Gestão Global #5

36
GESTÃO GLOBAL 1 Janeiro 2013 EM DESCOBERTA DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA P.M.E. LÍDER Revista Mensal Distribuição gratuita com o Jornal de Notícias e Diário de Notícias Produto Português A Desenvolver Portugal janeiro 2013 #5 25 ANOS

description

Revista Gestão Global

Transcript of Gestão Global #5

GESTÃO GLOBAL 1Janeiro 2013

EM DESCOBERTA DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA

P.M.E. LÍDER

Revista MensalDistribuição gratuita com o Jornal deNotícias e Diário de Notícias

Produto Português

A Desenvolver Portugal

janeiro 2013 #5

25ANOS

GESTÃO GLOBAL2 Janeiro 2013

GESTÃO GLOBAL 3Janeiro 2013

Diretor Geral António Matos ([email protected])Editora Rita Almeida e Silva ([email protected])Redação Marta Cabral, Adélia Abreu, Liliana Marinho([email protected])Gestora Comercial Cátia AmorimDepartamento Comercial Gestão Global Secretariado Cristiana Sousa

Fotografia Banco de imagens Gestão Global

Distribuição gratuita com o Jornal de Notícias eDiário de NotíciasPublicação editada ao abrigo do novo acordo ortográfico

[email protected]/gestaoglobalTelef. 229 023 984Telem.

facebook.comgestaoglobal.pt

HÁ 25 ANOSNO MERCADO DA ELECTRÓNICA

AQUÁRIO EM ENTREVISTA

Suportada no crescimento dos últimos anos, a Aquário fechou o ano de 2012 com um volume de negócio de cerca de cinco milhões de euros.“Num ano de tremendas dificuldades conjunturais a Aquário apresentou os melhores resultados de sempre”, revela o empresário José Sousa em entrevista à Gestão Global.

pág. 28

pág. 6

EM DESCOBERTA DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA

pág. 22 pág. 29

pág. 30

pág. 32

pág. 24

pág. 16

pág. 18

pág. 20 pág. 26

barato é no supermercado couto alma de pias: um vinho com paixão

lar residencial d. bárbara

castelogest · o parceiro ideal

lousaestradas apresenta novas áreas de nogócio

hoje o mundo calça “made in portugal”

tribérica: a empresa que davaum case-study

uma gráfica para o setor do calçado triunfo na metalomecânica

produto português

tema de capa

pág. 4 pág. 5

ANO NOVO,VIDA NOVA

editorial

P.M.E. LÍDER:A DESENVOLVER PORTUGAL

p.m.e. l íder

pág. 8

uma referência no setor da saúde

pág. 10

rederia no mercado da inovação

pág. 12

na vanguarda do mercado

pág. 14

há 30 anos no mercado dos empanques mecânicos

pág. 34

da ambição ao projecto

GESTÃO GLOBAL4 Janeiro 2013

Um verdadeiro cliché. Mas a verdade, é que o começo de um novo ano é sempre uma oportunidade para melhorar alguma coisa ou iniciar um novo projeto. Decisões importantes (ou pelo menos pensá-las, para descansar a consciência) são to-madas nesta altura do ano: “Para o ano, inscrevo-me num gi-násio”, “É agora, vou deixar de fumar”, “Vou lutar pelo empre-go dos meus sonhos”, entre outras…

A nossa lista de “coisas para fazer no ano novo” parece ter muito sentido no primeiro dia de janeiro, mas geralmente é esquecida logo que a rotina volta ao normal, e aí as mudanças são adiadas mais uma vez.

Será o nefasto “inconveniente de mudança” que nos assom-bra? A famosa reação contrária de todo e qualquer ser huma-no em resistir a modificações no seu quotidiano? Ou tudo o que nos leva para fora da nossa famosa zona de conforto in-comoda e muito? São questões que nos levam a pensar que talvez o erro frequente seja não estabelecer objetivos realistas.

Um ritual de passagem é sempre válido para fazermos um ba-lanço geral das nossas ações e refletirmos se estamos no cami-nho certo. No entanto, não é preciso esperar qualquer simbo-lismo para colocar os nossos planos em prática. A realização é uma busca diária.

Somos os únicos responsáveis por dar sentido à nossa vida, todos os dias, todos os anos.

Bom início de ano e Boas Mudanças!

Rita Almeida e SilvaEditora

ANO NOVO, VIDA NOVA

editorial

GESTÃO GLOBAL 5Janeiro 2013

Num país amplamente afetado pela per-turbada situação económica e financeira que se abateu pelo mundo, as PME afir-mam-se como o principal motor da eco-nomia Portuguesa. Assumem, cada vez mais, um papel preponderante no seio do tecido económico português, expri-mindo um papel decisivo na criação de emprego e no fomento das exportações.O Estatuto de PME Líder é atribuído pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas) e pelo Turismo de Portugal, no caso das Em-presas de Turismo, juntamente com os bancos parceiros, tendo por base a ava-liação das melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros e de gestão de cada Empresa. Esta distin-ção é atribuída no âmbito do Programa FINECRESCE, que tem como propósito distinguir as empresas que se afirmam como importantes alavancas de desen-volvimento económico do país, eviden-ciando sólidos graus de competitividade e, consequente, solidez financeira, com rentabilidade acima de média nacional.

P.M.E. LÍDER

A restituição de um sistema económi-co vigoroso que renove o país pode, em grande parte, ser alcançada através dos trilhos da globalização. A internacionalização da economia por-tuguesa afigura-se, nos tempos corren-tes, uma condições única de sobrevivên-cia para as empresas em risco. Os mercados do Brasil e de Moçambi-que, atraídos pela língua e cultura co-muns, sentem-se cada vez mais receti-vos ao que Portugal lhes pode oferecer nomeadamente ao nível dos serviços e know how.

O Brasil é já a sexta maior potencia eco-nómica do mundo e prevê-se que, até 2020, ocupe o quarto lugar, à frente da França e da Alemanha. Continuando pela Rota Lusa, Moçambique destaca-se pelas oportunidades empresariais que tem vindo a despoletar bem como pela sua estabilidade política.Estes países ainda apresentam grandes lacunas no que concerne à mão de obra qualificada, que rapidamente pode ser sa-ciada pelos jovens portugueses com habi-litações, carentes de uma oportunidade de trabalho que os valorize e lhes reconheça a merecida realização profissional. É necessário que o povo português re-veja o seu espírito empreendedor e faça jus aos seus ensinamentos, aplicando--os por forma a criar valor não somente para si como também para o país.Investir em novos mercados, apesar de tudo, constitui a melhor forma de man-termos ativa a atividade económica e so-cial de Portugal!

Marta Cabral

p.m.e. l íder

A DESENVOLVER PORTUGAL

GESTÃO GLOBAL6 Janeiro 2013

tema de capa

HÁ 25 ANOS NO MERCADO DA ELETRÓNICA AQUÁRIO FECHA 2012 COM OS MELHORESRESULTADOS DE SEMPREA eletrónica revolucionou por completo o modo de vida hu-mano em todos os aspetos e melhorou inquestionavelmente a qualidade de vida das populações. Já pensou como conse-gue ligar a luz em sua casa, falar ao telefone, ver televisão ou ouvir música?

dade e a Aquário é hoje uma referência na comercialização de componentes e equipamentos eletrónicos. Cabos elétricos, comandos, baterias, alarmes, microfones, sirenes, lâmpadas, memórias, periféricos, computadores, im-pressoras ou até pequenos eletrodomésticos. A oferta é varia-da e compreende hoje mais de 80 mil referências em todas as áreas da eletrónica e informática. Nasceu num espaço de 30 m2 com apenas um funcionário. A partir daí “crescimento” foi sendo a palavra de ordem. Abri-ram-se novos espaços, agregaram-se novos setores, moderni-zaram-se procedimentos, contrataram-se mais pessoas. Hoje, a Aquário tem 2500 m2 de exposição espalhados por cinco lo-jas no norte do país e conta com vinte e cinco colaboradores nos seus quadros. A enorme diversidade da oferta que a Aquário disponibiliza aos clientes é o seu grande motor de oportunidade. Segundo José Sousa, administrador do Grupo Aquário, “quando al-gum cliente pretende determinada peça específica, sabe que na Aquário encontrará”. Desta forma, a empresa consegue atingir um nível elevadíssimo de fidelização dos clientes: “A permanente disponibilidade de stock, complementa e refor-ça a satisfação de quem nos procura”, conclui o empresário. Hoje, a Aquário oferece mais de 80 mil referências em todas as áreas da eletrónica e da informática, sendo a pesquisa por novos produtos diária.

