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JornalCeres 1 9912271167/2010-DR/BSB CERES Jornal PUBLICAÇÃO DA CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL N° 196 Julho / Agosto / Setembro 2012 www.ceres.org.br CERES GBR, um novo horizonte na gestão de planos de benefícios Pág 4 e 5 Maior expectativa de vida é um convite ao planejamento Pág 7 Os desafios da longevidade ceres_196_artefinal.indd 1 22/11/12 11:57

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JornalCeres 1

9912271167/2010-DR/BSBCERES

Jorn

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Publicação da cERES

Fundação de Seguridade Socialn° 196 Julho / agosto / Setembro 2012

www.ceres.org.br

CERES

GBR, um novo horizonte na gestão de planos de benefíciosPág 4 e 5

Maior expectativa de vida é um convite ao planejamentoPág 7

Os desafios da

longevidade

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JornalCeres2 JornalCeres 32 JornalCeres

editorial

Jorn

al

Conselho DeliberativoJosé Roberto Rodrigues Peres | PresidenteAntônio Carlos TheissJosé João ReisJosé Mauro G. DiasRaimundo AraújoSelma Beltrão

Diretor SuperintendenteWenceslau J Goedert

Diretor de SeguridadeRafael Eurides Jabuonski

Diretor de InvestimentosDante Scolari

Conselho FiscalSebastião Cardoso Barbosa | PresidenteAdélio MartinsAntônio René SabatiniEdil Manke

Gerência de ComunicaçãoLaís Feitoza(61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247

Jornalista ResponsávelPatrícia Régia | MTB 7395/DF

RevisãoGerência de Comunicação

IlustraçõesFrancisco George S. Lopes

Criação | DTP | Arte-finalGrupo Design

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília – DF

Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 3327.7651

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: [email protected]

As matérias publicadas neste periódico têm cará-ter meramente informativo, não gerando quais-quer direitos ou obrigações.

Patrocinadores

ceresresponde

Aderir ao plano de previdência da empresa é uma excelente opção de investimento, pelo simples fato de a empresa fazer uma contribui-ção que gera a você, no instante zero, um retorno de 100% sobre o valor do seu investimento.

Além disso, outras vantagens nos planos corporativos podem ser citadas, tais como: cobertura para imprevistos como doença, morte e invalidez; custo administrativo dife-renciado e condições técnicas (tá-bua atuarial e taxa de juros) mais vantajosas quando comparadas aos planos individuais vendidos pelos bancos e seguradoras, sem falar na Portabilidade. Se resolver se desligar da empresa antes da aposentadoria, os recursos pagos são preservados e poderão ser levados para outro pla-no de previdência.

Os participantes de planos de previdência complementar contam com um incentivo fiscal. A legislação atual permite a dedução de até 12% do seu rendimento bruto anual so-bre a base de cálculo do Imposto de Renda. Quanto à tributação sobre os benefícios que receberá, você de-

verá definir o regime tributário que deseja adotar no momento da con-tratação do plano. Existem duas op-ções, o imposto regressivo, em que a tributação é exclusiva e definitiva na fonte e a alíquota inicia em 35% e cai a cada dois anos até chegar a 10%; e o imposto progressivo, em que a alíquota varia de 0% a 27,5%, de acordo com a renda bruta anual. A questão da tributação precisa ser muito bem pensada. Para sua defi-nição é importante ter uma previsão de quanto tempo o recurso ficará no plano. Uma vez feita a opção, só é possível alteração do regime pro-gressivo para o regressivo, o opos-to não.

Para conhecer o plano oferecido pela sua empresa, é importante que você tenha acesso às regras estabe-lecidas no Regulamento, em que es-tão determinadas as condições de adesão, o limite da contrapartida da empresa e as condições para rece-bimento de benefícios ou para uti-lização dos recursos aportados pela empresa e por você, como o tempo mínimo de contribuição para o pla-no, por exemplo.

Vale à pena aderir ao plano de previdência da empresa?

Solicito o envio do formulário para o meu recadas-tramento 2012. José Crespo Ascenso, aposentado, residente em Portugal.

Quem não recebeu o formulário de recadastramento em casa pode acessá-lo por meio do site da Ceres www.ceres.org.br. O formulário deve ser preenchido, impresso, assina-do e enviado à Fundação. É possível acessá-lo pelo site de duas formas:

Na página de entrada do site, clique no banner ‘Recadas-tramento anual de assistidos’. Após aberta a matéria ‘Reca-dastramento 2012, aperte o mouse em ‘Clique aqui’.

Acesse o Menu Documentos, que fica na parte superior do site e, em seguida, acesse Formulários.

Os aposentados deverão clicar em ‘Recadastramento – Aposentado’, e os Pensionistas em ‘Recadastramento – Pen-sionista’.Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800-979-2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected]; pelo fax (61) 2106.0267 ou por carta pelo endereço Ceres - Fundação de Segu-ridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

ceresesclarece

A Gestão Baseada em Risco - GBR é um conjun-to de práticas que contribuem para a identifi-cação, avaliação, tratamento e monitoração

dos riscos inerentes a um determinado negócio, visan-do à melhoria da capacidade gerencial dos tomadores de decisão.

No caso das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs, os beneficiários dos planos de previdência confiam na suficiência de recursos para as suas aposentadorias. A GBR tem por finalidade a preservação dos direitos dos participantes e a execu-ção do contrato previdenciário, seja pela concessão e preservação do benefício na forma prevista nos Regu-lamentos dos planos, seja por meio da obtenção de melhores resultados nas aplicações financeiras.

As diretrizes para a gestão do risco nas EFPCs es-tão mencionadas no artigo 12º da Resolução nº 13 do

Conselho de Gestão de Previdência Complementar, de 2004; no artigo 9º da Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional, de 2009 e no artigo 2º da Reco-mendação nº 2 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar, de 2009.

O que é Gestão Baseada em Risco?

ceresemresumo

N a Ceres, a GBR é praticada em observância aos dispositivos legais e regulamentares, com o objetivo de evitar perdas patrimoniais e trans-

tornos aos participantes, assistidos e patrocinadores. Na aplicação dos recursos, a Ceres identifica,

avalia, controla e monitora os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional e legal e a segrega-ção das funções de gestão, administração e custódia.

Risco de Mercado – Um modelo estatístico possibilita a mensuração da probabilidade de perdas máximas to-leradas. Por meio do sistema de controle da Divergência Não Planejada – DNP avalia-se o risco de mercado para cada um dos planos. A metodologia utilizada no cálcu-lo do risco de mercado é o “Value-at-Risk” - VaR, que consiste na identificação da ocorrência de perdas, cal-culada com base nos retornos históricos dos ativos, dado um horizonte de tempo e um intervalo de confiança, que é elaborado pela Consultoria RiskOffice.

Risco de Crédito - Essa análise é feita mensalmente pela Consultoria Risk Office com o objetivo de reduzir ao máximo o risco da contraparte não cumprir com a obrigação contratada.

Risco de Liquidez - Mostra o percentual dos recur-sos que pode ser convertido em caixa nos períodos pré-determinados. Para determinar a correta distribui-

ção dos investimentos a Ceres utiliza o Asset and Lia-bility Management – ALM, um modelo de gestão cujo objetivo é compatibilizar aplicação dos recursos patri-moniais dos planos com a projeção de pagamento dos benefícios previdenciários.

Risco Operacional - O mapeamento e a elaboração dos fluxogramas dos processos consiste no assessora-mento, orientação e auxílio de elaboração, implemen-tação e validação da Matriz de Risco e Controles. A matriz de Risco utilizada atualmente é de 2002 e está sendo redefinida.

Risco Legal - O monitoramento é realizado con-juntamente com o agente custodiante, por meio de relatórios de enquadramento diário para os fundos exclusivos e relatórios de enquadramento mensal para os planos de benefícios.

A execução orçamentária também é acompanhada. A Ceres desenvolve ações para garantir o cumprimento dos compromissos estabelecidos na Gestão Previdencial, de Investimentos e Administrativa. O acompanhamento é feito por meio de indicadores, taxas, valores e metas baseados no exercício anterior com projeções para o exercício em vigor. Também são analisados os aspectos atuarial e populacional, as práticas de Governança Cor-porativa e as demandas judiciais.

A Ceres e a gestão do risco

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entrevista

Qual a importância da adoção de um modelo de Gestão Baseada em Risco pelas Entidades Fecha-das de Previdência Complementar?Bráulio: A Gestão Baseada em Risco é uma tentativa de dar respostas ao órgão supervisor da previdência complementar (PREVIC), que introduziu no sistema a metodologia de acompanhamento pela Supervisão Ba-seada em Risco. Isto indica que as entidades deverão ter maior preocupação com os controles e terão de qualificar ainda mais o suporte para a tomada de de-cisões sem, contudo, abandonar a gestão baseada em normas. Os modelos de gestão de risco estão relacio-nados à condição de gerenciamento para mitigar as possibilidades de perdas futuras, passando pelo mo-nitoramento dos riscos de mercado, crédito, liquidez, operacional, com o objetivo de fornecer aos tomado-res de decisão informações sobre os ativos, passivos e processos, prevendo situações que possam acarretar perdas aos planos de benefícios sejam antecipadas e evitadas.

Em que deve se basear um modelo de Gestão Baseada em Risco?Bráulio: Em nossa opinião, cada entidade, avalian-do a sua complexidade e tamanho, deve buscar um modelo que melhor se adeque à sua realidade. Neste sentido, o primeiro aspecto a ser observado é o que a organização pretende com o desenvolvimento de de-terminado modelo, de forma que o custo do desenvol-vimento esteja claramente equalizado com o retorno que a instituição pretende obter.

Quais são os principais atores envolvidos no pro-cesso de Gestão Baseada em Risco?Bráulio: Primeiramente a alta administração. Nenhum modelo terá eficácia se a direção máxima da entidade não estiver plenamente convencida da importância de se desenvolver um processo de gestão de riscos. Na sequência, viriam os cargos estratégicos. Pois aqui se introduz uma determinação de mudança de cultura, com o envolvimento de todos os profissionais no de-

senvolvimento e acompanhamento de modelos, que são fundamen-tais à transparência, ao controle e à tomada de decisão da fundação. Por fim, destaca-se a importância do envolvimento dos demais cola-boradores como fomentadores da Cultura de Riscos.

Como os participantes, os as-sistidos e patrocinadores po-dem se envolver no processo de Gestão Baseada em Risco?Bráulio: Todos são partes inte-grantes e, portanto, deverão ser abrangidos no processo. Penso que tudo isso vai depender do porte da entidade e das caracte-rísticas intrínsecas à massa de par-ticipantes e dos patrocinadores. É fundamental que todas as partes envolvidas estejam na mesma sin-tonia e para isso a disseminação da informação deve ser priori-dade para o sucesso. Observe-se que, independentemente do veí-culo de comunicação escolhido, a linguagem deve ser adequada ao destinatário da mensagem. O ob-jetivo deve ser demonstrar que a instituição está preocupada e en-gajada na gestão e que os riscos são inerentes ao negócio.

Quais são os benefícios da Gestão Baseada em Risco para os planos de previdência com-plementar?Bráulio: Não há como desvincu-lar a gestão da entidade da ges-tão dos planos de benefícios. A implementação de controles ade-quados e o estabelecimento de mecanismos que possibilitem de-tectar eventuais perdas antes que elas de fato aconteçam, poden-do ser evitadas ou mitigadas, te-

rão impactos diretos no resultado dos planos. À entidade cabe cuidar dos riscos operacionais, que envol-vem as pessoas, as máquinas e os processos. Todos esses cuidados somados oferecem maior solidez aos planos e à entidade, trazendo maior segurança para o patrimô-nio dos participantes.

O que a GBR representa para o sistema de previdência com-plementar?Bráulio: Do ponto de vista dos controles do sistema de previ-dência complementar, a Supervi-

GBR, um novo horizonte na gestão de planos de benefícios

Diretor de Planejamento e Controladoria do ter-ceiro maior fundo de pensão do país, a Funcef – Fundação dos Economiários Federais, Antônio Bráulio de Carvalho é advogado, formado pela Faculdade de Direito de Varginha (MG), com es-pecialização em Técnicas Atuariais Básicas Apli-cadas aos Fundos de Pensão pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF). Ele é diretor de previdência da Anapar - Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pen-são e coordenador da Comissão Técnica Regio-nal Centro-Norte de Governança da Abrapp – As-sociação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Ao Jornal Ceres, Antônio Bráulio fala da importância da Gestão Baseada em Risco.

são Baseada em Risco apresenta um novo horizonte na gestão dos planos de benefícios. O caráter imperativo da fiscalização do pas-sado cede lugar a uma nova rea-lidade, com uma visão moderna, profissional e qualificada, exigindo das fundações o mesmo compor-tamento. Reafirmo que a mudan-ça de comportamento dos gesto-res dos recursos de terceiros, com aprofundamento da cultura da gestão de risco nas organizações pode trazer uma nova formata-ção para o sistema de previdência complementar.

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investimentos seudinheiro

N um mundo de juro me-nor e longevidade maior, o planejamento da apo-

sentadoria se torna gênero de primeira necessidade. A expecta-tiva de vida em 2050 chegará a 81,29 anos, segundo projeções do IBGE. Atualmente no Brasil, há 24,7 idosos para cada 100 crian-ças. Até 2050 a proporção será de 173 idosos para cada 100 crianças, ou seja, a população idosa tende a aumentar e o número de jovens no mercado de trabalho tende a diminuir. Os sistemas públicos de saúde e de previdência não supor-tarão sustentar essa situação den-tro de um padrão compatível com as necessidades e expectativas dos indivíduos.

A fila do Sistema Único de Saú-de é um problema grave, mas as perspectivas de envelhecimento

da população brasileira sinalizam que não será muito melhor no fu-turo. Até pouco tempo atrás, os empregados contavam com pla-nos de saúde quase eternos. Ago-ra, as empresas oferecem o bási-co e só para quem está na folha de pagamento. Um plano de saú-de ou uma boa reserva serão ne-cessários fazer frente às despesas médicas na melhor idade, período mais crítico para o surgimento de doenças crônicas e fatores que li-mitam a autonomia. Um estilo de vida saudável é a ‘poupança’ que garantirá os recursos de saúde físi-ca e mental para o futuro.

Para a aposentadoria, o pla-no de previdência complementar é uma boa alternativa de planeja-mento financeiro. Com a renda da previdência privada mais o bene-fício pago pelo INSS é possível di-

Viver ou juntar dinheiro?minuir a queda no padrão de vida. No entanto, a renda a ser recebida no futuro é proporcional ao que se poupa ao longo do tempo. Por isso, quanto mais cedo se começa a fazer uma reserva de aposenta-doria, mais tranqüilidade se terá no futuro. O valor da poupança deverá ser definido com base no valor que se deseja receber e a par-tir de quando.

A solução, portanto, é planejar. Iniciar um planejamento quando se é mais velho exige muitas mudan-ças na rotina e no estilo de vida. E são poucas as pessoas que acei-tam mudanças com bom humor. Assim, a saída menos traumática é começar o quanto antes, levan-do em conta o aspecto financeiro e também mudanças de hábitos para gastar menos com médicos, hospitais e remédios no futuro.

O s planos de benefícios administrados pela Ce-res encerraram o terceiro trimestre de 2012 com um investimento líquido (descontado o

exigível operacional) de R$ 3,474 bilhões. No final do terceiro trimestre os investimentos estavam assim dis-tribuídos entre os segmentos de aplicação:

A Meta Atuarial/Índice de Referência (INPC + 5,25%a.a.) acumulada no período de Janeiro a Se-tembro de 2012 foi de 8,2%. Na tabela abaixo está a rentabilidade acumulada de cada segmento de aplica-ção até o mês de Setembro:

A rentabilidade real atuarial negativa do segmento de Renda Fixa foi devida à reversão do resultado positivo obtido em 30 de dezembro de 2011, quando a Ceres alterou contabilmente a precificação dos ativos de Ren-da Fixa, passando-os de “vencimento” para “mercado”. Essa mudança foi registrada na Edição nº 193 (janeiro e

Resultados do terceiro trimestrefeveiro de 2012) do Jornal Ceres. Em 31/08/2012, a Ce-res foi obrigada a voltar para a precificação original dos ativos, passando-os de “mercado” para “vencimento”. Esta alteração foi determinada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, após fiscalização realizada na Fundação.

No segmento de Renda Variável, o destaque foi para o Fundo Agrociência, que apresentou alta de 12,98% no período. A rentabilidade de 13,69% obti-da com as aplicações em Renda Variável ficou 5,08% acima da meta atuarial. Em virtude do desempenho dos Fundos Imobiliários Hermes, Água Branca e RB Ca-pital, os Investimentos Estruturados alcançaram renta-bilidade de 21,63% até setembro, resultado 12,43% superior à meta atuarial. Os segmentos de Imóveis e Operações com Participantes também obtiveram ren-tabilidade acima da meta, de 5,24% e 3,14%, respec-tivamente. A rentabilidade acumulada dos investimen-tos líquidos, de 4,54%, embora positiva ficou abaixo da meta. A Ceres buscará reverter este resultado até o final deste exercício.

Nota de Esclarecimento

Sobre a matéria intitulada ‘Operações milionárias sob suspeita’ publicada no Correio Braziliense de 28 de outubro, a Diretoria da Ceres esclarece que a Fundação não possui investimentos nos bancos mencionados. A aplicação dos recursos dos planos admi-nistrados pela Ceres é feita com base na Política de Investimentos, um conjunto de normas, dire-trizes e estratégias que estabelece claramente as necessidades de rentabilidade mínima a ser obti-da. A Política estabelece também que a gestão dos investimentos deve ser efetuada considerando os princípios de segurança, liquidez, solvência, ética e transparência, com definição clara das margens de tolerância aos riscos e restrições para os investi-mentos em diferentes categorias de ativos. O mo-dus operandi assegura que o processo de gestão dos investimentos seja totalmente independente da decisão de um gestor específico. A transparên-cia abrange todas as fases do processo. A Diretoria Executiva reafirma o compromis-so com a boa gestão dos recursos dos participan-tes e assistidos que confiaram à Ceres o sonho de uma aposentadoria justa, segura e vitalícia.

Segmentos de Aplicação

Rentabilidade Acumulada (3º Trimestre/2012)

Nominal Real Atuarial

Renda Fixa 1,37% -6,30%

Renda Variável 13,69% 5,08%

Investimenos Estruturados 21,63% 12,43%

Imóveis 13,85% 5,24%

Operações com Participantes 11,58% 3,14%

Total dos Investimentos Líquidos

4,54% -3,37%

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Empréstimos: não perca os prazos!

Nos meses de novembro e dezembro as datas de con-cessão de empréstimos simples pela Ceres são diferen-tes dos demais meses do ano. Isso ocorre devido aos ajustes feitos pelos patrocinadores para o fechamento do exercício. Portanto, fique atento às datas a seguir e não perca os prazos de envio de propostas de em-préstimo à Fundação:

fiquepordentro

Mês LiberaçõesPropostas recebidas até o dia

Depósitos em conta no dia

NovembroPrimeira 9 16

Última 19 23

DezembroPrimeira 11 17

Última 18 24

Atenção:

Antes de encaminhar uma proposta de emprés-timo à Ceres, é indispensável que o participante ou assistido confira os dados bancários para recebimento do dinheiro. A Ceres tem recebido propostas com dados bancários incorretos, o que gera atraso na concessão do empréstimo e a cobrança de taxas devido à devolução e ao reencaminhamento de valores ao banco.

Além da atenção para os dados bancários, é fundamental que a proposta de empréstimo che-gue à Fundação assinada pelo participante/assis-tido/mutuário devedor e por duas testemunhas.

Junto com o Termo de Adesão de Emprésti-mo deve ser enviada a Autorização de Débito em Conta, que é a segunda opção de cobrança utilizada nos casos em que não ocorre o des-conto das prestações na folha de pagamento do patrocinador.

Quadro Social e Compromissos

A Ceres possui 5.739 assistidos, conforme nú-meros do 3º trimestre de 2012. Este ano, até setembro, XX participantes se aposentaram e passaram a receber a suplementação de bene-fício pela Fundação. A entidade pagou pontu-almente R$ XX em aposentadorias, pensões e auxílios doença e reclusão.

Nos patrocinadores Embrapa, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc e na própria Ceres exis-tem 12.013 participantes. Este ano, xx novos inscritos passaram a contar com os benefícios da previdência complementar. A Fundação en-cerrou o 3º trimestre com 83% de adesão na Embrapa, 70,3% na Epagri, 79,4% na Emater--MG, 66,3% na Epamig, 17,3% na Cidasc e 100% de adesão na Ceres.

Recadastramento 2012Em virtude da greve dos Correios, que ocorreu duran-te o período de recadastramento dos aposentados e pensionistas, a Gerência de Relacionamento da Ceres registrou reclamações dos assistidos que não recebe-ram informações sobre o processo. “Mesmo alertando a todos por meio dos nossos veículos de comunica-ção que o recadastramento poderia ser feito pelo site www.ceres.org.br, um grupo ficou sem atualizar suas informações pessoais”, destaca Rafael Jabuonski, Dire-tor de Seguridade da Ceres. Para evitar os transtornos financeiros causados pela suspensão do pagamento de benefícios, principalmente nesta época do ano, a Ceres enviará novamente o formulário de recadastramento à residência dos aposentados e pensionistas que não se recadastraram.

colunadoconselho

Os patrocinadores, participantes e assistidos da Emater-MG e da Epagri terão novos represen-tantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da

Ceres. No Conselho Deliberativo, Maria Augusta Ri-beiro Leite, foi eleita pelos participantes e assistidos da Emater-MG, com 788 votos. O suplente de Maria Augusta é Roberval Juarês de Andrade, eleito com 410 votos. Ao todo foram computados 1.213 votos na Emater-MG, sendo três nulos, um envelope sem cédula e 11 votos em branco. A patrocinadora Epa-gri indicou Antônio Carlos Theiss para representá-la no Colegiado.

No Conselho Fiscal, foi eleita pelos participantes e assistidos da Epagri, Úrsula Maria Ludwing Moraes, com 947 votos. Como Úrsula foi a única candidata ao cargo no patrocinador, ela não terá suplente. José Mauro Gonçalves Dias foi indicado pela Diretoria da Emater-MG para representar o patrocinador no Con-selho Fiscal. A posse dos eleitos e indicados será reali-zada no dia 12 de dezembro, durante a última reunião do Conselho Deliberativo prevista para este ano.

CD e CF tem nova composição

Conselho Deliberativo

Nome Patrocinador

José Roberto Rodrigues Peres Embrapa – Presidente

Antônio Carlos Theiss Epagri

José João Reis Embrapa

Maria Augusta Ribeiro Leite Emater–MG

Raimundo Alves de Araújo Embrapa

Selma Beltrão Embrapa

Conselho Fiscal

Nome Patrocinador

Adélio Gonçalves Martins Embrapa

Edil Manke Embrapa

José Mauro Gonçalves Dias Emater-MG

Úrsula Maria Ludwig Moraes Epagri

“O trabalho de Conselheira Fiscal representa fisca-lizar para que os atuais e futuros assistidos da previ-dência complementar Ceres recebam o benefício pro-posto”, afirma Úrsula.

diálogocomparticipanteseassistidos

A Ceres conta com aproximadamente 18 mil associados, dos quais um terço são assistidos e dois terços ainda participantes. Como funciona o fluxo de caixa?

A Ceres administra 15 planos de benefícios de seis pa-trocinadores e um patrocinador extinto (Embrater). Cada plano tem regulamento próprio e dinâmica dife-rente. Há planos somente com assistidos, somente com participantes e outros com participantes e assistidos.

O ‘fluxo de caixa’ para cada plano funciona confor-me a seguinte equação contábil: ATIVO = PASSIVO, onde o Ativo é formado pelo valor das contribuições mais o patrimônio do plano e o Passivo corresponde ao valor dos benefícios concedidos e a conceder mais

as despesas de administração do plano.O ideal ocorre quando esta equação está em equi-

líbrio. Ocorrendo superávit eventual, os recursos são destinados à formação de um fundo de reserva. Even-tuais déficits são cobertos por esse fundo, específico de cada plano.

No modelo de capitalização, utilizado pela Ceres para o financiamento das aposentadorias e pensões, as reservas necessárias ao custeio dos benefícios são acumuladas durante a vida laboral do participante. Es-sas reservas são formadas pelas contribuições do par-ticipante, da patrocinadora e pelos ganhos de merca-do de forma que, no momento da aposentadoria, o montante necessário ao pagamento do benefício já esteja constituído.

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aconteceu

ABDI: CD aprova

RegulamentoO Conselho Deliberativo da Ceres, em reunião realizada nos dias 8 e 9 de outubro, aprovou o Regula-mento do Plano de Benefícios da Agência Nacional de Desenvolvi-mento Industrial – ABDI, com sede em Brasília-DF.

O Regulamento foi enviado para aprovação da Previc – Supe-rintendência Nacional de Previdên-cia Complementar, no dia 12 de novembro de 2012. Espera-se que a aprovação pela Previc ocorra em 30 dias úteis a partir dessa data, conforme prevê a legislação.

Se o Regulamento for aprovado pela Previc, poderão contar com a previdência complementar cerca de 100 empregados da ABDI que não tinham esse benefício. A cam-panha de implantação do novo plano está prevista para o primei-ro trimestre de 2013.

33º Congresso Brasileiro dos Fundos de PensãoOs mais de 3.700 participantes do 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão se reuniram em um marcante evento sob o tema central a ‘Transição para um Novo Tempo’. Realizado entre os dias 24 e 26 de outubro de 2012, em São Paulo, o maior e mais importante evento do Sistema de Previdência Complementar consolidou a rele-vância deste segmento para o país. A iniciativa reuniu as principais au-toridades, empresários, financistas e dirigentes ligados ao setor.

Por meio de plenárias, painéis e seminários o evento buscou tra-zer propostas inovadoras capazes de fazer frente aos desafios que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar terão que enfrentar num cenário de juros decrescentes,

maior longevidade da população e uma conjuntura economia mun-dial, em crise.

A Ceres foi representada no Congresso pelos Diretores de In-vestimentos, Dante Scolari, e de Seguridade, Rafael Jabuonski, pe-los Conselheiros Antônio Theiss, Edil Manke e José João Reis, pelos Gerentes de Investimentos Sergio Maia Reis, de Benefícios, Mônica Albuquerque, e de Controle, José Alves Barreto, além das analistas Elayne Cachen, de atuária, Leda Nóbrega, de Investimentos, e Jor-dana Castro, advogada.

Embrapa tem novo presidente

Com a exoneração de Pedro Antô-nio Arraes Pereira, que esteve na Presidência da Embrapa por quatro anos, o pesquisador Maurício An-tônio Lopes foi nomeado Presiden-te da Empresa no dia 10 de outu-bro de 2012, conforme publicado no Diário Oficial da União.

Maurício é engenheiro agrô-nomo pela Universidade Federal de Viçosa–MG, tem mestrado em Genética pela Purdue Universi-

ty (EUA), doutorado em Genética Molecular pela University of Ari-zona (EUA) e pós-doutorado pelo Departamento de Agricultura da FAO–ONU (Roma–Itália). Iniciou sua carreira na Embrapa em 1989 e é participante da Ceres desde agosto de 2011. Entre suas prin-cipais realizações está o processo de aprimoramento do Sistema Em-brapa de Gestão – SEG, principal instrumento de programação das ações de Pesquisa & Desenvolvi-mento, Transferência de Tecnolo-gia, Comunicação e Desenvolvi-mento Institucional da Empresa.

longevidade

Os desafios da longevidade

A revolução da longevida-de foi um dos temas do VI Fórum Nacional de Vida e

Previdência Privada, realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - FenaPrevi. O tema foi discutido pelo médico Alexan-dre Kalache, da Academia de Me-dicina de Nova York e pelo consul-tor Marco Aurélio Viana e mediado por Alfredo Lália, da HSBC Seguros. Segundo Kalache, a sociedade pre-cisa se preparar para a longevida-de e, sobretudo, buscar viver mais tempo com qualidade de vida, por-que “envelhecer sem saúde é um prêmio envenenado”, disse.

O medo de envelhecer está muito associado com a nossa pró-pria morte. Ela é a única certeza que temos na vida e é a que mais tememos: Quando? Como? E aon-de? Dr. Kalache enfatizou que é possível envelhecer com qualidade e que “Envelhecer é bom. Morrer cedo é que é ruim. E tudo depende do que fazemos hoje”.

As mudanças normais que acontecem com a idade – perda da força, do vigor físico, visão cur-ta, problemas na memória de cur-to prazo, perda óssea, queda do cabelo, entre outras - fazem par-te do processo biológico natural.

A forma e a intensidade que cada um vivenciará esses efeitos depen-derá em grande parte, pelo que foi construído nos anos anteriores.

Existem quatro fatores de ris-cos que devem ser cuidados para uma velhice mais saudável e me-nos propensa a doenças crônicas. Alimentação equilibrada, exercícios físicos, consumo reduzido de álco-ol e banir o tabagismo são funda-mentais para evitar as incapacida-des funcionais dos futuros idosos. “Não é o envelhecimento que pro-voca as incapacidades, mas sim a forma como decidimos envelhecer, o que pode significar chegar à ve-lhice mais ou menos saudável”, ex-plica o médico.

Envelhecimento ativo – Trata--se de um processo de otimização das oportunidades para a saúde, a participação e a segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas ques-tões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamen-te ativo ou de fazer parte da força de trabalho. As pessoas mais ve-

lhas que se aposentam e aquelas que apresentam alguma doen-ça ou vivem com alguma neces-sidade especial podem continuar a contribuir ativamente para seus familiares, companheiros, comuni-dades e nações. O objetivo do en-velhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecen-do, inclusive as que são frágeis, in-capacitadas fisicamente, e que re-querem cuidados.

Manter a autonomia e a inde-pendência durante o processo de envelhecimento deve ser um obje-tivo chave. Como o envelhecimen-to ocorre dentro de um contexto que envolve outras pessoas – ami-gos, colegas de trabalho, vizinhos e membros da família, a interde-pendência e solidariedade entre gerações são princípios relevan-tes para o envelhecimento ativo. A criança de ontem é o adulto de hoje e o avô ou avó de amanhã. A qualidade de vida que as pessoas terão quando avós, depende não só dos riscos e oportunidades que experimentam durante a vida, mas também da maneira como as gera-ções posteriores oferecerão ajuda e apoio.

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qualidadedevida

D a saúde ao bem-estar, da vida profissional às rela-ções pessoais, vários estu-

dos demonstram que o otimismo tem reflexos positivos em diversas áreas da vida.

O otimismo é um estado de espírito associado a uma atitude positiva em relação ao mundo e a uma expectativa de que, em geral, as coisas irão correr bem, resume a especialista em Psicologia Positiva e fundadora do Clube do Otimismo, Maria do Carmo Oliveira. Segundo ela, significa valorizar o presente e entusiasmar-se com o futuro.

Isso não quer dizer que tudo corre bem na vida dos otimistas ou que eles não têm problemas. Têm, claro, mas sabem olhar para eles com otimismo, acreditando que vão resolve-los da melhor forma.

O otimismo cura?Sim, o otimismo pode ser conside-rado um facilitador da cura, diz a especialista. Os otimistas são na-turalmente pessoas mais confian-tes e persistentes e, em caso de doença, acreditam mais facilmen-te na recuperação.

O positivismo está diretamen-te correlacionado com uma maior resposta do sistema imunitário. Por isso, os benefícios desta atitu-de para a saúde física e psicológi-ca passam pela existência de uma menor probabilidade de adoecer e, caso isso aconteça, a adoção de atitudes saudáveis proporciona uma recuperação mais rápida.

Nas doenças do foro oncológi-co, vários estudos concluíram que a taxa de sobrevivência é muito mais elevada no grupo das pesso-as mais otimistas.

Também na gravidez foi detec-tado que as mulheres mais pessi-mistas evidenciavam mais sintomas depressivos e ansiedade durante e após a gravidez do que as mais oti-mistas.

Os otimistas, além de estarem mais protegidos de doenças físicas, têm também uma menor probabi-lidade de desenvolver depressão.

Várias investigações apontam para uma correlação entre o oti-mismo e o sucesso na aprendiza-gem, não só no nível dos resul-tados, mas também no que diz respeito à adaptação a uma insti-tuição e à redução de stress, ansie-dade e nervosismo.

As crianças mais otimistas são mais persistentes nas tarefas e têm um maior sucesso escolar que as crianças com baixos níveis de oti-mismo. São também mais recep-tivas às aulas e ao estudo de uma forma geral.

Os otimistas são pessoas mais felizes, pois o otimismo é um dos determinantes da felicidade. São pessoas que conhecem bem as suas qualidades e os seus defeitos, valorizando o que têm de melhor e sem perder tempo a pensar nos seus pontos fracos – neles vêem uma possibilidade de aprendiza-

gem. Constroem objetivos de vida e lutam por eles, adaptando-se fa-cilmente a novas situações.

Fazem amigos com facilidade porque estabelecem uma comuni-cação positiva e são normalmen-te bem sucedidas nos estudos, no desporto e no trabalho.

Experimente ser otimista e sinta os reflexos na sua vida!

Ser otimista só depende de você

Fonte: Ana Catarina Alberto com Maria do Car-mo Oliveira (psicóloga, especialista em Psicolo-gia Positiva e fundadora do Clube do Otimismo)

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