Gestão Avançada Da Qualidade

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Gestão Avançada da Qualidade Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

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Gestão Avançada Da Qualidade

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  • Gesto Avanadada Qualidade

    Os direitos desta obra foram cedidos Universidade Nove de Julho

  • Aula 1 pg. 2

    Gesto Avanada da Qualidade

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  • Gesto Avanada da Qualidade

    Histrico da Qualidade 3

    Referncias 16

    Figuras 16

    Produtividade na organizao 21

    Referncias 28

    Figuras 28

    Qualidade em Servios 33

    Referncias 39

    Ferramentas da qualidade 44

    Referncias 54

    Figuras 54

    5s ou housekeeping 61

    Referncias 65

    ISO 9000 70

    Referncias 78

    Figuras 78

    Aula 03

    Aula 04

    Aula 05

    Aula 06

    Aula 02

    ndicendice

    Aula 01

  • Gesto Avanada da Qualidade

    Qualidade e a ISO 14000 83

    Referncias 89

    Qualidade de vida no trabalho 94

    Referncias 101

    Figuras 101

    Estudo de Caso 106

    Indicao de Sites 109

    Aula 07

    Aula 08

    Aula 09

  • Aula 1 pg 3

    Gesto Avanada da Qualidade

    Histrico da Qualidade

    2150 a.C. - cdigo de Hamurabi preocupao com a durabilidade e funcionalidade das habitaes produzidas na poca, de tal forma que, se um construtor negociasse um imvel que no fosse slido o suficiente para atender sua finalidade e desabasse, ele,

    construtor, seria prejudicado.

    Fencios - amputao da mo do fabricante de produtos que no fossem produzi-dos, segundo as especificaes governamentais, com perfeio.

    Romanos - desenvolveram tcnicas de pesquisa altamente sofisticadas para a poca e as aplicavam principalmente na diviso e mapeamento territorial para controlar as terras rurais incorporadas ao imprio.

    Frana - Lus XIV - critrios para escolha de fornecedores e instrues para super-viso do processo de fabricao de embarcaes.

    A evoluo da qualidade passou por trs grandes fases:

    Era da Inspeo

    Era do Controle Estatstico

    Era da Qualidade Total

    Evoluo da Qualidade

    Produtos so verificados um a um.

    Cliente participa da inspeo.

    Inspeo encontra defeitos, mas no produz qualidade.

    Era da Inspeo

  • Aula 1 pg. 4

    Gesto Avanada da Qualidade

    Por muito tempo associou-se a melhoria da qualidade ao aumento de custos dos produtos. Porm, quando h aumento significativo da qualidade, paralelamente tem-se

    aumento de produtividade e ganhos relativos.

    Os custos da qualidade so, na verdade, decorrentes da falta de qualidade. So classificados em custos de preveno, de avaliao, de falhas internas e de falhas exter-nas.

    A Teoria da Engenharia da Confiabilidade reconhece que as taxas no so constan-tes, pois existem perodos:

    De adaptao - taxas de falhas relativamente altas.

    De operao normal - taxas de falhas so constantes e relativamente baixas.

    De desgaste - Quando as falhas aumentam constantemente.

    Produtos so verificados por amostragem.

    Departamento especializado faz inspeo da qualidade.

    nfase na localizao de defeitos.

    Processo produtivo controlado.

    Toda empresa responsvel pela garantia da qualidade dos produtos e ser-vios.

    nfase na preveno de defeitos.

    Qualidade assegurada.

    Era do Controle Estatstico

    Era da Qualidade Total

  • Aula 1 pg 5

    Gesto Avanada da Qualidade

    Na Teoria Zero Defeito acredita-se que o ser humano tem capacidade de executar

    tarefas sem a incidncia de erros, o que se relaciona diretamente com o treinamento tc-nico e capacitao psicolgica do funcionrio.

    O sucesso dessa teoria a conscientizao.

    Para que as organizaes empresariais tenham sucesso na implantao da quali-dade total, necessrio desenvolver os seguintes princpios, a saber.

    Total satisfao do cliente

    Gerncia participativa

    Desenvolvimento de Recursos Humanos

    Constncia de Propsitos

    Aperfeioamento Contnuo do Sistema

    Gesto e Controle de Processos

    Disseminao de informaes

    Delegao

    Assistncia Tcnica

    Gesto das Interfaces com Agentes Externos

    Garantia da Qualidade

    Agora vejamos um a um.

  • Aula 1 pg. 6

    Gesto Avanada da Qualidade

    Figura principal Cliente.

    Considerao da opinio dos funcionrios nas decises gerenciais.

    Desenvolvimento de Recursos Humanos.

    Capacitao - contnuo desenvolvimento e aprimoramento. Remunerao justa - motivao dos funcionrios para buscar melhora pessoal e profissional.

    Comprometimento da alta direo modificao da cultura organizacional.

    Ciclo PDCA: P significa plan (planejar), D quer dizer do (fazer), C significa control

    (controlar) e A, action (ao) idealizado por Deming (1982).

    Eliminao ou simplificao de processos que no adicionam valor ao produto.

    Total satisfao do cliente

    Gerncia participativa

    Constncia de Propsitos

    Aperfeioamento Contnuo do Sistema

    Gesto e Controle de Processos

  • Aula 1 pg 7

    Gesto Avanada da Qualidade

    Os funcionrios devem saber e entender qual o negcio da empresa, sua misso, seus objetivos e seus grandes propsitos.

    Transferncia planejada e consciente de decises para escales inferiores (conhe-cimento do problema, envolvimento com problemas da empresa, desenvolvimento de lide-rana, responsabilidade).

    Para que este instrumento tenha sucesso, a empresa precisa possuir um sistema eficaz de informaes, garantindo homogeneidade.

    Atendimento ps-venda ao cliente.

    Fornecedores, rgos pblicos, distribuidores, intermedirios. Analisar a relao de interesse, dos agentes que intervm na cadeia produtiva.

    Disseminao de informaes

    Delegao

    Assistncia Tcnica

    Gesto das Interfaces com Agentes Externos

    Utilizao de todos os princpios anteriores, sendo necessrio:

    Processo produtivo controlado.

    Garantia da Qualidade

  • Aula 1 pg. 8

    Gesto Avanada da Qualidade

    Cabe ressaltar a Administrao Japonesa:

    Aps a 2 Guerra Mundial Reestruturao. Como reestruturar a produo industrial

    em um pas:

    Arrasado pela guerra

    Pobre em recursos naturais

    Com mercado pequeno

    Administrao japonesa

    vital alcanar os americanos em 3 anos, sem o qu ser o fim da indstria automobilstica japonesa.

    1945 - Kiichiro Toyoda(Presidente da Toyota)

    Quadro de pessoal treinado e consciente dos objetivos da organizao.

    Existncia de um sistema de informaes eficiente. Procedimentos de assistncia

    tcnica. Busca de melhoria em todos os processos que compem a empresa.

    Em todos os tipos de empresa, estruturas e organizaes, h uma preocupao com a qualidade. O conceito de qualidade, da mesma forma que o ser humano, evoluiu muito no seu trajeto.

    O avano tecnolgico o grande diferencial na hora de oferecer produtos aos con-sumidores; com esses avanos de transformaes e cientficos, o mercado amplia sua

    viso de qualidade, adaptando-se a novas exigncias.

  • Aula 1 pg 9

    Gesto Avanada da Qualidade

    Reorganizar o trabalho na fbrica.

    Motivar o trabalho em equipe.

    Produzir com alto ndice de qualidade.

    Como?

    Educao e treinamento dos trabalhadores e da alta administrao.

    Incorporar nos funcionrios os princpios bsicos para garantir a qualidade.

    Responsvel pela qualidade = trabalhador. Necessidade de melhorar continuamen-te o desempenho pessoal e organizacional.

    Eliminao da Administrao de pessoal X Criao da Administrao de Recursos Humanos.

    O mundo inteiro conhece muito bem o milagre do Japo e sabe que este milagre comeou com um choque em 1950. Antes disso, a qualidade dos bens de consumo ja-poneses tinha granjeado, no mundo todo, uma fama negativa, de produtos mal feitos e baratos. (...) Subitamente, a qualidade e a confiabilidade dos produtos japoneses deram

    um salto e, em 1954, tinham ganhado mercados no mundo inteiro. Tinha comeado a nova

    era econmica. O que ocorrera?

    A resposta para a pergunta de Deming que a direo convenceu-se de que a qualidade era vital para a exportao e que eles poderiam empreender mudana. A admi-nistrao e os operrios das fbricas somaram seus esforos para conseguir qualidade e criar empregos.

    As empresas japonesas (principalmente a Toyota) comearam a praticar um con-junto de idias inovadoras de gesto que passaram a revolucionar o modo de administrar uma empresa.

    As principais prticas so:

    Just-in-time: integrao da empresa com seus fornecedores, permitindo a

    Estratgia

  • Aula 1 pg. 10

    Gesto Avanada da Qualidade

    eliminao de estoques com o suprimento atendido no momento da utilizao dos componentes na produo.

    Qualidade Total (Total Quality Control): sobre o processo de produo (ao invs de focar a qualidade no produto), visando a satisfazer a expectativa do

    cliente.

    Crculos de Controle de Qualidade (CCQ): grupos informais de trabalhado-res que espontaneamente passam a buscar solues criativas para os pro-blemas da rea ou da empresa.

    Mtodo Ringi de Deciso: trata-se de deciso consensual, obtida atravs do comprometimento individual com o resultado ou meta decidida pelo grupo.

    Kanban: sistema de programao e controle de produo que visa a enxu-gar atividades-meio que no agregam valor ao cliente (superviso, controles

    administrativos e outros). A produo auto-gerenciada atravs de cartes

    ou painis, permitindo o encadeamento de todas as atividades do processo, puxando a produo.

