Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente

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EDUCAÇÃO CONTINUADA/PERMANENTE Me. Enf.º Aroldo Gavioli

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aborda o papel do gestor de enfermagem na educação continuada e permanente da equipe de enfermagem

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  • EDUCAO CONTINUADA/PERMANENTE

    Me. Enf. Aroldo Gavioli

  • CAPACITAO PROFISSIONAL E INTEGRAO ENTRE EQUIPES DE CUIDADO

    Facilitadores para o alcance de uma assistncia adequada aos pacientes que necessitam de intervenes imediatas.

    A enfermagem sempre se preocupou com a educao permanente de seus membros como fator essencial para o controle qualitativo dos cuidados prestados.

  • CENRIOS

    Crescimento dos hospitais

    Incorporao de novas tecnologias

    Novos paradigmas de educao de profissionais de sade

    Necessidade de capacitar seus trabalhadores por meio de educao reflexiva e participativa a fim de desenvolver novas habilidades e o potencial dos trabalhadores para a participao ativa no processo de trabalho (CHAVES; AZEVEDO, 2009).

  • DEFINIO

    Educao continuada:

    Atividades de ensino realizadas com tempos determinados e lugares especficos, por meio da transmisso de conhecimentos de forma passiva, sem resultar, necessariamente, em mudanas na prestao do servio.

  • DEFINIO

    Educao permanente:

    Metodologia da problematizao Melhoria da qualidade dos servios e a transformao

    das prticas de sade em enfermagem.

    O processo de trabalho o gerador das demandas educacionais.

    Referncias: necessidade de trabalhadores e usurios

  • UNIDADE DE EMERGNCIA

    Equipe qualificada para atender demandas dos usurios

    Capacitaes para utilizao de protocolos de atendimento

    Maior autonomia aos profissionais da equipe de sade

    Transformaes conceituais no atendimento a estes usurios especificamente

  • FRENTES ASSISTENCIAIS RELEVANTES

    Suporte Avanado de Vida ao Trauma (ATLS);

    Suporte Avanado de Vida em Cardiologia (ACLS);

    Suporte Bsico de Vida (BLS);

    Suporte Avanado de Vida em Pediatria (PALS);

    Atendimento Pr-Hospitalar ao Traumatizado (PHTLS);

    Protocolos para a orientao uniforme da ateno.

  • PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS

    Ordena prioridades

    Dimensiona os riscos

    Linguagem prpria e adequada para os diferentes nveis e unidades do sistema de sade

    Modificou favoravelmente o panorama assistencial

    Confirmou a Importncia do atendimento sistematizado

  • EXEMPLO TRR: TIME DE RESPOSTA RPIDA

    Situao problema:

    Agravamento do paciente no setor

    Parada cardiorrespiratria no setor

    Despreparo da equipe para o atendimento do evento

  • TIME DE RESPOSTA RPIDA - TRR

    um time de profissionais que leva expertise em cuidados crticos/intensivos beira do leito do paciente (ou onde for necessrio).

  • Tem finalidade de identificar precocemente, de maneira

    segura eficaz, aqueles pacientes que esto apresentando

    deteriorao do seu quadro clnico.

    So utilizados indicadores fisiolgicos para identificar

    pacientes de risco.

    As equipes de enfermagem so indispensveis e fundamentais.

    Os membros do TRR com conhecimento e habilidade

    devem responder prontamente assim que o paciente for

    identificado.

  • 70% evidncias de deteriorao respiratria nas 8 horas que antecedem uma parada cardiorrespiratria.

    66% sinais e sintomas anormais em at 6 horas antes da parada cardiorrespiratria, sendo que o mdico notificado em 25% dos casos

    Seis anormalidades clnicas so associadas ao aumento do risco de mortalidade: do nvel de conscincia, inconscincia, hipxia, hipotenso, taquicardia e taquipnia. Dentro desses eventos, os mais comuns foram hipxia (51% dos eventos) e hipotenso (17%).

