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Folha Folha Folha 1 X

26 X 51

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Tipo de Revisão

Revisão Propósito Elaborado Verificado Aprovado Data Situação do Documento

0 PA RAP/CHS AMH RAP 12/08/2014 EMISSÃO INICIAL - CANCELA E SUBSTITUI O R.00164-VB-MD-0000-0001

1 PA RSR RAP RAP 20/10/2014 REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS CLIENTE

Finalidades

Propósito da Emissão Situação do Documento

PO

PI

PA

PM

PF

PC

PT

PP

PN

- PARA CONHECIMENTO

- PARQA INFORMAÇÃO

- PARA APROVAÇÃO

- PARA COMENTÁRIOS

- PARA FABRICAÇÃO

- PARA CONSTRUÇÃO

- PARA COTAÇÃO

- PARA COMPRA

- PARA CANCELAMENTO

LEVANTAMENTO DE CAMPO

ESTUDO PRELIMINAR

EMISSÃO INICIAL

REVISÃO GERAL

REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS CLIENTE

APROVADO

APROVADO COM COMENTÁRIOS

AS BUILT

CANCELADO

As informações contidas neste documento são de propriedade da RPEOTTA e são fornecidas ao cliente sob a condição de não serem utilizadas para outras finalidades senão aquelas estabelecidas contratualmente.

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ÍNDICE

1 - OBJETIVO ................................................................................................................................ 4

2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 5

3 - DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E EDIFICAÇÕES .......................................................................... 5 3.1 - Cais Acostável .................................................................................................................... 6 3.2 - Pátios de Contêineres ....................................................................................................... 12 3.3 - Vias Internas de Tráfego ................................................................................................... 13 3.4 - Vias de Acesso ao Terminal ............................................................................................. 13 3.5 - Guaritas ............................................................................................................................ 13 3.6 - Prédio Administrativo ........................................................................................................ 14 3.7 - Posto Médico .................................................................................................................... 16 3.8 - Cozinha Industrial e Refeitório .......................................................................................... 17 3.9 - Vestiário ............................................................................................................................ 18 3.10 - Creche .............................................................................................................................. 18 3.11 - Armazém de Consolidação e Desconsolidação ................................................................ 19 3.12 - Depósito de Resíduos Sólidos .......................................................................................... 20 3.13 - Portaria / Gates ................................................................................................................. 21 3.14 - Oficina .............................................................................................................................. 22 3.15 - Posto de Abastecimento e Estoque de Combustíveis ....................................................... 23 3.16 - Sanitário Típico ................................................................................................................. 23 3.17 - Subestação ....................................................................................................................... 24 3.18 - Subestação de Contêineres Refrigerados ......................................................................... 24 3.19 - Castelo D’água ................................................................................................................. 24 3.20 - ETE .................................................................................................................................. 24 3.21 - Demais Edificações .......................................................................................................... 26 3.22 - Aterramento e SPDA das Edificações ............................................................................... 26 3.23 - Iluminação ........................................................................................................................ 27 3.24 - Redes Gerais .................................................................................................................... 27 3.25 - Terraplenagem ................................................................................................................. 30

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1 - OBJETIVO

O presente documento é um Memorial Descritivo Executivo das Instalações de Acostagem,

Armazenagem, Vias, Estruturas Administrativas e de Apoio do Terminal Portuário do Porto Pontal

Paraná Importação e Exportação S.A., a ser implantado no Município de Pontal do Paraná, Estado

do Paraná. Para tanto foram consideradas as seguintes áreas e edificações a serem implantadas no

local:

Cais Acostável;

Pátio de Contêineres;

Vias Internas de Tráfego;

Vias de Acesso ao Terminal e Estacionamento;

Guarita Típica Elevada;

Prédio Administrativo;

Posto Médico;

Refeitório;

Vestiários;

Creche;

Armazém de Consolidação e Desconsolidação;

Depósito de Resíduos Sólidos;

Portaria / Gates;

Oficina de Manutenção e Reparos;

Posto de Abastecimento;

Módulos de Sanitário Típico;

ETE;

Subestação;

Subestação Contêineres Refrigerados;

Castelo d’água;

Área de contenção;

Área técnica;

Para melhor compreensão dos itens acima, ver desenho: R.00164-CA-AA-0000-0010 – ARRANJO

GERAL.

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2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Deverão ser consultados os demais documentos que compõem este projeto, de modo a

complementar e apresentar dados essenciais ao entendimento dos itens deste Memorial Descritivo

Executivo, tais como, Especificação Técnica, Critério de Projeto e desenhos das edificações

projetadas. Deverão fazer parte dos projetos das edificações, as instalações complementares de

Elétrica, Drenagem, Hidráulica, Coleta e Tratamento de Esgotos, Comunicação e Combate a

Incêndios.

3 - DESCRIÇÃO DAS ÁREAS E EDIFICAÇÕES

O Porto do Pontal do Paraná localiza-se próximo à Rodovia PR – 412, município do Pontal do

Paraná, PR.

As áreas e estruturas que compõe o projeto do TPPP compreendem estruturas de acostagem,

administrativas e de apoio, áreas de armazenagem e estacionamento de visitantes e funcionários,

caminhões e ônibus, assim como vias de tráfego interno, heliponto, castelo d’água, área de

geradores e jardins gramados.

A área total de construção das edificações é de 36.327,77 m², implantadas em duas fases, em

terreno com área aproximada de 627.909,85m²,

Quadro de áreas do projeto.

Item Dimensão/área

Faixa de Acostagem

Extensão linear 1.000,00 m

Berços para atracação 3 navios simultaneamente

Total da Área de Operações de Navios 36.000,00 m²

Áreas de armazenagem descobertas e vias internas

Pátio para armazenamento de contêineres

306.224,67 m² Capacidade 9.708 TEU’s

Reefer 1.248 TEU’s

Total 10.956 TEU’s

Faixa de Serviços de Transporte Interno 117.387,70 m²

Total da Área de Armazenagem + Vias Internas 423.612,37 m²

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3.1 - CAIS ACOSTÁVEL

O cais acostável possui uma extensão de 1.000 m com capacidade para 3 embarcações. O cais é

composto por uma parede diafragma frontal com espessura a princípio de 1,20 m dotado de tirantes

O paramento frontal do cais será constituído por uma parede diafragma de concreto armado com

120cm de espessura ancorada no seu topo através de tirantes rígidos protendidos devidamente

espaçados e ancorados no subsolo. O cais contará ainda com uma viga de coroamento com

canaleta de utilidades, paramento frontal para instalação das defensas de atracação, cabeços de

amarração e nicho para o trilho do portêiner. A parede diafragma será executada utilizando-se uma

emulsão de polímeros para estabilização da lamela. A utilização de polímero foi adotada em

detrimento à lama bentonítica, tendo em vista ser a solução indicada por critérios de proteção ao

meio ambiente.

