Gestão de mudanças
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22/09/2010
1
Gestão de Mudanças
MBA Lean IT
Leopoldo Antonio de Oliveira NetoFGV - SP
2010
Pontos-chaveCom a mudança esperada:
a) Que resultados queremos alcançar?
i. No nível pessoal e com que propósito?
ii. No nível organizacional e com que propósito?
b) Em que contexto?
c) Com quais recursos podemos contar?
i. No nível pessoal?
ii. No nível organizacional?
d) Como fazer a gestão da mudança?
e) Por onde começar?
22/09/2010
2
Tudo começa com nossa
ã d lid dpercepção da realidade
O modo como atuamos e tomados decisões
na realidade depende de daquilo que estamos
percebendo a partir de nossos modelos mentais e
emocionais [email protected]
22/09/2010
3
5
É possível não procurarmos padrões?
22/09/2010
4
CONTEXTOSABERSABER
Decisão / Comunicação
Informação
Referencial para a Gestão de MudançasNível Pessoal
CONTEXTO(Permissões )
Decisão / Comunicação
GestãoQUERERQUERERMotivação
PessoasPODEPODERR
Ação
Somos todos co-criadores da realidade
InformaçãoSABERSABER
Decisão / Comunicação CONTEXTO
Referencial para a Gestão de MudançasNível Organizacional
Pessoas
• Informação
PODEPODERRA ã
GestãoQUERERQUERERMotivação
CONTEXTO(Permissões )
Atitudes e comportamentos:•a ação, motivação e comunicação
Caráter:•Integridade e Intenção
Competência:• Capacitações e Resultados
Adoção de Sistemas de Gestão- cenários - necessidades e desejos que devem ser atendidas- recursos - negócio, missão, valores, princípios...- estratégias, objetivos, políticas, sistemas...- tecnologias, processos, procedimentos, métodos...- movimentação, desenvolvimento, valorização de pessoas...
AçãoMotivação
8
22/09/2010
5
Q l d / id d d ó i
TRÊS QUESTÕES FUNDAMENTAIS
RAZÕES DA MUDANÇA
Que resultados nossa empresa/unidade de negócios quer alcançar no mercado?
Que ações de recursos humanos são necessárias para que as estratégias adotadas conduzam a
empresa/unidade de negócio aos resultados d j d ?desejados?
Que estilos de liderança e subculturas organizacionais serão os mais adequados para a implementação das
estratégias adotadas?
O principal direcionador do mercado é a preferência
natural demonstrada pelos clientes de um produto ou
categoria de serviço em particular em um determinado
ambiente competitivo.
À essa demanda logicamente devem se alinhar aÀ essa demanda, logicamente, devem se alinhar a
estratégia, a cultura e o estilo de liderança
22/09/2010
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Para responder às três questões precisamos conhecer arelação existente entre o mercado, a estratégia adotada,juntamente com as habilidades culturais internas e os estilosde liderança da empresa/unidade de negócio
11
As forças comportamentais que estão presentes em todas as interações humanas podem ser categorizadas como:
P (Produtor): força voltada para a ação, resultados, velocidade e foco
I (Integrador): força oposta à P e que representa cooperação, coesão, participação e harmonia
A (Administrador): força oposta à D e que representa estabilidade, controle, medição, confiabilidade , lógica e eficiênciaç , , g
D (Desenvolvedor): força voltada para a criatividade, mudança, inovação, e flexibilidade
Fonte: GATTORNA, J. Living Supply Chains, Pearson Education, 2009 12
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7
Força voltada para coesão, cooperação e relacionamentos
Forç a voltada para a criatividade, mudança e flexibilidade
INTEGRADOR DESENVOLVEDORLógicas Comportamentais dominantesI D
Forças Comporta-
mentais
Força voltada para análise, sistemas e controle
Força voltada para energia, ação e resultados
ADMINISTRADOR PRODUTORA P
13Adaptada de Gattorna, 2009, p.14
Mercado ameaçado de declínioPadrões estáveis agora ameaçadosMudanças e desenvolvimento liderados pelos clientes
l i ã d l ld d
Mercado novo e instávelMudanças rápidas de fornecedores, canais de distribuição e tecnologiaEmpreendedorSoluções inovadoras, soluções
COMPLACENTE TURBULENTAEstrutura Lógica do Mercado
I DINCERTEZA
Valorização de lealdade e relacionamentosEnfase na qualidade (relacionamento)
Soluções inovadoras, soluções pioneirasLiderado pelo fornecedor
Mercado estável, padrões estabelecidosDominado pelo fornecedor Mercado estabelecido e em crescimento
Forças Comporta-
mentais
Dominado pelo fornecedorCommoditiesSensível ao preçoPadrões e procedimentosImportância da precedênciaEnfase em sistemas
Baixa lealdadePreocupação com o aumento de volume e novos canais de distribuiçãoDemanda liderada pelo cliente
ESTÁVEL COMPETITIVAA PCERTEZA
14Adaptada de Gattorna, 2009, p.16
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Exercício
MercadoNas próximas paginas, ha oito perguntas a serem respondidas sobre o mercado de sua empresa.
