GEOGRAFIA PROFESSOR 3a SÉRIE – VOLUME III · importante para a sua formação e para os diversos...

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GEOGRAFIA PROFESSOR 3 a SÉRIE – VOLUME III

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GEOGRAFIA PROFESSOR 3a SÉRIE – VOLUME III

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Direção Executiva:Fabio Benites

Gestão Editorial:Maria Izadora Zarro

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Leandro MaiaGustavo BertocheWilmington CollyerDuarte VieiraMontgomery Miranda / Bernardo PadulaLeila Noronha / Marcelo BeauclairMizael Souza Jaqueline HalackLeila Noronha / Marcelo BeauclairLeila Noronha / Marcelo BeauclairJoão Luiz / Gláucio PitangaWendel MedeirosAnne Nunes

Cid Medeiros Maria Izadora ZarroMaria Izadora ZarroBeattriz Guedes

17 04 19 1901

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Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

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No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Além dos exercícios tradicionais, de concursos, propomos uma atividade mais experimental no final de cada capítulo. Na seção Pesquisando, você encontrará uma proposta de reflexão e/ou pesquisa com o intuito de tornar o aprendizado teórico mais prático e concreto. Essa atividade poderá ser usada para seminários e apresentações, de acordo com a agenda pedagógica da escola.

Além dos exercícios tradicionais, propomos uma atividade de revisão importante, que chamamos de Resumindo. No final de cada aula, convidamos os alunos a relembrar os pontos mais importantes e resumi-los com as suas próprias palavras. Essa atividade é essencial para a consolidação da apren-dizagem, pois, ao criar um resumo próprio, o aluno deixa a postura passiva e assume o protagonismo do processo e, ao escolher as próprias palavras que sintetizam o conteúdo, torna mais acessível essas informações em seu cérebro.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender“A Educação é a arma mais poderosa

que você pode usar para mudar o mundo.”(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

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GEOGRAFIA I 3a SPÉRIE

CAPITULO TOPICO AULAS TÍTULOIndústria: 1.1 Capitalismo e Indústria

dos primórdios até 1929 1.2 1a e 2a Revoluções industriaisIndústria: 2.1 Fordismo e a Crise de 1929

a 3a Revolução industrial 2.2 3a Revolução industrialGlobalização: 3.1 Globalização e tecnicas de produção

técnicas e processos 3.2 Globalização e impactos socioeconômicosGlobalização: 4.1 Globalização e relações econômicas

relações e fluxos 4.2 Globalização e seus fluxos5.1 Das bases até João Goulart5.2 Da Ditadura Militar até o século XXI6.1 Conceitos e processos6.2 Urbanização brasileira

Recursos energéticos 7.1 Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos7.2 Recursos minerais e energéticos no Brasil

Geomorfologia: 8.1 Formação e estrutura da Terraconceitos 8.2 Agentes internos e externos

Geomorfologia 9.1 Relevo brasileirodo Brasil 9.2 Os solos brasileiros e sua degradação

Climatologia 10.1 Conceitos e climas mundiais10.2 Climas e Vegetação no Brasil

Hidrografia 11.1 Recursos hídricos11.2 Bacias hidrográficas brasileiras

Questões ambientais 12.1 Conceitos12.2 A nova ordem mundial

GEOGRAFIA II 3a SPÉRIE

CAPITULO TOPICO AULAS TÍTULOAgricultura: conceitos e 13.1 Sistemas agrícolas agropecuária no mundo 13.2 Modernização e relações no campo

Agricultura 14.1 Modernização do campo brasileirono Brasil 14.2 Questões sociais ligadas ao campo

Demografia: 15.1 Conceitos e teorias demográficasconceitos 15.2 Migrações

Demografia: 16.1 Composição da população brasileirapopulação brasileira 16.2 Migrações internas

