Geopolítica do petróleo uenf

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Geopolítica do Petróleo Lincoln Weinhardt Data: 13.05.2015 Horário: 16h às 18h Local: UENF/LENEP– Macaé - RJ

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Geopolítica do PetróleoLincoln Weinhardt

Data: 13.05.2015Horário: 16h às 18hLocal: UENF/LENEP– Macaé - RJ

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LINCOLN WEINHARDT 1985 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – USP 1989 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS – PETROBRAS - UFRJ 2001 PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV – MANAGEMENT 2002 PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING DE TI – ESPM 2003 MESTRANDO EM ECONOMIA EMPRESARIAL – UCAM

DOCÊNCIAPROFESSOR DE MARKETING, ECONOMIA E TECNOLOGIA (2001- 2011)

PREPARANDO ALUNOS DAS UNIVERSIDADES SALGADO DE OLIVEIRA, CÂNDIDO MENDES E ISE-CENSA, PARA INGRESSAREM NO MERCADO DE TRABALHO CONSCIENTE DA REALIDADE MERCADOLÓGICA E DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS.

PETROBRAS

GERENTE DE PLANEJAMENTO INTEGRADO E GERENCIAMENTO DE CONTRATOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (2013 - ... )

RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM NA UO-BC. GERENTE DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2007 – 2013)

RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.COORDENADOR DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2006)

RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS. COORDENADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE GÁS (2005)

RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS DA BACIA DE CAMPOS.COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DE TI (2003 - 2004 )

RESPONSÁVEL PELA REESTRUTURAÇÃO DA GERÊNCIA DE TI PARA O SEGMENTO DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE APOIO AO USUÁRIO DE TI (2002 - 2003)RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 NO PROCESSO DE APOIO AO USUÁRIO DE TI DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE MARKETING DE TI E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (2001 - 2002)RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE MARKETING DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA BACIA DE CAMPOS, PARA CERCA DE 12.000 CLIENTES.

GERENTE DE INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (1998 - 2001)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA DE TI NA UNIDADE OPERACIONAL DA BACIA DE CAMPOS. CONSIDERADO PELO GARTNER GROUP O BENCHMARK MUNDIAL EM TCO.

PODER PÚBLICO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO (2013 - 2013)RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA E A COORDENAÇÃO DA 7A. FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE

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Introdução1. Geopolítica Slide 52. Geopolítica do petróleo Slide 74

3. The epic of black gold – vídeos Slide 147

4. Geopolítica do petróleo Atualidade Slide 157

5. Geopolítica do petróleo Indicadores e Análises Slide 187

6. Shale gas e tight oil Slide 202

7. As grandes companhias Slide 210

8. O Brasil e a Petrobras Slide 232

9. PNG 2014 - 2030 Slide 256

10. Crise no Brasil Slide 267

11. Consolidação Slide 284

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O motorista do Einstein

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Parte 1

Geopolítica

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Geopolítica• Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se

identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e Ciências Sociais aplicadas.

• A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas.

• A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as principais questões políticas da atualidade.

• Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são: globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no mundo.

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Geopolítica• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e

política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais, econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da geografia.

W. Vesentini

• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era entendido como a única fonte de poder, a única representação da política.

Bertha Becker

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GeopolíticaA tensão russo-americana motivada pela crise da Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a superfície da Terra.

No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, suspendia suas atividades na Estação Espacial Internacional, e que não colaboraria mais com o sua homóloga russa, Roskosmos. Não é de se surpreender que as repercussões do episódio ucraniano se fizessem sentir em órbita, como destaca o último número da revista Questions Internationales – O espaço, uma verdadeira disputa geopolítica.

No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado um campo de ação de destaque no confronto entre as duas grandes potências, a Europa se posicionou como mediadora a partir dos anos 1960.Desde a queda da URSS, as rivalidades se ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia, as duas Coreias, até mesmo o Brasil.

Questions internationales N°67, L'Espace, un enjeu terrestre",

O espaço uma disputa geopolítica

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O século XX foi marcado por:

Fim dos vastos impérios coloniais; Grande depressão de 1930; Duas guerras mundiais devastadoras; Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro

avião ao pouso na Lua; Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do

pacto de Varsóvia; Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados

Unidos, Europa e Japão; Aumento da preocupação com a degradação do meio

ambiente, desmatamento, escassez de água e energia, declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;

Epidemia da Aids; Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a

única superpotência mundial;

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A população do planeta continua em expansão:

um (1) bilhão em 1820 para dois (2) bilhões em 1930, três (3) bilhões em 1960, quatro (4) bilhões em 1974, cinco (5) bilhões em 1987, seis (6) bilhões em 1999, e sete (7) bilhões em 2012.

No século XXI continuará o crescimento exponencial da ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços na medicina e na agricultura, como também o medo do desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.

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Geopolítica

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Os vinte maiores países em extensão territorial (Km2)

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As dez maiores aglomerações humanas

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Os países mais populosos

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Rank countryGDP

(purchasing power parity)

Date of Information

1 United States $ 16,720,000,000,000 2013 est.

2 European Union $ 15,830,000,000,000 2013 est.

3 China $ 13,370,000,000,000 2013 est.

4 India $ 4,962,000,000,000 2013 est.

5 Japan $ 4,729,000,000,000 2013 est.

6 Germany $ 3,227,000,000,000 2013 est.

7 Russia $ 2,553,000,000,000 2013 est.

8 Brazil $ 2,422,000,000,000 2013 est.

9 United Kingdom $ 2,378,000,000,000 2013 est.

10 France $ 2,273,000,000,000 2013 est.

11 Mexico $ 1,845,000,000,000 2013 est.

12 Italy $ 1,805,000,000,000 2013 est.

13 Korea, South $ 1,666,000,000,000 2013 est.

14 Canada $ 1,518,000,000,000 2013 est.

15 Spain $ 1,389,000,000,000 2013 est.

16 Indonesia $ 1,285,000,000,000 2013 est.

17 Turkey $ 1,167,000,000,000 2013 est.

18 Australia $ 998,300,000,000 2013 est.

19 Iran $ 987,100,000,000 2013 est.

20 Saudi Arabia $ 927,800,000,000 2013 est

Os vinte maioresPIBs com base na paridade do poder de compra (PPP)

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Os vinte maiores PIBs per capita - PPP

Rank country GDP - per capita (PPP)

Date of Information

1 Qatar $ 102,100 2013 est.

2 Liechtenstein $ 89,400 2009 est.

3 Bermuda $ 86,000 2011 est.

4 Macau $ 82,400 2011 est.

5 Luxembourg $ 77,900 2013 est.

6 Monaco $ 65,500 2011

7 Singapore $ 62,400 2013 est.

8 Jersey $ 57,000 2005 est.

9 Falkland Islands (Islas Malvinas) $ 55,400 2002 est.

10 Norway $ 55,400 2013 est.

11 Brunei $ 54,800 2013 est.

12 Isle of Man $ 53,800 2007 est.

13 United States $ 52,800 2013 est.

14 Hong Kong $ 52,700 2013 est.

15 Switzerland $ 46,000 2013 est.

16 Guernsey $ 44,600 2005

17 Cayman Islands $ 43,800 2004 est.

18 Canada $ 43,100 2013 est.

19 Australia $ 43,000 2013 est.

20 Gibraltar $ 43,000 2006 est.

105 Brazil $ 12,100 2013 est

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As vinte maiores reservas internacionais e ouro

Rank country Reserves of foreign exchange and gold Date of Information

1 China $ 3,820,000,000,000 31 December 2013 est.

2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December 2012 est.

