Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

53
OBSERVATÓRIO OBSERVATÓRIO NACIONAL NACIONAL O PETRÓLEO O PETRÓLEO PÓS PÓS-GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA

Transcript of Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

Page 1: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

O PETRÓLEOO PETRÓLEO

PÓSPÓS--GRADUAÇÃOGRADUAÇÃODISCIPLINA DE GEOLOGIA GERALDISCIPLINA DE GEOLOGIA GERALPROF. PAULO DE TARSO L. MENEZESPROF. PAULO DE TARSO L. MENEZESALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRAALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA

Page 2: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

►► NO MUNDONO MUNDO�� OO registroregistro dada participaçãoparticipação dodo petróleopetróleo nana vidavida dodo homemhomem remontaremonta aa tempostempos bíblicosbíblicos

�� OO petróleopetróleo eraera retiradoretirado dede exsudaçõesexsudações naturaisnaturais encontradasencontradas emem todostodos osos continentescontinentes..

�� NaNa antigaantiga Babilônia,Babilônia, osos tijolostijolos erameram assentadosassentados comcom asfaltosasfaltos..

�� OsOs FeníciosFenícios utilizavamutilizavam oo betumebetume nana calafetaçãocalafetação dede embarcaçõesembarcações..

�� OsOs EgípciosEgípcios usaramusaram nana pavimentaçãopavimentação dede estradas,estradas, embasamarembasamar osos mortosmortos ee nana construçõesconstruções dedepirâmidespirâmides

�� OsOs GregosGregos ee RomanosRomanos lançaramlançaram mãomão deledele parapara finsfins bélicosbélicos..

�� NoNo NovoNovo MundoMundo oo petróleopetróleo eraera conhecidoconhecido pelospelos índiosíndios prépré--colombianos,colombianos, queque oo utilizavamutilizavam paraparadecorardecorar ee impermeabilizarimpermeabilizar seusseus potespotes dede cerâmicacerâmica..

�� OsOs Incas,Incas, osos MaiasMaias ee outrasoutras civilizaçõescivilizações antigasantigas tambémtambém estavamestavam familiarizadosfamiliarizados comcom oo petróleo,petróleo,deledele sese aproveitandoaproveitando parapara finsfins diversosdiversos..

�� NaNa sociedadesociedade modernamoderna oo inícioinício ee sustentaçãosustentação dodo processoprocesso dede buscabusca datadata dede 18591859,, quandoquando foifoiiniciadainiciada aa exploraçãoexploração comercialcomercial nosnos EE..UU..A,A, logologo apósapós aa descobertadescoberta dodo CelCel.. DrakeDrake,, emem TittusvilleTittusville,,Pensilvânia,Pensilvânia, comcom umum poçopoço dede 2121mm dede profundidadeprofundidade perfuradoperfurado comcom umum sistemasistema dede percussãopercussão aavaporvapor queque produziuproduziu 22mm33 /dia/dia dede óleoóleo

�� DescobriuDescobriu--sese comcom aa destilaçãodestilação dodo petróleopetróleo resultavaresultava emem produtosprodutos queque substituíam,substituíam, oo querosenequeroseneobtidoobtido aa partirpartir dodo carvãocarvão ee oo óleoóleo dede baleia,baleia, queque erameram largamentelargamente utilizadosutilizados emem iluminaçãoiluminação..EstesEstes fatosfatos marcarammarcaram oo inícioinício dada eraera dodo petróleopetróleo..

Page 3: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

►► NO MUNDO (continuação)NO MUNDO (continuação)

�� ComCom aa invençãoinvenção dosdos motoresmotores aa gasolinagasolina ee aa diesel,diesel, estesestes derivadosderivados atéaté entãoentão desprezadosdesprezadosadicionaramadicionaram lucroslucros expressivosexpressivos àà atividadeatividade..

�� AtéAté oo fimfim dodo séculoséculo passadopassado osos poçospoços sese multiplicavammultiplicavam ee aa perfuraçãoperfuração comcom oo métodométodo dedepercussãopercussão viveuviveu seuseu períodoperíodo áureoáureo..

�� EmEm 19001900,, nono Texas,Texas, foifoi encontradoencontrado óleoóleo aa umauma profundidadeprofundidade dede 354354mm utilizandoutilizando oo sistemasistema dedeperfuraçãoperfuração rotativorotativo.. EsteEste eventoevento foifoi consideradoconsiderado umum marcomarco importanteimportante nana perfuraçãoperfuração rotativarotativa eenana históriahistória dodo petróleopetróleo..

�� NosNos anosanos seguintesseguintes aa perfuraçãoperfuração rotativarotativa sese desenvolvedesenvolve ee progressivamenteprogressivamente substituisubstitui aa�� NosNos anosanos seguintesseguintes aa perfuraçãoperfuração rotativarotativa sese desenvolvedesenvolve ee progressivamenteprogressivamente substituisubstitui aaperfuraçãoperfuração pelopelo métodométodo dede percussãopercussão.. AA melhoriamelhoria dosdos projetosprojetos ee dada qualidadequalidade dodo aço,aço, osos novosnovosprojetosprojetos dede brocasbrocas ee asas novasnovas técnicastécnicas dede perfuraçãoperfuração possibilitampossibilitam aa perfuraçãoperfuração dede poçospoços dedemaismais dede 1010..000000mm dede profundidadeprofundidade..

�� AA buscabusca dodo petróleopetróleo levoulevou importantesimportantes descobertasdescobertas nono EE..UU..A,A, Venezuela,Venezuela, Trinidad,Trinidad, Argentina,Argentina,BorneuBorneu ee OrienteOriente MédioMédio..

�� NosNos anosanos 5050 osos EE..UU..AA detémdetém metademetade dada produçãoprodução mundialmundial..

�� UmUm novonovo polopolo produtorprodutor começacomeça nono hemisfériohemisfério orientaloriental comcom umauma intensaintensa atividadeatividade exploratória,exploratória, eecomeçamcomeçam aa sese intensificarintensificar asas incursõesincursões nono marmar..

�� NaNa décadadécada dede 6060 registraregistra abundânciaabundância dede petróleopetróleo nono mundomundo ee baixosbaixos preçospreços estimulaestimula ooconsumoconsumo desenfreadodesenfreado ee comcom sucessossucessos dede produçõesproduções nono OrienteOriente médiomédio (óleo)(óleo) ee UniãoUnião SoviéticaSoviética(gás)(gás)..

Page 4: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

►► NO MUNDO (continuação)NO MUNDO (continuação)�� NosNos anosanos 7070 marcadosmarcados porpor aumentosaumentos brutaisbrutais dodo preçopreço dodo petróleopetróleo ee tambémtambém marcamarca oo avançoavanço dada

geoquímicageoquímica orgânica,orgânica, comcom conseqüenteconseqüente aumentoaumento nono entendimentoentendimento dasdas áreasáreas dede geraçãogeração eemigraçãomigração dodo petróleopetróleo..

�� NosNos anosanos 8080 ee 9090,, osos avançosavanços tecnológicostecnológicos reduzemreduzem oo custocusto dede exploraçãoexploração ee produção,produção, criandocriandoumum novonovo ciclociclo econômicoeconômico parapara aa indústriaindústria petrolíferapetrolífera..

�� EmEm 19961996,, asas reservasreservas mundiaismundiais provadasprovadas erameram 6060%% maioresmaiores queque emem 19801980,, ee osos custoscustos dedeprospecçãoprospecção ee produçãoprodução caíramcaíram cercacerca dede 6060%% nesteneste mesmomesmo períodoperíodo..

�� AoAo longolongo toto tempo,tempo, oo petróleopetróleo foifoi sese impondoimpondo comocomo fontefonte dede energiaenergia.. Hoje,Hoje, comcom oo adventoadvento dadapetroquímica,petroquímica, alémalém dada grandegrande utilizaçãoutilização dosdos seusseus derivados,derivados, centenascentenas dede novosnovos compostoscompostos sãosãoproduzidos,produzidos, muitosmuitos delesdeles diariamentediariamente utilizados,utilizados, comocomo plásticos,plásticos, borrachasborrachas sintéticas,sintéticas, tintastintascorantes,corantes, adesivos,adesivos, solventes,solventes, detergentesdetergentes explosivos,explosivos, produtosprodutos farmacêuticos,farmacêuticos, cosméticos,cosméticos, etcetc..

�� ComCom issoisso oo petróleo,petróleo, alémalém dede produzirproduzir combustível,combustível, passoupassou aa serser imprescindívelimprescindível àsàs facilidadesfacilidades eecomodidadescomodidades dada vidavida modernamoderna..

Page 5: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

►► NO BRASILNO BRASIL�� AA históriahistória dodo petróleopetróleo nono BrasilBrasil sese iniciainicia emem 18581858,, quandoquando oo MarquêsMarquês dede OlindaOlinda assinaassina oo DecretoDecreto

nºnº22..226226 concedendoconcedendo aa JoséJosé BarrosBarros PimentelPimentel oo direitodireito dede extrairextrair mineralmineral betuminosobetuminoso paraparafabricaçãofabricação dede querosene,querosene, emem terrenosterrenos situadossituados àsàs margensmargens dodo RioRio Marau,Marau, nana entãoentão provínciaprovíncia dadaBahiaBahia..

�� NoNo anoano seguinte,seguinte, oo inglêsinglês SamuelSamuel Allport,Allport, durantedurante aa construçãoconstrução dada EstradaEstrada dede FerroFerro LesteLesteBrasileiro,Brasileiro, observaobserva oo gotejamentogotejamento dede óleoóleo emem Lobato,Lobato, nono subúrbiosubúrbio dede SalvadorSalvador..

�� AsAs primeirasprimeiras notíciasnotícias sobresobre pesquisaspesquisas diretamentediretamente relacionadasrelacionadas aoao petróleopetróleo ocoremocorem emem AlagoasAlagoas��

emem 18911891,, emem funçãofunção dede sedimentossedimentos argilososargilosos betuminososbetuminosos nono litorallitoral..

