Gêneros textuais na ponta da língua

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Projeto de trabalho em escola com gêneros textuais

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CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS

NTE 15ª CRE

ORIENTADO POR RUDIMAR DOS SANTOS

PROFESSORA LISANE SIMONE BUTKA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CAMPOS SALES – FLORIANO PEIXOTO

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A leitura é uma fonte inesgotável de

prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade,

não sente esta sede.

Carlos Drummond de Andrade

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Gêneros Textuais

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Observa-se a crescente dificuldade na capacidade decompreensão leitora dos alunos, bem como o parcoconhecimento acerca dos gêneros que permeiam odiscurso social, o que se estende a sociedade comoum todo, já que o que ocorre é a decodificação,faltando a cultura letrada. Diante disso, comoapresentar ao aluno os gêneros textuais de formaprazerosa, instigando-o a uma compreensão leitoramais eficiente?

PROBLEMA

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Face à premente necessidade de intensificação dos trabalhos de

leitura e de escrita através dos diversos gêneros discursivos,elabora-se o presente projeto de incentivo à leitura e a escritafazendo uso de textos de uso social dando importância ao gostodos alunos e valorizando a realidade em que estão inseridos.Outro fator que prime pelo reforço da leitura é o conhecimentodolorido de que há, de forma muito abrangente, na escola, adecodificação, mas falta a cultura letrada, essencial para a leiturade mundo. Afora a leitura e a escrita, faz-se necessário e urgenteque se entendam as práticas da leitura e da escrita que circulamna sociedade como forma de auxílio na adaptação e superaçãodos desafios presentes no cotidiano.

JUSTIFICATIVA

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Instigar a leitura e aprendizagem sobre gênerosdiscursivos através da seleção de textos pelospróprios estudantes. Tais textos serãoorganizados em caixas e lidos pelas turmas, emforma de rodízio, semanalmente, com a duraçãode meia hora.

OBJETIVO GERAL

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

•Explicitar o que é gênero discursivo;•conhecer, a partir de leituras, os gêneros discursivos a serem estudados e selecionados;•promover a apreciação da leitura dos diversos gêneros;•selecionar textos de gosto pessoal;•organizar uma caixa com cada um dos gêneros dodiscurso;•produzir textos dos diversos gêneros.

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O vocábulo “gênero”, antes usado apenas comoreferência aos textos literários, assume, atualmente,uma dimensão bem mais ampla. A partir das ideias deBakhtin (1992, p.279), que relaciona “todas as esferasda atividades humana (...) à utilização da língua” econsidera que cada uma dessas esferas “comporta umrepertório de gêneros do discurso”, vem ocorrendodiversa gama de estudos que possibilitam acompreensão do processo de que fala Marcuschi(2002, p.22, ao dizer que “a comunicação verbal só épossível por algum gênero textual”.

REFERENCIAL TEÓRICO

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Segundo esse autor,equivalem-se as expressões“gênero textual” e “gênerodiscursivo”. Para ele, osgêneros são “fenômenoshistóricos, profundamentevinculados à vida cultural esocial” e se constituemcomo “formas de açãoincontroláveis” que têm afunção de “ordenar eestabilizar as atividades dodia-a-dia”.

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Para organizar o ensino de gêneros textuaisde forma que os alunos aprendam mais emelhor a língua que falam, é interessanterefletir um pouco sobre as razões pelasquais os gêneros têm sido consideradosexcelentes "ferramentas" de ensino. Ésimples: são a forma natural pela qualusamos a língua para nos comunicar.Trabalhar os gêneros textuais em sala deaula é uma excelente oportunidade de selidar com a língua nos seus diversos usosdo cotidiano. Se a comunicação se realizapor intermédio dos textos, deve-sepossibilitar aos estudantes a oportunidadede produzir e compreender textos demaneira adequada a cada situação deinteração comunicativa.

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O trabalho de leitura aconteceráquinzenalmente durante todo o ano letivo, após aorganização das caixas com os gêneros textuais.

