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INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Relatório 2007-2008 Colecção Relatórios Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico

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INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO

Relatório 2007-2008

Colecção Relatórios

Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e

1.º Ciclo do Ensino Básico

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FICHA TÉCNICA

Título Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico – Relatório 2007-2008 Autoria Inspecção-Geral da Educação Elaboração: Maria Leonor Duarte e Maria Lúcia Fialho Colecção Relatórios Edição © Inspecção-Geral da Educação (IGE) Av. 24 de Julho, 136 1350–346 LISBOA Tel.: 213 924 800 / 213 924 801 Fax: 213 924 950 / 213 924 960 e-mail: [email protected] URL: http://www.ige.min-edu.pt Coordenação editorial, copidesque, design gráfico, revisão tipográfica e divulgação IGE — Divisão de Comunicação e Documentação (DCD) Dezembro 2009

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ÍNDICE NOTA DE APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................ 5

I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 6

1. Objectivos ................................................................................................................................................. 6

2. Metodologia .............................................................................................................................................. 6

2.1. Selecção dos agrupamentos ............................................................................................................ 6

2.2. Instrumentos de recolha de informação ......................................................................................... 6

2.3. Procedimentos e agenda da intervenção........................................................................................ 6

3. Agrupamentos intervencionados ............................................................................................................ 7

3.1. Caracterização dos agrupamentos .................................................................................................. 8

II. RESULTADOS ................................................................................................................................................ 9

1. Planificação da acção educativa ............................................................................................................. 9

2. Educação pré-escolar ............................................................................................................................ 10

2.1. Gestão do currículo ......................................................................................................................... 10

2.2. Actividades de animação e de apoio à família ............................................................................. 11

2.3. Transporte escolar .......................................................................................................................... 12

2.4. Avaliação dos serviços prestados .................................................................................................. 12

3. Ensino básico – 1.º ciclo ........................................................................................................................ 12

3.1. Gestão do currículo ......................................................................................................................... 13

3.2. Actividades de Enriquecimento Curricular .................................................................................... 13

3.2.1. Apoio ao estudo ...................................................................................................................................... 14

3.2.2. Ensino do Inglês ...................................................................................................................................... 14

3.2.3. Actividade física e desportiva ................................................................................................................ 15

3.2.4. Ensino da Música ................................................................................................................................... 17

3.2.5. Outras actividades .................................................................................................................................. 18

3.2.6. Aspectos organizativos ........................................................................................................................... 18

3.3. Componente de apoio à família ..................................................................................................... 19

3.4. Refeições escolares ........................................................................................................................ 20

3.5. Transporte escolar .......................................................................................................................... 20

3.6. Avaliação dos serviços prestados .................................................................................................. 20

3.7. Escolas de acolhimento.................................................................................................................. 21

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III. ASPECTOS A MELHORAR – RECOMENDAÇÕES ....................................................................................... 22

1. Recomendações relativas à planificação da acção educativa ........................................................... 22

2. Recomendações relativas à Gestão do Currículo na educação pré-escolar e no 1.º CEB ............... 23

3. Recomendações relativas às actividades de animação e de apoio à família e transportes escolares na educação pré-escolar ........................................................................................................... 23

4. Recomendações relativas às Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) ............................... 24

5. Recomendações relativas à Componente de apoio à família (1.º ciclo) e ao Transporte escolar .. 24

ANEXO – Lista de agrupamentos de escolas intervencionados .................................................................. 25

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NOTA DE APRESENTAÇÃO Com o Programa Acompanhamento, a Inspecção-Geral da Educação pretende observar e acompanhar a acção educativa desenvolvida pelos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas. Este programa visa obter um melhor conhecimento acerca dos processos de implementação das medidas de política educativa e induzir melhores práticas de organização e funcionamento dos agrupamentos, de modo a reforçar a autonomia e a melhorar as aprendizagens das crianças e dos alunos, assim como os seus resultados. Do Programa Acompanhamento, que integra o Plano de Actividades da IGE, faz parte a actividade Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo. Esta actividade visa compreender as lógicas de acção dos agrupamentos de escolas, no que diz respeito à gestão do currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, à articulação entre as actividades lectivas e as actividades da componente de apoio à família (educação pré-escolar) e de enriquecimento curricular (1.º ciclo do ensino básico) e à integração nas escolas de acolhimento dos alunos provenientes de escolas encerradas. Pretende-se ainda avaliar a eficácia da implementação das medidas de valorização destes dois níveis de educação e ensino e contribuir para a melhoria da intervenção das diversas entidades envolvidas nos processos, quer ao nível das práticas pedagógicas, quer ao nível da gestão dos recursos. O presente relatório apresenta os resultados da realização da actividade, no ano lectivo 2007-2008, em 156 agrupamentos de escolas que agregam jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo do ensino básico. No Capítulo I (Introdução) são apresentados os objectivos da actividade e a metodologia adoptada na sua realização; no Capítulo II (Resultados) apresentam-se os resultados da intervenção inspectiva; e no Capítulo III (Recomendações) os aspectos a melhorar.

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I. INTRODUÇÃO

1. Objectivos Com a actividade Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico pretende-se:

• acompanhar a concretização das medidas de política educativa, designadamente:

a gestão do currículo; a articulação entre as actividades lectivas e as actividades de enriquecimento curricular; a oferta da componente de apoio à família; a integração nas escolas de acolhimento dos alunos provenientes dos estabelecimentos de

ensino encerrados;

• avaliar a eficácia da implementação das medidas;

• contribuir para a melhoria dos processos e para a indução de boas práticas de gestão dos recursos.

2. Metodologia

2.1. Selecção dos agrupamentos Cada Delegação Regional da Inspecção-Geral da Educação, de acordo com os recursos disponíveis, determinou o número de acções a efectuar e definiu, de entre os agrupamentos da sua área geográfica, os que seriam intervencionados, considerando como principal critério de selecção a existência de jardins-de-infância e de escolas do 1.º ciclo que acolheram crianças oriundas de estabelecimentos encerrados. 2.2. Instrumentos de recolha de informação A análise dos documentos orientadores da acção educativa e as entrevistas em painel a elementos dos diferentes grupos da comunidade educativa constituíram as principais fontes de recolha de informação. Os dados recolhidos foram registados num roteiro da actividade, documento que serviu de base à elaboração dos relatórios-síntese enviados aos agrupamentos de escolas e às respectivas direcções regionais de educação. 2.3. Procedimentos e agenda da intervenção Pela sua natureza e objectivos, a actividade foi desenvolvida em três dias de trabalho nos agrupamentos de escolas (escola-sede), por um ou dois inspectores. Os conselhos executivos foram informados previamente da intervenção a realizar e foi-lhes solicitada a disponibilização dos documentos de planificação da acção educativa – Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola/Agrupamento, Plano Anual de Actividades e Projectos Curriculares de Grupo e de Turma da educação pré-escolar e do 1.º ciclo.