    Kaizen: filosofia da melhoria contnua, que objetiva sustentar e garantir a qualidade atravs de pequenas melhorias no processo.

    Manufatura flexvel: sistema de produo que permite a fabricao simult-nea de vrios modelos e especificaes de produtos, atendendo a demandas

    individualizadas dos nichos de mercado.

    Keiretsu: sistema empresarial caracterizado pela atuao em redes verticais e horizontais de parceria, integrando todos os fornecedores da cadeia produ-tiva atravs da subcontratao industrial.

    Satisfazer as necessidades dos clientes

    Eliminar desperdcios

    Modelo de ADM Japonesa

  • Aula 1 pg 11

    Gesto Avanada da Qualidade

    Ptria: nacionalismo fervoroso do povo japons;

    Famlia: decorrente do primeiro valor, a Ptria s ser permanente atravs da famlia. Na famlia japonesa, cada pessoa tem um papel determinado e h expectativa, por parte de outros familiares e da prpria sociedade, de que

    cada um cumpra seu papel;

    Trabalho: liga os dois primeiros valores ptria e famlia dando base ao modelo gerencial japons. Se a famlia que vai garantir a perenidade da ptria, o trabalho que sustentar economicamente a famlia.

    Da unio dos trs valores, o Japo passa a reconstruir sua economia, centralizando os esforos nas empresas. Tudo o que no agrega valor perda.

    Perdas por superproduo (produzir demais e antecipadamente)

    Perdas por espera (processo e ociosidade)

    Perdas por transporte (alterao de layout e utilizao de dispositivos)

    Perdas no processamento - desempenho aqum do ideal (falta de ajuste e manuteno)

    Principais Valores Culturais

    Melhorar continuamente

    Envolver totalmente as pessoas

    Organizao e visibilidade

    Coletivo prevalece sobre o individual

    Emprego vitalcio

    Deciso compartilhada

  • Aula 1 pg. 12

    Gesto Avanada da Qualidade

    Perdas por estoque (estoques escondem problemas nos processos)

    Perdas por movimentao (deslocamento do operrio e mudana de rotina)

    Perdas por fabricao de produtos defeituosos.

    Caracterizam o TOYOTISMO:

    Zero Atrasos: a demanda puxa a produo, o fluxo comanda o crescimento um cliente no deve esperar para comprar um carro;

    Zero Estoques: s so permitidas as reservas de base;

    Zero Defeitos: cada posto de trabalho controla a qualidade do posto de tra-balho precedente;

    Veja a figura 01 ao final desta aula.

    Sistema Toyota de Produo

    (2) Fabricao com qualidade

    Fazer certo daprimeira vez

    Corrigir causasfundamentais dos erros

    Utilizar Crculos da Qualidade

    A qualidade verificada

    a cada etapa, pelo pr-prio funcionrio.

    Providncias para a

    no-reincidncia.

    Voluntrios de um mesmo setor

    ou trabalho estudam e propem solues para problemas;

    Tcnicas: Diagrama de Pareto

    (prioridades) e Diagrama de Ishi-kawa (espinha de peixe).

  • Aula 1 pg 13

    Gesto Avanada da Qualidade

    Participao

    Emprego vitalcio

    Zero Panes: as mquinas nunca so usadas em sua capacidade plena;

    Zero Papis: o kanban reduz a necessidade de ordens administrativas e papelada em geral.

    Teoria Z - Antes de morrer, McGregor estava escrevendo a Teoria Z, que havia sur-gido da necessidade de sintetizar os ditames organizacionais e pessoais.

    O conceito dessa teoria foi aproveitado por William Ouchi, que analisou os mtodos de trabalho japons e desenvolveu muitas idias de McGregor:

    Remunerao por antigidade

    Preocupao pelos empregados

    Preocupao com a qualidade

    Troca e transmisso de informaes nos dois sentidos hierrquicos

    Os valores fazem parte da CULTURA de uma empresa, estabelecendo um padro para atividades, opinies e aes.

  • Aula 1 pg. 14

    Gesto Avanada da Qualidade

    (3) Participao

    Emprego Sindicato

    Emprego vitalcioPromoo por tempo de servioBaixo nvel de desemprego

    Sindicato por empresaFim da baixa produtividade na indstria

    Particularidade do modelo japons

    Sistema Toyota de Produo

    Resultados

    GM

    (EUA)

    Toyota

    (Japo)

    Horas de montagem por carro

    Defeitos de montagem por 100 carros

    Espao de montagem por carro (m2)

    Estoque de peas

    (mdia)

    40,7

    130

    0,75

    2

    semanas

    18

    35

    0,45

    2

    horas

    Dados de 1986 - Fonte: A mquina que mudou o mundo

    Kaizen uma Filosofia...

    Veja a figura 02 ao final desta aula.

    Com essa anlise do passado, observa-se que existem cinco (5) grandes preocupa-es as quais as empresas focavam e tentavam, por meio de suas aes, adaptar a esses novos mercados.

    Foco no padro

  • Aula 1 pg 15

    Gesto Avanada da Qualidade

    Foco no uso

    Foco no custo

    Foco no desejo

    Foco no investidor

    Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para a leitura de textos complementares.

  • Aula 1 pg. 16

    Gesto Avanada da Qualidade

    BALLESTERO-ALVAREZ, M. Esmeralda. Administrao da Qualidade e da Produtivida-de: abordagens do processo administrativo. So Paulo: Atlas, 2001. Cap. 4

    OLIVEIRA J. Otvio (org.) Gesto da Qualidade: Tpicos Avanados. Thomson, - Cap 1

    Figura 01 Eliminao do desperdcio

    Figura 02 Anlise Kaizen

    Referncias

    Figuras

    Todos osgrupos sociais

    Locais detrabalho

    Locais deensino

    Famlia

    Locais delazer

    Estado

  • Aula 2 pg 21

    Gesto Avanada da Qualidade

    Produtividade na organizao

    As empresas hoje querem atingir:

    Forma flexvel para se ajustar rapidamente as condies de mercado.

    Com menor custo possvel (enxuta), para derrotar o preo de seus concor-rentes.

    Inovadora, para se manter atualizada em seus produtos e servios.

    Dedicada a fornecer o mximo de qualidade aos seus clientes.

    Produzir cada vez mais e melhor e/ ou melhor com cada vez menos.

    Portanto diante do exposto no adianta aumentar a quantidade produzida, neces-srio que o produto tenha valor, que atenda s necessidades dos clientes.

    O produto ou servios de qualidade aquele que:

    Atende perfeitamente = Projeto perfeito

    De forma confivel = Sem defeitos

    De forma acessvel = Baixo custo

    De forma segura = Segurana do cliente

    No tempo certo = Entrega no prazo, local e quantidade certa

    A misso final de qualquer organizao satisfazer as necessidades do ser huma-no. Portanto o cliente deve ser visto como um rei.

    Para aumentar a produtividade de uma organizao humana, deve-se agregar o

    Conceito de Produtividade

  • Aula 2 pg. 22

    Gesto Avanada da Qualidade

    mximo de valor ao menor custo, ou seja, mxima satisfao das necessidades dos clien-tes.

    Vejamos:

    FATURAMENTO - coeficiente de produo

    CUSTOS - o que ela consome

    PRODUTIVIDADE = FATURAMENTO

    CUSTOS

    Analisando que a empresa capaz de agregar muito valor por um baixo custo, ela

    dominar o mercado, pois seus produtos sero necessrios, desejados pelos clientes, e

    seu preo ser a funo deste VALOR.

    Seu lucro ser decorrente do bom servio prestado, e mostrar o sinal de cresci-mento.

    PRODUTIVIDADE = QUALIDADE

    CUSTOS

    Ento como melhorar a produtividade?

    Sabemos que as organizaes humanas so constitudas de trs elementos bsi-cos:

    Equipamentos e materiais, que chamaremos de HARDWARE

    Procedimentos (mtodos), que chamaremos de SOFTWARE

    Ser humano, que chamaremos de HUMANWARE

    Para melhorar o Hardware ser necessrio CAPITAL, dever ser analisado o capital

    disponvel; havendo capital, poder ser adquirido qualquer equipamento ou matria-prima

    desejados.

    Para melhorar o software, teremos que melhorar os mtodos, e tambm as pessoas,

    o Humanware, para que as mesmas absorvam e devenvolvam os novos procedimentos.

  • Aula 2 pg 23

    Gesto Avanada da Qualidade

    Para melhorar o Humanware, necessrio:

    Estar atenta aos instrumentos metodolgicos disponveis para a captao

    e interpretao das necessidades de seus funcionrios e utilizar essas in-formaes como diferencial competitivo, proporcionando boas condies de

    trabalho, educao e lazer, com reflexo direto nos ndices de produtividade.

    Buscar alternativas para motivao e envolvimento ativo dos funcionrios

    com as questes da qualidade e produtividade.

    Treinamento modificao de comportamentos e atitudes.

    Coerncia na cultura organizacional para sustentar a mudana estratgica e

    no correr riscos com a implantao da Gesto da Qualidade.

    Lembre-se: O aporte de capital s depende da disponibilidade financeira, o aporte de conhecimento depende da vontade das pessoas de aprender. Depende de sua

    voluntariedade. Depende de sua motivao (ver Maslow). Se a pessoa no sentir vontade

    no h como aprender.

    Ser competitivo ter maior produtividade entre seus concorrentes.

    Acreditava-se que baixa remunerao, baixa matria-prima e recursos energticos

    seriam o suficiente para ter vantagem competitiva.

    Hoje isto tudo j foi esquecido, o mercado nos mostra que a INFORMAO que

    alimenta o Humanware, que desenvolve o Software o necessrio para conduzir as em-presas a uma elevao do nvel de qualificao da mo-de-obra como meio de aumentar

    a sua competitividade, e assim:

    Captar as necessidades dos clientes.

    Desenvolver novos produtos.

