Gelo e Analgesia

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    A crioterapia é mais efciente na ase aguda do processo de cura,imediatamente após a lesão, causando uma diminuição de temperatura dotecido que é a meta terapêutica.

    As modalidades rias terapêuticas produzem seus eeitos conduzindomoléculas mais quentes e de energia mais alta dos tecidos corpóreos paraas moléculas mais rias e de energia mais baixa da modalidade, para a qualtranserem sua energia. Isso remoe energia térmica dos tecidos corporais,esriando dessa orma os tecidos.

    !ara obter os bene"cios terapêuticos, a temperatura da pele dee cair paraaproximadamente 13,8º C para que ocorra a redução ideal do fuxosanguíneo local, e para cerca de 14,4º C para que ocorra aanalgesia.

    # esriamento prolongado diminui a sensibilidade nas bras nerosasr!pidas e len"as.  A sensação da temperatura é transmitida pelas

    terminaç$es nerosas encapsuladas da pele para a medula espin%alprincipalmente pelas fbras nerosas não mielinizadas para os receptores dorio. A sensação da temperatura é a seguir transmitida pelo tratoespinotal&mico lateral até os centros superiores. 'xistem duas partes do%ipot(lamo que estão enolidos com a termorregulação. # %ipot(lamoanterior inicia a sudorese e a asodilatação cut&nea quando a temperaturaest( eleada. # diminuição da "empera"ura corporal lea a umes"ímulo no $ipo"!lamo, que inicia a asocons"rição peri%&rica,produzindo calarios e o aumento das atiidades iscerais.

    A crioterapia quando aplicada no corpo %umano desencadeia in)meras

    respostas fsiológicas. 'ssas respostas ariam bastante de acordo com asituação na qual estão sendo usadas, podendo apresen"ar aumen"o darigide' "ecidual, mel$ora da propriocepção, asocons"rição,diminuição da "axa de me"abolismo celular, diminuição da produçãodos resíduos celulares, diminuição da infamação, diminuição dador, diminuição do espasmo muscular, diminuição no sangramen"oe(ou edema no local do "rauma, diminuição da espas"icidade,al"eraç)es na bra muscular, es"imulação da rigide' ar"icular,diminuição da "empera"ura in"ra*ar"icular, redução do me"abolismoar"icular e da a"iidade das en'imas degradan"es da car"ilagem,diminuição na elocidade de condução nerosa, liberação de

    endornas, diminuição na a"iidade do %uso muscular, diminuiçãona $abilidade para reali'ar moimen"os r!pidos, o "ecido con+un"io"orna*se mais rme, a %orça "nsil diminui, relaxamen"o, permi"e amobili'ação precoce, aumen"a a #-, redução da infamação,redução da circulação e quebra do ciclo dor*espasmo*dor.

    A redução da dor que acompan%a o resriamento, pode deer*se a atoresdiretos ou indiretos, como a redução do edema e uma diminuição doespasmo muscular. A eleação do limiar da dor ocorre imediatamente emseguida ao tratamento, mas declina dentro de + minutos, esta eleação delimiar pode deer*se a um eeito direto sobre as terminaç$es nerosas

    sensitias e as alteraç$es na ação dos receptores e fbras da dor. Acondução pelos neros peri%&ricos ca re"ardada pelo %rio e as fbras

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    ariam em sua sensibilidade, de acordo com seu di&metro e pela suamielinização. # rio também pode ser utilizado como contra*irritante,uncionando atraés do mecanismo de portão da dor.

    A dor pode ser aliiada pela aplicação do rio de diersas maneiras-

    • A redução do edema e diminuição na liberação de subst&nciasirritantes que induzem a dor.

    • 'eito direto na condução dos receptores e neurnios da dor,reduzindo a elocidade e o n)mero dos impulsos que ocorre apenasna pele e então somente se a temperatura or muito reduzida.

    A rapidez do eeito do rio sobre a dor sugere que esse pode agir como outroest"mulo sensorial no mecanismo de comporta da dor e como os est"mulosde rio são bastante intensos eles podem lear / liberação de endorfnas eencealinas com o mesmo mecanismo.

    0 poss"el também que o gelo bombardeie as (reas dos receptores centraisde dor com tantos impulsos rios que aquele de dor são inibidos conorme ateoria das comportas para controle da dor.

    # rio aliia a dor atraés do mecanismo de controle das comportas porintererir na transmissão dos impulsos dolorosos ao n"el dos neurnios desegunda ordem localizados no g&nglio da raiz dorsal da medula espin%al. Asmodalidades rias aliiam a dor por tornarem mais lentos e reduzirem on)mero de impulsos dolorosos eniados pelos neros periéricos e porintererirem na transmissão desses impulsos para o cérebro.

    # gelo reduz a dor ao estimular os termorreceptores, que transmitem

    proximamente a mensagem para o corno dorsal e podem agir inibindo atransmissão de impulsos dolorosos pela teoria do controle das portas.

    A analgesia pode ser conseguida em sete a dez minutos.

    # rio deprime a excitabilidade das terminaç$es nerosas lires e das fbrasdos neros periéricos que aumenta o limiar de dor. Aplicaç$es rias podemtambém aumentar o controle olunt(rio em condiç$es espasmódicas, e emcondiç$es traum(ticas agudas elas podem diminuir os espasmos dolorososque resultam da irritabilidade local dos m)sculos.

    # gelo ou o rio aplicados aos tecidos in1amados, interêem no ciclo

    transudato exsudato, reduzindo os n"eis de 1uido do transudato e de taxametabólica, o rio também diminui a sensibilidade dos tecidos, permitindoos exerc"cios atios e passios que retiram mecanicamente o exsudato e otransudato dos tecidos.

    # rio é preer"el durante o est(gio agudo da in1amação, para o aliio dador e, possielmente, redução do edema. 2eemos nos lembrar que o rioretarda o processo b(sico de cicatrização.

    3imitando*se o grau de in1amação, inibem*se os eeitos dos componentesremanescentes quando se limitam os mediadores in1amatórios, reduz ograu de %emorragia e de edema, quando se diminui a pressão mec&nica

    sobre os neros, reduz a dor. A medida que o espasmo muscular e o edema

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    são reduzidos existe menos congestão na (rea e a quantidade de mortecelular secund(ria por %ipóxia é limitada.