3 European Union $ 863,800,000,000 31 December 2011

4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000 31 December 2013 est.

5 Switzerland $ 531,100,000,000 31 December 2012 est.

6 Russia $ 515,600,000,000 01 December 2013 est.

7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December 2013 est.

8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December 2013 est.

9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December 2013 est.

10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December 2013 est.

11 India $ 295,000,000,000 31 December 2013 est.

12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December 2013 est.

13 Germany $ 248,900,000,000 31 December 2012 est.

14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December 2013 est.

15 France $ 184,500,000,000 31 December 2012 est.

16 Italy $ 181,700,000,000 31 December 2012 est.

17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December 2013 est.

18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December 2013 est.

19 United States $ 150,200,000,000 31 December 2012 est.

20 Malaysia $ 139,400,000,000 31 December 2013 est

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Economia da China pode já ser maior do que a dos EUA

PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesaÍndia aparece como a terceira potência econômica e Brasil, a sétima

Publicado: 30/04/14 - 21h38 Atualizado: 30/04/14 - 23h57

RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter acontecido.

O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto (PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como, desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do mundo ainda este ano.

Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em 2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França, Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores economias mundiais.

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As doze maiores economias mundiais pela participação no PIB (GDP) globalThe International Comparison Program (ICP) is a worldwide statistical partnership to collect comparative price data and compile detailed expenditure values of countries’ gross domestic products (GDP), and to estimate purchasing power parities (PPPs) of the world’s economies. Using PPPs instead of market exchange rates to convert currencies makes it possible to compare the output of economies and the welfare of their inhabitants in real terms (that is, controlling for differences in price levels).

http://www.worldbank.org/

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As doze maiores economias mundiais comparadas com o EUA.

PPP 2011-2005

http://www.worldbank.org/

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A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos horizontais representam a participação na população mundial. O peso de cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.

Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes representam 0,6% da população mundial.

Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.

http://www.worldbank.org/

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FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP

Price Level Indexes

A figura apresenta uma comparação do PIB per capita multidimensional, onde a esfera em escala representa cada economia. O índice de preços mundial é igual a 100.

A primeira observação é que após um certo nível de gastos per capita é alcançado, o nível de preços médios tende a crescer. Ou seja, as economias mais desenvolvidas deslocam seus consumos de bens básicos, passando a consumir mais serviços , o que eleva os custos.

Este gráfico também permite observar as diferenças entre o PIB normal e o PIB pela paridade do poder de compra – PPP.

Quanto maior no eixo Y, mais caro será o Big Mac.

http://www.worldbank.org/

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17/1/2014 

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A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.

http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance

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Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml

Ruth CostasDa BBC Brasil em São PauloAtualizado em 25 de abril, 2014 - 18:10 (Brasília) 21:10 GMT

Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade

Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria mais perdeu competitividade na última década.

O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da indústria em cada país.

Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.

Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.

O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.

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Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

25 abril 2014

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25 de abr de 2014

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http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundialBlocos comerciais

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http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundialAlianças de cooperação

Shanghai Cooperation Organization

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http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg

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China confirma teste com míssil hipersônico

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China, 01 de outubro de 2009

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Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de uma nova Guerra Fria.

Desde a segunda guerra mundial, nós nos acostumamos à ideia de que grande guerra é uma coisa do passado. Mas não mais. Esta é a terceira guerra mundial. E desta vez, estamos em suas periferias.Twitter giles_fraser

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Embraer vende 28 cargueiros à Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões

Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos 20 de maio de 2014 | 13h 28

GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

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GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia

Defesa e SegurançaOrçamento e projetos das Forças Armadas são debatidos em Brasília

Audiência públicaMinistro Amorim explicou o Plano Estratégico de Fronteira, que irá combater crimes transfronteiriços

Na exposição inicial, o ministro Amorim informou que nos últimos 10 anos os investimentos da pasta deram um salto significativo, passando de R$ 3,7 bilhões para 18,3 bilhões, no ano passado. Porém, o ministro explicou que há movimento para que nos próximos oito a 12 anos, o setor saia de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,5% do PIB

publicado: 10/04/2014 11:15 última modificação: 10/04/2014 11:15

por Portal Brasil publicado: 08/11/2013 12:15 última modificação: 08/11/2013 13:04

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GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

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Reservas provadashttps://econographics.wordpress.com/2013/04/14/

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Produção de Petróleo2009 2010 2011 2012 2013

United States 9130,085 9695,589 10128,47 11118,69 12342,77Saudi Arabia 10314,71 10908,35 11466,71 11840,68 11701,51Russia 10049,55 10293,84 10410,06 10594,8 10763,74China 4067,544 4362,658 4346,983 4372,446 4459,413Canada 3318,829 3441,73 3597,333 3856,44 4073,868United Arab Emirates 2794,552 2813,244 3213,766 3398,194 3440,588Iran 4178,296 4243,073 4213,968 3517,817 3192,37Iraq 2399,167 2402,876 2628,993 2986,641 3057,692Mexico 3000,791 2978,599 2959,989 2936,009 2907,834Kuwait 2505,943 2460,293 2691,818 2796,788 2811,842Brazil 2561,713 2712,473 2685,154 2651,894 2693,866Venezuela 2710,293 2599,242 2689,242 2689,242 2689,242Nigeria 2212,18 2459,404 2554,488 2524,143 2371,513Qatar 1573,248 1787,899 1936,395 2032,611 2067,299Angola 1908,029 1947,756 1799,887 1831,643 1889,416Norway 2352,555 2134,621 2007,35 1902,084 1826,096Algeria 1909,815 1880,965 1862,965 1875,208 1762,746Kazakhstan 1541,566 1608,692 1638,354 1605,879 1658,275Colombia 690,2767 805,8898 938,5432 969,0549 1028,474Libya 1790,109 1789,11 501,466 1483,044 983,6167

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Consumo de Petróleo

2009 2010 2011 2012 2013United States 18771,4 19180,13 18882,07 18490,21 18961,13China 8069,821 8938,357 9504,048 9980 10303Japan 4362,794 4429,236 4442,446 4694,756 4530,825Africa 3314,555 3494,042 3399,346 3520,726 3601,58Russia 2888,534 3081,824 3352,108 3395,109 3515,143India 3067,781 3115,45 3280,983 3450 3509Brazil 2459,303 2698,951 2776,564 2864 2998Saudi Arabia 2436,116 2579,733 2760,911 2861 2968,29Canada 2184,18 2283,353 2310,121 2351,877 2431,283Germany 2434,471 2466,927 2392,202 2389,133 2403,156Korea, South 2188,487 2268,518 2259,383 2321,622 2324,013Mexico 2069,613 2080,438 2112,556 2085,602 2044,27Iran 1958,641 1811,006 1781,848 1790 1870France 1868,07 1833,447 1793,204 1771,791 1767,204Indonesia 1341,342 1441,819 1559,235 1600 1635United Kingdom 1634,229 1620,316 1578,231 1528,307 1507,799Italy 1544,241 1544,228 1493,832 1370,12 1315,12Thailand 1058,557 1128,108 1179,943 1249,342 1271,017Singapore 1024,198 1149,369 1216,005 1240 1264Spain 1467,517 1441,006 1385,319 1300,928 1205,012Australia 988,9474 1005,469 1048,239 1073,606 1082,731

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Top World OilNet Importers,

2012Country Imports

(Thousand Barrels per Day) Sort By 1 United States 7,3812 China 5,9043 Japan 4,5914 India 2,6325 Korea, South 2,246 Germany 2,2197 France 1,6688 Singapore 1,369 Spain 1,2610 Italy 1,19811 Taiwan 1,05812 Netherlands 0,96113 Turkey 0,63814 Indonesia 0,61615 Belgium 0,607