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Durante a intervenção, os inspectores analisaram os documentos facultados e outra documentação complementar respeitante à organização dos agrupamentos e realizaram entrevistas em painel a:

• alunos, • pais e encarregados de educação • docentes, • dinamizadores de actividades de animação socioeducativa • professores dinamizadores das actividades de enriquecimento curricular • auxiliares de acção educativa • e a outro pessoal envolvido nestas actividades, no serviço de refeições e no acolhimento dos

alunos. Foram também entrevistados elementos dos conselhos executivos e representantes das estruturas de orientação educativa da educação pré-escolar e do 1.º ciclo, das associações de pais e das autarquias. Concluída a intervenção, as delegações regionais remeteram a cada agrupamento o relatório-síntese que contemplou, para cada um dos domínios em apreciação, Aspectos mais positivos, Aspectos que mais carecem de melhoria e Outros aspectos que merecem referência. Para cada direcção regional de educação, foram, igualmente, enviadas cópias dos relatórios-síntese dos agrupamentos da respectiva área.

3. Agrupamentos intervencionados Sendo um dos aspectos em análise a integração, nas escolas de acolhimento, das crianças da educação pré-escolar e dos alunos do 1.º ciclo provenientes de estabelecimentos encerrados, a identificação destas constituiu o principal critério utilizado para a selecção dos 156 agrupamentos intervencionados, cuja distribuição regional consta do QUADRO I.

QUADRO I

AGRUPAMENTOS INTERVENCIONADOS

Delegações Regionais Agrupamentos de Escolas

Norte 60

Centro 62

Lisboa e Vale do Tejo 9

Alentejo 14

Algarve 11

Total 156

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3.1. Caracterização dos agrupamentos Os agrupamentos de escolas onde se realizou a actividade eram frequentados por 23 120 crianças da educação pré-escolar e por 66 621 alunos do 1.º ciclo do ensino básico, distribuídos, respectivamente, por 1275 grupos e por 3669 turmas. Destes, 184 crianças da educação pré-escolar e 2720 alunos do 1.º ciclo eram oriundos de jardins-de-infância e de escolas do 1.º ciclo encerradas. O corpo docente destes agrupamentos era composto por 1457 educadores de infância e 4386 professores do 1.º ciclo. O número de auxiliares de acção educativa era de 1 310 na educação pré-escolar e de 1312 no 1.º ciclo do ensino básico (QUADROS II e III).

QUADRO II

Educação Pré-escolar N.º

Jardins-de-infância 918

Grupos da educação pré-escolar 1275

Total de crianças da educação pré-escolar 23 120

Crianças oriundas de jardins-de-infância encerrados 184

Educadores de infância 1457

Auxiliares de acção educativa 1310

QUADRO III

1.º Ciclo Ensino Básico N.º

Escolas do 1.º ciclo 1089

Escolas de acolhimento 213

Turmas do 1.º ciclo 3669

Turmas do 1.º ciclo em regime normal 3161

Turmas do 1.º ciclo em regime duplo 508

Total de alunos do 1.º ciclo 66 621

Total de alunos dos 1.º e 2.º anos 33 150

Total de alunos dos 3.º e 4.º anos 33 471

Alunos oriundos de escolas do 1.º ciclo encerradas 2720

Professores do 1.º ciclo 4386

Auxiliares de acção educativa 1312

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II. RESULTADOS

1. Planificação da acção educativa De modo a analisar os aspectos organizativos das actividades lectivas, de enriquecimento curricular e de apoio à família, e da participação da comunidade na vida escolar, procedeu-se à recolha de informação dos documentos de gestão dos agrupamentos, complementada por entrevistas. No âmbito desta análise, fez-se, igualmente, a comparação das prioridades, dos princípios, dos objectivos e das finalidades que os agrupamentos definiram e da sua visibilidade nos documentos da organização curricular, designadamente nos Projectos Curriculares de Grupo e de Turma. A maioria dos agrupamentos dispunha de um Projecto Educativo que definia a sua política educativa (90,4%), bem como de um Projecto Curricular de Escola ou de Agrupamento (87,8%). A comunidade educativa tinha conhecimento destes documentos – 80,1%, no primeiro caso, e 64,7%, no segundo – e em mais de metade dos agrupamentos havia mesmo participado na sua elaboração (67,6%, no primeiro caso, e 65,0%, no segundo). No que respeita aos Projectos Curriculares de Escola/Agrupamento, as prioridades de ordem curricular definidas eram coerentes com os objectivos constantes dos respectivos Projectos Educativos (80,1%). Verificou-se que, em 66,7% dos agrupamentos, as orientações curriculares para a educação pré-escolar foram adequadas às suas especificidades e que o currículo do 1.º ciclo foi, também, alvo do mesmo tipo de adequação (64,7%). Por outro lado, os aspectos regionais e locais foram considerados em cerca de metade dos agrupamentos intervencionados (50,6%). A análise dos Planos de Actividades evidenciou que menos de metade (46,2%) contemplava a organização de todas as actividades a desenvolver pelos agrupamentos, incluindo a componente de apoio à família da educação pré-escolar e as actividades enriquecimento curricular do 1.º ciclo. As actividades de articulação entre estes níveis de educação e de ensino foram previstas nestes planos em 67,9% dos agrupamentos. E a participação da comunidade educativa na elaboração destes documentos ocorreu em mais de metade (65,3%) dos agrupamentos visitados. Verificou-se que a previsão da avaliação dos documentos estruturantes, a que acima nos referimos, estava contemplada em 90,1% dos Projectos Educativos, em 82,5% dos Projectos Curriculares de Escola/Agrupamento e em 62,3% dos Planos de Actividades existentes. Na educação pré-escolar, em 83% dos agrupamentos, os Projectos Curriculares de Grupo operacionalizavam as linhas orientadoras do Projecto Curricular de Escola/Agrupamento, o mesmo acontecendo no 1.º ciclo em relação aos Projectos Curriculares de Turma (80,8%). Os Projectos Curriculares de Grupo analisados contemplavam todas as áreas de conteúdo das orientações curriculares para a educação pré-escolar em 97,1% das situações. Por seu turno, os Projectos Curriculares de Turma consideravam todas as componentes do currículo em 72,4% dos casos. Constatou-se também que a organização do ambiente educativo foi contemplada em 93,6% dos jardins-de-infância e em 71,5% das escolas do 1.º ciclo.