A eletrónica é a base da tecnologia moderna , da cibernética, da ciência da computação, da informática, da domótica, e de tantas outras ciências. Sem ela os sistemas de informação e comunicação do mundo moderno não funcionariam. Tudo o que hoje nos rodeia está envolvido de alguma forma com a eletrónica. Os componentes eletrónicos foram realmente um marco nas descobertas que nos proporcionaram um imenso avanço tecnológico e tornaram mais simples a nossa forma de viver. Precisamente com base nos componentes eletróni-cos surge em 1988, a Aquário. Projetada e criada há 25 anos, a Aquário nasce a partir da necessidade do mercado prestar apoio às escolas e centros de formação com dificuldades em adquirir, à data, determinados componentes eletrónicos para a realização de ensaios no meio académico. A estes juntaram-se os técnicos de eletrónica, da necessidade, fez-se oportuni-

GESTÃO GLOBAL 7Janeiro 2013

Flow – a impressão digital do Grupo Para os melhores resultados de sempre da Aquário, contribuiu também o lançamento da marca “Flow”, a impressão digital do Grupo. Foi uma das estratégias mais preponderantes para o mo-delo de negócio da empresa no ano 2012 e pretende traduzir-se, a médio prazo, na crescente presença, em Portugal e no mundo, da marca própria “Flow”. Segundo José Sousa, “na condição de produtor, o grupo Aquário consegue disponibilizar ao cliente um produto de qualidade, de nível e prestações superiores por um preço de venda semelhante ao produto comum”. Em 2012, o volume de negócios da marca “Flow” foi de 8% no to-tal do grupo. Aumentar o volume da faturação da marca própria “Flow” e chegar a novos mercados são os votos de José Sousa para 2013.

Suportado no crescimento dos últimos anos, a Aquário fechou o ano de 2012 com um volume de negócio de cerca de cinco milhões de euros. Segundo o empresário José Sousa, “num ano de tremendas dificuldades conjunturais, a Aquário apre-sentou os melhores resultados de sempre”. Um crescimento estimado de 3,1% numa conjuntura geral de recessão valida de forma indiscutível a solidez da empresa que, acaba de ser dis-tinguida com o estatuto de PME Líder como reconhecimento pela sua excelente performance financeira.

Growtronica – uma marca para clientes de distribuição A Aquário teve a sua génese no auxílio ao ensino e aos técnicos de eletrónica, tendo sido sempre este o segmen-to tradicional da empresa. Porém, o mercado começou a apresentar outras necessidades e a Aquário deu-lhes resposta alargando não apenas a vasta rede de lojas para qualquer tipo de cliente, como criando também um novo canal de comercialização através da marca Growtronica. Destinada à revenda de produtos eletrónicos para a grande distribuição, a nova empresa do grupo Aquário nasce em 2007 e conta já com uma carteira de 900 clientes absolu-tamente implementada.Segundo José Sousa, “é com enorme expetativa e confiança que a Growtronica enfrenta 2013, após um 2012 de franco crescimento e consolidação da empresa”. Hoje, a Aquário é um grupo abrangente no que diz respeito à eletrónica e, através da Growtrónica, tem já representação comercial em Espanha, Grécia e Angola.

Desde a diversidade de oferta, passando pela disponibilidade de stock até à constante procura de produtos inovadores, tudo acontece tendo como foco o cliente.

GESTÃO GLOBAL8 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

Abrangendo todas as necessidades de um serviço central de esterilização, a PROHS S.A. destaca-se pela capacidade de projetar, planear e produzir centrais de esterilização adaptadas às necessida-des e exigências de cada projeto, apos-tando na inovação, qualidade e seguran-ça. Complementarmente, presta serviço de assistência técnica que se distingue pela elevada especialização dos seus técnicos e celeridade dos tempos de res-posta. O início do século XXI trouxe consigo o desafio da internacionalização para a PROHS S.A., repto que a empresa tem recebido com entusiasmo e responsa-bilidade. Neste momento, a PROHS S.A. está presente em mais de 20 países dispersos pela Europa, África e Ásia. Segundo Jorge Lima, “procurar novos mercados, mais do que ser um sonho

UMA REFERÊNCIA NO SETOR DA SAÚDEÀ conversa com Jorge Lima, diretor geral da PROHS S.A., a Gestão Global descobriu uma empresa especializada na conceção, produção e comerciali-zação de centrais de desinfeção e es-terilização hospitalar que é hoje uma referência no mercado.

antigo, foi uma necessidade de crescer”. Segundo o diretor, “a aposta na inter-nacionalização foi reforçada em 2006, quando decidiram participar na ME-DICA em Dusseldorf, a maior feira mundial do setor da saúde, tendo sido a PROHS S.A. das primeiras empresas portuguesas de dispositivos médicos a expor no evento germânico”. Desde en-tão, a presença na exposição anual tem sido constante, permitindo gerar conta-tos de todo o mundo. Outra participação regular a destacar é na Arab Health, no Dubai, onde a empresa demonstra que continua empenhada no processo de expansão externa, com capacidade de adaptação local.Com uma forte aposta na presença em feiras médicas, para os próximos anos a PROHS S.A. está a equacionar a possibi-lidade de marcar também presença nas

GESTÃO GLOBAL 9Janeiro 2013

feiras do Brasil, Tailândia e Rússia, pela importância crescente dessas regiões no futuro da indústria de dispositivos mé-dicos.E quando se questiona sobre o futuro da PROHS S.A. numa altura de grave crise económica, Jorge Lima aponta com con-vicção uma meta de 10% de crescimen-to. Ao nível de investimentos, segundo o diretor, “a aposta para o futuro passa essencialmente pela melhoria dos pro-cessos de fabrico”.

Há seis anos com um crescimento con-secutivo na ordem dos 15% e há três com a distinção PME Líder, quando questio-nado sobre a chave para tanto sucesso, o diretor da PROHS S.A. não hesita em esclarecer: “o principal triunfo para o sucesso da empresa tem sido a contri-buição e empenho de todos os colabora-dores. Somos uma equipa coesa e forte.” A aposta na Investigação

Consciente de que a produção de um dispositivo médico exige uma posição atenta no que respeita à evolução da tecnologia e dos processos produtivos, a PROHS S.A. aposta na investigação e no intercâmbio académico empresarial. As-sim, a empresa estabeleceu uma parce-ria com uma das instituições líderes em tecnologia – a Universidade do Minho –, com o intuito de otimizar o processo produtivo e os seus produtos de desinfe-ção e esterilização.

O constante investimento em investiga-ção, como é o caso da participação no projeto PROHS –LAB i&DT e as parce-rias com os núcleos de desenvolvimento, permitem à PROHS S.A. oferecer solu-ções inovadoras nas áreas da esteriliza-ção, design, construção e processos pro-dutivos, tornando-se uma referência na área da esterilização e desinfeção.

GESTÃO GLOBAL10 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

REDERIA NO MERCADO DA INOVAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS

Imagine que pode gerir centralmente, sentado no seu gabinete, todos os te-lefones, computadores e câmaras de vigilância da sua empresa. Imagine que em vez de pagar, pode vender energia à rede elétrica. E agora…deixe de ima-ginar porque é real. A Rederia está no mercado desde 1995 e oferece-lhe o estudo e a execução de todas essas soluções.

Hoje, todos os sistemas de comunicação dentro de edifício são passíveis de inte-gração numa rede e, por isso, a Rederia, no mercado desde 1995, centra a sua ati-vidade na prestação de serviços de pro-jeto, estudo, execução e manutenção de redes de telecomunicações, telemetria e controlo. Segundo David Cartaxo, admi-nistrador da Rederia, “até a iluminação, com o surgimento da domótica, pode já ser integrada numa rede e ser gerida centralmente”.No decorrer do último século, devido a um forte desenvolvimento tecnológico, a ideia de edifício estático desapare-ce, emergindo na sua linha evolutiva o conceito de edifício dinâmico em que a tecnologia se conjuga com a informação

residente otimizando as capacidades do edifício. Assim, acompanhando as ten-dências do mercado, a Rederia entra na área da domótica oferecendo o serviço de gestão técnica de edifícios. Paralela-mente, a empresa passa a oferecer tam-bém o serviço de gestão de servidores e instalação e manutenção de softwares e, fruto da experiência adquirida ao longo dos anos, sedimenta a sua atuação no comercio de equipamentos de electróni-ca e telecomunicações. Sempre de olhos postos no desenvolvi-mento de novas tecnologias, atualmente a Rederia presta ainda serviços na área das energias renováveis. Oferecendo soluções de eficiência energética, os serviços oferecidos pela Rederia nas re-