As primeiras quatro perguntas abordam a intensidade competitiva, e as outras quatro tratam de incerteza.
Intensidade competitiva mede o grau de concentração do comportamento comercialmente agressivo entre empresas concorrentes.
Incerteza competitiva mede o grau de mudança descontinuada em um mercado.
Cada pergunta esta formulada de modo que você possa avaliar a força de sua concordância ou discordância com ela. Faça isso marcando a resposta adequada.
Quando terminar cada conjunto de perguntas, some os pontos e coloque o valor obtido no campo Subtotal.
Adaptada de Gattorna, 2009, p.206-207
Instruções
Você responderá à perguntas com quatro afirmativas cada. Primeiro, leia a pergunta e
depois classifique as alternativas, distribuindo a pontuação 5, 4, 3, 2 ou 1 a cada uma
delas, para indicar a força de sua concordância ou discordância com ela. Cada
pontuação só pode ser utilizada uma vez, em cada pergunta. Todas as perguntas e
afirmativas devem ser classificadas.
5- Concordo veementemente. 1- Discordo veementemente.
4- Concordo moderadamente. 3. Nenhum 2- Discordo moderadamente.
Nome da empresa:Nome da empresa:
Área em que atua:
Cargo que ocupa:
Você vai responder ao questionário referindo-se:
À empresa como um todo ( )
À sua área ( )
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5- Concordo veementemente. 1- Discordo veementemente.
4- Concordo moderadamente. 3. Nenhum 2- Discordo moderadamente.
Ia - É muito fácil para os novos competidores estabelecerem-se no nosso mercado.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
Ib- Nosso mercado é muito atraente mesmo para empresas que não têm experiência
no ramo
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
Ic - Nosso produto/serviço é fácil de copiar em termos dos benefícios que oferece aos
clientes.clientes.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
1d - Nosso ramo está em um estado atrasado de desenvolvimento.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
SUBTOTAL 1:
5- Concordo veementemente. 1- Discordo veementemente.
4- Concordo moderadamente. 3. Nenhum 2- Discordo moderadamente.
IIa) O ambiente muda rapidamente em comparação a outros setores.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
IIb) Os primeiros sinais de mudança, no nosso ramo, são difíceis de identificar.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
IIc) Não podemos prever como a mudança afetará os nossos negócios
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
IId) A estrutura do nosso mercado pode ser facilmente alterada pelos nossos
compradores/fornecedores.