    Gerenciar sistemas que conduz a maior produtividade.

    Conceito de Competitividade

  • Aula 2 pg. 24

    Gesto Avanada da Qualidade

    Comercializar.

    Dar assistncia tcnica aos clientes.

    Qualquer empresa quer sobreviver a este frentico mercado. E para garantir esta

    sobrevivncia necessrio cultivar uma equipe de pessoas competentes, que seja capaz

    de montar e operar um sistema, projetar um produto que conquiste a preferncia do con-sumidor a um custo inferior ao do concorrente. Ento chegamos concluso de que isto

    tudo nada mais do que QUALIDADE, a essncia da sobrevivncia.

    Conceito de TQM

    Sistema de gerenciamento voltado para a satisfao do cliente. Cultura da organiza-o definida pela busca constante da satisfao do cliente atravs de:

    sistema integrado de ferramentas (recursos utilizados)

    tcnicas (mtodos para melhorar a qualidade)

    treinamento (reais necessidades)

    Criao norte-americana, cujos princpios e filosofias foram desenvolvidos por:

    Stewhart

    Deming

    Juran

    Conceito de Sobrevivncia

    Aplicando TQM na Organizao

  • Aula 2 pg 25

    Gesto Avanada da Qualidade

    Principais conceitos

    Origem:

    CCQ - Japo - 1962

    EUA 1980

    Organizaes com a cultura TQM so mais produtivas e eficazes porque possibili-tam um ambiente de trabalho agradvel, possibilitam o sucesso do indivduo e da organi-zao.

    Atravs da poltica, dos procedimentos e dos programas, os princpios da TQM po-dem ser, aos poucos, incorporados s operaes rotineiras da organizao.

    Qualidade: Adequao ao uso, com satisfao do cliente.

    Classificao:

    Clssica - grau de conformidade com as especificaes.

    Moderna - adequao ao uso, com satisfao do cliente.

    Valores e conceitos-chave

    Enfoque no cliente

    Liderana

    Melhoria Contnua

    Participao e desenvolvimento do funcionrio

    Agilidade de Resposta

    Ao preventiva e qualidade nos projetos

    Viso de futuro

    Administrao por fatos

    Criao de parcerias e tica

    Enfoque nos resultados

  • Aula 2 pg. 26

    Gesto Avanada da Qualidade

    Princpios da TQM

    Atribuies dos Dirigentes

    Atribuies dos Gerentes

    No uma soluo universal, especfica.

    Precisa ser transmitida em termos claros e compreensveis (abrangente).

    Exige raciocnio de longo alcance e planejamento em longo prazo (pacincia

    e compromisso).

    Reconhecer que os colaboradores esto mais prximos dos problemas e das

    solues.

    Nenhum processo suficientemente bom para atender s expectativas dos

    clientes de amanh (melhoria).

    Esforo da TQM deve ser coordenado entre dirigentes, gerentes, superviso-res e colaboradores de forma sistmica e coordenada.

    Crena de que o sucesso est ligado melhoria contnua.

    Apoiar os programas de qualidade com base nos princpios da TQM.

    Desenvolver polticas que iro dar apoio viso j definida de Qualidade.

    Procedimento = empowerment aos colaboradores.

    So os verdadeiros lderes do movimento pela qualidade total, com o seguin-te desafio: romper as tradies.

    Conduz ao desempenho construtivo por parte dos colaboradores.

  • Aula 2 pg 27

    Gesto Avanada da Qualidade

    Atribuies dos Colaboradores

    Participar, contribuir com idias e sugestes de melhoria das atividades

    Disponibilizar informaes

    Colaborar com os demais colegas

    Prestar bom servio (atendimento e tratamento aos cientes internos e exter-nos)

    Orientar e esclarecer expectativas especficas.

    Estimular o treinamento e a aprendizagem.

    Incentivar, premiar, reconhecer idias e sugestes.

    Postura - atitude modelo.

    Desenvolver sistemas e processos que possibilitem um ambiente voltado

    para a melhoria contnua e clima favorvel ao dilogo.

    Ter viso clara do significado das metas e desenvolver uma noo clara de

    como orientar essas metas para a qualidade.

    Veja a figura 01 ao final desta aula.

  • Aula 2 pg. 28

    Gesto Avanada da Qualidade

    Motivao

    Lidar com as pessoas

    ComunicaoLiderana

    FALCONI Campos Vicente. TQC Controle da Qualidade Total (no estilo japons). Editora

    DG.

    Figura 01 Viso Sistmica

    Referncias

    Figuras

  • Aula 3 pg 33

    Gesto Avanada da Qualidade

    Qualidade em Servios

    Antes vamos conceituar servios:

    Servio so atos, aes e desempenho. intangvel.

    A execuo de um servio pode estar ou no ligada a um produto concreto.

    Os clientes percebem servios de forma diferenciada, uma vez que a qualidade do servio varivel de acordo com o tipo de pessoa. H uma fonte de estmulos fsicos para a percepo, alm de fatores tais como necessidades, estado de nimo, etc.

    Os principais aspectos fsicos da percepo podem ser:

    Coisas similares tendem a ser percebidas pelo conjunto como parte de um conjunto. Exemplo: Se algum corretor de seguros proporciona um mau atendimento a um nmero razovel de clientes, a clientela tende a generalizar sua experincia. Ela passa a achar que outros corretores tambm so ruins. Por isso, importante que as classes profissio-nais respeitem certos cdigos de tica, pois as aes de alguns podem prejudicar todo o setor, devido a esta caracterstica da percepo.

    Afinal o que significa Qualidade em Servios?

    Percepo

    Princpio da similaridade

  • Aula 3 pg. 34

    Gesto Avanada da Qualidade

    As coisas prximas tendem a ser percebidas como parte de um conjunto. Esse princpio da proximidade pode ser aplicado na prtica para a formao da imagem da empresa. Exemplo: Um homem morreu de botulismo aps consumir uma lata de palmito da Bon Vivant. Os consumidores acharam que todos os produtos da mesma marca eram culpados por associao e a firma foi falncia.

    Temos a tendncia de completar tudo para tornar um todo significativo. Esse o

    princpio dos comerciais. Exemplo: Tomou Doril.... Os consumidores internamente ela-boram a marca da empresa e o benefcio principal do produto oferecido. Isto sugere a importncia da qualidade na formao da imagem de uma prestadora de servios. Ao citar o nome ou marca de uma empresa, automaticamente os clientes a associam aos conceitos formados.

    A Qualidade Total em Servios aquela pela qual uma empresa deve satisfazer ne-cessidades, resolver problemas e fornecer benefcios a todos que com ela interagem. Seu marketing visto, segundo Kotler, da seguinte forma:

    Marketing para usurios finais

    Marketing para distribuidores

    Marketing para fornecedores

    Marketing para funcionrios

    Marketing financeiro

    Marketing para mdia

    Princpio da proximidade

    Princpio da continuidade

    Qualidade Total

  • Aula 3 pg 35

    Gesto Avanada da Qualidade

    Analisando o setor de prestao de servios num todo, percebe-se que o objeto de comercializao uma combinao de tangveis e intangveis que variam de proporciona-lidade. Exemplo: Os restaurantes. O cliente ficar exposto a uma combinao de presta-o de servios intangveis (de atendimento) e tangveis (de refeies). Portanto devemos saber que h diferentes tipos de servios, os intangveis que so comercializados confor-me conhecimento do prestador. Exemplo: um consultor de empresas, e servios que so consumidos junto com bens, conforme o exemplo do restaurante acima.

    Os servios apresentam quatro caractersticas que os distinguem em relao aos produtos, do ponto de vista do gerenciamento.

    Intangibilidade, Inseparabilidade, Variabilidade e Perecibilidade.

    Intangibilidade: eles no podem ser apreendidos pelos sentidos, nem pos-sudos. Por isso, deduziro a qualidade com base nas instalaes, nas pes-soas, nos materiais, etc. (ex. agncia de viagem, advogado);

    Inseparabilidade: de forma geral, os servios so produzidos e consumidos simultaneamente. A pessoa encarregada de prestar o servio, geralmente

    Tipos de Servios

    Caractersticas dos Servios

    Marketing para o governo

    Marketing para opinio pblica

    Marketing para parceiros

    Marketing para concorrncia

    Analisando o marketing para fornecedores, podemos concluir que o bom relaciona-mento com os fornecedores asseguraro fornecimento de matria-prima necessria para as operaes mesmo em poca de crise.

  • Aula 3 pg. 36

    Gesto Avanada da Qualidade

    parte dele (ex. show de rock);

    Variabilidade: pelo fato de dependerem de quem os fornece, alm de onde e quando so fornecidos, os servios so altamente instveis. Em uma mesma equipe pode haver diferenas devido capacidade diferenciada. Devem ser

    alvos de ateno, duas atividades treinamento e imagem. E no podemos esquecer da padronizao de desempenho, mas heterogeneidades de inte-raes devido s diferenas das expectativas dos clientes (ex. professores);

    Perecibilidade: os servios no podem ser estocados, produo e consumo ocorrem ao mesmo tempo e, assim, necessrio sempre considerar o mo-mento de contato com o cliente, como fator principal.

    So os momentos de contato com os clientes observados pela caracterstica de inseparabilidade. So os momentos em que o cliente entra em contato com algum aspecto da organizao e obtm uma impresso de qualidade de seus servios. Qualquer contato de um indivduo com a organizao e que forma alguma impresso considerado um momento da verdade.

    Alguns estudos revelam que se uma empresa retm a evaso de um cliente de 5% ela ter um aumento nos lucros entre 25% a 85%. O esforo de manter um cliente sempre trar um aumento de lucros, variando conforme o setor de atuao.

    Um cliente conquistado um dos maiores patrimnios da empresa. Preserv-lo uma necessidade para os negcios bem sucedidos em longo prazo.

