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    S E B R A E - S P A N O X V I I N 1 8 1 S O P A U L O J A N / F E V 2 0 0 9

    Veja o que deve ser observado na hora de recrutar funcionrios para diminuir os impactos da seleo sobre seu negcio. Pg. 12.

    O Jornal de Negcios preparou um es-pecial para a primeira edio de 2009:trs reportagens mostram que uma srie

    de conceitos simples, responsveis pelosucesso de um dos maiores complexosde entretenimento do mundo a WaltDisney Company, pode ser aplicada emempresas de qualquer porte. Pode-se di-zer que a principal fonte de sucesso das

    empresas Disney o encantamento docliente (pa 4), a valorizao do elen-co de funcionrios (pa 5) e o cuida-do com a marca (pa 6). Na produodas matrias deste especial, surgiramhistrias de sucesso de donos de peque-nos negcios que, mesmo sem saber, tm

    o jeito Disney de administrar.

    Tecnologia

    Pesquisa divulgada em dezembro pelo Sebrae-SP, As Tecnologiasde Informao e Comunicao nas MPEs Brasileiras (TICs) , mostraque as pequenas empresas de todo o Pas incorporaram deni-tivamente as ferramentas tecnolgicas para conduo de seusnegcios. Veja na pa 7 como aperfeioar o controle de suasatividades, melhorando a integrao dessas ferramentas e os pro-cessos administrativos.

    FormalizaoO presidente Lula sancionou, em dezembro passado, mudanasna Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas que, entre outras me-didas, criou a gura jurdica do Microempreendedor Individual(MEI), que deve tirar mais de dez milhes de empreendedores dainformalidade. Alm disso, as alteraes reformulam as tabelasdo Simples Nacional e resolvem questes referentes cobranado ICMS. Conra detalhes na pa 12.

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    EXPEDIENTEPublicao mensal do SEBRAE-SP

    CONSELHO DELIBERATIVO:Presidente: Abram Szajman (Fecomercio)ACSP - Alencar BurtiANPEI - Celso Antonio BarbosaBanco Nossa Caixa S.A. - Jorge Luiz vila da SilvaFaesp - Fbio de Salles Meirelles

    Fiesp - Paulo Antonio SkafFundao ParqTec - Sylvio Goulart Rosa JniorIPT - Joo Fernando Gomes de OliveiraSecretaria de Estado de Desenvolvimento - AlbertoGoldmanSEBRAE - Luiz Otvio GomesSindibancos-SP - Wilson Roberto LevoratoSuperintendncia Estadual da Caixa - AugustoBandeira VargasSuperintendncia Estadual do BB - Valmir PedroRossi

    CONSELHO FISCAL:Valdir Bebber (BB)Wagner Mar (Fecomercio)Sylvio Alves de Barros Filho (Fiesp)

    Diretor-superintendente:

    Ricardo Luiz TortorellaDiretores operacionais:Jos Milton Dallari SoaresPaulo Eduardo Stabile de Arruda

    JORNAL DE NEGCIOS

    Assessoria de Comunicao Sebrae-SPGerente: Davi MachadoChefe de redao: Eliane SantosSubeditora: Cinthia de Paula, MTb 46.971Reprteres: Alice Castanheira, Cinthia de Paula,Daniela Paula Bertolino Pita, Eliane Santos e Mar-celle CarvalhoReviso: Daniela Paula Bertolino PitaFotos: Arnaldo Oliveira, Vincius Fonseca e Agncia LuzTcnico responsvel: Tatiane Tanus QuinteiroProjeto grfco: Marcelo Costa Barros

    Ilustrao: Francisco FerreiraDiagramao: Kamaleo Digital Ltda.Apoio: Marcelo Costa Barros e Marcelo AudickasFotolito eletrnico e impresso: Bureau ArtPrinterTiragem: 60 mil exemplares

    SEBRAE-SPRua Vergueiro, 1.117, Paraso.

    CEP 01504-001

    Escritrios Regionais do Sebrae-SPCapital, Grande So Paulo e Litoral

    Baixada Santista: 13 3289-5818Capital Norte: 11 6976-2988Capital Sul: 11 5522-0500Capital Leste: 11 6225-2177

    Capital Oeste: 11 3832- 8692Guarulhos: 11 2440-1009Grande ABC: 11 4990-1911Mogi das Cruzes: 11 4722-8244Osasco: 11 3682-7100Vale do Ribeira: 13 3821-7111

    Escritrios Regionais do Sebrae-SP - Interior

    Araatuba: 18 3622-4426Centro Paulista - Araraquara / So Carlos:16 3332-3590 / 16 3372-9503Barretos: 17 3323-2899Bauru: 14 3234-1499Botucatu: 14 3815-9020Sudeste Paulista - Campinas / Jundia:19 3243-0277 / 11 4587- 3540Franca: 16 3723-4188

    Guaratinguet: 12 3122-6777Itapeva: 15 3522-4444Marlia: 14 3422-5111Ourinhos: 14 3326-4413Piracicaba: 19 3434-0600Presidente Prudente: 18 3222-6891Ribeiro Preto: 16 3621-4050So Joo da Boa Vista: 19 3622-3166So Jos do Rio Preto: 17 3222-2777So Jos dos Campos: 12 3922-2977Sorocaba: 15 3224-4342Votuporanga: 17 3421-8366

    OUVIDORIA SEBRAE - SPPara reclamaes, crticas, elogios e sugestes,

    contatar-nos pelo fone 0800 570 0800 oue-mail: [email protected]

    JORNAL DE NEGCIOS:www.sebraesp.com.br

    TIRE SUASDVIDASPALAVRA DO PRESIDENTE

    DICAS SEBRAE

    Qa a a ao ao?