A figura a seguir apresenta a seção típica do Cais.

A cota de projeto do topo do cais é +4,00 m e a cota de dragagem da área de acostagem e

manobras é -16,0 m. Para que se chegue à cota +4,00 m será utilizado o material dragado para

aterro da área do terminal.

O volume total de dragagem é de 1.580.322 m³ e de aterro de 1.225.336,11 m³ (444.032,81 m³ em

terra e 781.303,30 m³ em mar).

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Sequência executiva

A construção do cais de atracação se iniciará pela execução de um aterro hidráulico ao longo de

toda a extensão do cais até o nível +2,50 m construído a partir do terreno existente e avançando em

direção ao mar de pelo menos 15,0 m a frente do paramento do futuro cais. O material desse aterro

será predominantemente arenoso e proveniente da dragagem inicial da bacia de atracação do cais.

O volume de aterro necessário para a primeira fase (até a cota + 2,50 m DHN) de serviços de

dragagem do Terminal é de 781.516,67 m³.

O volume de aterro necessário para a segunda fase (até a cota de + 3,50 m DHN) de serviços de

dragagem do Terminal é de 443.819,44 m³.

Sobre esse aterro serão executadas as obras de fundação da estrutura do cais constituídas pela

execução de paredes diafragmas profundas frontais com 1,20m de espessura, instalação dos

tirantes protendidos e concretagem da maior parte das vigas de coroamento frontal.

Fases de execução de Parede Diafragma

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Ao mesmo tempo, poderá ser executada a viga longitudinal de rolamento dos Porteineres do Lado da

Terra composta por fundações em estacas hélices contínuas (φ70cm), blocos de coroamento e vigas

em concreto armado.

Fases de execução das estacas Hélices contínua

Paralelamente será prosseguida a dragagem de parte da bacia de atracação do terminal até a cota

de projeto (-16,0) de forma a não interferir com o aterro existente utilizado para execução das obras

estruturais do cais.

A seguir, será finalizada a superestrutura em concreto do cais e complementado o aterro da

retroárea até o nível aproximado de +3,50m. Nesta etapa serão instalados os acessórios do cais

(cabeços, defensas, trilhos, drenagem, cabeamento, etc..) e finalizada a dragagem frontal ao cais até

a cota de projeto (-16,0m).

Finalmente, toda a área do cais receberá o complemento de aterro e pavimentação em CBUQ

prevista até o nível final de projeto (+4,0m) em concordância com as estruturas acabadas da

retroárea.

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Dragagem

O solo a ser removido para o aprofundamento é predominantemente arenoso e a metodologia de

dragagem pressupõe o aproveitamento do material dragado como aterro hidráulico.

Dessa forma, a utilização de uma draga de sucção e recalque é a indicada, com o aproveitamento

integral do solo dragado.

A draga de sucção e recalque é um equipamento estacionário. A tendência crescente de utilizar

material dragado para fins de aterro e as condições adequadas para tais fins do solo dragado com

draga de sucção, têm incentivado seu desenvolvimento.

Figura 1 – Draga de sucção e recalque bombeando para aterro das retroáreas.

Os principais componentes de uma draga de sucção e recalque são (ver figura 2 adiante.):

O casco ou pontão;

A escaleira da draga, com o desagregador montado na ponta, a boca de sucção e o tubo, (em alguns casos, há também uma bomba de dragagem submersa);

A(s) bomba(s) de dragagem interior;

Os spud (charutos);

Os cabos laterais;

Cabo de elevação da escaleira;

Tubulação flutuante;

O sistema de carregamento de barcaças (apenas algumas dragas);

A ponte de comando – posto do operador.

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Figura 2 – Draga de Sucção e Recalque

O desagregador, situado na ponta inferior da escaleira e onde começa o tubo de sucção, é usado

para desagregar os solos, de modo que ele adquira uma consistência que facilite seu transporte por

meios hidráulicos.

As bombas de dragagem instaladas a bordo criam um vácuo no tubo de sucção durante o processo

de dragagem e em seguida sugam o material desagregado através do tubo de sucção. O material

solto em seguida entra na boca de sucção, passa através do tubo de sucção e a bomba (ou bombas)

na linha de distribuição. A partir desta a mistura é recalcada para a tubulação de recalque.

Durante a operação, a CSD usa 2 charutos (spuds) que permitem que a draga avance e se

movimente ao redor de um deles. O movimento para frente é controlado com um carro hidráulico,

que empurra a CSD para frente a partir do charuto operador. A draga geralmente avança em

movimentos que vão de 0,5 m a 1,0 m.

Para esse fim um sistema de acoplamento será preparado à beira mangue, conectando a draga

através de uma tubulação flexível, que promoverá a descarga de areia desde a draga até as células

definidas do aterro.

A mistura, tendo em vista as características locais deverá ser arenosa, deverá na proporção de 15%

a 25% de água/areia. A linha de distribuição será uma combinação de tubulações flutuantes,

tubulações submersas e tubulações na terra.

Se a área de recuperação está abaixo do nível de água existente, é possível distribuir o material

dragado usando um pontão com difusor. Acima do nível da água, a distribuição do material dragado

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sobre a área de recuperação é feita mudando adequadamente as linhas de entrega, com a

progressão das obras o ajuste final é feito usando equipamentos com faixas.

A rede de descarga da draga deverá ser bifurcada com “y”, dotadas de válvulas gaveta de forma a

permitir alternar entre duas subáreas de aterro, o lançamento da areia. Cada dique será também

provido de vertedouros, do tipo “tulipa” conforme acima mencionado. Cada célula a ser aterrada,

deverá também bifurcar com “y” dotados com válvulas gaveta e diâmetros que permitam a operação

com a menor velocidade de fluxo possível, para carrear as areias. Esse procedimento permitirá o

avanço alternado dos dois ramais.

Figura 3 – Tubulação de recalque/ Bifurcação.

Ao colocar veículos com lagartas do tipo Buldozers (tratores, escavadeiras) sobre o cone de areia na

ponta da linha de descarga, o material será empurrado para fora para os dois lados do tubo. As

escavadeiras terão que trabalhar continuamente para distribuir o material uniformemente sobre a

área recuperada (retroárea).

Figura 4 – Draga de sucção e recalque de 26 polegadas.

