GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da … · carência hídrica e nutritiva ......

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GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da água e sustentabilidade do sistema Afonso Martins UTAD/CITAB UTAD/CITAB Jornadas Técnicas da Amêndoa, 23 de Maio 2014, Alfândega da Fé, Casa da Cultura 1

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GESTÃO do SOLO em amendoal para otimização do uso da água e sustentabilidade do sistema

Afonso MartinsUTAD/CITABUTAD/CITAB

Jornadas Técnicas da Amêndoa, 23 de Maio 2014, Alfândega da Fé, Casa da Cultura 1

O solo meio de suporte e li t ã d l t

O

alimentação das plantas

Funções essenciaisCO2

O2Funções essenciaisAncoragem da árvore e sua

manutenção na vertical çFornecimento de Água e de

Nutrientes (N, P, K, Ca. Mg, S, Fe,

Requisitos

Zn, Mo, Mn, B……

solo águanutrientes

Espessura Retenção e disponibilidade de águaArejamento (O )nutrientes Arejamento (O2) Riqueza em nutrientes e condições para a

sua assimilação (pH e atividade biológica)

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ç ( g )

2

A amendoeira uma espécie do ambiente mediterrânico

Sob o ponto de vista económico, a amendoeira é a ambiente mediterrânico

espécie mais importante entre as espécies de frutos secos. A sua cultura está limitada a áreas de clima mediterrânico, na orla mediterrânica, no Central , ,Valley da Califórnia e no Middle East nos EUA, na Ásia Central, nas encostas dos Himalaias e noÁsia Central, nas encostas dos Himalaias e no hemisfério Sul (Chile, Argentina, África do Sul e Austrália)Austrália).A principal região produtora é o Central Valley na Califórnia (Alonso J M et al 2012)

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Califórnia (Alonso J. M. et al., 2012)3

Características climáticas para uma área de amendoal em Trás os Montesárea de amendoal em Trás-os-Montes

défi híd idéfice hídrico270,3 L m-2

(Torre Moncorvo)

Duas caraterísticas do clima mediterrânico irregularidade e déficeDuas caraterísticas do clima mediterrânico, irregularidade e défice hídrico na estação quente, o que requer cuidados acrescidos com a gestão do solo - promover a recarga hídrica o armazenamento de água e a sua conservação para minimizar o défice hídrico

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a sua conservação para minimizar o défice hídrico

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Evolução da área de amendoal no Continente e T á M t d 1990 2012 (INE em Trás-os-Montes de 1990 a 2012 (INE,

2012/2013)

40000

45000

Continente T Montes42300 ha

25000

30000

35000

ha) 27200 ha

22000 ha

15000

20000

Área ( 22000 ha

17600 ha

0

5000

10000

0

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Anos

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Evolução da área de amendoal em Trás-os-M t l ti t à á d C ti t d Montes relativamente à área do Continente de

1990 a 2012 (INE 2012/2013)

60

70

52%

65%

40

50

m TM

20

30

% área em

0

10

990

991

992

993

994

995

996

997

998

999

000

001

002

003

004

005

006

007

008

009

010

011

012

%

19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Ano

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Evolução da produtividade do amendoal, no Continente e em Trás os Montes de 1990 a 2012 Continente e em Trás-os-Montes de 1990 a 2012

(INE 2012/2013)

1600

1800

2000

Continente T Montes1600 kg/ha

1000

1200

1400

‐1

1150 kg/ha

600

800

1000

kgha

340 kg/ha270 kg/ha

0

200

400270 kg/ha

0

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Anos

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Valores médios de áreas, produções e produtividade dos 10 maiores produtores mundiais de Portugal e dos 10 maiores produtores mundiais, de Portugal e

T Montes para 2010 e 2011 (FAOSTAT, INE)Área Produção ProdutividadeÁrea Produção Produtividade(ha) (t ) (t ha-1)