    Momento da verdade

    Por que a Qualidade em Servios

  • Aula 3 pg 37

    Gesto Avanada da Qualidade

    No Brasil, a tendncia da qualidade total, tambm uma realidade.

    A tendncia de valorizao dos clientes e dos empregados tambm pode ser per-cebida nas estratgias de vrias empresas, como a qualidade de servios/ atendimento, administrao participativa, produtividade, entre outros.

    Evitar insatisfao do cliente

    Fuga de problemas

    Dar satisfao ao cliente

    Garantia de reconhecimento

    Deslumbrar o cliente

    Exceder preferncia e expectativa

    Qualidade total em Servios: Estado da Arte e Tendncias

  • Aula 3 pg. 38

    Gesto Avanada da Qualidade

    Diferena entre produtos e servios

    Produtos Servios

    Um objeto, uma coisa... Uma experincia...

    tangvel intangvel

    Consistente, concreto Abstrato

    Todo mundo v S quem usufrui v

    Pode ser estocado Pode ser lembrado

    Relao permanente Relao instantnea

    Habilidades tcnicas Habilidades humanas

    Lembre-se de que aquilo que o Cliente v vale mais do que o que voc fala. O pior tipo de Cliente o Cliente silencioso. Esse no

    costuma ser fiel a nada. Ns queremos que o Cliente interaja conosco, nos escreva, nos critique.

    Rolim Adolfo Amaro

  • Aula 3 pg 39

    Gesto Avanada da Qualidade

    FEREIRA Ademir Antonio; REIS Ana Carla Fonseca; PEREIRA Maria Isabel. Gesto Em-presarial. Thomson.HAMMER Michael & CHAMPY, James. Reengenharia Revolucionando a Empresa. Rio de Janeiro: Campus. 11ed., 1994.KOTLER, Philip. Total marketing. Apostila mimeografada, HSM. P.9LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Servios. So Paulo: Atlas.

    Referncias

  • Aula 4 pg. 44

    Gesto Avanada da Qualidade

    Ferramentas da qualidade

    Ferramenta o instrumento que apia as atividades de Gesto da Qualidade e o melhoramento de um processo.

    Objetivo: Controlar a variabilidade dos processos.

    Diferena entre mtodo e ferramenta

    Mtodo a seqncia lgica para se atingir a meta desejada.

    Ferramenta o recurso a ser utilizado no mtodo.

    Princpio das ferramentas da qualidade. Controle dos processos de trabalho para assegurar estabilidade e aes que tenham como alvo a melhoria contnua (Kaizen), evi-tando as variaes.

    Conceito: caracterstica intrnseca dos processos em geral (na prtica, im-possvel controlar todas as variveis e obter resultados rigorosamente iguais). A variao resulta de:

    Causas Normais: fazem parte da prpria estrutura do processo, da maneira como ele existe. Trata-se de uma variao intrnseca do processo.

    Causas Especiais: requer a identificao do agente externo ao processo, causador da variao. Exige uma ao local.

    Por que importante a avaliao dos processos e, conseqentemente, o uso das ferramentas?

    Para saber se o processo est sob controle estatstico;

    Conceito

    Variao

  • Aula 4 pg 45

    Gesto Avanada da Qualidade

    Para saber se o processo est sob condio de estabilidade;

    Possibilitando fazer previses e melhorias;

    Para atender s especificaes e necessidades dos clientes.

    Diagrama que representa o fluxo ou seqncia de um trabalho ou processo de pro-duo de um produto ou servio, atravs de uma simbologia prpria.

    Pode ser de atividades, de informaes e matricial.

    Principais ferramentaspara gesto da qualidade

    Fluxograma

    Folha de Verificao

    Grfico de Pareto

    Diagrama de Causa e Efeito

    Brainstorming

    5W2H

    Ciclo PDCA

    Histograma

    Fluxograma

    Veja a figura 01 ao final desta aula.

  • Aula 4 pg. 46

    Gesto Avanada da Qualidade

    Formulrio no qual um conjunto de dados pode ser sistematicamente coletado e registrado de maneira ordenada e uniforme, permitindo rpida interpretao de resultados. Utilizada para coleta de dados visando a identificar e quantificar problemas ou oportunida-des de melhoria. Ajuda a transformar opinies em fatos.

    Vilfredo Pareto (1867) - economista italiano.

    Serve para identificar os problemas mais importantes por intermdio de dife-rentes escalas de medida.

    Dirige a ateno e os esforos para os problemas mais significantes (do

    maior para o menor).

    O grfico construdo a partir da folha de verificao.

    Para fazer o grfico necessrio decidir o que vai ser analisado.

    Exemplo: Estudo dos casos referentes a atrasos para incio da cirurgia nos ltimos 3 meses.

    importante que os dados coletados sejam uma amostra significativa do total e que

    o perodo de tempo para coleta dos dados represente um ciclo tpico da atividade.

    Ocorrncia Verificao TOTAL

    Falta de formulriosFalta de funcionrio

    Falta de equipamentoFalta de produto

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    5

    10

    6

    3

    Folha de verificao

    Grfico de Pareto

  • Aula 4 pg 47

    Gesto Avanada da Qualidade

    Veja a figura 02 ao final desta aula.

    uma tcnica para gerao de idias em grupo, que envolve a contribuio espon-tnea de todos os participantes atravs de solues criativas e inovadoras para os proble-mas, rompendo com paradigmas estabelecidos.

    Enfatizar a quantidade e no a qualidade das idias;

    Evitar crticas, avaliao ou julgamentos das idias apresentadas;

    Apresentar as idias que surgirem na cabea, sem elaboraes ou censuras;

    Estimular todas as idias, por mais malucas que elas possam parecer;

    Pegar carona nas idias dos outros, criando a partir delas.

    Critrios para a Reunio

    Ausncia de julgamento;

    Ideias imaginativas;

    Marcao do tempo;

    Colocao das idias em um quadro (Flip-Chart);

    Ausncia de tratamento especial.

    Brainstorming

    Regras do Brainstorming:

  • Aula 4 pg. 48

    Gesto Avanada da Qualidade

    Diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe.

    Objetivo: mostrar com clareza, e em diversos nveis de detalhamento, quais so as causas que contribuem para o surgimento de um determinado efeito, possibilitando o seu agrupamento por categorias.

    Construo do diagrama

    Ferramenta auxiliar: BRAINSTORMING

    Objetivo: gerar o maior nmero possvel de idias em relao a um determinado assunto.

    Lanar todas as idias (mencionar as causas).

    Unificar as causas em grupos correlatos, chegando a um consenso, reduzin-do duplicidades.

    Construo do diagrama de causa e efeito

    Agrupar as causas com a utilizao das 5 categorias denominadas 5Ms:

    Matria-prima (materiais) - exemplo: falta de produtos

    Mo-de-obra (pessoas) - exemplos: atrasos, desmotivao

    Mtodo (procedimento) - exemplo: aumento do n de formulrios a ser pre-

    Diagrama de causa e efeito

    Aplicao

    Desenvolvimento de novos produtos.

    Implantao do sistema da qualidade.

    Solucionando problemas.

  • Aula 4 pg 49

    Gesto Avanada da Qualidade

    enchidos.

    Meio ambiente exemplo: condies inadequadas de iluminao

    Mquinas (equipamentos) - exemplo: excesso de falhas

    Benefcios do uso do diagrama de causa e efeito

    Processo educacional

    Guia para discusso

    Sinergia

    Registro do conhecimento

    Revela o grau de conhecimento do grupo

    Compartilhamento, consenso e comprometimento

    uma ferramenta que consiste em planejar aes para equacionar um pro-blema.

    W What: O que deve ser feito?

    W Who: Quem o responsvel por fazer?

    Diagrama Ishikawa

    5 W 2 H

    Veja a figura 03 ao final desta aula.

  • Aula 4 pg. 50

    Gesto Avanada da Qualidade

    Ciclo PDCA

    Veja a figura 04 ao final desta aula.

    W Why: Por que deve ser feito, qual o benefcio?

    W Where: Onde ser feito (local)?

    W When: Quando ser feito (cronograma)?

    H How: Como ser feito (mtodo)?

    H How much: Quanto custa para ser feito?

    Ferramenta desenvolvida pelos romanos, sculos antes de Cristo (Quis, quid, ubi, quibus aoxiliis, cur, quomodo, quantum e quando).

    O Mais conhecido dos ciclos de controle de processos, o PDCA trata do planeja-mento da atividade ou tarefa, da sua execuo, da comparao dos resultados com os padres previamente estabelecidos e da implementao de aes corretivas (ou de me-lhoria), sempre que forem observados desvios. de aplicao geral e tambm conheci-do como ciclo de Shewart ou ciclo de Deming.

    Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para a leitura de textos complementares.

  • Aula 4 pg 51

    Gesto Avanada da Qualidade

    Reengenharia

    Conceito

    Abandonar procedimentos consagrados e reexaminar o trabalho necessrio para criar produtos e servios de uma empresa e

    proporcionar valor aos clientes. (Hammer e Champy)

    A reengenharia vista como a alternativa para que a empresa se torne suficiente-mente flexvel para se ajustar rapidamente s condies mutantes do mercado.

    um processo que envolve um certo toque de loucura.

    orientada para processos, atravessando as fronteiras e estruturas organi-zacionais.

    ambiciosa, envolve mudanas revolucionrias.

    uma contestao s regras, rompendo com quaisquer pressupostos assu-midos.

    a utilizao criativa da tecnologia da informao como um de seus princi-pais habilitadores.

    um processo que utiliza toda a potencialidade das pessoas.

    um processo que necessita de forte liderana.

    um processo que impacta com toda a empresa.

    A Reengenharia no contexto da mudana organizacional

  • Aula 4 pg. 52

    Gesto Avanada da Qualidade

    O lder fator fundamental para visualizar e definir pontos estratgicos, o qual de-ver coordenar todos os esforos do processo.