5 ( ) 4 ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 ( )
SUBTOTAL 2:
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IncertoCOMPLACENTE
I (Integrador)TURBULENTO
D (Desenvolvedor)
MERCADO
4 8 16 20
Competitividadede alta
intensidade
Competitividadede baixa
intensidade
SeguroPREVISÍVELP (Produtor)
ESTÁVELA (Administrador)
Subtotal 1:Subtotal 2:
[email protected] Adaptada de Gattorna, 2009, p. 215
Crescimento por meio de serviços extras de valor agregado Ênfase na qualidade Habilidade para desenvolver
Mercado novo e instávelMudanças rápidas de fornecedores, canais de distribuição e tecnologiaEmpreendedor
PROTETOR PIONEIROEstrutura da Lógica Estratégica
I DPOSTURA PROATIVA
Habilidade para desenvolver relacionamentos de longo prazo e dependência do cliente
EmpreendedorSoluções inovadoras
Crescimento por meio da penetração Crescimento principalmente pelo desenvolvimento do mercado
Forças Comporta-
mentais
Foco na melhoria do produto Ênfase na eficiência e na engenharia de processo Habilidade em proporcionar valor para dinheiro e segurança
Ênfase em ‘fazer direito’ , focado e prático Abordagem vigorosa, confiabilidade, precisão, capaz de responder às necessidades dos clientes
EVOLUCIONÁRIO OPERACIONALA PPOSTURA REATIVA
20Adaptada de Gattorna, 2009, p.16
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11
Ênfase nas pessoas e no trabalho em equipe Decisões baseadas em consenso
i ã i
Criatividade e inovação abundantes Foco em conceitos amplos e no hipotético Orientação proativa para com o
bi
GRUPO EMPREENDEDOREstrutura da Lógica Cultural
I DCONTROLE INDIRETO
Orientação interna Lealdade e comprometimento com o grupo são altamente valorizados
ambiente Inspiração e empreendedorismo são estimulados
Administração tradicional Ê f ã
Forças Comporta-
mentais
O processo é mais importante do que o conteúdo Orientação interna forte – o que é bom para a empresa Estabilidade e ordem são valorizadas
Ênfase na ação Dirigido para metas Elevada consciência ambiental Produtividade valorizada
HIERARQUICO RACIONALA PCONTROLE DIRETO
[email protected] 21Adaptada de Gattorna, 2009, p.18
Sensível às pessoas, oferece apoioemocional Habilidade para delegar poder a
Age com muita rapidez Aparentemente casual Tolera ambigüidade
COACH VISIONÁRIO
Estrutura da Lógica da Liderança
I D
PREFERÊNCIA PELO RACIOCÍNIO
Habilidade para delegar poder asubordinados Boa habilidade de negociação Formação de consenso
Flexível Bom entendimento do setor
Lógico, analítico Fornece uma estrutura clara para os
Condutores Estabelece objetivos claros para os
Forças Comporta-
mentais
Fornece uma estrutura clara para ossubordinados Boa capacidade analítica Desejo de estabilidade
Estabelece objetivos claros para ossubordinados Vigoroso Foco claro nos objetivos
BARÃO DE EMPRESA
A P
PREFERÊNCIA PELA AÇÃO
TRADICIONALISTA
Adaptada de Gattorna, 2009, p.16
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Grupo D
Exemplo
LÍDER Participativo (Inspirador) Líder Diretivo (Administrador)
PRODUZ MUDANÇAS ÚTEIS CONTROLA A COMPLEXIDADE
Faz a mudança acontecer Traz ordem e consistencia para o trabalho dentro do sistema que já funciona
Estabelece a direção para a mudança construtiva
Gerencia planejando e fazendo o orçamento
Relacionado ao que os eventos e as decisões significam para as pessoas envolvidas
Relacionado a como as coisas são feitas
Foca no alinhamento das pessoasComunica a direçãoAlcança um entendimento comum
da visão
Desenvolve a habilidade de executar por meio da organização e contratação
Compromete-se em atingir a visão
Influencia pessoas a alcançar metas e objetivos
Responsável pelo desempenho e pela produtividade
Motiva, inspira e energizaMantém as pessoas na direção certa apesar os obstáculos à mudança
Garante que os planos sejam cumpridos controlando e resolvendo problemas
Apoia-se em sistemas e estruturas
Adaptado de GATTORNA, 2009, p.79 [email protected] 24
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Persista em:• Liderar ensinando• Tomar decisões por consenso• Conseguir o melhor das pessoasCuidado com: Resposta lenta a mudanças súbitas do
