Geografia Teste 4 Período 2 Diogo Morais

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  • 5/25/2018 Geografia Teste 4 Per odo 2 Diogo Morais

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    GEOGRAFIA A - 10 ANO

    Adaptao, Isabel Valente

    Tema 2: os recursos naturais de que a populaodispe: usos, limites e potencialidades

    captulo 3:Radiao solarIntroduo/conceitos:

    Radiao solar: Quantidade de energia electromagntica emitida pelo sol, denatureza varivel que se propaga pela atmosfera. S uma parte recebida pelasuperfcie da terra.

    Constante solar: Quantidade total de energia solar que atinge o limite superiorda atmosfera na superfcie de 1cm2, perpendicularmente aos raios solares edurante um minuto. Exprime-se em calorias e tem o valor mdio de2cal/cm2/mn.

    Comprimento de ondaDistncia que vai entre duas cristas consecutivas.Exprime-se em metros (ondas do mar), centmetros (gua no lavatrio),milmetros (gua do copo), microns (u 1000mm) ou Angstron ( 10 000u).

    Radiao de grande comprimento de onda Varia entre 4 80 microns.

    Radiao de pequeno comprimento de onda Inferior a 4 microns.Reflexo Mudana da direco dos raios solares ao incidirem numa qualquersuperfcie.

    Radiao solar directa: poro de radiao dlar recebida directamente dosol sem tersido afectada pelos constituintes da atmosfera.

    Radiao solar difusa: poro de radiao solar que foi dispersa e difundida naatmosfera, em todas as direces.

    Radiao solar global: radiao solar total, incluindo o feixe directo do sol e aradiao difusa ou indirecta.

    Radiao terrestre:Troposfera: a camada da atmosfera que nos envolve; a camada que sedesenvolve/ formam as chuvas, trovoadas, em sntese os fenmenos climticos.Albedo: energia solar reflectida pela superfcie terrestre, ou seja pelosoceanos e continentes.

    Nebulosidade: fraco do cu encoberto por nuvens.

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    Evaporao:fenmeno no qual tomos ou molculas no estado lquido (ou slido,se a substncia sublima) ganham energia suficiente para passar ao estadovapor.

    Insolao: nmero de horas que o sol esta descoberto.

    Efeito de estufa:ocorre quando uma parte da radiao solar reflectida pelasuperfcie terrestre absorvida por determinados gases presentes naatmosfera. Como consequncia disso, o calor fica retido, no sendo libertadopara o espao.

    Equilbrio trmico Condies mdias de equilbrio na atmosfera entre a

    radiao solar recebida (difusa e directa) e as perdas de calor devido reflexo (albedo). A superfcie terrestre reflecte e absorve de diferentesmaneiras. A superfcie terrestre devolve atmosfera a mesma energia querecebe.

    Equincios:instante em que o Sol, em sua rbita aparente, (como vista daTerra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestreprojectada na esfera celeste). Mais precisamente o ponto onde a elpticacruza o equador celeste. Existe o Equincio de Outono e Primavera.

    Solstcios: momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esferaceleste, atinge a maior declinao em latitude, medida a partir da linha doequador. Existe o solstcio de Vero e de Inverno.

    ngulo de incidncia O mesmo que a altura do sol acima da linha do horizonte.Os ngulos dos raios solares so diferentes ao longo do dia e ao longo do ano.

    Gradiente trmicoValor da diminuio da temperatura conforme se sobe dealtitude. Em mdia desce 0,65oC em cada 100m que se sobe.

    Encosta soalheira: lado do revelo que recebe directamente radiao solar.

    Encosta umbria: lado do revelo que recebe indirectamente radiao solar.

    Energia solar: qualquer tipo de captao de energia luminosa (e, em certosentido, da energia trmica) proveniente do sol, e posterior transformaodessa energia captada em alguma forma utilizvel pelo homem, sejadirectamente para aquecimento de gua ou ainda como energia elctrica oumecnica.

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    Factores de temperatura: factores que influenciam na variao datemperatura: latitude; altitude; relevo; proximidade/ afastamento do mar.