EUA 299468 1072518 3.61

País/Região

Espanha 541551 217123 0.40Austrália 29865 153415 5.14Irão 70641 125271 1.76Itália 80819 106475 1.32Marrocos 144172 91668 0.64Síria 50382 101700 2.01Síria 50382 101700 2.01Turquia 19760 62618 3.16Afeganistão 12340 58306 4.75Tunísia 175000 56500 0 32Tunísia 175000 56500 0.32

Totais/Média 1423995 2045592 2.31Portugal 26860 7346 0.27

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Trás-os-Montes 17310 5819 0.34

Produção de amêndoa (t ha-1) em Portugal e em T Montes, comparado com a média dos 10 maiores

produtores mundiais, para 2010 e 2011

2.312.5

2.0

1.0

1.5

t ha‐1

0.27 0.34

0 0

0.5

0.0Média maiores 

ProdPortugal T Montes

A produtividade em Portugal e em T Montes, para os anos referidos, é respetivamente 12% e 15% relativamente à média

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dos 10 maiores países produtores 9

Razões para a diminuição de área de amendoal b i d ti id d P t l e para a baixa produtividade em Portugal

(MADRP, 2007, Vários, 2013) Elevada concorrência da amêndoa de Espanha e dos EUA Dificuldades de comercialização, devido à falta de

organização da produção essencialmente na concentraçãoorganização da produção, essencialmente na concentração da oferta (atualmente a melhorar, com a instalação de OPs)

Instalação do amendoal em solos marginais com elevada Instalação do amendoal em solos marginais com elevada carência hídrica e nutritiva

Pequena dimensão e dispersão das propriedades em q p p pTrás-os-Montes

Pomares maioritariamente com mais de 30 anos de idade e variedades tradicionais pouco produtivase variedades tradicionais pouco produtivas

Tendência para o abandono da cultura no Algarve, face às baixas produtividades e ao custo da mão de obra

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p

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Razões para a baixa produtividade do p pamendoal em Portugal (Cont)

Desconhecimento sobre as técnicas culturais mais adaptadas às novas cultivares (fertilização, rega, adaptadas às novas cultivares (fertilização, rega, poda e compassos)

Práticas de gestão do solo pouco adequadas à manutenção da produtividade e sustentabilidade do sistema

A ê i d i i d d i Ausência de rega na maioria dos amendoais

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D d lt d d C t fi d De acordo com os resultados da Cartografia de Solos, Aptidão da Terra e Uso de Solo do NE do país (Agroconsultores & COBA 1991), em Trás-os-país (Agroconsultores & COBA 1991), em Trás osMontes o amendoal situava-se nos solos mais marginais (Leptossolos) com baixa espessura

f ti (< 50 ) défi híd i efetiva (< 50 cm), o que agrava o défice hídrico estival e a absorção de nutrientes e conduz a produções unitárias baixasproduções unitárias baixas

Mais recentemente tem-se assistido à ocupação de p çantigas terras de cereal por culturas perenes, entre elas o amendoal, com a preparação do solo para a

l t ã t é d bili ã f d plantação através de mobilização profunda, fertilização e rega (Vários, 2013)

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Amendoais em encostas e solos delgados no Vale da Vilariça (A) e delgados, no Vale da Vilariça (A) e

em Torre de Moncorvo (B)

A

BB

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Amendoal em encosta com declive moderado e melhores condições de solo ç

próximo de Mirandela

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Défice hídrico (mm) de acordo com a espessura efetiva do solo para Torre de Moncorvo

324.6350

efetiva do solo para Torre de Moncorvo

243.5250

300)

150

200

água

 (mm

50

100Vol á

0

50

40 80f i ( )Espessuraefetiva (cm)

Maior espessura efetiva, conduz a maior armazenamento de á défi híd i ti l

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água e menor o défice hídrico estival

A disponibilidade de água e o sistema radicular

A principal causa da redução do crescimento e produtividade no ambiente mediterrânico é o produtividade no ambiente mediterrânico é o stresse hídrico. Nestas situações, um sistemaradicular bem desenvolvido tem um papel relevante, radicular bem desenvolvido tem um papel relevante, para assegurar uma adequada absorção de água e de nutrientes.

