GERENCIAMENTO DE WEBMARKETING Prof. Cleide de Freitas · A Internet foi desenvolvida nos tempos...
Transcript of GERENCIAMENTO DE WEBMARKETING Prof. Cleide de Freitas · A Internet foi desenvolvida nos tempos...
O INÍCIO DE TUDO
A Internet foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria (1945 – 1991)
com o nome de Arpanet para manter a comunicação das bases militares dos
Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um
ataque nuclear.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, a Arpanet tornou-se inútil e os
militares permitiram o acesso aos cientistas que cederam a rede para as
universidades nacionais e de outros países, permitindo que pesquisadores a
acessassem.
Resultado:
• mais de 5 milhões de pessoas já estavam
conectadas com a rede e, para cada
nascimento, mais 4 se conectavam
com a imensa teia da comunicação
mundial.
O SURGIMENTO DA INTERNET
ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network)
Rede de longa distância criada a partir de 1965 pela Advanced Research
Agency (Agencia de Pesquisas Avançadas - ARPA, atualmente
Defense Advanced Projects Research Agency, ou DARPA ) em
consórcio com as principais universidades e centros de pesquisa dos
EUA, com o objetivo específico de investigar a utilidade da comunicação
de dados em alta velocidade para fins militares.
É conhecida como a rede-mãe da Internet de hoje e foi colocada fora
de operação em 1990, posto que estruturas alternativas de rede já cumpriam o seu papel nos EUA.
CRONOLOGIA 1
1962: Advanced Research Projects Agency, ARPA, do Departamento de
Defesa dos EUA contratou J.C.R. Licklider para liderar suas novas iniciativas
através do”Information Processing Techniques Office”, IPTO, da Agência.
Licklider queria criar uma rede de computadores que permitisse o trabalho
cooperativo em grupos integrados por pessoas geograficamente distantes;
1965: A "Arpanet" patrocina um estudo intitulado "A Competitive Network of
Time Sharing Computers" (uma rede competitiva com computadores
interligados simultaneamente);
1967: Os primeiros planos de packet-switching sobre os
princípios de operatividade são apresentados em
um simpósio da ACM (Association for Computing
Machinery); a ARPA discute um
protocolo para a troca de mensagem
entre computadores.
CRONOLOGIA 2
1973: É feita a primeira conexão internacional entre a Inglaterra e a Noruega;
1974: Vinton Cerf e Bob Kahn da ARPA, publicam "A Protocol for Packet
Network Interconection", definindo o Transmission Control Protocol (TCP), que
permite a comunicação por computadores via sistema de redes; é feita a
primeira grande revisão no protocolo da Telnet;
1975: A Arpanet alcança 63 IMPs, o que demanda mais uma grande revisão
nos padrões de endereçamento de redes; a direção da Arpanet passa da
ARPA para a Defense Communications Agency;
1977: A BBN desenvolve o primeiro TCP para Unix.
1979: Surge a Usenet.
CRONOLOGIA 3
1980 - A Arpanet se espalha pelos EUA, conectando mais de 400 Hosts -
universidades, governo e militares. Mais de 10 mil pessoas conectadas.
1981 - Começa a CSNET (Computer Science Network); os computadores em
mais de 200 lugares são conectados via Arpanet;
1982 - O Depto. de Defesa dos EUA resolve montar uma rede de dados de
defesa, baseada na tecnologia da Arpanet.
1983 - O TCP/IP é estabelecido. A Internet começa a surgir; é desenvolvido o
Name Server na Universidade de Wisconsin; estações de trabalho se
tornam acessíveis e há uma explosão de redes locais.
HISTÓRICO DA INTERNET NO BRASIL
A internet teve início somente em 1991 com a RNP (Rede Nacional de
Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de
Ciência e Tecnologia). Até hoje a RNP é o "backbone" principal e envolve
instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.),
universidades, laboratórios, etc.
1994: no dia 20 de dezembro a EMBRATEL lança o serviço experimental a fim
de conhecer melhor a Internet.
1995: foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e
Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da
Internet para exploração comercial no Brasil.
A NATUREZA DA INTERNET
Mas afinal, qual é a natureza da Internet,senão a informação? Mais precisamente, a busca de informações é o que impulsiona a
internet. Esse processo de informação a todo o momento cada vez mais
está trazendo mais e mais pessoas ao poderoso mundo virtual.