    Isotrmica: linha traada por pontos que tem a mesma temperatura.

    Temperatura mdia anual: a soma das temperaturas de cada uma das 24h dodia a dividir por 24. Para ser mais fcil de calcular soma-se a temperaturamxima e divide-se por 2.Temperatura mdia mensal (TMM) Soma-se as TMD de todos os dias do ms edivide-se pelo nmero de dias.

    Amplitude de variao trmica anual: a diferena das temperaturas mdiasdo ms mais quente e as do ms mais frio.

    Amplitude trmica diurna a diferena entre a temperatura mxima e mnimade um dia.

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    NOTA: os traos do grfico andam de 10 em 10

    Termosfera

    Mesopausa

    Temperatura Mesosfera

    Estratopausa

    Mxima de ozono Estratosfera

    Tropopausa

    TroposferaImportante: a camada que mais nos protege a atmosfera. A camada dentro daatmosfera que mais nos protege a troposfera e a estratosfera. O que nosprotege na troposfera so as nuvens.

    O que nos aquece durante a noite a radiao terrestre, esta energia absorvida pela terra durante o dia, que libertada durante a noite.

    A temperatura durante o dia diminui geralmente entre as 14h/15h solaresverdadeiras quando a radiao solar e a radiao terrestre so de igual valor.

    Existem trs comprimentos de onda fundamentais: Os raios ultravioleta, depequeno comprimento de onda; Os raios luminosos ou a luz visvel, de maiorcomprimento de onda; Os raios infravermelhos, com comprimento de onda superioraos anteriores. A absoro da radiao solar pela atmosfera deve-se ao ozono, queabsorve essencialmente as radiaes ultravioletas e o vapor de gua, o dixido decarbono e as partculas slidas e lquidas, que absorvem fundamentalmente asradiaes de infravermelhos. A atmosfera absorve em mdia cerca de 19% daenergia solar recebida. O albedo a fraco de energia reflectida por um corpo,

    em relao energia incidente. Este mais elevado na neve e nas nuvens e pouco

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    elevado nas florestas densas e em algumas superfcies artificiais, como, porexemplo, as que so cobertas a alcatro.

    A radiao solar varivel para o mesmo lugar e de lugar para lugar, ao longo dodia e do ano. Isto deve-se inclinao dos raios solares, o ngulo de incidncia,a durao do dia natural, a durao da insolao e o relevo. Os raios solaresatingem a superfcie, quer ao longo do dia, quer ao longo do ano, com diferenteinclinao ngulo formado pelos raios solares com a vertical do lugar o quese vai reflectir na variao da intensidade da radiao solar recebida.

    Quanto maior a inclinao, maior a superfcie que recebe a radiao. Destaforma, a quantidade de energia recebida por unidade de superfcie menor. Dainclinao dos raios solares, tambm resulta numa maior espessura de atmosfera

    atravessada. Isto acaba por se reflectir numa maior perda de energia. Tambma esfericidade da terra contribui para que os raios solares atinjam a superfcieda terra com diferentes inclinaes, a inclinao aumenta do equador para osplos, ou seja, com o aumento dos valores de latitude.Tambm o relevo interfere na variao da radiao solar absorvida pela terra.Desta as vertentes montanhosas podem estar mais, ou menos expostas radiao solar. Assim, as vertentes voltadas a sul esto expostas por um maiorperodo de tempo e a inclinao dos raios solares menor vertentessoalheiras. Por outro lado, nas vertentes viradas a norte recebem menos, ou

    nenhuma, radiao solar e a inclinao dos raios solares, se existir, maior.

    Sul NorteVertente Vertente

    Soalheira Umbria

    Variao do ngulo de

    incidncia da luz solar ao

    longo do dia.