    A remunerao pode ser denida comoa somatria dos benefcios nanceiros,dentre eles o salrio, pago ao emprega-do em funo de uma prestao de servi-os. Tal remunerao ser acordada pormeio de um contrato assinado entre am-

    bos. O salrio uma espcie de remune-rao. Podemos utilizar como analogia agura de uma cesta de frutas, na quala remunerao representa a cesta e, osalrio, uma das frutas.O mais adequa-do ajustar os preos de seus produtos

    de forma dinmica, considerando a sa-zonalidade do consumo e as estratgiaspromocionais. A empresa deve possuiruma poltica de preos compatvel como seu pblico-alvo e a agressividadedos seus concorrentes.

    De que maneira posso defnir o sal-o pao?

    Existem duas maneiras: por ativida-de, produo, tarefa, comisso ou portempo dedicado s atividades da empre-sa. importante destacar que tal previ-

    so dever ser estabelecida em contratode trabalho assinado entre as partes.

    A q a vo paa o ao oo?

    O salrio dos funcionrios mensalistasdeve ser pago at o quinto dia til doms seguinte ao trabalhado. Para osfuncionrios que recebem salrio quin-zenal ou semanal, o pagamento deve serrealizado at o quinto dia til subse-quente. Para pagamento de salrio, osbado considerado dia til.

    Qa o o bo obao opoa paa o oo?

    Obrigatrios:

    - Fundo de Garantia por Tempo deServio (FGTS); vale-transporte; f-rias (acrescidas de 1/3); e 13 salrio.

    Opcionais:- Assistncia mdica; Programa de

    Alimentao ao Trabalhador (PAT);e bolsa de estudos. Alguns benefciosopcionais podem se tornar obrigat-rios devido a acordos ou convenescoletivas. Por isso, importante che-car as ltimas informaes fornecidaspelo Sindicato Patronal.

    O q o poo aa ao?

    Tem como objetivo oferecer a todotrabalhador um perodo de descansosuciente para a manuteno de suasade fsica e mental. A ConstituioFederal, atravs do Inciso XV, do arti go7, determina que todo o empregadofaz jus ao Repouso Semanal Remu-nerado (RSR), preferencialmente aosdomingos. Alm do descanso, esseperodo ser remunerado.

    Caminho das pedras

    Abram SzajmanPresidente do Conselho Deliberativodo Sebrae-SP

    Em tempos de crise, grandes empresaspossuem vrios expedientes para cortarcustos. J as MPEs, que operam sem a mesmamargem de manobra, s podem sobreviverse conseguirem manter ou ampliar seu nvelde atividade. O que depende, sobretudo, dacriatividade gerencial de seus lderes.

    Por esta razo, cresce a importncia de en-tidades como o Sebrae, a quem cabe mostraro caminho das pedras nas horas difceis. o que fazemos nesta primeira edio de 2009do Jornal de Negcios.

    A reportagem sobre O jeito Disney de ad-ministrar mostra que as prticas de gestoadotadas pelo maior conglomerado de entre-tenimento do mundo com 22 empresas, 60mil funcionrios e US$ 22 bilhes de fatura-mento anual so simples, acessveis e po-dem ser seguidas por empresas de diferentesportes e ramos de atividade. A Walt Disney

    Company, fundada em 1923, exibe uma im-pressionante marca de delizao, ambi-cionada por qualquer empreendedor: doisteros dos visitantes de seus parques voltampelo menos uma vez. Como eles somaram116,5 milhes em 2007, pode-se dimensionar

    o valor nanceiro que a delidade gera.

    Finalmente, pesquisa realizada pelo Sebrae-SP detectou que as MPEs brasileiras incorpo-raram denitivamente ferramentas tecno-lgicas como celular, computador e internetna conduo de seus negcios. Falta agora osempreendedores investirem mais na prpriaformao, por meio de cursos de gesto em-presarial, de modo a aprimorar o fator quefaz a diferena: a capacidade de planejar.

    Como recrutar e selecionar funcionrios nas MPEs

    Maria Cristina Alves consultorado Sebrae-SP

    T

    enho atendido muitos empresrios com d-vidas sobre processos de recrutamento e sele-

    o de funcionrios. Pode parecer fcil substituircolaboradores, mas na verdade no bem assim.Na maioria das vezes, o empresrio no possuiuma metodologia ou uma forma de seleo e re-crutamento. Acaba, muitas vezes, fazendo a es-colha errada e isto impacta no seu negcio, poispode comprometer o faturamento, a relao comos clientes, o clima interno com os outros funcio-nrios etc.