A draga de sucção e recalque de 26 polegadas poderá realizar a dragagem e o aterro de um volume

da ordem de 1.500.000 m³, em prazo inferior a 100 dias. Entretanto, considerando que haverá a

execução da parede diafragma, entre a dragagem inicial e a dragagem final, estes eventos

(dragagem/aterro, escavação e dragagem/aterro final), deverão totalizar um prazo de até 250 dias.

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Estes serviços, dragagem e construção de cais, deverão atender ao preconizado pela Normam 11. A

sinalização náutica deverá atender as determinações da Norman 17, estando prevista a colocação

de boias de sinalização náutica, demarcando o berço e o canal de ligação com o canal de

Paranaguá. As boias de sinalização assegurarão inclusive a navegação noturna.

Os equipamentos que serão operados no terminal são os seguintes:

Portêiner de 100 pés;

RMG

MHC;

Reach Stacker;

Caminhão com truque para contêineres.

A alimentação elétrica dos portêineres será realizada através de rede de dutos da Subestação

Elétrica até o Cais, onde será disponibilizado 01 ponto de alimentação para cada Porteiner. A tensão

de alimentação dos porteineres será em 13,8 kV, conforme especificação do fornecedor.

Características gerais do maior navio a ser atendido pelo TPPP:

Características Gerais

Tipo Navio Conteneiro

Classe Super Post-Panamax

Deadweight 165.000 t

Comprimento Total 400,0 m

Boca 59,0 m

Calado Máximo 14,5 m

Capacidade 18.000 TEUs

3.2 - PÁTIOS DE CONTÊINERES

As áreas destinadas à estocagem de contêineres terão blocos de concreto armado pré-moldados

para apoio dos contêineres assentes sobre camada de brita sobreposta ao terreno natural.

Para evitar qualquer tipo de contaminação do solo esta área será isolada através de uma manta

impermeável enterrada, formando uma grande bacia de contenção em cada um dos pátios de

estocagem.

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As águas pluviais infiltram na área do pátio de contêineres passando pelo meio filtrante que compõe

o embasamento do aterro composto (pedras com diferentes gradações) até atingir a manta

impermeável. Em seguida, a água escoará até os limites de cada área de contenção onde serão

coletadas pelo sistema de dutos de drenagem subterrânea, equipado com comportas e caixas de

sedimentação antes do lançamento na baía de Paranaguá. Este tratamento é adequado aos

parâmetros de qualidade das águas pluviais. Os pontos de lançamento inicialmente serão ao longo

do cais.

As vias de rolamento dos RMGs serão compostas por vigas contínuas, apoiadas no terreno, em

concreto armado moldado “in loco” que receberão os trilhos para o equipamento.

3.3 - VIAS INTERNAS DE TRÁFEGO

As vias internas de tráfego de equipamentos serão constituídas de base, sub-base e pavimento em

concreto asfáltico (CBUQ).

3.4 - VIAS DE ACESSO AO TERMINAL

As vias internas de tráfego de equipamentos serão constituídas de base, sub-base e pavimento em

concreto asfáltico (CBUQ).

3.5 - GUARITAS

Serão construídas 2 tipos de Guaritas: Guarita Elevada e Guarita de 1 pavimento. Ambas serão

construídas com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje em concreto

armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas) também em concreto armado

moldado “in loco”.

Guarita Elevada Típica

Edificação de planta quadrangular medindo 2,00 m x 2,00 m, com área de 13,08 m², incluindo

escada metálica. Destinada às atividades de segurança e vigilância do Terminal Portuário, abrigando

1 funcionário. Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura metálica, inclusive

calha e telhas metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas

metálicas zipadas.

Esta edificação apresentará esquadrias em alumínio anodizado e vidro liso comum. Os ambientes

serão servidos por janelas, que garantirão a ventilação e iluminação naturais.

Constituída de 2 pavimentos, com um sanitário no 1º pavimento e guarita no 2º pavimento. O

sanitário terá piso e paredes revestidas em cerâmica.

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A circulação vertical será feita por uma escada metálica externa. Esta Guarita será implantada em 4

pontos estratégicos, para melhor visualização e controle de todo o Terminal Portuário.

Guarita Típica

Edificação de planta retangular medindo 2,10 m x 4,05 m, com área de 8,50 m².

Destinada às atividades de segurança e vigilância da área administrativa do Terminal Portuário,

abrigando 2 funcionários. Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura metálica,

inclusive calha e telhas metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em

telhas metálicas zipadas.

Esta edificação apresentará esquadrias externas em alumínio anodizado e vidro liso comum. As

portas internas serão em madeira com acabamento em pintura. Os ambientes serão servidos por

janelas que garantirão a ventilação e iluminação naturais. Constituída de 1 pavimento, com 1

sanitário e guarita. O sanitário terá piso e paredes revestidas em cerâmica.

Esta Guarita será implantada no acesso principal da área administrativa do Terminal Portuário, de

maneira a viabilizar o total controle de entrada e saída de veículos, recepção / atendimento a

visitantes, motoristas e de funcionários.

3.6 - PRÉDIO ADMINISTRATIVO

O prédio administrativo será construído com estrutura convencional composta de pilares, cintas,

vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão profundas (estacas).

Trata-se de edificação de planta predominantemente retangular, medindo aproximadamente 15,00 m

x 60,00 m, com área de 4.200,00 m², distribuídos em 4 pavimentos. Esta edificação terá a

capacidade de abrigar 887 funcionários diretos e indiretos, sendo que 392 funcionários,

respectivamente nos 1º e 2º turnos, e 103 funcionários no 3º turno de trabalho. Construída em

estrutura de concreto, parte da laje de cobertura será destinada à heliponto e máquinas dos

equipamentos de ar condicionado. O restante da laje receberá cobertura, calhas e telhas metálicas

zipadas. A cobertura do embasamento da edificação será em laje impermeabilizada e parte

destinada a terraço com jardins e máquinas dos equipamentos de ar condicionado.

As alvenarias externas serão compostas por blocos de concreto. Internamente as alvenarias dos

sanitários, copas, elevadores, escada e salas de instalações, também serão compostas por blocos

de concreto. Os outros compartimentos serão divididos com divisórias em drywall e divisória modular

acústica, com painel cego ou com persiana horizontal.

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PROJETO: PORTO PONTAL DO PARANÁ

Devido a sua importância, recebeu especial atenção quanto aos materiais de acabamento, tanto os

externos em suas fachadas, quanto os empregados em seu interior.

A fachada será revestida com cerâmicas específicas para áreas externas, além de uma parte em

concreto aparente. Uma marquise metálica atirantada fará a proteção aos acessos, e onde será

aplicado um letreiro com o logotipo do Terminal Portuário, identificando e agregando valor ao Prédio

Administrativo. Este logotipo deverá receber iluminação por refletores tipo “front light”.