�� OO primeiroprimeiro poçopoço brasileirobrasileiro comcom oo objetivoobjetivo dede encontrarencontrar petróleopetróleo foifoi perfuradoperfurado emem 18971897,, nonomunicípiomunicípio dede Bofete,Bofete, nono estadoestado dede SãoSão PauloPaulo.. EsteEste poçopoço atingiuatingiu aa profundidadeprofundidade dede 488488mm eeproduziuproduziu cercacerca dede 00,,55mm33/dia/dia dede óleoóleo..

�� EmEm 19191919 foifoi criadocriado oo ServiçoServiço GeológicoGeológico ee MineralógicoMineralógico dodo Brasil,Brasil, queque perfurara,perfurara, semsem sucesso,sucesso, 6363poçospoços nosnos estadosestados dodo Pará,Pará, Alagoas,Alagoas, Bahia,Bahia, SãoSão Paulo,Paulo, Paraná,Paraná, santasanta CatarinaCatarina ee RioRio GrandeGrande dodoSulSul..

�� EmEm 19381938,, jájá sobsob aa jurisdiçãojurisdição dodo recémrecém--criadocriado DepartamentoDepartamento NacionalNacional dede ProduçãoProdução MineralMineral --DNPMDNPM foifoi perfuradoperfurado oo poçopoço DNPMDNPM--163163,, emem Lobato,Lobato, BA,BA, queque viriaviria serser oo descobridordescobridor dede petróleopetróleonono Brasil,Brasil, nono diadia 2121 dede janeirojaneiro dede 19391939,, perfuradoperfurado comcom umauma sondasonda rotativarotativa aa umauma profundidadeprofundidadedede 210210mm.. ApesarApesar dede terter sidosido consideradoconsiderado antianti--econômico,econômico, oo resultadoresultado foifoi dede fundamentalfundamentalimportânciaimportância parapara oo desenvolvimentodesenvolvimento dada atividadeatividade petrolíferapetrolífera nono BrasilBrasil..

Page 6: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HISTÓRICOHISTÓRICO

►► NO BRASIL (continuação)NO BRASIL (continuação)�� AtéAté oo finalfinal dede 19391939 aproximadamenteaproximadamente 8080 poçospoços tinhamtinham sidosido perfuradosperfurados.. OO primeiroprimeiro nono campocampo

comercial,comercial, entretanto,entretanto, foifoi descobertodescoberto somentesomente 19411941,, emem Candeias,Candeias, BABA..

�� AA partirpartir dede 19531953,, nono governogoverno Vargas,Vargas, foifoi instituídoinstituído oo monopóliomonopólio estatalestatal dodo petróleopetróleo comcom aacriaçãocriação dada Petrobrás,Petrobrás, queque deudeu partidapartida decisivadecisiva nasnas pesquisaspesquisas dodo petróleopetróleo brasileirobrasileiro..

�� DesdeDesde aa suasua criaçãocriação aa PetrobrasPetrobras jájá descobriudescobriu petróleopetróleo nosnos estadosestados dodo Amazonas,Amazonas, Pará,Pará,Maranhão,Maranhão, Ceará,Ceará, RioRio GrandeGrande dodo Norte,Norte, Alagoas,Alagoas, Sergipe,Sergipe, Bahia,Bahia, EspíritoEspírito Santo,Santo, RioRio dede Janeiro,Janeiro,Paraná,Paraná, SãoSão PauloPaulo ee santasanta CatarinaCatarina..

NosNos anosanos 7070 quandoquando osos camposcampos dede petróleopetróleo dodo recôncavorecôncavo baianobaiano atingiamatingiam aa maturidade,maturidade, foifoi�� NosNos anosanos 7070 quandoquando osos camposcampos dede petróleopetróleo dodo recôncavorecôncavo baianobaiano atingiamatingiam aa maturidade,maturidade, foifoidescobertadescoberta aa provínciaprovíncia petrolíferapetrolífera dada baciabacia dede Campos,Campos, RJRJ ee nestanesta mesmamesma épocaépoca dodo campocampopetrolíferopetrolífero nana plataformaplataforma continentalcontinental nono estadoestado dodo RioRio GrandeGrande dodo NorteNorte..

�� NaNa décadadécada dede 8080 descobertasdescobertas dede ocorrêncaocorrênca dede petróleopetróleo emem MossoróMossoró--RN,RN, viriaviria sese constituir,constituir, emempoucopouco tempo,tempo, nana segundasegunda maiormaior áreaárea produtoraprodutora dede petróleopetróleo dodo país,país, osos camposcampos gigantesgigantes dedeMarlimMarlim ee AlbacoraAlbacora emem águaságuas profundasprofundas..

�� NaNa décadadécada dede 9090 váriasvárias outraoutra grandesgrandes descobertasdescobertas comocomo osos camposcampos gigantesgigantes dede RoncadorRoncador eeBarracudaBarracuda nana baciabacia dede CamposCampos-- RJRJ..

�� AA produçãoprodução dede petróleopetróleo nono BrasilBrasil cresceucresceu dede 44..717717 barris/diabarris/dia nana criaçãocriação dede patrobráspatrobrás parapara1212..181181..66 milhõesmilhões dede barris/diabarris/dia ((20062006),), reservasreservas provadasprovadas..

Page 7: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

GRÁFICO DA EVOLUÇÃODAS RESERVAS PROVADASDE GRÁFICO DA EVOLUÇÃODAS RESERVAS PROVADASDE PETRÓLEO, POR LOCALIZAÇÃO (TERRA E MAR), 1997PETRÓLEO, POR LOCALIZAÇÃO (TERRA E MAR), 1997--20062006

Page 8: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUALDAS RESERVAS PROVADAS DE DISTRIBUIÇÃO PERCENTUALDAS RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM PETRÓLEO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM

31/12/200631/12/2006

Page 9: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO

►► OO petróleopetróleo (do(do latinlatin petruspetrus:: pedrapedra ++oleumoleum:: óleo)óleo) éé umum óleoóleo naturalnatural fóssil,fóssil, nãonão renovável,renovável,resultadoresultado dada decomposiçãodecomposição dede produtoproduto orgânicoorgânico soterradosoterrado durantedurante milhõesmilhões dede anosanos eesubmetidossubmetidos aa pressõespressões ee temperaturastemperaturas elevadaselevadas.. Basicamente,Basicamente, éé umauma misturamistura dedecompostoscompostos químicosquímicos orgânicosorgânicos (hidrocarbonetos)(hidrocarbonetos) ee heterohetero--compostoscompostos (não(não--hidrocarbonetos)hidrocarbonetos)..

�� HIDROCARBONETOSHIDROCARBONETOS►► SãoSão compostoscompostos orgânicosorgânicos formadosformados porpor carbonocarbono ee hidrogêniohidrogênio.. DeDe acordoacordo comcom aa suasua

estruturaestrutura podempodem serser classificadosclassificados comocomo::

�� SaturadosSaturados,, denominadosdenominados dede alcanosalcanos ouou parafinasparafinas (( carbonoscarbonos unidosunidos somentesomente porpor ligaçõesligações simplessimples�� SaturadosSaturados,, denominadosdenominados dede alcanosalcanos ouou parafinasparafinas (( carbonoscarbonos unidosunidos somentesomente porpor ligaçõesligações simplessimplesee aoao maiormaior númeronúmero possívelpossível dede átomosátomos dede hidrogênio,hidrogênio, constituindoconstituindo cadeiascadeias lineares,lineares, ramificadasramificadas ououcíclicas,cíclicas, interligadasinterligadas ouou não)não):: HidrocarbonetosHidrocarbonetos parafpinicosparafpinicos normaisnormais;; parafínicosparafínicos ramificadosramificados;;parafínicosparafínicos cíclicoscíclicos (naftênicos)(naftênicos)..

�� InsaturadosInsaturados ouou olefinasolefinas (apresentam(apresentam pelopelo menosmenos umum dupladupla ouou triplatripla ligaçãoligação carbonocarbono--carbono)carbono)..

�� AromáticosAromáticos ouou arenosarenos (( apresentamapresentam pelopelo menosmenos umum anelanel dede benzenobenzeno nana suasua estrutura)estrutura)..

�� NÃONÃO HIDROCARBONETOSHIDROCARBONETOS►► ConstituintesConstituintes queque possuempossuem compostoscompostos comocomo enxofre,enxofre, nitrogênionitrogênio ee metaismetais ee sãosão

consideradosconsiderados comocomo impurezasimpurezas..�� CompostosCompostos SulfuradosSulfurados (enxofre)(enxofre)�� CompostosCompostos NitrogenadosNitrogenados�� CompstosCompstos OxigenadosOxigenados�� ResinasResinas ee AsfaltenosAsfaltenos�� CompostosCompostos MetálicosMetálicos

Page 10: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO

►► CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS ENCONTRADOS NO PETRÓLEOCARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS ENCONTRADOS NO PETRÓLEO

PARAFINA PARAFINA NORMALNORMAL

PARAFINA PARAFINA RAMIFICADARAMIFICADA

CÍCLICOS CÍCLICOS (naftênicos)(naftênicos) INSATURADOSINSATURADOS AROMÁTICOSAROMÁTICOS

DENSIDADEDENSIDADE BaixaBaixa BaixaBaixa MédiaMédia BaixaBaixa AltaAlta

GASOLINAGASOLINA RuimRuim BoaBoa MédiaMédia BoaBoa Muito boaMuito boa

DIESELDIESEL BomBom MédioMédio MédioMédio MédioMédio RuimRuim

LUBRIFICANTESLUBRIFICANTES ÓtimoÓtimo BomBom MédioMédio MédioMédio RuimRuim

RESISTENTES À RESISTENTES À OXIDAÇÃOOXIDAÇÃO BoaBoa BoaBoa BoaBoa MáMá MáMá

Page 11: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO

►► COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICOCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO

PARAFINAS NORMAISPARAFINAS NORMAIS 14%14%

PARAFINAS RAMIFICADASPARAFINAS RAMIFICADAS 16%16%

PARAFÍNAS CÍCLICASPARAFÍNAS CÍCLICAS 30%30%

AROMÁTICOSAROMÁTICOS 30%30%

RESINAS E ASFALTENOSRESINAS E ASFALTENOS 10%10%

Page 12: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEOCLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO

►► AA classificaçãoclassificação dodo petróleo,petróleo, dede acordoacordo comcom seusseus constituintes,constituintes, interessainteressa desdedesde ososgeoquímicosgeoquímicos atéaté osos refinadoresrefinadores.. OsOs primeirosprimeiros visamvisam caracterizarcaracterizar oo óleoóleo parapara relacionárelacioná--loloàà rocharocha--mãemãe ee medirmedir seuseu graugrau dede degradaçãodegradação.. OsOs refinadoresrefinadores queremquerem sabersaber aaquantidadequantidade dasdas diversasdiversas fraçõesfrações queque podempodem sese obtidas,obtidas, assimassim comocomo aa suasua composiçãocomposição eepropriedadespropriedades físicasfísicas..