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Uma grande parte dos Projectos Curriculares de Grupo (70,8%) integra metodologias de diferenciação pedagógica, tendo sido observado igual procedimento relativamente aos Projectos Curriculares de Turma (85,6%). O contributo de outros técnicos (educadores e professores de apoio, terapeutas e psicólogos) na construção destes projectos curriculares revelou-se reduzido, entre 27,6%, na educação pré-escolar, e 33,0%, no 1.º ciclo. Já a participação dos pais e encarregados de educação foi mais elevada na educação pré-escolar (46,52%) do que no 1.º ciclo (33,3%). A previsão da avaliação das aprendizagens das crianças e dos alunos foi contemplada de forma relevante nos projectos curriculares, sendo, na educação pré-escolar, considerada em 93,3% dos casos, e no 1.º ciclo, em 96,2%. A avaliação dos próprios projectos, através de relatório, atingiu cerca de 70% nos dois níveis de educação e de ensino.

2. Educação pré-escolar Em relação à educação pré-escolar, foram considerados aspectos relacionados com a gestão do currículo, com a sua articulação com o 1.º ciclo e com as actividades de animação e de apoio à família, assim como com a informação prestada aos pais e encarregados de educação sobre o percurso e os progressos dos seus educandos. No que respeita às actividades de apoio à família, foram contemplados os diferentes tipos de oferta, a iniciativa das autarquias, a participação de outras entidades promotoras, a organização logística e pedagógica destas actividades, assim como o papel assumido, tanto pelos órgãos de gestão dos agrupamentos, como pelos docentes, na planificação, supervisão e adequação dos serviços prestados como resposta às necessidades das crianças e das famílias.

2.1. Gestão do currículo A maioria dos educadores de infância (98,7%) organizou a acção educativa tendo em atenção a articulação entre as diferentes áreas de conteúdo das orientações curriculares e a gestão equilibrada do tempo ao longo da semana (98,1%). De entre o conjunto das actividades curriculares, consideraram-se na recolha de informação as desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional de Leitura (93,2%), sendo que estas actividades foram previstas em 55,3% dos Projectos Curriculares de Grupo analisados. A articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo estabeleceu-se em 74,2% dos agrupamentos. Esta articulação entre estes dois ciclos restringiu-se, em grande parte das situações, à organização de actividades conjuntas na comemoração de datas festivas previstas nos respectivos Planos de Actividades, não representando uma efectiva articulação curricular, numa perspectiva de sequencialidade entre ciclos.

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A maioria dos educadores de infância informou os pais e encarregados de educação sobre o desenvolvimento do currículo, designadamente das actividades planeadas para cada área de conteúdo da educação pré-escolar (93,5%) e sobre o percurso e as aprendizagens das crianças.

2.2. Actividades de animação e de apoio à família A componente de apoio à família está implementada de forma generalizada nos jardins-de-infância, traduzindo-se na oferta de almoços, em todos os agrupamentos, e de actividades de animação socioeducativa, na sua maioria (93,5%). Refira-se, no entanto, que foram abrangidas por esta componente, na vertente dos almoços, 75,5% das crianças que frequentavam os agrupamentos e, na vertente de animação socioeducativa, 53,8%. Na maior parte dos casos, as câmaras municipais foram as entidades promotoras destas actividades (98,1%). Colaboraram na sua concretização, assegurando ou prestando serviços, outras entidades, tais como: as instituições particulares de solidariedade social (43,2%), as juntas de freguesia (33,5%), os próprios agrupamentos (22,6%), as associações de pais (17,4%) e outras (21,9%). A planificação das actividades da componente de apoio à família foi realizada pelos agrupamentos em articulação com as autarquias na maior parte das situações (83,6%), tendo, nas restantes, sido assumida apenas pelos agrupamentos ou por outras entidades. Os educadores de infância responsáveis pelos grupos de crianças estiveram envolvidos na planificação das actividades, em 91,4% dos agrupamentos, e estabeleceram a articulação com as actividades da componente lectiva, em 86,8% das situações analisadas. Os encarregados de educação que participaram nesta planificação em 48,0% dos agrupamentos viram consideradas as suas necessidades e tomado conhecimento das actividades previstas, no início do ano lectivo, em 94,7% das unidades de gestão. É de registar que os horários de funcionamento das actividades foram, na sua maioria, considerados satisfatórios pelas famílias (96,9%). Na maioria dos agrupamentos (92,2%), os respectivos animadores participaram também na planificação das actividades em aspectos mais directamente relacionados com a realização das mesmas. A supervisão pedagógica das actividades de animação socioeducativa efectuada pelos educadores de infância responsáveis pelos grupos de crianças verificou-se num elevado número de agrupamentos, tendo-se constatado que este papel foi mais relevante nas fases de programação (94,1%) e de avaliação (88,2%), seguidas do acompanhamento das actividades, através de reuniões ou de contactos informais com os respectivos animadores (84,2%). A informação aos encarregados de educação sobre a evolução das actividades foi efectuada em 79,6% das unidades de gestão. Os recursos humanos mobilizados para as actividades de animação e de apoio à família foram, designadamente, animadores com formação específica para este efeito (16,2%) e sem formação específica (36,9%), auxiliares de acção educativa (35,5%) e outros elementos (11,4%). Estes recursos foram considerados suficientes para o acompanhamento das crianças, em 81,5% dos agrupamentos, mas, nas suas ausências, apenas em 62,0% das situações foram substituídos.

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Para a frequência desta componente, nas unidades de gestão consideradas nesta acção de acompanhamento, foram constituídos grupos com número igual a 25 crianças (8,4%), inferior (79,4%) e superior (12,2%), estando integradas nestas actividades crianças com necessidades educativas especiais, em 82,2% dos agrupamentos. Para a realização das actividades foram utilizados espaços dos jardins-de-infância (87%). Em alguns casos as próprias salas de actividades (41,6%), outros espaços dos agrupamentos (26,0%) e da comunidade (39,0%). Registaram-se, também, situações em que as crianças permaneceram no mesmo espaço (sala de actividades) durante todo o dia, no qual realizaram todas as actividades, inclusive a toma das refeições. Assim, os espaços foram considerados adequados apenas em 63,8% dos agrupamentos. O material de apoio à realização das actividades foi considerado de qualidade adequada, em 86,2% dos casos, e suficiente, do ponto de vista quantitativo, em 66,7% dos agrupamentos.

2.3. Transporte escolar O transporte escolar foi assegurado a 15,8% das crianças que frequentaram os jardins-de-infância dos agrupamentos analisados, sendo que em 2,9% dos mesmos não foi facultado o transporte às crianças que dele necessitavam. Este serviço mostrou-se adequado às necessidades das crianças e das famílias (95,1%) e, na maioria dos casos, foi prestado em condições de segurança (87,3%), dado que também, em grande parte dos casos (83,3%), as crianças foram acompanhadas nos percursos efectuados por um adulto, para além do condutor do veículo de transporte.

2.4. Avaliação dos serviços prestados Os procedimentos de avaliação dos serviços de animação e de apoio à família foram desencadeados em metade dos agrupamentos visitados, sendo, em 13,0% dos casos, considerada a opinião das crianças. Por outro lado, participaram outros intervenientes, tais como pais e encarregados de educação (29,9%), docentes (50,6%) e pessoal não docente (32,5%).