    As principais etapas so:

    Identificao dos processos inicial e final.

    Priorizao dos processos atuais: o que eles fazem, seu desempenho e que questes cricas governam seu desempenho (cliente interno ou externo).

    Redefinio dos processos, a prpria reengenharia deve traar seu caminho,

    conforme suas necessidades (no existe uma receita pronta).

    Planejamento de todo o processo de transio, da implementao e aes de apoio (incluindo comunicao clara a respeito do processo).

    Favorece o trabalho de equipe, ou seja, as unidades de trabalho mudam de depar-tamento funcionais para equipes de processos.

    Os trabalho se torna muiltidimensional.

    As pessoas mudam de controlados para autorizados, adquirindo assim maior auto-nomia para tomada de decises.

    Aumenta-se a viso e a compreenso, as pessoas aprendem o porqu que devero decidir e empreender.

    Remunerao flexvel atravs da participao nos resultados alcanados.

    As etapas do processo de Reengenharia

    As mudanas que ocorrem com a Reengenharia

    um processo que envolve um longo perodo e investimentos, no sendo resolvido emurto prazo.

  • Aula 4 pg 53

    Gesto Avanada da Qualidade

    Promoo atravs da habilidade vista como uma mudana e no de um prmio por desempenho.

    As pessoas trabalham pelos seus clientes, desaparecem discusses internas.

    Os gerentes se tornam instrutores, capacitadores, facilitadores do trabalho em equi-pe.

    As estruturas organizacionais mudam de hierrquicas para niveladas. As pessoas se comunicam com quem for preciso.

    Os executivos mudam de controladores do resultado para lderes.

    A reengenharia chegou a ser apontada como alimentadora do desemprego cres-cente, pois muitas empresas se limitaram ao corte de custos atravs das demisses em massa, argumentando que realizavam a reengenharia.

    Devemos observar que a reengenharia est voltada para resultados e no para o corte indiscriminado de custos.

    A reengenharia uma tcnica que organiza a realidade do negcio de forma sist-mica, ou seja, usada como realinhamento, um processo trabalhoso, sendo diferente de uma empresa para outra, em funo de recursos disponveis.

  • Aula 4 pg. 54

    Gesto Avanada da Qualidade

    ALVAREZ Maria Esmeralda Ballestero. A Administrao da qualidade e da Produtividade.

    So Paulo: Atlas.HAMMER Michael e CHAMPY James.Reengenharia Revolucionando a empresa. Cam-pus 7.ed.

    Figura 01 Fluxograma processo de produo

    Referncias

    Figuras

    Incio

    Fim

    Fase doprocesso

    Deciso

    S

    N

  • Aula 4 pg 55

    Gesto Avanada da Qualidade

    0%

    Bolha

    s

    Dimen

    siona

    l

    Trinc

    a

    Reba

    rba

    Manc

    ha

    Outro

    s

    25%

    50%

    57%

    20%

    8% 6% 6%3%

    75%

    100%

    Figura 02 Grfico de Pareto

    Figura 03 Diagrama Ishikawa

    Mquina

    Mo-de-obra

    Mtodo

    Matria-prima

    Alta quantidade de peas refugadas

    por bolha

    AjustesNo cumprimentodos parmetros da

    Folha de Processo (FP)

    Falha namanuteno

    FPdesatualizada

    Desconhecimentodo padro

    Misturainadequada

    Falta deprocedimento

    Matria-primamida

  • Aula 4 pg. 56

    Gesto Avanada da Qualidade

    Figura 04 Ciclo PDCA

    A(Action)

    Atuar

    Corretivamente

    Verificar os

    resultados da tarefa

    executada

    Definir

    as

    metas

    Educar e

    treinar

    Executar a

    tarefa

    (coletar dados)

    Definir

    os mtodos que

    permitiro atingir

    as metas propostas

    P(Plan)

    D(Do)

    C(Check)

  • Aula 5 pg 61

    Gesto Avanada da Qualidade

    5s ou housekeeping

    So atividades educacionais que, praticadas por todos, com determinao e mto-do, resultaro em um ambiente (casa, local de trabalho, clubes, parques, cidades) funcio-nal, organizado, limpo, agradvel, seguro, produtivo, alegre e harmnico.

    Japo - Aps a 2 Guerra Mundial, precisava combater as sujeiras nas fbri-cas.

    Brasil - 1991 - Fundao Christiano Ottoni

    No incio, 3S

    Depois, 5S

    Depois, 6S

    Mtodo desenvolvido no Japo

    Definio

    Origem

  • Aula 5 pg. 62

    Gesto Avanada da Qualidade

    Japons Ingls Portugus

    1 S Seiri Sorting Senso de

    Utilizao

    Liberao da rea

    Organizao

    Seleo

    2 S Seiton Systematyzing Senso de

    Ordenao

    Arrumao

    Classificao

    3 S Seiso Sweeping Senso de Limpeza

    Zelo

    4 S Seiketsu Sanitizing Senso de

    Asseio

    Padronizao

    Sade

    Integridade

    5 S Shitsuke Self-disciplining Senso de

    Autodisciplina

    Educao

    Compromisso

    6 S shikari-yaro : disciplina no posto

    Hoje, 9S, a saber:

    Senso de Utilizao

    Senso de Ordenao

    Senso de Limpeza

    Senso de Asseio

  • Aula 5 pg 63

    Gesto Avanada da Qualidade

    Viso dos funcionrios Viso da empresa

    Maior colaborao entre as pessoas.

    Banheiros e ambientes mais limpos e orga-nizados. Local mais fcil de trabalhar e mais bonito.

    Melhoria da disciplina.

    Facilidade na localizao de objetos.

    Menos chances de acidentes.

    Melhor rendimento do servio.

    Mais espao para tudo.

    Retirada de materiais velhos.

    Conscientizao em relao ao meio am-biente e cidadania.

    Melhoria da produtividade.

    Reduo nos custos operacionais.

    Reduo no absentesmo.

    Melhor aproveitamento de materiais e equi-pamentos. Reduo nos desperdcios.

    Melhoria do moral, uso eficiente do tempo.

    Melhoria do ambiente de trabalho.

    Conscientizao em relao ao meio am-biente e cidadania.

    Senso de Autodisciplina

    Senso de Firmeza

    Senso de Dedicao

    Senso de Relato com nfase

    Senso de Ao simultnea

    Benefcios percebidos

  • Aula 5 pg. 64

    Gesto Avanada da Qualidade

    Fases da Implantao

    Sensos Preparao Implantao

    UTILIZAOIdentificar o que necessrio

    para execuo da tarefas e por que necessitamos daquilo.

    Prover o que necessrio para execuo da tarefas e descartar aquilo julgado desnecessrio ou em excesso.

    ORDENAO

    Definir onde e como dispor os

    itens necessrios para a execu-o das tarefas.

    Guardar, acondicionar e sinalizar de acordo com as definies fei-tas na fase anterior.

    LIMPEZA

    Identificar as fontes de sujeira,

    identificar causas, limpar e pla-nejar a eliminao das fontes de sujeira.

    Eliminar as fontes de sujeira.

    ASSEIOIdentificar os fatores higinicos de

    risco nos locais de trabalho e pla-nejar aes para elimin-los.

    Eliminar os riscos do ambiente de trabalho ou atenuar seus efeitos.

    AUTO-DISCIPLINA

    Identificar no-conformidades aos

    padres existentes e as oportuni-dade de melhorias para os 4 ou-tros sensos.

    Eliminar as no-conformidades encontradas na fase anterior

    Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para a leitura de textos complementares.

  • Aula 5 pg 65

    Gesto Avanada da Qualidade

    ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Administrao da Qualidade e da Produtividade.

    So Paulo: Atlas, cap. 4.6.NATALI, M. Praticando o 5s: na indstria, comrcio e na vida pessoal. So Paulo: STS, 1995.

    Referncias

  • Aula 6 pg. 70

    Gesto Avanada da Qualidade

    ISO 9000

    Hoje vivemos num contexto onde encontramos:

    Competitividade acirrada.

    Ambiente turbulento.

    Contnua busca da eficcia.

    Preocupao cada vez maior com a qualidade dos produtos em relao ao mercado consumidor.

    Diversos pases renem-se em blocos econmicos visando a competir com melhores condies nos mercados mundiais.

    Unidade de negociao.

    Padro mnimo de produo.

    neste cenrio que as normas ISO 9000 vem sendo instrumento de referncia,

    para nivelamento dos sistemas produtivos dos pases integrantes desses blocos e para regular o intercmbio entre os blocos econmicos e os pases.

    Com isto temos a atividade normalizao que estabelece, em relao a problemas

    existentes ou potenciais, prescries destinadas utilizao comum e repetitiva com vis-tas obteno do grau timo de ordem em determinado contexto.

    Economia: reduo da variedade de produtos e procedimentos.

    Comunicao: meios mais eficientes, melhorando a confiabilidade das rela-es comerciais e de servios.

    Segurana: proteger a vida humana e a sade.

    Objetivos da normalizao na:

  • Aula 6 pg 71

    Gesto Avanada da Qualidade

    Qualitativos - utilizao adequada dos recursos, uniformidade da produo, facilidade de treinamento de mo-de-obra, registro do conhecimento tecnol-gico, facilidade da contratao ou venda de tecnologia.

    Quantitativos - reduo de consumo, reduo de desperdcio, padronizao de componentes e equipamentos, reduo da variedade de produtos, pro-cedimentos para clculos e projetos, aumento da produtividade, melhoria da

    qualidade e controle dos processos.

    Cabe salientar que quanto mais estruturado for o sistema de normalizao, maior

    ser o apoio ao desenvolvimento da qualidade em determinado setor, deixando para em-presa e profissionais capacitados as tomadas de decises que estariam acima do padro

    mnimo de qualidade estabelecido por normas.