Cartografia 17.1 Conceitos básicos17.2 Representações e Projeções cartográficas

América do Norte: 18.1 EUAEUA, Canadá e México 18.2 Canadá e México

América Central 19.1 América Centrale do Sul 19.2 América do SulEuropa 20.1 Europa Ocidental

20.2 Europa OrientalÁsia: 21.1 Índia

Índia e China 21.2 ChinaÁsia: 22.1 Japão

Japão e Tigres Asiáticos 22.2 Tigres AsiáticosOriente Médio 21.1 Aspectos gerais

21.2 Conflitos contemporâneosÁfrica 24.1 Aspectos gerais

24.2 Problemas humanitários

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5 Industrialização no Brasil: processo industrial e as conjunturas econômicas

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6 Urbanização: conceitos e urbanização brasileira

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INDÚSTRIA NO BRASIL: PROCESSO INDUSTRIAL E AS CONJUNTURAS ECONÔMICAS

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Indústria no Brasil: processo industrial e as conjunturas econômicas

Objetivos de aprendizagem:• Compreender o processo de industrializa-

ção brasileira;• Entender a relação de alguns governos brasi-

leiros no processo de industrializa brasileira;• Compreender as conjunturas econômicas

no Brasil ao longo da história;• Entender o Neoliberalismo no Brasil; • Compreender os desafios da economia bra-

sileira no século XXI.

Praticando: 1) a) Modelo urbano-industrial baseado em in-vestimentos estrangeiros, cabendo ao Estado, a implantação de infraestrutura.

b) Queda na qualidade de vida devido ao rá-pido crescimento urbano com colapso nos ser-viços.

2) a) Indústria de base.b) Na região Sudeste, pelo governo Vargas,

nacionalismo, necessidade de consumo, expan-são industrial.

3) A

4) E

5) E

6) C

7) D

Habilidades do ENEM:8) D

9) A

10) A

11) B

12) D

13) A

14) a) Anos 50 – região do ABC Paulista.b) Expansão e diversificação de atividades.

15) A

Habilidades do ENEM:16) C

Aprofundando:17) Vinda da mão de obra; formação de centro financeiro; concentração de capital.

18) E

19) A

20) B

21) B

22) A

23) E

24) D

25) B

26) D

27) A

28) A

29) D

30) A

31) D

Desafiando:

32) Ao longo da década de 1970, a sociedade brasileira vivenciou os efeitos de ações dos go-vernos militares, centradas na perspectiva de promover o desenvolvimento nacional. Hou-ve, nos termos da época, o milagre econômico, então caracterizado pelas elevadas taxas de crescimento do produto interno bruto e pela contenção da inflação. O milagre econômico, contudo, gerou efeitos variados sobre os diver-sos segmentos sociais do Brasil da época. Como

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INDÚSTRIA NO BRASIL: PROCESSO INDUSTRIAL E AS CONJUNTURAS ECONÔMICAS

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ilustram a propaganda e a charge, setores da classe média ampliaram seu poder de consumo de bens duráveis, como os automóveis; ao pas-so que, os grupos populares mantiveram condi-ções precárias de trabalho e de vida. Assistiu-se ao aumento da riqueza e, em paralelo, à maior concentração de renda.

Entre as medidas do milagre econômico, destacaram-se, igualmente:

• o favorecimento do grande capital;• o controle cambial pelo poder do Estado;• a facilitação do crédito destinado ao consu-

mo de bens duráveis, além dos insumos para a expansão desse setor produtivo, com destaque para a indústria de automóveis e de eletrodo-mésticos;

• o controle da mão de obra por meio da repressão ao movimento sindical e pela imple-mentação de políticas de arrocho salarial.

Entre os efeitos do milagre econômico, rela-cionados à maior concentração de renda, iden-tificam-se a perda da estabilidade de emprego e o aumento das desigualdades sociais e regio-nais e da concentração da propriedade rural e urbana.

