneider, da nutricionista Daniela Tietzmann e do engenheiro agrôno-mo Alencar Paulo Rugeri (foto acima).As atividades foram realizadas no auditório da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre.

Integrando a programação da Semana, a III Tertúlia em Seguran-ça Alimentar e Nutricional, foi re-alizada no dia 13/10, na Uniritter. Com o objetivo de proporcionar um espaço para a apresentação de trabalhos, e sensibilização para o tema, a atividade aconteceu com a participação de acadêmicos, professores e profissionais.

O CRN-2 participou, no dia 16/09, de uma reunião com o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, na sede da OAB, em Porto Alegre.

Ao cumprimentá-lo, as representantes do CRN2, a vice-presidente nutricionista Elba Funck e a con-selheira nutricionista Luciana Hessel, aproveitaram a oportunidade para ressaltar sobre a importância do Programa de Alimentação do Trabalhador ( PAT) ser mantido sob a coordenação técnica dos nutricionis-tas, como forma de assegurar a prevenção de doenças e recuperação da saúde dos trabalhadores.

O Ministro teceu con-siderações positivas, acolhendo as demandas e agradecendo a partici-pação das conselheiras.

Reunião com Ministro do Trabalho

IV Seminário do CRN-2 III Tertúlia

O Dia do Técnico em Nutrição e dietética (TND) foi marcado, pelo CRN-2, com a realização da se-

gunda edição do Concurso Fotográfico #orgulhotnd. As técnicas Urzsula Dausacker e Milka Nunes Ambos, con-quistaram, respectivamente, o primeiro e o segundo lu-gares

Os troféus foram entre-gues, no dia do profissional, 27 de junho, pela presidente do CRN-2, nutricionista Jaci-ra Conceição dos Santos, e pela vice-presidente, nutri-cionista Elba Funck.

Concurso premia TNDs

Dia do TND

Destaque CRN-2

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região 4

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A Comissão de Ética do CRN-2 tem como função orientar os nutricionistas

para a atuação de acordo com o Código de Ética (CE). Tam-

bém analisa os processos éticos para julgamento no plenário do CRN-2. O profissional é convocado para uma Ação Orientadora (AO) sempre que ocorre uma denúncia devidamente comprovada ou é identificada alguma infração.

A AO é um momento de conversa formal entre a Comissão de Ética e o profissional para a orientação e informação quanto a sua conduta diante do CE e so-bre os artigos do código que foram infringidos, além de oportunizar esclarecimentos das dúvidas trazidas

pelos profissionais.Os processos éticos somente serão abertos quando

as ações anteriores de orientação forem esgotadas ou caso o profissional incorrer em falta grave, sendo conduzidos por esta Comissão de forma sigilosa e com base na Resolução CFN 321/2003, a qual norteia o rito do processo disciplinar, garantindo sempre a ampla defesa do mesmo.

A infração mais frequente é a divulgação de marcas e de fotos/dados de pacientes nas redes sociais.

A Comissão, devido a grande demanda de denún-cias oriundas das redes sociais e visando resguardar a atuação profissional, tem inserido na página do fa-cebook posts educativos com a chamada “Seja ético” para alertar a categoria.

Ações orientadoras aos nutricionistas

Por que não postar fotos:A relação de confiança estabe-

lecida com o paciente não pode ser utilizada para obter vantagem (artigo 7), como por exemplo, pu-blicar, mesmo com autorização do paciente, dados e imagem deste, também configura-se como auto--promoção (artigo 22).

Por que não divulgar marcas:O nutricionista deve utilizar o

alimento como ferramenta de tra-balho, priorizando seus benefícios e a adequada nutrição e não di-vulgando a marca do produto. Este ato caracteriza-se como conflito de interesse, já que sugere acordo prévio com empresas e/ou distribuidores (ar-tigo 22)

Atenção ao Código de Ética:

Tramitação de denúncias:

Janeiro a outubro de 2016

46 Ações Orientadoras (AOs)

4 Processos Éticos abertos

Comissão de Ética

5 Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região

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Orientação para atuação do nutricionista

- Por meio de visita técnica para verificar e orientar as atividades de-senvolvidas pelos nutricionistas;

- Pelo recebimento de comuni-cados de desligamento ou afasta-mento de RT, em que deverá ser solicitada a indicação de novo RT.

- Devido solicitações de órgãos públicos como vigilância sanitária, Ministério Público e outros conse-lhos profissionais;

- Por meio de denúncia, seja de leigo como de pessoas jurídicas atu-ando sem nutricionista;

- Por análise de documentos re-cebidos, em que é necessário ve-rificar a realização das atividades pelo nutricionista ou para buscar esclarecimentos da atuação de uma empresa.

