Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santo André...

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Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André Av. Artur de Queirós, 55 • Casa Branca • S. André • SP • 09015-510 • Fone: 4433-9867 CNPJ 57.604.530/0001-66 • I.E. Isento • www.semasa.sp.gov.br Departamento de Resíduos Sólidos Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santo André Relatório de Atividades 2008 Ano Base 2007 Fábio Tadeu Buonavita Fernanda Midori Shimizu Oliveira Fernando Arlei Cruseiro Pedro Henrique Milani Roberto Vasques de Campos Araujo Santo André 2008

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Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André Av. Artur de Queirós, 55 • Casa Branca • S. André • SP • 09015-510 • Fone: 4433-9867

CNPJ 57.604.530/0001-66 • I.E. Isento • www.semasa.sp.gov.br

Departamento de Resíduos Sólidos

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santo André

Relatório de Atividades 2008

Ano Base 2007

Fábio Tadeu Buonavita Fernanda Midori Shimizu Oliveira

Fernando Arlei Cruseiro Pedro Henrique Milani

Roberto Vasques de Campos Araujo

Santo André 2008

DEPARTAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS O Departamento de Resíduos Sólidos, criado pela Lei número 7.840, de 15 de junho de 1999, alterada pela Lei Municipal número 7.865, de 13 de julho do mesmo ano, é responsável pelos serviços de coleta diferenciada de resíduos sólidos domiciliares; coleta, transporte, tratamento de resíduos de serviços de saúde; disposição final de resíduos sólidos, operação e manutenção do Aterro Sanitário Municipal e dos servi-ços de varrição manual e mecanizada de vias e logradouros públicos. O Departamento de Resíduos Sólidos tem como missão realizar a gestão de forma integrada dos resíduos sólidos, buscando melhores alternativas para a redução da geração de resíduos sólidos, bem como os melhores tratamento e disposição final destes. São princípios do Departamento de Resíduos Sólidos:

Propiciar a implementação de um processo de melhoria contínua do ambiente urbano no que se refere aos resíduos sólidos no Município de Santo André.

Prevenir e minimizar a degradação sócio-ambiental relacionada à geração, ma-nejo e disposição dos resíduos sólidos.

Objetivo Geral do Departamento de Resíduos Sólidos

Buscar a satisfação da população através da melhoria contínua da qualidade ambiental, fomentando a política de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; política pública municipal de limpeza e manutenção urbana; incentivar a redu-ção, reutilização, reaproveitamento e reciclagem de resíduos sólidos, bem como o tratamento e a disposição final de forma qualificada, minimizando os impactos no meio ambiente e aumentando as perspectivas de inclusão social e desenvolvimento econômico no mercado de resíduos sólidos, promovendo a interação e buscando aprimorar seus padrões de trabalho junto à comuni-dade.

Objetivos Específicos do Departamento de Resíduos Sólidos

Planejar, executar, gerenciar e fiscalizar os serviços de limpeza urbana, que envolve os serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares; coleta, trans-porte, tratamento e disposição final de serviços de saúde; disposição final de resíduos sólidos urbanos, operação e manutenção do Aterro Sanitário Munici-pal e os serviços de varrição manual e mecanizada.

Executar as ações e procedimentos referentes a resíduos sólidos, conforme estabelecido na Lei Municipal número 7.733, de 14 de outubro de 1998.

Utilizar mecanismos para minimização dos resíduos gerados, buscando esti-mular a reutilização, o reaproveitamento e a reciclagem, com perspectivas de geração de trabalho cooperado e renda.

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santo André

A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santo André busca a redução da geração de resíduos, reuso, reciclagem e disposição adequada, minimizando os impactos ambientais, aumentando as perspectivas de inclusão social e de-senvolvimento econômico. Valorizam-se, nos moldes de uma moderna políti-ca de Gestão Integrada, o princípio da co-responsabilidade entre o poder pú-blico e a sociedade, explicitando as competências, deveres, obrigações, for-mas de participação e contribuição de cada indivíduo.

Metodologia e Desenvolvimento

Partindo das premissas estabelecidas no plano de Governo na busca de tor-nar a cidade mais agradável, mais limpa e com melhor qualidade de vida a Prefeitura de Santo André, desde 1997, tem implementado projetos que inse-rem a cidade neste contexto. A coleta seletiva foi uma destas premissas, que se baseou:

Na busca de parcerias para a solução do problema de destinação final dos resíduos sólidos;

Estímulo à redução voluntária do volume de resíduos gerados, através de programas educativos na implantação da coleta;

Desenvolvimento do programa de coleta seletiva em três linhas: educati-vas, resíduos domiciliares e grandes geradores;

Implantação, de forma progressiva, da coleta seletiva domiciliar; Estímulo à ampliação do mercado de reciclagem, através de um enfoque

regional e extra-regional do problema.

Responsabilidade O SEMASA – Serviço Municipal de Saneamento Ambiental, através do Depar-tamento de Resíduos Sólidos, é responsável pelo gerenciamento dos serviços de coleta de resíduos sólidos, tratamento, disposição final, varrição e limpeza urbana, desde julho de 1999, quando assumiu estes serviços através da Lei Municipal nº 7.840/99. Santo André - Localizado na Região Metropolitana de São Paulo, Santo An-dré é um dos Municípios que compõe a Região ABC, ou ainda, a Sub-Região Sudeste da Região Metropolitana. Sua área territorial se estende por 174 km2, sendo que mais de 55% desta área (108 km2) se encontra em área ambien-talmente protegida, parte integrante da Área de Proteção aos Mananciais na Bacia Hidrográfica da Represa Billings (96 km2) e da vertente da Serra do Mar (12 km2), área envoltória do tombamento do Parque Estadual da Serra do Mar. Os demais 66 km2 pertencem à Bacia Hidrográfica do Rio Tamanduateí, área onde se concentram as principais atividades urbanas e industriais do município.

Região Metropolitana de São Paulo – em destaque

cidade de Santo André

Com uma população de 667.891 mil habitantes (IBGE 2007), dos quais 4,65%, ou seja, cerca de 31.111 mil habitantes residem na área de proteção aos mananciais. O número de moradias no município totaliza cerca de 185.461 mil, sendo 178.460 mil em área urbana, dos quais, cerca de 20 mil habitações em 139 núcleos de assentamento informal (favelas), a grande maioria deles em áreas de difícil acesso para a coleta regular de resíduos só-lidos. Apesar de situada numa região de recursos hídricos abundantes, a maior par-te da água para abastecimento de Santo André vem da região do Rio Piraci-caba (sistema produtor Cantareira), 69% do consumo de água de Santo An-dré é atendido pelo Sistema Rio Claro (Cantareira), 25% pelo sistema Rio

Grande – ambos sistemas geridos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e 6% captados e tratados pelo próprio SEMASA. Desde 1998 o município tem legislação específica, Lei Municipal nº 7733/98, que institui a Política Municipal de Gestão e Saneamento Ambiental, que trata de questões relativas ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, dre-nagem de águas pluviais, gerenciamento de resíduos sólidos, gerenciamento de riscos ambientais e gestão ambiental, sendo o SEMASA o seu órgão ges-tor.

Divisão das bacias hidrográficas

O Aterro Sanitário Municipal

O Aterro Sanitário Municipal de Santo André utiliza uma área de 137.700 m², de uma área total de 217.000 m², licenciado pela CETESB. O Aterro Sanitário Municipal foi implementado de acordo com diretrizes e condi-ções técnicas mínimas, contemplando quatro etapas:

Estudos preliminares; Projeto básico; Projeto Executivo; Consolidação/Síntese do projeto.

Iniciou sua operação em 1986, logo após a operação da Usina de Compostagem, que foi instalada na mesma área. Para inicio de sua operação o solo foi impermeabilizado com sistema de trata-mento com função de proteger a fundação do aterro, evitando a contaminação de águas subterrâneas pela migração de percolados e/ou gases. A fundação de ba-se foi realizada com: areia grossa compactada, areia fina e com camada de argila

média expandida, para recebimento dos resíduos e drenagem, evitando com isso a contaminação. Na época não havia a necessidade de utilização da manta PEAD, que passou a ser exigida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) a partir de 1992. Sendo assim, a CETESB autoriza a operação do Aterro através de um acompa-nhamento trimestral, onde há a verificação dos impactos ambientais. O sistema de operação do aterro compreende: o controle de fluxo de veículos; o controle de quantidade de resíduos mensurados através da balança; o recebi-mento de resíduos de classe II (resíduos da coleta domiciliar, resíduos da coleta de serviços de saúde, após tratados por microondas) e resíduos industriais de grande geradores, autorizados pela CETESB através de Certificado de Aprova-ção de Destinação de Resíduos Industriais (CADRI). Na balança há o controle de entrada de todos os resíduos, onde é verificada ori-gem, qualidade e quantidade dos resíduos dispostos no aterro. Após a passagem pela balança os resíduos são encaminhados para o aterro, e são dispostos da seguinte forma: espalhados e compactados em solo previamen-te impermeabilizado com bentonita e manta PEAD, com sistema de drenagem para os efluentes líquidos percolados e gases. As camadas de resíduos são executadas com altura de 2 a 5 metros, são com-pactadas e cobertas com terra, impedindo atração de vetores e impossibilitando erosão (vento).

ESQUEMA OPERACIONAL DO ATERRO SANITÁRIO

Conforme são executadas as camadas do aterro, são construídos os sistemas de drenagem, feitos com pedra rachão e tubos CA3. A espessura das camadas de terra sobre os resíduos devem ser de 0,30 m a 0,60 m e a inclinação dos taludes são na proporção de 1:3/1:2 (1V:2H) ou definidos pelos técnicos do SEMASA. A compactação deve atingir densidade: 0,95 ton/m³ ou mais. Para o recobrimento diário das células são utilizados solos ou materiais inertes.