    Promover o desenvolvimento da normalizao e atividades relacionadas com a in-teno de facilitar o intercmbio internacional de bens e de servios e desenvolver a coo-perao nas esferas intelectuais, cientficas, tecnolgicas e de atividade econmica.

    uma entidade no-governamental, criada em 1947, com sede em Genebra, Sua.

    Benefcios da normalizao

    Objetivo da ISO

    ISO - International Organization for Standardization

    Proteo ao consumidor: aferio da qualidade e eliminao de barreiras tcnicas e comerciais.

    Eliminao de barreiras tcnicas e comerciais: evitar a existncia de re-gulamentos conflitantes sobre os produtos e servios, e assim facilitar o in-tercmbio comercial.

  • Aula 6 pg. 72

    Gesto Avanada da Qualidade

    So representantes das entidades mximas de normalizao dos pases associa-dos - ANSI (EUA), BSI (Inglaterra), DIN (Holanda), INMETRO (Brasil).

    Definio da poltica da qualidade e seleo do modelo de norma mais ade-quado s propostas da empresa.

    Anlise do sistema de qualidade da empresa e determinao de quais mu-danas devem ser feitas.

    Treinamento e conscientizao dos funcionrios.

    Desenvolvimento e implementao dos procedimentos necessrios ao siste-ma de qualidade.

    Pr-auditoria.

    Eliminao das eventuais no-conformidades.

    Seleo de um organismo certificador (BVQI - Bureau Veritas Quality Interna-tional; FCAV - Fundao Carlos Alberto Vanzolini).

    Auditoria final e certificao.

    Trata-se de um guia gerencial que serve para dar uma orientao aos gerentes

    sobre as melhores prticas gerenciais que a empresa pode adotar. As normas devem ser

    revistas e revisadas ao menos uma vez a cada cinco anos.

    Membros da ISO

    Etapas de implantao

    As normas da srie ISO 9000. O que ? Para que serve?

  • Aula 6 pg 73

    Gesto Avanada da Qualidade

    Diminui-se o desperdcio, aumenta-se a eficincia dos processos, aumenta a moti-vao dos funcionrios e os clientes sentem-se mais satisfeitos com o atendimento.

    A empresa certificada deve cuidar muito bem pela manuteno do seu sistema de

    qualidade, pois perder um certificado se torna mais danoso sua imagem do que no t-

    lo.

    Esta norma foi oficializada em 1987, num conjunto de cinco normas (ISO 9000 a

    ISO 9004).

    Podem ser divididas em dois grandes grupos:

    Normas Diretrizes: Seleo e uso das normas da ISO 9000, para implemen-tao de um sistema de gesto da qualidade (ISO 9004).

    Normas Contratuais: ISO 9001, ISO 9002 e ISO 9003 modelos para contratos

    entre fornecedor e cliente.

    Caractersticas das normas da srie ISO 9000:1994:

    ISO 9000: Diretrizes para seleo e uso.

    ISO 9001: Modelo para garantir a qualidade em projeto, desenvolvimento,

    produo, instalao e servios associados.

    ISO 9002: Modelo para garantia da qualidade em produo, instalao e ser-vios associados.

    ISO 9003: Modelo para garantia da qualidade em inspeo e ensaios finais.

    ISO 9004: Gesto da qualidade de elementos do sistema da Qualidade, di-retrizes.

    Beneficios

    Fundamentos da ISO 9000 verso 1994

  • Aula 6 pg. 74

    Gesto Avanada da Qualidade

    Passamos dessa verso para as exigncias da nova verso 2000, que ser nosso

    prximo item.

    Numa pesquisa feita pela prpria ISO, verificou-se a necessidade de uma norma

    ISO 9001(edio 1994), voltada para os processos da organizao, clientes, e para me-lhoria contnua do desempenho do Sistema de Gesto da Qualidade (SGQ), e assim foi

    desenvolvido um modelo de processo para retratar os requisitos de um SGQ. Com essa

    pesquisa foi possvel criar um novo formato para a ISO 9001, em que podemos destacar:

    Sistema da Qualidade

    Responsabilidade da Administrao

    Gesto de Recursos

    Realizao do produto e medio

    Anlise e melhoria

    Objetivo - finalidade da norma

    Referncia Normativa - fundamentos e vocabulrio

    ISO 9000 - Verso 2000

    Nova estrutura da ISO 9001:2000

    Modelo de um SGQ baseado em processo

    Veja a figura 01 ao final desta aula.

  • Aula 6 pg 75

    Gesto Avanada da Qualidade

    ISO 9000: 2000 - Fundamentos e Vocabulrios

    ISO 9001: 2000 - Requisitos

    ISO 9004: 2000 - Diretrizes para Melhorias de Desempenho

    Nova verso da NBR ISO 9000

    Redistribuio dos requisitos da ISO 9001:1994 pelas cinco sees da ISO 9001:2000

    Veja a figura 02 ao final desta aula.

    Termos e Definies

    Sistemas de Gesto da Qualidade

    Responsabilidade da Direo

    Gesto de Recursos (RH, proviso, ambiente de trabalho)

    Realizao do produto

    Medio, Anlise e Melhoria

    Com essa nova estrutura deixa de existir as normas certificadoras 9002 e 9003.

  • Aula 6 pg. 76

    Gesto Avanada da Qualidade

    Procedimentos documentados da nova ISO 9001:2000

    Principais evolues e diferenas da ISO 9000:2000 em relao ISO 9000:1994

    Controle de Documentos

    Controle de Registros da Qualidade

    Auditoria Interna

    Controle de produto no conforme

    Ao corretiva

    Ao preventiva

    Alta direo deve demonstrar claramente seu comprometimento.

    A Organizao deve utilizar indicadores de satisfao dos clientes para deter-minar a eficcia do SGQ e identificar oportunidades de melhoria.

    Os objetivos da Qualidade devem ser mensurveis.

    A melhoria contnua da eficcia do SGQ constitui requisito explcito na nova

    ISO 9001.

    A alta direo deve considerar a melhoria contnua da eficcia do processo e

    dos produtos durante a anlise crtica.

    A ISO 9001:2000 especifica apenas seis elementos do SGQ que necessitam

    obrigatoriamente de procedimentos documentados.

    Incluso de itens relacionados a todo o processo de desenvolvimento do pro-duto.

  • Aula 6 pg 77

    Gesto Avanada da Qualidade

    Melhor esclarecimento da aplicabilidade dos conceitos de manuseio, armaze-namento, embalagem e preservao.

    Evoluo de enfoque: da Garantia da Qualidade para Gesto da Qualida-de.

    Mudana do significado de termos e definies.

  • Aula 6 pg. 78

    Gesto Avanada da Qualidade

    BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. (Org) Administrao da qualidade e da produtividade:

    abordagens do processo administrativo. So Paulo: Atlas, 2001.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS - ABNT.

    OLIVEIRA, Otvio J. (Org), Gesto da Qualidade: tpicos avanados. So Paulo: Pioneira

    Thompson learning, 2004

    Referncias

    Figuras

    Melhoria contnua do SGQ

    Atividades que agregam valor Fluxo de informao

    CLIENTE

    requisitosentrada Realizao

    do produto

    Gesto deRecursos Medio, Anlise

    e Melhoria

    Responsabilidadeda Administrao

    Produtosada

    satisfao

    CLIENTE

    Figura 01 - Modelo de SGQ baseado em processo

    Figura 02 - Redistribuio dos requisitos da ISO 9001:1994

    Sistema de Gesto da Qualidade

    Responsabilidade da Administrao

    Realizao do Produto

    Gesto de Recursos Medio, Anlise e Melhoria

  • Aula 7 pg 83

    Gesto Avanada da Qualidade

    Qualidade e a ISO 14000

    Em 1971, a ISO instituiu trs comits tcnicos para tratar da normatizao de mto-dos e anlises ambientais. Foram eles:

    TC-146, que tratava da qualidade do ar (1971)

    TC-147, que tratava da qualidade da gua (1977)

    TC-190, que tratava da qualidade do solo (1977)

    Em 1972 ocorreu na Conferncia de Estocolmo a primeira discusso das ques-tes ambientais de mbito internacional. Naquela poca percebia-se que as empresas se limitavam a evitar acidentes locais e cumprir as regras determinadas pelos rgos de regulamentao, pois de um lado estava a responsabilidade ambienta,l e do outro, o lucro.

    Em 1978 surge a necessidade de ter no mercado produtos e processos que tives-sem pouco ou nenhum impacto negativo ambiental (rtulos ecolgicos, os Selos Verdes).

    Na dcada de 80 surge o conceito de Desenvolvimento Sustentado, o qual busca a eficincia econmica, justia social e harmonia ecolgica, conforme definio no Relatrio

    Burdtland em 1987.

    Em 1992 o Desenvolvimento Sustentado se torna o eixo dominante da Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro.

    Ainda em 1992, a British Standards Institution, da Gr-Bretanha, lana a BS-7750 e a partir do ano seguinte outros pases europeus comeam a publicar suas prprias normas de gerenciamento do Sistema Geral ambiental (SGA).

    Na Frana - AFNOR

    Na Holanda - NNI

    Na Espanha - AENOR

    A ISO, diante dessa srie de aes, cria em 1993 o SAGE - Strategic Advisory Group on Environment.

  • Aula 7 pg. 84

    Gesto Avanada da Qualidade

    Objetivo do SAGE

    ISO 14000

    Definio

    Objetivo

    Propor aes necessrias com enfoque sistmico de normatizao ambiental e a respectiva certificao.

    Os trabalhos realizados pelo SAGE resultaram na criao de um comit tcnico, o TC-207, denominado de Gesto Ambiental, o qual ficou conhecido como a srie ISO

    14000.

    um grupo de normas que oferece subsdios para a fixao de padres para o

    SGA.