Serão instaladas esquadrias acústicas em alumínio anodizado e vidro laminado reflexivo e de baixa

emissão de calor para o interior da edificação. As esquadrias das fachadas serão no sistema “pele

de vidro”, que proporciona maior iluminação dos cômodos, visto que podem ser utilizadas em

maiores dimensões, além do efeito estético que valoriza as fachadas.

As demais esquadrias externas, também serão acústicas, em alumínio anodizado e vidro laminado.

As portas internas serão em madeira com acabamento em pintura e as externas serão em alumínio

anodizado e vidro laminado. A maioria dos ambientes serão servidos por janelas que garantirão a

ventilação e iluminação naturais. Quando não for possível a existência de janelas devido às

características de projeto, a ventilação será garantida através da instalação de exaustores

mecânicos.

Nesta edificação, serão desenvolvidas as atividades de gerenciamento e direção do Terminal

Portuário, além de outros serviços descritos a seguir.

O acesso principal será no embasamento da edificação, 1º pavimento, e será feito através de uma

recepção destinada para cada setor: setor administrativo e setores das autoridades públicas (Policia

Federal, ANVISA, MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Receita Federal) e

atendimento aos despachantes. O controle será realizado por meio de catracas. Haverá também um

auditório com capacidade para 224 lugares e foyer.

No setor destinado a parte administrativa, haverá a Sala da Segurança Patrimonial e da Segurança

do Trabalho, Vestiários Masculino e Feminino, Copa e Almoxarifado.

O acesso à parte alfandegada poderá ser realizado pelos dois setores, porém ambos serão restritos

e controlados por catracas.

No 2º e 3º pavimentos, funcionarão os setores administrativos e a central de controle de operações

do Terminal Portuário. O 4º pavimento será destinado à presidência e diretoria com os respectivos

escritórios e secretárias, com sanitários exclusivos, área de espera, salas de reuniões e salão de

refeições, exclusivo à estes setores.

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3.7 - POSTO MÉDICO

O posto médico será construído com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje

em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas) também em concreto

armado moldado “in loco”.

É uma edificação de planta retangular medindo 19,00 m x 23,25 m, com área de 422,28 m², com

aproximadamente 11 funcionários. Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura

metálica, inclusive calha e telhas metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda

também em telhas metálicas zipadas. Parte da área destes telhados terão trechos em laje

impermeabilizada, destinado a abrigar os equipamentos de ar condicionado e exaustão mecânica.

Esta edificação apresentará esquadrias externas em alumínio anodizado e vidro liso comum. As

portas internas serão em madeira com acabamento em pintura e algumas revestidas na parte inferior

com laminado para resistir ao contato com as macas. A maioria dos ambientes serão servidos por

janelas que garantirão a ventilação e iluminação naturais. Quando não for possível a existência de

janelas devido às características de projeto, a ventilação será garantida através da instalação de

exaustores mecânicos. As áreas “molhadas” terão piso e paredes revestidas em cerâmicas, nas

paredes até o teto.

Constituída de 1 pavimento com instalações apropriadas para atendimento de emergências médicas

dos funcionários do Terminal Portuário, com uma recepção com 19 lugares, além de salas

destinadas a assistência social, secretaria e arquivos, conforto técnico e plantão. Banheiros

destinados a pacientes e funcionários e uma copa fazem parte do programa.

Para os casos considerados de maior gravidade, será providenciado o encaminhamento imediato

aos centros especializados, localizados no município, através de uma ambulância para remoção do

paciente. Todo eventual resíduo contaminado, proveniente do Posto Médico, será acondicionado em

embalagens especiais, ou seja, os materiais perfuro-cortantes serão depositados em caixas

especiais e resíduos contaminados, em sacos plásticos de cor leitosa. Ambos deverão ser

depositados em recipiente próprio. A coleta e retirada destes resíduos hospitalares gerados no Posto

Médico, deve ser feita por empresa devidamente licenciada pelos órgãos competentes. O manuseio,

coleta, transporte e descarte do lixo contaminado proveniente do Posto Médico, deverão ser feitos

conforme estipulado no Programa de Gerenciamento de Resíduos. Dotado também de setor

destinado à Brigada de Incêndio, com acesso independente do Posto Médico, para abrigar 5

funcionários. Este setor contará com um vestiário, uma copa, um depósito para materiais de limpeza

e um depósito para os artefatos utilizados pelo brigadistas. As áreas molhadas terão piso e paredes

revestidas em cerâmicas, nas paredes até o teto.

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3.8 - COZINHA INDUSTRIAL E REFEITÓRIO

A cozinha industrial e refeitório serão construídos com estrutura convencional composta de pilares,

cintas, vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

É uma edificação de planta retangular medindo 59,80 m x 27,75 m, com área de 1660,00 m²,

composta de 1 pavimento, com previsão para 40 funcionários, divididos em 3 ciclos de trabalho.

Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas

metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas.

Parte da área destes telhados terão trechos em laje impermeabilizada destinado a abrigar os

equipamentos de ar condicionado e exaustão mecânica.

As esquadrias serão confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum. As portas internas

serão em madeira com acabamento em pintura. A fachada será composta por trechos em pele de

vidro. O controle do acesso ao refeitório será realizado por catracas e este será dividido em 2 partes,

uma destinada aos funcionários do administrativo e técnicos e a outra destinada à parte operacional

do Terminal Portuário, além de um acesso restrito que faz a ligação do refeitório com o prédio

administrativo, destinado somente à diretoria. A maioria dos ambientes serão servidos por janelas

que garantirão a ventilação e iluminação naturais. Quando não for possível a existência de janelas

devido às características de projeto, a ventilação será garantida através da instalação de exaustores

mecânicos.

As áreas “molhadas” da cozinha e vestiários dos funcionários serão revestidas em cerâmica no piso

e nas paredes até o teto, já os sanitários masculinos e femininos, destinados aos usuários do

refeitório. Todos estes ambientes contarão com sistema de abastecimento de água potável coletada

na rede da concessionária local e gás.

A cozinha industrial será destinada à recepção, preparo, estocagem e distribuição de alimentos para

o refeitório, com capacidade de 276 lugares, para 3 ciclos de refeições em 3 turnos de trabalho,

sendo 132 lugares destinados aos funcionários dos setores administrativos e 144 destinado aos

funcionários dos setores operacionais. Todo o setor de preparo e recebimento de alimentos serão

inspecionados por profissionais relacionados a cada atividade. No setor destinado a parte

operacional dos resíduos, terão compartimentos destinados aos resíduos refrigerados, aos resíduos

recicláveis e aos resíduos temporários, além de um depósito de materiais de limpeza e um de

utensílios e um setor para lavagem dos coletores de resíduos.