GESTÃO GLOBAL 11Janeiro 2013

nováveis pode passar, por exemplo, pela instalação de unidades de produção de energia para reduzir os gastos de ener-gia não renovável de um edifício ou até vender à rede.A estratégia da Rederia passa sobretudo pela orientação para o cliente procuran-do oferecer sempre as soluções tecnoló-gicas que melhor se adequam às neces-sidades dos seus clientes, em tempo útil e de acordo com os objetivos traçados. Para além da inovação e qualidade como fatores de sucesso e desenvolvimento da empresa, David Cartaxo destaca ainda a sua equipa. Segundo o empresário, na Rederia “acreditamos verdadeira-mente que as empresas são feitas pelo capital humano que possuem, por isso investimos em profissionais com larga experiência no mercado de telecomuni-cações, automatismos e controlo”.Para o futuro, a estratégia da Rederia passa pela apresentação ao mercado de

novos produtos que já estão a ser estu-dados numa parceria entre a empresa e um núcleo de investigação e desen-volvimento da Universidade de Aveiro, bem como pela internacionalização da empresa. “Acreditamos no que fazemos e queremos continuar a melhorar conti-nuamente pelo que, todos os anos, da-mos novos passos na diversificação das nossas áreas de negócio e num cresci-mento sustentado além-fronteiras”, re-fere David Cartaxo. Presente sobretudo na América Latina e em países de ex-pressão portuguesa, são já 10 os países que têm a marca Rederia.O permanente investimento na quali-dade, certificação e investigação, valeu à Rederia, em 2004, o prémio “Century International Gold Quality Era Award” e a consecutiva distinção, desde 2006, de PME Líder.

GESTÃO GLOBAL12 Janeiro 2013

Dedicação, trabalho e sacrífico são algumas das palavras que melhor descrevem a história da A.S. Metais – Fabrico e Laca-gem, Lda. e do seu fundador e sócio-gerente, Arnaldo Serafim.

Oriundo de uma “família trabalhadora”, Arnaldo Serafim con-ta que foi ainda em menino que aprendeu com o seu pai o ofício de ferreiro. Mas, cedo decidiu que o seu percurso pro-fissional devia seguir outra direção e com essa ideia em mente criou a Aluminex, uma pequena serralharia de alumínio. “Tive a sorte do meu pai me ter ajudado a comprar as primeiras má-quinas para a serralharia. Mais tarde, comprei uma velha la-cagem usada e restaurei-a, oferecendo mais serviços aos meus clientes”, recorda Arnaldo Serafim. Mas em 1997 assinalou-se uma das principais mudanças na história profissional do empresário, ano em que decidiu ex-pandir a sua atividade, comprando um terreno propício à construção de novas instalações. Apesar das dificuldades que envolveram este processo, o mesmo teve um desfecho positivo devido à “persistência” de Arnaldo Serafim. Assim, no dia 24 de Novembro de 1997 nasceu a A.S. Metais, uma empresa que tem vindo a crescer e a alargar a sua inter-venção no mercado. “Inicialmente foram construídas duas na-ves industriais com 2500 metros quadrados, sendo que hoje

em dia a empresa já possui dez mil metros de área coberta”, conta o empresário.Com uma verdadeira visão empresarial, Arnaldo Serafim sempre apostou na tecnologia de ponta para a sua empresa, dotando-a da mais recente maquinaria existente no mercado. E a aquisi-ção de uma linha de lacagem “Efeito de madeira” em 2002, uma das primeiras em Portugal, é um excelente exemplo da inova-ção e vanguarda que caraterizam a evolução da A.S. Metais. Mais tarde, em 2005, foi instalada uma linha de “Efeito Madei-ra sistema Pó sobre Pó”, tornando a A.S. Metais mais compe-titiva nesta área de negócio em relação aos seus concorrentes. Aliás, a A.S. Metais é líder do mercado ibérico a nível da ter-molacagem de cores em diversos relevos à decoração “Efei-to Madeira”exatamente, porque tem apostado, ao longo dos anos, na tecnologia mais avançada e, também, por causa do forte empenho de Arnaldo Serafim e da sua equipa que resul-tam numa maior qualidade dos produtos e num menor tempo de resposta ao cliente. Tem havido uma aposta clara na modernização das infraes-truturas e equipamentos da empresa, a fim de aumentar a di-versidade de produtos e serviços a prestar aos seus clientes. “Em 2012 investi quase um milhão de euros na modernização da empresa, pois acredito que quem não tiver a mais recente tecnologia é ultrapassado”, comenta Arnaldo Serafim. Note-se que hoje em dia o principal ramo de atividade é o tra-tamento de superfícies e a comercialização de produtos, no entanto a A.S. Metais mantém como atividade residual o fa-brico e montagem de caixilharia de alumínio. Esta última área tem vindo a evoluir tecnologicamente, à semelhança dos res-tantes setores da empresa, mas não tem sido desenvolvida a

NA VANGUARDA DO MERCADO

p.m.e. l íder

GESTÃO GLOBAL 13Janeiro 2013

nível de recursos humanos. Segundo o sócio-gerente, este setor deve ser encarado como um: “Laboratório que presta apoio técnico aos clientes da A.S. Metais”. Pensando nas melhores formas de atender às necessi-dades dos seus clientes, a A.S. Metais disponibiliza ain-da nas suas instalações um showroom, onde os mesmos (serralheiros) podem trazer os seus clientes para verem os diversos sistemas de alumínio e as diferentes soluções disponíveis. A A.S. Metais comercializa alguns dos melhores sistemas de alumínio do mercado europeu como o Euroline e Cor-tizo, opções que garantem a qualidade do produto final. Mas além da eficiência térmica e acústica, a componente estética é cada vez mais importante nas casas de hoje e, como tal, a A.S. Metais disponibiliza uma vasta gama de sistemas e acabamentos em alumínio para responder às mais variadas necessidades dos seus clientes.

Uma empresa de sucesso Arnaldo Serafim acredita que o segredo do seu sucesso é: “Humildade, trabalho e dedicação. Tenho imenso orgulho na A.S. Metais porque fui eu que idealizei e construi esta empresa, mas o seu sucesso deve-se também a todos os funcionários, aos clientes e fornecedores. Muito obrigado a todos!”.

Marcação CE No passado dia 24 de novembro, a A.S. Metais realizou um pequeno evento que contou com a presença dos principais clientes e parceiros da empresa, a fim de informar os presentes sobre algumas questões relacionados com a marcação CE para caixilharias, um aspeto fundamental para se manterem no mercado. Como a A.S. Metais trabalha há cerca de quatro anos com o software Opera para desenho de caixilharia e elaboração de orçamentos e recentemente adquiriu uma nova aplicação para o programa, Arnaldo Serafim considerou importante fazer uma demonstração do mesmo. Reconhecendo as mais-valias do software para esta área de atividade: “Estabelecemos um protocolo com a Opera a fim de oferecer um apoio monetário aos nossos clientes para adquirirem este programa. E, assim, a A.S. Metais assume-se como um parceiro para o futuro”, revela.

GESTÃO GLOBAL14 Janeiro 2013

Fundada em 1983, a Eiquipetrol dedica-se à fabricação de empanques mecâni-cos e é hoje uma referência no mercado. Com quase 30 anos de atividade, a em-presa apresenta uma ampla experiência na normalização de materiais e equi-pamentos rotativos, criando uma vasta oferta de soluções para sistemas de ve-dação para toda a indústria.Abrangendo todas as necessidades de um serviço de fabricação de empanques mecânicos destinados à indústria, a Ei-quipetrol destaca-se pela capacidade de produzir produtos adaptados às necessi-dades e exigências de cada cliente, apos-tando no rigor, qualidade e segurança. Desde o apoio técnico na fase de projeto, até à garantia dos prazos de entrega, a Eiquipetrol presta um serviço integral contando, para isso, com a elevada es-pecialização dos seus técnicos. Segundo José Neves, administrador da Eiquipetrol, “na nossa empresa esfor-

HÁ 30 ANOS NO MERCADO DOS EMPANQUES MECÂNICOS

çamo-nos diariamente em melhorar a qualidade dos nossos produtos e servi-ços” apostando, para isso, em “material humano tecnologicamente qualificado e em equipamento capaz de dar respos-ta aos padrões de qualidade exigidos”, conclui. A Eiquipetrol criou um laboratório nas suas instalações, devidamente equipa-do, para ensaios e controlo de produtos fabricados na empresa complementan-do, assim, o regular e já habitual auto-controlo durante os vários processos de fabricação. De forma a cumprir as metas desejadas, a Eiquipetrol iniciou o seu processo de internacionalização e conta já com o mercado angolano. Para o futuro, a es-tratégia da empresa passa sobretudo pela internacionalização, objetivo que motivou o estudo de um novo e inova-dor empanque mecânico. Assim, e cons-ciente que a produção de um empanque

p.m.e. l íder

Dão vulgarmente pelo nome de empanques mecânicos e são pe-ças que têm por finalidade evitar derrames de fluído para que os líquidos ou gazes sejam confina-dos ao seu espaço próprio.