Persista em:• Liderar pela inspiração• Responder a turbulências• Usar informação para criar mudançasCuidado com: Interesses tangenciais
COACH VISIONÁRIOO foco recomendado
I D
p çambiente Desempenho relacionado ao mercado
g Pouca atenção a detalhes Políticas de pessoas Resposta ineficaz a oportunidades
Persista em:• Liderar por procedimentos• Usar informação para manter o controle• Implementar táticas empresariais que já
Persista em:• Liderar porobjetivos• Focar no que é importante
Pl j i d à l i id d f
Consenso Indivíduo
Implementar táticas empresariais que jáfuncionaram
Cuidado com: Inabilidade em responder a mudanças
do ambiente Eficiência aos custos da eficácia
• Planejar visando à lucratividade futuraCuidado com: Paralisia pela análise Conflitos políticos internos Eficácia antes da eficiência
TRADICIONALISTA BARÃO DE EMPRESAFazer
A P
Adaptada de Gattorna, 2009, p. 74
ÁREAS CRÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE UMA CULTURA DE GRUPO
1. Desenho organizacional
ATIVIDADES ISOLADAS - CHANGE MANAGEMENT OU GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - PARA A MODELAGEM DA CULTURA NÃO FUNCIONAM.
IMPORTANTE
1. Desenho organizacional
2. Processos
3. Tecnologia de sistemas / Informação
4. KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho)
5. Incentivos
6. Desenho do trabalho6. Desenho do trabalho
7. Comunicação interna
8. Treinamento e desenvolvimento
9. Recrutamento
10.Estilo de liderança
Adaptada de Gattorna, 2009, p. 90
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Exemplo
Fonte: GATTORNA, J. Dynamic supply chain alignment: a new business model for peak performance in enterprise supply chains across all geographies. England: Gower Publishing Limited, 2009
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A QUESTÃO É A CULTURA
Facilitadores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
ESTRATEGICOS
2 Dialogo diretoria a diretoria 26 Relacionamentos de múltiplos níveis26 Relacionamentos de múltiplos níveis 46 Compromissos da alta administração 55 Estratégia comunicável69 Diálogo continuo em nível de diretoria
TATICOS
1 Notificação adiantada de problemas 4 Capacidade de partilhar informações 6 Cultura colaborativa baseada na informação 16 Informação da massa crítica 17 Informação da qualidade
TATICOS
19 Reconhecimento da interdependência
Facilitadores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
34 Entendimento mútuo
35 Processos acordados mutuamente
38Franqueza
39 Oportunismo versus colaboração
40 Habilidades de relacionamento com pessoas
41 Abordagem proativa41 Abordagem proativa
42 Problemas, não sintomas
43 Compromisso no relacionamento
54 Demonstração de benefícios
39 Estratégia comunicável
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TATICOS
56 Relacionamento dependente do contexto
57 Pensamento criativo
62 Revisão total do processo
í d d l
Facilitadores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
63 Química individual
64 Relacionamentos integrados
70 Facilitadores de relacionamento interpessoal
74 Gestor da cadeia de valor
76 Processos habilitados para o sistema
77 Entender o comportamento de compra
78 Entender a agregação de demanda
79 Entender os requisitos de informação
81 Entender o papel dos fornecedores
83 Vendor managed inventory
OPERACIONAIS
7 Objetivos e metas comuns
8 Filosofias comuns
9 Comunicação
10 M i d i ã
Facilitadores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
10 Mecanismos de comunicação
15 Identificar canais de comunicação
18 Plano de cadeia de valor integrado
20 Comunicação interna
21 Entendimento interno
22 Decisões conjuntas de reabastecimentos
23 Processos definidos conjuntamente
24 Compromisso de Iongo prazo
25 Falar a sério
26 Relacionamentos de múltiplos níveis
30 Honestidade mutua
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17
OPERACIONAIS
31 Reconhecimento mútuo
32 Respeito mútuo
36 Reconhecimento contínuo do parceiro
37 D l i t tí d fi
Facilitadores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
37 Desenvolvimento contínuo da confiança