Para o acompanhamento do aterro, estão instalados poços de monitoramento, piezômetros e marco superficial para apontamentos topográficos de deslocamen-to, tanto horizontal quanto verticalmente. O sistema de drenagem de águas pluviais é feito através de canaletas, caixas de passagens, gabiões, adequação das bermas, evitando ao máximo a infiltração nas células para não acarretar problemas na frente de resíduos e o aumento do volume de efluente líquido percolado (chorume). A drenagem é direcionada para o curso d’água (rio) ou para rede de águas pluviais. Após o recobrimento das células é feito o plantio de gramíneas nos taludes e pla-tôs, para evitar a erosão e manutenção das bermas é feita com materiais inertes para o tráfego dos equipamentos operacionais. Todo o efluente líquido percolado é captado, drenado, acondicionado, bombeado e encaminhado para as lagoas de condicionamento, decantador primário, condi-cionamento, decantador secundário, onde sofrem tratamento biológico. Para a operação do aterro são necessários os seguintes equipamentos: tratores de esteira, retro-escavadeiras, caminhões basculantes, caminhões pipa, motoni-veladoras, rolos compactadores, escavadeiras hidráulicas. Recursos humanos necessários: serventes, pedreiros, carpinteiros, balanceiros, ponta de aterro, apontador, motoristas, operador de máquina, auxiliar de escritó-rio, líderes, encarregados, engenheiro. Para avaliar a eficiência dos serviços no aterro, utiliza-se o monitoramento de águas superficiais, subterrâneas, efluente de entrada e saída, do maciço, dos re-síduos que entram no aterro, dos marcos superficiais, piezômetros e pluviôme-tros. Qualquer alteração deve ser corrigida rapidamente para evitar o agravamen-to nos serviços de rotina. No Complexo do Aterro Sanitário estão instalados: o Aterro Sanitário, em uma área de 137.700 m2; as Cooperativas de Triagem de Recicláveis; Estação de Tra-tamento de Efluentes Líquidos Percolados; Unidade de Tratamento de Resíduos Infectantes; Área de armazenamento para os pneus e as empresas contratadas para a coleta de resíduos domiciliares, infectantes e operação do aterro. As atividades do DRS, assim como de toda a autarquia são certificadas pela ISO 9001, versão 2002 e classificado pela CETESB com IQR 9,3/2006 (vide anexo 3.2.1), sendo considerado um dos melhores da Região Metropolitana. É licenciado pela CETESB para receber resíduos sólidos das Classes II A e II B, e aterrou mensalmente, em 2007, a seguinte quantidade de resíduos (vide ane-xos 3.1.1 e 3.1.2):

Resíduos úmidos: 15.618,92 ton/mês Resíduos municipais : 871,77 ton/mês Resíduos de serviços de saúde: 102,97 ton/mês. Estações de coleta: 49,64 ton/mês Rejeito da triagem das cooperativas: 123,66 ton/mês

E deixou de aterrar: Resíduos secos: 312,58 ton/mês Pneus: 26,33 ton/mês Madeira: 152,53 ton/mês Resíduos da construção civil: 5 ton/mês Pilhas e Baterias: 3,67 ton. (a coleta e a destinação final iniciou-se em feverei-

ro de 2007) Lâmpadas: 6.222 unidades (projeto implantado em julho de 2007)

Limpeza Urbana O Serviço de Varrição atinge 100% das vias pavimentadas. Com varrição ma-nual e mecanizada, atende áreas que anteriormente não eram atendidas, como por exemplo: áreas residênciais e condomínios de baixa renda. Os centros co-merciais são varridos diariamente. Na região central, a varrição é realizada varias vezes ao dia, inclusive no período noturno.

A Gerência de Varrição e Limpeza Manual (GVLM) atua na limpeza de eventos como: carnaval, shows em áreas públicas, ABC dos Bairros e mutirões diversos realizados em conjunto com a Prefeitura. Atende também as demandas emer-genciais da Operação Chuvas de Verão na fase recuperativa (remoção de resí-duos e limpeza das vias após enchentes), limpeza dos terrenos públicos onde há o descarte clandestino de resíduos diversos e a remoção dos resíduos inserví-veis e volumosos das Estações de Coleta e outros pontos de descarte irregular da cidade. Os resíduos provenientes dos serviços de varrição e da limpeza são encaminhados ao Aterro Sanitário e à Área de Triagem e Transbordo de Resí-duos da Construção e Demolição (ATT).

A Coleta Diferenciada

Em maio de 1998, iniciou-se a coleta seletiva porta a porta através de um Projeto Piloto que permitiu aferir a adesão da população perante a pro-posta de separar os resíduos gerados. Pouco a pouco, outros bairros foram sendo incorporados ao programa, atingindo cerca de 7% dos domicílios da cidade até junho de,1999.

Os resultados positivos desta 1ª etapa permitiram a ampliação do programa de coleta seletiva de porta em porta para toda a cidade, criando a coleta diferenciada. A expansão da coleta foi implementada em mais duas etapas: a primeira, atingindo cerca de 100 mil domicílios da cidade, ou seja, 60% do total dos domicílios, e teve início no dia 6 de outubro de 1999. A segunda etapa iniciou-se em abril de 2000, passando a atender todos os domicílios com a coleta porta em porta, ampliando a abrangência do serviço e possibilitando o acesso de toda a população ao programa. Hoje, a coleta diferenciada é realizada em 99,8% da cidade com adesão de 63% da população (vide anexos 3.1.7, 3.1.8 e 3.1.9).

Além da coleta porta em porta, foram implementados os postos de entrega voluntária (PEV’s), que estão distribuídos por toda a cidade em escolas munici-pais, estaduais e particulares, centros comunitários, postos de combustíveis, con-domínios, supermercados e outros, totalizando 411 até o final de 2007. Com essa reestruturação na coleta diferenciada, busca-se qualificar e otimizar os serviços. Atualmente o sistema de coleta diferenciada é realizado com a freqüência de três vezes por semana (coleta de resíduos úmidos), uma vez por semana (coleta de resíduos secos porta em porta) e uma vez por semana nos PEV, ou conforme ne-cessidade. Na região central a coleta é realizada de segunda à sábado, em horário noturno, tanto para os resíduos úmidos, quanto para os resíduos secos.

Coleta Comunitária

Para garantir a universalidade do programa, foi preciso abranger os locais de di-fícil acesso, mais especificamente aos núcleos habitacionais populares ainda não urbanizados, onde as vias públicas não oferecem a infra-estrutura mínima para o caminhão de coleta transitar. Para isso, foi instituída a Coleta Comunitária - reco-lhimento diário, porta em porta, dos resíduos separados pelos moradores dessas comunidades -, realizada pelos coletores comunitários da Cooperativa Cidade Limpa, que são moradores da própria comunidade onde trabalham. Os resíduos coletados seletivamente são levados posteriormente até pontos estratégicos on-de estão instalados abrigos de secos e úmidos, ou caçambas estacionárias, em locais onde os caminhões conseguem chegar.

Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)

Em Santo André, a Lei Municipal nº 7.733/98, regulamenta o gerenciamento dos resíduos sólidos, incluídos nestes, os resíduos de serviços de saúde (RSS). De acordo com a citada Lei, todo estabelecimento prestador de serviços de saúde é responsável pelo gerenciamento adequado dos seus resíduos no que se refere ao acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. A execução da coleta externa, transporte, tratamento e disposição dos resíduos infectantes dos grupos A e E (de acordo com a classificação constante na Reso-lução 33/2005, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo) é reali-zada pelo SEMASA. Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde (hospitais, clinicas médicas, laboratórios, clinicas odontológicas, veterinárias, farmácias etc) pagam pelo volume de resíduo coletado por mês (vide anexos 3.1.12 e 3.1.13), segundo estipulam os Decretos Municipais 14.703/204 e 14.677/2001. A autarquia cadastra os estabelecimentos e orienta-os a como separar e acondi-cionar adequadamente os resíduos, evitando assim, acidentes com operadores e/ou derramamento de carga em locais indevidos. O tratamento dos resíduos infectantes e perfurocortantes é realizado na Unidade de Tratamento de Resíduos Sépticos, através de empresa contratada, que utiliza a tecnologia de microondas. Nesse processo, os resíduos são expostos ao vapor d´água a 150ºC e fontes emissoras de microondas de 95 a 97ºC, após trituração em partículas de 1 a 2 centímetros. Esse sistema promove a desinfecção dos resíduos, transformando-os em resí-duos comuns, podendo ser dispostos no aterro sanitário com os demais resíduos domiciliares. Além de promover a desinfecção dos resíduos, esse sistema ainda reduz o volume dos mesmos em até 80%, o que colabora para aumentar a vida útil do aterro sanitário, através da redução do material enviado para a disposição final.

Estações de Coleta A implementação das Estações de Coleta teve a finalidade de receber resíduos da construção civil (resíduos secos e limpos, utensílios domésticos, inservíveis, podas de jardim e quintais e entulho da construção civil) estimulando sua entrega voluntária e conseqüente co-responsabilidade da população. Demonstrou poten-cial de geração de trabalho e renda que existe na separação dos resíduos sóli-dos: cerca de 11 cooperados das 2 cooperativas (Cidade Limpa e CoopCicla), fa-zem zeladoria das estações e tiram seus rendimentos da comercialização dos materiais recicláveis e reaproveitáveis. Uma equipe específica com um coorde-nador, agentes ambientais e ajudantes gerais fazem o controle, manutenção e limpeza de todas as estações. As Estações de Coleta foram implementadas após um mapeamento dos pontos de acumulo de descartes irregulares de entulho e um estudo de viabilidade eco-nômica, comparando o custo operacional da Operação Bota Fora, que acontecia em toda cidade em períodos que variavam de uma a duas vezes ao ano, cujo trabalho envolvia uma grande mobilização de equipamentos e mão-de-obra.

Descarte irregular de resíduos/ Estação de Coleta Caminho do Pilar – eficiência e co-responsabilidade

Após estes estudos constatou-se que o custo de implementação das Estações e a operação seriam mais viáveis, ou seja, mais econômico e o envolvimento da

população do entorno facilitaria os serviços de limpeza urbana, qualificando es-paços antes degradados. Algumas das Estações de Coleta foram implementadas em regime de mutirão, com participação de técnicos da Prefeitura e a comunidade do entorno. Com a implementação das Estações de Coleta houve considerável redução na quantidade de pontos de acúmulos de entulhos. A participação da população do entorno e a co-responsabilidade contribui muito para que isso ocorra. Atualmente, são 11 Estações em funcionamento (vide anexo 3.2.7) e outras 4 a serem instaladas em 2008.