GESTÃO GLOBAL 15Janeiro 2013

mecânico exige uma posição atenta no que respeita à evolução da tecnologia e dos processos produtivos, a Eiquipetrol apostou fortemente na investigação e intercâmbico académico empresarial. Com uma parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, nomeadamente com o IDMEC, a Eiqui-petrol desenvolveu muito recentemente um projeto de investigação com vista à criação de um novo empanque mecâni-co. A investigação está já na sua fase fi-nal e o empanque mecânico pronto a ser patenteado em vários países. Com este investimento, o empresário espera assim nos próxi-mos anos conseguir pene-trar em força no mercado externo. Apesar dos empanques mecânicos serem o “core business” da Eiquipetrol, atualmente, e fruto das soli-citações do mercado, a empresa dedica-se também à fabricação de todo o tipo de componentes para a me-cânica em geral, com aplicações em toda a indústria.Galp Energia, Repsol, Cimpor, Cires, Portucel, Sociedade Portuguesa de

Oxigénio, Grupo Finsa, Sonae, Efacec, Grupo Amorim, Lactogal, Saba, Edp e

Sonangol são apenas alguns dos clientes que integram o portefó-

lio de marcas para as quais a Eiquipetrol trabalha. As-

sim, e com o objetivo ser uma empresa líder na

fabricação de produ-tos de qualidade, a Eiquipetrol trabalha com as mais diversas indústrias. Desde a indústria química e petrolífera até ao se-tor alimentar, têxtil, tinturaria e estampa-

gem, infindáveis são os setores para os quais a

Eiquipetrol está prepara-da para dar resposta.

O enorme rigor, qualidade e inovação têm permitido à Ei-

quipetrol um forte crescimento nos últimos anos. Nesse sentido, e

como reconhecimento pela excelente performance financeira, a empresa foi recentemente galardoada com o estatu-to de PME Líder 2012.

GESTÃO GLOBAL16 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

É uma empresa familiar criada em 1990 pela mão de António Augusto e dá pelo nome de FABINCAL – Fábrica Industrial de Calçado, Lda. Fabrica cerca de 180 mil pares de sapatos por ano, o seu destino é a 100% para o mercado externo e recebeu recentemen-te a distinção de PME Líder 2012 pela sua excelente performance financeira.Primando pelos valores da qualidade, rigor e perfe-cionismo, a FABINCAL faz todo o tra-balho de corte, costura e montagem do sapato que, depois de embalado, está pronto a seguir para a distribuição. E, se até há uns anos atrás era tabu dizer-se que as fábricas de calçado português produziam para marcas de renome internacional, hoje é um dado adquirido. No portefólio de marcas para as quais a FABINCAL trabalha podem encontrar-se no-mes tão sonantes como a Emidio Tucci, Just Cavalli, Marlboro, Levi´s, Zara, Massimo Dut-ti, Benetton, Diesel, Snipe, Next, entre muitas outras. Consciente desde o pri-meiro momento da

HOJE O MUNDO CALÇA“MADE IN PORTUGAL”

Hoje, a indústria de calçado é uma das raras histórias de sucesso da indústria portuguesa e fabrica para as mais conceituadas marcas internacionais. A Gestão Global esteve à conversa com António Augusto, administrador da fabincal, que exporta 100% da sua produção.

GESTÃO GLOBAL 17Janeiro 2013

necessidade de pensar o mundo enquanto global, An-tónio Augusto desenhou a estratégia da FABINCAL assente na internacionalização. Dois anos depois de ter criado a empresa, António faz uma parceria com Mário Cunha & Filhos, Lda., firma que se encarregaria de levar a FABINCAL ao mundo. Dessa forma, o em-presário português pôde congregar todos os seus es-forços para a rigorosa gestão da empresa possibilitan-do, assim, um controlo rigoroso sobre a produção de modo a oferecer um produto de altíssima qualidade. A estratégia valeu-lhe a rápida penetração e crescimento no mercado europeu. Hoje, António Augusto exporta o seu calçado para Espanha, Itália, Alemanha e Inglater-ra. Chegar a novos continentes é o objetivo.

Uma força motriz: 70 colaboradores “A grande força motriz da empresa são as pessoas com quem trabalho”. As palavras são de António Augusto cuja forma de ver o negócio pode expli-car, em grande medida, não apenas o sucesso do mesmo, como também o tempo de casa que gran-de parte dos funcionários da FABINCAL tem. Dos atuais 70 colaboradores, grande parte está com a FABINCAL há mais de duas décadas. E, apesar do cenário difícil do país, pela empresa não se fala de despedimentos mas sim de novas admissões. Se-gundo António Augusto, em janeiro está prevista a contratação de cinco novos funcionários.

O futuro mora ao lado

Quando questionado sobre o futuro da FABIN-CAL, António Augusto retorque: “essa já não será uma tarefa minha. Como vê, tenho aqui os meus três filhos a trabalhar lado a lado com o pai”. Em processo de passagem de pasta, o futuro da empresa já não passará por António mas sim pe-los seus filhos Hugo, Filipe e Leandra. Com idades compreendidas entre os 25 e os 33 anos, esta será a nova geração de empresários da FABINCAL. O pai, porém, conclui: “gostaria que eles aliassem a filosofia de rigor, qualidade e perfecionismo que imprimi nesta empresa à capacidade de inovação das gerações mais novas”.

GESTÃO GLOBAL18 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

Em Vila Nova de Famalicão, a Tribéri-ca dedica-se à captação de produtos de origem animal. Segundo Paulo Tomaz, sócio-gerente da empresa, “comerciali-zamos tudo menos a carne do animal”. Dos produtos que comercializam, po-dem destacar-se orelhas, mãos, pés, lín-guas, corações, fígados, intestinos, estô-magos e de alguns destes faz captação de um produto para fins farmacêuticos.Sem grande concorrência no país e com uma faturação que ronda os dois milhões de euros anuais, apenas 20% da produção da Tribérica se destina ao mercado nacional. Segundo Paulo To-maz, “o nosso país não consegue absor-ver as enormes quantidades diárias que se produzem” e, para além disso, “este tipo de produtos, para além de em Por-tugal ter um consumo sazonal [inverno] também alguns não fazem parte da nos-sa cultura”, conclui o jovem empresário. A Tribérica está aberta há quatro anos, teve um investimento de um milhão e meio de euros, emprega hoje cerca de 35 trabalhadores e, ao mesmo tempo que o preço do produto cai drasticamen-te, o crescimento da empresa tem sido notável. “Em 2011 e 2012 tivemos um

A EMPRESA QUE DAVA UM CASE-STUDY

Está no mercado há quatro anos, provém da terceira geração familiar dentro desta área com largos anos de experiência, teve um investimento de um milhão e meio de euros, emprega hoje cerca de 35 trabalhadores e, ao mesmo tempo que a procura e o preço do produto cai drasticamente em Portugal, o crescimento da empresa tem sido exponencial.

crescimento exponencial e agora 2013 promete. Desde 2010, quando iniciámos o projeto, o preço e a procura do pro-duto já caiu 80%”. E, ao mesmo tempo que a procura e o preço do produto cai drasticamente em Portugal e em toda a Europa devido à crise, o valor da fatu-ração tem subido sempre”, refere Paulo Tomaz. A chave para o crescimento tem sido, segundo o empresário, “os eleva-dos índices de qualidade, o aumento da variedade de produtos comercializados, o excelente trabalho de todos os fun-cionários e a constante busca de novos mercados”. Para congratular a boa ges-tão e performance finaceira, a empresa é distinguida, pelo segundo ano consecu-tivo, com o estatuto de PME Líder.Para o futuro, Paulo Tomaz tem como projeto penetrar em novos mercados, designadamente nos países da América Central que, segundo o empresário, “são países que têm pouca produção de carne suína e uma grande procu-ra”. Uma nova área de negócio é também uma das ideias de futuro para a Tribérica: “estamos a pensar entrar na área da comerciali-

zação da carne também. Dessa forma, não apenas estendemos o nosso leque de atuação, como ajudamos os matadouros a escoar mais e melhor os seus produ-tos”, conclui Paulo Tomaz.