33) A denominação “década perdida” é utilizada para caracterizar a grave estagnação econômi-ca que os países latino-americanos sofreram nos anos 1980. No Brasil, durante esse período, foram marcantes o desemprego, os altos índi-ces de inflação, a diminuição da capacidade de consumo e o aumento do déficit público e da dívida externa.

O discurso do recém-eleito presidente Fer-nando Henrique Cardoso no Congresso já de-monstrava sua preocupação com a herança que recebia da “década perdida”, identificando na manutenção de pressupostos econômicos e políticos da chamada “Era Vargas” a principal razão do atraso brasileiro. Durante seus dois mandatos, FHC propôs uma série de medidas visando ao rompimento com esse modelo, tais como: mudanças na legislação previdenciária; medidas promotoras de maior abertura à entrada de empresas estrangeiras no mercado nacional; programa de privatização de estatais, tais como a Embraer e a Vale do Rio Doce, ou flexibilização de monopólios estatais, tais como o da Petrobrás e o das telecomunicações. Essas medidas buscavam a diminuição da presença do Estado nas ativida-des produtivas e a valorização de seu caráter regulador, indo ao encontro do ideal liberal do Estado mínimo valorizado naquele momento.

34) A

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O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Urbanização: conceito e ur-banização brasileira

Objetivos de aprendizagem:• Entender os conceitos referentes ao processo

de urbanização;• Entender o processo de urbanização no

mundo;• Compreender o processo de urbanização

brasileiro;• Entender os principais desafios do meio ur-

bano;• Compreender a evolução das principais ci-

dades brasileiras.

Praticando: 1) B

2) A

3) D

4) A

5) D

6) C

7) D

Habilidades do ENEM:8) B

9) C

10) C

11) Entre os fatores que alteram a hierarquia da rede urbana no Brasil estão as mudanças in-fraestruturais de transporte e telecomunicação; a relocação geográfica dos investimentos; o sur-gimento de novos setores produtivos; a logísti-ca e a gestão empresarial; desmetropolização e o crescimento das cidades de porte médio; as

mudanças nos hábitos de vida; redirecionamen-to nos fluxos migratórios e a redistribuição da população.

12) C

13) E

14) a) São Paulo é a metrópole mundial brasileira porque exerce controle sobre os principais sis-temas de comunicação, além de oferecer bens e serviços mais sofisticados e diversificados. É a partir de São Paulo que as atividades econômicas realizadas no território brasileiro são integradas à economia internacional, visto que há uma concen-tração das sedes de grandes empresas na cidade.b) Ocorre devido à expansão das redes telemáti-cas, em que um número crescente de usuários e empresas negociam diretamente entre si, inde-pendentemente de distâncias físicas e do porte das cidades na qual estão sediados.

15) D

Habilidades do ENEM:16) D

Aprofundando:17) As características que conferem a determi-nadas cidades o papel de metrópole mundial são: concentração de grande poder de decisão econômica, política e cultural; presença das se-des de grupos empresariais com alcance global; funcionamento de bolsas de valores que ope-ram com empresas nacionais e de outros países e cujo movimento tem consequências sobre o mercado produtivo e financeiro mundial; recep-ção de imigrantes de diversas partes do mundo conferindo-lhe uma face cosmopolita; sede de grandes companhias do setor de comunicação e agencias de notícias. Além disso, as metrópo-les mundiais têm mais forte conexão entre si do que com os espaços nacionais nos quais se si-tuam.