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    O movimento de translao da Terra e a inclinao do seu eixo relativamenteao plano da ecliptica. O solstcio de Junho o dia onde existe um perodo deinsolao mais longo, isto deve-se ao facto de neste dia os raios incidirem commenor obliquidade, o que conduz a uma maior quantidade de energia recebida enuma menor espessura de atmosfera atravessada. Por outro lado, o solstcio deDezembro o dia onde existe um perodo de insolao mais curto. Isto deve-se maior inclinao dos raios solares, o que conduz uma menor quantidade deenergia por unidade de superfcie, o facto de o dia ser mais curto em relao noite, tambm contribui para a fraca insolao recebia neste dia.

    No Vero regista-se maiores valores de radiao solar recebida, em relao a noInverno devido menor inclinao dos raios solares, devido latitude, e maiordurao dos dias. A radiao solar tambm varia de norte para sul e do litoral parao interior, isto relaciona-se com a latitude e com a proximidade/afastamento domar. Desta forma, as regies localizadas a sul recebem radiao solar com menor

    inclinao do que as regies a norte. Nas regies do interior verifica-se uma maiorradiao solar, pois o afastamento do mar, resulta numa diminuio danebulosidade.

    Dia natural: o nmero de horas que h sol num lugar.Dia astronmico: o perodo de 24h em que a Terra realiza uma rotao completa.

    Movimento de rotao: o movimento que a terra executa em torno de si mesma,no perodo de 24h (23h56min.4seg.), no sentido directo.

    Movimento de translao: o movimento que a Terra executa em torno do sol, noperodo de 365 dias e 6h, no sentido directo.

    Equincio da Primavera (21 Maro)

    Solstcio de vero

    (21 Jun.) Solstcio de inverno (22Dez)

    Equincio de Outono (23 Setembro)

    Nota: o eixo da terra tem uma inclinao em relao ao plano da orbita terrestrede 66 33.

    De 22 de Dez. a 21 de Junho sempre dia natural no Plo Sul. De 21 Junho

    a 22 Dez. sempre dia natural no plo Norte.

    Sol

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    O perodo de insolao no hemisfrio Sul dia 22 de Dezembro e nohemisfrio Norte dia 21 de Junho.

    A variabilidade da radiao solar em Portugal continental e

    insular:Relacionar a variao da radiao solar com os movimentos da terra: A sucesso dos dias e das noites; Movimento diurno aparente do sol; Variao do ngulo de incidncia; As estaes do ano; A desigualdade dos dias e das noites ao longo do ano; A variao da altura meridiana do sol ao longo do ano.

    Distribuio da temperatura no territrio nacionalEm Portugal, a temperatura varia ao longo do ano, sendo que os meses maisfrios correspondem aos meses de inverno e os mais quentes aos de vero.Tambm a latitude, o movimento de translao e a inclinao do eixo terrestretm influncia na temperatura, no entanto, esta indirecta, pois estesfactores influenciam a durao do dia e da noite e a inclinao dos raiossolares. O afastamento do mar no um factor determinante, pois se assimfosse, as linhas isotrmicas seriam paralelas linha da costa e isso no severifica. Tambm o relevo um factor importante na distribuio datemperatura. Podemos verificar que a sul, onde a regio mais aplanada, as

    temperaturas so mais elevadas, no entanto no norte e especialmente nospontos de maior altitude, as temperaturas so mais baixas. Apesar de no serum factor determinante, a proximidade do mar influncia a amplitude trmicaanual, pois as temperaturas so mais baixas junto ao mar do que no interior.Portugal , a nvel europeu o pas com maior nmero de horas de sol por ano, ouseja, a exposio solar (radiao solar directa) deve ser valorizada. Essavalorizao passa pelo aproveitamento da radiao solar em sistemas solarestrmicos, passivos e fotovoltaicos.

    Explicar o papel da atmosfera na variao da radiao solar:A atmosfera interfere na variao da radiao solar pois os raios aoencontrarem a atmosfera muito dos raios so reflectidos, isto faz com que nohaja a entrada de vrios raios solares. A atmosfera retm o calor e assim aquece aterra, d-se o nome a este fenmeno de efeito de estufa.