    Harmonizar as normas nacionais e regionais, que existiam at aquele momento, transformando-as numa linguagem aceita internacionalmente.

    A ISO 14000 responsvel por seis reas, e cada uma tem seu subcomit, coorde-nado por um pas. Veja a seguir.

  • Aula 7 pg 85

    Gesto Avanada da Qualidade

    Nmero rea rgo Pas

    SC - 1 Sistema de Gesto Ambiental BSI Gr-Bretanha

    SC - 2 Auditoria Ambiental NNI Holanda

    SC - 3 Rotulagem Ambiental SAA Austrlia

    SC - 4 Avaliao de Desempenho Ambiental ANSI Estados Unidos

    SC - 5 Avaliao de Ciclo de Vida AFNOR Frana

    SC - 6 Termos e Definies NSF Noruega

    SGA

    Definio

    Vantagens da adoo do SGA

    Conjunto formado pela estrutura organizacional, responsabilidades, prticas, proce-dimentos, processos e recursos.

    Vantagens organizacionais

    Reduo de custos

    Minimizao de acidentes

    Vantagens competitivas

  • Aula 7 pg. 86

    Gesto Avanada da Qualidade

    Implementao do SGA

    Poltica ambiental

    Planejamento

    Implementao

    Verificao e ao corretiva

    Reviso

    Segundo Drucker (1993), a partir da dcada de 80 a globalizao da ecologia se intensifica, devido aos fatores a seguir:

    Os fenmenos da poluio ultrapassam as fronteiras nacionais, atingindo re-gies ou o planeta.

    Efeito estufa, contaminao das guas, do solo, do ar e das cadeias alimen-tares, exploso demogrfica e o empobrecimento da biodiversidade (devasta-o da Floresta Amaznica, causando o efeito estufa, acentuado pelas quei-madas).

    Devido aos meios de comunicao, as questes ambientais tornam-se cada vez mais pblicas.

    A sociedade exige controle de poluio e mudanas na fabricao do produto, para proteger o meio ambiente.

    Os princpios essenciais para orientar os responsveis pela implementao e o apri-moramento do sistema de gesto ambiental incluem:

    reconhecer que a gesto ambiental se encontra entre as mais altas priorida-des da organizao.

    estabelecer e manter comunicao com as partes interessadas, internas e externas.

    determinar os requisitos legais aplicveis e os aspectos ambientais associa-

  • Aula 7 pg 87

    Gesto Avanada da Qualidade

    dos s atividades, produtos ou servios da organizao.

    desenvolver o comprometimento da administrao e dos empregados no sentido da proteo ao meio ambiente, com uma clara definio de respon-sabilidades e responsveis.

    estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou

    do processo.

    estabelecer um processo que permita atingir os nveis de desempenho visa-dos.

    prover recursos apropriados e suficientes, incluindo o treinamento para atin-gir, os nveis de desempenho visados, de forma contnua.

    avaliar o desempenho ambiental com relao poltica, objetivos e metas

    ambientais da organizao, buscando aprimoramentos, onde apropriado.

    estabelecer um processo de gesto para auditoria e anlise critica do geren-ciamento ambiental e para identificar oportunidades de melhoria do sistema e

    do desempenho ambiental resultante.

    estimular prestadores de servios e fornecedores a estabelecer um sistema de gerenciamento ambiental.

    Aumentam as preocupaes com a manuteno e a melhoria da qualidade do meio ambiente e com a proteo da sade humana.

    As principais razes para tal preocupao so:

    Crescente gerao de resduos industriais txicos e prejudiciais sade hu-mana.

    Aumentos de desejos provenientes de uma sociedade de descarte.

    Atingir um desempenho ambiental adequado requer comprometimento da organiza-o com uma abordagem sistemtica e com a melhoria contnua do seu sistema de gesto ambiental.

    Veja a seguir um resumo das diversas normas que compem a srie ISO 14000.

  • Aula 7 pg. 88

    Gesto Avanada da Qualidade

    ISO 14000Sistema de Gesto Ambiental Diretrizes Gerais para Princpios, Sistemas e Tcnicas de suporte.

    ISO 14001 Auditoria Ambiental

    ISO 14010 Rotulagem Ambiental

    ISO 14011/1 Diretrizes para a Auditoria Ambiental Procedimentos de Auditoria Ambiental.

    ISO 14012 Diretrizes para Auditoria Ambiental Critrios de Qualificao para Auditores Ambientais.

    ISO 14020 Base de todas as demais normas em processo de formulao pelo SC-3 (selos verdes).

    ISO 14024Rotulagem Ambiental (uso de selos), que visa a informar aos consumidores que uma

    terceira parte est certificando que o produto rotulado atende a um conjunto de critrios.

    ISO 14040Diretrizes gerais, princpios e prticas para a conduo e emisso de relatrios. Sua inteno que o pblico em geral, as organizaes privadas, aborde questes ambien-tais de forma sistmica.

    ISO 14060 um guia para elaborao das normas da srie 14000. Recomenda-se o uso de mto-do cientfico adequado para o estudo do ciclo de vida do produto.

    ISO 14000 X ISO 9000

    Ambas fornecem ferramentas para um padro de sistema que visa melhoria do pro-cesso produtivo em empresas de qualquer tamanho e ramo de atividade.

    Para a empresa que j possui o SGQ implementado, a implementao do SGA

    torna-se mais fcil, pois a estruturao necessria para o SGA j est preparada cerca de

    50% a 70% no SGQ, e ser necessria somente uma adaptao dos requisitos do SGA.

    Acredita-se que, no futuro, a certificao ambiental das organizaes, segundo as

    normas ISO 14000, possa ser indispensvel para o acesso a determinados mercados e concursos, semelhante no que j ocorre com a certificao de sistemas de qualidade, de

    acordo com as normas ISO 9000.

    Nenhuma empresa pode continuar a ignorar que a proteo do ambiente constitui no momento atual um fator a ter na devida considerao no seu dia-a-dia, sem o que, no s a sua viabilidade econmica como tambm a sua prpria competitividade estaro irre-mediavelmente comprometidas.

    As consideraes ambientais devem estar hoje definitiva e irreversivelmente inte-gradas nas preocupaes do empresrio moderno.

  • Aula 7 pg 89

    Gesto Avanada da Qualidade

    Normas Ambientais ISO 14000. Como podem influenciar sua empresa. 1996.

    BALLESTERO-ALVARES Maria Esmeralda. Administrao da qualidade e da Produtivi-dade abordagens do processo administrativo. So Paulo: Atlas, 2001.

    Referncias

  • Aula 8 pg. 94

    Gesto Avanada da Qualidade

    Qualidade de vida no trabalho

    Atravs do avano tecnolgico, o colaborador moderno tem o desafio que o motiva

    a buscar a educao continuada e a especializao, tornando-se apto a novas oportuni-

    dades. E do outro lado, as organizaes esto mais atentas dedicao e valorizao

    de seus colaboradores.

    Louis Davis, 1970:

    FRANA (1997:80):

    Drucker, 1997:

    Conceito de Qualidade de Vida no Trabalho

    Preocupao com o bem-estar geral e a sade dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas.

    o conjunto das aes de uma empresa que envolve aimplantao de melhorias e inovaes gerenciais e tecnolgicas

    no ambiente de trabalho.

    a avaliao qualitativa da qualidade relativa das condies de vida, incluindo-se ateno aos agentes poluidores, barulho,

    esttica, complexidade, etc.

  • Aula 8 pg 95

    Gesto Avanada da Qualidade

    Podemos destacar pesquisadores que contriburam muito com as pesquisas de

    Qualidade de Vida no Trabalho:

    Satisfao com o trabalho executado

    Possibilidades de futuro na organizao

    Reconhecimento pelos resultados alcanados

    A remunerao e os benefcios

    O relacionamento humano dentro do grupo

    O ambiente psicolgico e fsico de trabalho

    A liberdade e responsabilidade de decidir

    As possibilidades de participar

    Motivao para o trabalho

    A QVT e a satisfao das necessidades pessoais

    A QVT suas atitudes e comportamentos

    Helton Mayo Estudo do comportamento humano, motivao.

    Abrahan H. MaslowHierarquia das necessidades (fisiolgicas, segurana, amor, estima e auto-reali-

    zao).

    Douglas MCGregor Teoria X (compromisso com os objetivos depende das recompensas).

    Frederick Herzberg A importncia do ambiente de trabalho.

  • Aula 8 pg. 96

    Gesto Avanada da Qualidade

    Adaptabilidade a mudanas no ambiente de trabalho

    Criatividade

    Vontade de inovar ou aceitar mudanas

    Preocupao com a qualidade

    Renda capaz de satisfazer s expectativas pessoais e sociais

    Orgulho pelo trabalho realizado

    Vida emocional satisfatria

    Auto-estima

    Imagem da empresa junto opinio pblica

    Equilbrio entre trabalho e lazer

    Horrios e condies de trabalhos sensatos

    Possibilidade de uso do potencial

    Respeito aos direitos

    Justia nas recompensas

    Deve estar alinhado com a filosofia da empresa

    Deve ter aprovao e apoio da alta administrao

    A QVT e sua abrangncia

    Implantao do Programa QVT

  • Aula 8 pg 97

    Gesto Avanada da Qualidade

    Estar embasado em pesquisa de clima

    Envolver profissionais de diversas reas como Recursos Humanos, Marke-

    ting, Servio Social, Segurana e Medicina do Trabalho, Nutricionistas, etc.

    Ser constante. No bastam palestras e cursos

    Depois de iniciado, deve ser sempre aprimorado

    Deve abranger aspectos fsicos, psicolgicos, ambientes e condies de tra-

    balho

    Deve criar Polticas transparentes quanto a:

    Remunerao justa e adequada

    Condies de sade e segurana no trabalho

    Desenvolvimento das capacidades e habilidades

    Oportunidades de crescimento profissional

    Integrao social na organizao

    Garantias constitucionais aos funcionrios

    Responsabilidade social pelos funcionrios

    A importncia da rea de Recursos Humanos

    Veja a figura 01 ao final desta aula.