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3.9 - VESTIÁRIO

O vestiário será construído com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje em

concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

É uma edificação de planta retangular medindo 32,47 m x 23,00 m com área de 732,15 m², com

capacidade para 990, funcionários em 3 turnos de trabalho, sendo que: vestiário masculino para 890

funcionários, e vestiário feminino para 100 funcionárias. Construída em blocos de concreto, com

cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas metálicas zipadas, apoiada em laje de

concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas. Constituída de 1 pavimento, é destinada

à higiene e troca de roupas dos funcionários do Terminal Portuário e vestiários exclusivos destinados

a empresa responsável pelo setor de limpeza. Será dotado também de dois vestiários P.N.E. além

de um depósito para materiais de limpeza e guarda de carrinho de limpeza dos ambientes. Terá

entrada pela área não alfandegada e saída com controle feito por catracas para a área alfandegada.

Todas as áreas “molhadas” serão revestidas em cerâmica no piso e nas paredes até o teto. Esta

edificação abriga bacias sanitárias, boxes com ducha para banho com sistema de aquecimento de

água a gás, mictórios e lavatórios, e escaninhos para cada funcionário guardar seus pertences

individualmente.

Para o cálculo do número de equipamentos necessários usou-se a seguinte relação abaixo:

1 bacia sanitária e/ou mictório para cada 20 funcionários;

1 lavatório para cada 20 funcionários;

1 chuveiro para cada 10 funcionários.

Estes equipamentos serão abastecidos por água potável coletada na rede da concessionária local.

As esquadrias serão confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum. Todos os

ambientes serão servidos por janelas, que garantirão a ventilação e iluminação naturais.

3.10 - CRECHE

A creche será construída com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje em

concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

Trata-se de edificação de planta quadrangular medindo 45,00 m x 35,00 m, com área de 1.575,00

m². Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas

metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas e

áreas compostas com pérgulas de concreto. Esta edificação apresentará esquadrias externas em

alumínio anodizado e vidro liso comum. As portas internas serão em madeira com acabamento em

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pintura. A interação visual será por meio de elementos de transparência, como instalação de

policarbonatos nas partes inferiores das portas, janelas a partir de 50 cm do piso e paredes vazadas

entre os solários, para garantir o convívio e interatividade entre crianças de diferentes faixas etárias.

A maioria dos ambientes serão servidos por janelas que garantirão a ventilação e iluminação

naturais. Constituída de 1 pavimento, com instalações apropriadas para o atendimento de 60

crianças em turno integral, na faixa etária de 0 a 5 anos e 11 meses, dos funcionários do Terminal

Portuário, distribuídos da seguinte forma:

Creche - para crianças de 0 até 4 anos de idade, onde:

Creche I – 0 até 18 meses

Creche II – 18 meses até 3 anos

Creche III – 3 anos até 4 anos

Pré-escola – para crianças de 4 até 5 anos e 11 meses

Internamente será dotada de Setor Administrativo, Setor de Serviços e Setor Pedagógico. O Setor

Administrativo contará com Sala da Administração, Almoxarifado, Sala dos Professores, Sanitários

Masculino e Feminino. O Setor de Serviços contará com Cozinha, Refeitório, Lactário, Lavanderia,

Vestiários Feminino e Masculino, Copa e Sala Multiuso e o Setor Pedagógico com Fraldário,

Sanitários e Vestiários Infantis (com equipamentos destinados ao uso e escala infantil, respeitando

as dimensões de instalações adequadas, como vasos sanitários, pias, bancadas e acessórios em

geral), Sala de Repouso, Solários e Sala de Atividades, além de Playground e um Pátio Coberto.

Todas as áreas “molhadas” terão paredes revestidas em cerâmicas até o teto e os pisos serão

revestidos com cerâmicas específicas para cada ambiente.

Parte da fachada, assim como seu interior, será dotadas de cores que privilegiam as atividades

lúdicas relacionadas à faixa etária das crianças.

3.11 - ARMAZÉM DE CONSOLIDAÇÃO E DESCONSOLIDAÇÃO

O armazém de consolidação e desconsolidação será construído com estrutura composta de pilares

pré-moldados de concreto armado e blocos, cintas e laje de piso em concreto armado moldados “in

loco”. As fundações serão profundas (estacas).

A estrutura da cobertura será composta por vigas e treliças metálicas.

As edificações internas ao armazém serão construídas com estrutura convencional composta de

pilares, cintas, vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas

(sapatas).

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É uma edificação de planta retangular medindo 288,00 m x 83,40 m, com área de 24.020 m².

Construída em estrutura de concreto. Com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas

metálicas zipadas alternadas com telhas de perfil translúcido, para implemento da iluminação natural.

A estrutura de fixação da cobertura será metálica. Platibanda também em telhas metálicas zipadas.

As esquadrias serão confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum. As portas externas

serão tipo “corta – fogo” e as internas serão em alumínio anodizado. A fachada será composta por

blocos de concreto e painéis termo-isolantes, além de uma marquise metálica para proteção parcial

dos caminhões. O acesso ao interior da edificação se dará pelas portas corta-fogo para os

pedestres, e por portões e portas de enrolar para os veículos. A maioria dos ambientes serão

servidos por janelas e um lanternim que garantirão a ventilação e iluminação naturais. Composta de

1 pavimento e mezanino, esta edificação destina-se ao recebimento de produtos sujeitos a impostos,

manuseio e logística, armazenamento alfandegado, consolidação (embarques de exportação) e

desconsolidação (embarques de importação), com acondicionamento ou retirada de um único ou

vários lotes de carga num determinado contêiner, proteção e segurança, controles de inventário até o

despacho final e entrega.

O setor destinado à armazenagem de materiais apreendidos terá piso em concreto polido de alta

resistência, teto e paredes revestidas com cerâmicas, para garantir impermeabilidade e resistência

aos produtos de limpeza e desinfecção. O armazém será compartimentado e adequado de maneira a

atender as necessidades específicas de cada produto, tais como: proteção contra as variações

climáticas, controle de temperatura e umidade, previsão de sistemas e áreas delimitadas ou restritas

para o armazenamento separado das diversas categorias de produtos. Será dotado também de

escritório para atividades gerenciais e administrativas do armazém, depósito de materiais de limpeza,

sala para materiais rejeitados e sala para armazenamento de pallets em desuso, vestiário masculino

e feminino, copa, sala de repouso, áreas de manutenção entre outros compartimentos que serão

divididos no 1º pavimento e mezanino.