    Problematizar a importncia da camada de ozono na estratosfera:As radiaes ultravioleta que atingem a Terra podem agrupar-se em trs tipos:

    UV-C as mais energticas;UV-B;

    UV-A as menos energticas.

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    Os raios ultravioletas C so absorvidos pelo oxignio na mesosfera, no penetrandona estratosfera. Os raios B so os mais perigosos para os seres vivos e so, naquase totalidade, absorvidos pelo ozono. Os raios A, prximos do visvel, so menosperigosos e atingem a troposfera.A presena de ozono na estratosfera constitui um filtro para o tipo de radiaesultravioletas B, protegendo os seres vivos da sua aco nefasta.A pesar de reduzida, a quantidade de ozono suficiente para absorver asradiaes UV de energia compreendida entre 6,6 x 10-19J e 9,9 x 10-19J.Estas radiaes so capazes de provocar ruptura de ligaes entre os tomos nasmolculas constituintes dos seres vivos, o que causa:

    -O aparecimento de cancros de pele nos animais;-Perturbaes visuais, diminuio do sistema imunitrio;-Diminuio da produo de alguns tipos de plantas;-Danos nas populaes aquticas;

    -Interaco com gases poluentes que nos rodeiam, aumentando a suareactividade;-Deteriorao de materiais, como os plsticos e a madeira, e muitos outros

    danos.Pensa-se que uma diminuio de 10% da quantidade de ozono na estratosferapoderia conduzir a um aumento de 25% no nmero de certos cancros de pele e a ummilho de novos casos de cataratas oculares, no Mundo inteiro.Quando se pretende referir o ozono existente na estratosfera, fala-sevulgarmente na camada de ozono, embora o ozono no exista propriamente numacamada, mas antes disperso no seio do azoto e do oxignio atmosfrico, embora a

    sua mxima concentrao (muito baixa, de cerca de 5 x 1012molculas/cm3) sesitue a 25-30 km de altitude.

    Explicar as diferenas de durao e intensidade da radiao solar no territrionacional:

    Como podemos verificar em muitos mapas do livro, as zonas com baixaaltitude so as zonas com temperaturas mais elevadas. Por isso que no nosso pasas zonas do Norte so mais frias do que no Sul. Tambm podemos reparar que noVero as zonas mais quentes ficam no litoral, perto do amor (factor deproximidade/ afastamento do mar).

    Interpretar o mapa da distribuio da insolao em Portugal:A insolao em nmero de horas de Sol descoberto por ano tem um padro

    semelhante ao da radiao global, com os valores mais elevados na rea a Sul doTejo, onde se registam valores superiores a 2600 horas por ano. No litoral doAlgarve e no interior do Alentejo observam-se valores superiores a 3000 horas deSol por ano.

    A insolao em Portugal muito superior ao valor mdio da Europa e apenasalgumas reas litorais no Mediterrneo registam valores semelhantes.

    Os valores mais baixos verificam-se no Inverno e os mais altos no Vero. Osvalores no Inverno aumentam de norte para sul.

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    Comparar o n de horas de sol descoberto no pas com pases europeus:Os pases europeus do Norte e do centro recebem valores mdios entre os

    400 e os 1200 kWh/m2/ano, mas so, sobretudo, os pases do sul da Europa os queusufruem de uma situao mais privilegiada quanto recepo de radiao solar.

    Portugal, localizado entre os 30N e os 42N, dispe de um dos maiselevados quantitativos de recursos solares a nvel europeu. Como o nosso pas quente em relao Europa faz com que ns tenhamos muitos turistas.

    A distribuio da temperatura no territrioOs contrastes estacionais:

    Os contrastes estacionais acontece quando a parte Norte esta maisinclinada para o sol e a zona Sul para baixo, faz com que no Norte ocorra o solstciode Vero e no Sul o solstcio de Inverno.

    Os factores de variao Latitude: quanto mais baixa for a latitude maior a temperatura e vice-

    versa. Altitude Relevo (exposio geogrfica das vertentes)

    Raios Solares

    Vertente vertente

    Proximidade/afastamento do oceano: quanto mais prximos do mar noslocalizarmos mais altas so as temperaturas.