3. Ensino básico – 1.º ciclo Neste ciclo foram considerados aspectos relacionados com a gestão do currículo, com a sua articulação com a educação pré-escolar e com o 2.º ciclo, assim como com a informação prestada aos pais e encarregados de educação sobre o currículo de cada área disciplinar, os conteúdos programados e leccionados, bem como o percurso e os progressos dos seus educandos. No que respeita às actividades de enriquecimento curricular (AEC), foram consideradas as de oferta obrigatória e facultativa. Quanto à sua concretização, foi analisada a organização logística e pedagógica, o papel das entidades promotoras e parceiras, o desempenho dos órgãos de gestão, dos docentes e dos dinamizadores na planificação, na supervisão e na adequação dos serviços prestados às necessidades dos alunos e das famílias.

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3.1. Gestão do currículo O desenvolvimento das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares foi realizado de forma equilibrada, nas 25 horas lectivas de trabalho semanal, em cerca de 95% dos agrupamentos. Contudo, os tempos destinados à leccionação das diferentes áreas curriculares do programa nem sempre foram considerados de acordo com a distribuição legalmente prevista (10,9%). Refira-se que, nestes casos, a leccionação de alguns domínios da área das expressões não foi considerada nos tempos lectivos, sendo relegada para as actividades de enriquecimento curricular. Sendo dedicada, no programa de Acompanhamento, uma atenção específica à planificação e à realização de actividades no âmbito do Plano Nacional de Leitura, constatou-se que nem todos os Projectos Curriculares de Turma as contemplam (64,4%), mas a sua concretização tem lugar na maioria dos agrupamentos visitados (97,7%). A maior parte dos professores do 1.º ciclo (92,9%) leccionou o programa tendo em atenção a articulação entre as áreas curriculares disciplinares e as não disciplinares. Quanto à articulação estabelecida com a educação pré-escolar e com o 2.º ciclo, respectivamente, de 74,2% e 53,8%, esta nem sempre se traduziu numa efectiva articulação curricular que garanta a continuidade educativa entre estes níveis de educação e de ensino. Na sequência da análise dos Planos de Actividades dos agrupamentos e das evidências respeitantes a esta articulação, verificou-se que os procedimentos adoptados respeitavam, em parte, apenas a eventos festivos, a passeios e a actividades pontuais. Na maioria dos agrupamentos (99,4%), os pais e encarregados de educação são informados pelos docentes sobre o percurso e os progressos dos seus educandos. Por outro lado, constatou-se que o mesmo procedimento não é observado em tão grande número de agrupamentos, quer no que respeita à prestação de informação sobre o currículo de cada área disciplinar (64,7%), quer sobre os conteúdos programados e leccionados em cada período (77,6%).

3.2. Actividades de Enriquecimento Curricular A maioria dos agrupamentos proporcionou actividades de enriquecimento curricular de oferta obrigatória (98,7%), abrangendo, no Apoio ao Estudo, 86,1% dos alunos e, no ensino do Inglês, 91,8% dos alunos dos 3.º e 4.º anos. Quanto às actividades de oferta facultativa, a Actividade Física e Desportiva (84,5%) destaca-se como a mais frequentada, seguida do ensino da Música (65,6%), da Expressão Plástica (22,6%) e de um conjunto de outras actividades (43,4%) relacionadas com a aprendizagem das Artes, das Tecnologias de Informação e Comunicação, das Ciências Experimentais, entre outras, destacando-se nestas o ensino do Inglês para os alunos do 1.º e 2.º anos. Observou-se que alguns alunos não frequentaram estas actividades, o que ficou a dever-se, sobretudo, à vontade dos pais e encarregados de educação e à dificuldade de conciliação dos seus horários com os do regime duplo das escolas dos seus filhos.

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3.2.1. Apoio ao estudo Esta actividade foi desenvolvida na maioria dos agrupamentos com uma duração semanal de 90 minutos (96,8%), sendo assegurada pelos professores das turmas, em 93,6% das situações. Registou-se, em 37,2% dos casos, a intervenção de outros docentes do mesmo agrupamento. Os professores que asseguraram o apoio ao estudo desenvolveram trabalho de articulação entre si em 79,5% das situações, essencialmente em sede de conselho de docentes (QUADRO IV).

QUADRO IV

Apoio ao estudo %

Frequência de alunos do 1.º ciclo 86,1%

Duração semanal de 90 minutos 96,8%

Realização de trabalhos de casa 82,6%

Consolidação das aprendizagens 96,1%

Outras actividades 66,5%

Assegurado pelos professores das turmas 93,6%

Assegurado por outros professores do agrupamento 37,2%

Articulação entre os docentes 79,5%

Os alunos efectuaram os trabalhos de casa (82,6%), consolidaram e reforçaram as aprendizagens (96,1%) e realizaram outras actividades (66,5%), tais como pesquisas bibliográficas e na internet (utilizando os recursos informáticos), actividades lúdicas e de expressões, jogos didácticos e visionamento de filmes educativos. No âmbito do Plano Nacional de Leitura, alguns docentes promoveram actividades de dinamização da leitura e de audição e dramatização de histórias; outros fomentaram metodologias de trabalho de grupo e utilizaram este tempo para os alunos esclarecerem dúvidas e criarem hábitos e métodos de estudo. 3.2.2. Ensino do Inglês As entidades promotoras do ensino do Inglês aos alunos dos 3.º e 4.º anos foram, maioritariamente, as autarquias (98,1%), que asseguraram directamente esta actividade (75,6%) ou recorreram a outras entidades para a prestação da mesma (24,4%), designadamente a: institutos de línguas, faculdades de letras (Porto e Coimbra), estabelecimentos do ensino particular e cooperativo, empresas, associações e agrupamentos de escolas. Assinala-se que, em três agrupamentos de escolas (1,9%), as entidades promotoras foram o próprio agrupamento, duas associações de pais e duas IPSS e uma empresa (QUADRO V).

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 15

Na quase totalidade dos agrupamentos analisados nesta actividade, as turmas foram constituídas com menos de 25 alunos (95,7%). Embora com pouca expressão, identificaram-se algumas turmas com 25 alunos (3,0%) e, ainda, em menor número, turmas com mais de 25 alunos (1,3%). A distribuição dos tempos destinados ao ensino do Inglês situou-se entre os 120 (26,2%) e os 135 minutos semanais (73,8%). Um número significativo de agrupamentos (64,7%) facultou o ensino do Inglês aos 1.º e 2.º anos.