O CRN-2 tem, entre suas principais finalidades, a fiscalização do exercício profissional visando assegurar que as atividades privativas do nutricionista sejam desempenhadas por

profissionais legalmente habilitados.A Política Nacional de Fiscalização (PNF) estabelece um modelo

norteado por um caráter orientador, sem perder a finalidade de fiscalização.

Como atua a fiscalização:

• Pessoas Físicas (PFs)- Nutricionistas: por meio da aplicação do Roteiro de Visita Técnica

(RVT) por área de atuação, instrumento utilizado para conhecer e orientar as atividades realizadas pelo profissional. Estes podem ser consultados no portal www.crn2.org.br, no link Fiscalização/Roteiro de Visitas Técnicas.

- Técnicos em Nutrição e Dietética.- Leigos e outros profissionais: mediante denúncia, que estejam de-

sempenhando atividades privativas do nutricionista. O CRN-2 apura os fatos denunciados e encaminha para as autoridades competentes.

• Pessoas Jurídicas (PJs) - Com atividade fim ligada à alimentação e à Nutrição: que tem re-

gistro e paga anuidade para o CRN-2. (Exemplos: Concessionárias de Ali-mentos, empresa de consultoria ou assessoria de Nutrição).

- Com atividade meio ligada à alimentação e à Nutrição – precisará realizar o cadastramento, mas sem pagar tributos. (Exemplos: escola de educação infantil privada, hospital, geriatria)

Em ambos os casos, no entanto, é exigido nutricionista como Res-ponsável Técnico (RT).

O que o Conselho Fiscaliza?

Tramitação de denúncias:

Comissão de Fiscalização

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região 6

Denúncias investigadasJaneiro a outubro de 2016

Leigos: 16Bacharel sem registro: 2

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É responsável por realizar orientações e fiscalizações do exercício profissional e apurar as denúncias recebi-das com base nas legislações vigentes do Sistema CFN/CRN. Também são analisadas as solicitações de assun-ção de Responsabilidade Técnica do Nutricionista, os

registros de pessoas jurídicas e demais atividades liga-das às atividades profissionais.

O Setor de Fiscalização é composto por uma coorde-nação, uma equipe de nutricionistas fiscais e de assis-tentes administrativos.

Afastamento Quando o profissional se afastar por mais de 30

dias do seu local de trabalho, também precisa comu-nicar ao Conselho Regional de Nutricionistas, para que, neste período, outro nutricionista assuma as atividades e a RT.

Fiscalizações realizadas de janeiro a julho de 2016

Setor de Fiscalização e Atendimento de Pessoa Jurídica:

Atenção Responsáveis Técnicos (RTs)

Desligamento O nutricionista deve comunicar seu desligamento

como RT ou integrante do quadro técnico do seu(s) local(is) de atuação. Assim é possível o CRN-2 exigir da pessoa jurídica contratação de outro nutricionista (Resolução CFN nº 419/2008)

Desligamento e afastamento de RT

O formulário “Comunicado de afastamento e desligamento de Responsabilidade Técnica e Quadro Técnico” está disponível em www.crn2.org.br, no link Formulários/Pessoa Jurídica

Nutricionista e TND:Você também pode participar da fiscalização, encami-

nhando denúncias e solicitações para:Sede do CRN-2 – Avenida Taquara, 586 - Sala 503 - Bairro

Petrópolis - Porto Alegre - RS | CEP 90460-210 | [email protected]. Fone/Fax: (51) 3330.9324

Delegacia de Santa Maria - Alameda Montevidéo, 322 - Sala 404 - Santa Maria - RS | CEP 97050-030 | [email protected]. Fone: (55) 3025.5500.

Legislações referentes à exigência de nutricionista RT

Lei 8.234/1991: regulamenta a profissão do nutricionista Lei 11.947/2009: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)Portaria SIT/DSST 193/2006: Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)Portaria SES/RS 172/2005: Estabelece o regulamento técnico para licenciamento de Estabelecimentos de Educação Infantil.