Pesquisa anual da imagem dos serviços prestados pelo SEMASA

A pesquisa anual da imagem dos serviços prestados pelo SEMASA à população de Santo André mostrou que a qualidade dos serviços de coleta de resíduos ú-midos foi avaliada em 83% que consideram o serviço bom e 13% que conside-ram ótimo. Este resultado é fruto de um trabalho construído no dia-a-dia pelos funcionários, seguindo os padrões do Sistema de Qualidade.

Equipe multidisciplinar de apoio técnico do DRS

A equipe é responsável pela monitoria das visitas realizadas com alunos e pro-fessores de escolas técnicas e universidades, profissionais de empresas interessadas e funcionários de órgãos públicos internos e externos. São realizados as apresentações do Saneamento Ambiental Integrado e do Departamento de Resíduos Sólidos e seus serviços, terminando com a visita “in loco” pelo aterro sanitário, estações de coleta, usina de papel, cooperativas e outros equipamentos do DRS Em 2007, 660 pessoas participaram de visitas monitoradas, 53 para visitas técni-cas, além de ter ministrado palestras externas da GIRS para 382 pessoas (vide anexo 3.2.2). O Projeto de implantação de caixas de coleta seletiva, tem como objetivo aprimo-rar a disposição de resíduos secos em prédios públicos (Prefeitura, SEMASA, escolas municipais e estaduais) e parceiros privados, estimulando os usuários a separar os materiais recicláveis de escritório e domésticos, garantindo assim a destinação dos mesmos para as cooperativas Cidade Limpa e CoopCicla e Usina de Triagem e Reciclagem de Papel. Ao todo foram implantadas 1636 caixas de coleta seletiva, entre prédios públicos e privados (Empresas, Escolas e outros) totalizando 63 locais.

ReciclaREDE O ReciclaREDE é um projeto de cooperação técnica e financeira entre a PSA, SEMASA e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) com o apoio do Centro Universitário Fundação Santo André para fomentar a con-solidação de uma rede de atividades articuladas ao longo da cadeia de coleta, triagem, comercialização, beneficiamento e reciclagem de resíduos sólidos na ci-dade, buscando envolver o poder público, organizações empresariais, cooperati-vas de trabalhadores, instituições de ensino superior e organizações não gover-namentais em atividades de pesquisa, educação ambiental, fomento à criação de empresas e geração de trabalho e renda em torno da reciclagem, propiciando a melhoria permanente da qualidade sócio-ambiental na cidade e região. Com a implantação deste projeto, serão explicitados determinantes e instrumen-tos de organização e gestão dos mercados formal e informal de resíduos sólidos, bem como se permitirá a integração dos programas de geração de trabalho e renda, inclusão social e preservação do meio ambiente. A partir destes princípios, foi realizada e apresentada uma pesquisa sobre o sis-tema de coleta informal da cidade (carrinheiros e ferros-velhos) de Santo André, que possibilitou traçar a rota dos resíduos recicláveis de Santo André e o perfil de quem realiza este trabalho.

Programas Sociais As cooperativas de coleta, triagem e comercialização Coopcicla: com 78 cooperados, está instalada na estrutura da antiga Usina

de Compostagem que foi desativada, dentro do Complexo do Aterro Sanitário Municipal. Seu trabalho consiste na triagem dos resíduos sólidos provenientes da coleta seletiva para posterior comercialização. Os cooperados usam equipamentos de segurança e têm acesso aos programas de educação da Prefeitura. A renda de cada cooperado varia de acordo com a venda mensal dos materiais, ficando em torno de R$600,00 mensais (vide anexo 3.2.4).

Cidade Limpa: Reúne 82 cooperados, que trabalham tanto na triagem de resíduos secos quanto na coleta comunitária nos núcleos habitacionais, coletando os resíduos com carrinhos de mão, nos lugares onde o caminhão da coleta não tem acesso. Os coletores são moradores da comunidade onde trabalham e são escolhidos por critérios sociais, sendo importantes agentes de multiplicação de informações educativas. A Cooperativa está instalada em galpão anexo à Usina de Triagem. A retirada média dos cooperados é de R$ 350,00 a 450,00 mensais.(vide anexo 3.2.3).

Estas duas cooperativas integram o Programa Incubadora de Cooperativas e, são formadas majoritariamente por trabalhadores oriundos da população soci-almente excluída da cidade, incluindo aqueles que atuavam como carrinheiros . Também no caso mencionado, do Programa de Coleta Comunitária, cujos par-ticipantes são trabalhadores da Cooperativa Cidade Limpa, o processo de sele-ção é baseado em critérios objetivos de vulnerabilidade social conforme defini-do na Política de Inclusão Social da PSA.

A Política de Inclusão Social de Santo André está sob coordenação da Secretaria de Inclusão Social e, fundada numa concepção de gestão e de operação matriciais, con-substanciada no Programa Santo André Mais Igual (SAMI) - que na sua fase inicial denominava-se Programa Integrado de Inclusão Social. Premiado em 2000 pelo Programa Gestão Pública e Cidadania da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Fundação Ford e BNDES, o SAMI é composto por um conjunto articulado de programas em várias frentes - urbanização, assistência social, educação, cultura, saúde, lazer, geração de trabalho e renda etc. - bus-cando fazer frente às diversas dimensões da exclusão social.

Usina de Triagem e Reciclagem de Papel A Usina integra 35 jovens, entre 14 e 17 anos, provenientes de famílias caren-tes (vide anexo 3.2.5). Eles aprendem a reciclar papel e criar produtos artesa-nais que são comercializados, possibilitando que cada adolescente tenha uma bolsa-auxílio. Os jovens são incentivados a estudar, fazem cursos de artesana-to e artes plásticas na própria Usina. O projeto é coordenado pela Prefeitura, SEMASA e CRAISA em parceria com a ONG Usina da Reciprocidade e já re-cebeu diversos prêmios no Brasil e no exterior.

Projeto Refazer Projeto do Núcleo de Apoio Psicossocial (NAPS) – Secretaria de Saúde, onde através do reaproveitamento de madeiras, 70 pacientes da saúde mental reali-zam trabalhos de marchetaria, atividade que ajuda a melhorar a saúde e as condições de vida dessas pessoas. As doações de materiais são retiradas nas casas das famílias que apóiam o projeto, o que permite uma convivência com a sociedade, questão fundamental para a reabilitação desses pacientes, ou en-tregue pelo Semasa.

Inovações O DRS organiza-se em 3 gerências, a saber: Gerência de Tratamento e Disposi-ção Final de Resíduos Sólidos (GTDFRS), Gerência de Varrição e Limpeza Ma-nual (GVLM) e Gerência de Coleta de Resíduos Sólidos (GCRS). Sempre focados na missão da autarquia e em seus objetivos, o DRS tem obtido exito em ações para redução de resíduos destinados ao aterramento. Novos pro-jetos, programas e ações foram implementados em 2007, dentre os quais a 2 no-vas Estações de Coleta, GPS, EIA/RIMA, coleta e destinação final de pilhas e ba-terias, coleta e destinação final de lâmpadas fluorescentes, ampliação de 4.700 m² de área licenciada para o Aterro, a realização da Reunião Anual da Unidade Temática de Ambiente, Desenvolvimento Sustentável da rede Mercocidades (UTADS), GeoMedia, criação do Banco de Dados Central e a contratação de uma empresa para o monitoramento GeoTécnico do Aterro Sanitário. Gerência de Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos

(GTDFRS) Ampliação do Aterro – Fase II; Construção do Prédio Novo da GTDFRS, Portaria e Balança; Incentivo no aprendizado dos funcionários principalmente na área de in-

formática (muitos adquiriram novas atribuições representando melhorias em suas funções);

Curso para Gerência – Poluição de Solos e de Águas Subterrâneas – CETESB;

Licitação para o Aterro; Licitação para o Monitoramento do Aterro Sanitário; Estudo para ETELP pelo Semasa; Solicitação de um estudo para nova Casa de Bombas – melhorar o conjun-

to moto bomba e a estação elevatória do efluente para ETE, pelo Semasa; Conclusão de 400 m de cerca com muro e alambrado na divisa entre o A-

terro e o Núcleo Espírito Santo;

Término dos sete poços drenantes pelo Semasa; Transferência da área da madeira do Aterro para Avenida dos Estados; Armazenamento de terra (solo) para cobertura da Fase II.

Célula de Administração de Contratos A Célula é responsável por planejar, controlar processos e documentos admi-nistrativos, cronograma, atualização de dados e gerenciamento de balanças, tendo como objetivo o acompanhamento e controle dos contratos assinados com terceiros para execução dos serviços de limpeza e manutenção urbana de vias e feiras livres, coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos domiciliares diferenciados e resíduo de serviço de saúde, operação e manutenção do Aterro Sanitário Municipal e manutenção preventiva e corretiva da Balança Rodoviária Modelo Digital (vide anexo 3.1.10 e 3.1.11). A Célula de Contratos foi incorporada ao Departamento de Resíduos Sólidos em abril de 2002; desde então todos os procedimentos administrativos têm na maioria deles, no que se refere as contratações, os processos encaminhados a esta Célula, para realizar os procedimentos. A Célula de Administração de Contratos ainda dá respaldo às 03 gerências, subsidiando os encaminhamentos para os Departamentos competentes do Semasa. Salientamos, que houve um avanço muito grande na organização de documen-tos; agilidade nos processos e aprimoramentos nas tomadas de decisões.