O desenvolvimento radicular, embora condicionadopelas características genéticas das espécies e do pelas características genéticas das espécies e do ambiente climático, é muito condicionado pelascaracterísticas físicas, quimicas e biológicas do características físicas, quimicas e biológicas do solo (Ruiz-Sánchez et al. 2005).

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Principais cuidados a ter na instalação do Principais cuidados a ter na instalação do amendoal no tocante ao local e ao solo

Escolha do local – altitude, exposição, declive, Escolha do local altitude, exposição, declive, profundidade do solo, propriedades do solo

Analisar do solo e planear a fertilização p çadequada

Promover o aprofundamento do solo, se p ,necessário, através de mobilização profunda com ripagem e/ou lavoura com charrua pesada

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Importância da preparação do solo p p p çpara instalação de amendoal

Aumento da espessura efetiva e da profundidade de enraizamento

A t d l d l l d l Aumento do volume de solo explorado pelas raízes com vantagens para a absorção de água e de nutrientese de ut e tes

Descompactação do solo e aumento da bilid d i filt ã d ápermeabilidade e infiltração de água

Promoção da recarga hídrica, aumento do t d á di i i ã d défi armazenamento de água e diminuição do défice

hídrico estival

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Importância das camadas profundas no abastecimento de água no verãono abastecimento de água no verão

20

22

24 30 cm 75 cm

12

14

16

18

20

(V %

)

CE 75 cm

4

6

8

10

12

H (

CE 30 cm

0

2

Jl Ag St Jl Ag St Jl Ag St

2003 2004 2006

mês/ano

A partir de Julho, sem chuva, a camada superficial apresenta uma humidade próxima ou menor que o CE (coefic. emurchecimento)

Ao contrário, a 75 cm, a humidade mantém-se geralmente acima de CEp q ( )

A 75 A 75 cm, a humidade mantémcm, a humidade mantém--se geralmente acima de se geralmente acima de CE, mesmo CE, mesmo no fim da época estival, mostrando a importância destas camadas no fim da época estival, mostrando a importância destas camadas

f i t d á f i t d á

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no fornecimento de águano fornecimento de água

Em ambiente mediterrânico, as camadas

profundas do solo são essenciais para a

disponibilidade de água e resistência das disponibilidade de água e resistência das

árvores ao défice hídrico estival, o que

requer espessura e permeabilidade do solo,

para um adequado enraizamento e infiltração para um adequado enraizamento e infiltração

de água com recarga hídrica durante os

meses com precipitação

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Gestão anual do solo

Sistema convencional – Mobilização do solo

Razões invocadasRazões invocadas:

Enterramento de resíduosControlo de infestantes e

poupança de água I ã d f tili t Incorporação de fertilizantesDestruição da crosta superficialMelhoria das condições de ç

colheita dos frutos

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Vários efeitos nocivos foram d t t d t i t

Vários efeitos nocivos foram d t t d t i tdetectados neste sistemadetectados neste sistema

Ferimento destruição de raízesPropagação de doenças radicularesDecréscimo de MOS e diminuição de biodiversidadeFormação de crosta superficial com os

inconvenientes conhecidosAumento dos riscos de erosão do solo com perdas

de solo e nutrientes e afetação da qualidade das á d ê iáguas de escorrência

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A mobilização convencional e a çpretendida conservação da água

Relativamente ao regime hídrico os Relativamente ao regime hídrico, os resultados encontrados neste e em outros sistemas não revelaram efeitos positivos sistemas, não revelaram efeitos positivos da mobilização na conservação da água do solo (Raimundo 2003 Martins et al 2011 solo (Raimundo 2003, Martins et al, 2011, Almagro et al. 2013)

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Humidade do solo de 0 a 30 cm parcelas lavradas (MTE) e com cobertura herbácea natural (NMV) (MTE) e com cobertura herbácea natural (NMV) ou pastagem semeada (PSS), obtidos em soutos