7 Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região

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Nutricionistas de diferentes áreas de atuação relataram, em entrevista para o CRN-2, a realidade da aplicação, as mudanças, as conquistas e os desafios

que se apresentam com a nova orientação do Guia Alimentar Brasileiro.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado pelo Ministério da Saúde (MS) no fi-nal de 2014, ganhou notoriedade nacional e

internacional por apresentar um novo paradigma quanto à dimensão do que é alimentação saudá-vel. A publicação propõe orientações para além das especificidades biológicas e da abordagem medica-lizada das prescrições alimentares, que sugere a re-posição de macro e micronutrientes, para adotar o grau e a finalidade do processamento dos alimentos como definidor das escolhas alimentares. Também propõe uma conexão com os aspectos culturais, sociais e am-bientais, valorizando questões como hábitos alimentares locais, resgatando o seu papel como pa-trimônio alimentar, e se constitui em um instrumento de incentivo ao autocuidado.

O Brasil vem apresentando au-mento da incidência do sobrepeso e da obesidade em todas as fai-xas etárias. O excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras. Estes aspectos comparam o Brasil a países desenvolvi-dos com alto consumo de alimentos industrializados. Como consequência deste quadro, o perfil epidemio-lógico quanto às causas de adoecimento e mortes da população brasileira sofreu transformações nas últimas décadas com o aumento da incidência de Doenças Crô-nicas Não Transmissíveis (DCNTs).

O Guia Alimentar se insere, segundo o MS, dentro da estratégia global de promoção da saúde e do enfrenta-mento ao excesso de peso.

Este documento foi produzido para todos os brasi-leiros, para ser utilizado nas casas das pessoas e em espaços que são realizadas ações de promoção de saú-de: escolas, Unidades Básicas de Saúde, instituições de ensino, entre outros.

Os profissionais da Nutrição têm, portanto, na publi-cação, um importante instrumento para atuar visando a educação alimentar e nutricional, por meio de mu-dança de hábitos e novos critérios para as escolhas ali-mentares.

Inovações Prestes a completar dois anos, a publicação procu-

ra alterar comportamentos alimentares caracterizados pelo alto consumo de produtos industrializados, que impactaram negativamente sobre as condições de saú-de e nutrição da população nas últimas décadas.

O guia classifica os alimentos de acordo com o grau de processamen-to, recomendando que alimentos in natura e minimamente processados sejam a base da alimentação. E, ain-da, orienta que seja limitado o uso de alimentos processados e evitado os ultraprocessados.

Este guia tem sido elogiado por especialistas de diversos países. O site de notícias Vox.com, dos Esta-

dos Unidos, aponta que a publicação brasileira, junto com a da Suécia, é uma das melhores que existe. “Es-ses são raros exemplos de excelência em guias simples, abrangente e baseados na ciência”.

Outra distinção à publicação brasileira veio do rela-tório “Pratos, Pirâmides e Planeta”, lançado pela Orga-nização das Nações Unidas para Agricultura e Alimen-tação, FAO, em maio deste ano, o qual concluiu que uma dieta baseada em plantas traz vantagens para a saúde e o para o meio ambiente. Este estudo afirma que apenas quatro países promovem dietas e siste-mas alimentares que são não apenas saudáveis, mas também sustentáveis: Brasil, Alemanha, Catar e Suécia. Para a agência, as diretrizes brasileiras destacam-se por enfatizar aspectos sociais e econômicos da sustentabi-lidade, aconselhando pessoas a serem cautelosas em relação à propaganda.

O Guia Alimentar na prática dos nutricionistas

“As diretrizes brasileiras destacam-se por enfatizar aspectos

sociais e econômicos da sustentabilidade”.

Relatório “Pratos, Pirâmides e Pla-neta”, lançado em 2016 pela FAO.

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região 8

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O guia na formação profissional

Construído para ser uma base de orientação para a pro-moção de saúde e a boa ali-

mentação de modo acessível aos brasileiros, o Guia Alimentar é re-ferência na rotina de trabalho de muitos profissionais da Nutrição.

Instituições de Ensino Supe-rior (IES) utilizam a publicação em diversas disciplinas, estágio curriculares e em programas de extensão. As coordenadoras de cursos de Nutrição da Universi-dade de Caxias do Sul/RS (UCS), nutricionistas Karina Giane Men-des, CRN-2 5855, (foto ao lado) e Heloísa Theodoro, CRN-2 9493 (foto acima , à direita), salientam que trabalham com o guia desde que ele foi lançado. Elas informam que foram incluindo aos poucos, e hoje o conteúdo está consoli-dado nas disciplinas de Nutrição e Saúde, Educação Nutricional, estágios de Saúde Coletiva 1 e 2 e de Atenção Ambulatorial. “Não temos como discutir, por exemplo,

Terapia Nutricional e Patologia Pe-diátrica, sem citar os malefícios dos alimentos industrializados e, assim, vamos trazendo os concei-tos e orientações rotineiramente”.