34,333

Importação de Petróleo

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Top World OilNet Exporters,

2012Country Exports

(Thousand Barrels per Day) Sort By 1 Saudi Arabia 8,8652 Russia 7,2013 United Arab Emirates 2,5954 Kuwait 2,4145 Nigeria 2,2546 Iraq 2,2357 Iran 1,888 Qatar 1,8439 Angola 1,73810 Venezuela 1,71211 Norway 1,6812 Canada 1,57613 Algeria 1,54714 Kazakhstan 1,35515 Libya 1,313

40,208

Exportação de Petróleo

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Capacidade de refino(1.000 barril/dia)

2008 2009 2010 2011 2012Asia & Oceania 22214,25 22482,91 23527,63 24874,95 24.918,360

North America 21103,3 21241 21163,04 21178,37 21.194,830

Europe 17015,23 17049,2 17053,21 16786,68 16.591,690

Eurasia 8204,891 8204,891 8204,891 8209,302 8.209,302

Middle East 7036,215 7036,215 7245,365 7245,365 7.277,365

Central & South America 6607,803 6607,803 6498,153 6582,482 6.595,037

Africa 3278,382 3278,382 3278,382 3219,632 3.217,632

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Capacidade de refino(1.000 barril/dia)

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Maiores Empresas de RefinoCapacidade (barril/dia) http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-12/

special-report-worldwide-report/asia-middle-east-lead-modest-recovery.html

12/03/2012

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Maiores RefinariasCapacidade (barril/dia) http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-12/

special-report-worldwide-report/asia-middle-east-lead-modest-recovery.html

12/03/2012

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http://unisite.com.br/Musatti/31540/O-DILEMA-DA-PETROBRAS.xhtml

http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/

O peso do refino varia de 8 a 13%, no custo total da gasolina comum

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É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Consumo mundial de energia

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Consumo mundial de energiapor tipo de combustível

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Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC)

Produção mundialde petróleo

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Crescimento na produçãomundial de gás natural

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Consumo mundial de carvão

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Geração mundial de energia elétrica (fontes)

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Geração mundial de energia nuclear

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Distribuição de energiaPara a indústria

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Consumo mundial de energia com transporte

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Emissão de CO2

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OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Emissão de CO2

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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Parte 2

Geopolítica do petróleo

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Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno do petróleo ao redor do mundo.

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L’oreille cassée foi publicada em 1937 e reeditada, em cores, em 1943.

Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial. A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.

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Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.

Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu território pelos paraguaios.Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob pressão dos Estados Unidos.

A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai, que se estendeu de 1932 a 1935.

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Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações.

No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.

Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.

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Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram 850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem forças, se rende, iniciando as negociações de paz.

Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de petróleo não existiam.

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História Sintética do Petróleo• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de

argamassa a base de petróleo na construção do templo de Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na construção da Arca de Noé;

• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420) mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios como “precioso produto comercial”;

• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.

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História Sintética do Petróleo• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço

na região da Alsácia, França, com até 30 metros de profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico cardíaco;

• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na pavimentação de estradas e em construções. Também era usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos. Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena refinaria rudimentar;

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História Sintética do Petróleo• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,

Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19 barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias trabalhavam neste ramo;

• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel;

• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;

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John Davidson Rockefeller

Conhecido por fundar , em 1870, a Standard Oil Company

Nascimento 8 de julho de 1839Richford, NY, Estados Unidos

Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)Ormond Beach, FL, Estados Unidos

Fortuna US$336 bilhões (2007)Parentesco Eliza Davison (mãe)

William Avery Rockefeller (pai)Cônjuge Laura RockefellerFilhos Elizabeth Rockefeller

Alice RockefellerAlta RockefellerEdith RockefellerJohn Davison Rockefeller Jr.

Ocupação Investidor, magnata

História Sintética do Petróleo

In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the U.S. government to prevent monopolies from using unfair business practices.It still took over 20 years, but in 1911, the company was found in violation of the antitrust laws and was divided up into a number of different companies.

Rockefeller is widely held to be the wealthiest American in history.

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http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29

Multipolaridade mundialImpérios no mundo em 1910

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O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding. Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial, mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.

Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors: Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do mercado mundial.

MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989

Acordo de Achnacarry (1928)

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Acordo de Achnacarry (1928)

1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP

Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is now known as Beyond Petroleum (BP)

6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some assets going to BP

7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001

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1928 Red Line Agreement Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region without consent of all members.

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Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque a soberania interna nos ditos países hospedeiros.

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História Sintética do Petróleo• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a

possibilidade de utilização de derivados do petróleo para combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre outros usos;

• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta passou a vir diretamente deste recurso natural.

• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em 1970;

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http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29

Multipolaridade mundialEsfera de influência da duasSuperpotências, em 1959

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Criação da OPEP (1960)

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs.

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Primeiro choque do petróleo (1973) Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu

o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu apenas US$ 0,05.

Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30% do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja produção de petróleo se concentrava na Líbia.

O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800 mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30 no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos de 50% para 55%.

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Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as companhias petrolíferas aceitaram a determinação da OPEP em estabelecer uma tributação mínima de 55% sobre os lucros líquidos, um aumento de US$ 0,35 no preço do barril e aumentos programados para os próximos cinco anos.

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Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai, alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do Estado de Israel.

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Segundo choque do petróleo (1979)

As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra entre o Iraque e o Irã.Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economia do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo. Com a crise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte do apoio popular e é deposto do poder em 1953.

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Segundo choque do petróleo (1979)

O xá Reza Pahlevi (o filho), em meio à convulsão popular, foge do país, mas ao ser avisado de que Mossadegh fora deposto, volta ao país, e leva-o ao julgamento. Mossadegh passou três anos na prisão e depois viveu o restante da sua vida em prisão domiciliar até falecer em 1967.

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Segundo choque do petróleo (1979) A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um consórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis irmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).

Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que havia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel, reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma região petrolífera e de maioria árabe.

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Segundo choque do petróleo (1979)

Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e logo retornou para liderar o Irã.

O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.

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Segundo choque do petróleo (1979)

Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado, o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve chegou a US$ 42,00/barril.A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos

Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.

Page 126: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra do Golfo (1990) A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em que o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.

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A Guerra do Golfo (1990)

Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano George Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo. Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados Unidos puderam se posicionar como a única superpotência na nova ordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no leste europeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e o colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991, mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.

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A Guerra ao Terror (2001)

Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida eleição presidencial da história americana recente.George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular uma nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi liderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação de serviços para a indústria de petróleo.

Page 129: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra ao Terror (2001)

Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 de setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.

Page 130: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra ao Terror (2001)

A parte dedicada à invasão ao Afeganistão, apresentado no filme como uma "guerra praticamente esquecida pela mídia " começa com uma pergunta retórica do porquê de as unidades da coalizão invadiram um país extremamente pobre e desolado e por esta operação militar, supostamente travada para a captura de Osama bin Laden e outros membros da Al Qaeda , envolve uma vasta concentração de tecnologias militares e grandes bases militares permanentes . Esta missão militar de busca e destruição já dura décadas.

O FATOR DE PETRÓLEO, alternativamente conhecido o BEHIND THE WAR ON TERROR, é um filme de aproximadamente 90 minutos escrito e dirigido em 2004 por Gerard Ungerman e Audrey Brohy , narrado por Ed Asner.

Page 131: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)

Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em massa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia utilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.

Page 132: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra do Iraque (2003)

Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, da Rússia, da França e da Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam os combates em março de 2003.

