Gestão de Custos
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Sumário
9.1. Introdução
9.2. Preparando o orçamento do projeto
9.2.1 A baseline
9.3 Custos do projeto
9.3.1 Custos diretos
9.3.2 Custo total
9.3.3 Trade-offs de custo – prazo
9.4 Monitoramento e controle dos custos
9.5 Avaliando o desempenho do projeto
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9.1. Introdução
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9.1. Introdução
Os objetivos da gestão dos custos doprojeto são:
Garantir sua conclusão dentro do custo estimado;
Gerar um fluxo de caixa positivo para o projeto; e
Minimizar a utilização das reservas financeiras doprojeto.
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9.1. Introdução
Os processos considerados na gestão doscustos são:
Estimativa dos custos: estima os custos dos recursosnecessários para completar todas as atividades doprojeto;
Orçamentação dos custos: agregação dos custosestimados de atividades ou pacotes de trabalho paraestabelecer uma linha de base dos custos;
Controle dos custos: monitoramento do andamento doprojeto para atualização do seu orçamento egerenciamento das mudanças feitas na linha de basedos custos.
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9.2. Preparando o orçamento do projeto
O primeiro passo de um bomgerenciamento de custos é obter boasestimativas.
Na prática, se deve atribuir valoresmonetários para os recursos utilizados emcada atividade do projeto, entre eles:
Recursos Humanos
Materiais
Equipamentos
Serviços
Instalações6
9.2. Preparando o orçamento do projeto
Para que as estimativas de custos sejamrealizadas corretamente, utiliza-se algumasdas saídas resultantes de outros processos:
A declaração do escopo e a EAP;
O cronograma do projeto;
Os fatores ambientais da empresa: condições de mercado e informações comerciais publicadas;
Experiência de projetos anteriores;
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9.2. Preparando o orçamento do projeto
É importante ressaltar que algunsprocessos de gerenciamento de projetos sãorealizados conjuntamente, pois realizá-losindividualmente poderia dar mais trabalho.
Por exemplo, quando se estima osrecursos das atividades, direta ouindiretamente, já se estará pensando oudesenvolvendo as estimativas de duração ede custos das atividades.
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9.2. Preparando o orçamento do projeto
Para a determinação das estimativas éimportante considerar a opinião:
De especialistas;
De quem irá realizar a atividade; e
De quem tem um maior domínio do trabalho a ser realizado.
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9.2. Preparando o orçamento do projeto
E essa estimativa pode ser feita dediversas maneiras, mas as mais comuns são:
Por analogias ou top-down: que utilizainformações de projetos anteriores e similares,utilizada principalmente no início do ciclo de vidado projeto;
Bottom-up: (de baixo para cima) estimativasindividuais dos pacotes de trabalho ou dasatividades, com maior precisão, utilizadas com odesenvolvimento do projeto e maior detalhamentodas atividades. 10
9.2. Preparando o orçamento do projeto
Com o processo de estimativas concluído,pode-se iniciar a orçamentação.
Essa orçamentação tem como objetivo:
gerar a linha base (baseline) de custodo projeto.
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9.2.1 A baseline
A linha base ou baseline ou “Curva S” éfundamental para a gestão de custos. Elafornece o orçamento em uma base temporal, eé através dela que:
Mede-se o desempenho do projeto; e
Estabelece-se ações eventuais, caso orealizado não esteja como planejado.
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9.2.1 A baseline
A baseline só pode ser elaborada após:
a conclusão e aprovação da EAP ou WBS.
a conclusão e aprovação da programação dostempos (prazos) do projeto (cronograma); e
A definição de todas as entradas.
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9.2.1 A baseline
A construção da curva baseline se dáatravés da soma dos custos estimados, deforma acumulada, período a período.
Em caso de projetos muito complexos,pode-se elaborar baselines por categoria derecursos, como mão-de-obra, empresascontratadas, e etc.
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9.2.1 A baseline
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9.2.1 A baseline
O gerente de projeto deve asseguraros requisitos mínimos de fundos doprojeto, ou seja, garantir os fundosnecessários para suprir a baseline e areserva estimada para o projeto.
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9.2.1 A baseline
Essas reservas servem para garantir amitigação de eventuais riscos do projeto.
Para se utilizar as reservas é necessárioter autorização especial e elas não devem serconsideradas na curva S do projeto.
O melhor é não utilizá-las!17
9.2.1 A baseline
É importante lembrar que asinformações do orçamento e da baselinedevem ser comunicadas à equipe degestão da integração, para que sejamintegradas ao plano do projeto.
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9.2.1 A baseline
Além da curva S, também é possívelrepresentar os custos do projeto na EAP.
Partindo dos pacotes de trabalho até seusníveis superiores, agregando os custos.
Permitindo uma rápida identificação doscustos.
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9.3 Custos do projeto
Os custos do projeto podem serclassificados em :
Diretos: variam segundo sua utilização efetiva,como mão-de-obra, materiais e etc.;
Indiretos: não variam segundo sua utilização esão rateados pela EAP, como: mão-de-obraindireta (pessoal de auditoria de qualidade),aluguel, seguros de depreciação deequipamentos e etc.; e
Casuais ou esporádicos: tais como multas poratraso na execução e etc.