Quando começamos a navegar na Internet, a fazer pesquisas nos sites
de busca e a visitar diversos blogs, normalmente temos uma pergunta,
um questionamento sobre algum assunto específico.
PERGUNTA NO GOOGLE
E podemos buscar receitas, produtos importados, endereços, informações,
pesquisas acdêmicas. Na realidade, qualquer que seja nossa intenção,
quando abrimos um site de buscas, estamos prestes a fazer uma pergunta
específica.
Esta é a utilização normal para os sites de busca, e nós fazemos isto o tempo
todo. Os resultados da pesquisa, chamados SERPs, respondem a essa
pergunta, dando-nos uma lista de sites que têm informações relevantes para
responder à consulta.
PALAVRAS-CHAVE
Quem buscar iniciar um negócio na internet, deve pensar desta forma.
Como resultado, a ideia será a resposta a uma questão colocada por
milhares de pessoas.
Juntar esse conhecimento com as palavras certas é fundamental para que
as empresas façam com que nós, consumidores, a encontremos. Ter uma
visão clara do produto ou serviço que pretende-se apresentar através da
internet é necessário para uma
empresa ser bem sucedida.
Ter um modelo de negócios e
um nicho de mercado já
estabelecido é fundamental
para atingir esse objetivo.
A INTERNET NÃO PÁRA
Na Internet estão sendo criadas novas estratégias
para as empresas todos os dias. Atualmente o segmento de internet no mundo é fundamental para a
sobrevivência de uma organização.
O mercado está mudando muito rapidamente para acompanhar esse
avassalador crescimento da internet e é um dado
que torna obsoletas as estratégias
utilizadas há 10, 20 anos atrás.
Para uma empresa tirar proveito
de tudo o que a Internet pode
oferecer implica em
conceber e executar
um bom modelo
de negócio.
ATIVIDADE AULA 01 – VALENDO 1 PONTO NA MÉDIA
Discussão em grupo, entrega individual. 1. Pense na sua rotina diária e escreva: a) A internet faz parte da sua rotina? b) Qual a sua rotina na internet, relacione os sites que você visita da
hora que acorda, até a hora que vai dormir. c) Separe os sites e aplicativos que você acessa somente pelo celular. d) Separe os sites que você acessa somente pelo computador. e) Separe os sites que você acessa no celular e no computador. f) Calcule quanto tempo do seu dia você dedica à internet. g) Escreva tudo numa folha e entregue, valendo 1 ponto.
A FUNÇÃO DA INTERNET NA ECONOMIA
Não se pode mais, independente do setor, ignorar a importância e
potencialidade da internet na vida de uma organização. Para todas as
empresas, independente do tamanho, a internet oferece ótimas
oportunidades de negócios.
Um estudo divulgado no mês de março (2014), pela fabricante de chips
Qualcomm, colocou o Brasil em quarto lugar na América Latina no
assunto conectividade.
Apesar de ser um dos mais desenvolvidos da região, o país tem,
proporcionalmente, menos pessoas conectadas do que
Uruguai, Argentina e Chile. Para chegar ao resultado, a
pesquisa analisou a taxa de penetração
de vários tipos de conexão, como Internet a cabo e
móvel, além de telefone fixo e celular.
O CONSUMO NA INTERNET
Um novo perfil de consumidores vem
tomando proporções interessantes, são
os internautas que decidem a partir de
então, realizar na maioria das vezes,
compras pela internet.
NOVA ECONOMIA
É o novo modelo de negócios, utilizando-se a tecnologia da Internet nas
facilidades de comunicação e transferência de informações.
Pode ser definida também como o conjunto
de regras que definem o novo conceito de fazer
negócios na era digital.
A moeda corrente da Nova Economia é a
informação e o grande beneficiário da
Nova Economia é o cliente.
Com as distâncias entre uma empresa
e o seu concorrente restritas a um
clique, está na hora de rever as
políticas de relacionamento entre
empresa e cliente.
FOCO NO CLIENTE
De fato, na economia dita “tradicional” o empresário tem como foco principal
o produto em si, em toda a cadeia produtiva. Este modelo, existente desde
os primórdios da economia, está com os dias contados.
A Nova Economia é baseada no conceito de tempo real da Internet, em
que distâncias não existem. É fundamental lembrar que seu concorrente
está a apenas 1 clique distante.
