Geografia - Slides - As teorias contemporâneas econômicas

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As teorias contemporâneas econômicas Equipe: Áurea Symone Brenda Kelly Daniela Dulcina Delise Nogueira José Wallysson Linaiane Dantas

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As teorias contemporâneas econômicas

Equipe: Áurea SymoneBrenda Kelly

Daniela DulcinaDelise NogueiraJosé Wallysson

Linaiane Dantas

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Michael Porter

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Autoridade líder em estratégia e competitividade das nações e regiões, Michael Porter tem seu trabalho reconhecido em muitos governos, empresas e no meio acadêmico mundial. Possui doutorado em Economia Empresarial pela Universidade de Harvard. Do seu trabalho resultaram conceitos como a análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas, e das três fontes genéricas de vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e focalização em mercado específico.

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CONCEITOS ESSENCIAIS• As cinco forças competitivas

O primeiro conceito essencial de Porter identifica cinco forças competitivas que, segundo ele, determinam a intensidade da competição em um dado setor.

- ameaça de novos concorrentes; - pressão de produtos substitutos; - poder de barganha dos compradores; - poder de barganha dos fornecedores; - rivalidade entre os concorrentes.

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• As estratégias competitivas genéricas

Porter escreve: "Estratégia competitiva é sinônimo de tomar atitudes ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em um setor, a fim de lidar com as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno superior sobre o investimento." Embora admita que as empresas encontraram muitas formas diferentes de concretizar isso, Porter insiste na existência de apenas três estratégias bem-sucedidas e internamente coerentes para ter um desempenho superior ao das outras empresas.

- liderança geral de custos; - diferenciação; - enfoque;

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• A cadeia de valor

As verdadeiras vantagens das estratégias de custo e diferenciação devem ser encontradas na cadeia de atividades realizadas por uma empresa para oferecer valor aos seus clientes. E Porter sugere que você se volte para a cadeia de valor para conduzir uma detalhada análise estratégica e chegar a sua escolha.

Em suma, as fontes de vantagem competitiva em qualquer empresa estão lá, em sua cadeia de valor. Tudo que os gerentes têm a fazer é analisar - passo um, passo dois, passo três -, elaborar gráficos e analisar o custo de suas próprias empresas, para depois fazer o mesmo para seus concorrentes. No final, surgirá uma estratégia perfeita.

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Paul Krugman

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Foi um crítico da Nova Economia, termo cunhado no final da década de 1990 para descrever a passagem de uma economia de base principalmente industrial para uma economia baseada no conhecimento e nos serviços, resultante do progresso tecnológico e da globalização econômica. Para o autor, Geografia Econômica significa a localização da produção no espaço, ou seja, é o ramo da Economia que se preocupa com "o onde é que as coisas acontecem em relação a outras".

Sua teoria pode ser entendida através dos quatro tópicos abaixo:

• 1 - Teoria da localização;• 2 - Teoria do comércio;• 3 - Modelo de organização da economia mundial;• 4- Modelo da concentração urbana;

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Teoria da localização

A produção de algumas indústrias está marcadamente concentrada no espaço. Esta concentração é mais evidente nos casos em que existem rendimentos crescentes. Se estes rendimentos são puramente externos às firmas, podem-se usar as ferramentas de análise competitiva; se os rendimentos crescentes são internos às firmas, estamos perante a necessidade de modelar a concorrência imperfeita.

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Teoria do comércioAs economias de escala geram um incentivo ao comércio internacional. Para obter vantagens das economias de escala, cada país deve concentrar a sua produção num número limitado de bens. Se cada país produz apenas alguns dos bens, então cada bem pode ser produzido em escala maior do que se cada país tentasse produzir tudo, e a economia mundial pode produzir mais de cada bem.

O comércio internacional possibilita que cada país produza uma variedade restrita de bens e que se obtenha vantagem das economias de escala sem sacrificar a variedade no consumo. Por sua vez, o comércio internacional normalmente leva a um aumento na variedade dos bens disponíveis. O comércio pode ser mutuamente benéfico como resultado das economias de escala, pois cada país especializa-se na produção de uma variedade limitada de produtos, o que possibilita produzir esses bens mais eficientemente do que se o país tentasse produzir tudo por si mesmo; essas economias especializadas comercializam entre si para que se possa consumir toda a variedade de bens.

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Modelo de organização mundialUm sector industrial competitivo monopolisticamente produz bens que são usados no consumo final e como produtos intermédios. O uso intermédio cria custos e procura ligações entre empresas e uma tendência para a aglomeração das indústrias transformadoras.

Como deve a globalização afetar a localização das indústrias e os lucros do comércio?

O que levou a uma inversão no pensamento convencional?

Deve a globalização beneficiar sempre todas as nações?

A sua resposta (de Krugman) é que ambas as considerações acerca do desenvolvimento desigual e preocupações acerca da manutenção dos padrões de vida do Primeiro Mundo face à competição do Terceiro Mundo têm alguma justificação. Em particular, elas aparecem, correspondendo a diferentes etapas do processo de globalização.

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Modelo de organização urbanaKrugman compara três propostas:

• A teoria neoclássica dos sistemas urbanos, que dá ênfase à compensação entre economias de aglomeração e “deseconomias” do tamanho da cidade;

• A nova geografia econômica, que tenta derivar os efeitos da aglomeração das interações entre o tamanho do mercado, custos de transporte e rendimentos crescentes ao nível da firma;

• Uma visão nihilística em que as cidades emergem como um processo aleatório em que existem rendimentos constantes para o tamanho da cidade.

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Keynes

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Foi um economista britânico cujos ideais serviram de influência para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática. Ele defendeu uma política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms.