  • Aula 8 pg. 98

    Gesto Avanada da Qualidade

    de responsabilidade das organizaes a resoluo dos conflitos existentes nos

    trabalhadores, permitindo-lhes, enquanto indivduos que fazem parte do sistema criado

    por elas, melhor relao com o trabalho, e tornando este mais intelectual e menos repeti-

    tivo, para incentivar a sua criatividade e capacidade de inovao.

    Para isso, faz-se necessrio oferecer melhor ambiente, a fim de que o trabalhador

    possa vivenciar a sublimao do seu trabalho, que se caracteriza pelo reconhecimento do

    seu esforo. E ele feito por meio de um julgamento que se constitui de uma retribuio

    que exerce grande importncia na concretizao de sua identidade.

    A maneira de como as pessoas so tratadas dentro das organizaes pode trazer

    conseqncias refletidas no ambiente externo.

    Uma empresa que se preocupa com a Qualidade de vida no Trabalho de seus co-

    laboradores sabe que um bom lugar para se trabalhar possibilita que as pessoas tenham

    outros compromissos em suas vidas, alm do trabalho, como a famlia, os amigos e os

    seus hobbies pessoais.

    E nesse contexto so mais fceis o desenvolvimento e o se tornar mais humano.

    Hoje, em qualquer discurso empresarial, de praxe ouvir que o ser humano o

    principal ativo da empresa, ento nada mais justo que esta pregao seja feita de aes.

    A seguir, veja algumas categorias conceituais que podem ser transformadas em

    fatores motivacionais, conforme Vasconcelos (2001).

    Teorias psicolgicas

    O Trabalho e a Qualidade de Vida

  • Aula 8 pg 99

    Gesto Avanada da Qualidade

    Critrios Indicadores de QVT

    1. Compensao justa e ade-

    quada

    Equidade interna e externa

    Justia na compensao

    Partilha de ganhos de produtividade

    2. Condies de Trabalho

    Jornada de trabalho razovel

    Ambiente fsico seguro e saudvel

    Ausncia de insalubridade

    3. Uso e desenvolvimento de capacidades

    Autonomia

    Autocontrole relativo

    Qualidades mltiplas Informaes sobre o processo total do trabalho

    4. Oportunidade de cresci-

    mento e segurana

    Possibilidade de carreira

    Crescimento pessoal

    Perspectiva de avano salarial

    Segurana de emprego

    5. Integrao social na organi-

    zao

    Ausncia de preconceitos

    Igualdade

    Mobilidade

    Relacionamento

    Senso comunitrio

    6. Constitucionalismo

    Direitos de proteo ao trabalhador

    Privacidade

    Liberdade de expresso

    Tratamento imparcial

    Direitos trabalhistas

    7. O trabalho e o espao total

    da vida

    Papel balanceado no trabalho

    Estabilidade de horrios

    Poucas mudanas geogrficas

    Tempo para lazer com a famlia

    8. Relevncia social do traba-

    lho na vida

    Imagem da empresa

    Responsabilidade social da empresa

    Responsabilidade pelos produtos

    Prticas de emprego

  • Aula 8 pg. 100

    Gesto Avanada da Qualidade

    No Brasil, existem empresas empenhadas em desenvolver programas de QVT, mas

    tambm existem uns grandes nmeros que confundem benefcios exigidos por lei com

    qualidade de vida dos trabalhadores.

    Nosso desafio mudar, ou seja, transformar as organizaes em lugares saudveis

    para a execuo do nosso trabalho. A QVT marcar o sculo XXI, trazendo o desejo da

    felicidade no trabalho, satisfao e alegria.

  • Aula 8 pg 101

    Gesto Avanada da Qualidade

    HAMPTON, David R. Administrao: processos administrativos. So Paulo: McGranHill

    Ltda, 1991.

    OLIVEIRA, Otvio J. (Org.) Gesto da Qualidade: Tpicos Avanados. So Paulo: Pionei-

    ra Thompson Learnig, 2004.

    Figura 01 - Qualidade de vida no trabalho

    Referncias

    Figuras

    Reivindicao

    Empregados

    Bem-estar

    Satisfao no trabalho

    Produtividade

    Qualidade

    Pessoas MotivadasParticipao ativanos trabalhos que executam

    Expectativas

    Organizao

  • Aula 9 pg. 106

    Gesto Avanada da Qualidade

    Estudo de Caso

    Modismos da qualidade

    Gregrio Bouer

    O que preciso levar em conta para adotar um modelo de qualidade e implement-la? No cenrio atual, organizaes so levadas a escolher entre diferentes modelos dis-ponveis. A seleo feita, em geral, entre os modelos indicados como eficazes por outras

    organizaes.

    Sem uma anlise mais acurada sobre as contingncias que cercam o sucesso ou insucesso das organizaes com os modelos que adotam, essa escolha provavelmente uma das causas do questionamento que apresentamos anteriormente.

    Para fazer a escolha de um modelo, preciso examinar cuidadosamente os concei-tos de qualidade e de excelncia e as contingncias s quais a empresa est submetida. Sendo elas: o tamanho da organizao; o tipo de empresa (fabricao ou servios); setor de atuao: industrial ou de servios; abrangncia da atuao: empresa domstica ou internacional; iniciativas de implantao de ISO, TQM, Seis Sigma, separadamente ou em conjunto; capital nacional ou internacional, maior ou menor experincia na utilizao de ferramentas e tcnicas da qualidade.

    Qualidade uma palavra neutra que se torna expressiva quando atributos so a elas adicionados, (muito ruim, ruim, boa, superior, excelente). Quando se fala em nveis de qualidade, fala-se do subsistema organizacional relacionado ao produto ou servio, o sistema de garantia da qualidade, e a conseqente certificao.

    A ISO 9001:2000 um padro para a qualidade assegurada, e tem sido usado para certificaes como forma de demonstrao (na maior parte das vezes para entidades ex-ternas) de obedincia a requisitos e padres bsicos.

    Excelncia estar frente de um conjunto, superar competidores na rea de atua-o, significa, principalmente diferenciao positiva. Estamos entre os que preferem usar

    a expresso nveis de qualidade organizacional em vez de nveis de excelncia.

  • Aula 9 pg 107

    Gesto Avanada da Qualidade

    Gregrio Bouer professor doutor do Departamento de Engenharia de Produo da Poli-USP e presidente da Fundao Vanzolini - [email protected]

    1. Monte a palavra cruzada, respondendo as questes abaixo:

    a) Dessa forma, as organizaes tm a ....... para projetar seu prprio sistema de qualidade, obedecendo a padres gerais, mas contemplando sua estrutu-ra, cultura, nomenclatura e processos existentes.

    Na qualidade organizacional o foco so as organizaes: a capacidade para alcan-ar seus alvos de modo competitivo, satisfazendo as expectativas dos clientes melhor do que os concorrentes e a um custo menor. Organizaes com alto nvel de qualidade organizacional alcanaram maior capacidade de gerao de valor e mais eficincia (tanto

    para clientes como para os principais interessados na organizao).

    Quando se pensa em nveis de qualidade organizacional, fala-se do sistema orga-nizacional amplo, e, portanto do TQM (gerenciamento da qualidade total). Os modelos relacionados excelncia (qualidade organizacional) podem ser interpretados como um padro possvel de ser usado por uma grande massa de organizaes em todo o mundo ( um pr-requisito para organizaes globais). A premiao da conquista do nvel de qua-lidade organizacional tomada pblica e se constitui em uma das maneiras de melhorar a qualidade das parcerias em negcios. Esses modelos, ao estabelecerem padres, de-finem plataformas de requisitos bsicos voltados para racionalizar relaes de negcios,

    definindo uma linguagem comum.

    Modelos da qualidade so tipicamente genricos (dentro do escopo em que so de-finidos) e no prescritos, especificando o que o sistema de qualidade deve cobrir, embora

    sem indicar como deve ser montado. Dessa forma, as organizaes tm a flexibilidade

    para projetar seu prprio sistema de qualidade, obedecendo a padres gerais, mas con-templando sua estrutura, cultura, nomenclatura e processos existentes.

    Portanto, se a organizao quiser ser bem sucedida, em termos de qualidade mo-derna, no adianta imitar, copiar ou mesmo seguir a moda. preciso desenvolver um cuidadoso trabalho. Buscar ajuda especializada, pois no se trata de algo trivial.

    Exerccios

  • Aula 9 pg. 108

    Gesto Avanada da Qualidade

    b) Superar competidores na rea de atuao.

    c) Uma das maneiras de melhorar a qualidade das parcerias em negcios fazer com que a premiao da conquista do nvel de qualidade organizacional se torne....

    d) Setor de atuao.

    e) Quando se fala em nveis de qualidade, fala-se do subsistema organizacio-nal relacionado ao .....

    f) (idem a E) ou .....

    g) Na qualidade organizacional o foco a....

    h) Gerenciamento da Qualidade Total.

    i) A produo autogerenciada atravs de cartes ou painis.

    j) Para ser bem sucedida no preciso seguir a ....

    2) Com base no conhecimento adquirido ao longo deste curso, desenvolva um pe-queno texto acerca da importncia da Gesto da Qualidade; sempre que possvel, relate exemplos em que ela foi fundamental. Para tanto, procure enfocar sua rea de estudo e atuao. Procure, tambm, utilizar no texto as palavras conceituais vistas na cruzadinha.

  • Aula 9 pg 109

    Gesto Avanada da Qualidade

    www.banasqualidade.com.br

    Indicao de Sites

  • Gesto Avanada da Qualidade

    Anotaes

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