Gémeos Do Mal.

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 Gémeos do Mal - Em apenas dez anos, José Sócrates e Passos Coelho destruíram as finanças públicas e desbarataram o património do estado. Em apenas dez anos, Sócrates e Passos destruíram as finanças públicas e desbarataram o patrimóni o do estado. Podem ter nascido em partidos diferentes, mas são gémeos na maldade e no dano que provocaram ao país. Em primeiro lugar, temos José Sócrates a levar o estado à bancarrota, com os negócios ruinosos que celebrou. Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram- se todos os ganh os. Vimos assim construtoras como a Mota-Engil a acumular ganhos obscenos e a ascensão meteórica do Grupo Lena. Foi ainda da sua responsabilidade a nacionalização do BPN do grupo SLN (Sociedade Lusa de Negócios), com o estado a assumir prejuízos de cerca de sete mil milhões, enquanto os acionistas da SLN mantiveram intacto até hoje o seu património milionário. Com as finanças públicas de rastos, chegou Passos que usou a bancarrota como pretexto para dividir os despojos pelos abutres. Passos privatizou tudo que restava, desde a EDP, num processo manchado pela promiscuidade entre decisores públicos que vendem e os adquirentes privados – aos CTT, pondo assim fim à única rede territorial de contacto do estado com os cidadãos.

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"Os corruptos em Portugal estão a aumentar, diz Paulo Teixeira de Morais. Nós d' O BAR DO ALCIDES concordamos." in O BAR DO ALCIDES

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  • Gmeos do Mal - Em apenas dez anos, Jos Scrates e Passos Coelho destruram as finanas pblicas e desbarataram o

    patrimnio do estado.

    Em apenas dez anos, Scrates e Passos destruram as finanas pblicas e desbarataram o patrimnio do estado.

    Podem ter nascido em partidos diferentes, mas so gmeos na maldade e no dano que provocaram ao pas.

    Em primeiro lugar, temos Jos Scrates a levar o estado bancarrota, com os negcios ruinosos que celebrou.

    Foi no seu consulado que se contratou a maioria das parcerias pblico-privadas.

    Neste modelo de negcio, o estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos.

    Vimos assim construtoras como a Mota-Engil a acumular ganhos obscenos e a ascenso meterica do Grupo Lena.

    Foi ainda da sua responsabilidade a nacionalizao do BPN do grupo SLN (Sociedade Lusa de Negcios), com o estado a assumir prejuzos de cerca de sete mil milhes, enquanto os acionistas da SLN mantiveram intacto at hoje o seu patrimnio milionrio.

    Com as finanas pblicas de rastos, chegou Passos que usou a bancarrota como pretexto para dividir os despojos pelos abutres.

    Passos privatizou tudo que restava, desde a EDP, num processo manchado pela promiscuidade entre decisores pblicos que vendem e os adquirentes privados aos CTT, pondo assim fim nica rede territorial de contacto do estado com os cidados.

  • Com a venda ao desbarato da REN aos chineses, o estado perdeu o controlo sobre a rede eltrica, um recurso estratgico vital.

    O governo chegou ao ponto de entregar os aeroportos ao grupo Vinci, que controla tambm a Lusoponte e, desta forma, os principais acessos a Lisboa.

    Em fim de mandato, privatiza a TAP, com o argumento de que deficitria.

    Mais uma mentira, mais uma pechincha.

    Entre 2005 e 2015, as PPP de Scrates e as privatizaes de Passos lesaram talvez irremediavelmente o estado portugus.

    Esta dupla de malfeitores provocou prejuzos que, se no arrepiarmos caminho, iremos pagar por toda uma gerao.

    O que se impe pois a criao urgente de uma unidade de misso que reavalie todos os grandes negcios do estado realizados nos ltimos dez anos.

    E, em cada caso, proponha a soluo que mais interessa ao povo.

    Paulo Teixeira de Morais, Correio da Manh, 20 de Junho de 2015