TRIBÉRICA

GESTÃO GLOBAL 19Janeiro 2013

Captação de produto para fins farmacêuticos Sempre de olhos postos em novos pro-dutos de origem animal, a Tribérica pro-duz agora, uma substância retirada de alguns produtos de suínos que, depois de devidamente tratada pela indústria farmacêutica, resulta num medicamen-to bastante importante nesta área. Se-gundo Paulo Tomaz, a Tribéria foi a pri-meira empresa portuguesas a insurgir nesta área.Em todo o espaço europeu, são apenas duas as empresas farmacêuticas que convertem produto em fármaco e, por-tanto, o produto é vendido pela Tribéri-ca a 100% para o mercado externo.

A chave para o crescimento tem sido “os elevados índices de qualidade, o aumento da variedade de produtos comercializados, o excelente trabalho de todos os funcionários e a constante busca de novos mercados”

GESTÃO GLOBAL20 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

UMA GRÁFICA PARA O SETOR DO CALÇADO

Responsável por cerca de 80% da sua produção, foi no setor do calçado que “A Gráfica da Lixa” desde cedo encontrou o seu core business.

Estamos em Cerdeira das Ervas, junto à estrada que une a Lixa a Felgueiras. No número 416 da Rua Costa Rosa encon-tramos “A Gráfica da Lixa”. Com quase meio século de experiência no setor, esta fábrica de impressão trabalha maiorita-riamente com o setor do calçado e é ga-lardoada, há quatro anos consecutivos, com a distinção de PME Líder como reconhecimento pela excelente perfor-mance financeira. À conversa com Ricar-do Fonseca, administrador da empresa, descobrimos os novos projetos de uma Gráfica que se encontra em franca expansão.

Uma nova filial, com 1300 m2 de área, e a certificação ambiental foram algumas das surpresas.Com uma equipa bastante dinâmica e um parque de máquinas bem recheado, desde a pré- impressão, à impressão e acabamento, “A Gráfica da Lixa” não es-morece com a crise e continua a crescer. Às atuais instalações de 900 m2, Ricardo Fonseca acaba de juntar mais 1300 m2 com a aquisição de um pavilhão na zona industrial de Sendim de forma a mais eficazmente dar resposta ao franco cres-cimento da empresa e às solicitações dos seus clientes. Com uma expansão gradual registada desde os anos 70, o setor português do calçado, através da qualidade dos pro-dutos e da resposta às exigências da procura de cada mercado, tem aumen-tado a sua competitividade com uma pe-netração crescente no mercado europeu. Sendo o concelho de Felgueiras o maior exportador de calçado do país, não é de admirar que este setor de atividade seja responsável por grande parte da produ-ção d’A Gráfica da Lixa. Catálogos, lito-grafia para as empresas de cartonagem, etiquetas, rotulagem, ou até o papel que envolve o sapato dento da caixa que, atualmente é vulgar ser impresso com o nome ou logótipos das marcas, são ape-nas alguns dos produtos que “A Gráfica da Lixa” desenvolve para os seus clien-tes do setor do calçado.

Atualmente, e fruto das novas dinâmicas do mercado, os clientes d’A Gráfica da

Lixa no que ao setor do calçado diz respeito, vêm dos mais variados

pontos do globo: de Felgueiras à América do Norte, passando pela

Europa, Ásia e África do Sul. Ora, se a internacionalização

era há uns largos anos atrás para esta empresa um

desejo de futuro, hoje é uma realidade.

GESTÃO GLOBAL 21Janeiro 2013

Apesar da sua cada vez menor expressão no cômputo total dos serviços presta-dos, “A Gráfica da Lixa” continua a rea-lizar trabalhos de impressão para outros setores de atividade: jornais, revistas, catálogos, livros, cartões-de-visita e li-vros de faturação são apenas alguns dos trabalhos que pel’A Gráfica da Lixa ain-da se podem encontrar.

Preocupação ambiental“A Gráfica da Lixa” considera que as florestas do mundo inteiro deviam ser geridas de acordo com critérios sociais, ecológicos e económicos, assegurando as necessidades da geração presente sem comprometer as das gerações fu-turas. Sendo o papel a matéria-prima essencial à atividade da empresa, “A Gráfica da Lixa” está neste momento em processo de certificação de uma norma mundial [FSC/ PEFC] que atesta que o produto que estão a produzir e a adqui-rir no mercado foi produzido de acordo com práticas de gestão sustentável.

GESTÃO GLOBAL22 Janeiro 2013

BARATO É NO SUPERMERCADODA FAMÍLIA COUTO

p.m.e. l íder

Nasceu em 1985 pela mão de António de Oliveira Couto e desde então não parou de crescer. Hoje, o Couto Super dis-põe de uma área de venda ao público de 800 m2, um parque de estacionamento coberto com capacidade para 45 viatu-ras e emprega 25 colaboradores. Porém, segundo António, “apesar do crescimento, o Couto Super nunca abdicou do princípio de proporcionar aos seus clientes os melhores produtos sempre ao melhor preço, aliando a simpatia e bom atendimento de todos os seus colaboradores”. Prova disso são as várias distinções que a empresa tem recebido ao lon-go dos anos.Nos anos 2001 e 2004, o supermercado da família Couto foi considerado pela revista PROTESTE como o estabelecimen-to mais barato do país. Apesar da forte concorrência das grandes cadeias de distribuição, o Couto Super continua a ser destacado por esta entidade como um dos supermerca-dos mais baratos do concelho de Estarreja. Outra distinção recebida pela empresa de distribuição alimentar tem sido a de PME Líder, menção essa que, atesta pelo quarto ano con-secutivo, a boa performance financeira do supermercado. Sempre de olhos postos na qualidade, preços baixos e alar-gamento da gama de produtos, António de Oliveira Couto fechou, há cerca de um ano, um contrato de parceria com a marca Auchan. Dessa forma, o empresário consegue ofe-recer mais variedade de produtos a preços mais reduzidos.

A filosofia “melhores produtos sempre ao melhor preço” vale ao Couto Super a classificação do estabelecimento mais barato do país e o estatuto PME Líder.

GESTÃO GLOBAL 23Janeiro 2013

Quando se pergunta ao empresário qual é o segredo para conseguir tão boa performance financeira em tempos de crise, António Couto não he-sita em responder: “Penso que a chave é o nosso supermercado estar em constante adaptação às exigências do mercado. Para além disso, tenta-mos ter sempre os melhores preços sem menosprezar a melhor seleção e qualidade”.Outro fator de diferenciação na casa da família Couto é a atmosfera de pro-ximidade que se respira assim que se entra na loja. Segundo António, “há uma relação de amizade muito grande com os clientes o que nos permite fa-zer um atendimento muito mais personalizado”. O empresário refere ainda que, no seu supermercado não existe “uma vulgar relação de comerciante-cliente, existe antes uma grande proximidade que nos permite, em alguns casos até, saber antecipadamente o que o cliente deseja”.Uma das grandes preocupações do supermercado é a qualidade. Procura sempre os produtores de melhor qualidade e privilegia aqueles que são da região para que possa contribuir para a dinamização da economia local: “Se os produtos não chegarem nas condições exigidas pelo supermerca-do, voltam para trás”, conclui António Couto. Já no caso da padaria e pas-telaria a preocupação é com a cozedura. Segundo o empresário, “o forno está permanentemente ligado para que quando sai uma fornada esteja a entrar outra. Assim o nosso cliente tem sempre o pão quentinho e o pro-duto nas melhores condições.”Para além dos produtos de mercearia, frutaria, padaria, pastelaria, pei-xaria, talho e charcutaria, o supermercado Couto oferece ainda refeições prontas no serviço de take-away. Segundo António Couto, “ao fim de se-mana, o cliente pode deliciar-se com um excelente leitão pronto a levar.”

Nos anos 2001 e 2004, o supermercado da família Couto foi considerado pela revista PROTESTE como o estabelecimento mais barato do país.

GESTÃO GLOBAL24 Janeiro 2013

p.m.e. l íder

LOUSAESTRADAS APRESENTA NOVAS ÁREAS DE NEGÓCIO

Com muitos anos de experiência no setor da cons-trução, a Lousaestradas, outrora conhecida por Ribeiro&Filhos, é hoje gerida por Nuno Ribeiro e cunhados.

Com os serviços de escavações, aterros e alisamen-to de terrenos a mostrar o fator sazonal devido aos dias chuvosos de inverno que obrigavam as obras a parar, e com a crise no setor da construção a reben-tar, a Lousaestradas começou a experimentar novas áreas de negócio. Assim, e de forma a rentabilizar ao máximo as 35 máquinas da empresa (retroesca-vadoras, giratórias e outras), 26 camiões, Nuno Ri-beiro e sócios decidiram começar a prestar o serviço de aluguer dos equipamentos e aluguer de camiões articulados para serviços de transportes nacionais e internacionais.