A doutrina keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. Nesta época, as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas por liberalismo clássico, doutrina econômica onde se defendia a idéia de que o desenvolvimento econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não-intervenção do Estado na economia.

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Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para se compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do governo, das empresas e dos próprios consumidores. Partindo desse princípio, a doutrina keynesiana aponta que no momento em que as empresas tendem a investir menos, inicia-se todo um processo de retração econômica que abre portas para o estabelecimento de uma crise.

Dessa maneira, para que essa situação fosse evitada, o keynesianismo defende a necessidade do Estado em buscar formas para se conter o desequilíbrio da economia.

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Alain Lipietz

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Alain Lipietz é um engenheiro francês, economista e político, e um membro do Partido Verde francês.

A economia social ou solidária conhece diversas designações: terceiro sector com fim social e ecológico, terceiro sector da economia de proximidade, apenas terceiro sector ou terceiro sistema. Historicamente, a economia social compreende as mutualidades, as cooperativas e as associações, mas hoje emergem novas organizações com fins sociais.

A definição do terceiro sector europeu tem em conta as principais tradições dos modelos escandinavos, germânicos, anglo-saxônicos, francófonos e mediterrâneos.

O alargamento do quadro do terceiro sector corresponde às mutações ocorridas neste plano e ao surgimento de nova formas de organização de fim social e de natureza relacional. Os novos serviços desenvolveram-se para responder às necessidades não cobertas, nem pelo sector público, nem pelo sector privado. Pretendendo assim combinar este terceiro pólo deixado ao abandono pelo Estado, carente de meios adequados, e pelo mercado, por não ser considerado rendível. O lugar do terceiro sector permanece mal definido na realidade francesa, tal como na portuguesa. Assume, no entanto, responsabilidades que ultrapassam frequentemente os seus meios e competências e o seu papel é catalisador das necessidades sociais mais diversas.

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David Harvey

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É um geógrafo marxista britânico, formado na Universidade de Cambridge. É professor da City University of New York e trabalha com diversas questões ligadas à geografia urbana. Considerado como anti-capitalista.

“Em tempos de crise, a irracionalidade do capitalismo torna-se clara para todos. Excedentes de capital e de trabalho existem lado a lado sem uma forma clara de uni-los em meio a um enorme sofrimento humano e necessidades não satisfeitas. Em pleno verão de 2009, um terço dos bens de capital nos Estados Unidos permaneceu inativo, enquanto cerca de 17 por cento da força de trabalho estava desempregada ou trabalhando involuntariamente em regimes de meio período. O que poderia ser mais absurdo que isso!” – escreve Harvey em seu livro “O enigma do capital”, que deve ser lançado em abril de 2010 pela editora Profile Books. Ele descarta, por outro lado, qualquer inevitabilidade sobre o futuro do capitalismo. O sistema pode sobreviver às crises atuais, admite, mas a um custo altíssimo para a humanidade.

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Não basta, portanto, denunciar a irracionalidade do capitalismo. É importante lembrar, assinala Harvey, o que a Marx e Engels apontaram no Manifesto Comunista a respeito das profundas mudanças que o capitalismo trouxe consigo: uma nova relação com a natureza, novas tecnologias, novas relações sociais, outro sistema de produção, mudanças profundas na vida cotidiana das pessoas e novos arranjos políticos institucionais. “Todos esses momentos viveram um processo de co-evolução. O movimento anti-capitalista tem que lutar em todas essas dimensões e não apenas em uma delas como muitos grupos fazem hoje. O grande fracasso do comunismo foi não conseguir manter em movimento todos esses processos. Fundamentalmente, a vida diária tem que mudar, as relações sociais têm que mudar”, defende.

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Krondatiev

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Um dos teóricos da NEP, é mais conhecido por ter sido o primeiro a tentar provar estatisticamente o fenômeno das “ondas longas”, movimentos cíclicos (ciclo econômico) de aproximadamente 50 anos de duração, conhecidos posteriormente na Economia, como ciclos de Kondratiev.

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Um ciclo de Kondratiev tem um período de duração determinada (de 40 a 60 anos), que corresponde aproximadamente ao retorno de um mesmo fenômeno. Apresenta duas fases distintas: uma fase ascendente (fase A) e uma fase descendente (fase B). Essas flutuações de longo prazo seriam características da economia capitalista.

Ao longo da década de 1920 o trabalho de Kondratiev foi duramente criticado na União Soviética, pois a existência desses ciclos, com suas inflexões, enfraquecia a idéia de que o capitalismo rumava para uma grande crise, que seria a ante-sala do socialismo, como defendia a linha oficial do Partido Comunista encabeçada pelo economista oficialista Evgueni Varga.

Sofreu críticas também de León Trotsky e dos economistas da Oposição de Esquerda do Partido Comunista, como Preobrajenski, que o criticavam além dos temas que envolviam os rumos da NEP a validade das ondas longas.

Kondratiev sempre ressaltava as dificuldades inerentes à comprovação dos ciclos longos. Destaca-se que, um dos seus maiores críticos, Oparin, reviu todos os procedimentos e refez os cálculos, apontando inconsistências em muitas opções metodológicas de Kondratiev.

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ToyotismoToyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão (dando origem ao nome) após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado pelo japonês Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.

Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste em produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado.

Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.

Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas.

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Fordismo

O Fordismo é um modelo de produção em massa idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

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Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.

O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.

Resumindo: O Fordismo foi iniciado nos EUA onde o ritmo da produção é imposto pelas máquinas, o trabalhador faz um consumo de tarefas especializadas e de participar mais do consumo.