3.12 - DEPÓSITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O depósito de resíduos sólidos será construído com estrutura composta de pilares pré-moldados de

concreto armado e blocos, cintas e laje de piso em concreto armado moldados “in loco”. As

fundações serão profundas (estacas).

A estrutura da cobertura será composta por vigas e treliças metálicas.

As edificações internas ao depósito serão construídas com estrutura convencional composta de

pilares, cintas, vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas

(sapatas).

Arquivo Nº.: R 00164-VA-MD-GER1-0001_1 (PEDRO).docx

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PROJETO: PORTO PONTAL DO PARANÁ

Trata-se de edificação de planta retangular medindo 60,65 m x 16,50 m, com área de 1.000,72 m².

Construída em blocos de concreto. A cobertura será construída em telhas metálicas zipadas,

alternadas com telhas de perfil translúcido, para implemento da iluminação natural. A estrutura de

fixação da cobertura será metálica. Todos os telhados desaguarão em calhas metálicas. Platibanda

também em telhas metálicas zipadas. Venezianas de concreto instaladas nas alvenarias do galpão

forçarão a circulação cruzada de ar e consequentemente a renovação do mesmo no interior do

prédio.

As esquadrias serão confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum. Todos os

ambientes serão servidos por janelas que garantirão a ventilação e iluminação naturais.

Edificação composta de 1 pavimento, destinada à guarda e posterior descarte dos resíduos sólidos

produzidos no Terminal Portuário e provindo da movimentação de cargas. Seu interior será provido

de baias para cada tipo de material específico a ser descartado. Elas serão identificadas e terão

coletores específicos para cada tipo resíduo. Uma canaleta disposta em todo seu perímetro fará o

recolhimento dos efluentes para serem encaminhados para uma caixa separadora de água e óleo,

antes de serem lançados na rede de drenagem. Um compartimento exclusivo será destinado aos

resíduos infectados. A parte operacional contará com um escritório contendo um sanitário interno e

outro externo, revestidos com cerâmicas no piso e paredes. O acesso para as máquinas operatrizes

se dará através de 2 portas de enrolar, já a retirada dos resíduos das caçambas estacionárias se

dará por portões de correr telados com uma chapa na parte inferior, para evitar a entrada de animais.

Todas as baias terão suas paredes pintadas com tinta epóxi e suas arestas terão acabamento tipo

“meia-cana”. O piso será cimentado, e terá acabamento tipo “meia-cana” no encontro com as

paredes.

3.13 - PORTARIA / GATES

A portaria/gates será construída com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje

em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas) para a portaria e

profundas para a cobertura dos gates. A cobertura principal do Gate terá altura da ordem de 8,00 m

e será constituída de elementos metálicos.

É uma edificação de planta retangular medindo 15,25 m x 10,33 m, com área de 165,64 m²,

abrigando 7 funcionários.

Construída em blocos de concreto, com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas

metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas. As

esquadrias serão confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum. Os ambientes serão

servidos por janelas que garantirão a ventilação e iluminação naturais.

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DATA: 20/10/2014 FL.: 22/31

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Composta de 2 pavimentos, seu interior será provido de instalações para sala de vídeo com um

sanitário, um depósito de E.P.I., uma sala de espera para motoristas e uma para cadastro com

guichês de atendimento e sanitários, e a sala de controle, com sanitário, copa e uma escada para

acessar o 2º pavimento, onde terá uma guarita para uma melhor visualização dos Gates. Todos os

sanitários terão piso e paredes revestidos com cerâmicas. Um portão de correr controlará o acesso

através da faixa “keep clear”.

Esta edificação está destinada às atividades de controle dos Gates de entrada e saída do Terminal

Portuário. Os Gates são destinados ao controle de acesso e saída do Terminal Portuário, com

sistema OCR, Scanners, balanças e demais estruturas de fiscalização.

3.14 - OFICINA

A oficina será construída com estrutura composta de pilares pré-moldados de concreto armado e

blocos, cintas e laje de piso em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão profundas

(estacas).

A estrutura da cobertura será composta por vigas e treliças metálicas.

As edificações internas a oficina serão construídas com estrutura convencional composta de pilares,

cintas, vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

Aonde necessário, a oficina será dotada de canaletas de drenagem, SAO e reservatório estanque

para coleta e armazenagem de eventuais efluentes líquidos.

É uma edificação de planta retangular medindo 60,00 m x 20,20 m, com área de 1.212,00 m²,

composta de 1 pavimento e mezanino.

Construída em blocos de concreto. A cobertura será construída em telhas metálicas zipadas,

alternadas com telhas de perfil translúcido, para implemento da iluminação natural. A estrutura de

fixação da cobertura será metálica. Todos os telhados desaguarão em calhas metálicas. Ainda na

cumeeira do telhado será instalado um lanternim, que em conjunto com as venezianas instaladas

nas alvenarias do galpão, forçará a circulação e consequente renovação do ar no interior do prédio.

Platibanda também em telhas metálicas zipadas. As esquadrias serão confeccionadas em alumínio

anodizado e vidro liso comum. A maioria dos ambientes serão servidos por janelas que garantirão a

ventilação e iluminação naturais. Quando não for possível a existência de janelas devido às

características de projeto, a ventilação será garantida através da instalação de exaustores

mecânicos.

A área interna da oficina será provida em todo seu perímetro, de canaletas destinadas à coleta dos

efluentes líquidos, estes deverão ser coletados e encaminhados para uma caixa separadora de água

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DATA: 20/10/2014 FL.: 23/31

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e óleo, antes de serem lançados na rede de drenagem. A parte operacional contará com

compartimentos destinados a marcenaria, serralheria, ferramentaria, armazenamento temporário de

resíduos e estoque de material elétrico no primeiro pavimento, além de sanitários masculino,

feminino e uma copa. O mezanino com 25,00m x 20,20m de dimensões, será acessado por uma

escada metálica, e será provido de três escritórios, sanitário masculino e feminino, e área destinada

ao almoxarifado.

A oficina é destinada a realizar a manutenção de máquinas, caminhões e equipamentos utilizados

nas atividades do Terminal Portuário.

3.15 - POSTO DE ABASTECIMENTO E ESTOQUE DE COMBUSTÍVEIS

O posto de abastecimento será construído com estrutura composta de laje de piso em concreto

armado moldados “in loco” (radier). O posto de abastecimento será dotado de canaletas de

drenagem, SAO e reservatório estanque para coleta e armazenagem de eventuais efluentes líquidos.