A partir de 1996, e de forma a não depender tanto do estado do tempo, a Lousaestradas inicia também a prestação de serviços na área do saneamento, es-gotos e águas pluviais.

Há um ano, a necessidade de aumentarem o espaço para guardar os materiais que vêm das obras surgiu e, da necessidade, fez-se uma oportunidade. A Lou-saestradas comprou um terreno com 150.000 m2 e, como era bastante irregular, os sócios decidem alisá-lo. No final, conta-nos Nuno Ribeiro, “o espa-ço era imenso e pensámos: porque não rentabilizá--lo?”. Estando a Lousaestradas em plena zona do vinho verde, assim surge a ideia de fazer uma vinha.

Com uma combinação das melhores castas, Nuno Ribeiro espera “daqui a três ou quatro anos já estar a produzir um excelente vinho verde”.

Para o empresário, o futuro da vinha passa por “produzir vinho de excelência não apenas para o mercado nacional, como também para a exporta-ção”. Para isso, conclui Nuno Ribeiro, “serviço de transporte já temos”.

Com grande know-how no setor da construção, a Lousaes-tradas está no mercado há duas gerações e revela-se agora em novas áreas de negócio. Transportes, aluguer de máqui-nas e setor vitivinícola são as novas apostas.

GESTÃO GLOBAL 25Janeiro 2013

Segundo o empresário, “trabalhamos em várias áreas distintas que, no fundo, se complementam”. E concluiu: “nos últimos anos, devido à enorme crise que o setor da construção atraves-sa, tem sido a chave para continuarmos em atividade porque, se tivermos algum problema com uma das áreas de negócios, temos sempre as outras áreas que acabam por alavancar a em-presa no seu todo”. Criativa, a estratégia valeu aos administradores da Lousaestra-das não apenas o crescimento da empresa em tempos de crise, como também a consecutiva distinção, desde 2006, de PME Lí-der. O segredo para o sucesso “é acompanhar as obras e estar no terreno, ao lado dos trabalhadores, de manhã até à noite”, esclarece Nuno Ribeiro.Os clientes da Lousaestradas são maioritariamente ibéricos sendo que, em Portugal, podem destacar-se a Soares da Cos-ta, Somague, CAET XXI, Mota-Engil, Barragem do Tua, Metro do Porto, Câmara Municipal de Lousada, Câmara Municipal de Felgueiras, Águas de Gondomar, Águas de Paços de Ferreira, Águas de Marco de Canaveses, AGS, entre muitas outras. Conseguir chegar a outros mercados estrangeiros é uma das apostas da Lousaestradas para o ano de 2013 e, por isso, Nuno Ribeiro tem já viagem marcada para Moçambique onde espera, durante este mês de janeiro, fechar um novo negócio.

TRAVESSA CIMO DE VILA, 40 · 4620–895 LOUSADA [T./F.] 225 911 211 [TLM.] 966 618 607/8/9

GESTÃO GLOBAL26 Janeiro 2013

Sedeada em Vale de Cambra e com fábrica em Escariz, a Tecnobento é com-posta por uma equipa jovem, dotada de um vasto know-how e experiência nos setores em que atua. A empresa tem como principal atividade a construção de equipamentos em aço inoxidável, destinados às indústrias alimentares, de bebidas, química, farmacêutica, tratamento de águas, cortiça e energia.Por se tratar de uma empresa com duas áreas distintas, mas que se comple-mentam, a Tecnobento consegue desenvolver e fornecer aos seus clientes pro-dutos ou sistemas adequados às necessidades de cada um.“Um dos nossos fatores de sucesso é apresentar aos clientes um projecto cha-ve-na-mão”, observa Paulo Silva, sócio-gerente e engenheiro eletrotécnico da empresa.Além de uma empresa de metalomecânica, eletricidade e automação indus-trial, a Tecnobento assume-se também como um gabinete de projeto.“Fazemos primeiro um projeto, apresentamos sempre ao cliente uma solu-ção chave-na-mão e, a partir daí, fazemos todo o desenvolvimento. A mes-ma empresa fornece três serviços distintos; após isso damos assistência aos equipamentos e fazemos serviços de manutenção, sejam eles às máquinas, a motores, ou mesmo válvulas”, explica ainda o gerente.

TRIUNFO NA METALOMECÂNICA

A Tecnobento posiciona-se ao lado do cliente, no ramo da metalomecânica e da automação industrial, distinguindo-se na apresentação de projetos chave-na-mão.

p.m.e. l íder

GESTÃO GLOBAL 27Janeiro 2013

Clientes e parceirosNum mercado que se revela cada vez mais standardizado em termos de pro-duto, a mais-valia que a Tecnobento desenvolveu foi a sua posição, lado a lado com o cliente: “Nós estamos sempre ao lado do cliente. O serviço pós-venda é muito importante, mas o pré-venda, que é saber o que o cliente realmente necessita e propor-lhe uma solução adequada, é igualmente impor-tante”, refere Nuno Bento, gerente da empresa.“Os clientes podem ligar-nos a qual-quer hora que nós estamos sempre dis-poníveis”, acrescenta Paulo Silva. É nas feiras internacionais que os ge-rentes aproveitam para trocar experiên-cias e contactos, mantendo-os também a par das novidades. São estas trocas de

experiências que alicerçam a inovação de produtos na Tecnobento, que tende a ir ao encontro das necessida-des do mercado.“Temos que satisfazer as ne-cessidades do cliente, mesmo que estas nos obriguem a um estudo exaustivo e ao desen-volvimento de soluções ino-vadoras e especialmente con-cebidas para cada projecto”, salienta Nuno Bento.

Exceder as expectativas“Exceder as expectativas” é a principal missão que a Tecnobento tem para com os seus clientes.Foi em 2009 que os dois atuais geren-tes lançaram a empresa no mercado. Tinha decorrido apenas um ano quan-do o IAPMEI lhes atribui o prémio PME Excelência 2010. Volvido mais um ano, em 2011, a Tecnobento vê implementa-do o seu Sistema de Gestão da Qualida-de de acordo com a norma NP EN ISSO 9001:2008 pela entidade certificadora TUV Rheinland. Hoje, com uma equipa experiente, a Tecnobento já marca pre-sença em todo o país e também em An-gola, onde instala diretamente os seus produtos.

GESTÃO GLOBAL28 Janeiro 2013

produto português

Das verdes montanhas aos vinhedos e socalcos, vales e planaltos atravessados pelo rio Douro, típicas aldeias do interior, planícies de tirar a respiração, as diferentes espécies de fauna e flora do litoral alentejano, as praias e reservas naturais do Algarve até às inacreditáveis paisagens da Madeira e dos Açores, Portugal é um país de diferentes belezas que surpreende quem o visita. E as distinções internacionais são prova disso. Eleito melhor destino turístico do mundo para 2013 pelo portal internacional de viagens Global Spots, o país luso foi enaltecido pelo seu “velho charme europeu”, pelas “cidades medievais e quarteirões históricos cheios de praças, igrejas e mosteiros” e “bairros típicos, onde a roupa seca à janela” e “onde os vizinhos partilham os últimos boatos e discutem política às janelas”. Ainda é referida a abundância de pastelarias e tabernas, o que leva a pensar se os portugueses alguma vez comem em casa e, claro, o gosto que se adquire pelo vinho do Porto, “daquelas coisas que Portugal faz a si”.

EM DESCOBERTA DA “OCIDENTAL PRAIA LUSITANA”

E se em 2010 o prémio da European Consumers Choice para melhor destino europeu foi atribuído a Lisboa, em 2012 o galardão foi atribuído ao Porto entre 20 cidades selecionadas. Mais uma vez o vinho do Porto e a boa gastronomia, o centro histórico classificado como Património da Humanidade, os museus, parques e jardins, bares e lojas de moda foram algumas das características da Invicta enaltecidas pela organização no seu site. Apesar de popular entre os turistas europeus, Portugal precisa de investir na promoção do país em novos mercados como Brasil, Ucrânia, China, Polónia e Índia. “Diversificar é uma das principais vias para o país diminuir a dependência que detém do mercado europeu – de 80% para 75%,70% – e crescer”, esclareceu Frederico Costa, presidente do Turismo de Portugal.