As coordenadoras destacam que os Cursos de Nutrição também envolvem a comunidade nos pro-jetos de orientação alimentar em que o Guia é a principal referência. São projetos para adultos e idosos em atividades em grupos, salas de esperas e consultas individualiza-das. “Os alunos elaboram pratos “modelos” baseados no guia ali-mentar, de acordo com a cultura regional, além de folders e mate-

rial orientativo para população”.

Entendendo melhor o guiaO guia contribui para formação

de hábitos alimentares saudáveis, segundo avaliação das nutricio-nistas, “uma vez que ampliou a perspectiva sobre alimentação, abordando a cultura, ambien-te, relação social, regionalidade. Também por destacar o alimento de acordo com o grau de proces-samento, confrontando a mídia alimentícia que divulga informa-ções incompletas, anunciando alimentos ultraprocessados e dei-xando de valorizar o alimento in natura”. Elas consideram, entre-tanto, que muitos termos utiliza-dos pela publicação são de difícil entendimento para a população em geral. E que, por isso, os pro-fissionais devem ter o cuidado de trabalhar para que a comunidade tenha um melhor entendimento do conteúdo.

A nutricionista Susana Fer-nandes Rosa, CRN-2 4013, (foto abaixo) da Secretaria

Municipal de Saúde/Porto Alegre relata que as orientações do Guia Alimentar são utilizadas como uma ferramenta de trabalho em consultas, grupos e oficinas de alimentação saudável, visando subsidiar as iniciativas de promo-ção de saúde. “As pessoas repen-sam a importância que a alimen-tação possui nas suas vidas e se dão conta do impacto direto que ocasiona na sua saúde e qualida-de de vida. Esta reflexão faz com que elas fiquem mais atentas e preocupadas com a qualidade da sua alimentação”. Esta é a

percepção da nutricionista após ações de educação alimentar e nutricional desenvolvidas com as orientações do Guia Alimentar na Unidade Básica de Saúde Restin-ga.

Hortas caseirasEla aponta algumas práticas

trabalhadas a partir das recomen-dações do guia, como o estímulo para frequentar feiras e mercados, assim como a produzir hortas casei-ras e participar nas comunitárias. “Queremos com isso incentivar a aquisição e consumo de alimentos in natura ou minimamente proces-sados, gerando, também, menos impacto ao meio ambiente”.

Susana salienta que são desen-volvidos hábitos comportamen-tais sugeridos na publicação, como troca, resgate e valorização de receitas tradicionais saudáveis.

O guia trouxe muitos avanços,

entretanto, a nutricionista res-salta que desafios ainda são en-contrados no cumprimento dos princípios. Entre estes, ela desta-ca o difícil acesso da população a produtos de qualidade e baixo custo; o estilo de vida atual em que as pessoas possuem cada vez menos tempo disponível; a publi-cidade intensa de alimentos não saudáveis, especialmente aquelas direcionadas ao público infantil. Susana afirma, ainda, que o des-conhecimento da comunidade, especialmente as mais pobres, quanto à importância que elas pos-suem na construção de políticas públicas de saúde, através do exer-cício da sua cidadania para a ga-rantia do acesso igualitário a uma alimentação segura e adequada nutricionalmente, é um dos maio-res desafios no cumprimento das orientações do Guia Alimentar.

Ferramenta de trabalho na saúde coletiva

9 Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região

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O Guia Alimentar destaca a escola como um ambiente propício para a criação de hábitos saudáveis, para a conscientização das carac-

terísticas ambientais e culturais do alimento, para a valorização do meio ambiente e promoção do convívio social. Os princípios do guia são orienta-dores para profissionais da Nutrição que atuam na

alimentação escolar. A nutricionista Lisangela

Bagatini, CRN-2 3759, (foto ao lado) responsável técni-ca pela alimentação escolar de Teutônia/RS, evidencia que a publicação é utilizada pelas equipes pedagógicas e pelas merendeiras “edu-cadoras” nas escolas do município desde o início do ano de 2015. Algumas questões, já consolidadas nas escolas, segundo Lisange-la, ganharam reforço a partir do guia, como

o fato da alimentação ser mais que a simples inges-tão de nutrientes e que diferentes formas de apren-dizagem geram o conhecimento para autonomia nas escolhas alimentares. “São desenvolvidas atividades de educação alimentar e nutricional com os esco-lares (seguindo os princípios do guia) de maneiras variadas, principalmente dentro dos ambientes da educação infantil, onde há a participação das equi-pes pedagógicas em parceria com as merendeiras e famílias dos escolares”.