Área de Triagem e Transbordo de Resíduos da Construção e Demolição

(ATT/ RCD) Desde outubro/ 2006 é utilizada uma área de 32.000 m2 autorizada pela CETESB, próxima à Avenida dos Estados para triagem e estocagem de madei-ra e resíduos de construção e demolição provenientes da limpeza urbana, de obras da prefeitura, do SEMASA e das Estações de Coleta. A triagem é feita manualmente por cerca de 6 funcionários que recebe cerca de 5 mil toneladas de resíduos por mês. O DRS pretende implantar uma parceria para montar no local uma Usina de Beneficiamento dos Resíduos da Construção e Demolição, realizando assim a reciclagem e comercialização do material.

Gerência de Varrição e Limpeza Manual (GVLM) Foi criada uma equipe para atendimento emergencial, que possibilitou agilizar as ações nas situações imprevistas decorrentes de acidentes de trânsito e soli-citações da Defesa Civil, e foi criada também uma outra equipe para limpeza emergencial em casas que apresentam acúmulo de resíduos devido a hábitos (problemas mentais) dos moradores. Inclusão de uma equipe no novo Edital da

GVLM para esvaziamento de papeleiras, Ampliação da varrição no Centro Co-mercial de Vila Assunção e nas Avenidas Nova Iorque e Utinga. São 176 funcionários distribuídos em 44 equipes pela cidade (vide anexos 3.1.3 e 3.1.4).

Gerência de Coleta de Resíduos Sólidos (GCRS) Foram implementadas Coletas Porta em Porta no ano de 2007 como no Núcleo Tamarutaca, Rua Ceará, Núcleo Sacadura Cabral, Rua Milton Carlos, Rua Ce-dral. Implantação de Coleta diária no Largo da Vila Luzita. Coleta mecanizada no Núcleo Jardim Sorocaba e implantação de Coleta com Veículo Elétrico no calçadão Oliveira Lima. Início da participação no Programa Bairro Limpo, Região K, com 5 Agentes Ambientais realizando divulgação dos dias de coleta. Foi realizado trabalho orientativo em 127 condomínios residenciais e comerciais possibilitando a implantação da coleta seletiva.

Postos de Entrega Voluntária (PEV) Para potencializar a coleta de resíduos secos domiciliares porta-à-porta, estações de coleta e LEVs, há os Postos de Entrega Voluntária (PEVs), onde são instalados bags (sacos de ráfia), com capacidade de 1m3, apoiado em estrutura de ferro, desmontável. Os PEVs contam ainda com um display em lona, in-formando os tipos de materiais que podem ser descartados nos bags. Os PEVs são instalados em postos de com-bustíveis, estacionamentos, parques e áreas verdes, escolas estaduais e privadas, clubes, bibliotecas, associações de bairro, condomínios residenciais e industriais, repartições públicas, além de estabelecimentos comerciais como supermercados, entre outros. Hoje, Santo André conta com mais de 411 PEVs.

Coleta Especial em Grandes Geradores A partir da parceria estabelecida entre o poder público e a iniciativa privada na busca da gestão compartilhada de resíduos, o Semasa ampliou o atendimento à coleta de resíduos secos e úmidos aos grandes geradores, como supermer-cados, indústrias e comércios. Atualmente o atendimento tem o alcance de 61 estabelecimentos que são res-ponsáveis pelo incremento na coleta seletiva e apoio na sustentabilidade dos

programas sócio-ambientais, colaborando em campanhas internas de sensibili-zação junto aos seus funcionários.

Condomínios Atualmente 127 condomínios compõem o programa de coleta seletiva. Após a orientação sobre a correta separação de resíduos, são disponibilizados bags com capacidade de 1m³ pra os resíduos secos.

Condomínio antes e após implantação dos PEVs

Estações de Coleta No ano de 2007 deu-se continuidade ao novo modelo de gestão das Estações de Coleta. Buscando a regularização e consolidação das áreas (cessão de u-so), regularização da parceria com as Cooperativas e em especial a montagem de uma equipe exclusiva para:

Instalação de 2 novas Estações: Camilópolis e Antonina; Cercamento com telas de arame e instalação de portões. (início em Julho

de 2007); Instalação de guaritas metálicas para as estações de coleta seletiva; Desativação de dois Levs, que estavam instalados em condições impró-

prias, sendo: Valdomiro Silveira (instalado em via pública) e Leonilda (insta-lado em terreno particular);

Para 2008 estão sendo programadas inauguração de mais 4 estações. Usina de Reciclagem e Reaproveitamento de Madeira O projeto tem como objetivos promover a inclusão social de 40 (quarenta) coo-perados e 15 (quinze) aprendizes, a redução de resíduos depositados no aterro sanitário e a reutilização (nas diversas formas) de 100% da madeira gerada na cidade, com perspectiva de ampliação para outras cidades do Grande ABC. A madeira tem alto potencial de renda, tanto na geração de biomassa (queima em

fornos industriais, que representa 85% da renda do projeto) como na recupera-ção e produção de objetos e marcenaria. Origem dos resíduos:

Estações de Coleta e Locais de Entrega Voluntária (LEV’s) Resíduos Municipais Provenientes de Limpeza Urbana Grandes Geradores

Madeira antes e após a trituração

Pneus A partir dos conceitos estabelecidos na Resolução 258/99, do Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre a responsabilidade das empresas fabricantes e importadoras de pneumáticos pela coleta e destinação final ambientalmente adequada dos pneus inservíveis existentes no território nacional, o DRS firmou, no ano de 2007, uma parceria com a Associação Na-cional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), para instalação de um Ecoponto nas dependências do aterro, que está autorizado a receber pneus de pequenos e médios estabelecimentos comerciais (além dos provenientes dos sistemas de coleta existente). Todos os pneus que vão para o Ecoponto, provenientes das Estações de Cole-ta, descarte irregular, limpeza pública e de campanhas da Dengue são recolhi-dos pela ANIP, que garante o apoio técnico, a logística de funcionamento e su-porte econômico para todo o sistema de transporte, providenciando também o encaminhamento às empresas de trituração e de destinação final, incluindo o processo de trituração e a própria destinação desses pneus. Essa parceria já possibilitou a destinação de mais de 560 toneladas de pneus, sendo 315 tone-ladas em 2007. Uma das formas mais usuais de destinação final dos pneus inservíveis, após serem triturados ou picotados, é a sua utilização como combustível alternativo para o processo produtivo da indústria de cimentos. Há também outras formas de destinação como solados de sapatos, borrachas de vedação, pisos industriais e peças de reposição para a indústria automobilís-

tica, como tapetes de carros. A indústria de pneumáticos tem acompanhado e aprovado os estudos para utilização dos pneus inservíveis na fabricação de manta asfáltica ou na composição do asfalto borracha.

Pilhas e Baterias O DRS preparou um projeto para coletar e dar destinação final adequada às pi-lhas e baterias domésticas (excetuando baterias de celulares, que devem ser devolvidas aos fabricantes). Neste sentido foram realizadas várias pesquisas e planejadas ações visando implementar pontos de entrega voluntária. Essas pesquisas levaram à escolha de um recipiente especial feito de material que não permite vazamento. Depois de coletado, o material enviado a uma empresa de Suzano –Susaquim –, que recicla todos os componentes das pilhas e bate-rias. Esta iniciativa se dá pelo fato desses materiais conterem metais pesados, pre-judiciais ao meio ambiente e aos seres vivos. Quando são misturados aos resí-duos úmidos e aterrados rompem-se e liberam metais que se misturam ao eflu-ente líquido percolado, podendo penetrar no solo e atingir águas subterrâneas. Apesar da Resolução 257/99 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que estabelece que pilhas e baterias que contêm metais tóxicos dentro dos limites estabelecidos pela Resolução podem ser descartados no lixo comum, o efeito da somatória destes materiais é impactante e por isso a inicia-tiva deste projeto. Atualmente existem 42 pontos de entrega voluntária espalhados pelo Município e isto possibilitou a destinação final adequada de 3,67 toneladas desses resí-duos em 2007.

Lâmpadas Fluorescentes A partir do segundo semestre de 2007 o Semasa, através do Departamento de Resíduos Sólidos (DRS), iniciou a coleta e destinação final de lâmpadas fluores-centes de uso doméstico. São 11 pontos de entrega voluntária que correspon-dem as Estações de Coleta Seletiva. Os zeladores das estações receberam trei-namento para o correto armazenamento desse tipo de material, evitando a que-bra das mesmas.

Todo o material recebido é coletado e armazenado em uma área destinada para esse fim no Complexo de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos. O processamento é realizado por uma empresa contratada que tritura as lâmpadas, separando e dando destinação adequada para todos os componentes.

Licenciamento da área de 4.700 m²

Devido ao esgotamento da capacidade de recebimento dos resíduos sólidos do-miciliares da área licenciada do aterro sanitário, foi requerido licenciamento de uma área correspondente a 4.700 m² onde se localizava o prédio do Departa-mento de Resíduos Sólidos (DRS), a balança, a sala de treinamentos e a copa. Esta área proporcionará o aumento da vida útil para recebimento dos resíduos em 10 meses.

EIA/RIMA

Justifica-se realizar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambi-ental (EIA/RIMA), pela a necessidade de:

Atender a resolução nº 1/86 do CONAMA que estabelece a obrigatorie-dade da elaboração para empreendimentos do tipo da Central de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos (CTDFRS) e,

Pelo fato da nova FASE (FASE II) da CTDFRS estar localizada dentro dos domínios do Aterro Sanitário, mas fora da área licenciada pela CETESB (FASE I), con-forme pode ser verificado na figura abaixo.

A ampliação da área de disposição final, denominada de FASE II, deverá ser im-plementada em duas Etapas: 1 e 2. Serão dispostos essencialmente resíduos sólidos urbanos da Classe II – Classe II a e Classe II b (NBR 10.004/2004) provenientes da:

Coleta domiciliar, de feiras livres e mercados; Atividades comerciais;

Dos serviços de varrição, capina e podas de árvores; Rejeitos resultantes da triagem de coleta seletiva, e; Do tratamento de resíduos dos serviços de saúde.

Características da FASE II:

Área de projeção total de 39.500 m²; Projetada para dispor em média 11,85 t/mês de resíduos; Estima-se que serão dispostos cerca de 1,85 milhões de toneladas de resí-

duos; Vida útil total de 13 anos e 4 meses.