Viajar pelo mundo do vinhoSabia que a região do Douro é a mais antiga região de vinha demarcada do mundo de que se tem conhecimento, tendo o título desde 1756? Portugal detém um património vínico valioso e a história da nação lusa está intrinsecamente ligada à cultura do vinho. Mas só agora Portugal começa a abrir as portas aos verdadeiros amantes do vinho através do enoturismo. É no “Alentejo e Douro que esta nova forma de turismo se encontra mais desenvolvida, mas um pouco por todo o país se multiplicam ações que põem em contacto o amante do vinho com a produção e natureza da bebida. Numerosas adegas e herdades abrem as suas portas e permitem que o turista participe nas vindimas, prove vinhos, visite caves, (…)”, lê-se no site do programa Prove Portugal.Aliando tradição e modernidade, Portugal promete proporcionar momentos únicos.

Adélia Abreu

GESTÃO GLOBAL 29Janeiro 2013

produto português

Interessada em conhecer aprofundada-mente o vinho Alma de Pias, líder de mercado na região da Grande Lisboa, a Revista Gestão Global deslocou-se até à Quinta S. José da Lage, em Alenquer, onde se encontrou com Diogo Martins, fundador da Casco Real.

Diogo sempre teve paixão pelas regiões rurais e pelo negócio dos vinhos. Depois de estudar durante três anos numa Es-cola Agrícola, decidiu abraçar um proje-to inovador e fundar uma empresa que pudesse trazer mais valias para a econo-mia nacional. Surge assim a Casco Real, uma empresa empreendedora que pre-tende dinamizar o mercado dos vinhos em todo o território português.

ALMA DE PIAS

Criada há dez anos, a Casco Real, rapi-damente se integrou no mercado dos vinhos. Com apenas dez trabalhado-res, Diogo Martins fez da Empresa um verdadeiro sucesso na distribuição do vinho Alma de Pias na Grande Lisboa onde, no espaço de quatro meses, dupli-cou o seu valor inicial de venda colocado no mercado a preço de custo. Ciente da concorrência do mercado, Diogo privile-giou uma estratégia baseada na forte re-lação entre o preço e a qualidade através da qual conseguiu alavancar cada vez mais clientes.

Vendido em centenas de estabelecimen-tos comerciais da Grande Lisboa, este vinho é, sem dúvida, um dinamizador do comércio tradicional, carente de novas apostas sólidas no mercado que o fortale-çam, como esta que aqui retratamos.

Para o futuro, Diogo Martins preten-de conquistar o Norte de Portugal, tal como fez com Lisboa e obter o mesmo reconhecimento pela qualidade e pelas características de um produto que, com tanto amor e afeição, coloca à mesa para degustação e proveito de inúmeros por-tugueses.

Alma de Pias(…) dinamizador do comércio tradicional.

UM VINHO COM PAIXÃO

GESTÃO GLOBAL30 Janeiro 2013

O Lar Residencial D. Bárbara, situado na freguesia de Penamacor, distrito de Castelo Branco, é reconhecido como uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, com a missão de proporcionar auxílio e conforto aos idosos da região.Fundado em 1981 como um asilo, na altu-ra disponha somente da valência de inter-namento. Com o passar dos anos e com o aumento das necessidades dos utentes, passou a prestar também funções de cen-tro do dia bem como apoio ao domicílio, com serviços de limpeza das habitações, lavagem de roupa, confeção de refeições e higiene pessoal.A cozinha, edificada na Quinta Nossa Senhora do Incenso, foi instituída para abastecer todas as valências do lar a um preço unitário de refeição o menor possível. Importa referir os cuidados na alimentação dos utentes reconhecidos por nutricionistas que elaboram ementas saudáveis com vista à promoção de uma alimentação cuidada e equilibrada ao longo de todo o dia. Com a inauguração da nova Unidade de Cuidados Continuados calcudada para o início deste ano, prevê-se algumas re-formulações nesta cozinha com vista ao seu aumento, por forma a responder com eficácia ás necessidades que surgirão.

LAR RESIDENCIAL D. BÁRBARA UM PROJETO DE ESTIMA PELO IDOSO

Unidade de Cuidados Continuados A edificação de uma Unidade de Cuidados Continuados surgiu da necessidade de se criar um espaço que acolhesse os utentes que chegassem à Instituição vindos do hospital em condições debilitadas e que precisassem de apoio constante. Por esses mesmos utentes não terem habitualmente alguém que cuide deles, o Lar afigura-se-lhes a única alternativa viável de sobrevivência, pelo que é importante haver um espaço onde as suas carências físicas sejam solucionadas: “Ultimamente somos confrontados com inúmeros utentes que vêm diretos do hospital para o nosso lar”, confirma o administrador da Instituição, Nuno Lucas.Esta Unidade antevê início de atividade para o começo do próximo ano. Aguar-dando apenas pela autorização por parte da ARS – Administração Regional de Saúde do Centro – com a qual foi celebrado um acordo, o administrador da Ins-tituição apela ao Estado celeridade na resposta para esta que será uma valência de longa duração (período superior a noventa dias) e que terá capacidade para noventa camas. Este projeto incluirá nos seus quadros mais quatro enfermeiros que já estão a ter formação e contará com uma área destinada à fisioterapia, atividade que não exis-te na região: “Esta é uma área que só existe em Castelo Branco e na Covilhã e que implica custos enormes de deslocação e um transtorno que leva muitos habitantes de Penamacor a não usufruírem destes tratamentos”, confirma Nuno Lucas.

Função Social O papel social é uma das preocupações primárias da Instituição que se assume como a “primeira família para mais de 15% dos utentes” que acolhe. Nuno Lucas pronun-cia-se com tristeza face à desumanização com que se depara diariamente por parte das famílias dos idosos que acolhe e afirma que ainda há muito para fazer ao nível da humanização da sociedade. O interlocutor adianta que está já pensado um projeto destinado à construção de um novo lar: “A nossa missão enquanto instituição é melhorar progressivamente as nossas instalações físicas, o que se repercutirá no bem-estar dos utentes que virão”. Reafirma que é necessário pensar na nova geração de utentes que trará novas exi-gências e expectativas.

atualidade

GESTÃO GLOBAL 31Janeiro 2013

Fomento do Corpo e do EspíritoParalelamente à preocupação que denota com as suas instalações, o Lar D. Bárbara não descura do acompanhamento psíqui-co e intelectual do utente. Para tal, imple-menta ao longo de todo o ano inúmeras atividades com vista a repercutir no idoso um sentimento de importância que muitos consideram já não ter na idade em que se encontram.No Natal, uma época de felicidade e con-fraternização por excelência, a Institui-ção realiza um almoço com todos os uten-tes assim como dedica um dia da semana de natal a cada valência. “Ocupar a mente destes idosos é uma das nossas funções principais”, afirma o administrador.

Projetos FuturosPara o ano 2013, Nuno Lucas assegura que os recursos da Quinta Nossa Senhora do Incenso que contemplarão, para além da cozinha já referida anteriormente e de uma lavandaria que serve as suas sete va-lências, uma rentabilização máxima dos recursos.Ao longo do próximo ano, prevê-se a colocação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos, um projeto que visa incre-mentar a eficiência energética da Institui-ção. Acrescenta-se ainda a rentabilização fundamental dos produtos hortícolas que tornem a Instituição autossuficiente tam-bém a esse nível. Nuno Lucas acredita que, com todos estes projetos em curso, se conseguirá baixar o custo da mensalidade praticada para cada utente.

Ajuda ao IdosoUma Profissão de EstimaNuno Lucas demonstra grande amor pela região de Penamacor, onde nas-ceu e onde se sente bem a morar, em harmonia com a natureza. Confessa que trabalhar numa Ins-tituição deste cariz não havia sido algo que pensara para si. No entanto, depois de mergulhado, por ordem do destino, neste projeto, reconhece que se sente completo e realizado nesta que é a sua profissão atualmente: “Hoje em dia as funções que exerço são muito mais do que um emprego”, confidencia o administrador da Ins-tituição que garante: “O entusiasmo que coloco em tudo o que faço con-tagia quem está em meu redor e faz de nós bons profissionais.” Conclui confirmando que se apaixonou por completo pelo que faz e que sente uma enorme gratidão pela forma como pode ajudar o Outro: “Dar apoio às pessoas que não tenham condições de sobrevivência capazes de fazer jus às suas necessidades move-nos!”