Não é exagero o grande lema da
economia digital - o que diz, em
termos simples e objetivos, que
“o cliente não precisa
mais de você, mas
você é que precisa
cada vez mais do
cliente.”
O QUE O CLIENTE QUER?
• O segredo? Dar ao cliente o que ele procura em seu site.
• Vender seu produto? Sim.
• De forma fácil e intuitiva? Claro.
Porém é fundamental criar serviços eficientes e canais de comunicação para atender melhor seus usuários. Estamos em uma era em que atender bem ao cliente significa sobreviver no mercado. Para ter futuro, uma empresa precisa estar na Internet. E seguir as regras. Não basta mostrar - é preciso realmente fazer.
O QUE O CLIENTE QUER?
Pelas regras da Nova Economia, para comprar de determinada empresa,
o cliente precisa de incentivo, conveniência e valor. Incentivo – ações que chamem a atenção do cliente. Exemplo: indicação de produtos relacionados à sua busca.
Conveniência – frete grátis, entrega em 24hs, compra combinada.
Valor - preço, qualidade, suporte, facilidades,
prêmios, descontos, interatividade, informação ou qualquer outra coisa que faça o cliente atribuir valor à empresa.
SINÔNIMO DE SUCESSO
O sucesso na Nova Economia depende do cliente ter suas expectativas satisfeitas e tornar-se um consumidor fiel. A Internet é um excelente meio para a empresa fazer o cliente acreditar que determinadas empresas realmente se importam com ele.
OS 10 PRINCÍPIOS DA NOVA ECONOMIA
1. Importância: Não mais o maior, o mais sólido ou o mais pesado significa o mais valioso. Valor hoje é informação, serviço e qualidade. 2. Espaço: as distâncias desapareceram. O mundo é o cliente e os concorrentes. 3. Tempo: está colapsando. Interatividade instantânea é fundamental. Atitudes e decisões não podem esperar. Questões exigem respostas imediatas. 4. Crescimento: acelerado e sempre a frente das atuais necessidades. Marketing viral e aceitação maciça promovem crescimento instantâneo. 5. Clientes: motivo da existência das empresas. São os elementos mais importantes, e eles sabem disto. Tratá-lo como ele espera e ir além. Manter um cliente é mais difícil que consegui-lo. 6. Valor: não mais é medido por unidade, mas por vantagens e serviços agregados. Valor não é mais o produto, mas o que o acompanha.
OS 10 PRINCÍPIOS DA NOVA ECONOMIA
7. Eficiência: significa sobrevivência. Na era em que os concorrentes estão a apenas 1 clique adiante, não há espaço para o menos eficiente. 8. Mercado: fator determinante do sucesso. Procurar oferecer sempre algo além. Fazer o cliente saber que seu produto agrega valor e lhe traz vantagem. 9. Informação: é um jogo de “um para um”. Descobrir cada elemento de informação do cliente para retornar como serviços e oportunidades. Conhecer o cliente é mais importante que ter o cliente. 10. Impulso: Todo produto está disponível em todos os lugares. O espaço entre querer e comprar está fechado. A estratégia está em convencer o cliente a apertar o botão “compre”. .
COMO SE COMPORTAM OS CLIENTES NA “NOVA ECONOMIA”?
Na nova economia, o processo de compra é fortemente influenciado pela tecnologia e pela disponibilidade de informações, entre outros fatores. • Fase pré-compra (reconhecimento, busca e avaliação) bastante influenciada por novas formas de comunicação e relacionamento, viabilizadas, principalmente, pela Internet (sites, chats etc). • Pessoas alheias criam comunidades “Eu odeio (ou adoro...) a empresa / o produto X”, em algum site de relacionamento, influenciando, de forma imprevisível, uma quantidade também imprevisível de pessoas.
COMO SE COMPORTAM OS CLIENTES NA “NOVA ECONOMIA”?
• Formas tradicionais de comunicação e informação (propaganda de massa) perdem efetividade. • A decisão de compra pode ocorrer de formas totalmente novas. É possível comprar, pagar e receber praticamente tudo, sem qualquer contato pessoal. • No pós-compra, a satisfação ou insatisfação de um único cliente pode “contaminar” milhões por meio da Internet.
PROF CLEIDE DE FREITAS [email protected]