18) C

19) D 20) A

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O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

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21) A

22) D

23) B

24) a) Chegada de imigrantes estrangeiros; inci-piente industrialização; economia cafeeira, vincu-lada à implantação de ferrovias, gerando ativi-dades urbanas.

b) Embora marcada por um número conside-rável de grandes cidades e metrópoles, a rede ur-bana brasileira não é muito desenvolvida, compa-rada com alguns países desenvolvidos; apresenta fortes disparidades regionais; não é muito densa no geral (número de cidades por área); é marcada por acentuadas descontinuidades espaciais (“va-zios”); está havendo intensificação nas relações entre centros urbanos (comunicações, transpor-tes, trocas comerciais); há uma certa fraqueza hierárquica (nem sempre são encontrados os di-ferentes níveis hierárquicos-metrópoles, centros regionais, centros locais etc.); está havendo conur-bação. Outras possibilidades: mais marcantemen-te adensadas nas áreas metropolitanas; cidades do interior experimentam uma maior crescimento que as regiões metropolitanas.

c) Crescimento da violência, abandono dos espaços públicos (“áreas perigosas”), crescimen-to do crime organizado, narcotráfico, aumento de desemprego, péssimas condições de vida e de moradia, subemprego, doenças ou proble-mas de saúde pelas péssimas condições de vida, favelamento, precariedade de infraestrutura e de condições sanitárias.

25) B

26) A

27)

28)

29) B

30) C

31)

32) Dois dos argumentos:• proximidade de bairros com grande oferta

de emprego no setor de comércio e serviços que exigem baixa qualificação;

• localização entre o mar e o Maciço da Tiju-ca, em área cuja topografia acidentada dificulta a incorporação ao mercado imobiliário formal;

• precariedade dos meios de transporte de massa na cidade, desestimulando longos movi-mentos pendulares;

• condescendência das autoridades públicas com a expansão das favelas em virtude do ma-nancial de votos que esses espaços populares representam;

• acompanhamento do crescimento demo-gráfico metropolitano.

33) a) Dois dentre os fatores:• problemas ligados à segurança no Centro;• custo inferior do metro quadrado dos imó-

veis na Barra;• maior oferta de vagas para estacionamento

na Barra;• melhores perspectivas de valorização do

imóvel na Barra do que no Centro;• aumento da acessibilidade à Barra da Tijuca,

após a construção da Linha Amarela;• maior dificuldade de circulação no Centro em

função do congestionamento viário dessa parte da cidade no horário comercial;

b) Duas dentre as ações:• investir em segurança.• reurbanizar logradouros públicos;• melhorar o serviço de limpeza urbana;• racionalizar os sistemas de transporte que

atendem à área central;• melhorar a integração do metrô com os sis-

temas de transporte individual ou coletivo nos bairros;

• criar condições de estímulo para a habita-ção permanente na área central, aumentando o mercado consumidor local.

34) a) A visão predominante no senso comum atribui aos espaços das favelas a concentração da pobreza, da ilegalidade, da marginalidade, da violência, do caos, da desordem social, do poder e do controle do tráfico de drogas e de foco da violência que hoje grassa na cidade. Essas carac-terísticas são generalizadas para todas as fave-las e todos os seus moradores.

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O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

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b) A outra visão é a de que a favela se consti-tui em um espaço de moradia possível para um grupo social formado em sua maioria por famí-lias de trabalhadores que não têm condições de obter uma casa própria ou de pagar aluguel e/ou de trabalhadores que se sujeitam a morar em condições mais precárias, mas em locais mais próximos do trabalho, do que em áreas muito distantes, onde o preço da moradia é mais barato, mas a ineficiência dos transportes e os gastos monetários e de tempo com esses transportes pesam demais em seu orçamento e em sua condição física.

35) A

Desafiando:36) Duas das características:

• concentração de atividades terciárias de alto nível;

• abrigo de sedes de grandes empresas e ór-gãos públicos importantes;

• centralização das atividades financeiras;• alto valor do solo urbano;• tendência a intensa verticalização;• presença de rede de telecomunicações

complexa e de alta qualidade;• polarização de fluxos de transportes;Duas das justificativas:• abundância de áreas verdes e grandes es-

paços, associados à percepção de boa qualidade de vida;

• facilidade de acesso através de autoestra-das, em função da disseminação do transporte individual;

• possibilidade de morar em imóveis com maior área útil;

• busca por maior segurança nos espaços se-gregados;

• convívio com pessoas de perfil semelhante nos condomínios fechados.