QUADRO V

Ensino do Inglês aos 3.º e 4.º anos %

Frequência de alunos dos 3.º e 4.º anos 91,8%

Duração semanal de 120 (2x60) minutos 26,2%

Duração semanal de 135 (3x45) minutos 73,8%

Professores dinamizadores com habilitações específicas 97,4%

Articulação dos dinamizadores com professores dos 2.º e 3.º ciclos 43,2%

Promovido por autarquias 98,1%

Prestação dos serviços por outras entidades 24,4%

O ensino do Inglês foi, na maioria dos agrupamentos (97,4%), prestado por professores dinamizadores com habilitações específicas; quando estes faltaram ao serviço, foram substituídos, em cerca de metade dos casos (51,9%), por outros professores. Estabeleceu-se a articulação entre estes dinamizadores e os professores de Inglês dos 2.º e 3.º ciclos, em 43,2% dos agrupamentos. Estas actividades foram desenvolvidas, maioritariamente, nas salas de aula e noutros espaços dos agrupamentos (10,3%) e da comunidade (16,7%). A frequência desta actividade comportou despesas para as famílias dos alunos, sobretudo na compra de manuais, em 11,5% dos agrupamentos. 3.2.3. Actividade Física e Desportiva Esta actividade de enriquecimento curricular, de oferta facultativa, abrangeu 84,5% dos alunos que frequentavam os agrupamentos intervencionados (QUADRO VI). As entidades promotoras desta actividade foram maioritariamente as autarquias (98,1%) que a asseguraram directamente (72,5%) ou que recorreram a outras entidades para a sua prestação (27,5%).

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 16

Na quase totalidade dos agrupamentos analisados, as turmas foram constituídas com menos de 25 alunos (96,4%). Embora com pouca expressão, foram identificadas turmas com 25 alunos (2,4%) e, numa dimensão ainda mais reduzida, turmas com mais de 25 alunos (1,2%). A distribuição dos tempos destinados a esta actividade variou entre 90 (51,9%) e 135 minutos (54,5%) semanais, sendo que, em alguns agrupamentos, ocorreram ambas as situações, consoante a disponibilidade dos espaços e dos recursos humanos. Na quase totalidade dos agrupamentos (98,7%), a actividade física e desportiva foi assegurada por professores dinamizadores com habilitações específicas; quando estes faltaram ao serviço foram substituídos, em mais de metade dos casos (56,4%), por outros docentes. Foi estabelecida a articulação entre estes dinamizadores e os professores de educação física dos 2.º e 3.º ciclos, em 38,5% dos agrupamentos. As actividades foram, maioritariamente, desenvolvidas nas salas de aula ou nos espaços exteriores das escolas (67,3%), quando as condições climatéricas o permitiram, ocorrendo algumas situações de ocupação de outros espaços dos agrupamentos (57,7%) ou da comunidade (64,1%), por vezes cumulativamente, consoante os recursos locais. A frequência desta actividade comportou despesas para as famílias dos alunos em 4,5% dos agrupamentos.

QUADRO VI

Actividade Física e Desportiva %

Frequência de alunos do 1.º ciclo 84,5%

Duração semanal de 90 (2 x 45) minutos 51,9%

Duração semanal de 135 (3 x 45) minutos 54,5%

Professores dinamizadores com habilitações específicas 98,7%

Articulação dos dinamizadores com professores dos 2.º e 3.º ciclos 38,5%

Decorre na sala de aula 67,3%

Decorre em espaços do agrupamento 57,7%

Decorre em espaços da comunidade 64,1%

Promovido por autarquias 98,1%

Prestação dos serviços por outras entidades 27,5%

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 17

3.2.4. Ensino da Música As entidades promotoras do ensino da Música foram, maioritariamente, as autarquias (83,9%) que o asseguraram directamente (61,8%) ou que recorreram a outras entidades (38,2%) para a prestação do mesmo (QUADRO VII). No que respeita ao ensino da Música, 16,1% dos agrupamentos não ofereceram esta actividade e 18,3% dos restantes não puderam contar com professores habilitados para o mesmo, o que, conjugado com o funcionamento de algumas turmas em regime duplo, deu origem a que um número significativo de alunos (34,4%) não beneficiasse desta oferta. Refira-se, ainda, que, por falta de recursos humanos, em alguns agrupamentos, esta actividade foi facultada apenas a alunos de algumas turmas. Para colmatar a situação, foram oferecidas outras actividades, designadamente a Expressão Plástica, as Tecnologias de Informação e Comunicação e o ensino experimental das Ciências, entre outras. Na quase totalidade dos agrupamentos analisados, as turmas foram constituídas com menos de 25 alunos (95,5%). Embora com pouca expressão, identificaram-se algumas turmas com 25 alunos (3,4%) e, ainda com menor expressão, turmas com mais de 25 alunos (1,1%). A distribuição dos tempos destinados a esta actividade variou entre 90 (62,2%) e 135 minutos (32,7%) semanais, sendo que, em alguns agrupamentos, ocorreram simultaneamente ambas as formas de organização, ou outras, consoante a disponibilidade dos espaços e dos recursos humanos.