Docentes e merendeiras foram capacitados, a par-tir de uma parceria com o Cecane-UFRGS, em 2014, para desenvolver atividades baseadas nas orienta-ções da publicação. “Podemos afirmar que algumas orientações passaram a ter maior legitimidade, após este guia. As merendeiras, inclusive, empoderaram--se da função de educadoras. O momento da refei-

ção na escola começou a ser vivenciado como uma real aprendizagem”, evidencia Lisangela. Também são realizadas oficinas de educação alimentar com familiares, conforme ressalta a nutricionista. “Para nós, os alunos que participam das atividades culi-nárias são multiplicadores de mudanças de hábitos. Passam a ser promotores de sua própria saúde! ”

A melhora na aceitação de ali-mentos integrais (arroz, farinha, cereais), a alegria em partilhar ha-bilidades culinárias após o desen-volvimento das oficinas feitas pelas merendeiras foram algumas modi-ficações percebidas por Lisangela Bagatini nos hábitos alimentares e de comportamento após a aplica-

ção das orientações do guia.

No município de Dois Irmãos/RS, além da elabora-ção do cardápio com base nas orientações do guia, a nutricionista Ana Paula B. Gassen, CRN-2 6498, (foto acima) relata que utiliza os “10 passos” com os alu-nos, por meio de atividades educativas em sala de aula, palestras, conversas e vídeos. “É prático e de fácil entendimento”. A nutricionista salienta que as

Orientação saudável na escola

“O momento da refeição na escola começou a ser

vivenciado como uma real aprendizagem”

Nutricionista Lisangela Bagatini

In natura: obtidos diretamente de plan-tas ou de animais, sem qualquer alteração. Exemplos: Legumes, verduras, frutas, raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracio-nados, refrigerados ou congelados.

Minimamente processados: alimentos in natura sub-metidos a processos de limpeza, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, re-frigeração, congelamento sem agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras. Exemplos: arroz, milho em grão ou na espiga, café, leite pasteurizados.

Processados: fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar ou substância de uso culi-nário a alimentos in natura para torná-los durá-veis ou agradáveis ao paladar. Exemplos: Cenoura, pepino, milho e outros alimentos preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou con-centrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e outros.

Ultraprocessados: formulações industriais a partir de substâncias extraídas de óleos, gorduras, açúcar, amido ou proteínas, derivadas de constituintes de gorduras hidrogenadas, amido modificado, ou sinte-tizadas em laboratório com base em matérias orgâni-cas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e outros aditivos. Exemplos: biscoitos recheados, guloseimas, cereais açucarados, misturas para bolo, sopas.

O que são?

Fonte: Guia Alimentar para a População Brasileira

Especial

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região 10

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Apesar das mudanças que as diretrizes do guia trouxeram, as nutricionistas relatam os desa-fios que ainda fazem parte da rotina. Lisan-

gela descreve que, entre os “Dez passos para uma alimentação adequada e saudável”, os mais facil-mente assimilados são os quatro primeiros: Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; limitar o consumo de alimentos processados e evi-tar ultraprocessados. A nutricionista esclarece que em Teutônia/RS é percebido, nas oficinas culinárias, que os escolares e familiares entendem estas re-comendações e demonstram interesse em prepa-rar. Porém, alerta que, no retorno à rotina diária, a facilidade de aquisição de produtos industria-lizados com o tempo acaba mudando os planos. “Nos alegra, entretanto, que as reações ao décimo passo: Ser crítico quanto a informações, orienta-ções e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais, tem sido surpreendente”. Lisangela ressalta, ainda, que “temos consciência que ao desenvolvermos ações referentes ao guia alimentar, de maneira solitária, ou seja, no contra fluxo da mídia e do que é produzido pela indústria alimentícia, será difícil desencadear uma verdadeira mudança de hábitos”

Crianças são mais acessíveisEm Dois Irmãos/RS, Ana Paula esclarece que cada

faixa etária tem suas peculiaridades, indicando que a educação infantil e pré-escolar são mais acessíveis; quanto aos adolescentes, são os mais resistentes,

em especial, à diminuição de açúcar e gorduras e ao consumo de frutas, verdu-ras e legumes. E os alimen-tos integrais, segundo a nutricionista, são os mais rejeitados em todas as fai-xas etárias.