    Exemplo:Lugar A

    Altitude: 1800metrosTemperatura: 5C

    Questo: reduziu a temperatura do lugar A ao nvel mdio das gua do mar.

    1800metros 1C x= 1800*1/180180metros x = 10

    10+5= 12C

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    Valorizao da radiao solar

    Apesar de o aproveitamento do sol, enquanto fonte de energia, ter custosbastante elevados, sobretudo devido divulgao e aos incentivos pblicos, uma forma de reduzir a as importaes, especialmente de petrleo eelectricidade. Em Portugal j se comeou a investir na energia elica e solar.A energia solar pode ser utilizada para fins trmicos ou para a produo deelectricidade. A mais utilizada no nosso pas a trmica, que consiste noaproveitamento da radiao solar para o aquecimento das guas para consumodomstico, aquecimento de edifcios e piscinas, entre outras.

    Turismo

    Portugal apresenta condies excepcionais para o desenvolvimento do turismobalnear devido ao clima mediterrneo, de longos veres quentes, secos eluminosos, ao que se alia extensas praias de areia fina e guas tpidas. Asprincipais regies de turismo balnear portuguesas so o Algarve, Lisboa e aMadeira. O principal problema desta forma de turismo o seu carctersazonal, pelo que deve ser complementada com outra forma de turismo que sedesenvolva ao longo do ano.

    CAPTULO 3: OS RECURSOS HDRICOS3.1.AESPECIFICIDADE DO CLIMA PORTUGUS

    Conceito: gua disponvel em vrios estadosA gua um bem renovvel pois no sai da Terra. A distribuio e a qualidade dagua variam

    Humidade:Percentagem de vapor de gua contida numa massa de ar. Hcondensao quando a humidade de 100% (saturao)

    Chove quando h condensao, que acontece quando h arrefecimento. A variaoda presso atmosfrica permite a distribuio da precipitao pois as massas de artm comportamentos diferentes.

    As maiores reservas de gua do planeta Terra (97%) encontra-se nos oceanos:-Pacfico-Atlntico-ndico-Glaciar rticogua que no se pode utilizar gua que se pode utilizarLagos salgados SubterrneasOceanos Rios e lagosMares gua na atmosferaGlaciares gua no solo

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    guas superficiais:So os recursos hidricos existentes superficie da Terra.Predominam sobretudo sob a forma de rios e lagos.

    Ciclo da gua ou hidrolgico: responsvel pela circulao permanente da gua.Ciclo hidrolgico processo adicionado ao movimento e transferncia de gua nosseus diferentes estados fsicos, entre os oceanos, as calotes de gelo, as guassuperficiais, as guas subterrneas e a atmosfera. um ciclo ininterrupto e emcadeia fechada.

    Os fenmenos fsicos que formam o ciclo da gua so os seguintes:Este processo baseia-se na circulao e passagem da gua por vrios estadosfsicos e engloba vrias etapas:

    Evapotranspirao total de gua transferida da superfcie da terra para aatmosfera atravs da evaporaoda gua existente nas superfcies lquidas

    (mares, lagos, cursos de gua, etc.) ou slidas e da libertao de gua sob aforma de vapor, com origem na respiraoe transpiraodos seres vivos; Transporte de guas nas fases gasosas, slida e lquida pelos ventos; Condensao o vapor de gua passa do estado gasoso para o estado lquido,

    constituindo partculas lquidas que ficam em suspenso formando nuvens enevoeiros;

    Precipitao transferncia de gua da atmosfera para a superfcie atravsda chuva, neve, granizo, etc.

    Escoamento superficial uma vez superfcie, a gua circula atravs delinhas de gua que se renem em rios at atingir os oceanos, mares ou lagos;

    Infiltrao parte da gua precipitada infiltra-se no solo e nas rochas,atravs dos seus poros, fissuras e fracturas, ficando a armazenadas ouoriginando o escoamento subterrneo.