►► OsOs óleosóleos parafínicosparafínicos sãosão excelentesexcelentes parapara aa produçãoprodução dede querosenequerosene dede aviaçãoaviação (QAV),(QAV),diesel,diesel, lubrificanteslubrificantes ee parafinasparafinas..

►► OsOs óleosóleos parafínicosparafínicos cíclicoscíclicos (naftênicos)(naftênicos) sãosão excelentesexcelentes parapara aa produçãoprodução dede gasolina,gasolina,naftanafta petroquímica,petroquímica, QAVQAV ee lubrificanteslubrificantes

►► OsOs óleosóleos aromáticosaromáticos sãosão maismais indicadosindicados parapara aa produçãoprodução dede gasolina,gasolina, solventessolventes eeasfaltosasfaltos..

Page 13: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEOCLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO

CLASSECLASSE COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS LOCAIS QUE PRODUZEMLOCAIS QUE PRODUZEM

PARAFÍNICAPARAFÍNICA

75% ou mais de 75% ou mais de parafinasparafinas

Óleos leves com densidade Óleos leves com densidade inferior que 0.85 e viscosidade inferior que 0.85 e viscosidade

baixabaixa

Nordeste brasileiroNordeste brasileiro

PARAFÍNICOPARAFÍNICO--NAFTÊNICONAFTÊNICO

5050--70% parafinas, >20% 70% parafinas, >20% de naftênicosde naftênicos

Densidade e viscosidade maiores Densidade e viscosidade maiores que os parafínicos, mas ainda que os parafínicos, mas ainda

são moderadossão moderados

Bacia de CamposBacia de Campos

NAFTÊNICANAFTÊNICA

> 70% de naftênicos> 70% de naftênicos EnquadramEnquadram--se um número muito se um número muito pequeno com baixo teor de pequeno com baixo teor de

enxofreenxofre

Alguns da América do Sul, Rússia Alguns da América do Sul, Rússia e Mar do Nortee Mar do Norte

AROMÁTICA AROMÁTICA INTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIA

> 50% de > 50% de hidrocarbonetos a hidrocarbonetos a

aromáticosaromáticos

Óleos pesados com densidade Óleos pesados com densidade maior que 0.85maior que 0.85

Oriente Médio, África Ocidental, Oriente Médio, África Ocidental, Venezuela, califórnia e Venezuela, califórnia e

MediterrâneoMediterrâneo

AROMÁTICOAROMÁTICO--NAFTÊNICANAFTÊNICA

> 35% de naftênicos> 35% de naftênicos Sofreram processo de Sofreram processo de biodegradação e são derivados biodegradação e são derivados dos parafínicos e parafínicosdos parafínicos e parafínicos--

naftênicosnaftênicos

África OcidentalÁfrica Ocidental

AROMÁTICOAROMÁTICO--ASFÁTICOASFÁTICO

> 35% de asfaltenos e > 35% de asfaltenos e resinasresinas

Biodegradação avançada com Biodegradação avançada com óleos viscosos e pesadosóleos viscosos e pesados

Canadá Ocidental, Venezuela e Canadá Ocidental, Venezuela e Sul da FrançaSul da França

Page 14: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► ORIGEM DO PETRÓLEOORIGEM DO PETRÓLEO�� TEORIA BIOGÊNICATEORIA BIOGÊNICA

�� OO petróleopetróleo éé formadoformado aa partirpartir dada sedimentaçãosedimentação dede variadasvariadasmatériasmatérias emem depressõesdepressões dada crostacrosta terrestreterrestre.. EstesEstessedimentossedimentos resultadoresultado dada erosãoerosão dede rochasrochas antigasantigas ee dedemicroorganismosmicroorganismos dede naturezanatureza animalanimal ouou vegetal,vegetal, foramforamacumuladosacumulados durantedurante milhõesmilhões dede anosanos emem fundosfundos dede lagoslagosouou maresmares pobrespobres emem oxigêniooxigênio ee sese converteramconverteram emem rochasrochas..EssasEssas camadascamadas sobrepostassobrepostas formaramformaram asas baciasbaciassedimentaressedimentares..

�� AA açãoação dede bactérias,bactérias, dodo calorcalor ee dada pressãopressão causadacausada porporesseesse empilhamentoempilhamento dede novasnovas camadascamadas transformoutransformou essaessamatériamatéria orgânicaorgânica emem querogênio,querogênio, compostocomposto químicoquímico aapartirpartir dodo qualqual sãosão geradosgerados todostodos osos tipostipos dedehidrocarbonetoshidrocarbonetos..

�� AoAo seremserem submetidossubmetidos aa temperaturastemperaturas dada ordemordem dede 8080°°C,C,asas moléculasmoléculas dede querogênioquerogênio sese partempartem ee dãodão origemorigem aoaoóleo,óleo, comcom gásgás associadoassociado..

�� AcimaAcima dede 130130°°C,C, formaforma--sese apenasapenas gásgás e,e, acimaacima dede 210210°°C,C,osos hidrocarbonetoshidrocarbonetos desaparecemdesaparecem totalmente,totalmente, restandorestandoapenasapenas vestígiosvestígios dede carbonocarbono..

Page 15: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► ORIGEM DO PETRÓLEOORIGEM DO PETRÓLEO�� TEORIA ABIOGÊNICATEORIA ABIOGÊNICA

�� PetróleoPetróleo éé umauma misturamistura dede hidrocarbonetoshidrocarbonetos primordiaisprimordiais dede grandegrande estabilidadeestabilidade termodinâmica,termodinâmica,formadosformados aa altasaltas pressõespressões ee temperaturastemperaturas nono mantomanto dada terraterra.. GasesGases primordiaisprimordiais comocomo metano,metano,héliohélio ee nitrogênionitrogênio conduzemconduzem oo petróleopetróleo parapara níveisníveis crustaiscrustais maismais rasos,rasos, alojandoalojando--sese emem espaçosespaçosporosos,porosos, sobretudosobretudo emem rochasrochas sedimentares,sedimentares, constituindoconstituindo osos reservatóriosreservatórios.. OsOs hidrocarbonetoshidrocarbonetossãosão excelentesexcelentes nutrientesnutrientes parapara bactériasbactérias primitivasprimitivas queque vivemvivem nono interiorinterior dada terraterra.. EssasEssassãosão excelentesexcelentes nutrientesnutrientes parapara bactériasbactérias primitivasprimitivas queque vivemvivem nono interiorinterior dada terraterra.. EssasEssasbactériasbactérias contaminamcontaminam oo petróleopetróleo comcom moléculasmoléculas biológicasbiológicas chamadaschamadas dede biomarcadoresbiomarcadores(biomarkers),(biomarkers), alémalém dede outrosoutros contaminantescontaminantes tambémtambém presentespresentes nosnos sedimentossedimentos.. AlgunsAlguns metais,metais,sobretudosobretudo níquelníquel ee vanádio,vanádio, masmas tambémtambém cádmio,cádmio, arsênio,arsênio, chumbo,chumbo, mercúrio,mercúrio, platinóidesplatinóides entreentreoutrosoutros tambémtambém estãoestão associadosassociados aoao petróleopetróleo ee atestamatestam aa origemorigem mantélicamantélica.. PortantoPortanto oo petróleopetróleonãonão éé umum combustívelcombustível fóssil,fóssil, comocomo muitosmuitos aindaainda imaginam,imaginam, masmas simsim umauma substânciasubstânciaoriginalmenteoriginalmente inorgânicainorgânica sobresobre aa qualqual atuamatuam processosprocessos geológicosgeológicos posteriormenteposteriormente retrabalhadosretrabalhadosporpor biologiabiologia..

Page 16: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

Page 17: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► REQUISITOS PARA ACUMULAÇÃO PETROLÍFERAREQUISITOS PARA ACUMULAÇÃO PETROLÍFERA

�� Para que se forme uma acumulação petrolífera são necessários 6 requisitosPara que se forme uma acumulação petrolífera são necessários 6 requisitos1.1. Presença de rochas geradorasPresença de rochas geradoras2.2. MigraçãoMigração3.3. Presenças de rochas reservatórioPresenças de rochas reservatório3.3. Presenças de rochas reservatórioPresenças de rochas reservatório4.4. Presença de rochas capeadorasPresença de rochas capeadoras5.5. Trapas ou armadilhasTrapas ou armadilhas6.6. Relações temporais adequadasRelações temporais adequadas

Page 18: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► ROCHAS GERADORASROCHAS GERADORAS

�� SãoSão rochasrochas dede granulaçãogranulação finafina (folhelhos(folhelhos eecalcáreos)calcáreos) cujacuja aa matériamatéria orgânica,orgânica, sobsobcondiçõescondições termoquímicastermoquímicas adequadas,adequadas, sesetransformatransforma emem petróleopetróleo..