MarketingAna Paula Görgen relata

que, nas escolas de Encan-tado e de Capitão, os pas-sos mais desafiadores são: “Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culi-nárias”; e “ser crítico quanto a informações, orien-tações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas”. Ela menciona que não consegue associar a atividade à elaboração de alguma receita e percebe que a cultura de fazer as preparações em casa está sendo perdida. A nutricionista identifica que tanto pais como alunos acabam se influenciado pelo marketing. “Temos como um dos maiores desa-fios conseguir que os alimentos in natura sejam ad-quiridos da agricultura familiar, oriundos de sistemas de produção orgânicos e mais sustentáveis”.

Os guia se complementamKarina e Heloísa, coordenadoras dos cursos de Nu-

trição, consideram que o guia anterior era mais espe-cífico quanto às porções, levando em consideração uma alimentação diversificada por conter todos os nutrientes necessários. “Ao nosso ver, os guias ali-mentares não se sobrepõem, mas se complemen-tam”.

Desafios

As experiências relatadas mostram que as propostas do Guia Alimentar Brasileiro, ultrapassando o caráter prescritivo de por-

ções baseadas em macro e micronutrientes, está sendo assimilado e utilizado pelos profissionais. Como a publicação envolve aspectos sociais e culturais, as alterações de hábitos alimentares e

comportamentais fazem parte de um processo a ser construído nas práticas alimentares das pes-soas, tendo o nutricionista como um facilitador destas mudanças. O uso do guia representa um importante instrumento de educação em saúde, que amplia a autonomia nas escolhas alimenta-res e estimula o autocuidado.

Instrumento de educação

famílias são convidadas a participar de atividades para trabalhar temas educativos e de prevenção. “Não conseguimos ter o retorno de todas as famílias. Mas temos certeza que as crianças são ótimas fontes de disseminação de conhecimento, de educação”, evidencia Ana Paula.

A “Regra de Ouro”, destacada pela publicação, é priorizada na alimentação escolar dos municípios de Encantado e de Capitão. A nutricionista Ana Paula Görgen, CRN-2 10120 (foto ao lado), enfatiza que são privilegiados os alimentos in natura e minima-mente processados, evitando os processados e ul-traprocessados. “Também procuramos estimular que as preparações (bolo, pães, cuca, biscoitos) sejam

feitas na própria escola”.

Ana Paula men-c iona a lgumas atividades como a Gincana e a Blitz da Alimentação Saudável, inicia-tivas para alunos do 5º ao 9º ano, que têm como base os princípios do Guia Alimentar. Os alunos da educação infantil realizam, segundo ela, a atividade “Conhecendo os alimentos in natura” em que são trabalhadas e oferecidas frutas do cardápio da es-cola.

Imagem

extraída do Guia A

limentar

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Acompanhar a arrecadação dos tributos referentes às anuidades e ta-xas, e planejar, juntamente com a co-ordenação administrativa, medidas

destinadas a regularização da legitimidade do exercí-cio profissional e do funcionamento das empresas que tem atividade fim ligada à Alimentação e à Nutrição são competência da Comissão de Quitação. Para isso, o Conselho mantém uma linha de comunicação peri-ódica alertando sobre a importância da regularidade perante o CRN-2.

No segundo semestre de 2016, foi efetivado o re-parcelamento da anuidade vigente, oportunizando a possibilidade de negociações de débitos.

Tendo em vista o Provimento nº 019/2014 da Corre-gedoria-Geral de Justiça do RS, os Conselhos Profissio-nais, incluindo o Conselho de Nutricionistas, passaram a adotar cobrança junto ao Tabelionato de Protesto de Títulos.

Atenção: se você possui pendências, entre em contato com o CRN-2 e negocie seus débitos.

Esta Comissão tem entre suas atribuições a responsabilidade de contribuir, em parceria com as IES, com o desenvolvimento do ensino

na área de alimentação e nutrição e sua relação com a prática profissional. Promoveu vários eventos, en-tre eles, destacam-se: VI Encontro Temático com as

Instituições de Ensino Superior (IES): “Atividades da Fiscalização do CRN-2 e sua interface com o Ensino da Nutrição”, que ocorreu na sede do CRN-2 (05/09), a III Tertúlia(13/10) e sete aulas em IES,

Está organizando, em parceria com a Comissão de Fiscalização, o evento“O Conselho mais perto de você”, (05/11), em Passo Fundo.

Esta Comissão realiza Ações Orientadoras (AOs) com profis-sionais, analisa e relata processos éticos com Assessoria Jurídicas do

CRN-2. A Comissão Especial para a Construção do Código de Ética foi recomposta com os conselheiros da Gestão 2016/2019. Além disso, a Comissão de Éti-ca proporciona aos profissionais e acadêmicos conta-to com o Código, por meio de várias ações e eventos.