Os efluentes coletados por essa canaleta deverão ser encaminhados para uma caixa separadora de

água e óleo, antes de serem lançados na rede de drenagem. O setor de estocagem de combustíveis

com área de 58,03 m² está localizado atrás do posto e terá uma bacia de contenção cercada por

uma mureta de concreto com altura de 1,20 m e será provido de um tanque aéreo com capacidade

de 15 m³ bi compartimentado (gasolina e diesel), e destinado ao abastecimento de combustível de

máquinas operatrizes, tais como, guindastes, geradores, tratores, entre outras, e caminhões.

O posto de abastecimento será construído sobre uma área de 81,64 m².

3.16 - SANITÁRIO TÍPICO

O Sanitário típico será construído com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e

laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

Trata-se de edificação de planta retangular medindo 6,05 m x 6,57 m, com área de 39,74 m².

Construída em blocos de concreto com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas

metálicas zipadas, apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas.

Esta edificação apresentará esquadrias confeccionadas em alumínio anodizado e vidro liso comum.

Todos os ambientes serão servidos por janelas, que garantirão a ventilação e iluminação naturais.

Composta de 1 pavimento, seu interior será composto de dois sanitários, um masculino e um

feminino com bacias sanitárias, lavatórios e mictórios, calculados para 100 funcionários e 40

funcionárias, além de uma área externa coberta destinada à instalação de bebedouros. O piso e

paredes serão revestidos em cerâmica. Edificação destinada ao uso dos funcionários operacionais

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do pátio de estocagem. Estes módulos serão instalados em 7 pontos estratégicos para atender a

demanda.

3.17 - SUBESTAÇÃO

A subestação será construída com estrutura convencional composta de pilares, cintas, vigas e laje

em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

Edificação de planta retangular medindo 15,05 m x 19,25 m com área de 516,21 m². Construída em

blocos de concreto com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas metálicas zipadas

apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas. Composta de 2

pavimentos com acesso realizado por escadas metálicas externas. Destinada a abrigar os

transformadores e demais equipamentos elétricos, necessários ao funcionamento do Terminal

Portuário.

3.18 - SUBESTAÇÃO DE CONTÊINERES REFRIGERADOS

A subestação de contêineres refrigerados será construída com estrutura convencional composta de

pilares, cintas e vigas em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

A cobertura será feita com telhas metálicas.

Edificação de planta retangular medindo 24,63 m x 14,31 m com área de 352,45 m². Construída em

blocos de concreto com cobertura em estrutura metálica, inclusive calha e telhas metálicas zipadas

apoiada em laje de concreto. Platibanda também em telhas metálicas zipadas. Composta de 1

pavimento esta subestação está destinada a abrigar os transformadores e demais equipamentos

elétricos, necessários ao funcionamento dos contêineres refrigerados do Terminal Portuário.

3.19 - CASTELO D’ÁGUA

O castelo d’água será construído com estrutura metálica com taça e água na coluna. Ancorado sobre

base de concreto com área de 50,26 m². As fundações serão profundas (estacas).

Localizado próximo à entrada do Terminal Portuário. Destinado ao armazenamento de água a ser

utilizada no consumo das edificações e demais atividades do Terminal Portuário.

3.20 - ETE

Estação com área de 120,00 m² destinada à recepção e tratamento de efluentes provindos das

edificações do Terminal Portuário. A ETE tem capacidade de tratamento de DBO máxima de entrada

de 400 mg/L a uma eficiência de remoção de DBO acima de 85% (desde que operado

corretamente).

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DATA: 20/10/2014 FL.: 25/31

CLIENTE: PORTO PONTAL PARANÁ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A.

PROJETO: PORTO PONTAL DO PARANÁ

A ETE em projeto terá duas fases distintas de funcionamento. Durante a fase de implantação de

aproximadamente dois anos, a ETE atenderá a demanda do canteiro de obras e será localizada fora

da área onde o maior volume de intervenções de construção ocorrerá. Após esse período a ETE

será realocada e terá sua capacidade ampliada. A alternativa de construção modular permitirá esta

flexibilidade.

Seu dimensionamento foi realizado em função do aumento progressivo de usuários apresentado no

quadro a seguir:

Estimativa Postos de Trabalho Planejamento Fase 1 Fase 2 Fase 3

Ano 7 Ano 1 Ano 2 Ano 3 e 4 Ano 5 e 6

Empresas de Engenharia (indiretos) 12 10 12 6 3 0

Empresas Sondagens, Consultoria, etc. (indiretos)

52 10 18 9 5 0

Empreiteiras de Obras (diretos) 0 80 754 212 421 0

Empresas de Suporte a Construção (indiretos)

0 30 76 30 63 0

Total Construção 64 130 860 257 492 0

Prestação de Serviços no Terminal (diretos)

0 0 0 641 983 1483

Serviços apoio as operações (indiretos)

0 0 0 135 213 377

Serviços periféricos de apoio (indiretos)

0 0 0 35 93 122

Total Operação 0 0 0 811 1289 1982

TOTAL 64 130 860 1068 1781 1982

A base de cálculo da geração de esgotos per capita é a definida pelo quadro a seguir:

Pontos de Geração de Esgotos Volume (litros) Banho 50 Sanitários 25 Refeição 25

Efluentes do sistema de coleta de águas pluviais não serão encaminhados para essa unidade de

tratamento.

Fase de Implantação

Considerando uma fase de implantação de 2 anos em que a população variará entre 130 e 860

usuários a geração de esgotos diária variará entre 13 e 86 m³.

Para atender essa demanda, optou-se por um módulo da Estação de Tratamento de Esgotos

Compacta (ETE-UASB-RP-ALP) de capacidade para 100 m³/dia.

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CLIENTE: PORTO PONTAL PARANÁ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A.

PROJETO: PORTO PONTAL DO PARANÁ

Até a completa instalação da ETE compacta, os dejetos serão armazenados para posterior coleta e

manutenção de acordo com a demanda.

Fase de Operação

Considerando uma fase de operação a partir do terceiro do empreendimento, em que a população

variará entre 1068 e 1.982 usuários a geração de esgotos diária variará entre 107 e 198 m³.

Para atender essa demanda, optou-se pela adoção de dois módulos da Estação de Tratamento de

Esgotos Compacta (ETE-UASB-RP-ALP) de capacidade para 100m3/dia, totalizando capacidade de

200 m³/dia.

3.21 - DEMAIS EDIFICAÇÕES

As demais edificações serão construídas com estrutura convencional composta de pilares, cintas,

vigas e laje em concreto armado moldados “in loco”. As fundações serão rasas (sapatas).

3.22 - ATERRAMENTO E SPDA DAS EDIFICAÇÕES

Todas as edificações deverão ter sistema de SPDA para proteção contra descargas atmosféricas.