A Etapa 1:

Área de 17.700 m2, Capacidade total de disposição de 745.608 toneladas de RSU; Início de operação - outubro de 2007, Término de operação - setembro de 2012, Vida útil aproximada de 4 anos e 11 meses.

Para a implantação desta etapa está prevista a demolição ambientalmente corre-ta das edificações existentes para posterior escavação do solo:

Galpão de triagem da Cooperativa Cidade Limpa; Instalações da Empreiteira Pajoan – escritório, refeitório, reservatório de com-

bustível aéreo, lavador de veículos e pátio de agregados; Essa Etapa será um dique de disparo a ser instalada junto ao limite da Etapa

2, a célula se desenvolverão no sentido leste até alcançar as células das FASES I e IB (em operação). A Etapa 2:

Área de 21.800 m2; Capacidade prevista para 1.108.729 toneladas de RSUs; Início previsto da operação - setembro de 2.012; Término previsto de disposição para fevereiro de 2.021; Vida útil desta fase de 8 anos e 5 meses.

Para a implantação desta etapa também serão necessárias demolições de edifi-cações para posterior escavação em solo:

Instalações: da Empreiteira H. Guedes – escritório, refeitório, posto de combustível, la-

vador e pátio de estacionamento; da Central de Triagem Coopcicla; da Usina de Beneficiamento de Madeira; da estrutura administrativa do SEMASA - administração, balança, refeitó-

rio, sala de aula, cabine de força e pátio. Através de um dique de disparo a ser instalada próxima a Estação de Tratamento de Efluentes, o aterro se desenvolverá no sentido leste até alcançar as células da Etapa 1.

Unidade Temática de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (UTAD’S)

A Unidade Temática de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável é uma das 14 unidades temáticas da rede Mercocidades. Criada em 1995 é única rede de cida-des orientada para o processo de integração regional, contando atualmente com 176 cidades membros de países integrantes e associados ao MERCOSUL. Deve ser salientado que as UT orientam-se a formulação de políticas municipais, a divulgação, a análise e a sistematização da informação, ao intercâmbio de ex-periências e à promoção de melhores práticas, iniciativas conjuntas, entre outras, em áreas temáticas específicas. O plano de trabalho aprovado pelas cidades participantes tinha como eixos prin-cipais promover um maior intercâmbio entre elas através de reuniões e seminá-rios, instrumentação de ferramentas de comunicação e difusão, capacitação de técnicos municipais, incorporação de maior número de cidades e implementação de acordos com outros organismos e instituições, visando consolidar a UTAD’S. Atividades realizadas:

1ª Reunião de Trabalho da UTAD’S (Rio Cuarto, Argentina - 28 e 29 de março);

2º Reunião da UTAD`S e Seminário sobre o tema de reciclagem, com participação conjunta do Comitê Se-torial de Meio Ambiente da União de Cidades Capitais Ibero-americanas (Buenos Aires – 4 e 5 de junho);

3º Reunião da UTAD`S e II Oficina “Gestão de Resíduos Sólidos: Dilemas Atuais”, que versou sobre o tema de gestão de resíduos perigosos e recuperação de áreas contaminadas. (Santo André – 28, 29 e 30 de agosto);

Oficina e Seminário Internacional “Construindo Sociedades Sustentáveis”, com a participação do Sub Grupo 6 de Meio Ambiente do Mercosul.

Cidades participantes: Argentina: Barranqueiras, Bragado, Buenos Aires, Córdoba, Junin,

Martin, La Matanza, Mendonza, Morón, Necochea, Pergamino, Quil-mês, Realicó, Río Cuarto e Rosario.

Brasil: Belo Horizonte, Santo André, São Paulo. Paraguai: Assunção. Uruguai: Canelones.

Quantidade total de resíduos destinados ao Aterro Sanitário de Santo André em toneladas. (anexo 3.1.1)

Total /Ano

Out

Nov

Dez

Jun

Jul

Ago

Set

Fev

Mar

Abr

Mai

17.612,38

16.124,69

18.272,57

198.729,82

17.977,95

16.431,99

16.431,99

15.562,96

16.301,76

15.867,25

15.852,77

16.459,21

15.834,30

10.461,34

920,64

867,34

867,34

478,76

810,11

727,88

357,24

562,9

518,76

1.012,26

27,72

15,47

15,4

13,7

596,1

57,12

17,95

17,95

49,1776,88

66,5

89,08

77,51

48,78

53,18

59,31

687,07

59,04

49,97

49,58

RESÍDUOS ÚMIDOS

RESÍDUOS MUNICI-PAIS

51,66

71,07

57,29

60,51104,58

93,751.224,51

2.113,60

SAÚDE TRATADO

TOTAL ATERRADO

Jan48,7 161,49

ESTAÇÃO COLETA

SELETIVA

GRANDES GERADO-RES

REJEITO TRIAGEM

REJEITO COOP.MÊS

16,11

15,19

0,71

4,1

616,11

0,3

3,62

82,22

80,76

145,93

69,1

127,46

167,84

142,52

79,85

127,64

127,64

110,46

108,11

114,19

118,57

132,43

115,12

0,001.235,641.483,95

97,3 0,00

102,57 0,00

0,00102,57

0,0098,01

100,7 0,00

0,0091,32

106,25 0,00

0,00104,23

107,12

0,00111,24

0,00

0,00107,12

107,21 0,00

Fonte: Processo Medição: 3.431/2002-A. SEMASA, 2007.

Quantitativo de resíduos recebidos no aterro sanitário de coleta seletiva; resí-duos de serviços de saúde; resíduos de madeiras e resíduos de pneus em to-

neladas. (anexo 3.1.2) COLETA COLETA RESÍDUOS

RES. SERV. SELETIVA MADEIRA PNEUSAÚDE

Jan 100,3 340,81 403,22 24,54Fev 91,14 301,18 362,93 25,4Mar 106,83 311,73 448,61 23,43Abr 104,23 284,67 362,02 33Mai 107,21 304,86 354,1 31,26Jun 103,46 252,68 292,96 29,02Jul 101,63 314,3 298,36 23,9Ago 111,29 337,74 321,71 28,4Set 97,34 305,69 294,67 24,15Out 102,6 311,61 404,44 27,91Nov 102,6 311,61 227,53 27,91Dez 107,85 374,11 218,31 17,06

Total / Ano 1.236,48 3.750,99 3.988,86 315,98

MÊS

Fonte: Processo Medição: 3.431/2002-A. - SEMASA, 2007.

Quantitativo executado de patrulhas móveis/ mês e varrição mecanizada

em km (2007). (anexo 3.1.3) QTDE VARRIÇÃO

MECANIZADA (KM)

Janeiro 44 1.550,90Fevereiro 44 1.431,60

Março 44 1.296,86Abril 44 1.494,24Maio 44 1.607,56Junho 44 1.494,24Julho 44 1.550,90

Agosto 44 1.613,54Setembro 44 1.488,23Outubro 44 1.640,90

Novembro 44 1.340,60Dezembro 44 1.500,90Total / Ano 528 18.010,47

MESES QTDE PATRULHAS /MÓVEIS / MÊS

Valores faturados mensais dos serviços de varrição por patrulhas móveis e varrição mecanizada em – R$. (anexo 3.1.4)

CUSTOSPATRULHAS/MÓVEIS (R$)

Janeiro 389.882,24 42.789,33 432.671,57Fevereiro 389.882,24 39.497,84 429.380,08

Março 389.882,24 35.780,36 425.662,60Abril 389.882,24 41.226,08 431.108,32Maio 389.882,24 44.352,58 434.234,82Junho 389.882,24 41.226,08 431.108,32Julho 389.882,24 42.789,33 432.671,57

Agosto 401.890,72 45.889,07 447.779,79Setembro 401.890,72 42.325,26 444.215,98Outubro 401.890,72 46.667,19 448.557,91

Novembro 401.890,72 38.126,66 440.017,38Dezembro 401.890,72 42.685,59 444.576,31Total / Ano 4.738.629,28 503.355,37 5.241.984,65

MESES CUSTOS MECANIZADA (R$) TOTAL MENSAL

Quantitativo de resíduos sólidos domiciliares, rejeitos em ton, limpeza de fei-ras livres em km, veículo compactador de 15m³ (unidade/ mês), veículo baú de

20m³ (unidade/ mês) e resíduos das estações de coleta seletiva por viagem. (2007) (anexo 3.1.10)

MESES

COLETA DOMICILIAR

DIFERENCIADALIMPEZA PÓS

FEIRAS LIVRES

VEÍCULO CAM. COMPACTADOR

15M³VEÍCULO CAM.

BAÚ 20M³ESTAÇÕES /

VIAGEM

Jan 18.728,11 185 6 2 870Fev 16.507,65 169,44 6 2 880Mar 18.024,00 189,88 6 2 453Abr 16.215,38 176,54 6 2 351Mai 16.879,19 191,34 6 2 869Jun 16.261,78 182,8 6 2 366Jul 16.267,25 184,58 6 2 281Ago 16.742,33 190,65 6 2 401Set 15.992,27 183,43 6 2 382Out 16.846,43 185,36 6 2 495Nov 16.846,43 183,82 6 2 484Dez 18.479,30 183,98 6 2 787

Total / Ano 203.790,12 2.206,82 72,00 24,00 6.619,00 Fonte: Processo Medição: 0063/2005-A e 2.656/2005-A SEMASA, 2007.

Valores faturados mensais dos serviços de coleta de resíduos sólidos diferen-ciada domiciliar/ rejeitos; veículo compactador 15m³; veículo baú 20m³; resí-

duos de estações coleta seletiva; e limpeza de feiras livres em R$. (anexo 3.1.11)

MESESCOLETA DIFER.