QUADRO VII

Ensino da Música %

Frequência de alunos 65,6%

Duração semanal de 90 (2 x 45) minutos 62,2%

Duração semanal de 135 (3 x 45) minutos 32,7%

Professores dinamizadores com habilitações específicas 81,7%

Articulação dos dinamizadores com professores dos 2.º e 3.º ciclos 31,3%

Decorre na sala de aula 100,0%

Decorre em espaços do agrupamento 20,6%

Decorre espaços da comunidade 19,1%

Promovido por autarquias 83,9%

Prestação dos serviços por outras entidades 38,2%

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 18

O ensino da Música foi assegurado por professores dinamizadores com habilitações específicas, em 81,7% dos agrupamentos; quando estes faltaram ao serviço, foram substituídos por outros docentes (56,5%). Foi estabelecida a articulação entre estes dinamizadores e os professores de educação musical dos 2.º e 3.º ciclos, em 31,3% dos agrupamentos. As actividades foram desenvolvidas nas salas de aula (100%), ocorrendo algumas situações em que, cumulativamente, foram ocupados outros espaços dos agrupamentos (20,6%) e da comunidade (19,1%). A frequência desta actividade comportou despesas para as famílias dos alunos, em 8,4% dos agrupamentos. 3.2.5. Outras actividades Uma parte significativa das unidades de gestão ofereceu aos seus alunos actividades de expressão plástica (37,8%), bem como outras actividades de enriquecimento curricular (70,5%), frequentadas, respectivamente, por 22,6% e por 43,3 % dos alunos. Estas actividades foram essencialmente nas áreas da expressão dramática (26,2%) e outras expressões artísticas (17,3%), das tecnologias da informação e comunicação (21,1%) e das ciências experimentais (10,8%). Em alguns agrupamentos foram ainda organizadas actividades no âmbito da educação ambiental e para a cidadania, oficinas de leitura e de escrita, de língua e cultura mirandesas e de Língua Portuguesa para estrangeiros, actividades lúdicas, dança, xadrez, robótica, animação cultural, educação moral e religiosa católica, e escola de trânsito. Salienta-se, também, como já referimos, a organização do ensino do Inglês para os alunos dos 1.º e 2.º anos, em 19,2% das unidades de gestão. 3.2.6. Aspectos organizativos A planificação das actividades de enriquecimento curricular foi realizada pelos agrupamentos (14,8%) ou por estes em parceria com as entidades promotoras (81,3%: 73,5% dos quais, mediante acordo de colaboração). Em 40,0% dos agrupamentos, esta planificação também envolveu outros intervenientes, tais como escolas de línguas, de Música, de Teatro, de Dança, clubes recreativos, associações culturais e instituições particulares de solidariedade social. Os professores das turmas do 1.º ciclo participaram na planificação das actividades, em 54,2% das unidades de gestão, o mesmo acontecendo com os professores dinamizadores destas actividades (87,8%). A organização das actividades foi efectuada de acordo com os objectivos definidos, em 53,6% dos Projectos Educativos dos agrupamentos. No início do ano lectivo, as actividades planificadas foram comunicadas aos encarregados de educação em 89,7% dos agrupamentos. Na sua grande maioria, os professores das turmas conhecem as orientações programáticas das actividades de enriquecimento curricular (86,5%) e, em 79,5% das unidades de gestão, supervisionam a sua programação. Reúnem com os professores dinamizadores com vista ao acompanhamento do processo (75,0%) e com os encarregados de educação para lhes dar a conhecer a evolução das actividades (64,1%). Assinale-se, ainda, que a avaliação destas actividades por parte dos professores das turmas tem vindo a ser progressivamente valorizada, ocorrendo já em 77,6% dos agrupamentos.

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 19

No que respeita a alguns procedimentos considerados indispensáveis na organização das actividades de enriquecimento curricular, verificou-se que, numa parte significativa dos agrupamentos (73,1%), se estabeleceu a articulação entre as actividades lectivas e estas. Em algumas unidades de gestão, as actividades decorreram intercaladas com as actividades lectivas (17,9%), o que provocou o alargamento do horário lectivo. Alguns encarregados de educação manifestaram-se desfavoráveis à flexibilização dos horários da componente lectiva para a realização das actividades de enriquecimento curricular. Os espaços em que decorreram as actividades foram considerados inadequados em 61,5% dos casos. Pelo contrário, os recursos materiais foram considerados adequados numa percentagem muito mais elevada de estabelecimentos (82,1%). Contudo, apenas metade dos agrupamentos (50,0%) possui materiais em quantidade suficiente para o desenvolvimento das actividades que organizou. A falta de espaços para a realização das actividades foi assinalada como um factor adverso, sobretudo para as turmas com regime duplo. Sublinhe-se ainda que esta falta de adequação dos espaços está, em parte, relacionada com a actividade física e desportiva que, como já foi mencionado, decorre, em muitos dos agrupamentos, nas próprias salas de aula e, quando o tempo o permite, nos espaços exteriores das escolas do 1.º ciclo. A inexistência de balneários em grande parte das escolas do 1.º ciclo leva a que os alunos não tomem banho após a actividade física e desportiva, o que gera algum descontentamento por parte dos pais/encarregados de educação. Na maioria das unidades de gestão (95,5%), os alunos com necessidades educativas especiais frequentaram as actividades de enriquecimento curricular, nas quais se continuaram os procedimentos de integração. Em 47,4% dos agrupamentos foi considerado que o número de auxiliares de acção educativa não era suficiente para o acompanhamento dos alunos. Os horários adoptados ao desenvolvimento das actividades mostraram-se satisfatórios para as famílias em 89,1% dos agrupamentos. Devido à dispersão do parque escolar, à rentabilização de recursos locais ou a outros factores, em 28,8% dos agrupamentos realizaram-se deslocações dos alunos, em transporte escolar, para a frequência das actividades.

3.3. Componente de apoio à família Visando assegurar o acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das actividades curriculares e de enriquecimento, a componente de apoio à família foi organizada em 60,3% dos agrupamentos em que esta actividade teve lugar. Foram abrangidos 20,8% dos alunos que frequentavam estes agrupamentos. Contudo, verificou-se que o pessoal auxiliar de apoio a esta componente apenas foi suficiente para o acompanhamento dos alunos, em 73,0% das situações. As instalações utilizadas pelos alunos são, sobretudo, os espaços das próprias escolas (salas de aula – 53,2%; outros – 80,9%), espaços dos agrupamentos (25,5%) e ainda outros recursos da comunidade (39,4%).

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As entidades promotoras da componente de apoio à família foram, na sua maioria, autarquias – câmaras municipais (78,7%) e juntas de freguesia (16,0%). A organização destas actividades para os alunos do 1.º ciclo esteve a cargo dos próprios agrupamentos (34,0%), de instituições particulares de solidariedade social (29,8%), de associações de pais e encarregados de educação (24,5%) e de outras entidades (10,6%). Como constatámos, a iniciativa da organização desta componente depende dos recursos locais e pode provir de diferentes entidades num mesmo agrupamento.

3.4. Refeições escolares Foram fornecidos almoços em todos os agrupamentos intervencionados, beneficiando 57,7% dos alunos do 1.º ciclo. Ainda assim, em 12,8% das unidades de gestão intervencionadas não foram, nalgumas das suas escolas, servidas refeições aos alunos que delas necessitavam. As refeições fornecidas foram asseguradas, na maior parte das situações, pelos municípios e por estes em parceria com outras entidades. As instalações, os equipamentos e os materiais utilizados no serviço de almoços foram, na maioria dos casos, considerados adequados (84,1%), o mesmo acontecendo com as condições de acondicionamento das refeições servidas (96,2%). O grau de satisfação dos alunos e dos encarregados de educação no que diz respeito ao serviço de almoços foi avaliado por 42,4% dos agrupamentos.

3.5. Transporte escolar O transporte escolar foi facultado em 87,2% dos agrupamentos a 12,9% dos alunos que frequentavam o 1.º ciclo. No entanto, em 11,0% dos agrupamentos foram identificadas situações de alunos que, necessitando de transporte, não usufruíram dele. Salienta-se, contudo, que os serviços de transporte foram considerados adequados às necessidades das famílias, quanto a itinerários e a horários, em 90,6% das situações, sendo garantidas as respectivas condições de segurança, em 87,5% dos casos. Ainda quanto à segurança, foram identificados 77,2% dos agrupamentos em que os alunos foram acompanhados nos transportes por um adulto para além do motorista.

3.6. Avaliação dos serviços prestados A avaliação das actividades de enriquecimento curricular, dos serviços de almoços e de transportes e da componente de apoio à família foi desencadeada pelos respectivos responsáveis em 62,8% dos agrupamentos intervencionados, nem sempre se envolvendo, porém, os diferentes intervenientes nestas actividades. Esta avaliação teve a participação dos docentes das turmas (96,9%), dos professores dinamizadores das actividades de enriquecimento curricular (77,4%) e das autarquias (69,4%). Com uma expressão mais reduzida, participaram também o pessoal não docente (36,7%), os pais e encarregados de educação (31,6%) e os alunos (28,6%).