�� ParaPara umauma rocharocha serser classificadaclassificada comocomo geradora,geradora,�� ParaPara umauma rocharocha serser classificadaclassificada comocomo geradora,geradora,elaela devedeve conterconter matériamatéria orgânicaorgânica ememquantidadequantidade suficiente,suficiente, ee serser submetidasubmetida aacondiçõescondições termoquímicastermoquímicas adequadasadequadas aoaoprocessoprocesso dede transformaçãotransformação dada matériamatéria orgânicaorgânicaemem petróleopetróleo..

�� AA temperaturatemperatura mínimamínima estimadaestimada emem 8080°°CC.. PorPoroutrooutro lado,lado, aa rocharocha nãonão devedeve terter sidosido submetidasubmetidaaa temperaturatemperatura acimaacima dede 210210°°CC ondeonde todotodo oopetróleopetróleo líquidolíquido éé destruídodestruído..

Fóssil em rocha calcárea

Page 19: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► MIGRAÇÃOMIGRAÇÃO

�� Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo de geração, ocorra a Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo de geração, ocorra a migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência de algum tipo de armadilha migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência de algum tipo de armadilha geológicageológica

�� Existem 3 tipos de migração:Existem 3 tipos de migração:►► Migração primária Migração primária –– É a expulsão do petróleo da rocha geradora. Uma explicação aceita é a expulsão da É a expulsão do petróleo da rocha geradora. Uma explicação aceita é a expulsão da

água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra explicação estaria no microfraturamento das rochas geradoras. Isto explicaria o entendimento do fluxo explicação estaria no microfraturamento das rochas geradoras. Isto explicaria o entendimento do fluxo através do meio de baixíssima permeabilidade, como as rochas argilosas (folhelhos).através do meio de baixíssima permeabilidade, como as rochas argilosas (folhelhos).

►► Migração secundária Migração secundária –– É o percurso ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado e É o percurso ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado e contido por uma armadilha geológica.contido por uma armadilha geológica.

►► Migração terciária Migração terciária –– A não contenção do petróleo em sua migração permitiria seu percurso continuado em A não contenção do petróleo em sua migração permitiria seu percurso continuado em buscas de zonas de menor pressão até se perder através de exsudações, oxidação e degradação buscas de zonas de menor pressão até se perder através de exsudações, oxidação e degradação bacteriana na superfície.bacteriana na superfície.

Page 20: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►►MigraçãoMigração

Page 21: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► ROCHA RESERVATÓRIOROCHA RESERVATÓRIO�� ÉÉ qualquerqualquer rocharocha porosaporosa (contém(contém vazios)vazios) ee

permeávelpermeável (vazios(vazios interconectados)interconectados) capazcapaz dedearmazenararmazenar oo petróleopetróleo expulsoexpulso dasdas rochasrochasgeradorasgeradoras durantedurante oo processoprocesso dede compactaçãocompactação..

�� AA compactaçãocompactação ocasionaocasiona aa diagênesediagênese ee diminuidiminuiaa porosidadeporosidade dada rocharocha reservatórioreservatório (porosidade(porosidadeprimária)primária)..primária)primária)..

�� AA rocharocha semsem aa permeabilidadepermeabilidade originaloriginal podepode sesetornartornar bonsbons reservatóriosreservatórios quandoquando fraturadasfraturadas(porosidade(porosidade secundária)secundária)..

�� OsOs tipostipos dede rochasrochas reservatóriosreservatórios sãosão ososarenitos,arenitos, calcarenitoscalcarenitos ouou outrosoutros tipostipos dede rochasrochascomcom fraturamentosfraturamentos..

Page 22: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► ROCHAS CAPEADORAS OU SELANTESROCHAS CAPEADORAS OU SELANTES�� AtendidoAtendido asas condiçõescondições dede geração,geração, migraçãomigração ee

reservatório,reservatório, parapara queque sese dêdê aa acumulaçãoacumulação dodopetróleo,petróleo, existeexiste aa necessidadenecessidade dede algumaalgumabarreirabarreira sese interponhainterponha nono seuseu caminhocaminho queque ééproduzidaproduzida pelapela rocharocha selanteselante cujacuja aacaracterísticacaracterística principalprincipal éé aa baixabaixapermeabilidadepermeabilidade..

�� AlémAlém dada impermeabilidade,impermeabilidade, aa rocharocha selanteselantedevedeve serser dotadadotada dede palsticidade,palsticidade, característicacaracterísticaqueque capacitacapacita aa mantermanter suasua condiçãocondição selanteselantemesmomesmo apósapós submetidasubmetida aa esforçosesforçosdeterminantesdeterminantes dede deformaçõesdeformações nãonão sese fraturamfraturam..

�� DuasDuas classesclasses dede rochasrochas sãosão selantesselantes porporexcelênciaexcelência:: osos folhelhosfolhelhos ee osos evaporitosevaporitos (sal)(sal)..

�� AA eficiênciaeficiência selanteselante dede umauma rocharocha nãonão dependedependesósó dada espessura,espessura, masmas tambémtambém dede suasua extensãoextensão..

Page 23: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► TRAPASTRAPAS�� SãoSão situaçõessituações geológicasgeológicas

estruturais,estruturais, estratigráficasestratigráficas ee mistasmistasouou combinadascombinadas queque propiciampropiciamcondiçõescondições parapara existênciaexistência dedeacumulaçõesacumulações petrolíferaspetrolíferas nãonãopermitindopermitindo queque oo óleoóleo migremigre paraparasuperfíciesuperfície..

►► TRAPASTRAPAS ESTRUTURAISESTRUTURAIS -- AsAsarmadilhasarmadilhas dominantementedominantementeestruturaisestruturais descobertosdescobertos emem umaumabaciabacia detêmdetêm maiormaior volumesvolumes dedepetróleopetróleo ee elaselas sãosão respostasrespostas aosaosesforçosesforços ee deformaçõesdeformações (ex(ex:: dobras,dobras,falhas,falhas, diápirosdiápiros ,, etcetc..))

Page 24: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► TRAPAS ESTRATIGRAFICASTRAPAS ESTRATIGRAFICAS�� Intercalações de camadas sedimentares porosas e impermeáveis ( ex: arenitos e folhelhos).Intercalações de camadas sedimentares porosas e impermeáveis ( ex: arenitos e folhelhos).

Page 25: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO

►► RELAÇÃO TEMPORALRELAÇÃO TEMPORAL�� UmaUma acumulaçãoacumulação comercialcomercial dede petróleopetróleo sósó éé possívelpossível atravésatravés dede umauma

sequênciasequência dede eventoseventos queque devemdevem ocorrerocorrer numanuma sequênciasequência prépré--determinadadeterminada.. SeSe estaesta sequênciasequência nãonão forfor obedecida,obedecida, aa acumulaçãoacumulaçãocomercialcomercial nãonão éé possívelpossível.. PorPor exemplo,exemplo, sese umauma trapatrapa forfor formadaformada apósapós aamigraçãomigração dede petróleo,petróleo, elaela seráserá seca,seca, nãonão teráterá petróleopetróleo parapara acumularacumular..migraçãomigração dede petróleo,petróleo, elaela seráserá seca,seca, nãonão teráterá petróleopetróleo parapara acumularacumular..ConsequentementeConsequentemente umauma trapatrapa formadaformada muitomuito tardetarde nana históriahistória dede ujmaujmabaciabacia nãonão éé atrativaatrativa dodo pontoponto dede vistavista exploratórioexploratório..

Page 26: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

FIMFIM

Page 27: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HIDRATO DE GÁSHIDRATO DE GÁSHIDRATO DE GÁSHIDRATO DE GÁSPÓSPÓS--GRADUAÇÃOGRADUAÇÃODISCIPLINA DE GEOLOGIA GERALDISCIPLINA DE GEOLOGIA GERALPROF. PAULO DE TARSO L. MENEZESPROF. PAULO DE TARSO L. MENEZESALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRAALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA

Page 28: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

DEFINIÇÃO DE HIDRATO DE GÁS NATURALDEFINIÇÃO DE HIDRATO DE GÁS NATURAL

►► SãoSão sólidossólidos cristalinoscristalinos formadosformados porpor moléculasmoléculas dede águaágua arranjadasarranjadas emem umaumaestruturaestrutura capazcapaz dede aprisionaraprisionar moléculasmoléculas dede gásgás (um(um ouou maismais hidrocarbonetohidrocarboneto ouougasesgases dede nãonão--hidrocarboneto)hidrocarboneto) oriundasoriundas dada decomposiçãodecomposição dada matériamatéria orgânicaorgânica..

►► OO hidratohidrato dede gásgás sese assemelhamassemelham aa neveneve acumuladaacumulada ouou gelogelo.. EmEm umum hidratohidrato dedegás,gás, asas moléculasmoléculas dede gásgás estãoestão “aprisionadas"“aprisionadas" dentrodentro dede umauma estruturaestruturacristalinacristalina compostacomposta dede moléculasmoléculas dede águaágua.. ÀsÀs vezesvezes sãosão chamadoschamados dedecristalinacristalina compostacomposta dede moléculasmoléculas dede águaágua.. ÀsÀs vezesvezes sãosão chamadoschamados dede"clatrato"clatrato dede gás"gás".. ClatratoClatrato sãosão substânciassubstâncias nasnas quaisquais moléculasmoléculas dede umaumacombinaçãocombinação estãoestão completamentecompletamente “aprisionadas"“aprisionadas" dentrodentro dada estruturaestrutura cristalinacristalinadede outrooutro.. Então,Então, hidratohidrato dede gásgás sãosão umum tipotipo dede clatratoclatrato..