    O escoamento superficial e o escoamento subterrneo vo alimentos rios,lagos e oceanos;

    O ciclo recomea com a evapotranspirao.Escorrncia: escoamento das guas por aco da gravidade, superfcie ou em

    profundidadeToalha fretica: Reservatrio de gua a dezenas ou centenas de metros deprofundidade, no subsolo, devido existncia de camadas de rocha impermevel.

    A especificidade do clima portugus: A importncia da circulao geral daatmosferaO nosso pas encontra-se numa rea de transio entre a zona intertropical e azona temperada, ficando assim sujeito influncia de faixas de presso e demassas de ar de caractersticas muito contrastadas

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    O que so as massas do ar?

    So grandes volumes de ar com caractersticas fsicas temperatura, humidade edensidade relativamente uniformes no plano horizontal. Estas no apresentam asmesmas caractersticas pelo ar da troposfera. com base nestas massas de ar quese desenvolve toda a dinmica da atmosfera.As massas de ar podem conter diferentes quantidades de vapor de gua, a que sedesigna de humidade absoluta.A quantidade de vapor de gua que o ar pode conter aumenta medida que aumentaa temperatura. A uma temperatura superior o ar est mais expandido, logo existemais espao entre as molculas que pode ser preenchido por vapor de gua. Noentanto, o ar no pode conter uma quantidade ilimitada de vapor de gua, poisquando este limite atingido diz-se que o ar est saturado ou que atingiu o seuponto de saturao.Para conseguirmos ver se o ar est muito ou pouco afastado do seu estado de

    saturao utilizamos a humidade relativa.

    A humidade relativa varia ao longo do dia e ao longo do ano, em relao estreitacom a oscilao da temperatura. Esta variao est tambm muito relacionada comas condies da presso atmosfrica.

    Presso atmosfrica a fora exercida, pela atmosfera, por unidade desuperfcie. Verifica-se que a presso atmosfrica difere de local para local, deacordo com as condies de temperatura e altitude dos lugares e com a poca doano.

    A representao da presso faz-se atravs de linhas chamadas isbaras ou linhasisobricas.

    Este elemento do clima varia de acordo com vrios factoresAltitude Varia a presso em sentido inverno, ex: a

    presso ser maior na base da montanha doque no topo da montanha

    Temperatura Com o aumento trmico verifica-se umadilatao do ar e consequentemente umamenor presso, ao arrefecer, contrai-se e

    processa-se a situao inversaLatitude Baixas presses junto ao equador e nosplosAltas presses nas regies subtropicais,subpolares

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    A DESLOCAO DAS CINTURAS DE PRESSO E A VARIAO DA PRECIPITAOSentido de deslocao do ar

    A presso distribui-se em latitude em grandes cinturas de presso.Estas cinturas no so estticas, deslocam-se, provocando diferentes situaesmeteorolgicas

    Desta distribuio e deste movimento resulta uma circulao do ar superfcie eem altitude, dinmica esta que obedece aos seguintes princpios:

    -Nas regies de altas presses, como o ar pesado tem sentido descendente(desce-Nas regies de baixas presses, como o ar leve possui um sentido ascendente(sobe)

    Situao meteorolgica:Estado de tempo, caractersticas meteorolgicas de umdadod lugar

    As faixas de presso deslocam-se em latitude, influenciando as faixas detransio, pelo que assim chove mais numas estaes e menos noutras.

    Para haver uma presso normal, as baixas presses so compensadas pelas altaspresses.

    Um anticiclone(ou centro de altas presses) uma regio em que o ar se afundavindo de cima (e aquece e fica muito estvel) e suprime os movimentos ascendentes

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    necessrios formao de nuvens e precipitao. Por isso bom tempo (seco e semnuvens) est normalmente associados aos anticiclones: quente e seco no vero efrio com cu limpo no inverno

    Um ciclone(ou depresso ou centro de baixas presses) uma regio em que o arrelativamente quente se eleva e favorece a formao de nuvens e precipitao. Porisso, tempo nublado, chuva e vento forte esto normalmente associados a centrosde baixas presses

    Isbaras linhas que unem pontos de igual presso

    O ar circula sempre das altas para as baixas presses. Existe vento porque asmassas de ar tm pesos diferentes. Se a presso atmosfrica fosse igual em todaa Terra, no haveria vento.