Comissão de Comunicação

- Capacitação dos nutricionistas fiscais do CRN-2: realização do Se-minário de Fiscais (5/9) e participa-ção no I CONSULBAC, (01 a 03/9).

- Adequação nos formulários: modificação no pre-enchimento dos formulários no portal do CRN-2.

- Ações Orientadoras (AOs): ocorrem por meio de reuniões com os nutricionistas para esclarecimentos do exercício profissional, bem como para empresas/

instituições a fim de informar sobre as atividades pri-vativas da profissão. Até setembro de 2016, foram realizadas 16 AOs.

- Apresentação de trabalho (pôster) no CONBRAN 2016: “Selo de Qualidade CRN-2: Valorização do Nu-tricionista em Defesa da Segurança dos Alimentos”.

- Descentralização das ações: Realização de evento em Passo Fundo/RS visando aproximação com nutri-cionistas do interior do Estado do RS (05/11).

Comissão de Formação Profissional

Comissão de Quitação

Comissão de Ética

Comissão de Fiscalização

Os conselheiros desta Comissão elaboram campanhas com o ob-jetivo de divulgar o papel dos pro-

fissionais da Nutrição, assim como divulgar as ações do CRN-2 à categoria e sociedade, através de mídia interna e externa. Em continuidade à construção do portal do CRN-2, foram finalizadas algumas ferra-mentas, destacando-se o “Ache um profissional” e a página de eventos que, agora, apresenta diversos recursos.

Cabe a CTC verificar o recebimento de anuidades e demais tributos, ana-lisar o serviço de tesouraria e contabi-lidade, acompanhando a gestão eco-

nômica–financeira do CRN2.A comissão conta com as assessorias jurídica, contábil

e do setor administrativo para propor planos e emitir pareceres, a fim de subsidiar a tomada de decisões da Diretoria, que encaminhará as mesmas para apreciação em reuniões plenárias

Apresenta, ainda, ao plenário o balancete mensal e demons-trativo da aplicabilidade do orçamento para aprovação.

Comissão de Tomada de Contas

Comissões do CRN-2

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A Gestão 2016/2019, empossada em junho, completa, em novembro, cinco meses à frente do Conselho Regional de Nutricio-

nistas 2ª Região (CRN-2). Este período foi de mui-ta dedicação da equipe de conselheiros visando transformar o projeto de campanha em realidade de trabalho. Pautado pela transparência, o grupo já realizou vários eventos, promoveu ações efe-tivas de aproximação com profissionais da Nu-trição e instituições de categoria e de ensino, e está atento às demandas de nutricionistas e de técnicos em Nutrição e Dietética (TNDs).

Importantes agendas foram organizadas com parceiros visando a valorização da atuação do nu-tricionista e a defesa da saúde da sociedade. Desta-cam-se: Ministério Público Federal, Junta Comercial, Assembleia Legislativa do RS, Câmara Municipal de Porto Alegre, Anvisa e outros. Os novos conselhei-ros assumiram representações em atividades com outros segmentos profissionais através do Fórum dos Conselhos e Ordem das Profissões Regulamen-tadas do RS e suas câmaras setoriais; instâncias de controle social como Consea RS e Fesans RS, e foi assinado termo de cooperação com Observatório Social de Porto Alegre.

O CRN-2 vem atuando junto às Instituições de Ensino Superior (IES) visando aproximar docentes e acadêmicos da realidade do exercício profissional. A integração ocorre por meio de aulas e palestras, como, por exemplo, o evento “A prática do nutri-

cionista e sua relação com Ética, Mídias e Redes Sociais”. Esta gestão integrou 14 solenidades de formaturas.

A divulgação de trabalhos produzidos pela comu-nidade acadêmica tem sido incentivada através de atividades como a III Tertúlia, realizada durante a Semana da Alimentação.

Ocorreram solenidades de entrega de carteiras de identidade profissional aos nutricionistas em Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul.

As Comissão de Fiscalização e de Ética participam intensamente das atividades do Conselho através de planejamento conjunto com o setor, organizan-do a integração de fiscais em eventos e capacita-ções, bem como uma atenção especial à interioriza-ção das ações a partir do projeto “O Conselho mais perto de você”, que inicia dia 5 de novembro, com o evento na cidade de Passo Fundo/RS.

A Gestão 2016/2019 tem grandes desafios pela frente; a aproximação com os profissionais, gesto-res e sociedade é um deles.

Para tanto, está abrindo as portas do Conselho para receber e conversar de perto com todos, criar vínculos e conhecer as necessidades e dúvidas da categoria.

Venha conhecer o seu Conselho!