Page 133: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra do Iraque (2003)

Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e executado em dezembro de 2006, após ter sido julgado por um tribunal iraquiano.

Page 134: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra da Líbia (2011)

Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos aliados dos Estados Unidos e das potências europeias, as nações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região, incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafi do poder.

Page 135: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra da Líbia (2011)

Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se concentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi, segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da Líbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.

Rapazes, há alguma possibilidade de vocês terem visto o Kadafi?

Rapazes, há alguma possibilidade de vocês terem visto o Kadafi?

Page 136: Geopolítica do petróleo uenf

A Guerra da Líbia (2011)

Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a fim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona de exclusão aérea, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitória dos insurgentes, que estabeleceram um novo governo na Líbia.

Você se qualificou para a promoção: “ na compra de dois conflitos no Oriente Médio, leve um terceiro praticamente grátis”.

Você se qualificou para a promoção: “ na compra de dois conflitos no Oriente Médio, leve um terceiro praticamente grátis”.

Page 137: Geopolítica do petróleo uenf

http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

Page 138: Geopolítica do petróleo uenf

http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

Page 139: Geopolítica do petróleo uenf

http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/

A queda nos preços da commodity, inicialmente administrável (10~15%), e aparentemente relacionada ao excedente de produção devido à produção de petróleo não-convencional nos Estados Unidos, iria despencar a partir de novembro de 2014.

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Page 140: Geopolítica do petróleo uenf

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após o discurso saudita de novembro de 2014, cresce o problema para países produtores atualmente fragilizados, como Rússia e Venezuela, que até então apostavam que não seria infringido o piso de US$70 por barril. As razões para a mudança de postura dos árabes são desconhecidas. Em Moscou, especula-se sobre uma ação organizada da Arábia e dos EUA para enfraquecer inimigos diretos, como Irã e Rússia.

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

Entre junho e dezembro de 2014, o preço do barril de petróleo, pilar do capitalismo industrial contemporâneo, caiu cerca de 40%, transferindo cerca de US$ 1,3 trilhão em recursos, ou 2% do PIB mundial, de países produtores da matéria-prima para seus consumidores.

Page 141: Geopolítica do petróleo uenf

OPEC: No cut in oil production and prices keep falling

CNNMoney (New York)November 27, 2014: 12:52 PM ET

http://www.economist.com/news/leaders/21635472-economics-oil-have-changed-some-businesses-will-go-bust-market-will-be

Sheikhs v shale

Page 142: Geopolítica do petróleo uenf

O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após a reunião da Opep, em 27 de novembro de 2014, os preços caem vertiginosamente.

Page 143: Geopolítica do petróleo uenf

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

Page 144: Geopolítica do petróleo uenf

EM 2014, A OFERTA DE

PETRÓLEO SUPEROU A

DEMANDA

http://www.vox.com/2014/12/16/7401705/oil-prices-falling

Page 145: Geopolítica do petróleo uenf

PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

Page 146: Geopolítica do petróleo uenf

PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

Page 147: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 3

Vídeos The epic of black gold

Page 148: Geopolítica do petróleo uenf

The Epic of Black GoldThe History Channel

1- A era de ouro das grandes companhiasUma nova forma de energia é descoberta na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e fundadores desta história são os americanos John Rockefeller, através da Standard Oil Company, e Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.

Filme 1 Passar filme até: 16’44’’

Page 149: Geopolítica do petróleo uenf

The Epic of Black GoldThe History Channel

2- O nacionalismo do petróleoOs anos pós-guerra marcaram o início de uma etapa caracterizada pela expansão econômica dos países industrializados. Em pleno auge da indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita impulsionam a criação em 1960 da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Filme 2 Passar filme até: 17’00’’

Page 150: Geopolítica do petróleo uenf

The Epic of Black GoldThe History Channel

3- O petróleo como armaNa tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria, apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta guerra árabe-israelense havia começado. As tropas do Egito cruzaram o canal de Suez e desembarcaram na margem esquerda. O ataque desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os israelenses de surpresa e os fez recuar 15 quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas provocou a maior agitação da história do petróleo.

Filme 3

Page 151: Geopolítica do petróleo uenf

The Epic of Black GoldThe History Channel

4- O esgotamento do PetróleoA Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da possibilidade iminente de uma nova crise energética. O temor de que o petróleo se extinga tem atingido os países industrializados ao longo da história do ouro negro. Paradoxalmente, eles dedicam grande parte de seus benefícios e tecnologia à busca de fontes alternativas de energia, tal como a energia nuclear, a solar e a eólica.

Filme 4 Passar filme até: 11’31’’

Page 152: Geopolítica do petróleo uenf

Cronologia do Petróleo

Page 153: Geopolítica do petróleo uenf

Cronologia do Petróleo

Page 154: Geopolítica do petróleo uenf

Cronologia do Petróleo

Page 155: Geopolítica do petróleo uenf

Cronologia do Petróleo

Page 156: Geopolítica do petróleo uenf

Cronologia do Petróleo

Page 157: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 4

Geopolítica do petróleoAtualidade

Page 158: Geopolítica do petróleo uenf

SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou. Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas durante os enfrentamentos.

http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H

.

Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia

Rússia pede reunião na ONU sobre Ucrânia e diz que acordo de Genebra não é mais viávelO GloboCom agências internacionais Publicado: 2/05/14 - 1h34

Page 159: Geopolítica do petróleo uenf

A significante dependência da Ucrânia, para viabilizar as exportações de gás da Rússia, tem sido uma fonte de atrito entre os dois países. Como resultado, a Rússia tem vindo a diversificar suas opções de fornecimento através do gasoduto South Stream. Como mostrado no gráfico acima, Crimeia pode revelar-se crucial para reduzir os custos astronômicos do projeto: as profundidades e distâncias do gasoduto poderiam ser reduzidas substancialmente. Além disso, anexando a Crimeia, a Rússia teria acesso para a maior parte das jazidas de gás offshore e de hidrocarbonetos em perspectiva no Mar Negro .

A Rússia possui relevante dependência da Ucrânia para exportar seu gás. Este é o motivo do atrito entre os dois países. O novo gasoduto que passará pela Criméia irá oferecer uma redução astronômica nos custos do projeto, que reduzirá distâncias e a profundidade.

Page 160: Geopolítica do petróleo uenf

Le prix du gaz : levier diplomatique pour la RussieLorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit 268 dollars par mille mètres cubes.En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz.  Enfin, Arseni Iatseniouk a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.

Rencontre entre l'UE et la Russie sur l'approvisionnement en gaz

29/04/2014 - 15:27

Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]

Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril dernier que le gaz avait connu une brusque hausse de sa valeur passant de 268,50 dollars à 485,50 dollars les mille mètres cubes sous la contrainte de Moscou et avait assuré que l'approvisionnement en gaz de l'Europe pouvait être coupé « à tout moment » par la Russie.

Page 161: Geopolítica do petróleo uenf

The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion cubic meters of natural gas to central and southern Europe, diversifying Russian gas routes away from transit countries such as Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.

The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia, Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018, providing 10% of European gas supplies.

Page 162: Geopolítica do petróleo uenf
Page 163: Geopolítica do petróleo uenf

 31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em KievJovens ucranianos jogam água e goma em George Soros O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia (república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.

A crise Ucraniana tem dedos apontados para a Rússia, mas e se o cenário da Ucrânia foi iniciado Interesses Especiais Norte-americanos & Europeus (e George Soros), para bloquear a capacidade Russa de se mover livremente nos mercados globais Oil & Gas ?http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-soros-to-block-russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf

Page 164: Geopolítica do petróleo uenf

To Punish Russia, Soros Says U.S. Should Open Oil Reserve By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM

America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.