    Um empresrio com quem conversei recente-mente queixava-se da alta rotatividade de funcio-nrios em sua lanchonete, que j estava compro-metendo o seu uxo de caixa, pois em um mesmo

    ms havia tido duas demisses, o que gerou gastosinesperados. Perguntei a ele o motivo das demis-ses simultneas, que me respondeu o seguinte:eles no tinham comprometimento com o neg-cio, faltavam muito, passarram a atender mal osclientes, e isto comeou a impactar nas nanas..

    Perguntei, ento, como ele contratava, qual era oseu mtodo para atrair e manter pessoas motivadasem seu negcio. Ele me respondeu que era simples:contratava por indicaes de conhecidos e, apsuma conversa, decidia por aquele que lhe pareciamais simptico e que possua alguma experinciaem atendimento ou no ramo de alimentao.

    No me surpreendi, pois muitos empresrios depequenos negcios contratam desta forma. Maso que orientamos que realizem seus processosde contratao de funcionrios de forma simples,

    mas com certa garantia de preveno de futurosproblemas. O empresrio em questo, propriet-

    rio da lanchonete, poderia divulgar em jornal localuma chamada de recrutamento desenhando o per-l que considera adequado, as atribuies neces-srias, como experincia comprovada em trabalhono setor, determinadas habilidades como atendi-mento ao pblico, manipulao de alimentos etc.

    O segundo momento, quando os currculosmais adequados so separados para se iniciar oprocesso de seleo, pode ser decisivo para queo empresrio conhea o perl de quem ele estcontratando. A sugesto nesta fase realizar umaentrevista pessoal com o candidato, com pergun-

    tas de simulao do dia-a-dia, por exemplo: comoo candidato se sairia em determinada situao doatendimento, qual seria sua atitude, ou o que eleacha que teria que ser feito.

    Outras perguntas que podem e devem ser fei-tas ao candidato o quanto ele conhece da em-presa na qual est se candidatando vaga, o queele acredita que pode acrescentar com o seu talen-to, o que ele espera da empresa.

    So frmulas simples que no iro garantir quea empresa no tenha problemas com o funcion-rio, porm conhecer melhor um candidato antes

    de contrat-lo certamente previne uma srie dedores de cabea no futuro.

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    Especial Jeito Disneyde Administrar

    Benchmarking

    A Magia doImprio Disney

    Em mais de 500 pginas, a consultoraGinha Nader descreve de forma simplese agradvel como o menino pobre nas-cido em Chicago, no comeo do sculo20, transformou-se em um dos maiores

    cones do mundo empresarial. Segundo aautora, o que movia Walt Disney era o de-sao de transformar seus sonhos na mais

    bela realidade. dividido em cinco temas:biograa de Walter Elias Disney, a gesto

    empresarial da companhia, o modelo deexcelncia da Walt Disney Company e ofuncionamento dos parques.

    Ginha Nader iniciou sua carreira em 1972levando grupos de turistas para a Flrida,nos Estados Unidos, para o Walt DisneyWorld Resort o complexo de parquesem que est inserido o Magic Kingdom(o Reino Mgico, mais conhecido no Bra-sil como Disneyworld). Mas foi em 1986

    que passou a se dedicar exclusivamenteao estudo e pesquisa da vida e da obra deWalt Disney.

    Em uma busca no site Google, em 0,19 se-gundos, mais de 60 mil links foram encon-

    trados sobre o conceito de benchmarking. Namaioria deles, benchmarking denido comoum processo contnuo de comparao dosprodutos, servios e prticas de administraoentre as empresas reconhecidas como lderes.Trata-se, portanto, de uma ferramenta quepode ajudar a melhorar a vantagem competiti-va da corporao, seja de micro, pequeno, m-dio ou grande porte.

    Foi com base nesseconceito que plane- jamos e apresenta-mos nas prximastrs pginas o es-pecial Jeito Disneyde Administrar, com

    uma srie de conceitossimples que zeram e fa-zem o sucesso de um dosmaiores complexos de en-tretenimento do mundo: aWalt Disney Company, fun-dada em 1923 e com mais de 22empresas, entre hotis, indstria cine-matogrca, canais de TV, agncias de viagem,

    desenvolvimento de produtos, instituto de edu-cao, entre outros. O faturamento do grupo giraem torno de US$ 22 bilhes por ano.

    Em todos os aspectos, pode-se dizer que aprincipal fonte de sucesso das empresas Disney o encantamento do cliente, que se reete da

    infra-estrutura montada para atender as maisde 116 milhes de pessoas que visitam os par-ques, contratao e ao treinamento dos fun-cionrios (elenco) e no cuidado com a marca.

    Walt Disney aprendeu cedo, aos oito anos,que o cliente quem comanda a empresa. Nes-sa poca, ele comeou a trabalhar como entre-gador de jornal para ajudar o pai, que tambmexercia o ofcio. Rigoroso, o pai de Walt Disneyno permitia que a neve ou a chuva pudessemestragar o jornal e, consequentemente, geraralguma reclamao por parte dos leitores.