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3.7. Escolas de acolhimento Dos agrupamentos analisados nesta actividade, 12,2% integravam 184 crianças oriundas de jardins-de-infância encerrados. No 1.º ciclo, observou-se que 69,8% dos agrupamentos tinham procedido à integração de alunos provenientes de escolas encerradas. Os alunos foram acolhidos em 19,5% das escolas do 1.º ciclo analisadas nesta intervenção e em 94,5% dos agrupamentos em que essa integração ocorreu os alunos beneficiaram de transporte escolar. Os alunos acolhidos frequentaram as escolas em regime normal (99,1%), usufruíram de melhores recursos didáctico-pedagógicos (82,6%), beneficiaram da escola a tempo inteiro (99,1%) e passaram a ter mais oportunidades de socialização. Um número significativo de agrupamentos dispunha de refeitórios (74,3%), que asseguraram as refeições a estes alunos, e espaços exteriores destinados à ocupação de tempos livres (60,6%). Alguns agrupamentos dispunham de escolas de acolhimento com campo de jogos (47,7%), pavilhão gimnodesportivo (32,1%) e sala de informática (28,4%). Em relação à avaliação do acolhimento e da integração dos alunos provenientes de escolas encerradas, em 30,2% dos agrupamentos onde esta integração ocorreu foi desencadeado este procedimento. A participação dos diferentes intervenientes neste processo foi significativa dado que os alunos manifestaram a sua opinião, em 69,7% dos agrupamentos, os docentes, em 87,9%, e os encarregados de educação, em 63,6%.

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III. ASPECTOS A MELHORAR – RECOMENDAÇÕES A análise da informação recolhida no âmbito desta actividade permitiu aos inspectores, para cada agrupamento de escolas, a elaboração de um relatório-síntese contendo os aspectos mais relevantes da acção e assinalando quer os mais positivos, quer aqueles que mais carecem de melhoria. As recomendações aos agrupamentos de escolas são aqui sintetizadas, seguindo a estrutura do referido relatório-síntese.

1. Recomendações relativas à planificação da acção educativa

Estruturar o Plano Anual de Actividades tendo como foco os problemas identificados e assumidos no Projecto Educativo e integrar as actividades de enriquecimento curricular e as actividades de animação de apoio à família.

Considerar os meios pelos quais os encarregados de educação podem participar na concepção

dos diferentes documentos de planificação da acção educativa e explicitar as suas formas de divulgação.

Prever, objectivamente, os procedimentos de avaliação dos documentos estruturantes e a

publicitação dos resultados obtidos.

Seleccionar os aspectos regionais e locais a desenvolver e contemplar na organização curricular os aspectos a considerar no âmbito dos diferentes Projectos, designadamente, o Plano Nacional de Leitura ou o Plano de Acção para a Matemática, adequando-os à especificidade do agrupamento.

Introduzir nos Projectos Curriculares de Grupo e nos Projectos Curriculares de Turma, de forma

articulada e integrada na gestão global do currículo, as actividades de animação de apoio à família previstas para a educação pré-escolar e as actividades de enriquecimento curricular previstas para o 1.º ciclo.

Considerar nos Projectos Curriculares de Grupo e de Turma a organização do ambiente

educativo, de forma efectivamente sistémica e que sustente metodologicamente o desenvolvimento curricular e as diferentes vertentes que implicam a continuidade educativa.

Estabelecer metodologias de diferenciação pedagógica nos Projectos Curriculares de Grupo e

de Turma.

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 23

2. Recomendações relativas à Gestão do Currículo na educação pré-escolar e no 1.º CEB

Implementar uma efectiva articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo e entre este e o 2.º ciclo, visando assegurar a sequencialidade entre estes níveis de educação e de ensino.

Abordar os conteúdos relativos às áreas das expressões no 1.º ciclo, de acordo com as

competências essenciais inscritas no currículo nacional do ensino básico, em articulação com as actividades de enriquecimento curricular e garantindo que estas áreas não são assumidas residualmente.

Criar as condições que facilitem que uma efectiva articulação curricular entre as actividades

lectivas e as de enriquecimento curricular no 1.º ciclo.

Informar os encarregados de educação do currículo de cada área disciplinar e dos conteúdos programados e leccionados em cada período.

3. Recomendações relativas às actividades de animação e de apoio à família e transportes escolares na educação pré-escolar

Assegurar a contratação de monitores/animadores com formação específica para o acompanhamento das crianças, promovendo a formação contínua destes profissionais.

Garantir a suficiência e a adequação de materiais específicos para o desenvolvimento das

actividades de animação e de apoio à família.

Melhorar o acompanhamento e a supervisão das actividades de animação e de apoio à família por parte dos docentes da educação pré-escolar responsáveis pelos grupos de crianças, em articulação efectiva e sistematizada com as monitoras e as auxiliares de acção educativa.

Desencadear uma avaliação formal relativa à qualidade dos serviços prestados por parte dos

órgãos de gestão, com a participação de todos os elementos envolvidos no processo.

Assegurar que as crianças possam beneficiar, sempre que os seus encarregados de educação necessitem, da frequência da animação socioeducativa e dos transportes escolares.

Acautelar, no planeamento de Centros Escolares ou na realização de obras de beneficiação dos

jardins-de-infância, a concepção de espaços específicos para a realização das actividades da componente de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar.

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4. Recomendações relativas às Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC)

Criar melhores condições, ao nível dos espaços para a prática das actividades físicas e

desportivas, e aumentar a quantidade de recursos materiais disponíveis, sobretudo nas áreas do ensino da Música e das TIC.

Criar condições que facilitem uma efectiva articulação curricular entre os professores

dinamizadores das actividades de enriquecimento curricular e os professores dos 2.º e 3.º ciclos.

Melhorar os procedimentos de planificação, acompanhamento e avaliação das AEC por parte

dos docentes das turmas.

Implementar estratégias no sentido de valorizar as AEC junto dos alunos e encarregados de educação.

Assegurar a contratação de professores com formação específica nas áreas do ensino da

Música e da expressão plástica.

Garantir a eficácia no acompanhamento dos alunos por parte dos auxiliares de acção educativa.

Desencadear, para todos os estabelecimentos de educação e ensino, uma avaliação formal,

relativa à qualidade dos serviços prestados, com indicadores uniformes e envolvendo os diferentes intervenientes nestas actividades.

5. Recomendações relativas à Componente de apoio à família (1.º ciclo) e ao Transporte escolar

Reforçar o número de funcionários que acompanham os alunos e providenciar o transporte escolar aos que necessitam desse serviço.