DOMICILIARVEÍCULO

COMP. 15M³VEÍCULO BAÚ

20M³EST. COL. SELETIVA FEIRAS LIVRES TOTAL MÊS

Jan 1.233.995,16 99.211,50 26.801,00 67.781,70 89.965,50 1.517.754,86Fev 1.087.689,05 99.211,50 26.801,00 68.560,80 82.398,67 1.364.661,02Mar 1.187.601,36 99.211,50 26.801,00 35.293,23 92.338,64 1.441.245,73Abr 1.068.431,38 99.211,50 26.801,00 27.346,41 85.851,40 1.307.641,69Mai 1.112.169,82 99.211,50 26.801,00 67.703,79 93.048,64 1.398.934,75Jun 1.114.094,54 99.211,50 26.801,00 28.515,06 88.895,64 1.357.517,74Jul 1.114.469,29 103.160,10 27.867,68 22.763,81 93.332,87 1.361.593,75Ago 1.147.017,02 103.160,10 27.867,68 27.472,51 96.402,17 1.401.919,48Set 1.095.630,41 103.160,10 27.867,68 26.170,82 92.751,37 1.345.580,38Out 1.154.148,91 103.160,10 27.867,68 33.912,45 93.727,28 1.412.816,42Nov 1.154,148,91 103.160,10 27.867,68 33.158,84 92.948,58 1.411.284,11Dez 1.266.016,84 103.160,10 27.867,68 53.917,37 93.029,48 1.543.991,47

Total/Ano 13.735.412,69 1.214.229,60 328.012,08 492.596,79 1.094.690,24 16.864.941,40 Fonte: Processo Medição: 2.656/2005-A Semasa, 2007.

Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo AndréAv. Artur de Queirós, 55 • Casa Branca • S. André • SP • 09015-510 • Fone: 4433-9867

CNPJ 57.604.530/0001-66 • I.E. Isento • www.semasa.sp.gov.br

BAIRROS SETOR COLETA ÚMIDOS COLETA SECOS BAIRROS SETOR COLETA ÚMIDOS COLETA SECOS Aclimação 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Las Vegas 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Alba 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Linda 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Alice 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Lucinda 02 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Alpina 08 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Lutécia 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Alvorada 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Luzita 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Alzira 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Marajoara 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Alzira Franco 05 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Sábados 07 às 15:20h Maravilhas, das 02 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h América 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Mareck 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Ana Maria 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Marina 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Andreense 15 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Terças 07 às 15:20h Metalúrgica 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Aquilino 08 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Miami 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Assunção 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Milena 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Bangu 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Morro dos Moltinhos 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Bastos 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Nações, das 03 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Bela Vista 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Nv Oratório 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Bom Pastor 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Oratório 02 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Camilópolis 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Oriental 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Campestre 07 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Palmares 08 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Capuava 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Paraíso 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Casa Branca 06 Segunda à Sábado 17 às 00:48h 2a à Sábado 17 às 00:48h Paranapiacaba 15 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Terças 07 às 15:20h Central 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Pedroso 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Centreville 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Pedroso II 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Centro 06 Segunda à Sábado 17 às 00:48h 2a à Sábado 17 às 00:48h Pilar 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Cid São Jorge 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Pinheirinho 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Cond Maracanã 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Pintassilva 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h CH Av Estados 05 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Sábados 07 às 15:20h Pires 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Cristiane 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Príncipe de Gales 08 D Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Segundas 07 às 15:20h Curuçá 03 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Progresso, Jardim 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Dora 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Progresso, Vila 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Eldízia 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Recreio da Borda do Campo 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Emhap/Capuava 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Rica 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Erasmo Assunção 05 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Sábados 07 às 15:20h Rina 05 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Sábados 07 às 15:20h Estádio 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Riviera 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Floresta 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Riviera II 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Francisco Matarazo 03 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Sacadura Cabral 08 D Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Segundas 07 às 15:20h Francisco Matarazzo 03 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Santa Cristina 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Gerassi 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Santa Maria, Bairro 08 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Gilda 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Santa Maria, Jardim 07 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Guaraciaba, Pq 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Santa Teresinha 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Guaraciaba, Vila 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Santa Tereza 10 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Guarani 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Santo Alberto 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Guarará 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Santo André 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Guilhermina 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Santo Antonio 02 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Guiomar 08 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segunda 07 às 15:20h São Bernardo Novo 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Helena 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h São Pedro 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Homero Thon 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Scarpelli 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Humaitá 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Silvana 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Inocoop Alvorada 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Silveira 11 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Quartas 07 às 15:20h Inocoop Camilópolis 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Sítio dos Viana 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h

Ipanema 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Stella 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Irene 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Suíça 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Itapoan 04 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h Teles de Menezes 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Jaçatuba 03 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h Tibiriçá 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Jamaica 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Três Divisas 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Jardim 07 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Segundas 07 às 15:20h Utinga, Bairro 01 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Sábados 07 às 15:20h João Ramalho, Pq. 05 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Sábados 07 às 15:20h Utinga, Jardim 02 Segundas, Quartas e Sextas 17 às 00:48h Terças 07 às 15:20h João Ramalho, Vl. 13 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h Valparaíso 09 Terças, Quintas e Sábados 17 às 00:48h Quartas 07 às 15:20h Junqueira 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Vitória 12 Terças, Quintas e Sábados 07 às 15:20h Sextas 07 às 15:20h Waisberg 14 Segundas, Quartas e Sextas 07 às 15:20h Quintas 07 às 15:20h

Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André Av. Artur de Queirós, 55 • Casa Branca • S. André • SP • 09015-510 • Fone: 4433-9867

CNPJ 57.604.530/0001-66 • I.E. Isento • www.semasa.sp.gov.br

Planilha de preços atualizados dos serviços de limpeza urbana.

Nº DO CONTRATO

EMPRESA CONTRATADA SERVIÇO PRESTADO UNIDADE QUANTIDADE

MENSAL CUSTO UNIT.

CUSTO MENSAL CUSTO ANUAL

Varrição mecanizada km 1.500 27,94 41.910,00 502.920,00

Coleta diferenciada domiciliar Tonelada 14.301,42 67,42 964.201,74 11.570.420,84

Veic.Compactador 15m³/unidades Mês 6 16.864,30 101.185,80 1.214.229,60

Veic.Baú 20m³/Unidades Mês 2 13.667,17 27.334,34 328.012,08

Coleta de Estações Seletivas Viagem 551,58 74,25 40.954,82 491.457,78

Limpeza de vias pós feiras livres km 183,8 495,98 91.161,12 1.093.933,49

Coleta, tratamento e destinação final de

resíduos sólidos dos serviços de saúde

Tonelada 102,97 2.017,39 207.730,65 2.492.767,78

087 / 2002 Empreiteira Pajoan Ltda.

Operação e manutenção do Aterro Tonelada 14.301,42 21,18 302.904,08 3.634.848,91

26.067.221,51

4.738.631,04062 / 2002

Construrban Engenharia e

Contruções Ltda.

Limpeza e manutenção de vias e logradouros

públicos

Patrulha/mês

84/2005 Consórcio Elusa

TOTAL / ANO

44 8.974,68 394.885,92

Parâmetros e procedimentos da Célula de Administração de Contratos Planejamento

Elaboração de requisição de compras, para elaboração de Editais de aquisi-ção e serviços.

Encaminhamento dos processos e Documentos administrativos para elabora-ção de editais, prorrogação de termos de aditamentos de prazo e valor, em atendimento a Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, sendo os proces-sos encaminhados ao DRS.

Emissão dos Atestados de Visita Técnica dos Contratos, para elaboração do Edital.

Emissão de Ordens de Início dos Serviços dos contratos do DRS. Emissão de Atestados de Capacidade Técnica, para as Empresas Contrata-

das e Servidores Públicos do Departamento. Controle

Controle de valores financeiros e orçamentários dos contratos do DRS. Controle de quantitativos e relatórios da Balança Rodoviária modelo Digital

ENTRADA E SAÍDA – Ticket’s; (Resíduos domiciliares; Resíduo de Coleta Seletiva; Rejeitos; Rejeitos de Triagem; Rejeitos das Cooperativas; Doação;

Resíduos de Serviços Saúde; Resíduos de saúde Tratados; Resíduos Infec-tantes – Entrada; Resíduos Desinfectados – Saída; Coleta programada de grandes geradores; Grandes Geradores; Estações de Coleta Seletiva; e Re-síduos Municipais; e Triagem de Madeiras e Pneus).

Controle de valores médios da coleta domiciliar e/ou disposição de resíduos recebidos no Aterro Sanitário mensal.

Controle das planilhas de medição mensal dos contratos do DRS, realizados com terceiros.

Controle de vencimentos contratuais. Controle de quantitativos anuais dos resíduos recebidos no Aterro Sanitário.

Cronograma Cronograma de encaminhamento dos processos para renovação contratual. Cronograma de Aferição da Balança Rodoviária. Cronograma de Taras dos veículos coletores. Cronograma - planilha de preços atualizados dos serviços de Limpeza Urbana

dos contratos do DRS. Cronograma de fechamentos das planilhas de medições mensais dos contra-

tos do DRS. Cronograma de manutenção Preventiva e Corretiva da Balança Rodoviária

Digital. Atualização

Atualização de relatório de serviços terceirizados – PMSA. Atualização de valores financeiros dos contratos DRS. Atualização de quantitativos e valores, para compor os indicadores Gerenci-

ais; Coleta de Resíduos Domiciliar, Coleta de Resíduos de Serviços de Saú-de; Serviços de varrição e Operação e Manutenção do Aterro Sanitário; e In-dicador Estratégico do Departamento de Resíduos Sólidos.

Atualização de planilha de preços conforme índices oficiais autorizados pelo SEMASA.

Gerenciamento de Balança

A célula de Administração de Contratos tem ainda, a responsabilidade de ge-renciar juntamente com as Gerências GCRS, e GTDFRS, a balança rodoviá-ria modelo digital, instalada no Aterro Sanitário Municipal, onde é realizada a pesagens de todos os resíduos que é transportado, coletados e tratados do Município de Santo André, a serem destinados ao Aterro Sanitário, com quan-tificação diária através de ticket’s.