    O Walt Disney no podia simplesmente jo-gar o pacote com o jornal nas portas das casas.

    Ele tinha que garantir que oproduto fosse entregue

    com segurana. Ento, ojornal era colocado em-baixo do tapete da por-ta de entrada. A inicia-

    tiva deu certo e passoua receber elogios por parte

    dos leitores. Surgia, ento, demaneira informal o Jeito Disneyde Administrar, revela GinhaNader, que h anos trabalha como

    consultora nas reas de marketinge de recursos humanos e autora do

    livro A Magia do Imprio Disney, Editora

    Senac (veja box).

    Na produo das matrias deste especial,surgiram histrias de sucesso de donos de pe-quenos negcios que, mesmo sem saber, tmo jeito Disney de administrar. Cntia Silva, daCntia Fotograas, Terezinha Doo, do Buet

    Paris, e Rodrigo Rocha, do Rancho da Empada,demonstram que possvel adotar experin-cias bem sucedidas, devidamente adequadas

    realidade da empresa e delizar clientes, ala-vancar vendas e expandir o lucro. Boa leitura!

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    Todos ns, algum dia, j ouvimos o ditado: soas pequenas coisas que fazem a diferena. Mascomo isso funciona no mundo dos negcios? Ser

    que a maior ateno a alguns detalhes aumenta a -delidade de seus clientes? De acordo com especialis-tas do Disney Institute, esta estratgia faz com que2/3 dos clientes que j visitaram os parques do gru-po voltem. Se levarmos em conta que cada visitantevale US$ 50 mil e que somente em 2007 os parquesreceberam mais de 116,5 milhes de pessoas, o valornanceiro da delizao gigantesco.

    Oferecer um servio de qualidade obrigaode todo empresrio. O que a diferencia um empre-endedor dos concorrentes a pontualidade, o pre-

    o, a competncia e a dedicao, arma a empre-sria Cntia Teresinha Duarte de Souza Silva, donada Cntia Fotograas. H 11 anos, ela mantm o seunegcio no municpio de Lenis Paulista com amisso de eternizar momentos e resgatar emoespor meio da imagem (fotograa e vdeo).

    Segundo ela, a ateno aos detalhes e ao aten-dimento tm lhe garantido bons lucros e timasoportunidades de trabalho. So atitudes comomanter uma lista devidamente atualizada coma data de aniversrio de seus clientes e enviarcartes ou e-mails de parabns a todos, at um

    balco com gua e ch para os visitantes da loja.L, a tradicional fotograa vira pano de fundo

    para outros produtos, como cortina, travesseiro,cartes de visita, lembrancinhas de aniversrio e

    casamento, calendrio, almofadas e diversos mo-delos de porta-retrato. a mgica dadelizao de clientes.

    A empresria arma que a qualidadeprecisa estar aliada pontualidade por-que, do contrrio, no adiantar ter um

    bom produto com preo bom. Clienteinsatisfeito nunca mais volta. E o que

    pior: pode ainda no recomendar aempresa para outras pessoas, ressalta.Apesar de no ter estatstica ocial, elaestima que oito em cada dez clientesatendidos voltam a consumir e contra-tar os servios de sua empresa. Comoexemplo, Cntia cita as fotos feitas emfestas de um ano de aniversrio. Te-nho cliente que j me chamou parafazer a foto da festa de aniversrio desete anos, comemora.

    Pequenos detalhes,grandes lucrosGustavo Carrer, consultor de Marketing do Se-

    brae-SP, lembra que o cliente, ao entrar em um es-tabelecimento comercial, possui uma expectativa e

    est sempre pronto para ser surpreendido. Por isso,o empresrio deve car atento aos detalhes e oportu-nidades para surpreender o cliente e tornar a visita sua empresa prazerosa, diz. No entanto, segundo

    ele, preciso ter um estudo do pblico-alvo.

    AtenO AOs detAlhes

    O conforto e a preocupao em captar imagensespontneas levaram Cntia a fazer algumas inova-es em sua empresa. Para facilitar a vida dos pais,

    ela montou na sala que funciona como estdio umbalco (semelhante ao de um trocador de fraldas)que utiliza para fotografar os bebs. Na sala h

    brinquedos, roupas e fantasias, que as crianas principalmente aquelas que no gostam de fazerfotos usam para brincar enquanto so fotografa-das ou lmadas.

    Para se relacionar com os atuais e futuros clientes, aempresria montou um site da empresa com espaopara recebimento de sugestes e crticas, alm de pe-

    didos de informao. Ela conta que tanto as crticascomo os elogios so levados e discutidos durante asreunies quinzenais que faz com seus funcionrios.

    Com eles, o relacionamento tambm harmonio-so. Cntia colocou uma lousa com a diviso de tare-fas e espao para recados internos e mantm aindaum caderno de anotaes para quando um funcio-nrio atender ao telefone anotar a data e para quemera o recado e qual providncia foi tomada para re-solver o caso. Apesar dessas inovaes, a empresria

    tambm faz propaganda em duas rdios da cidade eanncios em jornais e panetos.