Page 29: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HIDRATO DE GÁS NATURALHIDRATO DE GÁS NATURAL

Estrutura cristalina Hidrato de gás

Page 30: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CAMPO DA ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁSCAMPO DA ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS

►► OsOs hidratoshidratos dede gásgás sósó sãosão estáveisestáveis sobsob condiçõescondições dede pressãopressão ee temperaturatemperaturaespecíficasespecíficas.. SobSob pressãopressão apropriada,apropriada, eleseles podempodem existirexistir aa temperaturastemperaturassignificativassignificativas acimaacima dodo pontoponto dede congelamentocongelamento dada águaágua.. AA temperaturatemperaturamáximamáxima queque oo hidratohidrato dede gásgás podepode existirexistir dependedepende dada pressãopressão ee aa composiçãocomposiçãododo gásgás.. PorPor exemploexemplo::

METANO + ÁGUA (600 psi) = HIDRATO DE GÁS a 5º CMETANO + ÁGUA (600 psi) = HIDRATO DE GÁS a 5º C

METANO + ÁGUA (600 psi) + PROPANO = HIDRATO DE GÁS a 9.5º CMETANO + ÁGUA (600 psi) + PROPANO = HIDRATO DE GÁS a 9.5º C

►► AA estabilidadeestabilidade dodo HidratoHidrato tambémtambém podepode serser influênciadainfluênciada atravésatravés dede outrosoutrosfatores,fatores, comocomo aa salinidadesalinidade dada águaágua (Edmonds(Edmonds etet alal..,, 19961996))..

Page 31: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CURVA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS NATURALCURVA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS NATURAL

Page 32: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

ZONA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁSZONA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS

Boton Simulating Reflection

Page 33: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CONVERSÃO DE VOLUMECONVERSÃO DE VOLUME

►► PorPor volumevolume dede unidadeunidade oo hidratohidratodede gásgás contêmcontêm umauma grandegrandequantiaquantia dede gásgás..

PorPor exemplo,exemplo, 11 mm33 dede hidratohidratodesassociadodesassociado aa temperaturatemperaturaatmosféricaatmosférica resultaresulta emem 164164mm33 dedegásgás naturalnatural ++ 00..88 mm33 dede águaágua(Kvenvolden,(Kvenvolden, 19931993))..

Page 34: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

COMPONENTES DO HIDRATO DE GÁSCOMPONENTES DO HIDRATO DE GÁS

►► OO componentecomponente dede gásgás naturalnatural dede hidratohidrato dede gásgás éé dominadodominado tipicamentetipicamente porpormetano,metano, masmas outrosoutros componentescomponentes dede gásgás naturalnatural (por(por exemplo,exemplo, etano,etano,propano,propano, COCO22)) tambémtambém podempodem serser incorporadosincorporados emem umum hidratohidrato.. AA origemorigem dodometanometano emem umum hidratohidrato podepode serser gásgás termogênicotermogênico ouou gásgás dede biogênicobiogênico..

►► OO gásgás bacterianobacteriano formadoformado durantedurante aa diagênesisdiagênesis dada matériamatéria orgânicaorgânica podepode sesetornartornar parteparte dede umum hidratohidrato dede gásgás emem camadacamada dede sedimentosedimento dede umaumatornartornar parteparte dede umum hidratohidrato dede gásgás emem camadacamada dede sedimentosedimento dede umaumaplataformaplataforma continentalcontinental..

►► SemelhantementeSemelhantemente aosaos gásgás termogênicostermogênicos escoamescoam parapara superfíciesuperfície dede umaumaacumulaçãoacumulação dede gásgás profundaprofunda ee podepode formarformar umum hidratohidrato dede gásgás nono mesmomesmosedimentosedimento continentalcontinental..

Page 35: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

O HIDRATO DE GÁS ACONTECE EM DUAS SITUAÇÕES GEOLÓGICAS O HIDRATO DE GÁS ACONTECE EM DUAS SITUAÇÕES GEOLÓGICAS DISCRETASDISCRETAS

11.. EmEm camadascamadas dede sedimentossedimentos marinhosmarinhos (Kvenvolden(Kvenvolden 19931993;;KvenvoldenKvenvolden ee Lorenson,Lorenson, 20002000))..

22.. EmEm margensmargens dede regiõesregiões polarespolares sobsob permafrostpermafrost (solo(solopermanentementepermanentemente gelado)gelado)..permanentementepermanentemente gelado)gelado)..

►► HidratoHidrato acontecemacontecem nestesnestes doisdois tipostipos dede colocaçõescolocações porqueporqueestasestas sãosão asas colocaçõescolocações ondeonde asas condiçõescondições dede pressãopressão eetemperaturatemperatura estãoestão dentrodentro dodo campocampo dede estabilidadeestabilidade dedehidratohidrato (Lerche(Lerche ee Bagirov,Bagirov, 19981998))..

Page 36: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

A IMPORTÂNCIA DO HIDRATO DE GÁS PARA A INDÚSTRIA DE ENERGIA A IMPORTÂNCIA DO HIDRATO DE GÁS PARA A INDÚSTRIA DE ENERGIA E A SOCIEDADEE A SOCIEDADE

►► Três razões para o interesse no Hidrato de gás :Três razões para o interesse no Hidrato de gás :

1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.

2. O papel de hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.2. O papel de hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.

3. Produção (garantia de fluxo) problemas 3. Produção (garantia de fluxo) problemas 3. Produção (garantia de fluxo) problemas 3. Produção (garantia de fluxo) problemas

Page 37: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.

►► OsOs clatratosclatratos sãosão abundantesabundantes nasnas margensmargens continentaiscontinentais dodo mundo,mundo,formandoformando umum reservatórioreservatório gigantesco,gigantesco, potencialmentepotencialmente móvelmóvel ee queque estáestáintegradointegrado nono ciclociclo dodo carbonocarbono.. UmaUma estimativaestimativa recenterecente dada massamassa totaltotal dedecarbonocarbono emem hidratoshidratos dede gásgás marinhomarinho éé dede 11..55xx10101616 kgkg (Buffett,(Buffett, 20002000))..ConvertidaConvertida emem energia,energia, estaesta quantidadequantidade dede metanometano equivaleequivale aa duasduas vezesvezes ooConvertidaConvertida emem energia,energia, estaesta quantidadequantidade dede metanometano equivaleequivale aa duasduas vezesvezes oototaltotal dede recursosrecursos fósseisfósseis jájá descobertosdescobertos,, sendosendo umauma possibilidadepossibilidade parapara aaexploraçãoexploração nono futurofuturo..

►► Porém,Porém, aa utilizaçãoutilização dede hidratohidrato dede gásgás comocomo umum recursorecurso dede energiaenergia foifoilargamentelargamente inibidainibida pelapela faltafalta dede métodosmétodos econômicoseconômicos parapara produçãoprodução nasnasmaioriamaioria acumulaçõesacumulações dede hidratohidrato.. ForamForam propostospropostos umauma variedadevariedade dedemecanismosmecanismos diferentesdiferentes dede extraçãoextração dede umauma fontefonte dede gásgás nãonão convencionalconvencional(por(por exemplo,exemplo, vejaveja discussõesdiscussões emem GoelGoel etet alal..,, 20012001,, alal dede etet dede SerradorSerrador..,,20002000))..

Page 38: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

2. O papel do hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.2. O papel do hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.

►► HidratoHidrato dede gásgás tambémtambém sãosão dede interesseinteresse porpor causacausa dodo papelpapel delesdeles nana mudançamudança dodo climaclima..

►► OO HidratoHidrato dede gásgás emem sedimentossedimentos marinhomarinho continentaiscontinentais podempodem ficarficar instáveisinstáveis comcom oo resultadoresultado dodoaquecimentoaquecimento dada águaágua dede fundofundo marinho,marinho, ouou dada reduçãoredução dada pressãopressão devidodevido aa umauma reduçãoredução dodonívelnível dodo marmar (como(como durantedurante umauma idadeidade dede gelo)gelo) ee tambémtambém porpor eventoseventos sísmicossísmicos naturaisnaturais.. SeSeestesestes hidratohidrato dede gásgás marinhosmarinhos começamcomeçam aa desassociardesassociar rapidamenterapidamente emem gásgás ++ água,água, entãoentão oometanometano apanhadoapanhado nosnos hidratohidrato dede gásgás podepode serser libertadolibertado parapara aa atmosferaatmosfera..

►► MetanoMetano éé umum gásgás dede estufaestufa.. NaNa realidade,realidade, metanometano éé muitasmuitas vezesvezes maismais efetivoefetivo comocomo umum gásgás dede►► MetanoMetano éé umum gásgás dede estufaestufa.. NaNa realidade,realidade, metanometano éé muitasmuitas vezesvezes maismais efetivoefetivo comocomo umum gásgás dedeestufaestufa queque éé COCO22.. Então,Então, sese oo fluxofluxo dede metanometano parapara aa atmosferaatmosfera dede dissociardissociar hidratohidrato forforsuficientesuficiente emem quantidade,quantidade, esteeste metanometano podepode causarcausar efeitoefeito estufaestufa (( Henriet,Henriet, 19981998,,;; Haq,Haq, 19981998,,;;HesselboHesselbo etet alal..,, 20002000;; Kvenvolden,Kvenvolden, 19911991),), ee podepode aumentaraumentar oo episódioepisódio dede efeitoefeito estufaestufa atualatual porporviavia dede umauma ““realimentaçãorealimentação positivapositiva"".. Especificamente,Especificamente, comocomo esquentaesquenta aa terra,terra, temperaturastemperaturas dedeáguaágua dede fundofundo crescentescrescentes poderiampoderiam causarcausar dissociaçãodissociação dede hidratohidrato dede gásgás emem muitosmuitos locaislocais dedecamadascamadas marinhasmarinhas.. EsteEste dissociaçãodissociação dede hidratohidrato dede gásgás causariamcausariam aquecimentoaquecimento maismais adianteadiantedevidodevido aosaos efeitosefeitos estufaestufa dodo gásgás queque éé libertadolibertado..