37) Megalópole é a junção espacial de duas ou mais áreas metropolitanas. Entre os argumen-tos que defendem a ideia de que uma mega-lópole estaria em formação no eixo Campinas, São Paulo e Santos encontram-se: o crescimen-to das regiões metropolitanas de Campinas e Santos, assim como a de São Paulo, nas últi-mas décadas, e os intensos fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações existentes entre esses centros. Além disso, essas regiões

metropolitanas estão muito mais próximas uma das outras do que do Rio de Janeiro. Soma-se a isso o que vem ocorrendo nas últimas décadas com a cidade do Rio de Janeiro, que perdeu sua importância como centro industrial e de servi-ços e como metrópole nacional.

38) a) Entre os custos impostos pelo sítio da ci-dade do Rio de Janeiro à circulação estão: 1 – os constantes congestionamentos de tráfego pro-duzidos pelo número reduzido de opções de circulação em muitas partes da cidade, que estão imprensadas entre mar e montanha ou ocupam vales estreitos; 2 – a necessidade de construção de túneis, vias elevadas e obras se-melhantes, que são investimentos de alto cus-to; 3 – a prática, já antiga, de arrasamento de morros e de aterro de áreas litorâneas para, entre outros objetivos, facilitar a circulação intraurbana.

b) Entre os principais riscos ambientais estão aqueles associados aos efeitos da água de es-coamento superficial. Devido às chuvas torren-ciais de verão, o Rio de Janeiro está sujeito, nas partes baixas da cidade, a enchentes causadas pelo rápido escoamento da água por encostas íngremes e cada vez mais impermeabilizadas por construções e por asfalto. Nas encostas, por sua vez, os problemas estão ligados a deslizamentos de terras, que causam muitas vítimas e exigem in-vestimentos de monta em sua contenção.

39) A figura mostra como diversos períodos da his-tória da cidade do Rio de Janeiro se justapõem no Largo da Carioca. Convivem ali, por exemplo, construções surgidas em diversos momentos do século XX com a arquitetura colonial. Ainda que a forma evoque o período de surgimento das construções, as funções que elas desempe-nham são determinadas pelo momento atual.

Habilidades do ENEM: 40) A

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CARTOGRAFIA

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Cartografia

Objetivos de aprendizagem:• Compreender os conceitos relacionados a

cartografia;• Entender o que são projeções e categorias

cartográficas; • Entender que há distintas perspectivas car-

tográficas;• Entender o que é fuso horário e escala;• Compreender o uso e as técnicas cartográ-

ficas no cotidiano.

Praticando: 1) A

2) E

3) A

4) C

5) A

6) C

Habilidades do ENEM:7) B

8) D

9) E

10) C

11) B 12) C

Habilidades do ENEM:13) D

14) A

15) C

Aprofundando:16) a) Sistema de linhas imaginárias (paralelos e meridianos) que determinam a posição geográ-fica de pontos na superfície da Terra, os para-lelos, linhas paralelas ao equador, determinam a latitude (N, S); os meridianos, perpendiculares ao Equador de polo a polo determinam a longi-tude (L, O).b) Além da localização de pontos, as latitudes determinam faixas climáticas da Terra e os me-ridianos determinam os fusos horários.

17) a) Liberdade refere-se ao esquema cartográ-fico da ONU que divide o globo em Norte rico e Sul pobre.b) Ao alterar as áreas e formas dos continentes, as projeções podem aumentar a dimensão de regiões de grande latitude, em que se encon-tram os países mais desenvolvidos.

18) B

19) A

20) A

21) A

22)

23) B

24)

25) A

26) AEixo interdisciplinar: Sociedade, tempo e es-

paçoItem do programa: Espaço e tempo nas Ciên-

cias HumanasSubitem do programa: Representações do

espaço, linguagem cartográfica e o sistema de fusos horários

Objetivo: Discriminar representação carto-gráfica com maior grau de fidelidade morfológi-ca e de equivalência.