    Mas alerta: tudo isso s vai funcionar se voc acre-ditar no seu sonho, saber fazer o servio e manter ofoco no cliente. E completa: no esquea a concor-rncia e busque sempre a satisfao de seu cliente,que sempre ser el e, assim, voc conquistar na-turalmente seu espao diante da concorrncia. Masno a subestime. Gustavo Carrer concorda e acres-centa: na dvida, no invente, use o bom senso.

    Fidelizao

    A empresria aposta no bom atendimentoe na qualidade dos servios para que osclientes sempre voltem

    EspecialDisney

    Como fazer com que seu sonho setorne realidade? Faa-o por meiode seu trabalho

    Walt Disney

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    Confira abaixo algumas dicas enraizadasno jeito Disney de administrar:

    Demonstre reconhecimento e valorizao pela dedicao das pessoas da equipe. Faa reunies peridicas para integrar, informar, ouvir, buscar solues em conjunto. D suporte nas situaes e projetos novos. Prepare a equipe para desenvolver maturidade suciente para trabalhar com delegao. Estimule e d autonomia para a equipe trazer solues, sugestes e assumir responsabilidades. Estimule o bom humor, a energia e o entusiasmo e seja exemplo dessas competncias.

    Desempenhe o papel de lder coach: treinador, desenvolvedor, orientador, motivador e facilita-dor de resultados.

    D e recebafeedback constantemente. Administre conitos a m de manter o clima de cooperao acima da competio.

    O que h em comum entre o Buet Paris e ocomplexo de entretenimento Disney? Se suaresposta foi nada, saiba que pequenas empresas

    j esto adotando as melhores prticas de gesto eadministrao da Disney, e obtendo resultados al-tamente satisfatrios.

    As frmulas que levaram este gigante do entre-tenimento ao sucesso absoluto US$ 22 bilhes de

    faturamento anual e mais de 60 mil colaboradores so velhas conhecidas da administrao e podemser implantadas em qualquer empresa, indepen-dente do porte.

    Um dos patrimnios mais valorizados na Disney

    o capital humano, a equipe que est na linha defrente deste negcio. Detalhes como sorrir, fazercontato olho no olho do cliente, respeito e boas vin-das; valorizar o mgico; criar solues de atendi-mento e sempre agradecer aps qualquer uma dastarefas realizadas so o diferencial que todo colabo-rador precisa demonstrar no dia-a-dia nas empre-sas criadas por Walt Disney.

    A empresria Terezinha Maria Doo, proprietriado Buet Paris h 15 anos, em Guarulhos, So Pau-

    lo, sabe bem a importncia de manter uma equipefeliz, anal, seu principal produto proporcionar

    momentos de lazer e prazer aos clientes. Como amaioria de seus colaboradores free lancer, Terezi-nha investe em treinamentos e aes motivacionaispara criar um vnculo do prossional com a empre-sa. Dentro do nosso programa de incentivo temoso prmio destaque do semestre, para o qual cola-

    boradores so indicados pelos colegas de trabalho.Alm disso, aplicamos uma pesquisa de satisfaoaps cada evento, colhendo a nota que o cliente dao atendimento. A meta da equipe ter 70% de ti-mo, e o funcionrio ganha uma estrela a cada notamxima. No nal de seis meses, a somatria das es-trelas vale brindes como aparelhos de DVD, bolsas,entre outros, explicou.

    Walt Disney partiu da premissa de que umapessoa s poder encantar outra se estiver devida-mente encantada com a ideia ou negcio; por isso,

    o investimento em treinamentos motivacionaissempre foi foco principal para formao de equi-

    pes do grupo da Disney, baseados em quatro fato-res fundamentais: ecincia, cortesia, segurana e

    show, comentou Maria Cristina Alves, consultorado Sebrae-SP.

    A equipe est na linha de frentedo seu negcio: Valorize-a

    Terezinha investe sempre em treinamento e aes motivacionais para sua equipe

    Gesto de Pessoas

    Independente do porte da organizao e o seg-

    mento em que a empresa atua, criar um clima favo-rvel fundamental para alcanar resultados. Paraque qualquer negcio atinja seu objetivo, necess-rio que o empresrio se preocupe no somente como cliente externo, mas com o seu cliente interno, ouseja, o seu colaborador fator estratgico no envioda mensagem que a empresa deseja transmitir parao mercado. Claro que investir em treinamento aju-da bastante, mas o ambiente interno adequado fundamental, destacou a consultora.

    Voc pode sonhar, projetar,criar e construir o lugar maismaravilhoso do mundo, mas

    precisa de pessoas para tornar osonho realidade

    Walt Disney

    EspecialDisney

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    Marca

    Ter uma marca reconhecida no mercado e criarhbitos de consumo no cliente o sonho detodo empresrio; anal, assim que se alcana a

    to sonhada reputao, conceito que est na listade prioridades de grandes complexos empresa-riais. Mas se engana quem pensa que isto s possvel aos grandes empreendimentos. Marcasslidas e hbitos enraizados j so comuns tam-

    bm nos pequenos negcios.