As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger, a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales, equivalent to 2 percent of its economy, he said.

While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress prices, the billionaire investor said March 20.

Page 165: Geopolítica do petróleo uenf

Gazprom assina o maior contrato de sua história

As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula ‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).

O acordo do gasoduto Russo é o maior projeto de investimento em escala global. US$ 55 bilhões serão investidos na construção de instalações de produção e de transmissão na Rússia. Uma rede extensa de infraestrutura de gás será montada no Leste da Rússia, que irá alavancar a economia local. Um grande impulso será dado em setores inteiros da economia, tais como os setores de metalurgia e da construção de máquinas e tubulações.

Page 166: Geopolítica do petróleo uenf

Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict

Page 167: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesChechenia , Geórgia

Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum

Page 168: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesLibia

Page 169: Geopolítica do petróleo uenf

2014 August 25Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport

Page 170: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentes

Nova "guerra do petróleo" ameaça a estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento pela Emancipação do Delta do Níger destruiu estações de bombeamento e oleodutos. Em 01 de abril de 2010, houveram centenas de mortos em conflito.

http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-nova-guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm

NigériaA gigante da África, com 177 milhões de habitantes e mais de 500 grupos étnicos

O grupo armado islâmico Boko Haram, na Nigéria, causou destruição no país, o mais populoso da África, por meio de uma onda de explosões, assassinatos e agora sequestros. Ele luta para derrubar o governo e para criar um estado islâmico.

20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT

Page 171: Geopolítica do petróleo uenf

Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta)

Page 172: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentes

Disputas fronteiriças entre Peru e Equador - área reivindicada pelo Equador

Equador

Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.

Page 173: Geopolítica do petróleo uenf

Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998

Page 174: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesSudão

No dia 9 de julho de 2011 foi oficializada a separação da parte sul do Sudão, para constituir o mais novo país do mundo a República do Sudão do Sul.

Essa separação é fruto de uma divisão histórica entre etnias no país, que tem início na conferência de Berlim1.

O principal problemas enfrentados pelo Governo do Sudão do Sul é a delimitação das fronteiras com o Sudão. A principal dificuldade para essa delimitação está na região de Abyei, que se caracteriza por grande concentração de petróleo.

Page 175: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesSudão

A Conferência de Berlim foi realizada entre 19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou nem a história e nem as relações étnicas dos povos desse continente.

  Bélgica  França  Alemanha  Grã-Bretanha  Itália  Portugal  Espanha  Estados independentes

(1)

Page 176: Geopolítica do petróleo uenf

China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict

Page 177: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesChina

O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região. Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.

Page 178: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentes

Impeccable IncidentDuas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas, representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma distância de 75 milhas da costa chinesa.

O Impeccable Incident é uma amostra significativa dos perigos que espreitam as conflituosas relações sino-americanas no Mar do Sul da China

A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009CEZAR CAUDURO ROEDEL

Page 179: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014

May 4, 2014: This image made from video released by Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel, right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the coast of Vietnam. AP Photo

Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior plataforma de petróleo a HD-981 da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel). A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios chineses e vietnamitas. Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento da lei marítima, quando a China usou canhões d’água contra os pequenos navios vietnamitas.

Page 180: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA –

India WARNS China 'We WILL use FORCE to protect OIL interests' OIL-WARS

Page 181: Geopolítica do petróleo uenf

Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.Reserve estimates are based on field ownership status.Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.

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Page 182: Geopolítica do petróleo uenf

The South China Sea Troubled Waters

Page 183: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

O Isis surge de uma facção da Al-Qaeda, em 2004, que rachou completamente com a Al-Qaeda, em fevereiro 2014, por ser demasiado violento, mesmo para a Al-Qaeda.Seu objetivo é a implantação de um estado Islâmico sunita fundamentalista. Este visa a queda completa do governo do Iraque, e assim estabelecer um califado.

Hoje, o ISIS controla uma quantidade significativa do território do Iraque e da Síria - uma extensão aproximadamente o tamanho de Bélgica, no qual está situados importantes campos de petróleo.

Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.

Page 184: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

Page 185: Geopolítica do petróleo uenf

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

Page 186: Geopolítica do petróleo uenf

False flags?Estado Islâmico, Al-Qaeda, terrorismo ...

al-Qaeda around the world.

Page 187: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 5

Geopolítica do petróleoIndicadores

eAnálises

Page 188: Geopolítica do petróleo uenf

Mix global de combustível

Page 189: Geopolítica do petróleo uenf

© OECD/IEA 2014

World Energy Outlook Dr. Fatih Birol

IEA Chief EconomistOECD Parliamentary Days

Paris, 5 February 2014

Page 190: Geopolítica do petróleo uenf

O cenário da energia no mundo hoje

• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos – Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…

– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento

– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos

• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer

– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012

– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.

• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história

– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade

Page 191: Geopolítica do petróleo uenf

Demanda primária de energia em 2035 (Mtoe)

Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020) será a principal fonte do crescimento

4%

65%

10%

8%

8%5%

OECD

Non-OECDAsia

MiddleEast

Africa

Latin America

Eurasia

480

Brazil 1 540

India

1 000 SoutheastAsia

4 060

China

1 030

Africa

2 240UnitedStates 440

Japan1 710

Europe1 370

Eurasia

1 050MiddleEast

O motor do crescimento da demanda energética se move para o Sul da Ásia

Participação do Crescimento Global2012-2035

Page 192: Geopolítica do petróleo uenf

Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%; esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035

Um mix lento para mudarCrescimento na demanda total de energia primária

500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000

Nuclear

Oil

Renewables

Coal

Gas

Mtoe

1987-2011

2011-2035

Page 193: Geopolítica do petróleo uenf

Non-OECDOECD

Emissões de CO2 fora da meta para alcançar a Conferência sobre o Clima 2015, na França

Total de energia relacionada a emissões de CO2

Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD

200

400

600

800Gt

1900-1929

1930-1959

1960-1989

1990-2012

2013-2035

OECD

Non-OECD

Total emissions1900-2035

51%

49%

Page 194: Geopolítica do petróleo uenf

300

600

900

1 200

1 500

1 800

2 100TWh

India

LatinAmerica

Africa

ASEAN

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

China

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

Energias renováveis crescem pelo mundo

Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035

European

Union

UnitedStates

Japan

Europe, Japan & United States

China India, Latin America, ASEAN & Africa

Hydro

Otherrenewables

Wind

Solar PV

A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm implicações de projeto e custo no mercado de energia

Page 195: Geopolítica do petróleo uenf

Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035

$101 billion

Subsídios para energia renovável por região em 2012

Subsídios crescentes para crescer as energia renováveis

European Union

United States

China

India

Rest of the world

57%

21%

7%

13%2%

Page 196: Geopolítica do petróleo uenf

2003

As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes

20132035

Reductionfrom 2013

Quem tem a energia para competir?

Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos

United States

Japan EuropeanUnion

China

ElectricityNatural gas

2003

Japan EuropeanUnion

China

Page 197: Geopolítica do petróleo uenf

Indústrias com consumo intenso de energia precisam cortar seus custos

Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial

As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego industrial e 70% do uso industrial da energia

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Glass

Pulp & paper

Iron & steel

Cement

Aluminium

Fertilisers

Petrochemicals

Page 198: Geopolítica do petróleo uenf

Um impulso da energia na economia?

Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva

Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes, aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio

Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%

European Union

United StatesChina IndiaMiddle East

Japan

-3%

-10%

+3%+2% +2%+1%

Page 199: Geopolítica do petróleo uenf

O LNG dos Estados Unidos pode agitar o mercado de gás natural

Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.(em preços atuais)

As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não haverá um preço de gás global

Average import price

Liquefaction, shipping& regasification

United States price3

6

9

12

15

18

To Asia

$/MBtu

3

6

9

12

To Europe

$/MBtu

Page 200: Geopolítica do petróleo uenf

Orientação para as rápidas mudanças na energia mundial

• China, e após pela Índia, comandam o domínio crescente da demanda de energia global na Ásia

• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito tempo

• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com eficiência em primeiro lugar

• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança energética

Page 201: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 6

Shale gas e tight oil

Page 202: Geopolítica do petróleo uenf

Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos). Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.

Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto

Page 203: Geopolítica do petróleo uenf

Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto

http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html

Different Types of Reserves: Tight Gas and Shale Gas

Page 204: Geopolítica do petróleo uenf

Gás de xisto é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de formações de xisto argiloso ou xisto fino. O Gás de xisto vem se tornando uma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o início deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.

http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/

Shale Gas

Page 205: Geopolítica do petróleo uenf

Em 2000, o gás de xisto fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural. Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do fornecimento de gás natural virá do gás de xisto .

Shale Gas

Page 206: Geopolítica do petróleo uenf

http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx

Page 207: Geopolítica do petróleo uenf

A produção e o consumo de energia nos Estados Unidos estão fortemente focadaos na produção de tight oil

Page 208: Geopolítica do petróleo uenf

In the World Energy Outlook 2012 report the IEA presents its view of future crude oil production

Page 209: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 7

As Grandes Companhias

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The World's 25 Biggest Oil Companies

1. Saudi Aramco - 12.5 million barrels per day

Saudi Aramco is by far the biggest energy company in the world, generating more than $1 billion a day in revenues.

This image depicts the Shaybah mega-project, sitting on more than 15 billion barrels of oil in the Rub al-Khali desert.

Aramco's biggest field, Ghawar, can do 5 million bpd. 

http://www.forbes.com/pictures/mef45gkei/1-saudi-aramco-12-5-million-barrels-per-day-2/

(Note: 2012 working interest production volumes calculated by Wood Mackenzie reflects oil plus the energy equivalent in natural gas.)

Page 211: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

2. Gazprom - 9.7 million barrels per day

Russia's Gazprom is the world's largest producer of natural gas.

Controlled by the Kremlin, Gazprom's monopoly on gas deliveries to much of Europe provides President Vladimir Putin a prime lever for projecting power in the region.

Gazprom's profits are more than $40 billion a year.

Page 212: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

3. National Iranian Oil Co. - 6.4 million barrels per day

Iran has been forced to curtail oil production due to international sanctions, but remains a huge oil and gas producer.

To skirt sanctions, Turkey and India have reportedly been paying for Iranian oil with gold.

The Strait of Hormuz remains the world's most significant choke point for oil. Iran has threatened to close the Strait if attacked.

Page 213: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

4. ExxonMobil - 5.3 million barrels per day

Exxon's $40 billion in annual profits don't seem like a lot when you consider their $400 billion in sales.

It takes giant projects to "move the needle" for the Big Unit. That means CEO Rex Tillerson has to make friends with potentates. In this picture from last April, Tillerson is meeting with Russia's Vladimir Putin to iron out a joint venture between Exxon and Russia's state-controlled oil giant Rosneft.

Page 214: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

5. PetroChina - 4.4 million barrels per day

The largest of China's three state-controlled oil giants, PetroChina also has the highest market cap of any of the publicly traded giants.

The company already produces more oil than ExxonMobil, and considering the estimates of massive shale gas under China, could someday vie with Gazprom as a regional gas power.

Page 215: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

6. BP - 4.1 million barrels per day

Bob Dudley is seeking to turn the giant formerly known as British Petroleum around. Selling assets, settling lawsuits, promising improvements.

BP may not maintain its 4.1 million barrels per day for long; it is in talks to sell its 50% stake in Russian venture TNK-BP, which provides a quarter of production.

Page 216: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

7. Royal Dutch Shell - 3.9 million barrels per day

Shell is hoping this summer to start drilling for oil in Alaska's Chuckchi Sea.

For years since leasing offshore blocks from the federal government Shell has been perfecting its drilling plan and preparing the Kulluk floating drilling rig, pictured here in the Puget Sound by Seattle.

Page 217: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

8. Pemex - 3.6 million barrels per day

Production from Mexico's biggest field, Cantarell (pictured) has plunged from 2 million bbl per day to roughly 600,000 now.

State-owned Pemex is working to replace that shortfall with other fields. Mexico's incoming President Enrique Pena Nieto has said reforming Pemex to allow foreign investment will be his signature issue.

Page 218: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

9. Chevron - 3.5 million barrels per day

Chevron bought Atlas Petroleum in 2010 for $4.3 billion to gain acreage in the Marcellus and Utica shales.

With gas prices low, some expect a bigger deal to come.

Page 219: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

10. Kuwait Petroleum Corp. - 3.2 million barrels per day

Kuwait's oil company was originally formed in 1934 by what are now Chevron and BP. In 1975 the company was nationalized.

Kuwait's fields suffered greatly by fires set by Saddam Hussein's forces in 1990. Kurwait's biggest field, Burgan, continues to be operated by Chevron.

Page 220: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

11. Abu Dhabi National Oil Co. - 2.9 million barrels per day

Abu Dhabi is the seat of power in the United Arab Emirates.

It is currently taking advantage of its strategic position adjacent to the Strait of Hormuz to build a pipeline to Fujairah, alleviating any chance of its crude exports being bottlenecked by an Iranian blockade. 

Page 221: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

12. Sonatrach - 2.7 million barrels per day

Most of the output from Algeria's national energy company is in the form of natural gas, much of which Algeria exports to Europe.

This image depicts the In Salah gas project, which strips out carbon dioxide from the gas stream and reinjects it back down into the gas reservoirs. 

Page 222: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

13. Total - 2.7 million barrels per day

After French President Francois Hollande imposed new taxes on oil inventories in July, Total CEO Christophe de Margerie said the move would cost Total nearly $200 million in 2012 and hurt France's already ailing refining sector. 

Page 223: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies

14. Petrobras - 2.6 million barrels per day

Former CEO Sergio Gabrielli passes the baton to new Petrobras boss Maria das Gracas Silva Foster last February.

The company is striving to develop massive ultra deep oil fields offshore. 

Page 224: Geopolítica do petróleo uenf

The World's 25 Biggest Oil Companies 15. Rosneft - 2.6 million barrels per daySibling to Gazprom, Rosneft is Russia's state-controlled oil company.

16. Iraqi Oil Ministry - 2.3 million barrels per dayIraq will likely zoom up the ranks of the world's biggest producers as its giant untapped fields come on line.

17. Qatar Petroleum - 2.3 million barrels per dayThe vast majority of Qatar's production is in the form of natural gas, which gets shipped as LNG around the world.

18. Lukoil - 2.2 million barrels per dayLukoil was formed in 1991 by former Soviet deputy oil minister Vagit Alekperov, who still runs the company and owns a 20% stake worth some $13 billion.

19. Eni - 2.2 million barrels per dayEni is Italy's oil champion. CEO Paolo Scaroni has in recent years made landmark joint ventures with the likes of Venezuela's Pdvsa and Russia's Rosneft.

20. Statoil - 2.1 million barrels per dayThe Norwegian government owns 67% of the shares in Statoil. The company has invested some $20 billion in the U.S., including the $4.7 billion acquisition of Bakken-focused Brigham Exploration in 2011.