Comentário da questão:É impossível representar o globo terrestre

em um plano sem que haja deformações. A es-colha de uma determinada projeção cartográfi-

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CARTOGRAFIA

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ca é realizada para que ocorra a menor defor-mação possível na área que se quer representar ou para que um dos aspectos geométricos do mapa seja preservado (área, ângulos, forma). No caso dos planisférios, a dificuldade é ainda maior, por se tratar do conjunto da superfície terrestre. Dentre as projeções apresentadas, a de Robinson é a que melhor conserva as formas e as proporções de áreas dos continentes, o que é visualmente reconhecível a partir da compa-ração daquilo que observamos ao contemplar um globo terrestre. A projeção de Mercator de-forma intensamente as áreas à medida que au-menta a latitude. A projeção de Gall-Peters pos-sui o mérito de conservar a equivalência entre as áreas continentais, mas gera consideráveis alterações das formas desses espaços. A proje-ção de Eisenlohr também provoca deformações de área e forma nas latitudes elevadas.

Projeção de Robinson

Desafiando:

27) E

28) B

Habilidades do ENEM:29) A

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AMÉRICA DO NORTE: EUA, CANADÁ E MÉXICO

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

América do Norte: EUA, Canadá e México

Objetivos de aprendizagem:• Entender a breve história dos Estados Uni-

dos da América;• Entender a formação do território dos Esta-

dos Unidos;• Compreender conflitos históricos e contem-

porâneos;• Entender as crises e o processo de recupe-

ração econômica;• Compreender o papel dos EUA no mundo

globalizado.

Praticando: 1) B

2) C

3) D

4) B

5) D

6) D

7) C

Habilidades do ENEM:8) A

9) D

10) Urbanização – desenvolvimento de ativida-des nos setores secundário e terciário, demanda de mão de obra, mecanização do campo — libe-ração de mão de obra.

11) a) Trata-se do Canadá, cuja população fica muito concentrada em suas porções Sul e Su-deste.

b) O mapa indica a província de Quebec de colonização e língua francesa.

12) D

13) D

14) D

Aprofundando:15) D

16) C

17) C

18) D

19) E

20) A

21) B

22) D

23) B

24) E

25) A

26) B

27) E

28) E

Desafiando:29) a) O destino manifesto foi usado como ideo-logia política para a expansão territorial.

b) Acordos, compras, conflitos armados etc.

30) a) Dentre as estratégias, podem ser citadas:– as ações e intervenções militares, diretas e

indiretas, em diversos países do mundo;– a ampliação da instalação militares em

diversas regiões consideradas como pontos geoestratégicos;

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AMÉRICA DO NORTE: EUA, CANADÁ E MÉXICO

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– a ampliação do comércio de armas para países com governos aliados;

– investimento no aperfeiçoamento da pro-dução de armas;

– a ampliação da Otan para o Leste europeu desbalanceamento de forças entre as tradicio-nais potências europeias (Rússia, Alemanha...).

b) Dentre as ações, destacam-se:– as intervenções diretas no Afeganistão e no

Iraque;– a instalação de bases militares dentro ou

próximas aos países considerados como inte-grantes do “eixo do mal” (Irã, Coreia do Norte, Cuba, Sudão e Síria);

– as ações em vários países da América La-tina voltadas ao combate ao tráfico de drogas (Plano Colômbia, por exemplo);

– as tentativas de intervenção dos Estados Unidos, nos processos político-eleitorais de di-versos países e regiões (Iraque, Venezuela, Au-toridade Palestina...) visando favorecer os repre-sentantes mais afinados com os seus interesses político-econômicos

– cadeias clandestinas em diversos países.

31) B

32) D

Habilidades do ENEM:33) A