Conforme NBR 5419, deverá ser feita uma rede captora na cobertura dos prédios, composta de

cabos de cobre nu de 35 mm² e captores. Esta rede deverá ser interligada à malha de aterramento

da edificação, através de descidas compostas de cabos de cobre nu de 35 mm².

A malha de aterramento da edificação deverá ser composta de cabos de cobre nu de 70 mm², soldas

exotérmicas e hastes de aterramento enterrados a uma profundidade de 600 mm, afastados a no

mínimo 1000mm da edificação. Esta malha deverá ser projetada como um anel, envolvendo cada

edificação.

Todos os equipamentos e componentes metálicos, elétricos ou não, deverão ter suas carcaças ou

estruturas solidamente conectadas à malha através de cabos de cobre nu, seção 50 mm².

Nos pontos previstos para medição de aterramento, as hastes deverão ser protegidas por caixas de

PVC com tampa de ferro (poço de inspeção)

Malha Geral de Aterramento:

As malhas de aterramento das edificações deverão ser interligadas entre si através da malha geral

de aterramento, que percorre toda a extensão do terminal. Esta malha será composta de cabos de

cobre nu de 70 mm², e interliga não só as edificações, como também os equipamentos de pátio em

uma mesma rede de aterramento.

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CLIENTE: PORTO PONTAL PARANÁ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A.

PROJETO: PORTO PONTAL DO PARANÁ

Nos pontos previstos para medição de aterramento, as hastes deverão ser protegidas por caixas de

PVC com tampa de ferro (poço de inspeção).

3.23 - ILUMINAÇÃO

O sistema de iluminação será composto de duas partes distintas:

Iluminação das Edificações:

Todas as edificações deverão ter sistema de iluminação interno e externo. A iluminação interna é

composta de luminárias que variam de acordo com a utilização da edificação. Serão utilizadas

lâmpadas fluorescentes, vapor de sódio e vapor metálico.

As luminárias serão distribuídas conforme NBR 5413, de acordo com o tipo de edificação.

Iluminação Externa:

A iluminação externa será composta de torres de iluminação que serão distribuídas por toda a

extensão do terminal, para atender os requisitos da NBR 5413.

Estas torres serão interligadas entre si através de redes de dutos de cabos elétricos.

3.24 - REDES GERAIS

Rede Elétrica

O terminal irá necessitar de Energia Elétrica para acionamento dos equipamentos de pórtico do cais

(portêineres) de pátio (RMG) além das demais facilidades administrativas e de apoio às operações.

O fornecimento de energia elétrica será feito pela Empresa Paraense de Energia Elétrica – COPEL

através da rede que atualmente serve o Município de Pontal do Paraná, inclusive às áreas contíguas

de empresas em atividade.

A Energia deverá ser fornecida pela concessionária, e solicitada pela construtora e solicitada como

ligação provisória de obra, sendo de sua responsabilidade também o cálculo da demanda necessária

para o bom funcionamento do Porto. Prevê-se uma demanda de 300 kVA (a ser confirmado).

Rede Hidráulica

O sistema de abastecimento de água potável foi projetado para atender as demandas prediais e

industriais do Porto. O fornecimento de água potável será realizado pela SANEPAR, com ramal de

entrada e hidrômetro de duas polegadas de diâmetro.

A água necessária à operação do Porto, a princípio, será fornecida pela empresa de água local. Ela

deverá atender uma vazão total da ordem de 4,8 l/s, sendo que, 3,6 l/s serão de água bruta para uso

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industrial e 1,2 l/s serão utilizadas para consumo humano. Chegou-se a esses números

considerando o consumo de água “per capita” de 100 litros por funcionário dia e a relação de 1:3

entre o consumo humano para o consumo industrial.

A água bruta e a água tratada deverão ser encaminhadas para um sistema de armazenamento,

constituído de reservatórios inferiores apoiados e reservatório elevado.

Rede de Drenagem

A concepção do sistema de drenagem do Porto contempla a setorização da área em bacias de

contribuição menores. Cada área contribuinte no pátio de estocagem de contêineres funcionará

como um reservatório de contenção, com uma comporta e, por meio de tubos de concreto armado,

conduzirá a água da chuva que lançará a água em galerias também de concreto. Essas, por sua vez,

conduzirão as águas da chuva até o corpo receptor (estuário). Desta forma, cria-se possibilidade de

bloquear a água de chuva vinda de uma ou mais bacias de contribuição, por exemplo, no caso de

uma contaminação, e tratar diferencialmente ou transportar a água contaminada para destino

conveniente. Os reservatórios terão capacidades proporcionais às chuvas intensas com recorrência

de 10 anos e terão também a função de contenção, pois amortecerão a velocidade de escoamento,

com a consequente diferença de vazões sendo acumulada no reservatório.

No termino de cada galeria, junto aos pontos de lançamento, serão desenvolvidas unidades de

tratamento primário (físico) para a água, compostos de gradeamento, para detenção de galhos,

plásticos, madeira, papéis.

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Figura 5 – Planta do sistema de Drenagem.

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Figura 5 – Cortes típicos do sistema de Drenagem.

Rede de Esgotos Sanitários

Para o sistema de coleta de esgotos foi prevista a construção de uma rede coletora única em PVC

que direcionará os esgotos a uma estação elevatória, que contará com uma Estação de Tratamento

Compacta, descrita anteriormente, na qual o efluente, depois do tratamento será lançado ao corpo

receptor.

3.25 - TERRAPLENAGEM

As ações relacionadas aos serviços de preparo do terreno e movimentação de terra (terraplenagem)

devem passar pelos seguintes passos de modo a que a área atinja a cota desejada de projeto:

a) Raspagem – essa ação representa a retirada da camada orgânica existente na área. Após a

retirada da vegetação, incluindo as raízes, a camada orgânica, com tipicamente 0,30m, deve

ser raspada e o material colocado em áreas para utilização futura.

b) Aterro – o aterro será realizado com o material predominantemente arenoso proveniente da

dragagem. Os materiais de subbase e base para a pavimentação (brita graduada e bica

corrida) virão de jazidas licenciadas e executado em camadas de no máximo 0,30m solto. Ao

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final da compactação de cada camada deverá ser realizado um controle de qualidade para

confrontar com os parâmetros de laboratório.

c) Quando as características do material de fundação exigir, poderá ser executado um aterro de

pré-carregamento de forma a acelerar os recalques e garantir a minimização dos recalques

remanescentes. O aterro de pré-carga deverá ser executado e controlado nos mesmos

moldes do aterro descrito no item b), acima.