GÊNERO TEXTUAL. Foco na função comunicativa Jornal Folha de São Paulo, 22/06/08 Artigo de...

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GÊNERO TEXTUAL

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GÊNERO TEXTUAL

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Foco na função comunicativa

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Jornal Folha de São Paulo, 22/06/08

Artigo de opinião

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05/04/2010 - 17h05 Golfinho famoso ofusca primos em risco no Brasil

RICARDO MIOTOenviado especial da Folha a Fernando de Noronha

O golfinho-rotador, típico de Fernando de Noronha, é o primo rico dos golfinhos brasileiros. Isso acontece por causa do patrocínio que a Petrobras oferece aos estudos com o animal, que não está em situação de risco, desde 2001.

Cientistas afirmam que, enquanto isso, outras espécies de golfinho do país que sofrem ameaças reais, como as toninhas do Sul, acabam ficando de lado.

Apesar de ofuscadas pelo rotador, há dezenas de outras espécies de golfinhos no Brasil.

Para Eduardo Secchi, oceanógrafo da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), o rotador chama a atenção por frequentar águas que os turistas acessam com facilidade e por ter o hábito de se aproximar dos barcos, dando piruetas fotogênicas no ar.

"Hoje, infelizmente, os recursos da Petrobras são investidos mais em espécies que têm apelo visual e quase nada em espécies que realmente têm problemas de conservação, como a toninha. A espécie está colapsando, classificada como vulnerável na Lista Vermelha de animais ameaçados de extinção por causa das mortes em redes de pesca. Mas os critérios são de marketing", diz ele, que trabalha com a espécie sulina.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u716468.shtml

Notícia

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http://tudoweb.files.wordpress.com/2009/10/classificados.jpg

Anúncio de classificados

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Água Mineral

Valtão chegou na roda com a notícia de que tinha largado todos os vícios. Como o Valtão tinha mesmo todos os vícios, foi recebido com incredulidade barulhenta. Vaias, risadas, “Tá bom” e “Conta outra, Valtão”. Mas Valtão estava sério. Para dramatizar sua nova disposição, pediu ao garçom: ___ Alberico: uma mineral. Alberico hesitou. Servia a turma há dez, doze anos e nunca ouvira um pedido igual. Talvez tivesse ouvido errado. ___ Uma quê? ___ Uma mineral. Água mineral. Mi-ne-ral. Alberico de boca aberta. Na falta de precedentes, precisava de mais detalhes. ___ Com ou sem gás? Valtão não respondeu em seguida. Ficou olhando para Alberico, como se a resposta estivesse em algum lugar do seu rosto. Estava decidido a largar todos os vícios, começando pela bebida. Era um homem novo. Um homem que tomava mineral. Mas com ou sem gás? ___ Sem ___ disse Valtão. Houve um murmúrio na mesa. O próprio Valtão se assustou com o que tinha dito. Água mineral sem gás era água pura. Ele queria água pura? Queria. Tinha que ser assim. Um corte limpo. De todas as bebidas para a água pura. Estava certo. Como o Alberico continuasse na sua frente, em estado de choque, Valtão repetiu: ___ Sem. Mas quando o Alberico se virou para ir buscar a água, Valtão fraquejou. Talvez fosse melhor… Chamou o Alberico de volta. ___ Olha aí: traz com gás. E para os outros, racionalizou: ___ Nessas coisas é melhor ir por etapas. O alívio na mesa foi evidente. Ninguém ali estava preparado para radicalismos. Não assim, não num fim de tarde de domingo. A água pura seria uma intrusa na mesa. Um constrangimento. A virtude com gás era manejável. Era recorrível. Com bolinha ainda tinha papo.

VERÍSSIMO, Luis Fernando. A Mesa Voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Crônica

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Brigadeiro Ingredientes:

1 lata de leite condensado 3 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 colher (sopa) de manteiga 1 xícara (chá) de chocolate granulado Manteiga para untar

Modo de Preparo:

Em uma panela, coloque o leite condensado, o chocolate em pó e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo. Mexa sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado com manteiga e deixe esfriar. Enrole em bolinhas e passe pelo chocolate granulado. Coloque em forminhas de papel.

http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/Brigadeiro.aspx

Receita culinária

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Atividade:

1. Ler cada um dos textos e:

. Identificar a função comunicativa / gênero textual;

. Identificar o assunto central;

. Identificar o objetivo;

. Observar os elementos constituintes (macrotextuais);

. Identificar os interlocutores;

. Identificar o contexto de uso real de cada um dos textos.