45 Buscar as melhores práticas do setor
47 Compartilhar planos futuros
48 KPIs compartilhados
52 Entender os problemas do parceiro
58 Inserção de clientes
59 Grupos de equipes de clientes
65 Operações de cadeias de valor integradas
68 Manter informações atualizadas
73 Resolver problemas operacionais
80 Entender o papel das pessoas
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ESTRATEGICOS
103 Comportamento mecanicista no relacionamento
A QUESTÃO É A CULTURA
Inibidores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
103 Comportamento mecanicista no relacionamento
125 Relacionamentos estratégicos ruins
TATICOS
84 Adotar uma mentalidade de “cliente”
85 Pressões comerciais
90 CD (Centro de Distribuição) movido por previsões
94 Ambiente cada vez mais competitivo
95 Precisão na troca de informações
96 Sobrecarga de informações
98 Recursos de iniciativa conjunta
Inibidores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
TATICOS
100 Falta de compromisso de apoio da alta administração
105 Não compartilhar futuros planos de produção
106 Comportamento de compra por pânico
107 Desempenho percebido do fornecedor
109 Relacionamentos pessoais ruins
112 Papel do EPOS
113 Enfoque de curto prazo113 Enfoque de curto prazo
116 Pontualidade da troca de informações
118 Deslize na colaboração
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19
Inibidores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
OPERACIONAIS
86 Enfoque no custo
87 Diferenças culturais ç
91 Produção orientada por previsões
92 Equipes em bases funcionais
93 Mentalidade de silo funcional
97 Fome de informação
101 Mudança na administração
102 Promoções da administração
104 lmplicação de decisões mal-entendidas
107 Desempenho percebido do fornecedor
110 Tempo de execução do produto
Inibidores de relacionamentos entre parceiros das cadeias de valor
OPERACIONAIS
112 Papel do EPOS
117 Subestimar a escala das mudanças necessarias
118 Deslizes na colaboração
119 Estratégias discordantes de comercialização
120 Estilo de gestão funcional
121 Localização da informação
122 Tamanho da organização122 Tamanho da organização
124 Logística interna fraca
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Destruição criativa ou recombinação criativa?
Destruição criativa
ativos organizacionais existentes são destruídos e removidosd d b i ã hid ti
Mudança:
de modo a abrir espaços que serão preenchidos com ativostotalmente novos
usa os ativos que a organização já possui pessoas redes
Recombinação criativa
usa os ativos que a organização já possui - pessoas, redessociais, cultura, processos e estruturas – e recombina-oscriativamente de uma maneira nova e bem sucedida parapromover as mudanças e alcançar os resultados esperados
Recombinantes de qualquer estrutura organizacional:
Pessoas – os empregados da empresa, fornecedores, candidatos a vagas, etc
R d d t t i d l i i i iRedes de contato – criadas pelas pessoas e parceiros potenciais, entre si
Cultura da empresa – compreende seus valores, normas, e papeisinformais
Processos – atividades recorrentes que permitem que a empresa transformeinsumos em matéria prima, mão-de-obra ou capital em bens ou serviços
Estrutura –-organograma, linhas de comunicação e reporte, quadro de pessoale aos mecanismos de controle que os gerentes implementam paraassegurar que os funcionários conduzam os processos de forma eficiente e eficaz, prédios, instalações existentes e facilidades, etc.
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Pessoas: Remanejar
O Processo de Mudança – Recombinação criativa
Contexto mais amplo
Contexto
Entendimento e Planejamento da Mudança
Fonte de atenção e ação
Fronteiras da organização
O modo com as pessoas, áreas e organizações tendem a se comportar está baseado em hábitos humanos que, com o tempo,
i t li f d ti ise cristalizam em formas de sentir, pensar e agir, que se incorporam nas estruturas sociais em que vivemos.
O foco de nossa intenção e atenção têm sido canalizado para o contexto existente dentro das fronteiras da organização, pois é nesse contexto que trabalhamos e procuramos o sucesso.