Gestão 2016/2019

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Gestão 2016/2019

Nutricionista Jacira dos Santos CRN-2 0091 - PresidenteAtuação: Nutrição Clínica e Saúde Coletiva. Pós Graduação em Saúde Coletiva. Especialização em Nutri-ção Clínica.

Nutricionista Luciana Hessel CRN-2 1735 - TesoureiraAtuação: Nutrição Clínica e Saúde Coletiva/Atenção Básica.Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional. Especializa-ção em Fitoterapia Funcional.

Nutricionista Rejane C. B. Fontoura CRN-2 1941 - SecretáriaAtuação: Saúde Coletiva/Segurança Alimentar e

Nutricional Sustentável

Composta por 18 conselheiros, a nova gestão do CRN-2 representará os profissionais de Nutrição do Rio Grande do Sul no triênio 2016/2019. Experiência e inovação fazem parte do perfil do grupo.

Diretoria

Conselheiros

Nutricionista Fernanda Rauber CRN-2 8196 Atuação: Docência e Pesquisa.Mestre e Doutora em Ciências da Saúde. Especialização em Pla-nejamento, Implementação e Gestão em Educação à Distância.

Nutricionista Glaube R. C. Riegel CRN-2 4266Atuação: Nutrição Clínica.

Mestre e Doutoranda em Cardiologia.

Nutricionista Juliana G. Orengo CRN-2 4806Atuação: Alimentação Coletiva/Alimentação Escolar.Especialização em Nutrição Complementar Integrada.

Nutricionista Maria Beatriz P Moser – CRN-2 0701Atuação: Nutrição Clínica e Nutrição Esportiva.

Mestranda em Cardiologia. Pós-graduação em Nutrição Oncológica.Especialização em nutrição complementar integrada: ênfase em

Medicina Tradicional Chinesa/MTC.

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Nutricionista Elba Funck CRN-2 0153 - Vice-presidenteAtuação: Docência em Nível de Ensino Superior, Nutrição Clínica e

Saúde Coletiva/Atenção Básica. Outorgada em 2015, com o Título de Profissional Emérita em Nutrição, no RS. Pós-graduação em Metodologia do

Ensino Superior e Nutrição em Saúde Pública. Especialização em Nutrição Terapêutica para Adultos e Dietoterapia Infantil.

Conselho Regional de Nutricionistas 2ª Região

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Nutricionista Angelita Laipelt Matias – CRN-2 2821Atuação: Nutrição Clínica/Área hospitalar materno-infantil/Banco de Leite Humano e Saúde Coletiva.Especialização em Nutrição Clínica.

Nutricionista Vanicia Molin – CRN-2 6228Atuação: Alimentação Coletiva/Alimentação Escolar.

Pós-graduação em Higiene e Processamento de Alimentos. Técnica em Nutrição e Dietética.

Nutricionista Paulo César da Silva – CRN-2 4809Atuação: Saúde Coletiva/Atenção Básica e Alimentação Escolar Especialização em Nutrição Clínica e Pós-graduação em Huma-nização da Atenção e Gestão do SUS.

Nutricionista Marise S. Aguiar – CRN-2 2718Atuação: Nutrição Clínica e Atenção Básica.

Mestre em Gastroenterologia. Pós-graduação em Nutrição Clínica.

Nutricionista Maria Alice V. Lantmann CRN-2 1482Atuação: Saúde Coletiva.Especialização em Nutrição Clínica e em Vigilância Alimentar e Nutricional.

Nutricionista Kely Szymanski – CRN-2 8997Atuação: Docência e Alimentação Coletiva.

Especialização em Nutrição Clínica. Graduação em Pedagogia.

Nutricionista Gabriela Z. Port – CRN-2 7578Atuação: Nutrição Clínica.

Mestre e Doutoranda em Hepatologia. Pós-graduação em Nutrição Clínica.

Nutricionista Helena M. Gorziza – CRN-2 0787Atuação: Desenvolvimento de produtos e Alimentação Coletiva/Res-taurante Comercial. Pós-graduação em Engenharia de Alimentos. Especialização em Gastronomia. Técnica em Nutrição e Dietética.

Nutricionista Chirle de Oliveira Raphaelli CRN-2 6500Atuação: Docência e Saúde Coletiva.Mestre e Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Nutricionista Camila B. Gienessini – CRN-2 7375Atuação: Nutrição Clínica e Alimentação Coletiva/Área hospitalar

materno-infantil e Banco de Leite Humano. Pós-graduanda em Nutrição Clínica em Pediatria Especialização em Tecnologia dos

Alimentos

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