    Quem garante isso Rodrigo Reed Rocha, dire-tor administrativo da Rede Rancho da Empada,em So Paulo, capital. O negcio, que comeouem um trailler na porta da casa do pai dele, ven-

    dendo 20 empadas por dia, hoje tem sete lojas,sendo uma fbrica, 200 colaboradores e uma pro-duo de 20 mil empadas por dia. Quando meupai e o scio comearam jamais imaginaram quechegaramos onde estamos. Eles haviam fecha-do um negcio anterior e acabaram abrindo estaportinha na frente de casa, comentou.

    A trajetria da empresa muito comum a boaparte das micro e pequenas empresas que nascemcom o trabalho da famlia e vo crescendo. Mas,neste caso, agregou-se a um componente mui-to importante que fez a diferena: a construode uma marca forte pelo encantamento do clien-te. Uma ttica que vem sendo apontada como afrmula de sucesso da Disney, maior complexomundial de entretenimento.

    Para o gerente de OrientaoEmpresarial do Sebrae-SP, Anto-nio Carlos De Matos, o encanta-mento do cliente foi a pea chavepara a reputao que a marca Ran-

    cho da Empada, premiada porquatro vezes como MelhorSalgado de So Paulo, pelaRevista Veja, construiu.

    Para o empresrio, su-perar a expectativa docliente sempre foi o prin-cipal objetivo desde a pri-

    meira empada. O produto sempre foi des-valorizado por no ser saudvel e, muitasvezes, malpreparado.

    Comeamos a modicar este conceito investin-do em matria-prima de primeira linha, proces-so de produo de alta qualidade e, aos poucos,fomos surpreendendo os clientes. Muitos deleschegavam dizendo que no gostavam de empa-da, mas que a nossa eles compravam. Encontra-ram um produto totalmente diferenciado do queexiste no mercado, comentou.

    Para Matos, a marca um componente do atrati-vo do negcio e a melhor linha de atuao aquela

    em que a empresa desenvolve um produ-to ou servio, adapta necessidade demercado e a imagem vai sendo cons-truda pelo encantamento do mer-cado, ou seja, o cliente se sente bematendido pelo produto ou servio evai atribuindo valor a ele.

    A reputao do produto constria marca. A principal vantagem que,alm de crescer forte, ela tambm

    se faz sozinha, pelo bocaa boca, sem exigirinvestimento dedivulgao,acrescentou.

    Mais do que solidicar o nome, o Rancho daEmpada conseguiu instituir um hbito de con-sumo, quer dizer, fazer com que clientes tenham

    o costume de sair de casa para degustar umacomida rpida, na loja dele. Como em todos ossegmentos, o empresrio j enfrenta uma con-corrncia, que apostou neste hbito. Era um ni-cho que estava aberto e que a gente preencheu.Outras pessoas j enxergaram a mesma opor-tunidade. Vejo mais espao para o crescimen-to deste negcio. Por isso, j estamos projetan-do nossa expanso para o interior e o litoral deSo Paulo, armou.

    Criar este hbito o resultado de uma ex-celncia de explorao de um nicho de merca-do, no caso, ofast food . O ideal que se consiga

    manter a energia do negcio, surpreendendo ocliente a cada dia, com novos sabores e no-

    vos processos de servir ou produzir,para manter o efeito surpresa.Este o efeito Disney: o encan-

    tamento contnuo, ou seja,entregar mais do que o

    cliente espera receber,nalizou Matos.

    Pequenas empresas descobrema mgica de encantar clientes

    A famlia de Rodrigo ReedRocha criou o conceito do

    consumo de empadas

    Voc erra 100% dos chutesque no d

    Walt Disney

    EspecialDisney

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    Competitividade

    at o a produto nal. Sei exatamente quanto eugasto e avalio o emprego de tempo e dinheiro emcada etapa. O controle muito mais rgido e pre-ciso, alm de mais rpido, explica.

    Perfil tecnOlgicO

    Embora a proporo de uso do celular ultra-passe o computador e a internet, estes ltimostiveram crescimento mais acentuado em dezanos. De acordo com estudo do Sebrae-SP, en-

    quanto o percentual de MPEs com celular maisdo que dobrou, saltando de 42%, em 1998, para91%, em 2008, a proporo de uso de internet em2008 (71%) cou dez vezes maior que em 1998(7%). O crescimento acelerado tambm foi obser-vado no nmero de micro e pequenas empresascom acesso a computadores, que passou de 16%(1998) para 75%, dez anos depois. Alm disso, aimportncia que os empresrios atribuem ao usode microcomputadores maior: 60%, contra 56%

    ao uso de celular e 51% para a internet.

    O uso de tecnologias para inovar produtos eprocessos no novidade para os empre-srios de pequenos negcios, que j aplicam dife-rentes metodologias para melhoria da competiti-

    vidade no mercado. Essa realidade observadatambm na utilizao da informatizao parafechamento de caixas, precicao, reduo decustos e planejamento de atividades, apontadoscomo importante diferencial.

    Pesquisa divulgada em dezembro pelo Sebrae-SP, As Tecnologias de Informao e Comunicaonas MPEs Brasileiras, mostra que os pequenosnegcios de todo o Pas incorporaram deniti-vamente as ferramentas tecnolgicas para con-

    duo de seus negcios: 91% usam celular, 75%possuem computador e 71% acessam a internetpara a gesto de suas atividades.