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Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 25

ANEXO – LISTA DE AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS INTERVENCIONADOS

Delegação Regional do Norte (DRN)

Agrupamento de Escolas Álvaro Coutinho – O Magriço Agrupamento de Escolas de Tarouca

Agrupamento de Escolas Couto de Cucujães Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

Agrupamento de Escolas D. Maria Agrupamento de Escolas de Trofa

Agrupamento de Escolas das Aves Agrupamento de Escolas de Vale Âncora

Agrupamento de Escolas de Abação Agrupamento de Escolas de Vale do Este

Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira

Agrupamento de Escolas de Apúlia Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar

Agrupamento de Escolas de Arga e Lima – Lanheses Agrupamento de Escolas de Vimioso

Agrupamento de Escolas de Argoncilhe Agrupamento de Escolas Deu-La-Deu

Agrupamento de Escolas de baixo Barroso Agrupamento de Escolas do Ave

Agrupamento de Escolas de Barroselas Agrupamento de Escolas do Cerco – Porto

Agrupamento de Escolas de Carregosa Agrupamento de Escolas do Lordelo

Agrupamento de Escolas de Castelo da Maia Agrupamento de Escolas Dr. Flávio Gonçalves

Agrupamento de Escolas de Cávado Sul Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Henriques

Agrupamento de Escolas de Corga Agrupamento de Escolas Gil Vicente

Agrupamento de Escolas de Correlhã Agrupamento de Escolas Gonçalo Mendes da Maia

Agrupamento de Escolas de Darque Agrupamento de Escolas Gonçalves Carneiro

Agrupamento de Escolas de Idães Agrupamento de Escolas Irene Lisboa

Agrupamento de Escolas de Infias Agrupamento de Escolas Moimenta da Beira

Agrupamento de Escolas de Lagares Agrupamento de Escolas Montalegre

Agrupamento de Escolas de Lavra Agrupamento de Escolas Nadir Afonso

Agrupamento de Escolas de Mogadouro Agrupamento de Escolas Nascente do Este

Agrupamento de Escolas de Montelongo Agrupamento de Escolas Oeste da colina

Agrupamento de Escolas de Nogueira Agrupamento de Escolas Palmeira

Agrupamento de Escolas de Paços Brandão Agrupamento de Escolas Ribeira de Pena

Agrupamento de Escolas de Pedome Agrupamento de Escolas Sernancelhe

Agrupamento de Escolas de Ribeirão Agrupamento de Escolas Território Educativo do Coura

Agrupamento de Escolas de Sabrosa Agrupamento de Escolas Torre de D. Chama

Agrupamento de Escolas de São Mamede de Infesta Agrupamento de Escolas Torre de Moncorvo

Agrupamento de Escolas de Sendim Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo

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Delegação Regional do Centro (DRC)

Agrupamento de Escolas da Batalha Agrupamento de Escolas de Mira Daire

Agrupamento de Escolas da Carapinheira Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo

Agrupamento de Escolas da Guia Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho

Agrupamento de Escolas da Mealhada Agrupamento de Escolas de Nery Capucho

Agrupamento de Escolas da Murtosa Agrupamento de Escolas de Oiã

Agrupamento de Escolas da Pardilhó Agrupamento de Escolas de Ovar

Agrupamento de Escolas da Pedrulha Agrupamento de Escolas de Pampilhosa da Serra

Agrupamento de Escolas da Vila Franca das Naves Agrupamento de Escolas de Penela

Agrupamento de Escolas de Abraveses Agrupamento de Escolas de Ponte

Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira Agrupamento de Escolas de S. João de Loure

Agrupamento de Escolas de Almeida Agrupamento de Escolas de S. Pedro de Alva

Agrupamento de Escolas de Alvaiázere Agrupamento de Escolas de S. Silvestre

Agrupamento de Escolas de Ansião Agrupamento de Escolas de Santa Clara

Agrupamento de Escolas de Avanca Agrupamento de Escolas de Silgueiros

Agrupamento de Escolas de Belmonte Agrupamento de Escolas de Soure

Agrupamento de Escolas de Branca Agrupamento de Escolas de Tábua

Agrupamento de Escolas de Cacia Agrupamento de Escolas de Taveiro

Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Agrupamento de Escolas de Teixoso

Agrupamento de Escolas de Caranguejeira Agrupamento de Escolas de Terras de Xisto

Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal Agrupamento de Escolas de Trancoso

Agrupamento de Escolas de Coja Agrupamento de Escolas de Vil de Soito

Agrupamento de Escolas de Estarreja Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares

Agrupamento de Escolas de Fermentelos Agrupamento de Escolas de Vilar Formoso

Agrupamento de Escolas de Figueira de Castelo Rodrigo Agrupamento de Escolas do Paião

Agrupamento de Escolas de Florbela Espanca – Esmoriz Agrupamento de Escolas do Paul

Agrupamento de Escolas de Leiria Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra

Agrupamento de Escolas de Loriga Agrupamento de Escolas Ferrer Correia

Agrupamento de Escolas de Mangualde Agrupamento de Escolas Inês de Castro

Agrupamento de Escolas de Marrazes Agrupamento de Escolas Martim de Freitas

Agrupamento de Escolas de Mêda Agrupamento de Escolas Oliveirinha

Agrupamento de Escolas de Mira Agrupamento de Escolas São Vicente de Pereira – Jusã

Page 27: Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré ... · currículo na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, à articulação entre as actividades lectivas e as actividades

Gestão Curricular e Integração de Alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB – Relatório 2007-2008 27

Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo Centro (DRLVT)

Agrupamento de Escolas Conceição e Silva Agrupamento de Escolas Jorge Peixinho

Agrupamento de Escolas da Malveira Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo

Agrupamento de Escolas de Alcanede Agrupamento de Escolas Miguel Torga

Agrupamento de Escolas de Fernão Pó Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos

Agrupamento de Escolas de Mafra

Delegação Regional do Alentejo (DRA)

Agrupamento de Escolas da Vidigueira Agrupamento de Escolas de Sines

Agrupamento de Escolas de Alter do Chão Agrupamento de Escolas de Vendas Novas

Agrupamento de Escolas de Alvalade do Sado Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo

Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Milfontes

Agrupamento de Escolas de Castro Verde Agrupamento de Escolas do Torrão

Agrupamento de Escolas de Nisa Agrupamento de Escolas Monforte

Agrupamento de Escolas de Pias Agrupamento de Escolas n.º 3 de Évora

Delegação Regional do Algarve (DRAlg)

Agrupamento de Escolas Carlos da Maia Agrupamento de Escolas de Lagoa

Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente Agrupamento de Escolas de S. Brás de Alportel

Agrupamento de Escolas de Boliqueime Agrupamento de Escolas de Salir

Agrupamento de Escolas de Cacela Agrupamento de Escolas Eng.º Duarte Pacheco

Agrupamento de Escolas de Castro Marim Agrupamento de Escolas João Rosa

Agrupamento de Escolas de Estoi