Datas de MediçãoJun 14 Jul 02 Jul 21 Ago 20 Ago 27 Set 09 Setp 24

MTE 12 6 ab 10 4 a 10 5 a 20 5 a 11 9 b 10 5 a 8 9 a

Tratamentos

MTE 12,6 ab 10,4 a 10,5 a 20,5 a 11,9 b 10,5 a 8,9 aNMV 13,8 a 10,5 a 10,9 a 19,6 a 15,1 a 12,1 a 9,8 aPSS 10,6 b 8,5 b 9,9 a 20,5 a 13,0 b 10,8 a 8,7 a

Valores quase sempre mais elevados nas parcelas não mobilizadas com vegetação natural (NMV), comparado com as parcelas lavradas (MTE)

U ó d d i it ã (27 A ) l ã Uma semana após a queda de precipitação (27 Ago), as parcelas não mobilizadas e com cobertura herbácea (NMV e PSS), mostram maior teor de água que as parcelas mobilizadas,

A tendência observada representa o padrão de comportamento ao longo dos anos de medição

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Alternativas para o tratamento do psolo no subcoberto de amendoal

Não mobilização com manutenção de cobertura ç çherbácea natural, ou semeada e controlo por pastoreio ou corte

Idem com utilização de destroçadora para trituração de resíduos e controlo da vegetaçãotrituração de resíduos e controlo da vegetação

Idem com controlo da vegetação por herbicida

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Gestão do solo no amendoal

Prática convencional - Mobilização geralmente com escarificadorg

Não mobilização com manutenção de cobertura herbácea espontânea

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de cobertura herbácea espontânea

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Os sistemas mistos (culturas perenes com coberturas) aumentam a eficiência global coberturas) aumentam a eficiência global dos sistemas

1 Diversificam a produção com aumento do rendimento1. Diversificam a produção, com aumento do rendimento Fruto Forragem e produtos pecuários associadosForragem e produtos pecuários associados

2. Produzem bens e serviços de elevado valorambiental e que aumentam a sustentabilidade dosambiental e que aumentam a sustentabilidade dossistemas Conservação do solo (diminuição da erosão hídrica e

lh i d t t )melhoria da estrutura) Conservação e aumento da MOS e de armazenamento de

carbono com possíveis benefícios económicosp Melhoria da qualidade da água e do ar Aumento da biodiversidade e da luta biológica

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Melhoria da estética da paisagem27

Necessidade de controlo da vegetação de cobertura

Quando se utiliza a não mobilização com t ã d b t d t manutenção de coberturas verdes tem

de controlar-se a vegetação herbácea por pastoreio ou corte no final da primavera, para não haver competição p , p p çhídrica com a cultura principal

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Conclusões1. Tendo em conta a tradição de consumo de amêndoa e a balança

comercial negativa na fileira o próprio contributo que ocomercial negativa na fileira, o próprio contributo que oamendoal pode dar para o turismo e benefícios associados e ascondições de solo e de clima do Continente, propícios paraculturas perenes o amendoal é uma cultura a apostar no futuroculturas perenes, o amendoal é uma cultura a apostar no futuro,sendo urgente aumentar a produtividade e desenvolvertécnicas adequadas de comercialização

2. Na instalação do amendoal deve fazer-se mobilização profundae fertilização adequada para aumento da espessura e dae fertilização adequada, para aumento da espessura e dapermeabilidade, enraizamento em profundidade, recargahídrica, maior resistência ao défice hídrico estival, melhornutrição e produtividade dos pomares

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Conclusões (cont.)

3 A tã l d SOLO d á l b d d

( )

3. A gestão anual do SOLO deverá passar pelo abandono damobilização convencional e manutenção de coberturas verdes,com aproximação aos sistemas mistos e seus benefícios nap çrentabilidade e sustentabilidade dos pomares

4 D á l hi ót d iti défi4. Deverá colocar-se a hipótese da rega para mitigar o déficehídrico e aumentar a produção, adotando técnicas atuais deeficiência do uso da água, como a rega deficitáriag , g

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( ) ç gAgentes da Fileira.

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Agradeço a atenção

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