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22
Contexto mais amplo
Contexto
Contexto mais amplo
Contexto
Entendimento e Planejamento da Mudança
Fonte de atenção e ação
Fronteiras da organização
Fonte de atenção e ação
Fronteiras da organização
ampliando o autoconhecimento - nos tornando conscientesmudando o lugar interior onde nossas fontes de atenção e
intenção residem e a partir do qual operam – hábitos, mente
intenção residem e a partir do qual operam hábitos, menteaberta (QI), coração aberto (EQ), vontade aberta (SQ)
movendo para os contextos que importam – ficando emcontato com a questão à medida que ela se desenvolve
aprendendo e atuando a partir do futuro à medida queele emerge
Scharmer, Teoria U, 2010
RECUPERARpadrões do passado
1.REAGIR
Manifestaçãoda ação
NÍVEIS DE MUDANÇA
COMPLEXIDADESOCIAL
COMPLEXIDADEDINÂMICA
3.CONSI A
2.REDEFINIR
Processo,estrutura
Pensamento
4.PRESENCING
COMPLEXIDADEEMERGENTE
RECONSIDERAR
Fontes de intenção ecriatividade
Scharmer, Teoria U, [email protected] 44
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23
Presencing para conduzir inovação e mudanças profundas:
Coiniciar: ouvir os outros e o que a vida nos chama a fazer
Cosentir: ir a lugares de maior potencial e ouvir com sua mente e coração extremamente abertos
Co-presencing: retirar-se e refletir, permitir ao conhecimentointerior emergir
Cocriar prototipar um microcosmo do novo para explorar oCocriar: prototipar um microcosmo do novo para explorar ofuturo na prática
Codesenvolver: cultivar ecossistemas de inovação vendo eatuando a partir do emergente
Para “passar pelo buraco da agulha”, temos de enfrentar nossos Para passar pelo buraco da agulha , temos de enfrentar nossostrês inimigos:
VOJ – Voz do Julgamento
VOC – Voz do Cinismo
VOF - Voz do Medo
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24
ACESSESEU OU SUA...
RECUPERARpadrões do passado
REALIZARAlcançar resultados atravésde práticas, infraestruturas
A FERRAMENTA MAIS IMPORTANTE: SEU EU
CORAÇÃO ABERTO
MENTEABERTA
REDIRECIO-NAMENTO
COLOCAR EM PRÁTICA
CORPORIFICARSUSPENSÃO
SENTIR CRISTALIZAR
PROTOTIPARcriar microcosmos estratégicos
VER com novos olhosVOJ
VOC
conectar-se à FonteQUEM SOU EU ?
QUAL É MEU TRABALHO?
PRESENCINGDEIXAR IR DEIXAR VIR
VONTADE ABERTA
SENTIRa partir do campo
CRISTALIZARvisão e intenção
VOC
VOF
THE 10 PRINCIPLES OF CHANGE MANAGEMENT
The leaders themselves must embrace the new approaches first to motivate everyone else.
“Top 10” list of guiding principles for change management.