  • Envolver a alta administrao

    Determinar a melhor estrutura para a Equipe de Resposta Rpida

    Estabelecer critrios para a chamada da Equipe de Resposta Rpida (Sinais de Alerta)

    Estabelecer um processo simples para a chamada da Equipe de Resposta Rpida

    Fornecer educao continuada e treinamento

    Utilizar ferramentas padronizadas

    Estabelecer mecanismos de feedback

    Medir eficcia

  • 6 PARMETROS FISIOLGICOS QUE COMPE O ESCORE SAP (SISTEMA DE ALERTA PRECOCE)

  • Frequ

    ncia

    re

    spira

    tri

    a Elevada um forte sinal de doenaaguda e desconforto, em todos ospacientes.

    Dor e desconforto generalizado, sepseremoto a partir dos pulmes, perturbaesdo sistema nervoso central (SNC) edistrbios metablicos, tais como a acidosemetablica.

    Reduzida um importante indicador dedepresso do SNC e narcose.

  • Sa

    tura

    o d

    e

    oxig

    ni

    o Medida prtica e disponvel em todo o hospital.

    ferramenta poderosa para a avaliao integrada da funo pulmonar e cardaca.

    usado rotineiramente na avaliao clnica no quadro agudo.

  • Tem

    pera

    tura os extremos de temperatura so marcadores sensveis da doena aguda, gravidade e perturbaes fisiolgicas.

  • Pre

    sso A

    rteri

    al

    Sist

    lica A hipotenso pode indicar comprometimento

    circulatrio devido a sepse ou depleo de volume, insuficincia cardaca, perturbaes do ritmo cardaco, depresso do SNC ou efeito de medicamentos.

    Hipertenso grave (presso arterial sistlica 200 mmHg) pode ocorrer como consequncia da dor ou sofrimento e deve-se ter em mente que doenas agudas tambm podem ser consequncia de, ou agravadas pela hipertenso grave.

  • Frequ

    ncia

    C

    ard

    aca

    A frequncia cardaca um importante indicadorda condio clnica do paciente. Taquicardiapode ser indicativo de comprometimentocirculatrio devido a septicemia ou depleo dovolume, insuficincia cardaca, febre, dor esofrimento. Pode tambm ser devido a arritmiacardaca, perturbaes metablicas, porexemplo, o hipertiroidismo, ou intoxicao pordrogas, por exemplo, simpatomimticos ouanticolinrgicos.

  • Nv

    el d

    e

    Cons

    cinc

    ia um importante indicador de gravidade de doenas agudas.

    Recomenda-se o uso da avaliao AVDI (alerta, voz, dor e irresponsividade) que avalia quatro resultados possveis de medir e registrar nvel de conscincia de um paciente.

    A avaliao feita em sequncia e um nico resultado gravado. Por exemplo, se o paciente est alerta no necessrio avaliar a resposta seguinte.

  • Alerta

    a paciente completamente acordado

    (embora no necessariamente

    orientado), que apresenta abertura ocular

    espontnea e responde a voz (embora possa ser confuso) e tenha funo

    motora.

    Voz

    O paciente apresenta algum tipo de resposta quando se fala com ele, mesmo que seja um grunhido, ou se move, ou abre os olhos.

    Dor

    O paciente responde apenas quando estimulado com dor (preenso esternal com a mo), podendo se mover, abrir os olhos, retirada dor.

    Ireesponsivo

    comumente referido como "inconsciente". Este resultado registrado se os pacientes no apresentam qualquer resposta (voz ocular, motora ou de retirada a dor).

    Parar a avaliao quando um item for satisfeito, por ex , se alerta no continua a avaliao

  • Levar ainda em considerao

    O paciente necessita de

    suplementao de oxignio?

    O Paciente tem DPOC e

    reteno de CO2

    (hipercapnia)

  • Estar atento para

    Idade

    Dbito urinrio

    Dor

    Gravidez

    Comorbidades incluindo imunossupresso

  • RESPOSTAS

  • RESPOSTAS

  • RESPOSTAS

  • RESPOSTAS

  • O PRINCIPAL MATERIAL

  • OBRIGADO

    Se sonhar um pouco perigoso, a

    soluo no sonhar menos

    sonhar mais.

    Marcel Proust