    O traado curvilneo e fechado das isbaras d origem aos denominados centrosbaromtricos.Existem dois tipos de centros baromtricos:

    Centro de baixas presses ou depresso baromtrica, em que os valores dapresso atmosfrica diminuem da periferia para o centro, onde se registauma baixa presso.

    Centro de altas presses ou anticiclone, apresenta valores crescentes dapresso atmosfrica da periferia para o centro, sendo a a presso alta.

    superfcie (na horizontal),o ar apresenta um movimentoconvergente nos centros de

    baixas presses edivergentes nos centrosanticiclnicos. Mas o artambm se desloca navertical segundo ummovimento turbilhonar

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    Na vertical, o arapresenta ummovimentodescendente noscentros anticiclnicose ascendente noscentros de baixaspresses.Tendo em conta omovimento do ar nahorizontal e navertical, podemosconcluir que:

    a) Nasdepressesbaromtricas o ar convergente e ascendente; ao ascender, o arexpande-se e arrefece, aumentando a humidade relativa. Estes centrosesto quase sempre associados a cu muito nublado e precipitao maisou menos abundante;

    b) Nos centros anticiclnicos o ar divergente e descendente. Aodescender, o ar comprime e aquece, o que reduz a humidade relativa.Desta forma, o valor da humidade do ar afasta-se do ponto de saturao.Estes centros esto normalmente associados a cu limpo e a ausncia de

    precipitao.

    A origem dos centros baromtricosBaixas presses ou depresso

    Dinmica a ascenso do ar provocada pela convergncia de arproveniente de direces opostas, como exemplo temos as baixaspresses subpolares que resultam do encontro das massas de ar dasregies polares e das massas de ar quentes tropicais.

    Trmica o aquecimento do ar, pelo contacto com a superfcie da Terramuito quente, torna-o menos denso, provocando a sua ascenso. o queacontece no Vero, no interior dos continentes e na pennsula Ibrica.

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    Altas presses ou anticiclones Dinmica resultam do movimento descendente do ar frio que se encontraa maior altitude. Ex: as altas presses tropicais e anticiclone dos Aores. Trmica o arrefecimento do ar, pelo contacto com a superfcie da Terramuito fria, torna-o mais denso e pesado. o que acontece no Inverno nointerior dos continentes e sobre a pennsula ibrica.

    Circulao geral da AtmosferaAs diferenas de presso provocam movimentos de ar e determinam a direco dosventos dominantes e constantes nas vrias regies do Globo, e por consequnciatoda a circulao atmosfrica:

    o Ventos alsios ventos que sopram das altas presses subtropicais para asbaixas presses equatoriais

    o Ventos do oeste o ar desloca-se das altas presses subtropicais para asbaixas presses subpolares. Estes ventos so os que mais afectam oterritrio nacional ao longo de todo o ano.

    o Ventos de este polares ventos que sopram das altas presses polares paraas baixas presses subpolares.

    As vrias faixas de presso no ocupam permanentemente as mesmas posies. Aolongo do ano deslocam-se em latitude, ou seja, movimentam-se para norte ou parasul acompanhando o movimento anual aparente do Sol. No solstcio de Junho oscentros baromtricos esto deslocados para norte uma vez que o Sol est nomesmo plano do Trpico de Cncer.

    Neste sentido, Portugal fica sujeito influncia dos centros de altas pressessubtropicais e das massas de ar tropicais (martima e continental).No solstcio de Dezembro os centros de aco esto deslocados para sul devido aofacto do Sol se encontrar no mesmo plano doTrpico de Cncer. Neste sentido Portugal ficasujeito influncia dos centros de baixaspresses subpolares e das massas de ar polares(martimas e continentais).

    circulao geral da atmosfera superfcie.