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9.3.1 Custos diretos
Os custos diretos são de maior
interesse do gerente do projeto, pois estão
diretamente relacionados ao progresso do
plano do projeto e suas estimativas
dependem muito da perícia ou expertise da
equipe de orçamentação.21
9.3.1 Custos diretos
Podem ser de três tipos:
Custo de mão-de-obra direta;
Custo dos materiais diretos; e
Gastos com subcontratados envolvidos naexecução do projeto.
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9.3.1 Custos diretos
Voltando ao exemplo da concretagem dalaje de Eduardo e Mônica:
Alternativa 1: acelerada - fazer com umaempresa especializada, com um caminhão-betoneira a R$ 2.625,00 em 4 horas; ou
Alternativa 2: normal - fazer manualmente,com 3 pedreiros e 2 ajudantes a R$ 1.750,00em 10 horas.
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9.3.1 Custos diretos
Assim:
Alternativa 2: normal – representa o menorcusto direto mas o maior tempo;
Alternativa 1: acelerada - representa o maiorcusto direto mas o menor tempo possível paraexecutar a atividade. Ou seja, não adiantariaalocar mais recursos, pois tecnicamente seriainviável acelerar ainda mais a duração daatividade.
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9.3.1 Custos diretos
Assim, deduz-se que:
O Custo marginal é o custo necessário para seacelerar uma atividade por unidade de tempo.
E é dado pela razão entre a variação docusto e a variação do tempo.
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9.3.1 Custos diretos
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CM = 2625 – 1750
10 - 4
CM = 147,50 reais/hora
9.3.2 Custo total
O custo total é a soma dos custos diretos,indiretos e esporádicos.
O custo direto é o somatório dos custosdiretos de todas as atividades.
O custo indireto é rateado período a período,sendo o custo fixo (CF) e varia conforme aduração do projeto.
E os custos esporádicos são tratadosseparadamente, na gestão de riscos.
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9.3.2 Custo total
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9.3.3 Trade-offs de custo - prazo
Quando ocorrem modificações na baselineou necessidades de reprogramar os prazos, ogerente deve escolher a alternativa que causemenos impacto negativo nos objetivos doprojeto.
Em geral, ao alterar prazos ou custosdepara-se com trade-offs para o projeto.
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9.3.3 Trade-offs de custo - prazo
Esses ajustes necessários podem serfeitos de várias maneiras, sendo os maisutilizados:
Paralelismo ou fast tracking (rastreamentorápido); e
Compressão da duração ou crashing;
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9.3.3 Trade-offs de custo - prazo
Paralelismo ou fast tracking: tem menorimpacto nos custos, pois altera algumassequências de precedência, fazendo asatividades em paralelo.
Compressão da duração ou crashing: sãoalocados recursos adicionais para acelerar asatividades, como contratação de equipeterceirizada, ou trabalhar em horas extras.
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9.4 Monitoramento e controle dos custos
É importante que o gerente do projetocontrole os custos. O processo de controle doscustos:
Aponta o progresso do projeto;
Analisa distorções; e
Identifica alternativas que conduzem a umnovo planejamento.
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9.4 Monitoramento e controle dos custos
A postura do gerente de projetos nocontrole dos custos deve ser proativa:
Influenciando os fatores que afetam abaseline do projeto;
Garantindo que eventuais mudanças sejambenéficas; e
Identificando as razões das variações, sejampositivas ou negativas.
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9.4 Monitoramento e controle dos custos
Um gerente de projetos com uma posturareativa, tende a conduzir um projeto comdesempenho insatisfatório, pois ele:
Espera que as mudanças aconteçam;
Para depois saná-las;
Utilizando as reservas do projeto, quepreferencialmente não devem ser utilizadas.
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9.4 Monitoramento e controle dos custos
Neste processo de monitoramento econtrole dos custos existem algunsdocumentos que são fundamentais.
Entre eles se destaca o template desolicitação de alterações nos custos doprojeto, que está exemplificado no próximoslide.
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9.5 Avaliando o desempenho do projeto
Umas das técnicas mais comuns paramonitoramento do desempenho do projeto é ogerenciamento do valor agregado (EarnedValue Management – EVM).
Esta técnica compara o valor do trabalhocompletado ao montante originalmentealocado no orçamento, integrando as áreasescopo, custo e prazo.
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9.5 Avaliando o desempenho do projeto
Este monitoramento deve ser feito em
períodos regulares, para acompanhar a
evolução do projeto, para que as ações
corretivas sejam tomadas tão logo os valores
gastos se desviem do valor - alvo.
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9.5 Avaliando o desempenho do projeto
Exemplo:
Imagine que Eduardo e Mônica gastaramefetivamente R$1.000,00 na primeira semanade construção do muro.
O que os deixou bastante contentes poiseconomizaram R$500,00, uma vez que o valorprevisto (PV) era de R$1.500,00
Após visitar a obra, Eduardo notou queapenas 15m² do muro tinham sido erguidos,enquanto o planejado era 30m².
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9.5 Avaliando o desempenho do projeto
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PV – Planed Value - Valor Previsto
AC – Actual Cost – Custo Real
EV – Earned Value – Valor agregado
Boa noite!
Obrigada!
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