A Célula de Administração de Contratos, faz o acompanhamento da realiza-ção da Aferição da balança rodoviária, sendo realizada por empresa creden-ciada junto ao INMETRO, a cada 12 meses;

A Célula de Contratos, juntamente com a GTDFRS, acompanhará a fiscaliza-ção do contrato de manutenção preventiva e corretiva da balança rodoviária.

Quantidade de resíduos sólidos de serviços de saúde coletados em ton. (2007)

(3.1.12)

MESESTOTAL COLETADO

DE RSS MESESTOTAL COLETADO

DE RSS

Janeiro 100,3 Julho 101,63Fevereiro 91,14 Agosto 111,29

Março 106,83 Setembro 97,34Abril 104,23 Outubro 102,6Maio 107,21 Novembro 102,6

Junho 103,46 Dezembro 107,85

Total/Ano 1236,48 Fonte: Processo Medição: 2.656/2005-A SEMASA, 2007.

Valores faturados mensais de resíduos de serviços de saúde, em 2007, em R$. (anexo 3.1.13)

MESES

VALORES FATURADOS RSS

(R$) MESES

VALORES FATURADOS RSS

(R$)

Janeiro 198.395,40 Julho 201.026,17Fevereiro 180.276,74 Agosto 228.895,70

Março 211.311,87 Setembro 200.204,04Abril 206.169,02 Outubro 211.022,55Maio 212.063,52 Novembro 211.022,55

Junho 204.645,94 Dezembro 221.820,48

Total/Ano 2.486.853,98 Fonte: Processo Medição: 2.656/2005-A SEMASA, 2007.

Indicadores

Índice de Qualidade de Resíduos (IQR) (anexo 3.2.1)

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Média

Santo André Municipal 8,2 7,9 8,9 9 9,3 9,3 9,3 9,3 9,3 9,3 9,0Bandeirantes Municipal 7,3 8,3 8,5 8,6 9 9 8,8 8,8 9,1 9,1 8,7

Campinas Municipal 7,5 4,4 5,6 6,5 6,6 8,2 8,5 8,7 8,8 8,6 7,3Osasco Municipal 6,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,4 7,8 8,1 7,4 7,4 7,3

São João Municipal 9,3 8,5 8,5 8,5 7,7 8 8,3 8,3 8,9 8,8 8,5Sorocaba Municipal 8 7,5 8 8,7 8,4 8,5 8,6 8,6 8,8 8,6 8,4Guarulhos Particular 3,1 6,7 7,5 6,5 9,4 9,4 9,4 9,4 9,4 9,8 8,1

Mauá Particular 7 7,8 8,4 9 9,7 9,7 9,8 9,8 9,2 8,9 8,9O IQR é obtido a partir da inspeção de técnicos da CETESB, com aplicação deformulários padronizados específico, compostos por 41 itens com informação sobre asprincipais características locacionais, estruturais e operacionais de cada instalação.

Fonte: Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares, 2006 - CETESB - Publicação 2007

Demonstrativo da evolução do IQR do Aterro Sanitário de Santo André

LOCAL STATUSANO DA AVALIAÇÃO

Relatório de visitas e palestras realizadas no Aterro Sanitário Municipal pelo DRS (anexo 3.2.2)

Data Visita por Mês

Palestra Externa

Palestra Interna

Visita Técnica

Nº de Visitantes

Jan 5 2 2 66

Fev 0 1 1 26

Mar 4 10 11 207

Abr 1 7 8 83

Mai 0 10 10 66

Jun 0 3 3 23

Jul 0 2 2 11

Ago 0 1 1 19

Set 0 4 5 52

Out 0 7 7 88

Nov - - - -

Dez 0 1 3 19Total Geral 10 48 53 660

Fonte: DRS - SEMASA, 2007

Material reciclável triado e vendido pela Cooperativa Cidade Limpa em 2007 em kg. (anexo 3.2.3)

DESCRIÇÃO QTDE TOTAL VALOR TOTAL (R$)

Alumínio 746,00 2.909,40

Caçamba 480,00 240,00

Copinho 58.960,00 17.688,00

Mangueira 1.300,00 195,00

Papelão 241.980,00 41.340,90

Papel Arquivo 72.160,00 21.648,00

Papel Misto 177.400,00 10.735,80

Plástico 8.320,00 2.496,00

Plástico Duro 81.950,00 57.365,00

Plástico Filme 65.200,00 12.697,00

Plástico Cristal 14.800,00 8.545,00

Plástico Mixto 1.080,00 324,00

Plástico – PVC 21.710,00 3.541,00

Pet 6.830,00 4.098,00

Pet (Branca) 17.810,00 12.138,80

Pet (Verde) 9.380,00 5.628,00

Pet óleo 5.140,00 1.285,00

Ráfia 3.720,00 744,00

Raio X 550,00 550,00

Tetra Park 18.530,00 2.486,80

Sucata 74.010,00 17.257,70

Sucata PVC 1.510,00 377,50

Vidro Branco 200,00 40,00

Vidro Verde 3.870,00 309,90

Vidro Mixto 8.930,00 1.786,00

Vidro 23.310,00 2.557,80

Vidro Fume 5.820,00 407,40

Total / Ano 925.696,00 229.391,80

Fonte: Cooperativa Cidade Limpa – Aterro Sanitário de Santo André – 2007.

Material reciclável triado e vendido pela Cooperativa Coopcicla em 2007. (anexo 3.2.4)

DESCRIÇÃO QTDE UNIDADE VALOR (R$)

Alumínio Blocos 916,50 Kg 3.042,40 Alumínio Chapa 121,50 Kg 482,50 Alumínio de Perfil 885,50 Kg 4.187,45 Alumínio Diversos 676,50 Kg 2.230,65 Alumínio Latas 7.080,00 Kg 25.514,00 Alumínio Panelas 1.025,00 Kg 4.821,95 Antimônio 22,50 Kg 89,90 Baterias Automotivas 599,50 Kg 986,95 Cartucho de Impressão 72,00 Kg 186,00 Chumbo 18,20 Kg 54,20 Cobre Encapado 215,00 Kg 752,50 Cobre Limpo 503,50 Kg 6.109,35 Ferro (Sucata) 178.690,00 Kg 52.915,60 Fio com Capa 734,00 Kg 2.640,75 Inox 1ª 206,60 Kg 893,95 Inox 2ª 280,00 Kg 182,00 Madeiras 1.605.266,90 M³ 37.203,30 Mangueira PVC 3.541,50 Kg 1.651,15 Metal Misto 815,00 Kg 5.803,00 Motor de Geladeira 13,00 Unid. 136,00 Papelão 245.520,00 Kg 17.754,20 Papelão Ondulado 1.929,00 Kg 675,15 Papel Arquivo 151.880,00 Kg 52.039,70 Papel Misto 468.600,00 Kg 106.108,60 Pet Óleo Recipiente 21.193,00 Kg 9.910,34 Pet Verde Recipiente 29.754,50 Kg 28.111,88 Pet Branco - Kg - Pet Laranja Recipiente 711,00 Kg 248,85 Pet Misto Recipiente 331,00 Kg 207,24 Pet Azul Recipiente 248,00 Kg 207,85 Pet Cristal Recipiente 53.507,90 Kg 55.234,00 PE Mista – AP 137.417,20 Kg 61.567,65 PE Cristal – AP 55.818,80 Kg 52.169,20

PP Cristal – AP 1.100,00 Kg 165,00 PE Natural – Recipiente 19.460,90 Kg 20.280,65 PE Leitoso – Recipiente 11.451,70 Kg 11.846,11 PE Misto – Recipiente 95.370,30 Kg 66.738,88 PP Azul – Recipiente 1.858,30 Kg 1.479,44 PP Misto – Recipiente 4.975,00 Kg 3.431,70 PP Tampas 8.757,60 Kg 8.516,27 PS Copinhos Leitosos 4.930,20 Kg 3.192,78 PS Copinhos Coloridos 827,00 Kg 494,09 PP Natural – Recipiente 4.498,60 Kg 3.657,64 PP Copinho Leitoso 15.395,70 Kg 12.696,01 P. Alta 395,00 Kg 118,50 Plástico Misto 9.419,20 Kg 3.152,76 Plástico PVC 785,50 Kg 404,50 Plástico PVC Civil 4.831,00 Kg 2.327,50 Ráfia – Retalhos 1.690,00 Kg 253,50 Ráfia – Sacos 3.416,00 Kg 512,40 Revista 315.702,00 Kg 44.831,12 Soro 443,00 L 354,40 Sucata (Computador) 253,60 Kg 424,16 Sucata Nobre 1.126,00 Kg 2.322,10 Tetra PARK 102.713,40 Kg 19.467,92 Vidro Caco - Branco 22.180,00 Kg 3.327,00 Vidro Caco - Escuro 81.903,00 Kg 8.303,09 Vidro Inteiro - Branco 54.162,75 Kg 7.397,52 Vidro Inteiro - Misto 17.028,31 Kg 2.274,80 Vidro Inteiro - Escuro 10.017,00 Kg 1.381,94 Zamak 242,00 Kg 1.095,60

TOTAL GERAL 3.764.250,66 768.088,03 Fonte: Cooperativa COOPCICLA – Aterro Sanitário de Santo André – 2007.

Atividades executadas pela Usina de Triagem e Reciclagem de Papel (2007)

(anexo 3.2.5)

285 Jovens já atendidos (desde 1.998) 35 – média de adolescentes atendidos por ano

MÊS JOVENS ATENDIDOS VISITAS RECEBIDAS VISITAS ESCOLARES

Jan 30 20 0Fev 35 7 0Mar 34 4 57Abr 35 29 105Mai 35 20 147Jun 35 0 424Jul 35 49 1Ago 35 42 235Set 35 14 119Out 35 30 167Nov 35 10 592Dez 35 8 0

Total 414 233 1847 Fonte: Usina de Triagem e Reciclagem de Papel SEMASA, 2007.