    O ambiente de negcios nesta rea est aque-cido, devido ao crescimento de mtodos baratos,dos sowares integrados de gesto e da conver-gncia digital, que une duas ou mais ferramentaspara reduzir os custos de produo (como Voip,Smartphones , entre outros) e isso tem sido umavantagem para as MPEs que se adaptam s opor-tunidades, por serem mais geis.

    O desao agora aperfeioar o controle dasatividades, melhorando a integrao dessas fer-ramentas para a gesto dos negcios e os proces-sos administrativos.

    Quem j comeou a investir nisto garante queos resultados so positivos. o caso de Luiz Be-zerra Sampaio, proprietrio da TLC Manuten-o Industrial, empresa metalrgica no mercadodesde 1999. H dois anos, o empresrio investiu

    em um sofware de gesto integrado ao qual eleatribui maior organizao da produo, alm deeconomia de tempo e dinheiro. Tenho controlemais rpido e ecaz dos meus negcios, localizoos preos mais rapidamente e ainda consulto asmetas de produo, os resultados, o histrico e ovalor empregado em cada etapa, conta.

    Sampaio diz ainda que o uso integrado destasferramentas reetiu tambm na diminuio dedesperdcios e a rapidez dos processos. Tenho

    tudo estabelecido no sistema, desde a fabricao

    Tecnologia mais presente nas MPEs

    Para o coordenador da pesquisa e gerente doObservatrio das Micro e Pequenas Empresas dainstituio, Marco Aurlio Bed, a populariza-o dos equipamentos de informtica e a maioroferta de servios de internet tm favorecido ospequenos negcios a entrar no mundo da infor-matizao. Com isso, as MPEs esto descobrin-do, cada vez mais, a importncia e o potencialda informatizao em termos de conquistar maiscompetitividade, maior controle da empresa,

    maior acesso s informaes de mercado e me-lhor gesto empresarial.

    O estudo do Sebrae-SP foi realizado junto amais de quatro mil empresas de pequeno portedo Brasil.

    Servio:Veja a ntegra da pesquisa no portal

    do Sebrae-SP, www.bap.o.b,na rea Conhecendo as MPEs.

    Luiz Sampaio controla melhor os negcios de sua empresa com o software de gesto integrado

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    O Sebrae-SP no se responsabiliza pelas informaes disponibilizadas neste espaopublicitrio. O anunciante assume responsabilidade total por sua publicidade.

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    PARCERIAS

    QUMICO

    SOCIEDADE

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    REALIZAO:APOIO:

    O SEBRAE-SP premia dia 18 de fevereiro de 2009,

    Prmio Sebrae Mulher de Negcios. So elas:

    Categoria Empresa

    Ana Paula Cury FranciscoDrogacentro (Piraju)

    Catia Regina Marzola de LimaParaso do Lazer (Ocauu)

    Giovana Guedes BarbieriEcoao Turismo de Aventura (Brotas)

    Julia Veronica Fernandes de CarvalhoOusadia Baby (Marlia)

    Lidia Espallargas GimenezFarma Lidia (So Paulo)

    Paola Borges Barcellos TucunduvaRotovic Lavanderia (Americana)

    Renata da Silva Ramos ConeglianAcademia Passo a Passo (Lenis Paulista)

    Simone Cristina Costa e SouzaCNA (Presidente Prudente)

    Teresinha Maria Dotto

    Tomoe Fatima Yamamoto SilvaFarmcia Homeoderm (Jaboticabal)

    Categoria Grupo de Produo Formal

    Cleonice de Souza AlvesComapre (Porto Feliz)

    Deli EspindolaAldeia do Futuro (So Paulo Americanpolis)

    Lenita Aparecida de C. RodriguesCooper Art Camp (Campinas)

    Leandra Barbosa Vilas BoasAcamart (Martinpolis)

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    12

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    ltimo dia para o pagamento dos salrios, para

    recolhimento da contribuio para o FGTS e paraencaminhar ao Ministrio do Trabalho a relaode admisses, transferncias e demisses deempregados. Todos relativos ao ms de janeirode 2009.

    13ltimo dia para o pagamento unicado dos tri-butos devidos pelas microempresas e empresasde pequeno porte, optantes pelo Simples Nacio-nal, incidentes sobre a receita bruta do ms dedezembro de 2008; para o pagamento do ICMSdevido pelas MPEs tambm optantes pelo Super-

    Simples, referente diferena de carga tributriana aquisio de produtos de outros estados; epara recolhimento das contribuies dos empre-gados domsticos e contribuintes individuais, re-ferentes competncia janeiro de 2009.20ltimo dia para o pagamento unicado dos tribu-tos devidos pelas microempresas e empresas depequeno porte, optantes pelo Simples Nacional,incidentes sobre a receita bruta do ms de janei-ro de 2009; para contribuio previdenciria daspessoas jurdicas e produtores rurais, calculada

    sobre o total da folha de pagamento, do pr-labo-re retido dos scios, pagamento a autnomos edo valor retido dos empregados; e para a entre-ga, contra-recibo, da cpia da GPS ao sindicatorepresentativo da categoria prossional. Essestributos tambm se referem atividade de janeirode 2009.