21. ConocoPhillips - 2 million barrels per dayThis year ConocoPhillips spun off its refining business as Phillips 66 to focus on upstream operations. It may not have wanted its refineries, but strangely, Delta Air Lines did.

22. Petroleos de Venezuela - 1.9 million barrels per dayKnown as Pdvsa, Venezuela's oil company seems to be the personal piggy bank of President Hugo Chavez, who has starved the company of capital to pay for social programs. Output is down 25% since 1998.

23. Sinopec - 1.6 million barrels per daySinopec is China's biggest refiner. This year Sinopec cut a sweeping shale venture with Devon Energy.

24. Nigerian National Petroleum - 1.4 million barrels per dayAmid a crackdown on corruption in Nigeria's country's oil industry, President Goodluck Jonathan has recently sacked several executives of NNPC.

25. Petronas - 1.4 million barrels per dayMalaysia's state oil giant mades its headquarters in the landmark Petronas Twin Towers.

Page 225: Geopolítica do petróleo uenf
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Page 231: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 8

O Brasil e a Petrobras

Page 232: Geopolítica do petróleo uenf

O início• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico

e Mineralógico do Brasil (SGMB).

• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil, realizada pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em Lobato, no Recôncavo Baiano.

• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro campo comercial de petróleo do país.

• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no Recôncavo Baiano.

• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) defende a presença de capitais estrangeiros na indústria do petróleo, e aprova a participação de companhias privadas de capital nacional no refino do petróleo importado.

Page 233: Geopolítica do petróleo uenf

3 de outubro de 1953

• “Com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica".

• As bases da política petrolífera nacional se estabeleceram na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras.

Presidente Getúlio Vargas

Page 234: Geopolítica do petróleo uenf

Como tudo começou (anos 50) • 1953 – A produção de petróleo era de 2.700

barris diários, representando 27% do consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da Bahia.

• As opções iniciais da Petrobras foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos estratégicos do país.

• Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris.

Page 235: Geopolítica do petróleo uenf

Perfurando (anos 60) • 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência

na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

• Enquanto na época de criação da Petrobras cerca de 98% das compras externas correspondiam a derivados e só 2% a óleo cru, em 1967 o perfil das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto.

• 1962 – 100 mil barris diários de produção.

• 1968 – Primeira descoberta de petróleo no mar (litoral de Sergipe).

Page 236: Geopolítica do petróleo uenf

Crise no ExteriorSucesso no Mar (anos 70)

• No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano.

• A plataforma continental passa a merecer atenção especial. Depois de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no litoral de vários estados.

• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, na Bacia de Campos - uma nova fase para a produção do país.

• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .

Page 237: Geopolítica do petróleo uenf

A década dos Recordes (anos 80)• A década de 80 – Bruscas elevações de

preços no exterior fazem o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentar mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 1981.

• A Petrobras supera grandes desafios, implantando a primeira fase de produção da Bacia de Campos, permitindo ao Brasil aumentar substancialmente a produção de petróleo.

• A produção passa a bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989.

Page 238: Geopolítica do petróleo uenf

A década da Tecnologia (anos 90)• A Petrobras inicia a década sendo indicada

pela Offshore Technology Conference para receber o maior prêmio do setor petrolífero mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de produção em águas profundas.

• Agosto de 1997 – Lei 9.478, que regulamentou a emenda constitucional de flexibilização do monopólio estatal do petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos negócios e maior autonomia empresarial.

• Janeiro de 1999 – O último recorde no campo de Roncador, produzindo a 1.853 metros de lâmina d’água.

Page 239: Geopolítica do petróleo uenf

A década da Tecnologia (anos 90)

Page 240: Geopolítica do petróleo uenf

Energia e Responsabilidade SocialNovo Século

• Os primeiros anos da década são marcados pela forte atuação da Petrobras no sentido de aprimorar suas relações com a sociedade, sendo uma empresa-cidadã, interessada em cumprir profundamente o compromisso da responsabilidade social e ambiental.

• Além de exercer as atividades-fim de produzir, refinar, transportar, distribuir e comercializar o petróleo e o gás em condições máximas de eficiência e segurança, a Petrobras passa a se destacar como a empresa que mais investe no Brasil em projetos sociais, culturais, artísticos e de educação ambiental.

Page 241: Geopolítica do petróleo uenf

Autossuficiência

• A P-50 é o marco da auto-suficiência em petróleo do Brasil.

• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.

• Em 2006 as unidades de produção da Bacia de Campos e das demais bacias petrolíferas do Brasil complementarão 1,9 milhão de barris por dia, para atender a demanda nacional.

P-50

Page 242: Geopolítica do petróleo uenf

• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma nova era com novos paradigmas a serem superados.

• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro

O Pré-Sal

P-34 – Campo de Jubarte

Page 243: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-Sal

Page 244: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-Sal

Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%

Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%

Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%

Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%

Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API

Indícios de grandes volumes recuperáveis – cerca de 50

bilhões de barris

Page 245: Geopolítica do petróleo uenf

O Pré-Sal

Page 246: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-Sal

Page 247: Geopolítica do petróleo uenf

29

0 km

Polo Pré-Sal da Bacia de Santos

Page 248: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-Sal19971997 20092009

• País

• Descoberta de uma das maiores províncias petrolíferas do mundo

• Parque industrial diversificado

• Perspectiva de aumento da capacidade de exportação

• Petrobras

• Elevada capacidade tecnológica

• Maior capacidade de captação de recursos

• Robusta carteira de investimento.

• Preço do Petróleo

• Preço oscilando em torno de

US$ 65/barril

• País

• Descoberta de uma das maiores províncias petrolíferas do mundo

• Parque industrial diversificado

• Perspectiva de aumento da capacidade de exportação

• Petrobras

• Elevada capacidade tecnológica

• Maior capacidade de captação de recursos

• Robusta carteira de investimento.

• Preço do Petróleo

• Preço oscilando em torno de

US$ 65/barril

• País

• Blocos exploratórios de baixa rentabilidade e risco elevado

• Importador de Petróleo

• Escassez de recursos para investimentos

• Petrobras

• Insuficiência de capital para realizar investimentos

• Dificuldade de captação externa

• Elevados custos de capital

• Preço do Petróleo

• US$ 19/barril

• País

• Blocos exploratórios de baixa rentabilidade e risco elevado

• Importador de Petróleo

• Escassez de recursos para investimentos

• Petrobras

• Insuficiência de capital para realizar investimentos

• Dificuldade de captação externa

• Elevados custos de capital

• Preço do Petróleo

• US$ 19/barril

Mudanças nos cenáriosMudanças nos cenários

Page 249: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-Sale

ÁreasEstratégicas

CessãoOnerosaCessãoOnerosa

Partilha de ProduçãoPartilha de Produção

OutrasÁreas

Mantém-se o Regime

de Concessões Atual

Até 5 bilhões boe

Petrobras 100%Petrobras 100%

Petrobras Operadoramínimo 30%

Terceiros por Licitação

Petrobras Operadoramínimo 30%

Terceiros por Licitação

Novo marco regulatório

Regime de Concessão - Lei 9478/1997Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010

Page 250: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-SalRegime de Concessões

Page 251: Geopolítica do petróleo uenf

Preço finaldo barril:US$ 8,51

Pré-SalRegime de Cessão Onerosa

Page 252: Geopolítica do petróleo uenf

Pré-SalRegime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra

Page 253: Geopolítica do petróleo uenf
Page 254: Geopolítica do petróleo uenf

Sucesso do Pré-Sal

Pré-sal atinge produção de 824 mil barris por dia em janeiro03.Mar.2015

Page 255: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 9

PNG 2014 - 2030

Page 256: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018Principais motivadores