Endereço das Estações de Coleta e Locais de Entrega Voluntária – Área de a-

brangência e horário de funcionamento (anexo 3.2.7)

ESTAÇÕES DE COLETA BAIRROS ATENDIDOS: DIAS E HORÁRIOS

Bom Pastor Av. Bom Pastor ao lado do nº 1126 - Bairro Bom Pastor

Jardim Bom Pastor, Vila Prín-cipe de Gales e Vila Floresta

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00

Caminho do Pilar R. Caminho do Pilar al-tura do nº 1552 - Bairro Pinheirinho

Bairro Pinheirinho, Vila Scar-pelli, Vila Valparaíso e Vila Gilda

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00

Carnaúba R. Carnaúba em frente ao nº 221 – Vila Guio-mar

Vila Guiomar e Vila Alice Segunda a sábado das 8:00 às 17:00

Centreville Praça Eurico Gaspar Dutra - Bairro Centreville

Bairro Centreville, Parque Ge-rassi, Vila Guarani, Vila Pro-gresso e Jardim Marek

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00

São Sebastião R. Grajaú em frente ao nº 90 - Vila Linda

Vila Linda, Vila Olinda, Vila Helena, Vila Linda, Vila Alzira, Vila Guilhermina, Vila Marina, Jardim Guarará, Jardim Santa Cristina, Vila Junqueira e Jar-dim Teles de Menezes

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00

Ipanema Av. Capitão Mario Tole-do de Camargo com R. Ascensão – Jd. Ipanema

Jardim Ipanema, Vila Vitória, Vila Tibiriçá, Vila Luzita ,Vila Pires e Vila Humaitá

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00, Domingos e feriados das 8:00 às 13:00

Milena Av. Brasília com R. Nina Zanotto - Jardim Milena

Jardim Milena, Jardim Alvora-da, Jardim do Estádio, Jardim Oriental, Jardim Santa Cristi-na, Jardim Jamaica, Jardim Las Vegas e Jardim Cristiane

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00, Domingos e feriados das 8:00 às 13:00

Palmeiras Av. Prestes Maia com R. Palmeiras - Bairro Jardim

Bairro Jardim, Bairro Campes-tre, Vila Alpina, Vila Sacadura Cabral e Bairro Santa Maria

Segunda a sábado das 8:00 às 17:00, Domingos e feriados das 8:00 às 13:00

Camilópolis R. Benjamim Constant esquina com R. Oliveira Pinto

Bairro Camilópolis, Jardim U-tinga, Vila Lucinda, Jardim Santo Antônio, Vila Metalúrgi-ca, Inocoop.

Segunda a Sábado das 8:00 às 17:00

Santo Alberto R. Evangelista de Sou-za, em frente ao nº1718

Jardim Santo Alberto, Vila He-lena, Parque Novo Oratório, Parque Capuava, Jardim Ana Maria, Jardim Itapoan, Parque Erasmo.

Segunda a Sábado das 8:00 às 17:00

Antonina R. Antonina com a R. Alemanha

Jardim Santo Antônio, Pq das Nações, Bairro Camilópolis, Bairro Santa Terezinha, Vila Metalúrgica e Vila Francisco Matarazzo.

Segunda a Sábado das 8:00 às 17:00

LOCAIS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA BAIRROS ATENDIDOS: DIAS E HORÁRIOS

Jeda R. Eduardo Monteiro em frente ao nº 946 - Vila Alice

Vila Alice, Jardim Bela Vista e Vila Bastos

Segunda a domingo e feriados 24hs

Lamartine R. Lamartine ao lado do nº 446 – Núcleo Lamar-tine – Jardim Carla

Jardim Carla e Condomínio Maracanã

Segunda a domingo e feriados 24hs

Praça Maracanã R. Cipriano Barata pró-ximo ao nº 06 - Praça Maracanã – Jardim Car-la

Jardim Carla e Condomínio Maracanã

Segunda a domingo e feriados 24hs

Tamarutaca R. Machado de Assis ao lado do nº 01 – Núcleo Tamarutaca – Vila Prín-cipe de Gales

Núcleo Habitacional Tamaru-taca

Segunda a domingo e feriados 24hs

Tirana Rua Tirana em frente ao nº 35 - Vila Francisco Matarazzo

Vila Francisco Matarazzo e Parque das Nações

Segunda a domingo e feriados 24hs

Santo Expedito Rua Santo Expedito com Travessa Piedade - Jardim Santo Antonio

Jardim Santo Antonio e Vila Francisco Matarazzo

Segunda a domingo e feriados 24hs

O QUE PODE SER ENTREGUE: O QUE NÃO PODE SER ENTREGUE:

Entulho de pequenas reformas; Móveis e eletrodomésticos velhos; Restos de madeira; Poda de jardim; Recicláveis de plástico, metal, papel

e vidro; Pilhas e baterias. Lâmpadas fluorescentes;

Restos de comida e lixo de banheiro; Gesso, lã e fibra de vidro; Restos de tinta; Animais mortos; Medicamentos vencidos; Resíduos de saúde; Resíduos químicos e industriais.

DRS em números (2007)

VARRIÇÃO Direta – 223 funcionários

Varrição Manual Noturna. Limpeza de praças e Áreas Verdes. Estações de Coleta. Remoção de RCD – Resíduos de Construção e Demolição (entulho, limpe-

za de pontos de acúmulo, RCD gerados pela Administração Pública Muni-cipal).

Terceirizada Empresa: Construrban Engenharia e Construções Ltda.

Manual 44 Patrulhas (4 pessoas por patrulha) 7.200 Km/mês

Mecanizada Caminhão Colpion – Varredeira de Sucção 1 veículo pick-up de apoio 4 pessoas 1.500 Km/mês

ESTAÇÕES DE COLETA 11 Estações de Coleta – operadas por cooperados da CoopCicla e Cidade

Limpa, sendo 6 Cooperados da CoopCicla e 4 Cooperados da Cidade limpa. 4 Estações de Coleta – a serem construídas em 2008. 595,68 ton coletadas nas Estações.

COLETA DE RESÍDUOS DOMICILIARES Empresa: Consórcio Elusa – Empresa de Limpeza Urbana de Santo André

Quantidades anuais – base 2007 Secos: 5.060 ton. Úmidos: 198.700 ton.

Coleta Comunitária 21.241,14 ton de resíduos úmidos coletados 597,96 ton secos coletados

Frota / outras informações Coleta de Secos

2 caminhões baú de 20 m3 7 caminhões compactadores de 15m3

Coleta de Úmidos 15 caminhões compactadores de 19m3 6 caminhões compactadores de 15 m3 2 caminhões compactadores de 6 m3

Funcionários 111 coletores 54 motoristas

Estações de Coleta 10 caminhões poliguindaste

Lavagem e desinfecção de Feiras Livres 2 caminhões-pipa 2.052 km lavados

RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE – base 2007 Empresa: Consórcio Elusa

Sistema de tratamento por microondas 1.226,48 ton.

Frota 1 caminhão baú – 50 m3 Furgão Sprinter – 9,6 m3 2 Vans – 2,25 m3

PILHAS E BATERIAS – base 2007 Enviadas para tratamento – empresa: Suzaquim 42 postos para entrega voluntária 3,67 toneladas de pilhas e baterias coletadas.

LÂMPADAS FLUORESCENTES – base 2007

11 pontos para entrega voluntária 6.222 unidades coletadas.

USINA DE MADEIRA 11 cooperados (CoopCicla) 282,87 m³ de madeira fragmentada comercializada pelas cooperativas –

2.350 ton COLETA SELETIVA

411 PEV’s – Postos de Entrega Voluntária - instalada até dezembro de 2007 – em locais públicos e parceiros privados.

Box de Coleta Seletiva implantada em 2007: Órgão Público (Prefeitura) – 440 Box; Órgão Público (Semasa) – 108 Box; Escola Estadual – 67 Box; Empresas Privadas – 1021 Box.

127 condomínios residenciais e comerciais atendidos com coleta seletiva es-pecial (gestão interna dos resíduos com apoio do departamento)

ATERRO SANITÁRIO Empresa: Empreiteira Pajoan Ltda.

Quantidades anuais base 2007 Resíduos úmidos – 187.427,04 ton – aterradas (total). Resíduos Secos – 3.750,96 ton – comercializadas pelas cooperativas. RCD (inertes, podas, entulho, etc) 871,77 ton aterradas. Resíduos de Saúde – 1.235,64 ton tratadas e aterradas.

Equipamentos 11 veículos para movimentação, nivelação e compactação. 6 caminhões basculante. 2 caminhões (1 poliguindaste e 1 pipa).

Funcionários 42 (operações do aterro, manutenção e paisagismo).

560 ton. de PNEUS – enviados a ANIP - Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos - para reciclagem

COOPERATIVAS DE TRIAGEM – base 2007 160 cooperados (média). Rendimento médio mensal R$ 525,00.

USINA DE TRIAGEM E RECICLAGEM DE PAPEL – base 2007

285 Jovens já atendidos (desde 1.998). 35 – média de adolescentes atendidos por ano.

ÁREA DE TRIAGEM E TRANSBORDO DE RCD – base 2007 Empresa: Empreiteira Pajoan Ltda.

Resíduos Coletados (RCD) – 10.461,34 ton. Funcionários

6 funcionários Equipamentos

1 máquina D4 VISITAS AO ATERRO SANITÁRIO GESTÃO E EQUIPAMENTOS DO DRS - base 2007

Visitas Monitoradas – 660 visitantes. Visitas Técnicas – 53 visitas. Palestras externas – 382 pessoas atendidas.

Autoria da Equipe de Apoio – Departamento de Resíduos Sólidos – Semasa: Fábio Tadeu Buonavita – Coordenador do DRS; Fernando Arlei Cruzeiro – Encarregado e Agente Ambiental; Fernanda Midori Shimizu Oliveira – Agente Ambiental; Rafael Mogor de Lima – Estagiário de Administração;

Apoio:

Ivana Marson – Gerente de Coleta de Resíduos Sólidos; Vera Lucia de Morais – Gerente de Varrição e Limpeza Manual; Iracelis Imaculada dos Santos – Gerente de Tratamento e Disposição Fi-nal dos Resíduos Sólidos;

Elvécio Oliveira – Célula de Administração de Contratos; Roberto Vasques de Campos Araújo – Assistente de Direção – DRS.