    Dia 20 a data tambm para o recolhimento dasseguintes contribuies:- PIS / Pasep.

    - Cdigo Darf:PIS - Folha de Pagamento: 8301PIS - Faturamento: 8109

    - Alquotas:Lucro presumido 0,65%Folha de pagamento 1%

    - PIS/Pasep no-cumulat ivo:Cdigo Darf: 6912Alquotas:1,65%.

    - Cons:Cdigo Darf: 2172Alquota: 3%.

    - Cons no-cumulativo:Cdigo Darf: 5856Alquotas: 7,6%.

    27ltimo dia para pagamento do Imposto de Ren-da devido pelas empresas optantes pelo SimplesNacional, incidente sobre os ganhos de capital(lucros) obtidos na alienao de ativos no ms dejaneiro de 2009 e para a entrega da DES, relativaao ms de dezembro de 2008, pelos prestadores,tomadores ou intermedirios de servios tributa-

    dos pelo ISS.

    A agenda de tributos completa pode ser acessada no portalw w w . seb r aesp . co m . b r

    AGENDA DE TRIBUTOSFevereiro de 2009

    Legislao

    Formalizao a favordos empresriosUma lei sancionada pelo presidente Lula, no l-timo 19 de dezembro, promete mudar o dia adia de milhares de empreendedores. Pela Lei Com-

    plementar 128, foi criada a gura do Microempre-endedor Individual (MEI), que passa a vigorar apartir de 1 de julho deste ano. A previso que estamedida benecie mais de dez milhes de empreen-dedores no Pas. Podero se inscrever como micro-empreendedor individual costureiras, sapateiros eartesos com receita bruta anual de at R$ 36 mil,que optarem pelo Simples Nacional e tiverem atum empregado.

    Com a lei, os microempreendedores individuaiscam isentos de praticamente todos os tributos. Pa-gam apenas valor xo mensal de 11% do salrio-m -nimo de INSS para aposentadoria pessoal, que hojeequivale a R$ 45,65, mais R$ 1 de ICMS (comrcioe indstria) ou R$ 5 de ISS (servios). Se tiver em-pregado, o MEI retm 8% do salrio pago e comple-menta com mais 3% para o INSS do trabalhador. Otempo mnimo de contribuio de 15 anos.

    Formalizado como MEI, o empreendedor passaainda a ter direito aposentadoria por idade ouinvalidez, seguro por acidente de trabalho e licen-

    a-maternidade. A famlia tambm tem direito penso por morte do segurado e auxlio-recluso.Ele passa a integrar o Cadastro Nacional de Pessoa

    Jurdica (CNPJ), poder ter conta bancria e outros benefcios como acesso

    a linhas de nancia-mento especiaiscom juros reduzi-dos e participao

    nas licitaespblicas.

    suPer simPles

    Entre outras mudanas aprovadas no m do anopassado e que passaram a valer a partir de 1 janei-

    ro de 2009, conforme noticiou o portal do Sebrae-SP, esto as novas regras do Simples Nacional, queampliou os segmentos que podem aderir ao sistematributrio simplicado, como servios de instalao,reparos e manuteno em geral; decorao e paisa-gismo; laboratrios de anlises clnicas ou de pato-logia clnica; servios de tomograa, diagnsticosmdicos por imagem, registros grcos e mtodosticos, alm de ressonncia magntica e servios deprtese em geral; indstria de bebidas no-alcoli-cas e no-refrigerantes; escolas de ensino mdio e

    pr-vestibulares. Esses setores puderam optar pelamudana de regime tributrio durante todo o msde janeiro, prazo tambm estipulado para parcela-mento de dvidas.

    Alm dessas mudanas, a nova lei tambm trou-xe reformulaes na tabela do Simples Nacional.Os escritrios de servios contbeis, por exemplo,migram da tabela 5 para a tabela 3, mais vantajo-sa. Tambm passam para essa tabela empresas devigilncia, limpeza e conservao, que estavam na

    tabela 4, mais onerosa.Em relao cobrana do ICMS, a nova lei possi -

    bilita resolver situaes como a cobrana do diferen-cial de alquota interna e externa do imposto e comvalor agregado, alm da substituio tributria quealcana setores com grande concentrao de MPEs,como material de construo, alimentao e vestu-rio. Agora, as regras de substituio tributria parao segmento sero denidas pelo Comit Gestor doSimples Nacional.

    A lei permite tambm que indstrias optantes doSimples Nacional transram crdito do ICMS paragrandes clientes, facilitando as vendas. E d autono-mia para estados e municpios concederem incenti-vos tributrios s micro e pequenas empresas semdepender do Conselho Nacional de Politca Fazen-dria (Confaz).

    Servio:Mais informaes sobre as mudanas da Lei

    no site do Sebrae-SP: www.bap.o.b.

    Artesos esto entre os quese benefciaro do MEI