GESTÃO GLOBAL32 Janeiro 2013

CASTELOGEST · O PARCEIRO IDEAL16 ANOS DE SUCESSO. O TODO EM PROL DO INDIVIDUAL

A operar no mercado da administração de condomínios desde 1996, a castelogest começou com uma modesta carteira de clientes, tendo hoje uma forte e vincada presença no mercado com mais de 2500 clientes/condóminos.Localizada no Funchal, esta empresa de gestão de condomínios alicerça o seu êxito na satisfação e consequente fidelização do cliente. Em entrevista à revista Gestão Global, Joana Filipa Gonçalves, CEO da castelogest, faz um “balanço muito positivo e satisfatório” destes 16 anos e assegura uma continuidade assente numa política de transparência e rigor orçamental.

Quais as principais vantagens de delegar a função de administrar o condomínio a uma Empresa especializada ao invés de serem os próprios condóminos a gerir o condomínio?A gestão de um condomínio assume-se como algo que à primeira vista pode parecer simples, mas ao analisarmos todas as dinâmicas e vertentes existentes compreendemos que as dificuldades são muitas, sendo portanto mais razoável e racional entregar a quem sabe e a quem faz da gestão de condomínios o seu dia-a-dia. Exige formação técnica, pessoal e profissional. O tempo do amadorismo está ultrapassado.Tendo como desiderato supremo, a defesa do interesse dos seus clientes –os condóminos–a castelogest, membro dos órgãos da direção nacional da apegac–Associação Portuguesa de Empresas e Administração de Condomínios, procura transmitir valores assentes em pilares de estabilidade, credibilidade e prestígio junto dos fornecedores e dos seus prestadores de serviços nos condomínios. A castelogest assume-se como solução, pois é uma empresa com know how adquirido e reconhecido, coadjuvando a isso uma enorme capacidade de liderança, transmitindo esses valores a cada cliente. Tem quadros altamente qualificados, na área jurídica e de gestão. Goza de estabilidade financeira própria. Possui uma equipa de manutenção competente e disponível.

Quais os serviços que prestam ao cliente?Os serviços que prestamos limitam-se à gestão dos condomínios e à melhor rentabilização dos seus fundos. Todos os restantes serviços: manutenção, limpeza, jardinagem, etc. são contratadas em parcerias com empresas da especialidade.

Poder-se-á dizer que a atual conjuntura económica tem provocado um aumento nas dívidas dos condóminos? Em que medida esta situação pode agravar o contexto económico das empresas do sector?Evidentemente que as dificuldades económicas e financeiras que o país atravessa têm um reflexo importante neste sector. A cobrança das quotas torna-se mais difícil. Isto acarreta sobrecarga de trabalho e custos adicionais. Com frequência há entrega de apartamentos aos bancos. E são frequentes os processos de insolvência pessoal. A nossa justiça também é lenta, o que não ajuda nada.

Sabe-se que o atraso no pagamento dos condomínios aumentou em 10% face ao mês de Dezembro do ano transato. O que propõe para combater esta situação?Uma forma de dar mais garantias aos condomínios seria a dívida do anterior proprietário transitar para o novo. O devedor, nestas situações, é a fração. O facto de ser de A ou de B não deveria ser relevante. É que aqui também está em jogo um interesse coletivo.Em caso de compra, o comprador tem sempre a hipótese de saber a situação do condomínio antes de fazer escritura. E, no caso de entrega ao banco, em dação de pagamento, seria o de o condomínio ficaria em pé de igualdade com o banco.

atualidade

A qualidade deum condomíniotambém depende daexcelência daadministração.

GESTÃO GLOBAL 33Janeiro 2013

A apegac criou um estatuto que impede as empresas de se dedicarem a outras atividades, bem como um código deontológico por forma a mudar a imagem das Empresas de Gestão de Condomínios. Estas medidas são fundamentais para lhes dar mais prestígio e credibilidade?A especialização da atividade de gestão de condomínios será uma mais-valia em todos os aspetos. É necessário que haja seriedade, transparência, competência e responsabilidade no exercício da atividade. Por isso, consideramos também de extrema importância a existência do seguro de responsabilidade civil.

Concorda que a atividade de gestão e administração de condomínios necessite de regulamentação e da criação de uma Lei justa que valorize os administradores profissionais e sérios de condomínios?A regulamentação da atividade de administração de condomínios é urgente. Qualquer entidade se sente capaz de administrar condomínios. E isso é altamente prejudicial, porque depois não há responsabilidade. Os fundos desaparecem, as contas não são prestadas e a documentação não existe.

Qual diria ser o segredo para estes 16 anos de sucesso da castelogest?Apesar das dificuldades normais e comuns, a castelogest tem crescido de uma forma sustentada e consolidada, tendo convicções e uma política de gestão bem definidas, ou seja, o cliente assume-se como o centro das nossas preocupações, porque a qualidade de um condomínio também depende da excelência da administração. Além disso, a castelogest aposta nos seus diversos serviços com dinamismo, seriedade e segurança, tendo sempre em linha de conta, principalmente numa fase de alguma recessão económica, o rigor orçamental.

A Castelogest tem crescido de uma forma sustentada e consolidada, tendo convicções e uma política de gestão bem definidas.

Tendo a castelogest bases sustentadas, qualidade e reconhecimento público, quais são os grandes desafios neste âmbito?A perspectiva estratégica passa por transformar a globalidade dos clientes em promotores, missão que obviamente se assume difícil e ambiciosa, mas que acredito que será alcançada pois na castelogest «remamos» todos no mesmo sentido.Como em qualquer outro sector de mercado, as dificuldades são acrescidas pelos efeitos da denominada crise económica que, um pouco por todo lado, aporta sérios obstáculos. No entanto, a castelogest estará presente no sentido de proteger e defender os interesses do condomínio. Compreendemos as suas inquietações e tentamos criar condições para que esses receios sejam dissipados. Esta é a nossa postura e do nosso ponto de vista, a mais correta e coerente.

Estrada Monumental, 284 - Centro Comercial Monumental Lido, 2º Andar, Sala 5 · 9000-100 FunchalTelf: 291 761 536 · Tlm: 964 019 289 / 966 845 264 · Fax: 291 766 446 · email: [email protected] ; www.castelogest.pt

GESTÃO GLOBAL34 Janeiro 2013

DA AMBIÇÃO AO PROJECTO

energia

Foi com ambição e dedicação que Marco Costa lançou, em 2007, a Ambisom no mercado. A empresa foi concebida para operar, inicialmente, na área da acús-tica, fazendo projetos e ensaios acústi-cos para a edificação e para a indústria. Alargou ligeiramente a sua abrangência até ao ambiente e no espaço de quatro anos deu o maior salto, até alcançar as energias renováveis.Também ele ambicioso e audaz, Marco Costa, gerente, empregou a privilegiada exposição solar portuguesa, aproveitan-do assim a energia solar para o desenro-lar do seu negócio.“Estamos preparados para trabalhar, tanto no mercado residencial ou domés-tico, como no mercado industrial, a ní-vel de eficiência energética e também a nível de acústica”, refere Marco Costa.Além das vendas e instalações de pro-dutos, a Ambisom apostou no aconse-lhamento a cada cliente, singularizando uma solução única para cada um deles: “Não é só vender por vender, é vender com o aconselhamento técnico e com confiança”, salienta o gerente.

A Ambisom abraçou o mercado das energias renováveis, explorando também o mundo da eficiência energética, isolamento e ensaios acústicos. Hoje encontra-se na linha da frente da tecnologia de ponta.

As feiras internacionais e nacionais em que tem participado (destacando-se a Feira Agrival), têm contribuído para uma troca de experiências e acompa-nhamento mais profundo da evolução do mercado. A Ambisom tem também hoje estabelecida uma excelente parce-ria com o laboratório de ensaios Am-biEstudos.Na linha da frente no que toca a tecnolo-gia de ponta, a Ambisom tem trabalhado com marcas como a Junkers, Giacomini, MicroplusGermany e Openplus.E se com ambição começou, com ambi-ção pretende agora a equipa da Ambi-som explorar o setor agrícola. As boas relações que têm mantido com fornece-dores, clientes e outras empresas têm-se revelado uma importante sinergia nesta empresa que vive da, e com, boa energia!

AS MELHORES SOLUÇÕESEM SISTEMAS DE HIGIENE…

www.jo�gi.com

JOFIGI, Lda.Travessa do Sequito C, Pav. A5 – 1º4805–034 BRITO GMR

PORTUGAL

TEL.: +351 253 415 689 +351 253 574 223

FAX.: +351 253 574 226

AS MELHORES SOLUÇÕESEM SISTEMAS DE HIGIENE…

www.jo�gi.com

JOFIGI, Lda.Travessa do Sequito C, Pav. A5 – 1º4805–034 BRITO GMR

PORTUGAL

TEL.: +351 253 415 689 +351 253 574 223

FAX.: +351 253 574 226