CRONOGRAMA

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A professora de Língua Portuguesa e Literatura de cadaturma será a responsável por apresentar e trabalhar comos estudantes os gêneros textuais.Posteriormente, será feito o processo de seleção dostextos pelos estudantes.Segue-se a organização das caixas, após o que se dará orodízio pelas turmas, no decorrer do ano letivo.As turmas do Ensino Fundamental serão integradas aoprojeto, assim, abaixo está a turma e os gêneros pelosquais cada turma será responsável por organizar,juntamente com a professora:

METODOLOGIA

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Ensino Fundamental

6º ano – Orações e receitas culinárias7º ano – Tirinhas e piadas 8º ano – Notícias e Letras musicais9º ano – Fábulas, Anúncios em cartazes, com erros (apresentar correção)

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CRISTIANE KUREK– 9º ANO

Provérbio

AmorJoão queria ler. Escolheu, sem saber, apalavra “amor”, mas não conseguia lerporque não conhecia as letras. Assim,precisou aprender uma de cada vez:aprendeu a ler o A, depois o M, depoiso O, em seguida o R, e então leu“AMOR”.Por isso é que se diz: De grão em grão, agalinha enche o papo.

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Ensino Médio

1º ano – Cartum e charge, Posts do facebook2º ano – Poema e Anúncios publicitários3º ano – Contos e Crônicas

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MAURICIO STEMPCZYNSKI – 1º ANO

CHARGE

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BRUNO CORREA – 2º ANO

POST COM MODIFICAÇÃO TEXTUAL

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LETÍCIA BONELLA

3º ANO

CRÔNICALeitura é uma das minhas maiores paixões. Adoro ler livros de aventura, mitologia,entre vários outros, especialmente os que me “tiram desse mundo”, que me fazemesquecer de tudo que está ao meu redor e me proporcionam viagens sem nem sair dolugar. Para complementar, sou fascinada por filme, principalmente se for baseado emalgum livro que li, pois fazem os personagens, que até então só estavam em minhaimaginação, ganhar forma, voz e vida. Mas eu nunca trocaria a leitura de um bom livropor sua versão em filme.Alimentando essas minhas paixões, esperava eu, em pleno sábado à noite, na minhacasa, pela estreia de um filme baseado num livro de mitologia que li. Eu simplesmenteamei aquele livro, a estória era escrita com riqueza de detalhes, uma verdadeiraperfeição, achei que o filme seria feito no mesmo nível. Triste ilusão.Todas as minhas expectativas foram dilaceradas na metade do filme, explico o porquê:os personagens, os locais em que as cenas se passavam, enfim, quase tudo foialterado miseravelmente, e, infelizmente, a estória ficou muito pobre, sem sentido e oseu encanto se perdeu.Eu entendo que algumas cenas são complicadas de reproduzir e que, muitas vezes, oorçamento das filmagens não é muito alto, mas alterar a maior parte do livro édemais! Claro que a essência da estória permanece, mas os detalhes não, e isso medeixa muito revoltada, pois são eles que tornam tudo mais interessante e nos fixam nafrente da televisão até o final.Mas não foi só nesse caso que pude perceber isso, várias vezes já li livros com enredosfascinantes que me prenderam à leitura, fazendo com que quisesse saber cada vezmais sobre o desfecho da história, mas quando chegou a sua versão cinematográfica adecepção foi tão grande que me fez pensar se os diretores dos filmes realmente leramo livro, e o que o autor de tal livro pensa ao ver sua obra modificada em tantosaspectos importantes.Embora fique chateada com isso não consigo deixar de assistir os filmes baseados noslivros que li e dos quais gostei. Acho que é como um vício, cada vez quero saber maisda história, saber um ponto de vista diferente, e por mais imperfeitos que sejam, osfilmes nos mostram isso.

Livros e filmes

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CRÔNICA Teatralizada: LETÍCIA, JAÍNE, ALESSANDRA - 3º ANOBeijo em pé – Martha Medeiros

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_____. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio(PCNEM, 2000), Brasília, DF, MEC, 2000.BAKHTIN, M. (l992) “Gêneros do Discurso”. In: Estética da CriaçãoVerbal. São Paulo: Martins Fontes.BRANDÃO, Helena N. Texto, a articulação: gêneros do discurso eensino. In: –––. Estudos sobre o discurso. São Paulo: USP, 2001b, p. 286-296 (mimeo – manuscrito para livre docência).MARCUSCHI. Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição efuncionalidade. In: DIONÍSIO. Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel;Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,2002. p. 19 - 36.SCHENEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. eorg. Roxane Rojo e Gláis Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado das

Letras, 2004.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS