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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE PSICOLOGIA, CAMPUS CORAÇÃO EUCARÍSTICO
Aluna: Lorena Pereira de Souza
Curso: Psicologia – 9º Período
Disciplina: Fundamentos da Educação
Professor: Lenise Maria Ribeiro Ortega
ESTUDO DIRIGIDO – ATIV. ABERTA 5
1) Muitos autores analisam e comparam as abordagens do processo de ensino e
aprendizagem, classificando e agrupando as correntes teóricas conforme
critérios diferentes. Aponte quais são os critérios de classificação adotados por:
Bordevane, Libâneo, Saviani e Mizukami.
Bordenave classifica e distingue as diferente opções pedagógicas segundo o fator
educativo que elas mais valorizam. Libâneo utiliza como critério a posição que as
teorias adotam em relação às finalidades sociais da escola, Saviani toma como
critério de classificação a criticidade da teoria em relação a sociedade e o grau de
percepção da teoria em relação á sociedade e o grau de percepção da teoria dos
determinantes sociais. Mizukami considera que base das teorias do conhecimento
envolve três características básicas: primado do sujeito, primado do objeto e
intereção sujeito-objeto – apesar de reconhecer que existam muitas variações e
diferentes combinações possíveis
2) Como Libâneo, Saviani e Mizukami nomeiam as diferentes abordagens do
processo de ensino e apredizagem?
Libâneo: Pedagogia Liberal, em sua versões: conservadora, renova progressista, renovada não-diretiva. Pedagogia Progressista, em suas versões: Libertadora, Libertária e De Conteúdos.
Saviani: Teorias não críticas: Pedagogia Tradicional, Pedagogia Nova, Pedagogia tecnicista. Teorias critico-reprodutivas: Sistemas de Ensino enquanto violência simbólica, Escola enquanto aparelho ideológico de Estado, Escola Dualista.
Mizukami: Abordagem tradicional, abordagem comportamentalista, abordagem humanista, abordagem cognitivista, abordagem sociocultural.
Bordenave: Pedagogia da transmissão, Pedagogia da Moldagem, Pedagogia da problematização.
3) Quando os professores vão escolher os recursos didáticos a serem utilizados em
sala de aula, ele precisa observar alguns critérios importantíssimos para uma
escolha mais eficiente. Aponte pelo menos três critérios necessários para a
escolha dos recursos didáticos.
Entre os critérios para escolha do recurso didático na utilização na sala de aula está
na dificuldade dos alunos compreenderem o conteúdo, possível obtenção de
recursos, possibilitarem uma dinamicidade e atração nas aulas, além da vontade dos
alunos em aprender um determinado conteúdo. Além desses critérios outra tarefa
difícil é o momento de utilizarem cada tipo de recurso, ou seja, não conseguem fazer
a mediação entre a aula expositiva e a utilização de algum tipo de recurso. Sempre
acaba deixando o recurso passar o conteúdo por si. Os recursos didáticos não podem
ser utilizados como se fossem as aulas em si. Isto é, se o professor utilizar algum
filme, deve interromper a projeção, fixar cenas, discutir com os alunos, fazer
relatórios, chamar a atenção para uma determinada ação que possa se aproveitada na
sala de aula.
4) Nas salas de aula, o trabalho educativo deve ser pensado para que o aluno
exercite sua autonomia e possa pensar e refletir sobre seu próprio processo de
construção de conhecimentos. Nesse sentido, a sala de aula tem de ser também
um espaço de acesso a novas informações e de socialização das aprendizagens.
Para que o espaço da sala de aula ofereça essas condições, como ele deve ser
organizado?
O deslocamento da centralidade do professor para o aluno como proposta pedagógica
implica reconfiguração do espaço físico, especialmente a sala de aula. O planejamento
do ambiente educativo, envolvendo tempo, espaço físico e recursos materiais e
humanos, contribui positivamente no processo de ensino-aprendizagem da autonomia
do aluno, já que o meio físico da escola influi no estado de ânimo, no interesse e na
motivação dos estudantes, contribuindo para as aprendizagens. O clima e o ambiente
devem favorecer a construção do conhecimento e a integração dos sujeitos, e o
desenvolvimento de sua autonomia em seu próprio processo de construção de
conhecimento. O tipo de atividade a ser desenvolvida com os estudantes deve direcionar
a organização do espaço da sala de aula. A distribuição das carteiras precisa estar
ajustada a cada atividade. É senso comum entre professores de que a disposição das
carteiras em fileiras separadas é mais adequada quando o foco deve estar na exposição,
na fala do professor. Já a disposição em fileiras duplas e em quartetos ou sextetos
favorece os trabalhos em grupos e as interações entre alunos. Nos últimos anos tem tido
boa aceitação, entre as instituições que tomam conhecimento da alternativa, a
disposição em “U”. Esta forma de organização do espaço da sala de aula contempla as
proposições das diferentes disposições, desde que em situações de aprendizagem bem
planejadas e bem conduzidas pelo professor. A disposição em “U” tem possibilitado
tanto atividades em grupos (grandes e pequenos) como atividades individualizadas. Ao
mesmo tempo, essa disposição facilita a circulação do professor e o contato direto com
cada estudante sempre que necessário, além de proporcionar melhor gestão da classe em
termos de acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem e de organização
disciplinar. Com base na prática educativa, pode-se afirmar que é o formato ideal para o
modelo de ensino e avaliação por competência.
REFERÊNCIAS
FREITAS, Olga. Equipamentos e materiais didáticos. Brasília: Universidade de
Brasília, 2007. 132 p Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/equip_mat_dit.pdf>
SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagem do processo de ensino e aprendizagem. In.:
Revista Integração, ed Jan/Fev/Mai – 2005. Ano IX, nº 40. P. 19 a 31 Disponível em:
<http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/177895/mod_resource/content/1/Texto
%20Proc%20ens-aprend.pdf>