Page 257: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018Principais motivadoresCenário Internacional

Page 258: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018Principais motivadores

Cenário Nacional

Page 259: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018Principais motivadores

Page 260: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018Principais motivadores

Page 261: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018

Page 262: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018

Page 263: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018

Page 264: Geopolítica do petróleo uenf

PNG 2014-2018

Page 265: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 10

Crise no Brasil

Page 266: Geopolítica do petróleo uenf

PetrolãoOperação Lava Jato

Page 267: Geopolítica do petróleo uenf

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

Page 268: Geopolítica do petróleo uenf

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

Page 269: Geopolítica do petróleo uenf

A responsabilidade da União no caso Petrobrase a proteção legal ao acionista minoritário

 Resumo:  Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo noticiado, a se confirmar o desvio de recursos,  os investidores privados perdem parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos acionistas minoritário

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4

Page 270: Geopolítica do petróleo uenf

http://www.google.com/finance/

Page 271: Geopolítica do petróleo uenf

http://www.google.com/finance/

Page 272: Geopolítica do petróleo uenf

https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-occurred-petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr

Page 273: Geopolítica do petróleo uenf

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101

Page 274: Geopolítica do petróleo uenf

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml

Page 275: Geopolítica do petróleo uenf

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras

Page 276: Geopolítica do petróleo uenf

http://seekingalpha.com/symbol/PBR

Page 277: Geopolítica do petróleo uenf

http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation

Page 278: Geopolítica do petróleo uenf

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml

Page 279: Geopolítica do petróleo uenf

Quanto aos campos em produção no Brasil, o impacto do baixo preço da commodity é pequeno. A produção nacional é comercializada pela petrolífera estatal (Petrobras) por meio da venda de derivados no mercado interno em Reais (R$), cujos preços sem mantém atrelado a este mercado.

Neste caso, a queda do preço da commodity beneficiaria a Petrobras que importa parte do volume de petróleo bruto necessário para atender a demanda de derivados no Brasil.

A queda do preço da commodity também implica em redução dos valores dos tributos pagos pela estatal, e a consequente redução da arrecadação da União, Estados e Municípios “produtores”.

Assim, esta queda de preços irá impactar em toda a cadeia produtiva do petróleo em nível global: os preços pagos por sondas, serviços técnicos etc. deverão se reajustar em um novo patamar. Afinal, neste mercado a “âncora cambial” é a própria commodity.

Com o preço da commodity a US$ 60 por barril, muitos dos projetos de desenvolvimento da produção estão sendo reavaliados ou cancelados, no Brasil e no mundo.

CRISE 2014-

2015 NO

BRASIL

Page 280: Geopolítica do petróleo uenf

Após sucessivos escândalos envolvendo corrupção, o valor das ações da Petrobras atingiu seu patamar mais baixo! Menos de US$ 6 na Bolsa de Nova Iorque e cerca de R$ 9 na Bovespa (06.mar.2015) .

Como consequência dos dois itens citados acima, rebaixamento do nível de crédito (crise de credibilidade) e depreciação do valor da commodity, a estatal possui neste momento dificuldades de alavancar financeiramente seus projetos.

Neste cenário atual, é de se esperar no início de 2015 uma revisão de seu Plano de Negócios e Gestão – PNG, o qual deverá apresentar medidas de redução de custo ainda mais austeras e postergação de projetos e conforme já anunciado: ampliação de seu programa de desenvestimento..

Rebaixamento do nível de crédito da Petrobras.CRISE 2014-

2015 NO

BRASIL

Page 281: Geopolítica do petróleo uenf

O principal impacto é obvio: redução da arrecadação dos municípios beneficiados com os tributos do petróleo: Royalties, Participação Especial etc.

Redução da demanda por mão de obra qualificada e de serviços indiretos à indústria do petróleo.

Redução da bolha inflacionária de Macaé.

Acirramento da disputa entre os municípios da região, com a oferta de vantagens para as empresas de suporte à indústria do Petróleo, como: menores custos tributários e menores custos serviços indiretos (imobiliário, mão-de-obra etc.).

Impactos na região Norte FluminenseCRISE 2014-

2015 NO

BRASIL

Page 282: Geopolítica do petróleo uenf

Parte 11

Consolidação

Page 283: Geopolítica do petróleo uenf
Page 284: Geopolítica do petróleo uenf

Cenário Internacional - 2015

Page 285: Geopolítica do petróleo uenf

As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes reservas estão sob o controle de empresas estatais

Grande produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos, promovendo a queda nos preços da commodity.

Contrachoque do petróleo provocando forte baixa no preço da commodity. Consequências imediatas: crise nos países exportadores, impacto na produção do petróleo não-convencional.

Muitas hipóteses sobre a manipulação e os objetivos deste movimento de queda no preços do petróleo.

Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de crescimento para 110 bilhões em 2035

Cenário Internacional - 2015

Page 286: Geopolítica do petróleo uenf

A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus fornecedores, visando garantir sua segurança energética. (participação no leilão de Libra)

A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança energética mundial para o Sudeste Asiático

Cenário Internacional - 2015

Page 287: Geopolítica do petróleo uenf

Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo destaque será o crescimento da produção não convencional (shale e tight) e uma ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do uso de energia nuclear no Japão

As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que exclusivamente pelos países membros da OECD

Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será alavancado pelos países não-OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)

A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial entre os preços regionais

Rússia, em meio a grave crise, busca retomar seu domínio no leste europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o acesso ao segundo mercado mundial, a União Europeia

Cenário Internacional - 2015

Page 288: Geopolítica do petróleo uenf

Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais

O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o acirramento da disputa no Mar da China demonstram a polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia

Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada. Devido a queda do preço da commodity, há incertezas de como a

Rússia e outros países exportadores irão reverter o déficit em suas balanças comerciais.

Cenário Internacional - 2015

Page 289: Geopolítica do petróleo uenf

Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics, Venezuela, EUA etc.

Dificuldade de retomada do crescimento da atividade econômica Queda na produtividade da indústria nacional Maior investimento na modernização de elementos de defesa

nacional (aviões cargueiros e caças, submarinos, e satélites e foguetes lançadores)

Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando projetos estruturantes e elevando os custos

Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrolão fragilizam as instituições: Poderes Públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário), Petrobras, Correios etc.

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Petrobras atuando como ferramenta chave da política econômica nacional

Petrobras apresenta desafiadora carteira de projetos em seu PNG 2014-2018 (Plano de Negócio e Gestão)

Dificuldades da Petrobras cumprir seu PNG, em função da falta de infraestrutura nacional, desvalorização da ações, queda no preço do petróleo mundial e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission).

A Petrobras alavancando a indústria nacional por meio do Prominp; da reconstrução da indústria naval; e do desenvolvimento científico

Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da Petrobras Mão de obra qualificada Infraestrutura industrial local Infraestrutura logística

A Petrobras amplia seu programa de desenvestimento, visando mitigar os impactos no fluxo de caixa, devido à restrição de crédito pelo Mercado financeiro.

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Brasil geopolítico – 2015Indicador RankingExtensão territorial 8,5 milhões Km2 5°População 202 milhões habitantes 5°PIP - PPP 2,42 trilhões US$ 7°Reservas internacionais e ouro 378 trilhões US$ 7°Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7°Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11°Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°Reservas provadas 14 bilhões barril 15°Poderio Bélico GFD 14°Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental, população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura, reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?