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PRÁTICA COMUNICATIVA

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PRÁTICA COMUNICATIVA

ORAL OU ESCRITA

INFORMAL FORMAL

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ORAL:

aula; palestra;

missa;

bate-papo face-a-face, por telefone; etc.

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ESCRITO

carta, charge,

notícia,

artigo de opinião,

crônica, email, etc.

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TIPO TEXTUAL

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Foco nas pistas linguísticas

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TIPO TEXTUAL: NARRATIVO

A Avenida Paulista

No início do século, a Paulista era a avenida mais espaçosa da cidade, com três pistas separadas para bondes, carruagens e cavaleiros. Era a mais bela, com quatro fileiras de magnólias e plátanos. Era um fim-de-mundo, no final da Ladeira da Consolação. Lá residiam os imigrantes recém-enriquecidos: Martinelli, Crespi, Matarazzo, Riskallah, Von Bullow. Após isso, aí pelos anos 50 e 60, o acelerado processo de urbanização da cidade varreu dali os 24 casarões, como o que ocupava o nº 46 da avenida. No seu lugar, surgiram prédios, alguns deles enquadrados entre os mais modernos do mundo, como o Citibank e o Banco Sudameris. Já completamente ladeada de prédios de porte, foi a recente inauguração do metrô que lhe conferiu o novo charme. Com todos esses antecedentes, ela é hoje, apesar das contradições, a avenida mais moderna, mais dinâmica, mais nervosa da cidade, eleita pelos próprios moradores como o mais fiel retrato de São Paulo.

Folha de São Paulo, 1991

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TIPO TEXTUAL: DESCRITIVO

Avenida Paulista

Aos 100 anos, a Avenida Paulista permanece uma janela aberta para a modernidade.

Seus 2,6 km de extensão (ou 3.818 passos) são percorridos diariamente por 1 milhão de pessoas, em sua maioria mulheres, como revela a pesquisa da companhia que mantém o metrô correndo sob seu asfalto. A Paulista fala 12 línguas, em 18 consulados ali instalados.

Ao lado de poucos casarões do passado, ela abriga edifícios “inteligentes”, torres de rádio e TV iluminadas como um marco futurista.”

Folha de São Paulo, 1991

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TIPO TEXTUAL: DISSERTATIVO

Concepção a respeito de “Casa” e “Rua”

No âmbito da cultura brasileira, a Rua e a Casa ocupam lugares nitidamente distintos, que, por sua vez, condicionam comportamentos francamente diferenciados: o que se faz na Rua não se faz em Casa e vice-versa.

Se a Casa é o espaço do aconchego e da proteção, a Rua é do desamparo e do abandono. “Sentir-se em casa” é uma expressão da nossa língua que significa estar à vontade, sentir-se abrigado, protegido; ao contrário, “ir para o olho da rua” denota desamparo social, exposição ao risco, solidão.

A Rua é o espaço da transgressão, onde vivem os malandros e marginais; é o território do salve-se-quem-puder, onde prevalece a lei do cada-um-por-si. Domínio do anonimato e da despersonalização, é na Rua que um cidadão de bem pode ser molestado por autoridades de segurança pública e tratado como um criminoso.

“Síntese do livro ‘A casa e a rua’.”

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TIPO TEXTUAL: INJUNTIVO

Receita de bolo

Ingredientes: • 3 Colheres (sopa) de margarina• 4 Xícara (chá) de farinha de trigo• 2 Colheres (sopa) de fermento• 2 Colheres (chá) de açúcar• 2 Xícaras (chá) de leite• 2 Ovos ligeiramente batidos

Preparo: Unte uma forma redonda de buraco com margarina. Coloque em forno pré-aquecido por 15 minutos. Enquanto isso, coloque em uma vasilha a margarina, farinha e o açúcar. Misture bem.

Junte aos poucos o leite, em temperatura ambiente, os ovos e mexa até obter uma mistura homogênea. Retire a forma do forno, coloque a massa e ponha a forma no forno outra vez. Asse por 20 minutos.

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Atividade:

1. Ler cada um dos textos e:

. Identificar as pistas linguísticas que constituem e caracterizam cada tipo

textual.

. Retomar os textos lidos (no início) e identificar o tipo textual predominante

em cada um deles.

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Mecanismos de TextualidadeTextualização

Quem fala/escreve? Para quem se fala/escreve?Texto

Processo e Produto

Configuração linguística Situação comunicativa

Conhecimentos sobre a língua Conhecimentos de mundo

Critérios Critérios

Coesão Coerência AceitabilidadeInformatividadeSitucionalidade

IntencionalidadeIntertextualidade