Page 39: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

DISSOCIAÇÃO DO TALUDE E LIBERAÇÃO DE METANO PARA ATMOSFERADISSOCIAÇÃO DO TALUDE E LIBERAÇÃO DE METANO PARA ATMOSFERA

Page 40: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

3. Produção: garantia de fluxo e problemas3. Produção: garantia de fluxo e problemas

►► OO hidratohidrato dede gásgás podepode serser formadoformado espontaneamenteespontaneamente emem equipamentosequipamentos dede produçãoprodução dedepetróleo,petróleo, oleodutosoleodutos associadosassociados comcom produçãoprodução dede petróleopetróleo emem fundofundo--marinhomarinho ee produçãoproduçãodede petróleopetróleo nana costacosta árticaártica.. EstesEstes hidratohidrato nãonão desejadosdesejados poispois podempodem entupirentupir ooequipamentoequipamento dede formaforma aa diminuirdiminuir aa produçãoprodução dodo óleoóleo..

►► SãoSão usadosusados váriosvários métodosmétodos parapara prevenirprevenir formaçãoformação dede hidratohidrato emem produçãoprodução dede petróleopetróleo►► SãoSão usadosusados váriosvários métodosmétodos parapara prevenirprevenir formaçãoformação dede hidratohidrato emem produçãoprodução dede petróleopetróleoee equipamentoequipamento dede transportetransporte (veja,(veja, porpor exemplo,exemplo, PaezPaez etet alal..,, 20012001;; ReymaReyma ee Stewart,Stewart,20012001,,;; YousifYousif ee Dunayevsky,Dunayevsky, 19971997,,;; BeharBehar etet alal..,, 19941994))..

►► OO métodométodo queque teveteve êxitoêxito dede produzirproduzir oo gásgás economicamenteeconomicamente dede hidratohidrato dede gásgás éé oo"método"método dede depressurização"depressurização".. EsteEste métodométodo sósó éé aplicávelaplicável aa hidratohidrato queque existemexistem ememregiõesregiões polarespolares sobsob permafrostpermafrost..

Page 41: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

EXEMPLOS DE MÉTODOS DE PRODUÇÃOEXEMPLOS DE MÉTODOS DE PRODUÇÃO

Page 42: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

PESQUISA ATUAL EM HIDRATO DE GÁSPESQUISA ATUAL EM HIDRATO DE GÁS

►► UmaUma variedadevariedade dede programasprogramas dede pesquisapesquisa dede hidratohidrato dede gásgás sãosão realizadosrealizadosatualmenteatualmente emem partespartes diferentesdiferentes dodo mundomundo.. Porém,Porém, algunsalguns programasprogramas dede pesquisapesquisasãosão particularmenteparticularmente merecedoresmerecedores dede notanota::

11.. TheThe DOEDOE GulfGulf ofof MexicoMexico JointJoint IndustryIndustry ProjectProject (JIP)(JIP) éé umum projetoprojeto agressivoagressivo comcommilhõesmilhões dede dólaresdólares nono programaprograma dede pesquisapesquisa dede hidratohidrato dede gásgás focalizoufocalizou nono GolfoGolfomilhõesmilhões dede dólaresdólares nono programaprograma dede pesquisapesquisa dede hidratohidrato dede gásgás focalizoufocalizou nono GolfoGolfododo MéxicoMéxico.. ParticipantesParticipantes dede JIPJIP incluemincluem oo DepartamentoDepartamento dede EnergiaEnergia dosdos EUAEUA ee umumgrupogrupo dede companhiascompanhias dada indústriaindústria dodo petróleo,petróleo, inclusiveinclusive ConocoConoco Phillips,Phillips, Halliburton,Halliburton,JapanJapan NationalNational OilOil company,company, MMS,MMS, RelianceReliance Industries,Industries, SchlumbergerSchlumberger ee TotalTotal FinaFinaElfElf.. OO programaprograma dede JIPJIP planejaplaneja explorarexplorar asas acumulaçõesacumulações dede hidratohidrato dede gásgás múltiplasmúltiplasnono GOMGOM.. EsteEste programaprograma éé resumidoresumido porpor ShirleyShirley ((20042004))..

22.. OutroOutro programaprograma iniciadoiniciado emem 20042004 queque estáestá sendosendo patrocinadopatrocinado pelopelo governogoverno japonêsjaponês::oo ConsórcioConsórcio dede PesquisaPesquisa parapara RecursosRecursos dede HidratoHidrato dede MetanoMetano nono JapãoJapão (também(tambémconhecidoconhecido comocomo oo MHMH2121 PesquisaPesquisa Consórcio)Consórcio).. AqueleAquele programaprograma planejaplaneja perfurarperfurar eeexplorarexplorar entreentre 1010 ee 2020 poçospoços nono CochoCocho dede NankaiNankai pertoperto dada praiapraia dodo JapãoJapão orientaloriental..

Page 43: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

PRINCIPAIS DESAFÍOSPRINCIPAIS DESAFÍOS

►► COMO QUANTIFICAR AS RESERVAS ?COMO QUANTIFICAR AS RESERVAS ?

►► COMO PRODUZIR ?COMO PRODUZIR ?

►► COMO AVALIAR O IMPACTO AMBIENTAL ?COMO AVALIAR O IMPACTO AMBIENTAL ?

►► COMO GARANTIR A ESTABILIDADE DO LEITO MARINHO ?COMO GARANTIR A ESTABILIDADE DO LEITO MARINHO ?

Page 44: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

OCORRÊNCIA DE HIDRATO DE GÁS NO MUNDOOCORRÊNCIA DE HIDRATO DE GÁS NO MUNDO

Page 45: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

HIDRATOS MARINHOS NO BRASILHIDRATOS MARINHOS NO BRASIL

►► BACIA DE PELOTASBACIA DE PELOTAS

►► BACIA DO AMAZONASBACIA DO AMAZONAS

►► POSSÍVEIS OCORRÊNCIAS EM CAMPOS, ES, SANTOS, SERGIPEPOSSÍVEIS OCORRÊNCIAS EM CAMPOS, ES, SANTOS, SERGIPE--ALAGOASALAGOAS

►► ASSOCIAÇÕES COM ESCAPAMENTO DE GÁS EM FALHAS EM ÁGUAS ASSOCIAÇÕES COM ESCAPAMENTO DE GÁS EM FALHAS EM ÁGUAS PROFUNDASPROFUNDAS

Page 46: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Page 47: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS►► Bakker, J., 1998, Improvements in clathrate modeling II: the H20Bakker, J., 1998, Improvements in clathrate modeling II: the H20--CO2CO2--CH4CH4--N2N2--C2H6 fluid C2H6 fluid

system, system, inin J.J.--P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 75and Climate Change: London, The Geological Society, p. 75--105.105.

►► Behar, E., A. Delion, J. Herri, A. Sugier, and M. Thomas, 1994, Hydrates Problem Within the Behar, E., A. Delion, J. Herri, A. Sugier, and M. Thomas, 1994, Hydrates Problem Within the Framework of Multiphase Production and Transport of Crude Oils and Natural Gases Framework of Multiphase Production and Transport of Crude Oils and Natural Gases -- part1 part1 --Physical Chemistry of Hydrates Formation and Dissociation,: Rev. IFP, v. 49, p. 265.Physical Chemistry of Hydrates Formation and Dissociation,: Rev. IFP, v. 49, p. 265.

►► Booth, J. S., W. J. Winters, W. P. Dillon, M. P. Clennell, and M. M. Rowe, 1998, Major occurrences Booth, J. S., W. J. Winters, W. P. Dillon, M. P. Clennell, and M. M. Rowe, 1998, Major occurrences and reservoir concepts of marine clathrate hydrates: implications of field evidence, and reservoir concepts of marine clathrate hydrates: implications of field evidence, inin J.J.--P. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 113Change: London, The Geological Society, p. 113--128.128.

►► Collett, T. S., 1993, Natural gas hydrates of the Prudhoe Bay and Kuparuk River area, North Collett, T. S., 1993, Natural gas hydrates of the Prudhoe Bay and Kuparuk River area, North Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793--812.812.Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793--812.812.

►► Collett, T. S., 1993, Natural gas production from Arctic gas hydrates, Collett, T. S., 1993, Natural gas production from Arctic gas hydrates, inin D. G. Howell, ed., The D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases Future of Energy Gases -- U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 299States Government Printing Office, p. 299--311.311.

►► Collett, T. S., 1997, Gas Hydrate Resources of Northern Alaska: Bull. Canadian Petrol. Geol., v. Collett, T. S., 1997, Gas Hydrate Resources of Northern Alaska: Bull. Canadian Petrol. Geol., v. 45, p. 31745, p. 317--338.338.

►► Collett, T. S., 2002, Energy resource potential of natural gas hydrates: AAPG Bulletin, v. 86, p. Collett, T. S., 2002, Energy resource potential of natural gas hydrates: AAPG Bulletin, v. 86, p. 19711971--1992.1992.

►► Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, Gas hydrates of Arctic Alaska: Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, Gas hydrates of Arctic Alaska: AAPG Bulletin, v. 73, p. 345AAPG Bulletin, v. 73, p. 345--346.346.

Page 48: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

►► Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, The origin of natural gas Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, The origin of natural gas hydrates on the North Slope of Alaska, hydrates on the North Slope of Alaska, inin J. H. Dover, and J. P. Galloway, eds., Geologic Studies J. H. Dover, and J. P. Galloway, eds., Geologic Studies in Alaska by the U.S. Geological Survey, 1988: U.S. Geological Survey Bull. 1903, p. 3in Alaska by the U.S. Geological Survey, 1988: U.S. Geological Survey Bull. 1903, p. 3--9.9.

►► Edmonds, B., R. Moorwood, and R. Szczepanski, 1996, A Practical Model for the Effect of Salinity Edmonds, B., R. Moorwood, and R. Szczepanski, 1996, A Practical Model for the Effect of Salinity on Gas Hydrate Formation, SPE Paper 35569: SPE.on Gas Hydrate Formation, SPE Paper 35569: SPE.

►► Ginsburg, G., V.Borisov, A.Novozhilov, and A.Milkov, 1996, Helium concentrations in natural gases Ginsburg, G., V.Borisov, A.Novozhilov, and A.Milkov, 1996, Helium concentrations in natural gases indicative of hydrate formation and dissociation (with the reference to the Messoyakha field), indicative of hydrate formation and dissociation (with the reference to the Messoyakha field), Proceedings of 2nd International Conference on Natural Gas Hydrates, Toulouse, France, p. 563Proceedings of 2nd International Conference on Natural Gas Hydrates, Toulouse, France, p. 563--568.568.

►► Ginsburg, G. D., 1998, Gas hydrate accumulation in deepGinsburg, G. D., 1998, Gas hydrate accumulation in deep--water marine sediments, water marine sediments, inin J.J.--P. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Relevance to World Margin Stability and Climate Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 51Change: London, The Geological Society, p. 51--62.62.

►► Goel, N., M. Wiggins, and S. Shah, 2001, Analytical modeling of gas recovery from in situ Goel, N., M. Wiggins, and S. Shah, 2001, Analytical modeling of gas recovery from in situ hydrates dissociation: Journal of Petroleum Science and Engineering, v. 29 (2), p. 115hydrates dissociation: Journal of Petroleum Science and Engineering, v. 29 (2), p. 115--127.127.

►► Goldberg, D., and S. Saito, 1998, Detection of gas hydrates using downhole logs, Goldberg, D., and S. Saito, 1998, Detection of gas hydrates using downhole logs, inin J.J.--P. Henriet, P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Change: Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 129London, The Geological Society, p. 129--132.132.

►► Grauls, D., 2001, Gas hydrates: importance and applications in petroleum exploration: Marine and Grauls, D., 2001, Gas hydrates: importance and applications in petroleum exploration: Marine and Petroleum Geology, v. 18, p. 519Petroleum Geology, v. 18, p. 519--523.523.

Page 49: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

►► Haq, B. U., 1998, Natural gas hydrates: searching for the longHaq, B. U., 1998, Natural gas hydrates: searching for the long--term climatic and slopeterm climatic and slope--stability stability records, records, inin J. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability J. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 303and Climate Change: London, The Geological Society, p. 303--318.318.

►► Henriet, J.Henriet, J.--P., 1998, Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change, P., 1998, Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change, ininJ.J.--P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change, The Geological Society, London, Special Publications.Change, The Geological Society, London, Special Publications.

►► Hesselbo, S. P., D. R. Gröcke, H. C. Jenkyns, C. J. Bjerrum, P. Farrimond, H. S. Morgans Bell, and Hesselbo, S. P., D. R. Gröcke, H. C. Jenkyns, C. J. Bjerrum, P. Farrimond, H. S. Morgans Bell, and O. R. Green, 2000, Massive dissociation of gas hydrate during a Jurassic oceanic anoxic event: O. R. Green, 2000, Massive dissociation of gas hydrate during a Jurassic oceanic anoxic event: Nature, v. 406, p. 392Nature, v. 406, p. 392--395.395.

►► Hornbach, M. J., W. S. Holbrook, A. R. Gorman, K. L. Hackwith, D. Lizarralde, and I. Pecher, Hornbach, M. J., W. S. Holbrook, A. R. Gorman, K. L. Hackwith, D. Lizarralde, and I. Pecher, 2003, Direct seismic detection of methane hydrate on the Blake Ridge: Geophysics, v. 68, p. 922003, Direct seismic detection of methane hydrate on the Blake Ridge: Geophysics, v. 68, p. 92--100. 100. 100. 100.

►► Iseux, J. C., 1992, Gas hydrates: a new source of natural gas, Iseux, J. C., 1992, Gas hydrates: a new source of natural gas, inin R. Vially, ed., Bacterial Gas: R. Vially, ed., Bacterial Gas: Paris, Editions Technip, p. 205Paris, Editions Technip, p. 205--222.222.

►► Johnson, A., and T. Collett, 2003, Gas hydrate research advances: AAPG Explorer, v. 24 Johnson, A., and T. Collett, 2003, Gas hydrate research advances: AAPG Explorer, v. 24 (November 2003), p. 34.(November 2003), p. 34.

►► Kvenvolden, K. A., 1991, A review of Arctic gas hydrates as a source of methane in global Kvenvolden, K. A., 1991, A review of Arctic gas hydrates as a source of methane in global change, change, inin G. Weller, C. L. Wilson, and B. A. B. Severin, eds., International Conference on the G. Weller, C. L. Wilson, and B. A. B. Severin, eds., International Conference on the Role of the Polar Regions in Global Change: Proceedings of a conference held June 11Role of the Polar Regions in Global Change: Proceedings of a conference held June 11--15, 1990 15, 1990 at the University of Alaska Fairbanks, Geophysical Institute and Center for Global Change and at the University of Alaska Fairbanks, Geophysical Institute and Center for Global Change and Arctic System Research, University of Alaska Fairbanks, p. 696Arctic System Research, University of Alaska Fairbanks, p. 696--701.701.

►► Kvenvolden, K. A., 1993, Gas hydrates as a potential energy resource Kvenvolden, K. A., 1993, Gas hydrates as a potential energy resource -- a review of their methane a review of their methane content, content, inin D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases -- U.S. Geological Survey Professional U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 555Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 555--561.561.

Page 50: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

►► Kvenvolden, K. A., 1993, A primer on gas hydrates, Kvenvolden, K. A., 1993, A primer on gas hydrates, inin D. G. Howell, ed., The Future of Energy D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases Gases -- U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 279Printing Office, p. 279--291.291.

►► Kvenvolden, K. A., 1994, Natural gas hydrate occurrence and issues, Kvenvolden, K. A., 1994, Natural gas hydrate occurrence and issues, inin E. D. Sloan, J. Happel, E. D. Sloan, J. Happel, and M. A. Hnatow, eds., International Conference on Natural Gas Hydrates, Annals of the New and M. A. Hnatow, eds., International Conference on Natural Gas Hydrates, Annals of the New York Academy of Sciences, p. 232York Academy of Sciences, p. 232--246.246.

►► Kvenvolden, K. A., 1995, A Review of the Geochemistry of Methane in Natural Gas Hydrate: Kvenvolden, K. A., 1995, A Review of the Geochemistry of Methane in Natural Gas Hydrate: Organic Geochemistry, v. 23, p. 997Organic Geochemistry, v. 23, p. 997--1008.1008.

►► Kvenvolden, K. A., 1998, A primer on the geological occurrence of gas hydrates, Kvenvolden, K. A., 1998, A primer on the geological occurrence of gas hydrates, inin J.J.--P. Henriet, P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Change: Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 9London, The Geological Society, p. 9--30.30.London, The Geological Society, p. 9London, The Geological Society, p. 9--30.30.

►► Kvenvolden, K. A., 1999, Biogenic methane and gas hydrate, Kvenvolden, K. A., 1999, Biogenic methane and gas hydrate, inin C. P. Marshall, and R. W. C. P. Marshall, and R. W. Fairbridge, eds., Encyclopedia of Geochemistry: Dordrecht, The Netherlands, Kluwer Academic Fairbridge, eds., Encyclopedia of Geochemistry: Dordrecht, The Netherlands, Kluwer Academic Publishers, p. 30.Publishers, p. 30.

►► Kvenvolden, K. A., 1999, Potential effects of gas hydrate on human welfare: Proceedings National Kvenvolden, K. A., 1999, Potential effects of gas hydrate on human welfare: Proceedings National Academy of Sciences USA, v. 96, p. 3420Academy of Sciences USA, v. 96, p. 3420--3426.3426.

►► Kvenvolden, K. A., G. D. Ginsburg, and V. A. Soloviev, 1993, Worldwide distribution of subaquatic Kvenvolden, K. A., G. D. Ginsburg, and V. A. Soloviev, 1993, Worldwide distribution of subaquatic gas hydrates: Geogas hydrates: Geo--Marine Letters, v. 13, p. 32Marine Letters, v. 13, p. 32--40.40.

►► Kvenvolden, K. A., and A. Grantz, 1990, Gas hydrates of the Arctic Ocean region, Kvenvolden, K. A., and A. Grantz, 1990, Gas hydrates of the Arctic Ocean region, inin A. Grantz, L. A. Grantz, L. Johnson, and J. F. Sweeney, eds., The Arctic Ocean region: Boulder, Colorado, Geological Society Johnson, and J. F. Sweeney, eds., The Arctic Ocean region: Boulder, Colorado, Geological Society of America, The Geology of North America, p. 539of America, The Geology of North America, p. 539--549.549.

Page 51: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONAL

REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS►► Kvenvolden, K. A., and T. D. Lorenson, 2000, The global occurrence of natural gas hydrate, Kvenvolden, K. A., and T. D. Lorenson, 2000, The global occurrence of natural gas hydrate, inin C. C.

K. Paull, and W. P. Dillon, eds., Natural Gas Hydrates: Occurrence, Distribution, and Dynamics, K. Paull, and W. P. Dillon, eds., Natural Gas Hydrates: Occurrence, Distribution, and Dynamics, AGU Monograph, p. 55.AGU Monograph, p. 55.

►► Kvenvolden, K. A., and E. Suess, 1991, Gas hydrates and Ocean Drilling: JOIDES J., v. 17, p. 29Kvenvolden, K. A., and E. Suess, 1991, Gas hydrates and Ocean Drilling: JOIDES J., v. 17, p. 29--31.31.

►► Lee, M. W., D. R. Hutchinson, W. P. Dillon, J. J. Miller, W. F. Agena, and B. A. Swift, 1993, Lee, M. W., D. R. Hutchinson, W. P. Dillon, J. J. Miller, W. F. Agena, and B. A. Swift, 1993, Method of estimating the amount of Method of estimating the amount of in situin situ gas hydrates in deep marine sediments: Marine and gas hydrates in deep marine sediments: Marine and Petroleum Geology, v. 10, p. 493Petroleum Geology, v. 10, p. 493--506.506.