1. Address the “human side” systematically.
2. Start at the top.
3. Involve every layer.
4. Make the formal case
5. Create ownership.
6. Communicate the message.
7. Assess the cultural landscape.
8. Address culture explicitly.
9. Prepare for the unexpected.
10. Speak to the individual.
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EIGHT STEPS TO TRANSFORMING YOUR ORGANIZATION
1. Establishing a Sense of Urgency• Examining market and competitive realities• Identifying and discussing crises, potential crises, or major opportunities
2. Forming a Powerful Guiding Coalition• Assembling a group with enough power to lead the change effort• Encouraging the group to work together as a team
3. Creating a Vision• Creating a vision to help direct the change effort• Developing strategies for achieving that vision Developing strategies for achieving that vision
4. Communicating the Vision• Using every vehicle possible to communicate the new vision and strategies• Teaching new behaviors by the example of the guiding coalition
EIGHT STEPS TO TRANSFORMING YOUR ORGANIZATION
5. Empowering Others to Act on the Vision• Getting rid of obstacles to change• Changing systems or structures that seriously undermine the vision• Encouraging risk taking and nontraditional ideas, activities, and actions
6. Planning for and Creating Short-Term Wins• Planning for visible performance improvements• Creating those improvements• Recognizing and rewarding employees involved in the improvements
7. Consolidating Improvements and Producing Still More Change• Using increased credibility to change systems, structures, and policies that
don’t fit the visiondon t fit the vision• Hiring, promoting, and developing employees who can implement the vision• Reinvigorating the process with new projects, themes, and change agents
8. Institutionalizing New Approaches• Articulating the connections between the new behaviors and corporate success• Developing the means to ensure leadership development and succession
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26
Endomarketing como estratégia e ferramenta de gestão:
ENDOMARKETING ... comunicação com o empregado
Endomarketing ... Endoacting
Disciplina a direção da empresa para determinadas atitudes deaproximação com o funcionário, levando à sinergia e aocomprometimento
Surge da:
...redescoberta da importância da comunicação correta,confiável e relevante
...busca de formas mais adequadas de compartilhar o sonhoque toda empresa busca realizar
ENDOACTING
Uma ferramenta de gestão para motivar, envolver, e obter a
participação ativa das pessoas objetivando a solução de
ENDOMARKETING ... ENDOACTING
participação ativa das pessoas objetivando a solução de
problemas com o comprometimento e postura de “dono do
negócio”
O h d t é d d d ti é ãO ganho agregado através do usos do endoacting é a geração e
sustentação do comprometimento das pessoas com a empresa
e com o negócio
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27
FASES DA CAMPANHA DE ENDOMARKETING
1
ETAPAS DO PROGRAMA DE ENDOACTING
ENDOACTING
Caracterizaçãoda Cultura
Incentivo àExcelência emAtendimento a
ClientesDirecionamento
da Mudança
1
2 3
Avaliação daCampanha e
Monitoramentoda Mudança
4
Etapa 1. Caracterização do Contexto Organizacional
1. Seleção do tema
ETAPAS DE UM PROGRAMA DE ENDOACTING
2. Relevância do tema (ameaças e oportunidades do tema para a empresa/área)
3. Seleção da população (amostra representativa e patrocinador)
4. Workshop de diagnóstico da situação frente ao tema
5 Organização das informações obtidas (pontos fortes e fracos frente ao tema)5. Organização das informações obtidas (pontos fortes e fracos frente ao tema)
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28
Etapa 2. Direcionamento da Mudança
1. Workshop de direcionamento da mudança
ETAPAS DE UM PROGRAMA DE ENDOACTING
p ç
2. Proposição de ações pelos participantes
3. Aprovação e priorização, pela empresa, das ações, prazos e recursos a
serem alocados
4. Elaboração e divulgação na empresa do programa de Endoacting
Etapa 3. Implementação da Mudança e Incentivo à Excelência
1. Implementação dos planos de ação pelos responsáveis na empresa
ETAPAS DE UM PROGRAMA DE ENDOACTING
2. Acompanhamento pelo patrocinador
3. Identificação das melhores práticas e resultados
4. Reconhecimento das pessoas, equipes e áreas e divulgação
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Etapa 4. Avaliação do Programa e Monitoramento da Mudança
ETAPAS DE UM PROGRAMA DE ENDOACTING
1. Sustentação da mudança através dos recursos disponíveis :
portal, reuniões, treinamentos, fóruns permanentes
2. Análise das ocorrências e dos resultados com
vistas ao aprendizado organizacional
3. Redirecionamento da mudança
ABRAHAMSON, Eric. Mudança organizacional – Uma abordagem criativa, moderna e inovadora. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2006
SCHARMER, C. O., Teoria U: Como liderar pela percepção e realização do futuro
BIBLIOGRAFIA
emergente. Rio de Janeiro:Campus Editora, 2010
GATORNA, J., Living Supply Chains, Prentice Hall, 2009
GATTORNA, J. and friends, Dynamic Supply Chain Alignment, England: Gower, 2009
KOTTER, J.P., Afinal, o que fazem os líderes: a nova face do poder e da estratégia, Rio de
Janeiro: Campus, 2000