►► Lerche, I., and E. Bagirov, 1998, Guide to gas hydrate stability in various geological settings: Lerche, I., and E. Bagirov, 1998, Guide to gas hydrate stability in various geological settings: Marine and Petroleum Geology, v. 15, p. 427Marine and Petroleum Geology, v. 15, p. 427--438.438.

►► Lorenson, T. D., and K. A. Kvenvolden, 2001, A Worldwide Assessment of Coincidental Gas Lorenson, T. D., and K. A. Kvenvolden, 2001, A Worldwide Assessment of Coincidental Gas Hydrate and Petroleum Gas Occurrences, 2001 AAPG Annual Convention Program with Abstracts, Hydrate and Petroleum Gas Occurrences, 2001 AAPG Annual Convention Program with Abstracts, v. 10: Tulsa, AAPG, p. A120.v. 10: Tulsa, AAPG, p. A120.

►► Makogon, Y. F., and S. A. Holditch, 2001, Gas hydrates Makogon, Y. F., and S. A. Holditch, 2001, Gas hydrates -- 1: Lab work clarifies gas hydrate 1: Lab work clarifies gas hydrate formation, dissociation: Oil & Gas Journal, Feb. 5 issue, v. 99, p. 47formation, dissociation: Oil & Gas Journal, Feb. 5 issue, v. 99, p. 47--52.52.

►► Milkov, A. V., 2000, Gas hydrate stability in the Gulf of Mexico: Significance to resource Milkov, A. V., 2000, Gas hydrate stability in the Gulf of Mexico: Significance to resource estimation, geohazards, and global change: AAPG Bulletin, v. 84, p. 1869.estimation, geohazards, and global change: AAPG Bulletin, v. 84, p. 1869.

►► Milkov, A. V., 2002, Global distribution and significance of natural gas hydrate [Abstract], Second Milkov, A. V., 2002, Global distribution and significance of natural gas hydrate [Abstract], Second Tsunami Symposium, Program and Abstracts May 28Tsunami Symposium, Program and Abstracts May 28--30 Honolulu, Hawaii, p. 23.30 Honolulu, Hawaii, p. 23.

►► Milkov, A. V., and R. Sassen, 2001, Role of gas hydrate in global change appears overestimated: Milkov, A. V., and R. Sassen, 2001, Role of gas hydrate in global change appears overestimated: results of modeling in the northwestern Gulf of Mexico [Abstract], Eos Trans. AGU, 82 (47), Fall results of modeling in the northwestern Gulf of Mexico [Abstract], Eos Trans. AGU, 82 (47), Fall Meet. Suppl., p. PP21BMeet. Suppl., p. PP21B--0470.0470.

Page 52: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

►► Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrate accumulations and Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrate accumulations and provinces: Marine and Petroleum Geology, v. 19, p. 1provinces: Marine and Petroleum Geology, v. 19, p. 1--11.11.

►► Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrates: where to explore Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrates: where to explore for reserves? [Abstract], AAPG Annual Convention, Official Program, v. 11, p. A122.for reserves? [Abstract], AAPG Annual Convention, Official Program, v. 11, p. A122.

►► Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Assessing the economic potential of individual gas hydrate Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Assessing the economic potential of individual gas hydrate accumulations in the Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Meeting, Salt Lake City, Utah, accumulations in the Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Meeting, Salt Lake City, Utah, May 11May 11--13 (Abstracts), v. 12: Tulsa, AAPG, p. A120.13 (Abstracts), v. 12: Tulsa, AAPG, p. A120.

►► Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Preliminary assessment of resources and economic potential Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Preliminary assessment of resources and economic potential of individual gas hydrate accumulations in the Gulf of Mexico continental slope: Marine and of individual gas hydrate accumulations in the Gulf of Mexico continental slope: Marine and Petroleum Geology, v. 20, p. 111Petroleum Geology, v. 20, p. 111--128.128.

►► Paez, J. E., R. Blok, H. Vaziri, and M. R. Islam, 2001, Problems in Gas Hydrates: Practical Paez, J. E., R. Blok, H. Vaziri, and M. R. Islam, 2001, Problems in Gas Hydrates: Practical ►► Paez, J. E., R. Blok, H. Vaziri, and M. R. Islam, 2001, Problems in Gas Hydrates: Practical Paez, J. E., R. Blok, H. Vaziri, and M. R. Islam, 2001, Problems in Gas Hydrates: Practical Guidelines for Field Remediation, SPE paper # 69424: Society of Petroleum Engineers.Guidelines for Field Remediation, SPE paper # 69424: Society of Petroleum Engineers.

►► Rempel, A. W., and B. A. Buffett, 1998, Mathematical models of gas hydrate formation, Rempel, A. W., and B. A. Buffett, 1998, Mathematical models of gas hydrate formation, inin J.J.--P. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Margin Stability and Climate Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 63Change: London, The Geological Society, p. 63--74.74.

►► Reyma, E., and S. Stewart, 2001, Case History of the Removal of a Hydrate Plug Formed During Reyma, E., and S. Stewart, 2001, Case History of the Removal of a Hydrate Plug Formed During Deep Water Well Testing, SPE Paper 67746: SPE.Deep Water Well Testing, SPE Paper 67746: SPE.

►► Sassen, R., J.S.Watkins, C.L.Decker, D.A.Defreitas, and A.V.Milkov, 1999, Structural setting and Sassen, R., J.S.Watkins, C.L.Decker, D.A.Defreitas, and A.V.Milkov, 1999, Structural setting and geochemistry of gas hydrates, Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Convention, Official geochemistry of gas hydrates, Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Convention, Official Program, v. 8, p. A122.Program, v. 8, p. A122.

Page 53: Geologia Rochas Geradoras [Modo de Compatibilidade

OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO

NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS

►► Sassen, R., S.T.Sweet, D.A.DeFreitas, A.V.Milkov, G.Salata, and E.W.McDade, 1999, Geology and Sassen, R., S.T.Sweet, D.A.DeFreitas, A.V.Milkov, G.Salata, and E.W.McDade, 1999, Geology and geochemistry of gas hydrates, central Gulf of Mexico continental slope: AAPG Bulletin, v. 83, p. 1363.geochemistry of gas hydrates, central Gulf of Mexico continental slope: AAPG Bulletin, v. 83, p. 1363.

►► Sassen, R., S. T. Sweet, D. A. Defreitas, A. V. Milkov, G. Salata, and E. W. McDade, 1999, Geology and Sassen, R., S. T. Sweet, D. A. Defreitas, A. V. Milkov, G. Salata, and E. W. McDade, 1999, Geology and Geochemistry of Gas Hydrates, Central Gulf of Mexico Continental Slope: Gulf Coast Assoc. Geol. Geochemistry of Gas Hydrates, Central Gulf of Mexico Continental Slope: Gulf Coast Assoc. Geol. Societies Transactions, v. XLIX, p. 462Societies Transactions, v. XLIX, p. 462--468.468.

►► Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, and M. C. K. II, 2001, Thermogenic vent gas and Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, and M. C. K. II, 2001, Thermogenic vent gas and gas hydrate in the Gulf of Mexico slope: Is gas hydrate decomposition significant?: Geology, v. 29, p. gas hydrate in the Gulf of Mexico slope: Is gas hydrate decomposition significant?: Geology, v. 29, p. 107107--110.110.

►► Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, M. C. K. II, and H. H. Roberts, 2001, Stability of Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, M. C. K. II, and H. H. Roberts, 2001, Stability of thermogenic gas hydrate in the Gulf of Mexico: Constraints on models of climate change, thermogenic gas hydrate in the Gulf of Mexico: Constraints on models of climate change, inin C. K. Paull, C. K. Paull, and W. P. Dillon, eds., Natural gas hydrates: Occurrence, distribution, and dynamics, v. 24, AGU, p. 131and W. P. Dillon, eds., Natural gas hydrates: Occurrence, distribution, and dynamics, v. 24, AGU, p. 131--143.143.

►► Sawyer, W., C. Boyer, J. Franz, and A. Yost, 2000, Comparative Assessment of Natural Gas Hydrate Sawyer, W., C. Boyer, J. Franz, and A. Yost, 2000, Comparative Assessment of Natural Gas Hydrate Production Models, SPE Paper 62513: SPE.Production Models, SPE Paper 62513: SPE.

►► Shirley, K., 2003, GOM gas hydrate opportunities explored Shirley, K., 2003, GOM gas hydrate opportunities explored -- Love 'em or hate 'emLove 'em or hate 'em-- They're there: AAPG They're there: AAPG Explorer (January 2004), v. 25, p. 22Explorer (January 2004), v. 25, p. 22--23. 23.

►► Sloan, E. D., 1990, Natural gas hydrate phase equilibria and kinetics; understanding the stateSloan, E. D., 1990, Natural gas hydrate phase equilibria and kinetics; understanding the state--ofof--thethe--art: art: Revue de l'Institut Francais du Petrole, v. 45, p. 245Revue de l'Institut Francais du Petrole, v. 45, p. 245--266.266.

►► Sloan Jr., E. D., 1998, Physical/chemical properties of gas hydrates and application to world margin Sloan Jr., E. D., 1998, Physical/chemical properties of gas hydrates and application to world margin stability and climate change, stability and climate change, inin J.J.--P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates -- Relevance to World Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 31Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 31--50.50.

►► Yousif, M., and V. Dunayevsky, 1997, Hydrate Plug Remediation: Options and Applications for Deep Yousif, M., and V. Dunayevsky, 1997, Hydrate Plug Remediation: Options and Applications for Deep Water Drilling Operations, SPE Paper/IADC 37624: SPE.Water Drilling Operations, SPE Paper/IADC 37624: SPE.